Osport1212

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Textos: Sofia Abreu Silva

Famalicenses apaixonados pela velocidade

De ano para ano, o gosto pela velocidade tem vindo a crescer em Famalicão quer pelos carros, quer pelas motas. Este é um município que, além de ter muitos pilotos e aficionados, acolhe o Museu do Automóvel Antigo. O Rali de Famalicão, que aconteceu a 18 e 19 de julho, será a prova mais emblemática do concelho, com as passagens do campeonato nacional de ralis e com as especiais noturnas de grande sucesso. Recorde-se que ainda recentemente, no dia 30 maio, o centro da cidade acolheu a Sprint Especial Noturno que atraiu milhares de pessoas a Famalicão. O concelho tem vários pilotos em várias categorias motorizadas, que oscilam entre os campeonatos nacionais e regionais e até internacionais, e são esses mesmos pilotos que o OPINIÃO PÚBLICA mostra neste Especial Motores. São muitos aqueles que a somar à sua vida profissional participam em diversas provas nacionais e internacionais. Todos, sem exceção, fazem-no por paixão. Mas, este entusiasmo implica muito tempo e bastante dinheiro, o que nem sempre é fácil de conjugar. Com mais ou menos dificuldades, os pilotos querem ajudar a levar o nome de Famalicão o mais longe possível. No concelho de Famalicão, existe a associação Team Baia, criada no ano de 2001 com o intuito de organizar e promover eventos desportivos a nível nacional. Hoje, a associação também colabora em várias provas, quer na organização, competição e cronometragem de eventos que estejam ligados às rodas. A associação criou, inclusive, o Campeonato Intermunicípios Norte no ano de 2007. Para completar o campeonato de 2015, faltam realizar as provas de Pedras Salgadas, Vouzela e Barcelos. Ainda a decorrer está o Troféu Galo (Kartcross e Autocross), em Chorente, concelho de Barcelos.

João Ruivo na corrida pelo título 2L/2RM Com mais de meia temporada cumprida do Campeonato Nacional de Ralis, 2 Litros/2 Rodas Motrizes, João Ruivo está na corrida pelo título nacional, embora saiba que a tarefa não se afigura fácil, mas é possível. O piloto famalicense já venceu por duas vezes este ano em quatro participações, mas as ausências nas duas provas insulares, por motivos de vária ordem, inclusive pessoais, complicam as contas. A somar a isto, há ainda a desistência no Rali de Castelo Branco que implicou a lesão e afastamento esta temporada do seu navegador até então, Emídio Magalhães. Mas nas restantes duas etapas tudo é possível. João Ruivo entrou da melhor maneira na temporada de 2015 ao vencer o Rali Serras de Fafe. De seguida, em Guimarães problemas de travões implicaram terminar a prova em quarto lugar. Em seguida, deu-se a desistência em Castelo Branco: “Foi o momento mais marcante da época, pois o Emídio Magalhães saiu lesionado na coluna vertebral”, diz João Ruivo. Logo na prova seguinte deu-se o regresso aos triunfos no Rali Vidreiro, já com outro navegador: “Optámos por um com qual já tivéssemos corrido e o João Peixoto foi a escolha mais lógica”, refere a propósito. Atualmente está no segundo lugar a apenas 2,5 pontos do líder, mas a ausência forçada no Rali Vinho Madeira pode complicar as suas contas. Porém, com mais duas provas para disputar, tudo está ainda em aberto: “As perspetivas são as melhores e claro que estas só podem ser lutar pela vitória no nosso campeonato”. A próxima época também já está em planeamento com a antecedência que se justifica, ou seja, para tudo ser preparado da melhor maneira: “Estamos já a trabalhar com o nosso patrocinador principal, Crédito Agrícola, para repetirmos o campeonato e participarmos no Rali de Portugal 2016 com uma viatura mais competitiva”. pub


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