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Publicidade
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ÍNDICE MOTIVAÇÃO...............................................04
SUCESSO......................................................32
PNL...............................................................08
ESTÁGIOS.....................................................34
A FORÇA DO ENTUSIASMO - Prof. Gretz
PNL SISTÊMICA UM INSTRUMENTO PARA A EVOLUÇÃO DO SER HUMANO - Deborah Epelman
CAPITAL HUMANO......................................12 O VALOR DO CAPITAL HUMANO - Dr. Jô Furlan
VENDAS.......................................................15
SUCESSO - Bernardo Leite
LIDERANÇA..................................................51 AUTOLIDERANÇA:A GRANDE VERDADE POR TRÁS DOS RESULTADOS - Heloísa Capelas
O IMPACTO DE UM ESTÁGIO NA VIDA DO ESTUDANTE - Carlos Henrique Mencaci
INTERESSANTE..............................................53
13º SETOR.....................................................35
MARKETING.................................................56
GRAACC: COMBATENDO E VENCENDO O CÂNCER INFANTIL - Dr. Sérgio Petrilli
CONTROVÉRSIAS EM HIPNOSE - Dr. Osmar Ribeiro NEUROMARKETING
SAÚDE E BEM-ESTAR....................................36
Expediente
COACHING, A ARMA SECRETA DOS GRANDES LÍDERES - Arthur Diniz
PAPO DE MULHER.......................................39
A E-Revista IES é uma publicação mensal. Ano 2 / nº 02 - 2013
GESTÃO.......................................................19
COMUNICAÇÃO........................................41 FALE BEM, FALE SIMPLES! - Adriane Werner
Presidente do Conselho Editorial: Bernardo
CARREIRA....................................................22
RELACIONAMENTO CORPORATIVO.........44
Chefe de Redação: Diego Pudo
MUDANÇA: UMA AVENTURA POSSÍVEL - Alessandra Assad
COACHING.................................................18
GESTÃO: AÇÃO OU PROCESSO - Luiz Sandoval
PROJETO DE VIDA OCUPACIONAL - Prof. Dr. Tabajara Dias de Andrade
RH E GESTÃO DE PESSOAS.........................23 QUER NOVOS DESAFIOS FORA DA EMPRESA? ATENÇÃO ÀS 3 ARMADILHAS - Eduardo Carmello
TI...................................................................26 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO COMO UM DIFERENCIAL COMPETITIVO PARA CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS - Célio Antunes
NEUROCIÊNCIAS APLICADA.....................28 POR QUE SURGE A APATIA E COMO VENCÊ-LA - Profa. Dra. Silvia Helena Cardoso
SÍNDROME DE USAIN BOLT - Waldyr Soares
A MULHER MULTIFUNCIONAL - Shirley Marya
O LÍDER NA GESTÃO EMOCIONAL DO TIME - Vera Martins
T&D..............................................................45
Publisher: Dr. Jô Furlan Leite Dir. de Criação/Arte: Levi Ferreira Arte/Diagramação: José Rossetti
A CRIATIVIDADE NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E SUPERAÇÃO DE OBSTÁCULOS - Maria Inês Felippe
Estagiária de Web: Amanda Landim
EDUCAÇÃO.................................................48
redacao@revistaies.com.br
E-mails para a redação:
EDUCAÇÃO SUSTENTÁVEL - Prof. Roberto Dimas
comercial@revistaies.com.br
TENDÊNCIAS................................................49
Publicação: Português, Inglês e Espanhol
A REVOLUÇÃO DOS E-BOOKS - Renato Sabbatini
Circulação: Mundial na Internet Acesso: Free (gratuito) 15/01/13
||MOTIVAÇÃO||
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A FORÇA DO ENTUSIASMO Por Prof. Gretz
Q
uando falo sobre entusiasmo para uma platéia participante e motivada, os que estão ouvindo
sentem-se mais entusiasmados, mas além deles também eu, que faço a palestra, me sinto fortalecido. Isso porque o entusiasmo é uma força dinâmica, que se expande e se realimenta quando é compartilhado pelas pessoas. Por isso é que saio de um evento desses e enfrento uma viagem de várias horas para outra cidade, faço nova palestra e vou direto para o aeroporto em direção a outra região distante, viajo por todo o País e não me falta energia. O entusiasmo que transmito numa palestra retorna ainda mais forte depois de ser recebido pelo público. A mesma coisa acontece nos contatos profissionais entre um vendedor e seus clien-
||MOTIVAÇÃO||
05
tes, ou entre um líder e sua equipe. A pessoa
mais pode ser simplesmente um “anotador de
cliente queira o produto e acredite em você.
que transmite entusiasmo conquista uma res-
pedidos”, ou seja, não é o bastante trabalhar
Na sociedade atual, as pessoas estão cada
posta emocional positiva, por parte das pes-
conforme a demanda, à medida que a sua
vez mais conscientes dos seus direitos. Isso é
soas com quem ele convive, não só no meio
participação for solicitada.
uma boa notícia – embora possa ser encara-
profissional como em qualquer outro ambien-
Cabe a cada um, seja autônomo ou in-
da por vendedores inescrupulosos como uma
te. O meu entusiasmo para transmitir idéias
tegrante de uma equipe de vendas, evoluir o
notícia ruim. E essa nova realidade traz um de-
como esta me animou a escrever um livro
seu perfil profissional passando a ser um verda-
safio: no mercado competitivo, o consumidor
exatamente sobre esse assunto, com o título
deiro “homem de negócios”, um empreende-
sabe que tem outras opções de compra.
“A Força do Entusiasmo – Como usar a fonte
dor, com as seguintes características:
de energia que existe dentro de você”. É importante que também as empresas
• informado sobre o que se passa no seu país e no mundo;
saibam usar essa fonte de energia, pois o entusiasmo é um combustível de primeira neces-
• preparado para lidar com as novas realidades do mercado;
sidade em qualquer organização. Mas é bom
• disposto a aprender sempre, para es-
ter sempre em mente uma a frase de um escri-
tar capacitado em novas situações e técni-
tor japonês, chamado K. Ishiwawa: “De nada
cas;
vale uma tonelada de entusiasmo se não estiver acompanhada de um grama de técnica”.
Sabemos que todo desafio traz, dentro de si, uma oportunidade. Esse desafio é uma boa oportunidade de aprimoramento profissional e pessoal. E você pode aprimorar seu trabalho como profissional de vendas seguindo as seguintes sugestões: 1o) Bom humor – Quem cultiva o bom humor alcança resultados muito mais positivos
• e, acima de tudo, entusiasmado com a vida.
no contato com os clientes, em qualquer situação. A menor distância entre dois pontos é o
Em todos os ramos do mercado, os co-
É claro que o resultado de um bom traba-
bom humor.
nhecimentos e as técnicas estão evoluindo
lho de vendas não depende só do vendedor:
2o) Entusiasmo – Coloque o coração em
muito rapidamente, nos dias de hoje. E a força
depende também da empresa, da qualidade
todos os seus atos. A pessoa entusiasmada
do entusiasmo precisa ser aplicada também
do produto e do atendimento, e acima de
tem um brilho pessoal. Essa força faz com que
para o aprimoramento profissional. Na área
tudo depende do cliente. Para que a venda
o cliente acredite em você e sinta-se atraído
de vendas, por exemplo, o profissional não
seja concluída com sucesso, é preciso que o
pelo produto ou serviço que você oferece.
||MOTIVAÇÃO||
06
3o) Comprometimento – Não basta ser
des para isso: leia, faça cursos, agregue valor
do conhecimento volta a brilhar como brasa.
atencioso. Esteja comprometido com os an-
ao seu próprio modo de trabalhar, e o maior
Por isso, guarde em lugar bem visível esses en-
seios do cliente, para surpreendê-lo com atitu-
beneficiado será você mesmo.
sinamentos. Cada novo dia é tempo de reno-
des extremamente positivas.
var as energias.
4o) Espírito de equipe – Lembre-se de que
10o) Preparo físico – Cuide bem do seu
seu colega de empresa é o cliente mais pró-
corpo, com exercícios físicos, boas caminha-
ximo. Atendê-lo bem é o primeiro passo para
das e alimentação sadia. Você precisa estar
que você tenha qualidade em seu trabalho.
energizado para ter sucesso em suas vendas.
E deixo três mensagens finais, para reflexão: Vender é a arte de fazer o cliente acreditar em você.
5o) Participação – Mostre-se realmente
Certamente você já conhece essas di-
Negócios são uma série de oportunidades
interessado e participante. Quanto mais mar-
cas e talvez já pratique algumas delas, ou até
brilhantemente disfarçadas de situações im-
cante for a sua presença na empresa, melhor.
mesmo todas. Mas sabemos que o ser huma-
possíveis.
6o) Apresentação pessoal – A primeira
no é como uma brasa, que quando se afasta
coisa que seu cliente observa em você é seu
do fogo vira carvão e quando volta ao fogo
Lançando o seu coração sobre aquilo em que você acredita, você sempre chegará lá.
aspecto visual. Cuidar bem da aparência faz uma profunda diferença. 7o) Conhecimento – Se você quer que o cliente acredite em você, é preciso transmitir segurança em tudo o que disser a ele. 8o) Chamar pelo nome – O som mais agradável ao ouvido das pessoas é o próprio nome. Memorize o nome do cliente e diga-lhe o seu nome. Isso vai aproximá-los muito mais. 9o) Treinamento – Todos podemos sempre nos aprimorar. Aproveite todas as oportunida-
Administrador de Empresas Conferencista, consultor e escritor. É um dos mais renomados e premiados palestrantes do país. Tricampeão do prêmio TOP OF MIND ESTADÃO-RH, na categoria Palestrante do Ano, em 2004 , 2010 e 2011 – como o palestrante mais lembrado do Brasil, com os votos de milhares de profissionais de RH. autor de mais de 10 livros, entre eles: A Força do Entusiasmo, Voando como a Águia, Superando Limites, Triunfo. www.gretz.com.br
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||PNL||
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PNL SISTÊMICA
UM INSTRUMENTO PARA A EVOLUÇÃO DO SER HUMANO Por Deborah Epelman
um caminho muito mais simples para o alcance da chamada Excelência Humana.
Paralelamente a PNL, estudei várias li-
nhas de crescimento como Sufismo; o 4º Caminho de Gurdjieff/Ouspensky; Xamanismo; o ensinamento sobre a Nova Era de Robert Happé (um filósofo holandês que não segue nenhuma linha específica além de meditações) e atualmente venho estudando Cabalá.
D
esde que entrei em contato com a PNL em 1984, fiquei com a impressão de que esta metodologia
poderia colaborar com a Evolução do Ser Humano de uma maneira mais profunda do que vinha fazendo até então. Estudei Psicologia e pude perceber como a PNL tinha encontrado
Quanto mais me aprofundo nestes te-
mas, mais compreendo a PNL como um dos instrumentos poderosos que temos para nossa Evolução. Voltarei um pouco no tempo para explicar melhor.
No início, a PNL ainda estava num es-
tágio mecanicista, ou seja, nos ajudava a trabalhar nossas emoções, a transformar nossa
representação interna para que pudéssemos nos sentir melhor e com isso, nosso ego ficava mais inflado... Durante alguns anos o que podíamos fazer com a ajuda da PNL era: desconectar “circuitos mentais” fóbicos; trabalhar e reestruturar comportamentos indesejados, como por exemplo: roer unhas; transformar lembranças desagradáveis; trabalhar comportamentos compulsivos, tornando-os “normais”; desconectar respostas limitadoras ligadas a estímulos vindos do meio ambiente; desbloquear capacidades, entre outras coisas. Atualmente esta fase inicial da PNL tem sido chamada por Robert Dilts, um dos principais pesquisadores neste Campo, de “1ª. Geração – a Mente Cognitiva”.
