GD Joane e AD Ninense qualificam-se para os oitavos de final da Taça Eduardo Sá vence título nacional de esperanças nos 200 metros Eduardo Sá, atleta do Sporting Clube de Braga, sagrou-se campeão nacional na prova de velocidade de 200 metros. O famalicense foi o mais rápido na referida prova dos Campeonatos Nacionais de Esperanças em pista coberta, que se realizaram em Pombal, ao completar o percurso em 21.68 segundos, ganhando vantagem relativamente aos atletas do SL Benfica nos primeiros metros da prova. Este resultado deixou satisfeita a treinadora Alexandra Sarmento, que fez questão de salientar o 11º lugar do atleta no ranking europeu de sub-23 em pista coberta. Perante esta classificação, a treinadora classificou-o como um dos melhores atletas de sempre em termos nacionais nos 200 metros, perspetivando-lhe uma época muito positiva a nível nacional e internacional. O atleta, de 21 anos, que ingressou esta época no clube bracarense após seis temporadas ao serviço do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, referiu que tem o objetivo de participar nas provas de 100 e 200 metros dos Campeonatos da Europa de sub-23, que estão aprazados para julho. No seu pensamento estará ainda uma futura qualificação para os Jogos Olímpicos, um sonho que lhe poderia permitir trocar impressões com o campeão olímpico Usain Bolt.
Acusação resultou de uma investigação do SEF e envolve oito diretores do clube que entretanto já fechou portas
Dirigentes do GD Ribeirão acusados de imigração ilegal e falsificação de documentos de jogadores
Oito dirigentes do Grupo Desportivo (GD) de Ribeirão estão acusados pelo Ministério Público dos crimes de angariação de mão de obra e auxílio à imigração ilegal e ainda de falsificação de documentos. Segundo adiantou o Jornal de Notícias (JN), o então presidente do clube que entretanto já fechou portas, Adriano Pereira, é tido como o principal arguido de um processo que tem por base uma investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras à situação contratual de 38 jogadores que representaram o clube ao longo de oito anos. No processo são ainda arguidos dois agentes desportivos e um jogador. A publicação refere que o GD Ribeirão facilitou a entrada e perma-
nência dos jogadores no país, bem como a participação em jogos oficiais, com o intuito de os valorizar e captar a atenção de equipas de escalões profissionais. A estratégia passaria, posteriormente, por negociá-los com emblemas de escalões superiores e lucrar com as transferências, numa prática que se veio a concretizar em alguns casos, entre os quais de Gilmar dos Santos, que foi negociado com o Rio Ave, e de Cilmar, que rumou ao Vitória Sport Clube. A par destes negócios, o clube é ainda acusado de proporcionar, com a ajuda de empresários, a entrada no país de jogadores menores (com 16 e 17 anos). No entanto, o Departamento de Investigação e Ação Penal de Famalicão apurou que o GD Ribeirão ru-
bricava contratos de trabalhos fictícios, de modo a serem facultados os necessários vistos de residência. A publicação relata mesmo um caso em que um atleta de origem guineense assinou um contrato anual de 13.580 euros, que se revelou fundamental para a validação do documento de residência, mas que não teve efeitos práticos, dado que o jogador recebia apenas alojamento, alimentação e dez euros por semana. O OPINIÃO SPORT contactou Adriano Pereira e o antigo presidente do clube não quis adiantar mais pormenores sobre este caso, garantindo apenas “não estar preocupado com a acusação” e assegurado que irá manter-se tranquilo até à resolução do processo. pub