Tânia Barros alcança medalha de bronze no Mundial de Karaté 1-2 Estádio D. Afonso Henriques Árbitro: Fábio Piló (AF Leiria) Auxiliares: José Mira e Rui Freire
V. Guimarães B FC Famalicão André Costa Falaye Sacko Dénis Duarte Marouane Sahraoui Jorge Sampaio (João Correia 78’) Domingo (Medarious 67’) Joseph (Tiago Castro 55’) Mimito Biai Cafú Phete Xande Silva Estupiñán
Gabriel Joel Ângelo João Faria Jorge Miguel Vítor Lima Deni Hocko (M. Thuíque 76’) Diogo Cunha (Willian 61’) Feliz Jaime Poulson (Rui Costa 61’) Mendes Dito
Go los: 1-0 Estupiñan (4’); 1-1 Rui Costa (81’) e 1-2 Rui Costa (87’). Cartões Amare los: J. Poulson (16’); Joel (43’); Diogo Cunha (51’); Jorge Sampaio (60’) e Willian (72’).
Avançado encarnou o espírito de conquistador e ofereceu a primeira vitória fora de portas ao FC Famalicão
Rei Costa conquistou o castelo
Cartões Verme lhos: Não houve.
CLASSIFICAÇÃO
1. Ac. Viseu 2. Santa Clara 3. Leixões 4. Porto B 5. Nacional 6. Gil Vicente 7. FC FAMALICÃO 8. Penafiel 9. Sporting B 10. Benfica B 11. Sp. Covilhã 12. Académica 13. Cova Piedade 14. U. Madeira 15. UD Oliveirense 16. Arouca 17. Varzim 18. Real Massamá 19. Braga B 20. Vitória B
RESULTADOS
II LIGA
J
11 11 11 11 12 11 11 11 12 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11
V
7 7 6 6 5 5 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 2 2
Sporting B, 1; Leixões, 1 Varzim, 0; Nacional, 0 U. Madeira, 1; UD Oliveirense, 0 Santa Clara, 1; Penafiel, 2 Vitória B, 1; FC FAMALICÃO, 2 Real Massamá, 1; Braga B, 3 Sp. Covilhã, 2; Porto B, 1 Cova da Piedade, 0; Ac. Viseu, 0 Gil Vicente, 4; Benfica B, 0 Académica, 4; Arouca, 1
E
2 0 2 1 4 2 5 4 3 3 3 2 1 4 4 4 3 2 5 2
D
2 4 3 4 3 4 2 3 5 4 4 5 6 4 4 4 5 6 4 7
F
17 19 14 18 19 15 12 13 18 13 13 16 12 12 10 7 12 18 14 9
C
7 14 14 14 16 10 10 14 23 15 13 16 11 11 12 12 13 19 17 20
PRÓXIMA
P
23 21 20 19 19 17 17 16 15 15 15 14 13 13 13 13 12 11 11 8
Benfica B - Penafiel Académica - Nacional Gil Vicente - FC FAMALICÃO Santa Clara - Leixões Vitória B - Arouca U. Madeira - Porto B Cova da Piedade - Braga B Varzim - Sp. Covilhã Sporting B - UD Oliveirense Real - Ac. Viseu
Num palco de aclamação a uma figura ímpar da história de Portugal (D. Afonso Henriques), foi o famalicense Rui Costa a assumir o estatuto de Rei. O avançado revelou o instinto assassino tão preconizado por Dito e coroou uma exibição coletiva em que apenas o nível de eficácia destoou, tendo em conta as inúmeras oportunidades desperdiçadas. Ainda à procura do primeiro triunfo fora de portas, Dito tinha avisado que os jogadores precisavam de “despir o pijama” para lograr obter a primeira conquista na condição de visitante. O adversário parecia ser o ideal, já que se tratava do lanterna vermelha, mas o certo é que a equipa pagou caro alguma sonolência nos instantes iniciais. O passe de João Faria para o guardaredes Gabriel saiu fraco e sem a melhor direção e disso se aproveitou Estupiñan. O colombiano - elemento que baixou da equipa principal - percebeu o erro do central famalicense, tirou o guardião do ca-
minho e inaugurou o marcador bem cedo no D. Afonso Henriques. A equipa do FC Famalicão lavou a cara, despertou, vestiu outra indumentária e assumiu, por completo, as despesas da partida. O regresso de Diogo Cunha ao onze trouxe maior capacidade para ter bola e esta esteve constantemente próxima da baliza vitoriana. As jogadas tiveram sempre princípio, meio, mas faltou-lhes acrescentar o final feliz. A falta de pontaria dos atacantes e as intervenções bem sucedidas do guar-
dião André Costa mantiveram o Vitória B na frente do marcador ao intervalo, fazendo com que a equipa famalicense regressasse aos balneários com um sentimento de injustiça. O cariz do jogo manteve-se nos segundos 45 minutos. Os famalicenses lideravam, em larga escala, a posse de bola e as situações de perigo continuavam a suceder-se. No entanto, faltava sempre o tal instinto assassino para fazer ruir o Castelo de Guimarães. O assalto famalicense poderia
MELHOR Famalicão:
Rui Costa Voltou a ser a arma secreta de Dito. Dois golos com desenho praticamente idêntico, em que o avançado soube capitalizar o espaço nas costas dos defesas vitorianos. Apesar de ainda procurar um lugar no onze, destaca-se no trono dos marcadores da equipa, com seis golos.
FC Famalicão
Treinadores Vitor Campelos
mesmo ter sido desmantelado no decorrer da segunda parte. Gabriel manteve-se firme e evitou o segundo golo dos vitorianos, naquilo que poderia ser um golpe muito rude, tendo em conta o domínio do conjunto de Dito. O jogo encaminhava-se para o final e pairava o sentimento de inglória entre as hostes famalicenses. Até que o FC Famalicão descobriu, nos últimos dez minutos, a arma para tomar de assalto o castelo: Rui Costa. O camisola 77 assumiu o protagonismo na reta final, graças a dois golos plenos de técnica e frieza e em que houve um claro aproveitamento da profundidade. A tardia reviravolta no marcador trouxe justiça e libertou os famalicenses do peso de ainda não ter vencido fora de casa. O facto de o triunfo ter sido obtido de forma mais sofrida poderá ser igualmente um fator acrescido de motivação, até porque o conjunto de Dito interrompeu uma série de quatro jogos sem vencer. pub