A partir de 1987, com a descoberta do
trabalho com o Corpo através das chamadas âncoras espaciais, do que foi chamado de “New Code” (Novo Código), se abria um espaço para começarmos a entender outras dimensões além da nossa, a PNL começou a entrar em sua própria Evolução, nos mostran-
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09
do que as possibilidades de crescimento esta-
res e cocriadores que mais se destacou nos es-
do a viver com Amor, Compaixão, Harmonia
vam só no início.
tudos e descobertas da PNL Sistêmica. Através
e Sabedoria.
Este Novo Código trouxe a possibilidade
da Teoria do Campo Unificado, da PNL Ge-
Dilts também se uniu a outras pessoas: Tim
de transformarmos informações na fisiologia,
nerativa e do Modelo Tridimensional, Dilts nos
Hallbom e Suzi Smith. Eles têm desenvolvido
entendendo que estou separando Mente e
demonstrou que fazemos parte de algo muito
muitos trabalhos relacionados com a Cura In-
Corpo apenas didaticamente, como forma
maior do que nossos cinco sentidos podem
tegral do Ser Humano, com a Saúde em vários
de explicação, pois já é sabido que eles for-
perceber e principalmente, que a PNL Sistê-
Níveis: Físico, Emocional e Espiritual. Através
mam um Sistema Cibernético, ou seja, atuam
mica também pode nos ajudar nestas tantas
da “Formação em Saúde” - curso desenhado
ao mesmo tempo, todo o tempo, um man-
Dimensões.
para Master-Practitioners - eles vêm ensinando
dando informações ao outro e ambos regis-
Também a partir deste novo código, Dilts
essas técnicas em todo mundo. Quem faz esta
trando informações percebidas através do
chegou à chamada “2ª Posição”, que tem
Formação passa a fazer parte da “Comunida-
Ambiente.
permitido que ele pesquisasse gênios como
de Mundial de PNL em Saúde para o Século
Trabalhar com o Corpo ampliou tan-
Einstein, Disney e Seres de Luz como Buda e
XXI”. Nesta área já temos resultados significa-
to as possibilidades da PNL, que atualmente
Cristo. Com estas pesquisas, a PNL Sistêmica
tivos de Cura em casos de miopia, astigma-
este momento tem sido chamado de “2ª. Ge-
avançou mais no campo espiritual e hoje te-
tismo, vitiligo, alergias, emagrecimento, vícios,
ração - a Mente Somática” e logo em segui-
mos técnicas com as quais podemos traba-
câncer, entre muitas outras doenças.
da, Robert Dilts, Judith DeLozier e Todd Epstein
lhar este lado.
Nesta Linha de Pensamento acreditamos
passaram a chamar seus estudos e pesquisas
Dilts se uniu com Robert McDonald para
que todas as doenças têm fundo emocional,
de PNL Sistêmica, pois estas novas informa-
escrever o livro “Tools of the Spirit” (Instrumen-
ou seja, que para termos alguma doença fí-
ções estavam cada vez mais diferenciando
tos do Espírito - ainda não traduzido), onde
sica, tem algum desequilíbrio emocional que
este método da chamada PNL tradicional,
descrevem como trabalhar inclusive com o
necessita ser curado, algo que nossa Mente
que continua trabalhando apenas a Mente
chamado lado “sombra”. Tanto Dilts quan-
envia como informação ao Corpo através da
Cognitiva.
to McDonald tem se aprofundado cada vez
doença. É o Ser Integral ou Holístico que se
mais no trabalho a Nível Espiritual, nos ajudan-
Cura. O Brasil é o 5º país no mundo a ter um
Robert Dilts, para mim, é um dos auto-
||PNL||
10
grupo de terapeutas membros desta Comuni-
Roth, autora dos chamados “Cinco Ritmos”,
sa Vida fisicamente e, é claro que estou dan-
dade.
trabalho corporal que visa consciência e pre-
do apenas alguns exemplos...
Quanto mais estes pesquisadores se
sença; e a partir destes estudos, vem desen-
Com todos estes caminhos de Transfor-
aprofundam na Cura Integral do Ser Huma-
volvendo vivências com a PNL Sistêmica que
mação Interna, podemos alterar aquilo que
no, mais eles percebem que fazemos parte
nos ajudam a ficar mais no Tempo Presente,
nos impede de Sermos Nós Mesmos, ou seja,
de algo maior, que eles deram o nome de Sis-
Centrados e Conectados com o que pode-
todos os aprendizados adquiridos no decorrer
tema Maior, e que por estarmos conectados,
mos chamar de Essência, de Alma, de Eu Su-
da Vida através de experiências, da família,
precisamos trabalhar também nossas Rela-
perior ou como cada um queira chamar seu
da cultura, da religião, da mídia, entre tantas
ções, e assim surgiu a chamada “3ª. Geração
Eu Verdadeiro.
outras formas que temos de captar informa-
– a Mente de Campo, que se Relaciona”.
Após todos estes estudos, continuo enten-
ções, encontrando com mais facilidade nosso
A Física Quântica vem comprovando
dendo cada vez mais que o que muitas linhas
que somos Seres formados de Energia, que
de crescimento chamam de Meditação, a
Por tudo isso, eu considero a PNL Sistêmica
na verdade, tudo é Energia, e a PNL Sistêmica
PNL Sistêmica chama de técnica: com o nosso
como um Instrumento para a Evolução do Ser
aproveita estes estudos científicos para permi-
Reimprinting (regressão) podemos resgatar os
Humano e fico muito Feliz por ser uma das Fa-
tir que nós possamos transmutar o que pode
chamados karmas; com o trabalho de Libertar
cilitadoras deste Despertar...
estar limitando nossa Vida também energeti-
os Laços com a Sombra podemos equilibrar o
camente falando, ou seja, percebendo que
Bem e o Mal dentro de nós; com a PNL Gene-
podemos tirar de nossa Energia aquilo que
rativa podemos deixar bem forte a realidade
não for nosso.
de que somos parte de algo muito maior que
Atualmente Dilts vem estudando e apro-
vai muito além da vida física; com a Psicoge-
veitando estudos de outros pensadores, como
ografia podemos resolver questões de relacio-
Richard Moss, criador da Mandala do Ser, ins-
namento com pessoas de nossa Família, do
trumento desenvolvido para facilitar o alcan-
nosso Meio Social ou Profissional, mesmo que
ce do chamado “Estado Presente”; Gabrielle
estas pessoas já não façam mais parte da nos-
Verdadeiro Eu.
Psicóloga, uma das precursoras da PNL no Brasil, com mais de 25 anos de experiência nessa área. Fundou a PAHC, empresa voltada a Treinamentos, Cursos de formação, Workshops, com base na PNL. Formou-se e “Advanced Trainer em PNL” , “NLPU Master Trainer” pela NLP University, na Califórnia. Co-autora do Livro Ser + com PNL e Autora do livro “Mude sua vida! Com PNL”, já na 3ª edição pela Editora Scortecci. www.pahc.com.br
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anuncio Opus
||CAPITAL HUMANO||
O VALOR DO CAPITAL HUMANO Por Dr. Jô Furlan
A
12
inteligência tradicional, avaliada pelo QI – coeficiente intelectual, era ate bem pouco tempo como o grande diferencial no processo de desenvolvimento
do capital humano. Sabendo que o estimulo ao aprimoramento das capacidades e competências tem papel determinante nesse
||CAPITAL HUMANO||
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tema, fica a pergunta: quanto a empresa que você atua, a instituição de ensino onde estudam você e as pessoas que o cercam, seus filhos, seus amigos... tem realmente investido nesse capital tão valioso. Modelos engessados e antiquados com base científica questionável continuam a ser aplicados nos mais variados setores. Quando falamos em capital humano, falamos do que podemos desenvolver no ser humano, seja baseado em uma capacidade cognitiva/intelectual ou mesmo capacidade física.
O
principio de integralidade huma-
na, não separando, corpo e mente, mas sim entendendo que fazem parte de um mesmo sistema que visa atender uma demanda estabelecida, seja ela qual for, torna-se um discurso cada vez mais poderoso e atual. Hoje sabemos que é possível treinar o cérebro, estimulá-lo, instigá-lo, assim como o corpo ambos necessitam de cuidado, atenção e treino. Tudo isso faz parte de um projeto maior que visa o desenvolvimento das potencialidades humanas.
Temos que rever com urgência a forma que temos preparado as mentes e os corpos dos nossos alunos. Transitando constantemente entre o mundo corporativo, acadêmico e da educação tradicional, me pergunto quando ajudaremos nossas crianças a entenderem a importância da atividade física, cada vez mais substituída pelos controles remotos, e todo o tipo de aparelhos tecnológicos.
Passamos muito tempo ocupados, mas aca“ bamos tendo a sensação que não fizemos nada, não fomos produtivos.”
||CAPITAL HUMANO||
14
também pode ser estimulada. Realização é realizar uma ação baseada no conhecimento, na intuição, mas perceba que se trata de fazer parte do jogo e não apenas assistir da arquibancada ou da tela do computador. O aprimoramento desse bem tão precioso chamado capital humano tem via de mão dupla, da mesma forma que esperamos que as instituições de ensino e as empresas invistam nele, é necessário por parte das pessoas uma tomada de decisão escolhendo um caminho que talvez não seja o mais fácil ou mais divertido, mas com certeza poderá ser o mais produtivo e satisfatório. Estamos por demais ocupados com infor-
Não permita que ninguém estabeleça ate
mações desnecessárias, e outros ladrões de
onde você será capaz de chegar, ou quanto
tempo que acabam impedindo o trabalho in-
vale o seu capital humano. Essa decisão é sua
telectual e físico que devem ser a base para
e o trabalho para realizar também!
estimular o capital humano.
Seus talentos e
capacidades, de regra, não serão atestados pelo seus milhares de amigos das redes sociais, mas sim no dia a dia da sua escola e do seu trabalho. Entra ai também um elemento fascinante chamado criatividade. Mas ela
Médico, Escritor, Conferencista internacional - Professor e pesquisador na área de Neurociência do Comportamento; Autor da Teoria da Inteligência Comportamental Humana – “Inteligência do Sucesso”; 1º Treinador Comportamental do Brasil; Autor do Programa Internacional de Desenvolvimento de Liderança Comportamental; Suas áreas de formação e atuação incluem: -> PNL (programação neurolinguística), Coaching; Mentoring, Hipnose,Terapias breves, Terapias cognitivo-comportamentais, Meditação, entre outras. Professor Convidado do Curso de Especialização em Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Escola Paulista de Medicina) por oito anos e um dos precursores do conceito na América do Sul; Criador das Pílulas de Motivação. Criador e Coordenador do P.E.N.C.A.T.- Programa Especial de Neurociências do Comportamento aplicada a Treinamentos, educação e gestão de pessoas. Coordenador da Universidade da Inteligência www.drjofurlan.com.br
||VENDAS||
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MUDANÇA: UMA AVENTURA POSSÍVEL Por Alessandra Assad te na liderança soberana e absoluta, e por terem sido resistentes às mudanças: Bamerindus, Mappin, Mesbla, Banco Nacional, Polaroid, TransBrasil e Prosdócimo são apenas alguns exemplos. É fato que os empresários precisam incluir o item inovação urgentemente em seu planejamento. Considerando que mais de 1/3 das grandes inovações vêm dos clientes, nem precisa dizer o quanto o cliente pode e deve estar envolvido em todo o processo de mudanças das organizações. É preciso olhar com carinho para todos os setores da empresa e da economia: eles estão constantemente mudando, e
H
precisamos estar aptos e sensíveis para a perá muito que Alvin Toffler, futurista e
nos aventurar rumo ao futuro?
cepção, análise e adaptação de cada uma
autor da Terceira Onda, afirma que
Se olharmos para trás, certamente temos
delas para o nosso cotidiano e para o nosso
a mudança é o processo no qual o
uma centena de exemplos de empresas que
planejamento. E apesar de tudo isso não ser
futuro invade nossas vidas. E agora pergunto:
eram líderes de mercado e que hoje não exis-
nada filosófico, insisto em destacar a verdade
o quanto estamos realmente preparados para
tem mais por terem confiado demasiadamen-
da essência de Heráclito ao dizer que não há
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||VENDAS||
nada permanente, exceto a mudança.
mudanças, será que hoje as máquinas de escrever não teriam uma versão “cibernética” da marca? Ou ainda, será que a Kodak não foi muito resistente à mudança e confiou mais do que deveria no produto “filme”? Com a entrada das câmeras digitais, qual o futuro do produto carro-chefe da marca, no mercado doméstico? Na era da convergência das mídias, como será o telefone do futuro? E os jornais? E os livros? É preciso avaliar onde estamos hoje, quem queremos ser amanhã e o que vamos fazer para chegar lá. É a estratégia quem vai dizer se o risco é realmente o melhor caminho. Talvez o maior problema de alguns gestores seja a falta de estratégia em suas ações, que os levam, muitas vezes, a correr o risco por falta de opção. O ideal é encarar as mudanças como um ativo natural de crescimento. O mundo muda o tempo todo em uma velocidade assustadora e quem não acompanhar, ficará para trás. Aliás, manter a zona de conforto ativa já é ficar para trás. É preciso abrir a mente e estar receptivo às mudanças que considere fundamentadas para a natureza do seu negócio, e para que isso aconteça não é necessário apenas boa vontade, é preciso muito estudo também, para que haja uma adaptação alinhada entre pessoas físicas e jurídicas em todos os processos de mudança.
