Desporto
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Vitória na Luz C. Indústria para segurar prolonga jejum o oitavo lugar dentro de casa Dani, médio vitoriano, assegura que a equipa sadina vai enfrentar o Benfica sem mudar nada na forma de jogar. O jogador confia que o conjunto 'verde e branco' pode trazer os três pontos em nome do 8.º lugar.
A equipa do Comércio e Indústria empatou, 1-1, esta quinta-feira, na recepção ao Paio Pires, num jogo de futebol da I distrital em que até estiveram a vencer. Os 'alvi-negros' não sabem vencer em casa desde Janeiro.
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SEXTA-FEIRA 02.MAIO.2014
N.º 27 | Ano I | 4.ª Série www.osetubalense.com | Preço € 0,50 | Diretor João Abreu
Estado retira candidatura da Arrábida a Património Mundial Última Hora PÁG. 16 A candidatura da Arrábida a Património Mundial já não vai avançar, dado que o Estado português terá retirado a mesma, alegadamente devido ao teor de dois relatórios internacionais. A informação é prestada pela Associação de Municípios da Região de Setúbal que vai reunir brevemente para ponderar alternativas para o reconhecimento deste território. [RUI MINDERICO
Cidade PÁG. 07
Sapadores podem ficar sem recruta até 2017 O recrutamento para novos elementos da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal (CBSS) deve ser adiado para 2017. Tudo depende do avanço de uma medida que, poderá garantir a optimização dos meios actuais
Região
Evento
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Autoeuropa investe mais 677 milhões
PÁGS. CENTRAIS
Informar os trabalhadores e apostar na prevenção
Representantes de entidades especializadas em questões de segurança e saúde no trabalho, do tecido empresarial da região e sindicalistas discutiram, num debate promovido por O Setubalense, soluções para reduzir o risco de acidentes do trabalho que este ano já mataram onze pessoas em Portugal.
O novo investimento, no valor de 677 milhões de euros vai permitir à Autoeuropa reforçar a sua capacidade de atracção de novos modelos do Grupo Volkswagen e gerar mais postos de trabalho directos e indirectos.
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FUNDADA 1951
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BLOCO CLÍNICO
SEXTA-FEIRA 02.MAIO.2014
Assembleia de Freguesia do Sado exige mais médicos de família
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Assembleia de Freguesia do Sado aprovou por unanimidade uma moção na qual exige que o Governo tome medidas para aumentar o número de médicos de Medicina Geral e Familiar, bem como o número de enfermeiros de família no concelho de Setúbal. Aquele órgão autárquico exige ainda a “melhoria das instalações” da Unidade de Cuidados de Santo Ovídio” que permitam “condições de conforto e dignidade”. Na moção aprovada a 23 de Abril, a Assembleia de Freguesia recorda que o concelho de Setúbal tem “cerca
de 30.000 utentes sem médico de família”, o que “corresponde a 25 da população”. “São necessários mais 18 médicos de família e desde há muito que isto é sabido. O número de enfermeiros também é claramente insuficiente. Não é fácil hoje saber-se os dados exactos sobre as respostas em saúde já que o Sr. Ministro tornou estes dados praticamente um segredo de Estado”. Assim, aquele órgão autárquico considera que não é de admirar que os utentes sem médico “acabem por ter de recorrer ao hospital, dado que o número e horas de atendimento das chamadas consul-
tas abertas são insuficientes”. Além disso, os utentes com médico de família “também têm dificuldades na marcação de consultas atempadamente e as situações de urgência não encontram a resposta esperada”. Na freguesia do Sado, a situação agravou-se com o encerramento da consulta aberta para estes utentes na Unidade de Cuidados de Santo Ovídio, sendo que “todo o atendimento de doença aguda aos fins-de-semana e feriados está concentrado na Unidade de Cuidados de Saúde de S. Sebastião entre as 10 e 20 horas”, a qual ainda tem de dar resposta aos utentes da Marateca.
Bloco Clínico
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Quanto aos cuidados hospitalares, a concentração de serviços de urgência no Hospital Garcia de Orta e em Lisboa, nomeadamente durante o período nocturno e fins-de-semana, tem tido “consequências gravosas” para a população setubalense, com doentes que “vão e voltam num rodopio de ambulâncias muito caro e sem resolver os casos mais graves”. Além disso, assiste-se a “períodos de espera muito longos, à sobrelotação e à permanência prolongada de doentes na sala de observações, à dificuldade de transferência destes para os serviços de internamento”. A Assembleia de Freguesia do Sado refere ainda que a passagem da população de Sesimbra para o Centro Hospitalar de Setúbal, “sem ter havido uma preparação prévia, levou a graves problemas não só nas urgências, mas também nos serviços de internamento já que
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miliar, nomeadamente, das segundas diminuiu em 2012 e 2013, tendo aumentado o número de consultas não presenciais (sem a presença do utente). A taxa moderadora nesta é de 3,00 € ao passo que nas presenciais é de 5,00 €. “É possível atribuir estes factos aos aumentos das taxas moderadoras, à falta de transportes para doentes não urgentes e ainda ao empobrecimento e crescentes dificuldades económicas que afectam muitos dos utentes do concelho”. “O Governo PSD/CDS tudo tem feito para levar a cabo a destruição do SNS numa ofensiva sem precedentes, tendo em vista a privatização dos cuidados de saúde. Os técnicos e os doentes têm sido literalmente empurrados para os serviços privados dos grandes grupos económicos, única razão para uma política que visa a destruição de uma das mais grandiosas conquistas do 25 de Abril”, conclui a moção.
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fez aumentar o número de habitantes por cama de 557 para 687”. Por isso, o órgão autárquico defende ainda a reposição do anterior funcionamento das diferentes especialidades do Centro Hospital de Setúbal, “de acordo com as necessidades identificadas, adequando para isso as capacidades instaladas, quer humanas, quer materiais”, bem como a revogação das medidas relativas à concentração das urgências de diversas especialidades no período nocturno e fins-de-semana na Área Metropolitana de Lisboa. “As restrições a nível de exames complementares, de medicamentos e não só aos inovadores, o atraso no acesso a medidas reabilitadoras, configuram uma inequívoca exclusão dos cuidados de saúde a que têm direito os utentes”, defende ainda aquele órgão autárquico. Salienta ainda que o número de consultas da Medicina Geral e Fa-
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OPINIÃO
SEXTA-FEIRA 02.MAIO.2014
Política
FAZER A CIDADE
Já passaram 40 anos
OS ÉFES
E
E
stará tudo dito sobre a Revolução e sobre o que ela significou para todos nós, maravilhados ou despeitados que estejamos. O que me faz escrever então? O dever da cidadania ativa! Devo-o aos que fizeram a Revolução de Abril, aos que fizeram o caminho que percorri, no que correu mal e no que correu bem, devo-o aos meus camaradas do Partido Socialista, devo-o, sobretudo, aos Setubalenses e aos Azeitonenses que nos elegeram. Há 40 anos por volta das dez da manhã fui acordado para um país novo. Literalmente. O meu pai telefonou para casa e acordou-me. Disse-me sumariamente o que se sabia em Leiria (onde pelas circunstâncias da vida familiar vivi 8 anos) sobre o que se passava em Lisboa e determinou que melhor seria não ir às aulas. Desobedeci!... Comecei então a minha vida em democracia com um ato de desobediência familiar. Perguntarão qual a consequência? Nenhuma e aqui os mais críticos da democracia e da liberdade sorrirão. Pensarão, pois lá está! Outros, mais adeptos da justi-
ça poética sorrirão porque tive aulas. Ao Liceu de Leiria os ventos mais fortes da Revolução chegaram a 26 de Abril. É certo que a turma tinha lugares vazios. Gente mais obediente. É sempre assim em democracia. Não pensamos nem agimos igual, não encaramos, todos, cada circunstância da mesma forma. É a confusão dirão alguns, descrentes, ou, como se vem dizendo agora, gente ancorada em outro paradigma. Gente que busca uma nova ordem. E eu? O que posso então afirmar aqui, 40 anos depois, àqueles que me leem, àqueles que represento enquanto autarca eleito? Que gosto da ordem democrática. A que permite a mulher e o homem livres em contextos de liberdade. Gosto de um país justo, solidário, pacífico, harmonioso, atento aos contributos e aos desafios que todos colocam a todos, de marca humanista onde as pessoas estão primeiro. Reconheço que se trata de um paradigma exigente e de aperfeiçoamento constante. Mas este é o desafio de Abril. Este é o legado do ato fundador da democracia em Portugal. Não será, pois, necessário acordarem-me hoje. E ficam sabendo que resistirei! Resistirei sempre que
me apontarem um caminho conspurcado por casos como o do BPN, um caminho supostamente salvador gerador de mais de um milhão de desempregados, um caminho em que o papel social do Estado é posto em causa. Resistirei sempre que o trabalhador for encarado como um encargo e não como um valor. Resistirei em nome da exigente mas absolutamente necessária cidadania ativa, resistirei sempre que alguns, que fazem bem lembrar a “nêspera” de Mário Henrique Leiria, insistirem, agora confortavelmente instalados na mesa de um qualquer café ou rede social, no mal dizer sem nada fazer assente no denominado senso comum confundido com o bom senso. Resistirei quando a classe politica afirmar hoje o que não pretende ou o que sabe não poder cumprir amanhã, espécie de “mentirologia” em que a palavra não tem valor. Resistirei sempre que o endividamento do Estado, e falo também da administração local, for a opção irrazoável daqueles que, admito, carregados de boas intenções se esquecem que a fatura terá de ser paga amanhã pelos contribuintes do costume. Resistirei quando o relacionamento entre aqueles que representam o povo for marcado por expressões
Vítor Manuel Ramalho Ferreira (Partido Socialista)
como “temos pena”, uma espécie de ponto final parágrafo que faz lembrar o exercício arrogante e prepotente do poder. Resistirei sempre que gente jovem e com futuro, lançada na senda de um sistema individualista de concorrência nem sempre leal, mas sempre dura, buscar a falsa segurança de um facho exclusivo sujeitando-se a práticas estranhas de iniciação e transformando a indumentária virtuosa numa espécie de farda. Resistirei, porque Fascismo nunca mais! Haverá lugares vazios é certo. Gente mais obediente. Mas haverá gente!... Porque, como diz o poeta Ary dos Santos, «o que é preciso é termos confiança,… se fizermos de Maio a nossa lança, isto vai amigos, isto vai!» Viva o 25 de Abril
Recordar é Viver
A Fonte Centenária
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oi há 54 anos que foi inaugurada a Fonte Centenária. Pois quando a cidade fez cem anos, o setubalense Álvaro Carvalho Pinto lembrou-se de homenagear a cidade, oferecendo uma prenda: uma fonte luminosa, que mais tarde ficou com o nome de Centenária. No início, a fonte era diferente, com jacto,
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formando vários efeitos de água e com diferentes cores. Era uma delícia assistir àquele espectáculo da Fonte Luminosa. Recordando a história da fonte, o setubalense Álvaro, quando se encontrava na Beira (Moçambique) e de sua iniciativa, abriu uma subscrição, através do jornal O Setubalense, que foi um êxito, com
Custódio Pinto
donativos recolhidos na cidade e de emigrantes e com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal. A fonte é um marco de Setúbal e está a perpetuar a cidade, pela passagem dos seus cem anos, na lindíssima Avenida Luísa Todi. A Rainha do Sado, com uma das mais belas baías do mundo, está a festejar os seus 154 anos. Parabéns Setúbal!! Viva Setúbal!!
