Jornal O Setubalense

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Desporto

Actualidade

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'Ping-pong' vitoriano no Europeu

Setúbal recebe centro de pós-graduações

O atleta vitoriano José Pedro Francisco conquistou três títulos nacionais de ténis de mesa e vai disputar o Campeonato da Europa. Aos 14 anos, o mesatenista sadino assume-se como referência na modalidade.

A partir de Outubro, vai avançar o Centro de Formação Avançada de Setúbal, com 12 cursos de pósgraduação/especialização disponíveis nas áreas de turismo, desporto e energia são áreas académicas.

QUARTA-FEIRA 02.JULHO.2014

N.º53 | Ano I | 4.ª Série www. issuu.com/osetubalense

Preço € 0,50 | Diretor João Abreu

Jornal O Setubalense comemora 159.º aniversário no rio Sado Suplemento PÁG.III Um passeio pelo Sado a bordo do galeão do sal Riquitum assinalou ontem o aniversário do jornal O Setubalense com a presença de antigos e actuais colaboradores. Sob o lema “O Setubalense: escola de vida”, a comemoração de mais um aniversário foi ainda marcada pela assinatura de um protocolo com a Escola Superior de Educação com o objectivo de acolher estagiários finalistas do curso de Comunicação Social. Actualidade PÁG. 12

PSP deteve 24 pessoas no fim-de-semana O Comando Distrital da PSP de Setúbal, através das Divisões de Almada, Barreiro, Seixal e Setúbal, deteve 24 indivíduos na sequência de acções de policiamento e fiscalização, que decorreram entre as 07h00 do dia 27 e as 07h00 do dia 30 de Junho.

DIOGO PINTO/FPF

O comandante do futebol de praia luso alimenta o sonho de ganhar o Mundial

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Azeitão vibra com marchas populares As Marchas Populares da Perpétua Azeitonense, da Associação A Diabo no Corpo e do Centro Cultural dos Brejos vão desfilar durante as Festas da Arrábida e Azeitão, que se iniciam amanhã. A animação conta ainda com a actuação do artista setubalense Toy.

Mário Narciso é o primeiro sadino a assumir o cargo de Seleccionador Nacional de futebol de praia. O técnico, antigo futebolista do Vitória, diz que Setúbal tem todas as condições para ser referência na modalidade, acredita que o emblema do Bonfim vai longe na competição nacional e sonha ser campeão mundial.

Desporto PÁG. 8


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BLOCO CLÍNICO

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Protecção das crianças, face ao calor, em creches e infantários

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calor expõe os bebés e as crianças ao risco de desidratação rápida, uma vez que estes são mais sensíveis: a termo-regulação é menos eficaz e a quantidade relativa de água que possuem no seu peso corporal é mais importante do que nos adultos. Por outro lado, quando as crianças precisam de satisfazer as suas necessidades hídricas, normalmente necessitam de ajuda.

Medidas gerais de prevenção Verificar o bom funcionamento e manutenção dos estores, das portadas, das janelas, do sistema de climatização ou providenciar a sua instalação; Proteger as fachadas e as janelas expostas ao sol, fechando as portadas e estores, tornando as superfícies opacas ou reflec-

toras da luz. Como alternativa podem ser colocadas coberturas de protecção; Manter as janelas e persianas fechadas sempre que a temperatura exterior for superior à temperatura interior; Estudar outras possibilidades de limitar as entradas de calor dentro das salas; Ao entardecer, quando a temperatura no exterior for inferior àquela que se verifica no interior do edifício, provocar correntes de ar, mas tendo em atenção os efeitos prejudiciais desta situação; Privilegiar os espaços protegidos e frescos (idealmente 5ºC abaixo da temperatura ambiente); Colocar termómetros nas salas para avaliar a temperatura ambiente. Se a temperatura for elevada e não existir sistema de climatização, utilizar ventoinhas e distribuir garrafas com gelo pela sala de forma a facilitar a descida da temperatura ambiente.

Rua dos Comediantes 9A - Setúbal Telf.: 265 531 400 • Fax: 265 531 401

Director Clínico: Dr. Arnaldo Fernandes Dr. Arnaldo Fernandes - Cardiologista Dr. Hugo Pereira - Clínica Geral Dr. Victor Fonseca - Pneumologista Dr. Agostinho Borges - Cardiologista Pediátrico Dra. Leonor Parreira - Cardiologista Arritmologista Dra. Sofia Marcelino - Psicóloga C/0058

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Sensibilização Sensibilizar os profissionais que estão em contacto com as crianças para os problemas que poderão ocorrer numa situação de calor, identificando-os e definindo as medidas de prevenção a tomar; Desenvolver medidas de sensibilização junto dos pais para os cuidados a ter com as crianças, na rua e em casa, de forma a protegê-las do excesso de calor e da radiação UV.