O maior problema que enfrentamos com as mudanças é o medo do desconhecido, e,
Mas, e o risco? Lembre-se: o risco é direta-
muitas vezes, é esse medo que nos empurra
mente proporcional ao tempo que você ficar
para trás. Se pararmos para pensar, vamos
de olhos vendados, negando que a mudança
lembrar de empresas como a Olivetti, que
é necessária e que você poderá transformá-la
durante muitos anos foi líder de mercado no
no seu maior ativo. Mesmo assim, eu diria que
segmento das máquinas de escrever. Se a
não conheço sucesso sem risco.
empresa tivesse se adaptado em tempo às
Alessandra Assad é diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora na FGV Managenent, palestrante e colunista de vários meios de comunicação. É autora do livro Atreva-se a Mudar! – Como praticar a melhor gestão de pessoas e processos. www.alessandraassad.com.br
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||COACHING||
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COACHING, A ARMA SECRETA DOS GRANDES LÍDERES
fundos nos seus liderados. Os questionamentos bem feitos obrigam o liderado a pensar, desenvolvendo com isso sua visão estratégica
Por Arthur Diniz
e a sua criatividade. Quando a resposta vem hoje para se exercer esse papel? Como fazer
fácil e mastigada o liderado não precisa nem
para influenciar pessoas em busca de resulta-
pensar. Basta seguir as instruções.
dos sem utilizar o poder, ordens e ameaças?
Os resultados são extraordinários e tem
Como obter o comprometimento e o coração
mais uma consequência: como o liderado
dos liderados para que esses superem seus li-
está aprendendo pensar, estudar alternativas
mites?
e tomar decisões, o líder se torna um Líder Co-
Diversas teorias e técnicas surgiram no
ach, e estará cumprindo seu papel maior, que
o passado, o líder autocrático era
mercado, mas com certeza a que mais tem
é o de desenvolver novos líderes. Parece ser
sempre o líder mais eficaz. Até
impressionado a todos com seus resultados
uma receita simples, e é. Experimente liderar
mesmo na vida familiar esse era o
é a utilização do Coaching como ferramen-
através de perguntas e depois analise os re-
estilo de liderança predominante. Os homens
ta de Liderança. Mas como fazer para utilizar
sultados.
davam as ordens e as esposas e filhos simples-
essa ferramenta como líder e atingir resulta-
mente obedeciam. Aquele que impunha suas
dos? A resposta está na ferramenta número
ordens com dureza conseguia excelentes re-
um do coaching: a pergunta.
N
sultados. Ainda hoje vemos muitos líderes trabalhando dessa forma, mas o mundo mudou
“A grande mudança no paradigma
e esses líderes autocráticos estão cada vez
da Liderança acontece quando o líder
menos eficazes e menos valorizados nas em-
para de dizer aos seus liderados como fa-
presas modernas.
zer as coisas e começa a perguntar.
Qual é então a estratégia mais poderosa
”
As perguntas do líder têm impactos pro-
Arthur Diniz: fundador e principal executivo da Crescimentum – Alta Perfomance em Liderança. Autor do livro “Líder do Futuro - a transformação em líder coach”. Possui MBA pela Columbia Business School em Nova York e certificado em “Liderança em equipes de Alta Performance” pelo Center for Creative Leadership. É professor de Empreendedorismo e Liderança nos cursos de pós-graduação do INSPER de São Paulo. www.crescimentum.com.br
||GESTÃO||
GESTÃO: AÇÃO OU PROCESSO Por Luiz Sandoval
I
ndagado por um universitário sobre o tema gestão em uma de minhas palestras, debrucei-me sobre o assunto e che-
guei às conclusões que exponho a seguir: Para o cidadão comum, não afeito com negócios e ou empreendimentos, gerir é decidir. Não é tão simples assim. A decisão faz parte do processo de gestão, mas esse é só uma parte de um todo complexo. O início do processo é a escolha do negócio/empreendimento; passo seguinte vem a busca de conhecimento sobre tal negócio, etapa que exige o reconhecimento de todos os aspectos que possam influenciar o seu desenvolvimento e, como consequência, o seu sucesso ou fracasso.
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||GESTÃO||
Nessa etapa é imprescindível a colabo-
20
gócio.
aceitos nos dias de hoje, diante dos maiores
ração de profissionais que entendam vertical-
riscos que se apresentam hoje, num mundo
mente do assunto. O gestor/empreendedor
globalizado e altamente competitivo.
necessariamente não precisa conhecer profundamente o assunto. Seu conhecimento
A pesquisa substitui a intuição, não que
deve ser horizontal. Para um empreendimento
esta não sirva para nada, mas o reconheci-
imobiliário o gestor não precisa ser arquiteto,
mento do mercado ou a aceitação do produ-
engenheiro ou profissional de mercado, mas
to pelo consumidor
precisa contar com profissionais de todas es-
só podem ser aferidos por aquela ferra-
tas áreas e de outras – finanças, etc. para que
menta.
a possibilidade de sucesso seja maior.
A IMPORTÂNCIA DA DECISÃO Na verdade, durante o processo são ne-
Bom gestor é aquele que procura saber Entre tais fatores sempre aparece a con-
tudo sobre o negócio/produto, buscando e
corrência, o custo/benefício e a criteriosa cer-
ouvindo seus colaboradores, formando um
teza do sucesso.
time competente.
cessárias muitas decisões. O gestor, aquele
Gerir é a capacidade de aglutinar todos
da última palavra, deve decidir sobre as vá-
os elementos impactantes sobre o tema/as-
rias questões que envolvem um negócio, para
sunto que está sendo tratado.
isso devendo reunir qualidades como discernimento, capacidade analítica, coragem, etc.
Os negócios podem ser mais ou menos complexos, mas o processo é o mesmo.
Coragem, no caso, não é o oposto de
Velhos dogmas, tais como “decide bem
covardia, mas sim a resposta firme e a obser-
quem decide rápido” , ou é “preferível errar
vação de todos os fatores de risco para o ne-
na decisão do que não decidir” já não são
Formado em Direto, e administração de empresas, foi peça fundamental na construção de um dos maiores grupos empresariais do pais – o Grupo Silvio santos, onde foi presidente por mais de 25 anos. Palestrante, consultor jurídico e administrativo. Autor do livro: Aprendi fazendo! www.drsandoval.com.br
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||CARREIRA||
PROJETO DE VIDA OCUPACIONAL Por Prof. Dr. Tabajara Dias de Andrade
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sobre ele atuamos. Ao trabalharmos modifi-
talhes, as importantes mudanças que estão
camos a realidade ao mesmo tempo em que
ocorrendo no mundo atual; e, finalmente, es-
construímos a nossa identidade social e defini-
tabelecer um “Projeto de Vida Ocupacional”
mos nossos papeis como cidadãos.
singular, estruturado sobre estratégias madu-
Um projeto de vida ocupacional “ saudável dará, portanto, asas à imagi-
ras, criativas e prazerosas, e ainda com imen-
nação na construção de belos sonhos e ainda criará condições para que estes sonhos se concretizem numa vida criativa e gratificante.
Sabemos que este jamais será um proces-
”
Para a sua adequada elaboração 7 pontos, entre outros, merecem destaque:
so potencial de levar-nos ao sucesso.
so terminado, assim como nós mesmos jamais seremos “seres terminados”; antes, estaremos em constante evolução e precisaremos nos adaptar às modificações vindouras de forma criativa e atuante, assumindo, o quanto possível, a autoria da nossa própria existência e explorando todo o nosso potencial de influência
Há de se refletir, de forma sistematizada,
D
e todos os projetos que uma pessoa possa elaborar, um dos mais importantes é o seu próprio “Proje-
to de Vida Ocupacional”. O trabalho, mais do que um modo de conseguirmos o nosso sustento, representa a forma com a qual nos inserimos no mundo e
no mundo que nos cerca.
sobre os nossos mais autênticos e significativos sonhos de vida; analisar, com carinho, nossos valores, desejos e gostos pessoais; fazer um balanço de nossas potencialidades e circunstâncias; verificar, com atenção, nossas habilidades e talentos; observar, com cuidado, as oportunidades que nos são oferecidas pelo próprio contexto ocupacional; avaliar, em de-
Tabajara Dias de Andrade; Diretor do Centro Latino-americano de Desenvolvimento. Doutor em Medicina pela UNICAMP, professor e conferencista com ampla experiência em projetos de Promoção da Alta Performance Emocional. Autor, entre outros, do livro: Estresse Positivo – Uma nova abordagem para um velho problema. Editora CLADE
||RH E GESTÃO DE PESSOAS ||
QUER NOVOS DESAFIOS FORA DA EMPRESA? ATENÇÃO ÀS 3 ARMADILHAS Por Eduardo Carmello
23
A
busca por novos desafios está na pauta de inúmeros profissionais. Os mais experientes e de alta
performance são procurados dentro de suas próprias empresas, com propostas de aumento salarial de 20 a 50%. O dinheiro não necessariamente é o fator crucial, mas o desejo profundo de trabalhar num lugar onde se pode produzir mais e melhor, sem interferências políticas, com gestores mais modernos e promotores de inovações. PARA OS QUE NÃO SÃO TÃO EXPERIENTES OU QUE NÃO ENTREGAM CONSTANTEMENTE ACIMA DA MÉDIA, PRECISAM LIDAR COM TRÊS GRANDES ARMADILHAS: A primeira refere-se a ansiedade por estar “posicionado estrategicamente”. Ao ingressar numa nova empresa, recebem desafios operacionais ou mesmo táticos considerados de menor valor. A interpretação de um trabalho pouco desafiador pode gerar também um esforço e uma disposição mediana por parte do Talento. Muitos acreditam que trabalhar numa
||RH E GESTÃO DE PESSOAS ||
24
área operacional significa executar um traba-
sa saber para se destacar no mercado. Muitos
Talvez você não precise buscar novos
lho escravo, quadrado, sem perspectiva. Mas
esperam entrar numa nova empresa para que
desafios em outros lugares, mas sim em estra-
justamente alí existe uma oportunidade ex-
outros lhe ensinem o que fazer, em vez de se
tégias diferenciadas de perceber a situação
celente de aprender a trabalhar num projeto
engajarem a aprender e entregar novos co-
atual e modificar proativamente a realidade
novo, saber fazer acontecer, adquirir compe-
nhecimentos para a empresa. Ficam esperan-
em que você se encontra nesse momento!
tência em estruturação e consolidação.
do um seminário ou aguardando uma “migalha” de tempo para que o gestor ensine algo
A segunda, é acreditar que o os proble-
a ele, em vez de tentar descobrir e aprender
mas que enfrenta na atual empresa não exis-
quais são os desafios do mesmo, ou como aju-
tirá no próximo emprego. Falta de Coerência
dar com novas ideias e conhecimentos.