mbora existam outros factores que justificam a festa de arromba que se viu pelo país e estrangeiro com a conquista do campeonato de futebol pelo Sport Lisboa e Benfica, a verdade é que há razões mais fundas, a meu ver, para esta espécie de loucura geral. É verdade que o Benfica morreu na praia no final da época passada, é verdade que ganhou a competição indiscutivelmente, é verdade que tendo a época começado
CDS/PP sobre esta matéria, ninguém vai fazer uma festa no dia em que a troika se for embora, mas o facto de o Benfica ser campeão tem a capacidade de mover montanhas. Quem não aprecia o fenómeno desportivo recorre à tríade dos três éfes do antigo regime: Fado, Futebol e Fátima, para sugerir criticamente que nada mudou desde então. Pois bem, o Fado mudou muito – sendo hoje património da humanidade –, Fá-
com um tropeção, esta vitória sabe ainda melhor à nação encarnada. Mas por debaixo de tudo isto creio que há razões mais fundas. Um país deprimido, debaixo de uma política de austeridade duríssima e com o governo que tem tido nos últimos anos, só pode soltar a tampa quando aparece uma qualquer oportunidade de festejar. Ora, o desporto tem o condão de unir as pessoas, independentemente da sua classe social ou enquadramento político, por ser socialmente transversal. Por outro lado, parece compensar o sentimento de perda permanente e cada vez mais agravada, que vem sendo vivido pelos portugueses em tempos recorrentemente difíceis. A alegria faz parte da nossa vida, tal como o sol, que tão arredado tem andado do nosso olhar. Nós, portugueses, precisamos de sol e de alguma alegria, sem os quais dificilmente nos encontraremos connosco próprios. Apesar dos delírios do
tima nem por isso, e o futebol também mudou. Basta ver os resultados duma pesquisa (barómetro de Abril elaborado pela Universidade Católica para o DN, JN, Antena 1 e RTP) em que a maioria considera Cristiano Ronaldo a personalidade que mais contribuiu para o país nos últimos quinze anos. Mais do que todos os primeiros-ministros e mesmo um presidente da república durante tal período… Dir-me-ão que isto é patetice ou ignorância. Pois, mas são estas pessoas que votam, trabalham e fazem o país. Ninguém pode ignorar os fenómenos sociais, religiosos, políticos e desportivos de uma sociedade. A questão é se eles funcionam como alienação de massas. Ainda que se reconheça no fervor guerreiro das claques uma reminiscência tribal, segundo estudos antropológicos e psicológicos. Em breve falaremos do nosso Vitória. José Brissos-Lino
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ENTREVISTA
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[ DR
Conta-me como é?
Célia David A actriz Célia David é a primeira convidada de “Contame como é”, uma rubríca onde se fala das profissões e dos profissionais. Actriz no Teatro de Animação de Setúbal, há mais de 30 anos, conta na primeira pessoa a experiência e o saber adquiridos pela força e dedicação ao seu trabalho.
“O teatro não é um mercado abastecedor” POR JOAQUIM GOUVEIA
Porque escolheu a profissão de actriz? Não sei se escolhi ou se fui escolhida. Como os animais de estimação que nos levam a adoptá-los. O Teatro assumiu esse papel na minha vida. Sempre tive tendência para as artes mas não pensei fazer disso profissão. Quando vi, já estava. No entanto, a visão que tenho do trabalho é a participação activa na sociedade, ao serviço dos outros e a intervenção cultural parece-me o mais próximo da minha vocação.
tar a mudança e a transformação. A energia e a imaginação, a força e empenho no trabalho, uma constante aprendizagem. Evitar, sobretudo o aborrecimento como diz Peter Brook, “O Diabo é o Aborrecimento”. É uma profissão com futuro que aconselharia aos jovens? Por norma não dou conselhos. Eu acho que todas as profissões têm futuro, apesar das modas ou das tendências de mercado, como agora se diz. Faço teatro há mais de 30 anos e sempre soube que era uma profissão de risco, um trabalho instável.
situação difícil? A representação é o fingimento do actor. Concorda? Discordo em absoluto. O actor é sincero através da imaginação, representa a realidade e torna verdadeiro o inverosímil. Experimenta situações e cenas mirabolantes, cria e recria personagens fantásticas mas sempre com convicção. Naquele momento o que acontece é verdade. Sem fingimentos… Que papéis mais gostou de interpretar? Em geral gosto do meu trabalho. Posso destacar “O Marinhei-
[ DR
Fiz novelas, séries e algum cinema. A televisão exige uma grande disponibilidade e nem sempre é compatível com o teatro. É de facto, financeiramente mais compensador, mas nada se compara ao teatro. Quais são os predicados maiores da profissão? A entrega e o despojamento. A disponibilidade para criar e experimen-
Apesar disso, tenho resistido e acredito que vale a pena. Quantos médicos, professores, engenheiros, agricultores, etc., não estão em
ro” de Fernando Pessoa, “O Tigre” de Shisgall no TAS, ou “Artistas e Admiradores”, de Ostrovsky, no Teatro Estúdio de Lisboa. Também
Célia David faz carreira no Teatro Animação de Setúbal há mais de trinta anos
posso realçar o meu trabalho como encenadora que me permitiu abordar textos de Brecht, Lorca e Ionesco, de forma bastante gratificante.
passa. É preciso saber renovar e adaptar-se a novas realidades. As Companhias de Teatro actualmente funcionam como empresas e não
empresas para novos financiamentos, em troca não lhes dou só o passado do TAS, dou-lhes projectos novos e de interesse para a cidade e para a região.
A televisão, nomeadamente as telenovelas e séries são o garante do trabalho para muitos actores. No seu caso, no entanto, não há uma relação muito directa com esta alternativa. Porquê? Tive contacto com essa área muito cedo na minha carreira. Fiz novelas, séries e algum cinema. Não sei exactamente o que acontece, talvez o meu vínculo ao TAS e a Setúbal . A televisão exige uma grande disponibilidade e nem sempre é compatível com o teatro. É de facto, financeiramente mais compensador, mas nada se compara ao teatro.
Em Setúbal ou em qualquer outro lugar, queremos um público informado, culto, exigente, crítico. Só assim temos a certeza de o manter e fidelizar.
Há público para manter o teatro em Setúbal? O Teatro não é um Mercado Abastecedor. Precisa de apoio e o apoio escasseia. Enquanto não se valorizar a Cultura e não se der importância à sua função na sociedade, a nossa missão é muito ingrata. A Escola é o garante da formação, tem que se apostar no ensino. Em Setúbal ou em qualquer outro lugar, queremos um público informado, culto, exigente, crítico. Só assim temos a certeza de o manter e fidelizar.
como cooperativas ou associações. Temos que saber guardar o passado que temos e não desperdiçar o futuro. Não podemos ficar agarrados a modelos ultrapassados, temos que avançar por muito que custe. Eu estou disposta a recuperar o TAS, por isso voltei à Direcção. Espero que esse esforço seja recompensado,. Conto com as
Que personagem lhe falta representar? Tantas! Todas as que interpretei são poucas comparadas com as que me faltam interpretar… Deixei passar a Nyéguina, de “A Gaivota” de Tchekov, agora já não tenho idade e ainda me faltam alguns anos para a mãe de “A Casa de Bernarda Alba” de Garcia Lorca, quem sabe…
O Teatro de Animação de Setúbal tem futuro? Tem que ter futuro. De passado vive a História. O TAS de hoje não se compara ao de 1975, ou ao dos anos 80, ou ao de 2000, quando o Carlos César nos deixou. A vida
ESPECIAL DIA DA MÃE
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Tertúlia do Fado Sadino [ DR
CARLA E JOANA LANÇA, MÃE E FILHA NO FADO
Cumplicidade e orgulho numa família feliz POR JOAQUIM GOUVEIA
C
arla e Joana Lança, mãe e filha, fadistas, mulheres da cidade a celebrar dia a dia a palavra “mãe”, que se cumpre domingo, num dia especial para tantas mães e tantos filhos. Partilham a vida e a carreira artística. Uma mãe quer sempre o melhor para os filhos. Por isso não gostam de comparações porque, ao fim e a ao cabo, cada uma tem a sua própria personalidade e hão-de trilhar destinos diferentes. Fomos à conversa com a Carla e a Joana, para tornar um pouco mais afectuosa uma relação tão importante, lembrando, afinal, o dia de todas as mães. Que importância tem o Dia da Mãe? Carla – Não dou muita importância a estes dias. Para mim o Dia da Mãe são todos os dias.O que
importa são as demonstrações de amor por palavras e actos. Todos os dias me sinto amada pela minha filha. Também todos os dias manifesto amor à minha mãe. Joana – Acho que não deve ser apenas neste dia que devemos mostrar o que sentimos pela nossa mãe. Nunca lhe ofereço nada neste dia. Todos os dias lhe dou um beijo e um abraço. O Dia da Mãe só tem valor material e esse valor não me foi transmitido pela minha mãe. Como é o relacionamento entre ambas? Carla – Temos muita cumplicidade. Nem sempre preciso falar, basta um olhar para que ela me compreenda. Temos conflitos como toda a gente, claro, até porque as nossas personalidades são diferentes. Sou uma mãe exigente. A Joana, ainda é muito nova. Mas somos muito amigas,
falamos de tudo muito abertamente. E de fado também e isso ajuda-nos na nossa relação. Mesmo relativamente ao pai eu e a Joana, somos muito cúmplices. Joana – Basta olharmo-nos para nos compreendermos. A minha mãe é a minha melhor amiga e a quem tenho muito respeito. Temos uma relação franca e aberta. Estou a chegar a uma idade em que percebo que temos que dar mais valor aos outros e demonstrá-lo com pequenos gestos. A minha mãe fica sempre feliz quando lhe conto as minhas coisas e faço dela a minha maior confidente. Sei que sou um grande pilar para ela. Que atributos deve ter uma mãe? Carla – Acima de tudo saber respeitar o que os filhos são. Acho que há pais que querem que os filhos sejam aquilo que eles não conseguiram
ser. Isso não está correcto. Uma mãe tem que colocar os filhos acima de tudo e de todos. Joana – Os pais são os espelhos dos filhos. Uma mãe tem que dar o exemplo. Gosto que a minha mãe seja exigente comigo. O facto de serem fadistas, certamente, é mais um motivo de aproximação entre ambas. Como convivem com as vossas carreiras? Carla – Não gosto que as pessoas nos comparem. Somos diferentes tanto como pessoas, ou como fadistas. Qualquer mãe deseja que um filho seja melhor e temos orgulho nisso. Eu sinto um grande orgulho na carreira da Joana. Eu e o pai temos feito um grande esforço para que ela cresça saudavelmente. Tem oito anos de piano, cinco dos quais de conservatório e isso para nós é um orgulho. Queremos
que a Joana tenha a melhor formação e o melhor futuro. Ensaiamos juntas e partilhamos as nossas carreira. É tudo muito bonito entre nós. Joana – O fado uniu-nos ainda mais. Foi mais fácil entrar no núcleo do fado porque a minha mãe já era fadista. Adoro cantar com ela. Ajudamo-nos bastante.
Senta-mo-nos ao piano e desenvolvemos muito as nossas capacidades. Que mensagem deixam aos nossos leitores neste Dia da Mãe? Carla – Que mães e filhos vivam intensamente a vida, que aproveitem bem todos os momentos. Joana – Que se amem e aproveitem o dia a dia com verdade e amor.
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elebrar a mãe, celebrar os afectos, o amor e o carinho é o propósito maior do Dia da Mãe, um momento tão especial capaz de tornar um gesto simples num enorme abraço de conforto. No entanto as opiniões dividem-se quanto à oportunidade deste dia. Para uns não passa de um mero acontecimento comercial, para outros tem o condão de prestar mais TRATAMENTO À SUA ESCOLHA: Elevação de seios
uma homenagem a todas as mães. Falámos com algumas setubalenses que se dividiram na abordagem ao tema. Desde a celebração, à nostalgia, as nossas entrevistadas mostram o quanto vale a palavra “mãe” Colocámos a seguinte questão: Que significado tem o Dia da Mãe e como o costuma celebrar?
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“Acontecimento comercial”
“Celebrar as mães”
Embora se tenha transformado, tal como outras datas, num acontecimento "comercial", é sem dúvida um dia importante no calendário. Procuro presentear a minha mãe com um "miminho" especial e também tenho a sorte de receber das minhas filhas o mesmo presente.
É um dia para lembrar a existência de todas as mães e só é pena às vezes lembrarem as mães nesse dia. Costumo celebrar com os meus filhos e ofereço sempre flores à minha mãe que amo.
