Os 1289

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Ana Azevedo nomeada para melhor futsalista do mundo

Equipa tudo fez para contrariar poderio do campeão espanhol mas prevaleceu favoritismo do adversário na Challenge Cup

Filipe Jesus cial, que, porém, viria a ser ganho novamente pelo CV Logroño, desta feita por O Famalicão AVC foi afastado na segunda 22-25. mão dos 16 avos de final da Challenge Já sem qualquer hipótese de qualifiCup de voleibol feminino pelas espanho- cação para a próxima fase, a equipa de las do Club Voleibol (CV) Logroño. A Óscar Barros soltou-se e venceu o terequipa orientada por Óscar Barros não ceiro set por 25-21. O quarto set foi joconseguiu contrariar o favoritismo das gado a um ritmo mais tranquilo e adversárias e perdeu por 3-1, ficando assistiu-se a jogadas muito interessanafastada desta competição europeia. tes. Este set foi apenas decidido na Após perder por 3-0 na primeira mão, negra, com o AVC a deixar uma boa imaa missão previa-se complicada para as gem frente ao atual líder do campeonato famalicenses que estavam obrigadas a espanhol. vencer por 3-0 ou por 3-1 para acalentar Ausências e inexperiência foram esperança de se manter na prova. Um fatores decisivos início periclitante no primeiro set, com O AVC teve pela frente a equipa que as espanholas a chegar a uma vantagem de 8-0, terá tolhido a equipa da casa, domina atualmente o panorama espanhol de voleibol feminino. O CV Logroño vive que perdeu o set inicial por 14-25. O segundo set ganhou, por isso, con- atualmente uma boa fase e, dessa forma, tornos decisivos para o Famalicão AVC. O o sorteio proporcionou um duelo entre equilíbrio foi nota dominante neste par- formações com distintos argumentos.

Apesar dos diferentes recursos, Óscar Barros catalogou as suas jogadoras como “heroínas”, salientando “a capacidade de luta das jogadoras e o rigor na tentativa de lhes fazer aquilo que lhes pedi”. Os pratos da balança ficaram a pender ainda mais para o conjunto espanhol devido aos condicionamentos físicos de duas atletas importantes do AVC, algo que tornou difícil a tarefa famalicense. “Esta equipa espanhola é fortíssima e muito experiente. Perdeu pouquíssimos jogos nos últimos dois ou três anos, tem muitas soluções num plantel recheado de jogadoras estrangeiras. Por isso, confrontamo-nos com um voleibol de elevado nível”, admitiu o treinador Óscar Barros, que vincou as diferenças entre plantéis: “metade do nosso plantel é formado no AVC, das quais apenas uma tem mais de 22 anos. Isso traz-nos inex-

Paulo Faria

Adeus brioso do AVC da Europa

periência, mas reconheço que há potencial”. A desigualdade de forças encontra justificação no facto de “a estrutura do voleibol feminino em Portugal não competir a este nível dado que os clubes não apostam e as seleções pouco trabalham”. Óscar Barros frisou, porém, que o AVC “tudo tem feito para criar condições para proporcionar às jogadoras a vivência deste tipo de situações”, retirando ilações muito positivas deste encontro e que podem ser importantes para a revalidação do título nacional e da Taça de Portugal. Nessa perspetiva, as famalicenses não quiseram perder o rasto das equipas da frente da tabela e somaram mais uma vitória no domingo. A equipa de Óscar Barros confirmou o favoritismo frente ao Sporting de Braga e venceu por 3-0, com os parciais de 25-14, 25-13 e 25-19. pub


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