Estratégica, Gestores despreparados, pouca autonomia, Valores não praticados, muita cobrança e pouco apoio só acontece numa única empresa: a que você está nesse exato momento. É muito comum profissionais trocarem de emprego sem saber realmente como funciona a cultura da nova empresa. Uma semana é suficiente para o mesmo reconhecer os mesmos problemas - ou até piores - que ele imaginava não ter que “aturar” mais. A terceira, é a de que trabalhará para uma empresa ou gestor que tem muito conhecimento e que lhe ensinará tudo o que preci-
Diretor da ENTHEUSIASMOS CONSULTORIA EM TALENTOS HUMANOS; Consultor Organizacional e Educacional especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, trabalhando dentro do modelo de Competências com foco em Desempenho; Conferencista Nacional e Internacional; Coach certificado pelo ICC – International Community Coaching (Lambent do Brasil); Docente convidado MBA Gestão Estratégica do Conhecimento do SENAC/SP; Master Practitioner e Trainer em Programa de Neurolínguistica; Autor dos Livros Resiliência: a transformação como ferramenta para construir empresas de valor (Editora Gente 2008) e Supere: A arte de lidar com adversidades (Gente 2004); Colaborador da ABRH – Associação Brasileira de Recursos Humanos e da ABTD – Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. eduardo@entheusiasmos.com.br www.entheusiasmos.com.br www.twitter.com/educarmello
25
||TI||
26
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO COMO UM DIFERENCIAL COMPETITIVO PARA CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS Por Célio Antunes
C
ada dia mais as empresas dependem dos sistemas de informação para garantir continuidade de
seus negócios. E, em razão desta crescente necessidade, uma paralisação inesperada pode colocar em risco o relacionamento com seus clientes, impactar de forma negativa em suas
receitas e comprometer a confiança da car-
a segurança física e lógica da Infraestrutura
teira de fornecedores. Uma interrupção ines-
de TI, que é composta por seus servidores de
perada dos sistemas de informação, por uma
arquivos, banco de dados, aplicação, e-mail,
questão de Segurança da Informação, pode
impressão, entre outros serviços. A segurança
impedir que a empresa continue oferecendo
estende-se às redes sem fio, a fim de evitar
serviços e gere valor para seus acionistas. Por
uso não autorizado, devendo ter controle de
esta razão, a segurança da Informação tem
acesso ao Internet Data Center (IDC), onde
se tornado um diferencial competitivo para
são guardados os servidores de informação,
garantir a continuidade dos negócios e avan-
roteadores, switches e etc. Entretanto, os ris-
ços em seu setor de mercado. Neste contexto,
cos não param por aí. As preocupações ainda
as empresas preocupadas com esses fatores
existem, pois o índice de incidentes de segu-
faz a gestão da segurança assumir um novo
rança vem crescendo de forma abrupta com
papel, passando a levar em consideração
infecções por vírus, acesso não autorizado a
elementos estratégicos.
dados confidenciais, ataques de negação de serviços DDoS, furto de informação proprietá-
Diante de um cenário onde as ameaças
ria, fraudes internas e externas, e hoje os servi-
são diversas e podem ter origem de vários lu-
ços de telecomunicações estão baseado em
gares, as empresas devem ter cuidados com
tecnologias de softwares IP, aumentando o
27
||TI||
risco de pessoas mal intencionadas utilizarem
segurança mitigando os riscos de segurança.
Para mitigar riscos, as empresas adotam
sua central telefônica para fazer ligações in-
No entanto, nem sempre todas as soluções
diferentes técnicas para que seus funcionários
ternacionais e no final é você quem pagará
tecnológicas são suficientes para proteger as
estejam cientes dessa necessidade, como se-
a conta. Levando esses fatores em conta, a
informações, pois é necessário que estas se-
minários de segurança internos, treinamentos,
Gestão Administrativa empresarial deve estar
jam manipuladas por uma pessoa e, dessa for-
folhetos e manuais. Tudo para garantir a segu-
preparada para lidar com estas situações e
ma, esta informação estará potencial¬mente
rança da informação e continuar a ser com-
tomar alguns cuidados a fim de mitigar o risco
em risco. À medida que as empresas permi-
petitivo.
de paralisações indesejadas causando redu-
tem acesso mais abrangente e mais profundo
ção da qualidade e reflexos financeiros e de
às informações, os riscos de segurança au-
imagem para a empresa.
mentam exponencialmente com o número
Com todos estes riscos, as empresas têm
de usuários habili¬tados ao acesso.
adotado soluções integradas e centralizadas, onde o grande desafio é garantir que todos os níveis de acesso sejam filtrados por um único canal e hoje há uma convergência da segurança e comunicação em elementos únicos a fim de que ocorram de forma integrada, onde todo os serviços - firewalls, VPN com IPSec, acesso a rede sem fio baseado em autenticação criptografada, serviços de IDS/IPS, anti-DDoS, antivírus, anti-spam, filtro de conteúdo, controle de acesso de usuários através de biometria ou reconhecimento facial - possam estar integrados e facilitem a gestão da
Célio Antunes é Formado em Engenharia Eletrônica, Ana¬lista de Sistemas e pósgraduado em Ad¬ministração de Empresas. Quando esco¬lheu sua graduação, em 1981, o mercado de computação estava começando a crescer e empresas como a Apple e Sin¬clair lançavam seus primeiros computadores pessoais. Fundador e Presidente do Grupo Educacional Impacta Tecnologia. www.impacta.com.br
||NEUROCIÊNCIAS APLICADA||
28
POR QUE SURGE A APATIA E COMO VENCÊ-LA Por Profa. Dra. Silvia Helena Cardoso
não do ambiente, mas do próprio indivíduo: uma alteração neural pela própria genética ou doença cerebral pode levar à apatia. Neste estado, algumas regiões cerebrais estão envolvidas, especialmente os gânglios basais e o sistema de recompensa, tendo a
A
dopamina como o principal neurotransmissor
apatia, palavra que provém do
atuando neles.
grego apatheia, que significa
Essas regiões, além do cortex préfrontal,
“tudo aquilo que afeta o corpo
são responsáveis pelo processo de tomada
ou a alma”, é um estado psicológico de in-
de decisão, modulando o comportamento
diferença e letargia, causado pela falta de
em resposta à recompensa. Nos gânglios ba-
emoção, motivação, entusiasmo e desejos.
sais, a dopamina atua para nos movermos em
Neste estado, a pessoa se torna indiferente e
direção àquilo que buscamos; no sistema de
insensível ao ambiente que a cerca, perde o
recompensa, a dopamina atua para nos dar
interesse pelos acontecimentos, e mostra de-
uma recompensa: nos faz sentir bem e satisfei-
sânimo em tomar qualquer atitude.
tos por aquela ação tomada.
Por que ocorre isso? Existem fatores ambientais e neurobiológicos que levam o in-
Nesta condição, o indivíduo faz alguma
divíduo a ser afetado por este estado. Uma
ação para receber algo em troca, alcançar
contínua falta de recompensa no ambiente em que vive, como ausência de objetivos pes-
Estas sensações do ambiente são senti-
soais ou profissionais, remuneração financeira
das pelo cérebro, que responde com falta de
insuficiente, problemas afetivos, podem gerar
energia para agir em vários aspectos da vida.
a apatia.
O contrário também pode ocorrer, ou seja,
um objetivo, realizar um sonho, etc., por ex., ir buscar um copo de água e tomar, lhe dá a recompensa agradável da saciação, montar uma loja lhe dá a recompensa financeira, in-
||NEUROCIÊNCIAS APLICADA||
29
teragir com amigos lhe dá a recompensa de
tudo o que fazemos e então querermos, sen-
Querer, Decidir , Tomar Decisões, é um ins-
criar relações sociais e entender melhor as
tirmos o desejo de realizar aquilo que está em
tinto de sobrevivência e isto se aplica à todo
coisas sob outros ângulos facilitando a visua-
nossa mente para nos sentirmos saciados ou
instante em nossa vida pessoal e profissional.
lização do todo em uma situação.
satisfeitos, desde fazer as coisas mais simples,
Portanto, precisamos ter Motivação para
como escolher uma alimentação saudável
agir, ou, como o nome sugere, precisamos ter
para desfrutarmos de boa saúde, até querermos fazer tudo o que está ao nosso alcance para colaborarmos em uma corporação para nos sentirmos parte da realização de um grande projeto.
ENTÃO, NA VIDA, VOCÊ PRECISA NÃO SOMENTE “FAZER O QUE GOSTA, MAS TAMBÉM GOSTAR DO QUE FAZ”. AMBOS SE COMPLEMENTAM, FACILITANDO AO INDIVÍDUO SE SENTIR NÃO SOMENTE FELIZ, MAS TAMBÉM REALIZADO.
Esta visão de si para consigo mesmo e para com o mundo, gera não só o prazer, mas também a motivação para realizar seus dese-
A “Garra”, alimentada pela dopamina, é a máquina propulsora do progresso humano.
jos e ideais. um ‘motivo para ação’, afim de termos nossas necessidades e desejos atendidos.
‘Gostar’ do que se faz gera prazer, mas ‘Querer’ gera um forte impulso para agir.
Na apatia, os níveis de dopamina nas regiões mencionadas estão mais baixos.
Gostar e querer são sensações diferentes
Então, o que podemos fazer para aumen-
percebidas pelo cérebro. Muitas vezes o ser
tar os níveis desses neurotransmissores e nos
humano também faz o que não gosta, por
sentirmos mais motivados?
ex., decidir comer algum alimento asqueroso
Eu acredito que o segredo está em conseguir enxergar que temos um propósito em
se estiver à deriva em alto-mar quase morrendo de fome.
Pesquisadora, professora, escritora, produtora e empresária. Mestre e Doutora em Ciências pela USP. Pós-Doutora em Neurociências pela UCLA, EUA. Pós-Doutora em Informática Biomédica pela UNICAMP. Coordenadora do Instituto da Ciência da Felicidade. Especialista em neuroeducação, aplicações das neurociências na memória, cognição e emoções. Editora Chefe da revista Cerebro Mente www.institutodafelicidade.org.br
30
31
||SUCESSO||
32
SUCESSO
É, a principio parecem semelhantes. Mas posso ter sucesso e não ter felici-
Por Bernardo Leite
dade. E também posso ter felicidade e não ter sucesso. É possível? Pois é! Então são diferentes. Mas existe uma relação entre si. A felicidade por vezes são momentos, o sucesso também. E é consenso, no senso comum, que se deseja ter sucesso para alcançar felicidade. Então o que é sucesso? Algo tão sim-
S
ples como conseguir o que se deseja? ucesso é perder uma competi-
Mas é importante ressaltar o que já se
ção para o filho. É reconhecer a
disse: “cuidado com o que Você deseja.
razão no argumento da filha.
Pode acabar conseguindo”. Preconizan-
Ou será que a isso se chama felicida-
do que por vezes desejamos inadequada-
de?
mente. E isso por várias razões como: um Aliás, sucesso e felicidade são sinôni-
mos? Os dicionários atestam certa semelhança. Felicidade como: “estado de quem é feliz / bom resultado”. Ou Sucesso como: “êxito, resultado feliz”! (Michaelis)
chamado do ego, um simples desvio de conduta ou até por razões por nós desconhecidas, mas nem por isso menos fortes e influentes. Dessa forma podemos ter sucesso com bons ou maus resultados, mas sucesso, por-
||SUCESSO||
que se atingiu o objetivo!