Céu Campos (50 anos, Directora Grupo Teatro Espelho Mágico)
“Sinto nostalgia” Tinha um grande significado em criança. Tentava sempre arranjar uns tostões para comprar uma coisinha à minha avó. Hoje sinto uma grande nostalgia porque já não a tenho, nem ela nem a minha mãe que entretanto tambem faleceu. O meu filho é um pouco descuidado com os dias de qualquer coisa, gosta de cuidar ao longo do Ano.
Teresa Guerreiro (50 anos, Empregada de Escritorio)
Fernanda Machado (44 anos, auxiliar de acção médica)
“São todos os dias” Para mim o dia da mãe são todos os dias. Assim, para mim o dia em que se comemora o dia da Mãe é só um dia simbólico. Costumo celebrar dando um beijinho à minha mãe e estando com as minhas filhas, mas como sou pouco materialista não faço questão de oferecer nem receber prendas, mas sim dar e receber carinho nos 365 dias do ano.
Paula Cristina Silva (47 anos e funcionária pública)
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SEXTA-FEIRA 02.MAIO.2014
PARA ALÉM DAS LARANJEIRAS
A identidade colectiva
S
etúbal é uma cidade que se debate com problemas identitários profundos, por, em minha opinião, não saber ou conhecer os meios identitários de base que lhe dariam substância. Na periferia de Lisboa e “olhada” por uma Almada que se expande, o Alentejo está mais distante. A identidade é o que confere a imagem feita de vectores, a uma pessoa ou a uma localidade, como por exemplo a nossa. As questões de identidade foram profundamente estudadas por Pierre Bourdieu, sociólogo mas também com incursões na antropologia, quando estudou a sociedade Cabília, (Gulbenkian: 1988), habitantes do Magreb, ou quando estudou a dominação masculina, (Celta: 1999), onde inclusivamente nos fala sobre a identidade feminina. São assim questões de expectativas que modelam comportamentos. E Setúbal, tem de facto um espólio, de que se pode orgulhar. A nossa cidade não é tão monumental como outras do nosso país, mas tem características próprias que podemos e devemos salientar. A renda a bilros é uma dessas riquezas há já muito esquecidas por algumas pessoas.
A renda a bilros é primeiro desenhada sobre os “picos”, cartões pintados de cor-de-laranja, (também se utilizavam outras cores), onde os desenhos eram os da futura renda. Depois, os desenhos eram elaborados a esferográfica (como vi nos anos sessenta, do século passado) e todos eles “picotados”. Eram esses orifícios que tinham alfinetes espetados e por onde a linha passaria, tecendo um verdadeiro jardim. A outra extremidade da linha, estava ligada a um “bilro”, um objecto de madeira que era um pauzinho que terminava numa forma redonda ou mais oval, que tinha a linha enrolada e que era manuseado pela rendeira. A rapidez era incrível, com as mãos rápidas das artesãs a fazerem a renda, onde os bilros se tocavam numa dança. O Trabalho acima descrito, ainda podia de ter de ser cozido, por exemplo para se fazer um naperon. Neste caso, não seria a rendeira normalmente a faze-lo, mas outra artesã especializada. A renda era feita sobre uma almofada cheia de palha, onde se espetavam os picos e que assentava numa estrutura de madeira, que ficava ao mesmo nível de uma cadeira. O dinheiro da venda das rendas, contribuía em muito para o “bolo” familiar, ou
(Lic. e Mestre em Antropologia–Especialização “Movimentos Sociais”)
para a realização de um enxoval mais requintado. Normalmente, as rendas não eram baratas e constituíam sinal de estatuto social pelas operações que envolviam. Quando as rendas ficavam em “casa”, passavam de geração em geração, como espólio familiar. As rendas eram e são, formas delicadas de artesanato ligado ao Mar, mas também resistentes como este. As rendas de Setúbal são diferentes das de outras zonas marítimas do nosso país. Que não deixemos morrer esta tradição e que até a possamos renovar, pois se são difíceis de fazer, conferem identidade a uma localidade. Que Setúbal se orgulhe do que teve e do que ainda tem, numa memória colectiva, perpetuada pelo nosso futuro.
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Encontro de coros infantis e juvenis realiza-se domingo
Poemas do País da Vida
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Assim, quero estender minha mão ser um elo de união neste Mistério da vida a quem devo gratidão.
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XXII Encontro de Coros Infantis e Juvenis, organizado pelo Coral Infantil de Setúbal, realiza-se no domingo, às 17h00, no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal. Esta edição conta com as participações do Coro Infantil do Conservatório Regional de Palmela, do Coral Harmonia Juvenil, de Santiago do Cacém, e dos anfitriões Coral Infantil de Setúbal. As entradas têm um custo de três euros e encontram-se à venda na bilheteira do Fórum Luísa Todi.
“Erasmus Intensive Programme” reúne 57 participantes de vários países
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o âmbito do Programa Lifelong Learning (LLP), a Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS) recebe, até amanhã, 46 estudantes e 11 docentes de diversos países, que participam no Erasmus Intensive Programme, sendo o programa composto por uma formação intensiva especialmente dedicada ao tema “Steganography and Digital Investigations”. O programa tem como principal objectivo a promoção do intercâmbio de estudantes a nível internacional, a partilha
de ideias, experiências e conhecimentos entre si, focando áreas como a segurança, esteganografia e investigação digital através de diferentes actividades desenvolvidas nos laboratórios da ESTSetúbal/IPS. No decorrer da iniciativa
têm também lugar acções de âmbito lúdico e social que visam dar a conhecer melhor o IPS e as suas Escolas Superiores, a cultura dos diferentes países de origem dos participantes, bem como alguns espaços da cidade e da região de Setúbal.
Casa da Cultura recebe conferência sobre “A Marinha na revolução de Abril”
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Centro de Estudos Bocageanos promove amanhã, Sábado, pelas17h00, na Casa da Cultura de Setúbal, a conferência “A Marinha na Revolução de 25 de Abril”. O orador é o comandante Pedro Lauret , membro da direcção da Associação 25 de Abril e antigo membro da Coordenadora do MFA da Armada. Foi fundador do movimento clandestino de oposição ao regime, de oficiais de Marinha, em
1970. Em Maio de 1973, no rio Cacine foi a primeira unidade a chegar a Gadamael depois da retirada de Guileje, e evacuou, contra a ordem expressa do General Spínola, mais de 300 militares e civis que se encontravam fugidos nas margens do rio. Participou activamente no MFA integrando a comissão política que redigiu o seu programa. Após o 25 de Abril integrou o Gabinete do Almirante Pi-
nheiro de Azevedo, Chefe do Estado-Maior da Armada e membro da Junta de Salvação Nacional. Foi membro da Comissão Coordenadora do MFA na Armada e integrou a Assembleia do MFA. Foi condecorado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de grande Oficial da Ordem da Liberdade, pela sua acção no 25 de Abril. É actualmente Capitão-de-Mar-e-Guerra na reforma.
CIDADE
SEXTA-FEIRA 02.MAIO.2014
Recrutamento nos Bombeiros Sapadores pode ser adiado para 2017
Meia Maratona Fotográfica entrega prémios amanhã [ DR
Actualmente, a companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal tem cem elementos
O
recrutamento para membros operacionais na Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal (CBSS) deve ser adiado para 2017, e não deverá acontecer já em 2015, isto se a Câmara de Setúbal colocar em marcha uma medida que mantém a protecção civil intacta com os meios disponíveis actualmente. Carlos Rabaçal, vereador da Protecção Civil na autarquia setubalense, não divulga que medida é essa, mas garante que o socorro em Setúbal está optimizado e assim continuará até ao novo recrutamento para a CBSS. “Em 2011, foram tomadas medidas no seio da companhia de bombeiros que melhoraram o serviço prestado por estes profissionais à comunidade
setubalense e evitaram, assim, um novo recrutamento em 2013”, explica Carlos Rabaçal. Estas medidas passaram por novas escalas de funcionamento da companhia, o que possibilitou a poupança de verbas através do não pagamento de muitas horas extraordinárias, e pela cedência do quartel de bombeiros em Azeitão à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Setúbal (AHBVS), o que permitiu uma realocação de meios humanos dos sapadores para Setúbal. Hoje em dia, existem entre 13 a 15 elementos disponíveis para socorro imediato por cada turno de trabalho na companhia de sapadores, ou seja, duas viaturas com guarnição completa e um autotanque, mas, com o avançar das idades, as
reformas vão chegando e, como explica Paulo Lamego, comandante da CBSS, “em 2017 haverá uma grande quebra no número de recursos humanos, principalmente nos meios operacionais”. Dos cem que actualmente compõem a companhia de bombeiros sapadores, até 2016 aposentam-se dois elementos por ano, enquanto em 2017 serão sete a deixar de prestar socorro em Setúbal e em 2018 cerca de dez. Paulo Lamego espera que o novo recrutamento de, pelo menos dez elementos, se dê em 2016, uma vez que “entre formação e estágio do novo bombeiro passa um ano até que este esteja disponível para integrar a companhia”. Outro dos problemas verificado no seio da CBSS é o congelamento das pro-
moções, o que faz com que um operacional seja obrigado a reformar-se quando podia estar mais “quatro ou cinco anos nas chefias e ao serviço dos sapadores”. “Esperamos que o orçamento para 2015, quando a Troika sair do país, já permita novas promoções”, salienta o comandante dos bombeiros sapadores. Ao contrário do esperado, é no seio operacional que o problema das eminentes reformas se coloca, ao passo que as chefias possuem elementos muito jovens. Paulo Lamego explica a O Setubalense que “a companhia possui recursos humanos operacionais muito mais velho que nas chefias, o que vai ser preocupante no futuro se não houver um rejuvenescimento da companhia”.
Ilídio Gomes apresenta livro “Sete Luas, Sete Mares”
I
lídio Gomes apresenta no próximo sábado, às 15 horas, na sala Multiusos do Fórum Municipal Luísa Todi, o seu mais recente livro, “Sete Luas, Sete Mares”. O conhecido autor do hino do Vitória de Setúbal cantado por Lenita Gentil vai ainda dar a conhecer o “Cântico a Setúbal”, uma espécie
de hino à cidade que será entregue simbolicamente a um elemento da Câmara Municipal de Setúbal. Antes da apresentação daquele que é o quinto livro do escritor, haverá uma gala com a participação de vários artistas, com a participação de Georgette de Jesus, uma solista de flauta trans-
versal da Sociedade Capricho Setubalense e Paulo Tavares que executará um solo de piano da peça composta por Ilídio Gomes “Foste tu”. Segue-se a actuação do coral “Notas Soltas” dos Amigos do Hospital de São Bernardo. Depois da gala, será apresentado o livro
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“Sete Luas, Sete Mares” que junta poemas e crónicas de Ilídio Gomes, seguindo-se a leitura de poemas por Maria Clementina. A entrega simbólica do “Cântico a Setúbal “ à autarquia sadina deverá acontecer no final do evento, ao qual se segue uma sessão de autógrafos.
A
entrega de prémios da 11.ª Meia Maratona Fotográfica de Setúbal e a inauguração da exposição com os melhores trabalhos do concurso realiza-se amanhã à tarde, na Casa da Cultura. A cerimónia, com início às 16h00, na Sala José Afonso, distingue os concorrentes que captaram as melhores imagens da prova, organizada pela Câmara Municipal de Setúbal, e que decorreu a 1 de Março com a participação de mais de 40 fotógrafos amadores de todo o país. Na iniciativa, integrada no programa municipal m@rço.28, que assinala o Mês da Juventude, os participantes, com idades entre os 13 e os 78 anos, andaram ao longo de 12 horas pela cidade à descoberta da “Reabilitação Urbana”, temática que deu o mote a
3 Reparos
esta edição da prova. A “11.ª Meia Maratona Fotográfica de Setúbal” distingue os três melhores trabalhos do desafio, além de eleger a melhor fotografia, independentemente do suporte utilizado. Este ano, a prova contou com um participante na categoria analógica, enquanto os restantes optaram pelo digital. Depois da cerimónia de entrega de prémios, segue-se, no Café das Artes, a inauguração da exposição com as 20 melhores imagens, que fica patente neste espaço da Casa da Cultura até 31 de Maio. A exposição fotográfica, visitável de terça a quinta-feira das 10h00 às 24h00 e às sextas, sábados e domingos das 10h00 à 01h00, é mostrada, ao longo do ano, em vários espaços públicos e equipamentos culturais de Setúbal.
