Gala do Desporto de Famalicão já tem nomeados A partida decorreu no passado domingo, no Pavilhão Municipal de Vila Flor, frente ao Leixões SC
AVC Famalicão perde Supertaça No jogo que opôs as campeãs nacionais às vencedoras da Taça de Portugal, foi a equipa do Leixões Sport Club (SC) que derrotou as famalicenses do AVC Famalicão/Leica por 3-1. A partida decorreu no passado domingo, no Pavilhão Municipal de Vila Flor. Tendo entrado melhor na partida, o AVC superiorizou-se no primeiro set e triunfou por 25-15. As famalicenses aproveitaram a desconcentração defensiva das adversárias e foram somando pontos até ao triunfo por números desnivelados. O Leixões entrou de rompante no segundo parcial (5-2), mas as famalicenses conseguiram reequilibrar (5-5) com pontos das brasileiras Marluci Toazzi (serviço) e Ana Frare (ataque). A partir daí, as campeãs nacionais revelaram maior acerto nas diversas vertentes do jogo e acabariam por igualar a contenda, vencendo o parcial por 25-18. No terceiro set, o AVC voltou a
começar melhor e a distanciar-se um pouco, com um ponto de Aline Timm (5-3), mantendo-se na liderança do marcador à chegada à primeira paragem obrigatória (8-6). Oito pontos consecutivos colocaram as matosinhenses em posição privilegiada na reta final do set (22-16) e nem uma boa reação final das comandadas de Paulo Almeida evitou novo desaire, agora por 25-22. No derradeiro set, o AVC conseguiu reduzir uma diferença de 15-10, mas o Leixões logrou chegar com uma almofada pontual confortável ao segundo tempo técnico (16-12). Depois disso, as famalicenses ainda chegaram a uma vantagem de 2019, mas o Leixões demonstrou maior frieza. Juliana Rosas, do Leixões, autora de 23 pontos, foi a melhor pontuadora do jogo, enquanto Ana Frare, com 18 pontos, foi a famalicense mais concretizadora. Paulo Almeida, treinador do AVC, considera que faltou “consistência nas ações” da equipa. “Co-
meçámos bem o primeiro set, mas depois fomos incapazes de contrariar o jogo do Leixões. Nós ainda estamos a assimilar processos, daí termos sentido dificuldades em controlar o nosso jogo”, referiu.
Luana Gomes, capitã da equipa famalicense, revelou o principal erro cometido: “não conseguimos servir bem e, no voleibol, sem se servir bem, fica mais difícil”. Inicia-se este fim-de-semana o
campeonato nacional da 1ª divisão de voleibol feminino, com o AVC Famalicão/Leica a receber no Pavilhão Municipal das Lameiras o Grupo Desportivo e Cultural de Gueifães, às 17 horas de domingo.
Jantar de confraternização decorreu nos Eugénios no passado sábado
A direção do Futebol Clube de Famalicão homenageou a equipa que, na temporada 1977/78, subiu à 1ª Divisão Nacional. O jantar de confraternização teve lugar no restaurante Eugénios, no passado sábado, dia 7. Sá Pereira, Djair, Mendes, Hermínio, Marinho, Zé Carlos, Amadeu, Branco, Lula, Reinaldo e o treinador José Carlos “Magriço” foram os homenageados presentes na cerimónia e que tantas alegrias deram aos sócios e simpatizantes do FC de Famalicão. Jorge Silva, atual presidente do clube famalicense, enalteceu o feito da formação da época, que tem para si “um cunho muito importante”. Relembrando as “características, a postura e os valores destas pessoas”, o presidente afirmou ser importante para os “atuais atletas e para nós próprios” a adoção desta conduta, de modo a perceber-se Em cima: Sá Pereira, Djair, Mister José Carlos, Jorge Silva (presidente 2017/18), Manuel Seara, Hermínio, “que tudo é possível”. Branco, Mendes, Zé Carlos e Dito (treinador 2017/18). Em baixo: Amadeu, Reinaldo, Lula e Marinho. O capitão Sá Pereira, jogador durante cinco anos na formação do Famalicão, co- reviver momentos com os antigos colegas de pois os títulos obtidos na altura espelham “o meçou por agradecer à atual direção por ter equipa, com quem já não convivia há anos. valor, a humildade e a dedicação ao clube”, proporcionado o convívio e aproveitou para “Reina em mim uma alegria muito grande”, disse.
Ana Carvalho
FC Famalicão homenageia equipa de 1977/78 Já o guarda-redes brasileiro Djair acredita que os resultados alcançados foram possíveis porque, para além de trabalhar muito, a equipa era “poderosa” e composta por “jogadores bastante talentosos”, existindo uma “união muito forte no grupo, assim como muita determinação”. O treinador José Carlos, por sua vez, declarou ter sentido “uma enorme alegria por ter regressado a Famalicão” e por estar rodeado dos jogadores que treinou e que ”tiveram êxito no clube”. Sobre a equipa da época, o técnico garantiu ser constituída por “jogadores com caráter, bons profissionais e, acima de tudo, por uma massa associativa empolgada”. No final do jantar, a direção da formação famalicense ofereceu aos antigos jogadores camisolas com os seus nomes, tendo em conta o que fizeram pelo clube. Refira-se que a iniciativa contou com a presença dos sócios e adeptos do clube que não quiseram perder a oportunidade de homenagear os ex-jogadores. pub