33
Então também posso conjeturar que a fe-
Afinal quantos conseguem sucesso com o
é consequência desse objetivo particular de felicidade.
prejuízo de alguns (quando não de todos). E
Por isso nos cabe um enorme desafio: o de
assumem que é um sucesso.
escapar da armadilha na escolha do objetivo.
Outros a partir de artimanhas e manipu-
Desejamos o que desejamos ou estamos im-
lações (algo como “colar” em uma prova e
buídos dessa necessidade por forças nebulo-
considerar-se bem sucedido).
sas e superficiais?
Ou ainda perseguir um posicionamento
É difícil de fazer, mas crucial para nossa
apenas para “suprir” uma insegurança, ga-
vida. Todos podemos ter sucesso! Temos que
nhar uma disputa de ego e, simplesmente, ser
refletir os objetivos e confiar, sempre.
considerado um “sucesso”. E parece que isso
Afinal todos desejamos sucesso, seja o
basta para desculpar os meios, pois a maioria
que isso for.
aceita essa estratégia. No entanto, como entender sucesso sem a agregação aos outros. Como entender sua
Psicólogo com especialização em Administração de Empresas. Professor de pós graduação e M.B.A. em diversas universidades. Especialista em comportamento organizacional. Um dos precursores do
contribuição bem sucedida se não há um legado, por menor que seja. Este pode parecer apenas um enfoque filosófico, e pode ser, mas como negar a evidencia do fato?
licidade não deriva do sucesso, mas, ao con-
Sinteticamente podemos dizer que Suces-
trário, é o sucesso que deriva da felicidade
so ë uma conquista enquanto Felicidade um
ou, pelo menos, dessa definição individual de
estado de espírito que pode permear todo o
felicidade.
processo de busca do sucesso.
O que podemos concluir é que o sucesso
Feedback no Brasil. co-autor da teoria da Liderança Comportamental. Autor do Best Seller: Dicas de Feedback. Um dos Coordenadores do livro Ser Mais inovador em RH. Coordenador do portal Empreender Melhor. assessorial@bernardoleite.com.br www.bernardoleite.com.br www.empreendermelhor.com.br www.relacionamentointerpessoal.com.br
||ESTÁGIOS||
34
O IMPACTO DE UM ESTÁGIO NA VIDA DO ESTUDANTE
diárias, recesso remunerado, auxílio transporte e bolsa-auxílio obrigatória, em caso de estágio não obrigatório. Já para as corporações, o ganho foi o de ficar legalmente estipulado o fato de não criar vínculo empregatício isen-
Por Carlos Henrique Mencaci
O
Brasil tem a maior taxa de aban-
acadêmicos adquiridos em sala de aula. Pas-
dono do ensino médio, dentre
sa também a conhecer as reais necessidades
todos os países do Mercosul, se-
do ambiente corporativo, dando o primeiro
gundo o IBGE. Vivemos uma realidade, onde
passo para o seu desenvolvimento. Portanto,
apenas 40% dos jovens economicamente ati-
está à frente de muitos indivíduos sem vivên-
vos, entre 18 e 24 anos, completam 11 anos de
cia empresarial.
dos conseguirão uma colocação.
Tudo isso, sem contar a chance de descobrir se sua opção de carreira era a esperada e se realmente gostou dessa escolha. Logo, es-
Sendo assim, estudantes com certo perío-
tagiar cedo, permite trocar de carreira, caso
do de aprendizagem destacam-se muito mais
perceba não ter seguido a alternativa ideal
no mercado de trabalho, tornando-se impres-
para a sua vocação profissional.
cindível o interesse em adquirir experiências e habilidades profissionais, cada vez mais cedo.
Com
o
Sem contar no ganho de talentos, os quais poderão ser treinados e moldados de acordo com a empresa. Contudo, é necessária uma supervisão por meio de um profissional formado, ou com
estudo. A oferta de oportunidades não comporta a demanda e apenas os mais prepara-
ção de verbas rescisórias e encargos sociais.
amadurecimento
da
lei
Por isso, a importância de praticar um ato es-
11.788/2008, todos passaram a entender a im-
colar supervisionado.
portância da contratação: os estudantes e as
Ao estagiar, o jovem possui oportunidades
empresas ganharam mais segurança e os be-
de aprender sobre o cotidiano de sua futura
nefícios foram muitos. Para os jovens, houve a
profissão, além de utilizar os conhecimentos
mudança da carga horária para até seis horas
larga experiência prática na profissão. Isso garante o desenvolvimento de habilidades e competência correlatas ao curso em questão.
Carlos Henrique Mencaci: Empresário, Presidente do Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios, Colunista do Programa Economia & Negócios da Record News e Record Internacional. Foi presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios. Engenheiro de Aeronáutica pelo ITA, Extensão em Economia pela FIPE – USP, Pós-Graduação em Marketing pela ESPM, e MBA pela BBS/University of Richmond. www.nube.com.br
||3º SETOR||
35
GRAACC: COMBATENDO E VENCENDO O CÂNCER INFANTIL Por Dr. Sérgio Petrilli
H
Estados Unidos, onde participamos de um projeto mundial de investigação do genoma dos pacientes portadores de tumor nos ossos. Este ano, nossa grande conquista será a inauguração do primeiro anexo da amplia-
á mais de 20 anos, o GRAACC tra-
neficia seus pacientes com os resultados nas
ção de nosso hospital, estamos prestes a con-
balha no limite do conhecimento
áreas de ensino, pesquisa e extensão, como
cretizar o sonho de termos no Brasil um centro
científico, perseguindo de forma
também forma novos mestres e doutores e
de alta resolubilidade na área da oncologia
determinada a cura do câncer infantil. Para
ajuda a levar o conhecimento avançado e o
pediátrica, onde o paciente poderá receber
isso, possui um hospital capaz de realizar um
tratamento de qualidade para outras regiões
tratamento de qualidade e eficácia.
tratamento eficaz e humano, colocando-o
do país.
Mas esses resultados só são possíveis com
no mesmo patamar dos maiores centros de
a participação ativa da sociedade de levar a
oncologia pediátrica do mundo. A união de
cura do câncer a todas as crianças e adoles-
profissionais capacitados, recursos tecnológi-
centes do país. São elas que ajudam o GRA-
cos, equipamentos e tratamentos avançados
ACC a resgatar o direito de cidadania dessas
permite a realização de cirurgias complexas
crianças, de serem tratadas de forma ade-
para os mais diversos tipos de tumores. Tudo
quada e com todas as chances de cura.
isso acrescido do suporte social aos pacientes e seus familiares.
O GRAACC participa e se beneficia de pesquisas avançadas, que abrangem todo o
Trabalhando em parceria técnico científi-
processo de tratamento biológico, novos me-
ca com a Universidade Federal de São Pau-
dicamentos e novas quimioterapias. Muitas
lo (Unifesp), o GRAACC opera em regime de
delas em parceria com instituições internacio-
hospital-escola. Com isso, não apenas be-
nais, como o Instituto Nacional de Saúde dos
Dr. Sérgio Petrilli é um dos fundadores e superintendente clínico do GRAACC; Livre docente na Universidade Federal do Estado de São Paulo – Unifesp; doutor em pediatria e ciências aplicadas; é um dos maiores especialistas em câncer infantil do país e um dos pioneiros no tratamento do osteossarcoma www.graacc.org.br
||SAÚDE E BEM-ESTAR||
36
SÍNDROME DE USAIN BOLT Por Waldyr Soares
N
ão é de hoje que ressaltamos que os olhos do mundo estão amplamente voltados para as oportuni-
dades que se alardeiam no Brasil. Na verdade, todos esperam que o “país das oportunidades” continue mostrando-se capaz de superar limites, alcançar níveis de desenvolvimento ainda mais profícuos, em seus diversos setores. Ou seja, até onde vai a pujança da atual sexta maior economia planetária? Traçando um paralelo com as provas de atletismo, sobretudo as de curta distância, das
||SAÚDE E BEM-ESTAR||
37
quais sou admirador, seria como se tivéssemos
bém segue por essa trilha. Já sabemos que
ção da adolescência, do corpo como objeto
deixado alguns dos principais favoritos para
somos o 2º mercado mundial de academias,
de culto, da busca pela supressão das angús-
trás ao cruzarmos a linha de chegada. Ain-
com mais de 23 mil estabelecimentos, segun-
tias, da tribalização de hábitos e culturas, da
da longe de quebrarmos o recorde mundial,
do o recente Latin America Report, publicado
mudança do conceito de família, enfim, dos
é verdade, mas apresentando considerável
pela IHRSA em setembro, que temos apenas
ativos intangíveis supervalorizados no proces-
melhora em relação ao tempo do percurso.
cerca de 3% da população frequentando es-
so de construção da marca. Tudo isso, certa-
É hora de nos espelharmos em campeões
ses ambientes promovedores da qualidade
mente, impacta nossa cadeia produtiva, cria
olímpicos, como o velocista jamaicano Usain
de vida e que os eventos esportivos que abri-
novos jeitos de fazer negócios. Reflitamos e su-
Bolt, olhando talvez para nossa atual condi-
garemos até 2016 certamente alavancarão
peremos nossos próprios limites. Saúde e bem-
ção e nos questionando sobre o que há além
novos negócios.
-estar a todos!
da linha de chegada. Como ainda é possível melhorar? Como podemos nos manter no topo e vislumbrar novos horizontes?
Mas o que estamos fazendo efetivamente para capitalizar ações em função desse cenário? Será que assumimos realmente a postu-
Se não nos atentarmos para esse foco –
ra de empreendedores de alto rendimento, os
que compreende inovação, capacitação e
quais não se contentam apenas em “vencer
performance – corremos o risco, literalmente,
uma prova ou outra”, mas sim buscar índices
de sermos ultrapassados por alguma “zebra”
cada vez mais assertivos, inovando e superan-
na disputa. É preciso ter consciência dos “trei-
do limites?
namentos” que ainda necessitamos e o quanto devemos nos aperfeiçoar em função do potencial que se agiganta.
É preciso estar atento às manifestações dessa segunda década do século 21 para aproveitar as oportunidades. Afinal, vivemos
Na indústria do bem-estar, a análise tam-
a era do adiamento da velhice, da pereniza-
70 anos, casado, pai de 4 filhos, Diego, Leonardo, Marcelo e Rodrigo. Presidente do Instituto Fitness Brasil (ONG e OSCIP) dedicada a desenvolver políticas publicadas visando á promoção da Saúde e bem estar da sociedade. Fundador da Fitness Brasil - a maior empresa da America Latina na capacitação e atualização de profissionais de saúde e bem-estar. Atua na área de Fitness e bem–estar há 30 anos.. Reconhecido como ícone do mercado de bem-estar e transformador deste setor, hoje considerado o segundo maior mercado do mundo. www.fitnessbrasil.com.br
38
||PAPO DE MULHER||
39
A MULHER MULTIFUNCIONAL
Por Shirley Marya
A
mulher de hoje é totalmente multifuncional e tem usado sua inteligência para facilitar e agilizar o
seu tempo ainda mais, vejam que nossa comunicação tem sido feita de forma prática e rápida – hoje tiramos duvidas não indo conversar com nossas vizinhas, mães e avós, mas sim com nossas amigas e médicos pelo email, facebook e twiter. Hoje aproveitamos ao máximo nosso tempo, pois quem não estiver “plugada” nesta nova era está por fora de tudo, isto sem contar que a cada dia inventam algo novo. Levando em consideração todas estas coisas, para mim também foi difícil assimilar todos estes novos nomes – mas a verdade é que tudo isto é um bem necessário, acredito que muitas de vocês passaram ou estão passando pelo mesmo que eu, mas continuo indo em frente porque sei que isto me fará mais forte
40
||PAPO DE MULHER||
diante deste cenário de completa evolução.