Reparamos que na Rua Dr. Paula Borba as papeleiras no início da rua estão a ser utilizadas por algumas pessoas para o depósito de lixo doméstico, o que, sobretudo nesta época de calor, provoca um cheiro nauseabundo devido aos restos de comida.
Reparámos que já foi cortada a árvore de grande porte que estava na iminência de cair na Praceta da Primavera, na Azeda de Baixo, perto de um parque infantil e numa zona de estacionamento automóvel. Um reparo pela positiva, mas recordamos que existem outras árvores nesta situação um pouco por toda a cidade. Reparámos que já foram tapados com alcatrão alguns dos muitos buracos existentes no asfalto da faixa da direita na Rua Jorge de Sousa, no sentido Rua dos Arcos – Av. Mariano de Carvalho. Esta é apenas mais uma medida temporária, para um problema que só será devidamente solucionado com um novo tapete de alcatrão.
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EVENTO
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Prevenção e formação apontados como essenciais para evitar acidentes de trabalho Reunidos anteontem, num debate promovido por O Setubalense, a propósito do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, que teve como tema os riscos associados aos produtos químicos, representantes de entidades especializadas em questões de segurança e saúde no trabalho (OIT e ACT), do tecido empresarial da região (APSS) e sindicalistas (USS/CGTP-IN e UGT) foram unanimes sobre a importância da prevenção e formação dos trabalhadores, na redução do número de acidentes de trabalho que, só até 7 de Março deste ano, já provocaram a morte a onze pessoas em Portugal.
Ana Paula Fernandes (ACT), Ana Santos (OIT), Pedro Ponte (APSS), Rui Godinho (UGT) e Lu
POR VERA GOMES
A
única forma eficaz de reduzir o número de acidentes de trabalho mortais, que atingem os dois milhões, por ano, a nível mundial, “traduz-se numa cultura em que o direito a trabalhar num ambiente seguro e saudável é respeitado por governos, empregadores e trabalhadores que colaboram entre si para assegurá-lo através da definição de um sistema de direitos e deveres, assim como da atribuição da máxima importância ao princípio da prevenção”. Quem o afirma é Ana Santos, representante do escritório de Lisboa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que esteve presente num debate realizado anteontem, no Hotel Esperança, subordinado ao tema da segurança na utilização de produtos químicos no trabalho. De acordo com a responsável, “apesar de ter havido progressos significativos na regulação e gestão de produtos químicos, assim como nos esforços dos governos, empregadores e trabalhadores para minimizar os efeitos negativos do uso de substâncias perigosas, o trabalho desenvolvido é ainda insuficiente. Ana Santos focou a necessidade de “estabelecer
um sistema de avaliação e classificação dos produtos químicos em cada país e fazer com que as informações dos fabricantes e dos importado-
“uma telha de fibrocimento tem 10 a 20 por cento de amianto o que pode não trazer risco para a saúde”. Para saber se há ou não risco é necessária uma avaliação res sejam comunicadas aos utilizadores no seu local de trabalho através de uma rotulagem adequada e de fichas de informação de segurança”. Também Ana Paula Fernandes, representante da unidade local da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) referiu a prevenção como forma de “alertar as pessoas para os riscos que as envolvem”, tomando assim “decisões conscientes”. Para fazer face aos riscos emergentes associados ao uso de produtos químicos em actividades como a indústria química, os es-
taleiros da construção, os laboratórios, os hospitais e as actividades de limpeza, é “necessário haver uma ponderação entre a exposição do trabalhador e o risco”, através, por exemplo, da substituição de produtos perigosos por outros com menor perigosidade e da alteração para métodos/processos que sejam menos arriscados. “Existem micro e pequenas empresas que desconhecem regulamentos e as alterações mais recentes à legislação, no que diz respeito, por exemplo, à rotulagem”, revela o ACT.
O risco do amianto A existência de amianto em edifícios públicos foi abordada por Luís Leitão da USS/CGTP-IN que sublinhou a antiguidade deste assunto, uma vez que desde 1 de Janeiro
de 2005 que o emprego de amianto está proibido na União Europeia. O sindicalista mostrou a sua indignação por o Estado ainda não ter referenciado as construções com este material. “Anda-se a brincar com a segurança e saúde dos trabalhadores!”, afirmou. Por seu lado, a representante da ACT esclareceu que a Direcção Geral de Saúde e o Ministério da Educação fizeram esse levantamento, “mas essas listagens ficaram desactualizadas”. Ana Paula Fernandes explica que “uma telha de fibrocimento tem 10 a 20 por cento de amianto o que pode não trazer risco para a saúde”. Para saber se há ou não risco é necessária uma avaliação que passa pela medição. Só com base nessa análise é que o ACT vai avaliar
Estatísticas
Em 2013 registaram-se 141 acidentes de trabalho mortais que foram alvo de inquérito pelo ACT e, até 7 de Março deste ano já se registaram onze. Em 23 anos, a taxa de incidência média tem sido de um acidente mortal por dia. No distrito de Setúbal registaram-se oito acidentes mortais em 2012, onze em 2013 e dois este ano.
o risco e pronunciar-se.
Nanotecnologias e seus efeitos “As nanotecnologias estão espalhadas ao nosso redor”, expressou a de-
“O próprio profissional de segurança e saúde não tem protecção no local de trabalho”, alegou, expressando que “é mais fácil estropiar o trabalhador, do que investir na prevenção”. legada do ACT. Existem inclusive, de acordo com Ana Paula Fernandes, empresas em Portugal que estão na linha da frente neste campo de investigação. Mas os efeitos para a saúde do ser humano e para o ambiente são ainda desconhecidos. Hidratantes ‘Silver’ para homem e ‘Gold’ para mulher, pastas de dentes branqueadoras, certos revestimentos e tecidos anti-nódoas são fabricados através da nanotecnologia.
Direitos e deveres dos trabalhadores “Os trabalhadores continuam a debater-se por direitos essenciais relacionados com questões tais como o horário de trabalho, a contratação colectiva e a exposição ao risco”, lembrou a União de Sindicatos de Setúbal, pela voz de Luís Leitão que enfatizou a forma como actualmente os trabalhadores entram nas empresas, através de vínculos. O sindicalista apontou a problemática das pressões a que os técnicos de segurança e saúde no trabalho estão sujeitos dado que estão dependentes do empregador. “O próprio profissional de segurança e saúde não tem protecção no local de trabalho”, alegou, expressando que “é mais fácil estropiar o trabalhador, do que investir na prevenção”. Esta questão suscitou o interesse do público que participou na discussão, promovida por O Setubalense e que teve como moderador o director do jornal, João Abreu. Um profissional que estava na audiência demonstrou a sua preocupação exactamente pelo facto dos técnicos de segurança e saúde no trabalho estarem dependentes das empresas que lhes pagam o salário ou
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e Luís Leitão (USS) participaram no debate, moderado por João Abreu (ao centro), director de O Setubalense
mesmo das empresas de prestação de serviços que estão, também elas, dependentes dos lucros, não constituindo assim, na opinião deste cidadão, uma opção viável para modificar esta situação de dependência. O ACT admite que existe esta dependência que é imposta pela própria lei, mas frisa que o técnico pode sempre apresentar queixa ao ACT caso haja despedimento ilícito ou fazer uma denúncia anónima, caso as recomendações feitas no seu relatório não sejam implementadas. Colocando novamente a tónica do debate na formação do trabalhador e na prevenção, Rui Godinho, presidente da UGT Setúbal, revelou que os trabalhadores “são os principais responsáveis e beneficiários da prevenção”, sendo que “99% das vezes, os acidentes ocorrem por culpa do trabalhador, por ter um comportamento negligente”. Desta forma, a UGT garante continuar a ser “incansável” no apoio aos trabalhadores, para os informar e alertar.
Empresas com boas práticas “Porto seguro, Porto de futuro” é o lema da APSS, única empresa
que aceitou o repto de O Setubalense. Pedro Pontes, Gestor do Sistema de Qualidade e Ambiente da APSS, referiu que o Porto de Setúbal tem certificação na área da segurança, “o que obrigou à sistematização de todos os
preocupações da empresa, que tem uma área de jurisdição de 17 mil hectares e que além de ter um papel fiscalizador nalguns processos, tem também “um papel de influência no uso de boas práticas”.
de querer ajudar as microempresas que constituem 80% do tecido empresarial português, e, simultaneamente ter que gerir a sua própria empresa e concorrer num mercado livre. “Como posso prestar um serviço
Os trabalhadores “são os principais responsáveis e beneficiários da prevenção”, sendo que “99% das vezes, os acidentes ocorrem por culpa do trabalhador, por ter um comportamento negligente”. A UGT garante continuar a ser “incansável” no apoio aos trabalhadores, para os informar e alertar. processos que ocorrem diariamente em simultâneo”, disse o responsável, referindo que “foi um desafio quantificar os riscos dos processos”. “Um navio que vem do outro lado do mundo pode ser um vector de doenças e pode trazer no seu lastro microorganismos que podem contaminar o ambiente”, expressou o responsável da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra. “Como é que podemos filtrar as emergências que um navio pode ter, como por exemplo, um derrame de hidrocarbonetos, ou um encalhe, que mecanismos existem para proceder se o navio afundar…”. São estas algumas das
A UGT deu também como exemplo de empresas com boas práticas a Portucel, que “tem elevados níveis de segurança, planos em caso de acidentes e são extremamente rígidos nas suas regras”, assegurou Rui Godinho. “Quando existem acidentes, as grandes empresas são activas na investigação para saber o que correu mal e para que não volte a acontecer”, expôs o sindicalista.
Livre concorrência Na plateia estava também a responsável por uma empresa que presta serviços na área da segurança e saúde no trabalho que levantou o dilema
de qualidade se ao oferecer 70€, logo atrás vem outra empresa que oferece menos 10 ou 20?”, questionou, sugerindo uma “possível coordenação com o ACT para estabelecer uma tabela de referência de preços”. “O microempresário não percebe a mais valia dos serviços prestados por uma empresa fidedigna e é muito difícil colocar regras na livre concorrência”, explicou Pedro Ponte, da APSS, adiantando que a solução pode passar por “estabelecer um acordo entre as empresas desse segmento, como se fez, por exemplo, na restauração, para não haver casos de canibalização”.
Consideram-se de risco elevado as actividades: Em obras de construção, escavação, movimentação de terras, túneis, com riscos de quedas de altura ou de soterramento, demolições e intervenção em ferrovias e rodovias sem interrupção de tráfego; De indústrias extractivas; De trabalho hiperbárico; Que envolvam a utilização ou armazenagem de quantidades significativas de produtos químicos perigosos; De fabrico, transporte e utilização de explosivos e pirotecnia; De indústria siderúrgica e construção naval; Que envolvam contacto com correntes eléctricas de média e alta tensão; De produção e transporte de gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos, ou a utilização significativa dos mesmos; Que impliquem a exposição a radiações ionizantes; a agentes cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução; a agentes biológicos do grupo 3 ou 4; Que envolvam risco de silicose.