que lhe mostrou este novo mundo da internet. Contando-me algumas coisas de sua
Este papo com a Nagila me fez aprender
Tenho visto e sentido esta evolução mui-
vida, Nagila me fala que tem pouquíssimo
muitas coisas e espero sinceramente que ela
to de perto, voltando de Salvador estes dias
estudo, mas que estas ferramentas a aproxi-
continue sendo esta mulher guerreira e bata-
em um voo super lotado, não consegui minha
mam de pessoas por todo o Brasil e que hoje
lhadora, incentivando outras tantas pessoas a
poltrona na janelinha como de habito, so-
ela consegue falar com seu médico, marcar
continuar, independentemente do quão difícil
brou somente as poltronas do meio, e olhem...
as consultas e até mesmo comprar seus remé-
esta vida se apresente e quero ainda que sai-
quem já sentou ali sabe o quanto é descon-
dios pela internet.
ba que estaremos sempre “plugadas”.
fortável, lembrando ainda que elas só servem para pessoas pequenas como eu. Mas enfim... tinha que retornar e nem por isto deixei de cumprimentar “meus vizinhos” e acabei por conhecer uma pessoa fantástica chamada Nagila Freitas. Mulher falante e de um sorriso encantador, moradora de Xique Xique na Bahia, logo pensei o que uma mulher tão simples faz indo para São Paulo, perguntei e ela me respon-
Isto mostra que independen“ temente de quem somos ou de to, desde que queiramos aprender, queiramos evolui e neste caso específico,
queiramos
melhorar
nossa saúde e bem estar. Se você está com seus canais abertos para
em tratamento contra o Câncer de Mama e
aprender, com certeza você en-
vou para São Paulo regularmente. Me falan-
contrará uma pessoa ao seu lado
nicius pessoa que ela criou com tanta disciplina e que hoje é um homem independente e
tal...
onde moramos, tudo pode ser fei-
deu com a maior segurança do mundo “estou
do de tudo, marido, casa e seu filho Marcus Vi-
Sejam bem vindas a esta nova era digi-
que te mostra isto. Basta você en-
”
xergar!
Empresária, formada em Comércio Exterior e Marketing e atua no mercado de Palestras, Seminários e Workshops há 20 anos. Diretora executiva da Futurus – Palestras e Palestrantes uma das mais tradicionais empresas do setor. www.palestrasepalestrantes.com.br www.futurus.com.br *Mande sua sugestão ou história de mulheres notáveis
||COMUNICAÇÃO||
41
FALE BEM, FALE SIMPLES! Por Adriane Werner
F
elizmente, a época dos grandes dis-
jovem, sua linguagem deve ser também jo-
cursos, pomposos e rebuscados, aca-
vem. Afinal, a máxima da Teoria da Comuni-
bou. Hoje é raro ouvirmos alguém
cação lembra que, para que se efetive o pro-
pedir a palavra em um evento somente para
cesso da comunicação, emissor e receptor
“falar bonito”, em discursos ricos em vocabu-
devem partilhar do mesmo código - ou seja,
lário e pobres em conteúdo. E mesmo quem
quem fala e quem ouve devem ‘falar a mes-
se atreve a fazê-lo corre o risco de ser ridicula-
ma língua’. O mesmo deve ser pensado se o
rizado pela plateia.
público for de maioria adulta ou idosa, mas-
A grande preocupação hoje é falar para ser compreendido – e não para impressionar. Por isso, a escolha das palavras deve ser cuidadosa e levar em conta as características do público, como faixa etária, profissão, disponibilidade para ouvir... além das peculiaridades do próprio evento, como o grau de formalidade da ocasião, o horário de sua fala, o tempo reservado a ela e outros tantos detalhes importantes. Se o seu público for predominantemente
||COMUNICAÇÃO||
42
culina ou feminina, ou ainda de determinada
dos. Uma leve formalidade deve ser adotada,
to: “Na dúvida entre uma palavra difícil e uma
profissão. É preciso, por exemplo, estar familia-
por exemplo, no cuidado com o uso correto
fácil, escolha a mais fácil. Na dúvida entre
rizado com os jargões de cada grupo. Não se
da Língua Portuguesa, mas sua fala pode – e
duas palavras fáceis, escolha a mais curta.”
trata, é claro, de sair falando “tá ligado” para
deve, se a platéia for aberta a isso – ter mo-
um grupo de adolescentes ou “data venia”
mentos mais descontraídos.
para uma platéia de advogados. O bom senso deve ser a maior regra.
“Na dúvida, não ultrapasse!”
Mas o mais comum é que tenhamos pla-
Falar difícil pode provocar afastamento. O orador pode ser visto como pedante pela plateia, criando uma antipatia desnecessária. Se precisar recorrer a alguma palavra pouco
teias heterogêneas, formadas por pessoas de
De maneira geral, a escolha das palavras
usual, a explicação dela deve vir em seguida.
idades diferentes, objetivos variados, profis-
deve priorizar as expressões que sejam de fácil
Mas pense duas vezes se o uso é mesmo ne-
sões diversas. Por isso, na dúvida entre adotar
interpretação pelo grupo. Devemos buscar a
cessário.
uma linguagem mais sisuda ou contar piadas,
coloquialidade – falar como falamos no dia-a-
o ideal é não exagerar em nenhum dos la-
-dia, evitando expressões pomposas, rebuscadas, que possam provocar alguma dúvida no
através de perguntas e depois analise os resultados.
ouvinte. Ninguém diz “Faça-me o favor de depositar o vasilhame de manteiga em um local mais próximo da minha pessoa, onde ela possa estar a meu alcance”, durante o café da manhã. É muito mais comum ouvirmos “Passa a manteiga?” E é essa mesma coloquialidade que devemos levar às nossas falas em público – desde que ela não seja desculpa para justificar o emprego de erros de Português. Vale aqui uma adaptação da regra do texto escri-
Adriane Werner é jornalista e mestre em Administração. Dirige a AW Comunicação, empresa especializada em Treinamentos em Comunicação - Oratória, Media Training e Etiqueta Corporativa. Autora de livro “Oratória Descomplicada” (Editora IBPEX) www.adrianewerner.com.br.
43
||RELACIONAMENTO CORPORATIVO ||
44
O LÍDER NA GESTÃO EMOCIONAL DO TIME Por Vera Martins
U
cador é um coach, ou seja, ele ensina o time a pensar e apossar dos seus insights. Por outro lado, ele é um mentor que ensina valores positivos e cria visão de futuro para dar significado à vida das pessoas. Ele olha o potencial do time e não aos limites, por isso estrategicamen-
m líder maduro que administra bem
por si” que é a responsabilidade emocional
te investe em cada um, educa o time para
o emocional do time possui dentro
necessária para um time se permitir a sentir
adquirir autonomia com responsabilidade.
do seu modelo mental dois con-
a liberdade emocional. Assumir responsabili-
O líder é um educador ao formar outros
ceitos determinantes e que direcionam sua
dade por si não como uma obrigação, mas
bons líderes do futuro. É um líder maduro que
postura para estimular emoções positivas e
como um direito e um privilégio, entendendo
sabe transformar as emoções negativas do
gerenciar as emoções negativas, comuns nas
que cada um do time é totalmente responsá-
time em resultados positivos.
relações de um time de trabalho.
vel pelas escolhas de emoções e comportamentos nas relações de trabalho, o que lhe
1º conceito: “liberdade Emocional” nas relações entre os participantes do time. A li-
dá um forte poder de mudar uma situação desconfortável e seguir em diante.
berdade emocional é o estado de sentimento natural de um time amadurecido. Um relacio-
O papel do líder educador é o mais ade-
namento sadio é aquele em que o time é li-
quado para gerenciar o emocional do time
vre para dizer e sentir o que quiser, usar seu
e promover mudanças comportamentais ne-
talento para sentir que a vida no trabalho tem
cessárias. Ele quebra paradigmas e ajuda seus
significado.
liderados a avaliar seu modelo mental para criar novas conexões cerebrais e desenvolver
2º conceito: “assumir responsabilidade
novos aprendizados. Para mim, um líder edu-
Vera Martins, Mestre em comunicação, especialista em medicina comportamental e com formação em neurocoaching. É autora dos livros Seja Assertivo! e Tenha Calma!, editora Campus.
||T&D||
45
A CRIATIVIDADE NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E SUPERAÇÃO DE OBSTÁCULOS Por Maria Inês Felippe transformando-se. Empresa é um lugar privi-
pró-ativa, levando por terra o ditado popular
legiado de conflitos pessoais, profissionais, de
“depois da tempestade vem a bonança”. A
interesses, de ideologias, assim como atender
falta de imaginação atua como responsável
clientes e negociar.
e geradora de conflitos: as partes se recusam
Como a sua empresa está tratando essa
a imaginar o que os outros podem fazer, pen-
questão? Empresas visionárias treinam pessoas
sar ou sentir. As pessoas agem como se desco-
para buscarem soluções criativas diante dos
nhecessem as diferenças.
conflitos. Percebo cada vez mais o interesse
Somente escutar as pessoas não garante
pelo tema em função da competitividade
a sua resolução. Entender e trabalhar questões
global e a importância de saber lidar com a
da diversidade passa a ser fundamental para
diversidade.
uma administração moderna, não deixando de lado as emoções que formam as percep-
As crises existenciais, sociais, econômicas
O
s conflitos, obstáculos, podem ser comparados com a evolução da espécie: aqueles que
sobrevivem são os que vão se adaptando ou
ções e movem nossos comportamentos.
percorrem a nossa vida desde o nascimen-
Quando falamos de diversidades, não es-
to, na infância, adolescência, juventude, fase
tamos nos referindo a raça, sexo ou religião,
adulta, nos relacionamentos interpessoais, es-
mas nos referindo à formas de pensamento e
colha da profissão, na aposentadoria, etc.
ideologias. O silêncio poderá ser um dos indi-
Podemos perceber os conflitos como ris-
cadores de conflitos. Exercícios de pensamen-
co ou oportunidade exigindo de nós atitude
to lateral e técnica de solução criativa de
||T&D||
problemas poderão facilitar no ato de resolu-
46
der” a ideia.
3- Coordenação
ção do conflito buscando a solução ganhaganha mais 1. A criatividade no processo de
Não podemos pensar em liderar as pesso-
resolução de conflitos favorece a flexibilidade,
as se somos dependentes, se não lideramos a
aproveita da diversidade e concilia opostos.
nós mesmos. Reavalie todas as situações em
Ela favorece enxergar o que todos enxergam,
que você está à frente de algo, coordenan-
mas visualizando respostas diferentes.Para tal
do, decidindo e seja honesto consigo.Em que
situação a prática dos 2 C´s – cenário de con-
momentos a sua liderança se sobressai?
flitos e de criação dará um suporte para a bus-
4- As emoções
ca de soluções de conflitos e problemas
Elas impulsionam os conflitos e será com
A pessoa pró-ativa e criativa possui uma
elas que buscaremos as soluções.
postura sempre firme em relação aos diversos
Agora minha pergunta para você, leitor(a)
problemas que enfrenta, ela não quer fazer
é a seguinte:Como a sua empresa está trei-
parte do problema, mas sim da solução. Criar
nando as pessoas para atuar nos 4 pilares?
envolve, em primeiro lugar, um rompimento de crenças limitantes. Criar é um ato de co-
2- Cooperação e Comprometimento
ragem tanto no âmbito pessoal como social. Para isso é preciso 4 pilares:
É preciso buscar ajuda. Você poderá obter apoio de várias pessoas.