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CULTURA
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[ DR
Escapadelas Cinema
Fotografia
AUDITÓRIO MUNICIPAL CHARLOT
CASA BOCAGE
1 “JOVEM E BELA” Até 07 de Maio Diariamente: 21h30 - Sábado e Domingo: 16h00 e 21h30
1 "Século XVIII - 1.ª Série: Revelar a memória a partir do esquecimento" De amanhã a 07 de Junho Ter a Sex, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 - Sáb, das 14h00 às 18h00
Sinopse:
D
J
urante uma viagem de férias com a família, Isabelle (Marine Vacth), de 17 anos, vive a sua primeira experiência sexual. De regresso a casa, obcecada pelo desejo e pela sensação de poder que esse momento lhe proporcionou, começa a marcar encontros com desconhecidos em troca de dinheiro. Assim, ao mesmo tempo que vai explorando a sua sexualidade, vai ficando dependente do
que lucra com a venda do seu corpo. Quando um homem morre num quarto de hotel ao seu lado, a sua vida dupla é revelada, o que deixa chocada toda a família. Em competição na 66.ª edição do Festival de Cannes, um filme escrito e realizado por François Ozon, que se divide em quatro capítulos, correspondentes às estações do ano, e que usa quatro canções como tema de fundo.
MÚSICA
LITERATURA
TEATRO
Amanhã - 21h30 Coral El Canto Concerto do conjunto de Colmenar Viejo, com direcção do tenor Fernando Cobo. Organização: Junta de Freguesia de Azeitão Lavadouros de Vila Nogueira de Azeitão
Amanhã - 15h00 Caminhos para Benguela O Grupo de Leitura discute o livro de Fernando Sousa. Biblioteca Municipal - Serviços Municipais
Amanhã – das 10h00 às 13h00 Teatro Comunitário Formação gratuita, com seis sessões, para todas as idades. Inscrições: 927 751 881. Org.: Teatro do Elefante Centro Sociocultural Elmano Sadino
Amanhã - 22h00 Fado Ritual e Sombras Espetáculo com Carla Pires. Os bilhetes custam 3 euros. Organização: Câmara Municipal Casa da Cultura
Hoje - 18h00 Tocororo, a Cuban Tale Exibição do filme que retrata o primeiro bailado de Carlos Acosta, da Semana da Dança. Entrada gratuita. Org.: CMS | Enclave – Cultura em Movimento Casa da Baía
Domingo - 17h00 XXII Encontro de Coros Infantis e Juvenis Actuações do Coro Infantil do Conservatório Regional de Palmela, do Coral Harmonia Juvenil, de Santiago do Cacém, e do Coral Infantil de Setúbal. Entrada: 3 euros. Organização: Coral Infantil de Setúbal Fórum Municipal Luísa Todi ENCONTROS Amanhã - 17h00 A Marinha na revolução de 25 de Abril de 1974 Conferência com o comandante Pedro Lauret, dirigente da Associação 25 de Abril. Org.: Centro de Estudos Bocageanos Casa da Cultura Amanhã - 17h00 Mahatma Gandhi Palestra por Anil Samarth. Org.: Teatro do Elefante | Anil Samarth Casa do Elefante
CINEMA
Hoje - 18h00 Uma Lição de Amor De Ingmar Bergman, com Eva Dahlbeck, Gunnar Björnstrand, Yvonne Lombard, Harriet Andersson, trata-se de uma comédia que retrata um casal, casado há 15 anos, mas infeliz. David tem um caso e Marianne viaja de comboio para reencontrar um antigo amor. Porém, David, farto da amante, decide reaproximar-se de Marianne, embarcando no mesmo comboio. Bilhete geral: 4,5 euros; 3,5 euros estudantes, cartão jovem e + 65 anos. Cinema Charlot – Auditório Municipal 05 de Maio - 21h00 Janela Indiscreta A obra de Alfred Hitchcock, de 1954, é exibida na "Lauro António Masterclass". Fórum Municipal Luísa Todi
EXPOSIÇÕES Até 08 de Maio Entre Trovas e Cantigas As canções de Zeca Afonso inspiram uma mostra coletiva de artes plásticas,organizada pela Artiset. Casa da Cultura - Espaço das Artes Até 10 de Maio João Abel Manta – Cartoonista de Abril Exposição de Abel Manta, com 103 cartoons dos últimos anos da ditadura e do período pós25 de Abril. Iniciativa das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril. Ter a sex, das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00; Sab, das 14h00 às 18h00. Org.: CMS | Museu da Cidade – Lisboa Galeria Municipal do 11 Até 11 de Maio Estado de Graça Exposição de André Carrilho, composta por cartoons e caricaturas. Ter a qui, das 10h00 às 24h00; Sex e sab, das 10h00 à 01h00; Dom, das 10h00 à 01h00. Org.: CMS | DDLX Casa da Cultura - Galeria de Exposições
Ricardo estreia-se amanhã, às 15h30, na Galeria da Casa Bocage, onde está instalado o Arquivo Fotográfico Américo Ribeiro, com um ensaio visual sobre o século XVIII, retratado em imagens polissémicas encenadas ao estilo cinematográfico, conciliando a velha câmara de grande formato com as modernas técnicas da fotografia de estúdio e ac-
tores de palco. Com este projecto sobre o século XVIII, o autor tenta regressar à estética e à ética em imagens que nos revelam o ‘non-événementiel’, isto é, a historicidade de que não temos consciência, recorrendo àquilo que muitos teóricos da história reivindicaram e continuam a reivindicar, o direito à imaginação.
Até 30 de Maio 40 Poemas à Liberdade Selecção de poemas dedicados à Liberdade, com destaque para aqueles que, em português, foram uma arma de luta cívica e política, antes e depois do 25 de Abril. Biblioteca Municipal Serviços Centrais
A Decorrer Tesouros do Museu de Setúbal/ Convento de Jesus Uma amostra significativa da diversidade do acervo do Museu de Setúbal, em particular da Galeria de Pintura Quinhentista. Ter a sex, das 11h00 às 14h00 e das 15h00 às 18h00; Sab, das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00; Dom, das 14h00 às 18h00 Galeria Municipal do Banco de Portugal
Até 14 de Junho Artes Visuais Exposições "’Z 37,48’", fotografia, vídeo e instalação de Rosa Nunes, e "Entre o Corpo e o Silêncio", desenhos, pinturas e técnicas mistas de Ana Lima-Netto. Iniciativa do Março Mulher 2014, que inclui o atelier "Duas artistas. Dois Caminhos", mediante marcação para grupos escolares (265 239 365). Ter a sab, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal Até 21 de Junho Instrumentos Musicais Tradicionais Populares Portugueses – A Semente Lançada Germinou Exposição com aerofones, cordofones, idiofones e membranofones, colecção particular de Albano Almeida e Rui do Cabo, Rui Rosado e Rancho Folclórico de Praias do Sado. Mostra evocativa da Revolução dos Cravos e do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Ter a sex, das 09h30 às 18h00; Sáb e dom, das 14h00 às 18h00. Museu do Trabalho Michel Giacometti
LAZER Amanhã - 10h00 No Boque Encantado Passeio pedestre pela Serra da Arrábida, por trilhos de natureza, de fácil acesso. Informações: 265 227 685 | sal@ sal.pt Amanhã - 18h30 Wine Sunset Party Cruzeiro enoturístico com música e observação de golfinhos. Provas de vinhos comentadas por produtores de adegas da Península de Setúbal e degustação de produtos regionais. Informações: 265 545 010. Org.: Sado Arrábida; Parceria: CMS | Rota de Vinhos da Península de Setúbal | Câmara Municipal de Palmela INFANTIL Amanhã - 21h30 Histórias de Mábí Espectáculo da Pequena Companhia da Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, com coreografia de Iolanda Rodrigues, figurinos de Marina Sacramento e vídeo de Patrícia Silva.
Iniciativa da Semana da Dança. Fórum Municipal Luísa Todi Domingo - 11h00 Pirilampos e Estrelas Espectáculo para crianças dos 3 aos 5 anos, com texto de António Torrado, interpretação de Ana Lúcia Palminha e ilustrações de Yara Kono. Casa da Cultura A decorrer Clube de Leitura de Verão 2014 Inscrições abertas para a iniciativa, com o tema "Verão que é bom ler", dirigida aos escalões dos 8 aos 11 anos e dos 12 aos 17, que, entre 20 de junho e 25 de julho, promove atividades literárias e visitas. Informações: 265 537 240 Biblioteca Municipal - Serviços Centrais A decorrer Animações Museológicas Animações "O Bomboca Quer Trabalhar" e "Nós Dançamos com as Máquinas" e visitas guiadas à oficina-museu, incluindo exposição "Nós Trabalhamos com as Máquinas", com recriação dos processos de fabrico de ferragens, e animações. Informações: 265 235 646 CAO1 da APPACDM Rua Vale Cerejeiras, 26 A decorrer Uma Mão Cheia de… Peça do TAS, de promoção da leitura, disponível para escolas. Marcações: 265 532 402
REGIÃO
SEXTA FEIRA 02.MAIO.2014
Joana da Gama vai ter nome de rua em Azeitão
Bombeiros de Canha festejam aniversário com ambulância
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nova ambulância oferecida aos bombeiros de Canha foi considerada como “uma ferramenta de trabalho” para que os soldados da paz possam melhorar o serviço de proximidade às populações”. A bênção de uma nova ambulância foi um dos momentos de destaque nas comemorações do 31º aniversário dos Bombeiros de Canha, no concelho do Montijo, que envolveu ainda a atribuição de condecorações e promoções. Urbano Emídio, comandante da Associação dos Bombeiros Voluntários de Canha, enalteceu o desempenho que os voluntários “têm realizado nas missões que lhes são solicitadas”. Para o responsável, a atribuição da ambulância “é uma nova ferramenta de trabalho que permitirá aos bombeiros cumprir melhor a missão de proximidade junto dos munícipes”. Nuno Canta, presidente da Câmara do Montijo, sublinhou a importância de “comemorar o sonho daqueles que criaram
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Joana Gama, viúva de Sebastião da Gama faleceu a 15 de Abril
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Os Bombeiros Voluntários de Canha comemoram este ano o 31º aniversário
esta corporação e prestar homenagem a todos os que ao longo dos anos serviram os Bombeiros de Canha”. Garantiu ainda que a autarquia “continuará a dar o seu apoio empenhado a esta associação de bombeiros, certa de que esta é a vontade dos montijen-
ses e dos canhenses”. O edil montijense lembrou ainda “não há, nem pode haver protecção civil sem reforçar o papel central dos bombeiros no dispositivo municipal de socorro e emergência às populações”. A sessão de aniversário englobou também a
promoção de dois bombeiros de primeira e a entrega de dois louvores, um ao corpo activo de bombeiros daquela corporação pelo serviço prestado durante ano de 2013; e um outro, ao bombeiro de primeira do quadro de honra, Abílio Pereira Cardoso.
nome da mulher de Sebastião da Gama irá fazer parte da toponímia de Azeitão e a proposta será apresentada por Celestina Neves, na próxima reunião da Comissão. Joana da Gama faleceu no dia 15 de Abril, cinco dias depois de se ter feito homenagem ao poeta da Arrábida, e à qual já não compareceu porque o seu estado de saúde agravou-se. Numa homenagem à viúva de Sebastião da Gama, o nome de Joana da Gama vai fazer parte de uma das ruas de Azeitão. André Martins, vereador da Toponímia na Câmara de Setúbal, considera que a integração do nome da mulher do poeta da Arrábida “é de toda a justiça e, inclusivamente, na última
sessão de câmara aprovámos um voto de pesar pela morte de Joana da Gama”. O autarca esclarece que os presidentes das juntas integram a Comissão e acredita que “a presidente de Azeitão irá apresentar a proposta”. Celestina Neves, presidente da Junta de Azeitão, revelou que irá “apresentar a proposta numa das próximas reuniões da Comissão de Toponímia”, pois Joana da Gama “foi uma cidadã exemplar e de grande valor cultural, que dedicou parte da sua vida ao poeta da Arrábida”. Joana da Gama dedicou a maior parte da sua vida a divulgar a obra de Sebastião da Gama e teve participação activa na criação do Museu do poeta da Arrábida, em Azeitão.