1- Comunicação Assertiva
A mesma situação poderá ocorrer se
“Quem não se comunica, se trumbica”.
você estiver apresentando uma ideia. Uma
Pois é, muitas vezes deixamos de colocar em
ideia sem ação é pura ilusão e será preciso
ação uma idéia ou desejo por medo de não
buscar parceiros.
ser aceito, como também por não saber “ven-
Maria Inês Felippe: Conferencista e Consultora de RH. Autora dos livros: 4 C´S para competir com Criatividade e Inovação; Conflitos e Emoções- Busque o bem-estar!; Como analisar potencial e competências. www.mariainesfelippe.com.br
47
||EDUCAÇÃO||
48
EDUCAÇÃO SUSTENTÁVEL Por Prof. Roberto Dimas
U
ma serie de problemas afeta a
Com a violência, intensifica-se a ansieda-
educação em nosso país. Desde
de, a depressão, o estresse e a fobia entre os
tempos remotos discute-se a ques-
profissionais da educação e entre os alunos.
tão dos míseros salários, fala-se da formação
Estudos realizados por neurocientista mostram
deficiente e da valorização do profissional,
que esses males podem causar lesões cere-
critica-se a condições de trabalho, surpreen-
brais irreversíveis em seus portadores, chegan-
de o número de afastamento dos profissionais
do ao ponto de não responderem de forma
por motivos diversos, rotatividade demasiada,
positiva a tratamentos, afetando em definitivo
fala-se da superlotação de salas de aula, da
a qualidade de vida de seus portadores. Todo
falta de profissionais, da violência que aumen-
ano, centenas de profissionais são afastadas
ta a cada dia, etc..
por esse motivo, trazendo um prejuízo enorme
Valores como disciplina, cordialidade, as-
para a educação, para o país.
siduidade, tolerância, amizade, respeito, afe-
A ausência dos valores, portanto, além de
tividade, dentre outros, estão cada vez mais
interferir de forma negativa nas atividades diá-
ausentes nos meios escolares. De acordo com
rias, atua como um câncer que vai destruindo
estudos recentes, a ausência desses valores
o ambiente escolar, a saúde dos profissionais
permite o surgimento de ambientes carrega-
e, para alem dos muros escolares, chega à so-
dos onde aflora a violência, hoje tão presente
ciedade onde o estrago continua, colocando
nos noticiários e no dia a dia das escolas, dos
em risco a sustentabilidade humana e a de
lares e nas ruas.
nosso planeta.
Uma educação sustentável, inteligente fundamenta-se na vivência dos valores universais positivos, numa didática por eles sustentada, que afugenta o medo, implanta segurança, harmonia e resultados construtivos, assegurando a sustentabilidade humana e a de nosso planeta. Com formação em Filosofia e Pedagogia, atuou como professor por muitos anos. Foi religioso na comunidade dos Irmãos do Sagrado Coração, Especialista em Educação, Consultor Educacional, pósgraduado em Medicina Comportamental pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), MBA em Gestão Empresarial Estratégica – USP (Universidade de São Paulo), precursor do conceito da Educação Comportamental e 1° Educador Comportamental do Brasil, palestrante, Terapeuta Familiar, autor da cartilha “Gerenciarse por Valores – Caminho para a Excelência”, abordando o tema “Valores e Sustentabilidade humana”. Coautor dos livros: SER MAIS LIDER e SER MAIS EM GESTÃO DE PESSOAS Autor do livro EDUCAÇÃO SUSTENTÁVEL prof.robertodimas@gmail.com
||TENDENCIAS||
49
A REVOLUÇÃO DOS E-BOOKS
Por Renato Sabbatini
Eu escrevi essa frase meio profética há 12 anos, em um artigo intitulado “Livros na Rede”, no jornal Correio Popular, de Campinas, onde tive por dez anos uma coluna sobre ciência, chamada Noosfera, e que hoje se transformou em um blog científico, www.noosfera. org.br . Embora pareça, não foi nenhuma futurologia mirabolante da minha parte. O pai dessa idéia foi Alan Kay, um pesquisador americano do famoso Palo Alto Research Center (PARC) da Xerox, um celeiro das principais invenções que hoje dominam a informática. Em 1968, Kay fez a predição que surgiria nos próximos 25 anos um computador compacto e portátil, com o aspecto e tamanho
“No futuro, quando alguém quiser consultar um livro, não será mais preciso virar pá-
aproximados de um livro, no qual seria possível armazenar nele milhares de livros didáticos
ginas: ele certamente existirá em algum formato eletrônico. Se o livro estiver na Internet,
e científicos. Ele batizou-o de Dynabook, ou
ele nem sequer precisará carregar consigo uma cópia: em qualquer lugar do mundo
livro dinâmico, e concluiu que essa invenção
bastará um computador ligado à rede para poder consultá-lo. Em um computador do
afetaria enormemente o acesso à informa-
tamanho de um caderno caberá uma biblioteca inteira: mais de mil livros completos,
ção, bem como a existência e o uso das bi-
com acesso instantâneo .
bliotecas e dos livros.
”
||TENDENCIAS||
50
Exatamente no prazo previsto por Kay, a
tal foi a invenção do Kindle, o primeiro e-re-
produto ainda mais evoluído, o Fire, que com-
Sony lançou em 1992 uma versão ainda primi-
ader (leitor digital de livros) a vender fabulo-
pete diretamente com a Apple no mercado.
tiva do Dynabook, o Data DiscMan, baseado
samente bem, seguido por outro lançamento
em CD-ROMs, e, em 1993, a Apple lançou
mais impressionante ainda, que é foi iPad, da
O surgimento das bibliotecas e livrarias
o primeiro assistente digital pessoal (PDAs), o
Apple. Os tablets modernos são exatamente o
eletrônicas dominadas, pela primeira vez na
Newton. Nenhum teve sucesso comercial, em
que o genial Kay previu!
história, por um fabricante de hardware e por
grande parte devido à memória muito limita-
um operador de comércio eletrônico, augura
da e à falta de conectividade à Internet.
uma nova era no mundo da publicação, no qual as editoras tradicionais tendem a perder um enorme espaço. Mas isso é assunto para um próximo artigo.
O iPad é mais do que um dispositivo portátil, poderoso e conectado. A Apple desenvolveu todo um “eco-sistema” digital que o torna o verdadeiro Dynabook. Esse sistema inclui o iTunes, a AppStore, o iBooks e a iCloud, em A revolução prevista por Kay pode se tor-
que todos os computadores e smartphones de
nar realidade somente quando aconteceu a
um usuário podem acessar o mesmo conteú-
evolução das memórias digitais de maior ca-
do, independentemente de onde estiverem
pacidade, da Internet e da conectividade
e como acessarem. A Amazon fez a mesma
sem fio (WiFi e 3G). Assim, o marco fundamen-
coisa com o Kindle, agora acrescido de um
Renato M.E. Sabbatini, PhD, é pesquisador e professor da UNICAMP, presidente do Instituto Edumed, escritor e divulgador cientifico premiado. Site: www.renato.sabbatini.com
||LIDERANÇA||
51
AUTOLIDERANÇA:
cidade para o bem-estar de toda a equipe e
A GRANDE VERDADE POR TRÁS DOS RESULTADOS
de si próprio. Os resultados positivos são certos:
Por Heloísa Capelas
que possui, primeiramente, equilíbrio interno.
ele consegue enxergar soluções e possibilidades naquilo que outros veem como caos porPassa a ser um líder saudável, longevo, que possui qualidade para manter e preparar seus liderados.
P
or muitos anos, empresas e gesto-
tempo, a liderança nata está acessível e é
res do mundo todo avaliaram os
inerente a todos nós (e não a apenas um gru-
resultados obtidos por seus profissio-
po seleto de pessoas que foram ‘agraciadas’
nais simplesmente com base no desempenho
com esse dom). A segunda nos revela que,
técnico apresentado por cada um. Ou seja,
com autoconhecimento, é possível despertar
os feedbacks estavam sempre ligados ao co-
a habilidade de comandar a si mesmo ou a
nhecimento intelectual e quase não se falava
um grupo com qualidade e sustentabilidade.
sobre Competência Emocional ou sobre a importância das habilidades interpessoais.
Isso é o que chamo de autoliderança ou liderança interna. Ao contrário do que faziam os gestores de antigamente, os líderes de hoje
No entanto, nas últimas décadas, duas
e do futuro são e serão aqueles que tiverem,
novas percepções têm transformado profun-
como diferencial, o verdadeiro conhecimento
damente essa noção. A primeira delas mostra
de si. O líder que investe em autoconsciência
que, ao contrário do que se supôs por tanto
sabe usar as próprias emoções com autenti-
Quando o líder compreende suas emoções, ganha capacidade para compreender e influenciar outras pessoas, criando um clima de colaboração, sinergia e confiança mútua. O caminho não é fácil, mas estar aberto e consciente para se reconhecer é realmente o primeiro passo. Heloísa Capelas: diretora do Hoffman International Institute, com sede nos EUA, e do Centro Hoffman, no Brasil. Especializada há mais de 20 anos no desenvolvimento do potencial humano por meio do Autoconhecimento e do aumento da Competência Emocional. Co-autora dos livros “Ser + Inovador em RH” e “Ser + em Gestão de Pessoas”. www.heloisacapelas.com.br
52
||INTERESSANTE ||
53
CONTROVÉRSIAS EM HIPNOSE Por Dr. Osmar Ribeiro
D
esde tempos remotos, a hipnose vem sendo submetida a uma série de questionamentos e críticas que
insistem em desqualificar tanto a fenomeno-
Entre as controvérsias mais comuns a respeito da hipnose temos: a) A hipnose não existe e é uma enganação.
manter o paciente intensamente relaxado e, neste caso, o mesmo desenvolve o relaxamento psico-fisiológico intenso que pode in-
logia como os profissionais que a utilizam. Foi
Este argumento já foi muito discutido e su-
assim com Mesmer(1766), que teve sua vida
perado após iniciarmos os estudos e as valida-
profissional intensamente comprometida pe-
ções em neurociência, onde as modificações
los médicos da época, que não aceitavam o
eletroencefalográficas foram observadas e,
fato de que os fenômenos que aconteciam
atualmente, com os novos exames de Pet-
poderiam ser uma manifestação fisiológica e
-scan e tomografias funcionais, observando as
não uma enganação.
“vias da hipnose”.
Outros profissionais, mais tarde como Braid,
de. Salvo em situações onde a sugestão é de
b) A hipnose seria um tipo de sono.
Liebeault, Bernheim, etc.; foram duramente
Também já foi superado através dos mes-
questionados, principalmente por Babinsky
mos exames citados acima que comprovam
(1910), em relação à veracidade da Hipnose.
que o estado hipnótico é completamente di-
No Brasil, a primeira tese sobre hipnose (Ga-
ferente do sono e, ao contrário, durante um
mard, 1832) foi rejeitada pela Sociedade de
“trabalho imaginário”, o paciente está pro-
Medicina do Rio de Janeiro sob o pretexto de
fundamente focalizado na sugestão que de-
que não era científica, e o relatório final con-
terminou o trabalho psíquico que esta sendo
cluiu: “O magnetismo ainda dorme no Brazil.
executado, e com uma atividade eletroen-
Cuidai em não o acordar”.
cefalográfica compatível com esta ativida-
clusive levá-lo ao sono fisiológico.
||INTERESSANTE ||
c) A hipnose representa uma forma de “fraqueza mental”.
54
difícil conseguir levar ao estado hipnótico pes-
distorcer o sistema o crítico racional, de forma
soas com deficiências na sua capacidade de
a permitir a aceitação da sugestão.