As linhas com que o repórter se cose…
Meu querido Marlon
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Lavadouros são palco de espectáculo
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s Lavadouros de Azeitão, recentemente inaugurados, vão ser palco do primeiro espectáculo, no dia 3 de Maio, às 19h30. O Coral El Canto, de Madrid, actuará neste espaço, dirigido pelo tenor Fernando Cobo, com entradas gratuitas. O espectáculo proporcionado pela Junta de Freguesia de Azeitão dará o “pontapé” de saída nas actividades culturais, onde estão previstas exposições e mostras.
minha amiga Tina tinha um trauma apaixonado pelo artista Marlon Brando. A sua fixação pelo protagonista do “Último Tango em Paris” (não sei se recordam foi o tal filme ousado onde o protagonista usava manteiga para o acto sexual) era tal, que o marido foi “rebaptizado” pela minha amiga como Marlon. O marido da Tina passou a ser gozado pelos amigos e até era compreensível pois o pobre rapaz não tinha nada de Marlon, a não ser o facto da mulher querer que ele fosse o artista, que tanto admirava. Mas o casal não se ofendia com o gozo e até se dava à paródia, entran-
do na brincadeira sem dar o braço a torcer. As colegas encorajadas pela aceitação simpática do casal, no dia de aniversário da Tina resolveram pregar-lhe uma partida. A chefe da Tina foi a porta voz do grupo, durante a pequena festa de comemoração do aniversário da apaixonada do Marlon, usou da palavra para dizer “Tina todas sabemos que o teu filme preferido é o ‘Último Tango em Paris’ e quisemos, que a tua prenda fosse uma homenagem a Marlon Brando”. A Tina abriu uma a uma as oito prendas, de onde iam saindo os pacotes de margarina. Esta resolveu envolver o marido na partida e
acondicionou os pacotes de margarida numa caixa dirigida ao local onde o “Marlon” trabalhava. Quando abriu a caixa começaram a sair pacotes de margarina, perante a enorme risota dos colegas e do director. A partir daí, sempre que ia ao gabinete do director era recebido com um sorriso de orelha a orelha e recebia sempre a mesma pergunta: “então Marlon já gastou a margarina toda?” Fátima Brinca PS: Estas linhas são dedicadas com especial carinho a todos os meus antigos colegas da Movauto. Coordenação Região:
Fátima Brinca
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REGIÃO
SEXTA-FEIRA 02.MAIO.2014
Portas enaltece modelo social aplicado na Autoeuropa
Apresentação da Mostra de Vinhos de Fernando Pó
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Paulo Portas, Vice-Primeiro Ministro esteve na Autoeuropa para assinar contrato que irá permitir que a fábrica de Palmela possa produzir novos modelos nos próximos cinco anos. [ DR
Paulo Portas, Miguel Frasquilho e António de Melo Pires assinaram acordo de cooperação
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ara Paulo Portas, a Autoeuropa é um exemplo de negociação laboral em Portugal. O Vice-Primeiro-Ministro esteve na fábrica da Volkswagen em Palmela, na quarta-feira, onde assinou um novo contrato de investimento de 677 milhões, com o presidente do conselho de gerência da Volkswagen Autoeuropa, António de Melo Pires. Na altura, Portas enalteceu a tradição de negociação laboral que existe entre a administração da Autoeuropa e a Comissão de Trabalhadores. "Aqui aplica-se o que há de melhor no modelo social europeu. As empresas são do interesse do empregador e do trabalhador. O seu crescimento e a defesa dos postos de trabalho devem juntar um sentido comum de responsabilidade. A mesa de negociação é o lugar onde os interesses do empregador e os interesses do trabalhador devem ser representados para se chegar a um compromisso” sublinhou o governante
português na cerimónia de assinatura do contrato entre o Estado e a empresa do universo Volkswagen. O vice-primeiro-ministro apelidou a assinatura deste contrato, que vai permitir à fábrica de Palmela produzir novos modelos nos próximos cinco anos, como “histórico” para o investimento em Portugal. O número dois do Governo disse, ainda, que neste momento concreto, um projecto desta dimensão significa que "Portugal é um bom país para investir". Paulo Portas recordou que este processo envolveu esforços contínuos do Governo, mas que "tudo acaba bem quando termina bem" destacando que “a confiança vê-se pelos factos. Se uma empresa tão grande a nível mundial decide investir em Portugal mais 677 milhões de euros e criar emprego aqui e modernizar tecnologias no nosso país, é porque, evidentemente, Portugal se tornou um país mais atractivo para investir. E este é o momento para pôr Portugal no GPS
dos investimentos e da criação de emprego”. Por sua vez, o director-geral da Autoeuropa, António de Melo Pires, revelou que a “concretização deste investimento vai permitir à empresa reforçar a sua capacidade de atracção de novos modelos do Grupo Volkswagen, ao mesmo tempo que a preparará para os desafios dos novos paradigmas da indústria automóvel”. Para o responsável da Volkswagen Autoeuropa o aumento da capacidade de produção da fábrica de Palmela, “não só terá um impacto muito positivo nas exportações nacionais, como também funcionará como um importante pólo gerador de postos de trabalho directos e indirectos”. Nesta cerimonia marcaram ainda presença o ministro da Economia, António Pires de Lima, o secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, e o presidente da AICEP, Miguel Frasquilho.
Comissão Organizadora da Mostra de Vinhos da Marateca e Poceirão apresentou o evento, que tem como ponto alto a escolha dos dez melhores vinhos, entre cerca de três dezenas de produtores, destas duas zonas do concelho de Palmela. Andreia Bento, presidente da Comissão Organizadora da Mostra de Vinhos de Fernando Pó, revelou que o evento, que começa na próxima sexta-feira, “terá a concurso 29 vinhos tintos de produtores da Marateca e Poceirão, para que o júri escolha os dez melhores”. Mas a Mostra, adianta a jovem presidente, “terá para além dos 12 stands de vinhos, espaços de doçaria, queijos, enchidos, gastronomia e uma exposição de alfaias agrícolas, porque o vinho não vai para a garrafa sózinho”. Os vinhos de Fernando Pó, explica Andreia Bento “são conhecidos pela sua qualidade e os visitantes terão oportunidade, não só de provar os vinhos, mas também de conhecer quem os faz”. O presidente da União de Freguesias da Marateca e
Poceirão, recorda que “é a primeira vez que a Mostra não é realizada pelas duas freguesias” e confessa “sinto a falta de um/uma presidente que por culpa de alguém, que fez este mal ao povo desta zona, anexando as duas freguesias”. José Silvério concluiu “estamos na região onde há mais vinhos e mais vinhas e mais uma vez iremos dar força a esta festa, que deve continuar cada vez mais forte”. Para Lurdes Atalaia, presidente da Avipe, “é importante destacar que a 19ª edição da Mostra de Fernando Pó é um sinónimo de vitalidade com a revitalização de vinhas, onde as coisas têm corrido muito bem” e refere “só no ano passado foram revitalizadas e plantadas novas vinhas na região, numa extensão de mais de 200 hectares”. Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivínicola Regional da Península de Setúbal (CVRPS), começou por sublinhar que “a região está bem e recomenda-se e a renovação das vinhas e o investimento nas adegas são a prova de que região está viva”.
Para o presidente da CVRPS “tem havido uma forte aposta na exportação dos vinhos, mas não podemos descurar o mercado nacional e o mercado de proximidade das regiões de Lisboa e Setúbal”. O presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro, lembrou “estamos no pré-lançamento da Mostra de Vinhos de Fernando Pó, um evento que atingiu a maturidade e onde a autarquia tem sido um parceiro privilegiado”. O edil sublinhou a importância deste evento que “é genuíno e autêntico pois decorre em pleno jardim de vinhas” e Fernando Pó “passou a figurar no mapa graças aos vinhos, que são a cabeça de cartaz e os reis da Mostra”. Álvaro Amaro reconhece que o espaço “começa a ser pequeno, mas a Mostra nunca sairá de Fernando Pó” e confessou uma preocupação “escolher o melhor dos 29 vinhos que irão estar a concurso”. A Mostra de Vinhos de Fernando Pó irá decorrer nos dias 9, 10 e 11 de Maio, esperando-se a vinda de mais de 10 mil visitantes.
Álvaro Amaro recebe Colar de Honra [ DR
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presidente da Câmara de Palmela foi homenageado no dia de aniversário dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo que se comemorou ontem. Os Bombeiros de Pinhal Novo assinalaram o seu 63º aniversário no Dia do Trabalhador com a benção de mais uma ambulância, diversas distinções a bombeiros, emblemas para os sócios com 25 e 50 anos e condecorações ao comandante Raúl Prazeres,
Álvaro Amaro foi homenageado com o Colar de Honra
que recebeu o Crachá de Ouro atribuído pela Liga Portuguesa de Bombeiros. Também Álvaro Amaro, presidente da Câmara de
Palmela, foi distinguido com o Colar de Honra, a mais alta distinção da Associação de Bombeiros do Pinhal Novo.
Ministro da Defesa na Base Aérea n.º 6 do Montijo
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ministro da Defesa Nacional (MDN), José Pedro Aguiar-Branco, visitou, no dia 28 de Abril, a Base Aérea n.º 6, no Montijo, onde assistiu à apresentação da missão militar de apoio à paz na Republica Centro Africana, onde a Força Aérea Portuguesa vai participar brevemente. Aguiar Branco teve a oportunidade de presen-
ciar algumas manobras do C-130, e as capacidades de operação desta aeronave, visitando, em seguida, o hangar onde é realizada a manutenção e preparação para as várias missões. José Pedro Aguiar-Branco presidiu ainda ao evento comemorativo dos 36 anos da Esquadra 751 Pumas, com a atribuição de medalhas de Defesa Nacional a dois militares.
Na cerimónia, o ministro destacou as mais 52 mil horas de voo realizadas pela Esquadra e enalteceu as mais de três mil vidas salvas em missões de busca e salvamento. O responsável pela pasta da defesa reconheceu que gostaria de ter melhores condições para as Forças Armadas cumprirem as suas missões mas fez depender essa melhoria do
"equilíbrio das contas públicas" e recusou "riscos acrescidos". Interrogado pelos jornalistas sobre se tem conhecimento da existência de descontentamento no ramo, Aguiar-Branco referiu que “o descontentamento que aconteceu em Portugal durante estes três anos é transversal. Os portugueses, os militares não são excepção, tiveram
que passar por especiais sacrifícios para que o país saísse da bancarrota em que estava para a situação agora de um prudente optimismo. É evidente que nós desejamos que haja melhores condições para que as missões possam ser cumpridas”, frisou. Durante a visita à Base Aérea, na qual foi atribuída a medalha da Defesa Nacional a dois militares,
o comandante da Esquadra 751, de busca e salvamento, a mais antiga da Força Aérea, João Carita advertiu que “só com treino realista, eficaz, permanente e constante se conseguirá manter o rigor na execução”. O comandante da esquadra disse “acreditar na hierarquia institucional para poder continuar a operar bem e em segurança”.
DESPORTO
SEXTA-FEIRA 02.MAIO.2014
“Não vamos mudar nada só por ser contra o Benfica” Antevisão Dani, médio-defensivo do Vitória, garante que a equipa sadina vai à Luz para disputar os três pontos. Em época de estreia no Bonfim, o jogador diz que a experiência é positiva e deseja a continuidade de Couceiro. [ FOTOS: A-GOSTO.COM
Vitória joga este domingo, às 18 horas, no Estádio da Luz, frente ao Benfica. Depois de duas semanas de paragem na competição, Dani admite que o ritmo competitivo dos jogadores é quebrado e desejaria que assim não fosse. Todavia, na antevisão da partida, referente à 29.ª e penúltima jornada do campeonato, Dani deu voz à ambição vitoriana e garantiu que os sadinos vão apresentar-se diante do novo campeão nacional sem mudar nada na sua forma de jogar.
Oriundo dos gregos do Xanthi, o jogador está no topo dos mais utilizados na equipa sadina. Na avaliação à temporada, o atleta faz um balanço positivo. “Até agora, porque só no fim é que se fazem os balanços, está a ser positivo. Estou a gostar de jogar pelo Vitória e espero continuar”. E em relação à equipa? “Entrámos mal no campeonato, mas depois fomos recuperando. As coisas endireitaram-se e creio que este campeonato da equipa é positivo. Sobre o momento da viragem, Dani aponta a mudança de treinador. “Não quero dizer que o anterior era fraco ou que
Indiferentemente dos jogadores que joguem, vai ser sempre um jogo muito difícil.