Esta é a pior das controvérsias e infeliz-
concentração e imaginação (por exemplo al-
A utilização do estado de hipnose se ba-
mente é reforçada por alguns hipnotizadores
coólatras crônicos); alguns com transtornos de
seia no desenvolvimento do fenômeno que in-
de palco que, em vez de utilizarem a fenome-
personalidade “borderlines“, que não acredi-
teressa para esta determinada necessidade.
nologia como uma possibilidade favorável ao
tam em nada nem em ninguém (nem neles
Por exemplo: se vamos lidar com uma situa-
sujeito, apresentam como se fosse uma forma
mesmos); e deficientes mentais muito graves,
ção onde necessitamos uma analgesia, este é
de poder do hipnotizador sobre o hipnotizado.
que não conseguem focalizar atenção, estão
o fenômeno que queremos, não importando
Neste caso o medo de ser manipulado pelo
entre os que apresentam maiores dificuldades
os outros que possam se desenvolver. Se que-
hipnotista, principalmente para fazer coisas
de serem hipnotizados.
remos levar a paciente a reviver uma situação,
que “não gostaria”, faz com que algumas pessoas criem intensa resistência a submeter-se ao procedimento. Hoje nós sabemos que
o fenômeno que interessa é a hipermnésia e a d) Qual a vantagem da utilização da hipnose?
revivência do acontecimento. O desenvolvimento de um fenômeno
existem mesmo pessoas com maior facilidade
A hipnose hoje é entendida como um es-
mais complexo pode acontecer (revivenciar
de desenvolverem os fenômenos da hipnose,
tado de consciência particular, onde a pes-
um trauma), enquanto às vezes fenômenos
inclusive com muitos artigos estudando até as
soa desenvolve modificações neurofisiológi-
menos complexos nesta mesma pessoa não
bases genéticas de determinam estas condi-
cas espontâneas ou induzidas, semelhantes a
seja desenvolvido (p.e.rigidez de um membro
ções. Geralmente também, pessoas mais ar-
que desenvolveria se estivesse realizando o su-
que é um fenômeno ideomotor, teóricamen-
tísticas e com uma capacidade imaginativa
gerido naturalmente. A única diferença é que
te mais simples do que a revivência de um
maior estão entre os mais suscetíveis. São pes-
a sugestão foi aceita sem a interferência ple-
trauma). Podemos desenvolver uma aneste-
soas com um maior acesso ao cérebro hemis-
na do sistema crítico que foi propositalmente
sia profunda num paciente, embora ele não
fério cerebral direito, mais imaginativo, subjeti-
inibido ou distorcido para facilitar a aceitação
tenha conseguido desenvolver, por exemplo,
vo e criativo.
da sugestão. Vale lembrar, que esta é a gran-
um catatonia palpebral (manter a pálpebra
de estratégia dos hipnólogos; a de distrair ou
fechada sem conseguir abri-la).
Ao contrário do que se imagina, é mais
||INTERESSANTE ||
55
Devemos aqui lembrar, que a amnésia é
o hipnólogo devia oferecer para dar seguran-
na visão da ciência quântica, mente holográ-
apenas mais um dos fenômenos da hipnose,
ça a esta pessoa, levando-a a desenvolver
fica, etc.
e que o fato das pessoas lembrarem de tudo
de um surto neurótico, ou psicótico, caso este
Esperamos que num futuro próximo, os
apenas significa que não desenvolveram a
paciente já estivesse próximo a esta situação.
estudiosos e pesquisadores da mente hu-
amnésia. É importante salientar este aspecto,
Dai e recomendação de que hipnoterapia
mana que oferecem substratos neuro-cien-
pois muitos acham que se não “dormiram”
seja feita apenas por pessoas treinadas nestas
tíficos para que outros profissionais que tra-
então a hipnose não funcionou, o que não é
abordagens.
balhem com a mente humana (médicos,
verdade.
psicólogos,etc.) possam acessar e utilizar este A hipnose, infelizmente ainda esta em
instrumento sem terem que se esconder como
“transe fisiológico” por conta daqueles que,
muitos o fazem atualmente, dizendo que
por desconhecimento, ignorância ou má von-
“não fazem hipnose” mas trabalham com
Este é mais um temor das pessoas que des-
tade, se arvoram em manter-se cegos em
técnicas de “visualização”, “imaginação ati-
conhecem a hipnose, já que a capacidade de
relação aos conceitos e achados da neuro-
va” e outras nomenclaturas camufladas, para
se deixar hipnotizar esta intimamente ligada à
ciência que validam a hipnose, com muito
não assumirem que fazem hipnose.
capacidade de focalização de atenção e de
mais propriedade do que por exemplo a psi-
imaginação destas pessoas; portanto funções
canálise, que só atualmente esta começando
neurológicas importantes para o aprendizado
a ser investigada sob a visão da neurociência
de qualquer ser humano. Sem atenção e sem
e cujos achados são ainda muito pobres, per-
a capacidade de criar experiências imaginá-
to dos achados relativos à hipnose; sejam eles
rias não conseguimos aprender.
nos campos da neurofisiologia elétrica (EEG),
e) Eu posso desenvolver uma doença mental se me deixar hipnotizar?
O que pode acontecer é que, na mão de
neuroimagem (PET Scan), neuroimagem fun-
hipnólogos inábeis, uma pessoa pode resga-
cional (tomografia funcional), ou mesmo a
tar um trauma sem o devido preparo para re-
nível de neurotransmissores, neuro-modulado-
vivenciar este fato e sem o apoio psíquico que
res, DNA e RNA de curta duração, sem falar
Dr. Osmar Ribeiro Colás é: Médico, Mestre em Obstetrícia - Unifesp Ginecologia Psicossomática, Hipnólogo Especializado em Psicoterapia Cognitivo-comportamental, Coordenador do Grupo de Estudos de Hipnose da Unifesp. www.estudosdehipnose.com.br osmarcolas@estudosdehipnose.com.br
||MARKETING||
56
NEUROMARKETING O Professor Alex Born “Pai do Neuromarketing no Brasil” faz um bate-bola sobre o esse tema com a Revista IES, explicando com detalhes e desmistificando o conceito
2. IES: Como surgiu o conceito no Brasil e exterior? Born: O tema Neuromarketing é credita-
1. IES: Para iniciar, o que é o Neuromarketing? Born: Sempre digo que o Neuromarketing é o genoma do marketing, pois, estuda a influência da comunicação (campanhas e ações de marketing), as reações cerebrais, como e onde elas acontecem em nossos cérebros nos momentos que definem a tomada de decisão para o consumo. É uma ciência muito recente que veio para mudar a maneira como vemos o marketing, ou seja, a prova científica de sua existência e eficiência, pois, através de pesquisas que utilizam os conhecimentos e estudos das neurociências e muitos testes com FMRI, TC, ETk, entre vários outros, conseguiu-se traçar as características das atividades cerebrais, a formação de sinapses e as reações intrínsecas aos seres humanos no que diz res-
peito à atração ou afastamento em relação à comunicação.
do a Ale Smidts, um professor de Marketing na Erasmus University em Roterdan, Holanda, entretanto, foi com Gerald Zaltman, médico e pesquisador da universidade norte-americana de Harvard, que patenteou o ZMet, (sistema que estuda o comportamento do consumidor a partir de metáforas profundas), que o assunto ganhou o mundo, em 1996. A partir daí, várias empresas e profissionais das áreas de marketing uniram forças com pesquisadores neurocientistas e o tema ganhou conotação mundial. No Brasil o tema ainda é incipiente e ainda pouco é feito, além de pequenas pesquisas, centrando suas ações mais em aulas, cursos e palestras. A maior parte das pesquisas reais feitas com os conhecimentos do neuromarketing são realizadas nos EUA e Europa. Por aqui, o alto custo e a falta de aparelhagem disponível dificultam a realização de algo mais efetivo, deixando o mercado aber-
||MARKETING||
57
to para oportunistas de plantão que utilizam o
porém, de forma segmentada e voltada ao
4. IES: Você é um dos precursores do neu-
tema para autopromoção e acabam passan-
perfil de pensamento e tomada de decisão
romarketing no Brasil, além disso, é autor do li-
do uma mensagem totalmente errada sobre
dos consumidores. Enfim, são várias as ações
vro Neuromarketing: O Genoma do Marketing.
tudo o que permeia o tema. Algumas empre-
que podem ser feitas e com resultados exce-
Como você sente a evolução do tema?
sas começam a se profissionalizar, mas, ainda
lentes. Para isso, basta saber com quem se
temos uma jornada bem longa a superar.
está trabalhando e quão séria é a qualidade
Born: Me orgulho muito de ter sido pioneiro
e a ética do profissional ou empresa que lida
no país e um dos primeiros profissionais a estu-
com o tema.
dar e aplicar o neuromarketing como concei-
3. IES: Como podemos utilizar o neuromarketing nas empresas?
to. Porém, minha luta atual é fazer com que as pessoas entendam que muito do que se diz
Born: Não apenas nas empresas, mas,
ser neuromarketing atualmente, não passa da
em entidades de ensino, governo, política e
utilização de recursos tecnológicos proporcio-
demais áreas que utilizam publicidade e co-
nados pelo advento da tecnologia, mas, que
municação efetiva e direcionada como meio
já eram utilizados há séculos nos estudos feitos
de efetivar suas campanhas feitas para solidi-
sobre a psicologia do consumo, pelas neuro-
ficar e consolidar seus produtos e serviços. As
ciências e pela antropologia, e que vieram a
empresas podem se beneficiar dos estudos e
público graças ao tema em questão. Se por
pesquisas já realizados, dos dados coletados
um lado o tema despertou uma intensa bus-
de forma muito precisa e principalmente, na
ca por informações, por outro lado, ele traz
formulação e supervisão de campanhas pu-
consigo “pseudoprofissionais” e suas teorias
blicitárias, que se tornam muito mais apuradas
mirabolantes, mal embasadas ou até mesmo
e direcionadas, na elaboração de pesquisas
inventadas, prejudicando muito essa ciência
diferenciadas e mais acuradas, na aplicação
e também, todo um mercado. Além disso,
de campanhas de comunicação em massa,
prego por todo Brasil e exterior, que é impres-
||MARKETING||
58
cindível não acreditarmos em tudo o que ou-
ressonância magnética funcional, CT ou Eye
quisa do Marcelo Peruzzo, do pessoal da FGV
vimos, sabendo questionar e investigar o que
Trackers são oriundos do neuromarketing é um
e é claro, no meu site: www.alexborn.com.br
é dito, para que profissionais desqualificados
erro..., isso já era feito antes. O tema neuro-
, que contem muitas novidades e estudos re-
não influenciem negativamente algo que é
marketing veio apenas aglutinar interesses de
alizados pelo GIECH: Grupo Internacional de
muito importante, sério e realmente inovador,
publicitários, profissionais da comunicação e
Estudos do Comportamento Humano.
transformando o tema em mais um modismo.
neurocientistas e com isso, conseguiu focar as ações e muitos estudos que estavam dispersos
5. IES: O que fazer então...?
ou isolados.
Born: É preciso saber que o real entendi-
A minha preocupação é tão grande em
mento de uma linha de comunicação que
relação à seriedade do tema, que estou re-
carrega por traz algum produto, marca ou
editando o meu primeiro livro, NEUROMARKE-
uma nova ciência, como é o caso do neuro-
TING: O Genoma do marketing... e em con-
marketing, passa por um processo que explica
junto com vários outros profissionais e com
que informação não é nada se não for mais
apoio do Grupo Internacional de Estudos do
investigada e estudada, gerando assim, co-
Comportamento Humano, estamos trazendo
nhecimento e que esse também não é nada,
as novidades, as mudanças, as perspectivas e
se não se encaixar a cada realidade individu-
os alertas que devemos ter.
al, tornando-se um conceito e esse último se perde se não for colocado em prática.
6. IES: Para encerrar, gostaria de pedir dicas de leitura e fontes de pesquisa...
O Neuromarketing é uma ciência que está diretamente ligada à outras, não tem
Born: Além do meu livro e DVD (rs...rs)...,
técnicas, não tem ferramentas, mas, sim, es-
os artigos do Gerald Zaltman, do blog do Billy
tudos. Dizer que pesquisas feitas com testes de
Nascimento (Forebrain), os trabalhos de pes-
Professor, escritor e pesquisador em neurociências, conferencista internacional, especialista em Gestão Comportamental. Considerado pelo mercado como o “Pai do NEUROMARKETING no Brasil”. Ministrou cursos em mais de 22 países. Diretor-Presidente do Instituto Gestor, Diretor do Grupo Internacional de Estudos do Comportamento Humano e Sócio-Diretor da XBL Consultoria e Treinamentos. Autor do livro - NEUROMARKETING: O Genoma do marketing... www.xbl.com.br, www.alexborn.com.br
59