“O importante é a equipa vencer e fazer um bom jogo frente ao Benfica.
Instado a antever a possibilidade dos ‘encarnados’ promoverem mudanças na equipa habitual, tendo em conta o contexto competitivo decisório que envolve o adversário, o médio do Vitória não embarca em facilitismos. “Qualquer jogador que jogue irá sempre dignificar a camisola do Benfica e dar tudo pela instituição. Indiferentemente dos jogadores que joguem, vai ser sempre um jogo muito difícil e, de certeza, que iremos encontrar muitas dificuldades”. E para contornar o obstáculo, Dani garante que a equipa do Vitória vai ser fiel à sua imagem. “Não vamos perder a nossa identidade. Vamos ser iguais a nós próprios e tentar disputar o jogo e desfrutar da mesma maneira”. “Não vamos mudar só por ser contra o Benfica e será assim até ao fim”, afirmou. Por esta altura, a meta
José Couceiro é melhor. São dois bons treinadores. Agora, o Couceiro teve a felicidade de ter sorte e o outro não”, registou, manifestando o desejo de ver o actula técnico a seguir com a equipa na próxima época. Dos mais experientes do plantel, o médio tem visto com bons olhos o processo de renovações de colegas com igual estatuto, que “confere estabilidade e fortalece o plantel”. Quanto à valorização dos mais jovens, Dani afirma que é bom para eles, para a equipa e para o clube. Domingo realiza-se o penúltimo jogo da prova, mas Dani ainda não marcou pelos sadinos. “O importante é a equipa vencer e fazer um bom jogo frente ao Benfica. Marcar é bom, mas isso fica para os avançados. Não vivo obcecado por ainda não ter marcado”.
POR JOAQUIM GUERRA
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Dani diz que não vive obcecado por ainda não ter marcado um golo
classificativa dos sadinos aponta para o 8.º lugar. Objectivo que Dani quer concretizar, discordado da opinião que frente ao Benfica não há nada a perder. “Nós temos a perder os três pontos que estão disputa. É certo que vamos jogar mais tranquilos, mas vamos encarar este jogo com
grande responsabilidade com os olhos no triunfo, porque se venceremos ficamos, muito próximo de garantir o 8.º lugar, que é o nosso pensamento”.
Novo técnico marcou viragem Dani, 32 anos, chegou esta época ao Bonfim.
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O goleador Rafael Martins está recuperado e vai a jogo na Luz
‘Chapa cinco’ em ritmo de treino O
treino do Vitória, de quarta-feira, ficou marcado pela realização de um jogo-treino frente ao Real, conjunto que milita nos distritais da AF Lisboa. No particular, realizado no Bonfim, à porta fechada, o treinador José Couceiro aproveitou para acelerar o ritmo da equipa, com particular destaque para o avançado Rafael Martins e o central François, recuperados de lesões e já apontados ao ‘onze’, com vista ao jogo
frente ao Benfica. No jogo, o Vitória mostrou eficácia na concretização, com um desfecho de 5-0. Marcos Acosta, Tiago Terroso, Ozéia, Rafael Martins e Ricardo Horta foram os autores dos golos. O plantel volta a treinar esta manhã, às 10h30, no estádio. No final do apronto, o treinador José Couceiro fala aos jornalistas para fazer a antevisão do jogo com o Benfica.
Jorginho já corre J orginho, avançado vitoriano, já recuperou da lesão e voltou a correr, ontem, no Bonfim, ainda a fazer recuperação. No que respeita a ausentes, Ramón Cardozo,
Diogo Rosado continuam de baixa médica. O avançado paraguaio aguarda confirmação de possível intervenção cirúrgica. Diogo Rosado, apenas a data da operação.
Futebol de formação vitoriano Resultados Campeonato Nacional Juniores “A” – 1ª divisão Vitória, 1 - Real, 0 Campeonato Nacional Juniores “B” (Juvenis) 2ª fase / manutenção Portimonense, 3-Vitória-6 Torneio Complementar Juvenis - AFS Vitória, 4-Melidense, 0 Campeonato Distrital Iniciados - 2ª divisão Alfarim, 1 – Vitória, 3 Campeonato Distrital Infantis “A” Futebol 7 Fase complementar ADQC, 0 – Vitória, 3 Campeonato Distrital Infantis “B” Futebol 7 Fase final Vitória, 2-C. Piedade, 2 Campeonato Distrital Benjamins “A” Futebol 7 Fase complementar Leão Altivo, 0-Vitória, 4 Campeonato Distrital Benjamins “B” Futebol 7 Fase final Vitória, 4-C. Piedade, 1 Agenda semanal Campeonato Nacional Juniores “A” -1ª divisão 2ª fase / 12ª jornada Vitória, 3-U. Coimbra, 2 Campeonato Nacional Juniores “A” - 1ª divisão 2ª fase / 13ª jornada
Belenenses / Vitória Domingo, às 16 horas Campeonato Nacional Juniores “B” ( Juvenis ) 2ª fase / 11ª jornada Vitória,1-Louletano, 1 Torneio Compl. de Juvenis 2ª jornada Ginásio Corroios/Vitória Domingo, às 10.30 horas Campeonato Distrital Iniciados 2ª divisão - 24ª jornada Vale Milhaços / Vitória Domingo, às 10.30 horas Campeonato Distrital Infantis “A” Futebol 7 Fase Comp. – 15ª jornada Vitória/Beira Mar Almada Sábado, ás 9.30 horas Estádio Bonfim, campo nº2 Campeonato Distrital Infantis “B” Futebol 7 Fase final – 8ª jornada Arrentela / Vitória Sábado, às 10.30 horas Campeonato Distrital Benjamins “A” Futebol 7 Fase Compl. - 12ª jornada Vitória/Pinhalnovense Sábado, às 11 horas Estádio Bonfim, campo nº 2 Campeonato Distrital Benjamins “B” Futebol 7-Fase final-9ª jornada Leão Altivo/ Vitória Sábado, às 11.45 horas
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DESPORTO
SEXTA-FEIRA 02.MAIO.2014
Comércio intranquilo em casa não abre a porta aos triunfos
1.ª Divisão Distrital A equipa do Paio Pires não fez gazeta no Dia do Trabalhador e arrecadou um ponto no Bela Vista. O Comércio e Indústria teima em não conseguir vencer diante dos seus adeptos. [ PAULO ALEXANDRE
Campo da Bela Vista Campeonato Distrital da 1.ª Divisão AF Setúbal 24.ª jornada, 16 horas
POR JOAQUIM GUERRA
C. Indústria Rafa (GR); Pedro Santos, Mendão, Nuno, Madruga, Fábio, Rui Faria A aos 39 m (Gonçalo, 7m), Daniel A aos 57 m, Sousa (Luís, 81m), Bruno e Abdul V aos 92 m. Treinador: Carlos Ribeiro Paio Pires Paulo Silva (GR); Rafael A aos 65 m, João Martins, André Pinto (Brito, 64'), Luís Almeida (Tiago Silva, 60m A aos 91 m), Daniel Sampaio, Bacalhau A 92m, Márcio Duro, Michael (Raposo, 75'), Paulinho e Marcelino. Treinador: Sérgio Alegria Árbitra: Isabel Ribeiro (Núcleo de Almada/Seixal) Assistentes: Artur Sabino e Tatiana Martins Golos: 1-0, por Rui Faria (7m); 1-1, por Michael (67m).
Classificação I Distrital - Jornada 24 Alcochetense - U. Banheirense Arrentela - M Caparica Amora - Sesimbra Palmelense - Fabril B. M. Almada - Grandolense Alfarim - Pescadores Almada - U. Santiago C. Industria - Paio Pires J Fabril 24 Amora 24 Alcochetense 24 Grandolense 24 Almada 24 U. Banheirense 24 M. Caparica 24 Alfarim 24 B.M. Almada 24 U. Santiago 24 C. Industria 24 Palmelense 24 Sesimbra 24 Arrentela 24 Paio Pires 24 Pescadores 24
V 19 16 14 14 10 10 11 10 9 9 6 6 6 5 3 1
E 2 3 5 4 11 9 6 6 6 5 7 6 2 3 7 4
D 3 5 5 6 3 5 7 8 9 10 11 12 16 16 14 19
0-0 0-2 1-0 0-5 0-1 4-1 0-1 1-1
M-S 46-14 51-20 45-18 43-28 32-22 34-22 35-29 34-26 36-35 36-36 28-36 27-44 30-53 23-53 18-43 19-58
P 59 51 47 46 41 39 39 36 33 32 25 24 20 18 16 7
Próxima jornada - 4 Maio Paio Pires - Alcochetense - U. Banheirense - Arrentela; M. Caparica - Amora; Sesimbra - Palmelense; Fabril - B.M. Almada; Grandolense - Alfarim; Pescadores - Almada; U. Santiago - C. Indústria.
O
Comércio e Indústria, que não vence no seu reduto há mais de três meses, voltou ontem a não conseguir reencontrar os êxitos no campo da Bela Vista. O empate, 1-1, com o Paio Pires, penúltimo classificado da prova, reflecte as dificuldades que os sadinos têm sentido quando actuam no seu terreno. Apesar do início auspicioso - Rui Faria colocou os anfitriões em vantagem aos 7 minutos -, a equipa acomodou-se e permitiu que os forasteiros, já no segundo tempo, chegassem à igualdade através de Michael. O Comércio entrou a todo o gás no jogo e chegou ao golo por Rui Faria que só teve de encostar para o 1-0. Nos lances seguintes, os setubalenses dispuseram de várias oportunidades para ampliar a vantagem. A ineficácia foi tremenda. O avançado Abdul (28 minutos) e o defesa Nuno forma exemplos do desacerto na finalização. No Dia do Trabalhador a equipa que mais fez jus à efeméride foi o Paio Pires. Apesar de chegarem a Setúbal na penúltima posição e de terem começado a partida praticamente a perder, os comandados de Sérgio Alegria nunca se deram por vencidos. Apesar da supremacia dos anfitriões no primeiro tempo, os forasteiros deram sinais
de que poderiam complicar as contas do desafio, facto que se veio a confirmar após o intervalo.
O ponto alto desta edição será a homenagem
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Vontade coroada, reacção ineficaz
C. INDÚSTRIA
Depois do reatamento, o Paio Pires aproveitou a intranquilidade dos anfitriões para se acercar com cada vez mais perigo da baliza de Rafa. A recompensa pelo facto de nunca terem atirado a toalha ao chão chegou aos 67 minutos. Michael culminou da melhor forma para a sua equipa uma jogada rápida de contra-ataque, que apanhou desprevenida a defesa da equipa treinada por Carlos Ribeiro. Nos últimos 20 minutos, já com o marcador a registar 1-1, o C. Indústria tentou provar que o dia feriado não era para descanso, mas já não conseguiu chegar ao golo, adiando o êxito desejado, uma vez que não vencem em casa desde 26 de Janeiro, dia em que triunfaram (3-1) sobre o Sesimbra.
PAIO PIRES
Equipamentos geram confusão C. Indústria e Paio Pires têm o preto e branco como cores principais dos seus emblemas. Para espanto dos espectadores presentes no Bela Vista ambas as equipas entraram em campo com equipamentos... pretos e brancos. Os adeptos insurgiram-se de imediato brincando com a situação: "afinal qual é
Setúbal vive dia da bicicleta O V Encontro de Bicicletas Antigas de Setúbal realiza-se este domingo, no Largo José Afonso. A edição 2014 da iniciativa já inscreveu mais de uma centen de participantes oriundos de Norte a Sul do país. A partir das 9 horas, a gincana para os mais jovens abre um dia de promoção ao ciclismo, que envolve uma exposição de fotografias de eventos anteriores e uma passeio pela zona histórica da cidade.
RESULTADO
da organização, a cargo de um grupo de amigos das bicicletas, a António Miúdo, antigo ciclista do Vitória, já falecido. Joaquim Semedo, reponsável da organização, garante que será um dia de grande animação, em que as pessoas terão a oportunidade de ver autênticas relíquias. "Vamos recordar a História num dia de grande promoção às duas rodas".
O avançado Rui Faria, de 34 anos, marcou o único golo dos sadinos
que é a equipa do Comércio", vociferou um adepto sadino. Apercebendo-se da confusão gerada pelas cores idênticas, a árbitra Isabel Ribeiro - poderia ter detectado o problema antes do jogo -, deu
indicações para a troca de equipamentos nos anfitriões. Aos 10 minutos, o jogo foi interrompido e fez-se mudança, passando o Comércio a actuar com camisola amarela. Fim da confusão.
Yoga para todos no Parque do Bonfim
Duatlo de remo em Albarquel
E
O
ste sábado, a partir das 10 horas, o Parque do Bonfim serve de cenário à “Aula Mágica do Yoga”. A iniciativa "Ativo dos 0 aos 100" é destinada a toda a família e uma oportunidade, promovida pelo Centro do Yoga de Setúbal, para todos aqueles que pretenderem experimentar esta actividade física.
Clube Naval Setubalense organiza este sábado, a partir das 10h30, no Parque Urbano de Albarquel, o duatlo de remo, prova combinada de ergómetro e corrida. O evento, que integra o programa dos "12.os Jogos do Sado", tem acesso gratuito a toda a população e deixa antever uma jornada de forte divulgação da modalidade.
Declarações do mister "Fizemos uma primeira parte muito boa. Fomos bastante superiores, mas, como tem sido hábito, ficámos intranquilos depois de passarmos a estar em vantagem. Com os dois pontos perdidos hoje já são 20 que desperdiçamos depois de estarmos ganhar. Apresentamos melhores resultados fora do que em Setúbal. Não encontro explicação para tanta intranquilidade nos jogos em casa". "Daqui para a frente vamos continuar a pensar jogo a jogo e tentar obter a melhor classificação possível. À 8.ª jornada estávamos em último e agora estamos na 11.ª posição. Sabemos há muito tempo que é impossível repetir o 5.º lugar da época anterior. Na próxima jornada, defrontamos o U. Santiago, que é uma das equipas que melhor futebol pratica na prova. São fortes em casa, mas vamos a Santiago do Cacém contrariar o seu favoritismo e tentar alcançar os três pontos". [ DR
Carlos Ribeiro, técnico do Comércio C
Pedestrianismo na Bela Vista
“
Abrir Caminhos de Abril” dá o nome ao passeio pedestre que a câmara de Setúbal e a junta de S. Sebastião, em conjunto com o movimento associativo local, promovem amanhã, a partir das 17 horas, pela zona da Bela Vista. Organizado no âmbito do "Nosso Bairro, Nossa Cidade", a acção a dinamizar num percurso tem cinco quilómetros, começa e termina no Parque Verde da Bela Vista.
ÚTEIS/ LAZER
PASSATEMPOS - SUDOKU
SEXTA-FEIRA 02.MAIO.2014
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Tempo em Setúbal 6ª FEIRA
Sábado 29º 15º
Domingo 29º 16º
Céu pouco nublado
28º 13º
Céu limpo
Céu limpo
TOTOLOTO
3 • 6 • 7• 31 • 38 + 9 LOTARIA POPULAR 1º 29138 2º 45674 3º 28246 Marés
Telefones Úteis Câmara Municipal de Setúbal 265 541 500 Capitania Porto de Setúbal 265 548 270 CP de Setúbal 265 526 845 GNR de Setúbal 265 540 287 Cruz Vermelha Portuguesa 265 522 578 Intoxicações 808 250 143 Piquete Águas do Sado 265 529 800 Piquete EDP 800 506 506 Polícia de Segurança Pública 265 522 022 Polícia Marítima 265 548 275
Protecção Civil de Setúbal 800 212 216
HOJE Hora
Altura (m)
Protecção à Floresta 177
05:40 11:36 17:54
Táxis 913 201 015 935 910 222 962 012 727
AMANHÃ
TST Setúbal 265 009 721 LINHA DE EMERGÊNCIA Bombeiros Sapadores de Setúbal 265 522 122 Bombeiros Voluntários 265 523 523 Protecção Civil 265 523 223 Cruz Vermelha Portuguesa 965 394 3910
Hora
00:03 06:16 12:10 18:31
3.19 0.80 3.27
Altura (m)
0.81 3.02 0.96 3.12
Preia-Mar Baixa-Mar Preia-Mar
Baixa-Mar Preia-Mar Baixa-Mar Preia-Mar
DOMINGO Hora
00:40 06:54 12:45 19:09
Altura (m)
0.97 2.84 1.13 2.96
Baixa-Mar Preia-Mar Baixa-Mar Preia-Mar
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ÚLTIMA HORA
SEXTA-FEIRA 02.MAIO.2014
Candidatura da Arrábida a Património Mundial chega a impasse O Estado português vai proceder à retirada da candidatura da Arrábida a Património Mundial, face aos conteúdos dos relatórios do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) e da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).
A
POR VERA GOMES
informação foi avançada pela AMRS – Associação dos Municípios da Região de Setúbal, que, por sua vez, terá tido conhecimento desta intenção através da Embaixadora de Portugal na UNESCO, Ana Martinho. Em declarações a O Setubalense, Álvaro Amaro, presidente da Câmara
Municipal de Palmela disse desconhecer ainda a razão desta decisão, mas adiantou que a comissão executiva da candidatura vai reunir no próximo dia 12 de Maio, onde serão discutidas formas de reagir a este parecer, podendo contestá-lo ou apresentar soluções alternativas para resolver o impasse. Grande impulsionadora do processo de candidatu-
ra, que deu os primeiros passos em 2001, a AMRS alega, em comunicado, estar já “a procurar todas as possibilidades alternativas para o reconhecimento internacional deste território, convictos de que as populações e os agentes de desenvolvimento permanecerão ao nosso lado neste desígnio regional”. Reiterando com “profunda convicção” que “na
Arrábida coexistem valores naturais e culturais únicos e excepcionais, que merecem ser conhecidos, preservados e divulgados”, a Associação de Municípios reafirma a intenção de “prosseguir o processo de afirmação e valorização da Arrábida, nomeadamente, através da continuação dos trabalhos em curso, entre eles, os decorrentes dos protocolos estabelecidos
com instituições do ensino superior relativos à definição de roteiros e ao estudo de capacidade de carga da Arrábida; a edição dos estudos técnicos e científicos produzidos; a promoção dos valores naturais e culturais da Arrábida”. A AMRS conclui agradecendo “o contributo e empenho de todos os que participaram na candidatura” e “o apoio e a dis-
ponibilidade sempre demonstrada pela Comissão Nacional da UNESCO”. Lembre-se que em Outubro de 2013, houve no terreno a avaliação da Arrábida pelos peritos da UNESCO, sendo que, desde essa data se aguardava a etapa seguinte que seria a emissão do parecer da UNESCO classificando (ou não) a Arrábida como Património da Humanidade.
Manifestação do Dia do Trabalhador reuniu centenas contra austeridade A
manifestação organizada pela CGTP ontem, no Dia do Trabalhador, contou com a participação de centenas de pessoas no desfile entre a Avenida 5 de Outubro e o coreto da Avenida Luísa Todi, passando pela Av. 22 de Dezembro. Palavras de ordem como “A Luta continua na empresa e na rua” ou “O programa de agressão só aumenta a exploração” ecoaram pela Baixa setubalense em vozes contra o actual Governo e as suas imposições
[ RUI MINDERICO
mais recentes: aumento do IVA em 0,25 por cento e TSU em 0,2 por cento. Durante o discurso, junto ao coreto da Av. Luísa Todi, Luís Leitão, coordenador sindical da União de Sindicatos de Setúbal, manifestou-se contra “o favorecimento às grandes empresas por parte do Governo através do aumento sem precedentes do IRS e a descida do IRC, o que aumentou em grande parte os seus lucros”. A USS entende que o trabalhador é trans-
Centenas de trabalhadores desfilaram pela Baixa contra austeridade
formado num simples mecanismo para as empresas responderem às exigências dos mercados “sem nunca ser visto como um ser humano com as suas necessidades”. Luís Leitão acredita assim que a medida de aumento do horário laboral para as 40 horas semanais deve ser invertida, de modo a que o trabalhador consiga conciliar o horário laboral às exigências familiares, promovendo assim uma melhor dignidade que tem
sido tantas vezes roubada”. Por seu lado, Paula Bravo, da USS, critica “o facto de o distrito de Setúbal ter uma das maiores percentagens de desemprego, que se situa nos 17 por cento”. Durante a manifestação, foi ainda feito um apelo para a ida às urnas no próximo dia 25 de Maio “para votar naqueles que se insurgem contra as políticas de destruição do emprego e direitos consagrados na Constituição da República”.
APPACDM inaugura campo de jogos na Quinta da Serralheira Ano e meio após o início da angariação de fundos e cerca de 20 mil euros depois, o Centro Socio-Educativo da APPACDM inaugurou o requalificado campo polidesportivo, na Quinta da Serralheira. O equipamento, servirá os alunos daquela instituição, mas também se perspectiva que seja aberto à comunidade. [ DR
POR VERA GOMES
“
Este foi um projecto duro, difícil. Partimos do zero e é um orgulho imenso poder hoje inaugurar este espaço requalificado!”. A expressão foi proferida por Elisabete Moreira, directora pedagógica do Centro Socio-Educativo da APPACDM, durante a festa de inauguração, que se realizou anteontem à tarde. Em declarações a O Setubalense, a principal impulsionadora do projecto adiantou que foram investidos cerca de 22 mil euros na requalificação do campo desportivo, angariados ao longo de ano e meio, com a ajuda de parcerias com empresas e eventos,
além dos contributos de pais e pessoas da comunidade. “Estou muito grata pela solidariedade que todos demonstraram!”, revelou a responsável. O equipamento, cuja obra se iniciou em Novembro do ano passado, reveste-se de grande importância dado que servirá para colmatar uma lacuna existente na instituição. “Temos um ginásio, no entanto, o espaço era escasso para cerca de 90 alunos e utentes”, explica Elisabete Moreira. Para o presidente da direcção da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Setúbal (APACDM), este novo equipamento significa “um passo importante” na
senda de continuar a “adicionar novas valências” às instalações na Quinta da Serralheira onde, além do Centro Socio-Educativo, funciona o Centro de Actividade Ocupais 1. José Salazar lembra que aquele espaço, agora requalificado, “era usado para as crianças jogarem futebol, mas não reunia as mínimas condições para essa prática. Passámos a disponibilizar um espaço onde se pode praticar várias modalidades com dignidade, onde vão poder fazer festas e onde podem acontecer mil e uma coisas”. O responsável salienta o facto de a obra ter sido “conseguida à custa de pequenos contributos”, sen-
do que a direcção da instituição adiantou verbas para a execução da obra mas “há um compromisso do Centro Socioeducativo, que teve a iniciativa do projecto, de ressarcir a instituição desse investimento, e não está muito longe o conseguir”. E porque parar é morrer, a APPACDM tem já mais dois projectos associados ao campo desportivo que quer “concretizar o mais depressa possível” que são uns balneários e a cobertura do espaço. Há também o objectivo de abrir o polidesportivo à comunidade, “através de solicitações e de parcerias com empresas e outras associações”. Além disso, existem ainda projectos para implementar um tanque para hi-
Os alunos ficaram entusiasmados com o novo campo desportivo
droterapia, alargar o campo de mini-golf e recuperar o parque infantil. Inauguração com programa variado A inauguração do novo equipamento contou com um programa diversificado, onde os jovens utentes puderam jogar boccia, futsal e andebol. O Grupo de Dan-
çares da APPACDM de Setúbal actuou, assim como o grupo Rodança, mostrando a polivalência do espaço que decerto será aproveitado em pleno pelos alunos. Marcaram presença na cerimónia o presidente da Junta de Freguesia de Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra, José Belchior e o vereador da Cultura da autarquia, Pedro Pina.