Medidas individuais de prevenção dentro do edifício Se estiver calor no interior do edifício, deixar os bebés e

DIRECTOR TÉCNICO Fernando Gamito Rodrigues Av. J a im e Co r t esã o , 77-B Tel. 265 539 060 • Set ú ba l Horário: 09h00 - 13h00; 14h00 - 20h00 Sábado: 09h00 - 13h00

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as crianças com vestuário leve, particularmente durante o período em que estão a dormir, sem os cobrir com lençóis ou cobertores; Dar banhos frequentes durante o dia com água a uma temperatura 1 ou 2ºC abaixo da temperatura corporal. Fazer com que as crianças e bebés bebam água regularmente para além daquela que bebem no seu regime alimentar habitual, mesmo quando não haja solicitação, evitando bebidas com elevados teores de açúcar; Vigiar a qualidade da alimentação e providenciar refeições leves e frequentes (saladas, frutas e vegetais).

Na rua Evitar as saídas para o exterior durante os picos de calor, particularmente se se tratar de um lactente; Em caso de saída, vestir as crianças de acordo

Av. Dr. Manuel Arriaga, 26 - 1º • Tel.: 265 236 495 C/0091

com a Circular Informativa n.º 21/DA, de 07-08-2008, da Direcção-Geral da Saúde (Adobe Acrobat - 106 Kb), evitando partes expostas da pele, sem esquecer o chapéu e óculos de sol; Utilizar de forma abundante e regular um protector solar com um índice elevado (superior a 30); Quando houver lugar ao transporte de crianças, ter o cuidado de não as manter muito tempo dentro dos veículos. No caso de crianças que possuem doenças crónicas (asma, doenças renais e cardíacas crónicas, mucoviscidose e drepanocitose), aplicar as recomendações específicas aconselhadas pelo médico assistente.

Os primeiros sinais de um golpe de calor incluem: Febre; Cor anormal da

pele; Sonolência ou agitação atípicas; Sede intensa e/ou perda de peso; Perturbações da consciência; Recusa ou impossibilidade de beber.

As acções a desenvolver incluem: Pôr a criança numa divisão fresca; Dar-lhe imediata e regularmente líquidos, se estiver consciente; Fazer baixar a febre através de um banho com água 1 ou 2ºC abaixo da temperatura corporal; Contactar um médico; Contactar o serviço Saúde 24 – 808 24 24 24 ou o número nacional de emergência – 112. Fonte: Ministério da Saúde

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Acautelar as condições de armazenamento e conservação dos alimentos (frigoríficos, arcas congeladoras); Assegurar o aprovisionamento de água e gelo.

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Dr. Delfim Lopes Neurologia Rua dos Comediantes, 9-A Consultório e Domicilio Telf.: 265 531 400 C/0059

Telefones Úteis Centro de Saúde S. Sebastião Urb. Vale do Cobro, Av. Das Descobertas Tel. 265 708 000 Centro de Saúde Bonfim Praça do Brasil, 14, 1º Tel. 265 525 653 Ext. de Saúde do Sado Rua Manuel Francisco Novo, santo Ovídio Tel. 265 790 460 Ext. de Saúde Bairro Santos Nicolau Rua Prof. Augusto Gomes , 25 Tel. 265 545 200 Ext de Saúde S. Sebastião Urb. Vale do Cobro, Av. Das Descobertas Tel. 265 708 000 Extensão de Saúde Praça da República Praça da República Tel. 265 544 320 Extensão de Saúde Santa Maria Rua Damão, 1 Tel. 265 531 200

Ext. de Saúde Viso Rua Batalha do Viso, 46 Tel. 265 572 572 Ext. de Saúde Azeitão Rua Artur Horta, 18 Tel. 212 199 500 Centro Diagnóstico Pneumológico Urb. Vale do Cobro, Av. Das Descobertas Tel. 265 708 000 Serviço de Saúde Pública Urb. Vale do Cobro, Av. Das Descobertas Tel. 265 708 000 Rua Luís Gonzaga Nascimento, 2, R/C Dto Tel. 265 544 129/7 Hospital de São Bernardo R. Camilo Castelo Branco Tel. 265 549 000 Hospital Ortopédico do Outão Tel. 265 543 900 Hospital de Sant’Iago (Hospor) EN 10 Km 37 Tel. 265 509 200 Frenesius Medical Care

Clínica de Hemodiálise Quinta de Vanicelos Lote 1 – Estrada da Baixa de Palmela Tel. 265 541 840 Intoxicações Tel. 808 250 143 Linha Verde Tel. 800 212 216 Linha de Saúde Pública Tel. 808 211 311

Farmácias HOJE FARMÁCIA BOCAGIANA Av. Ant. Rodrigues Manito, 107-A 265 546 610 FARMÁCIA VISO Rua Batalha do Viso, 88 A 265 571 006 AMANHÃ FARMÁCIA DOS BAIRROS R. Rodrigo Ferreira Costa, 79 265 523 330 FARMÁCIA NOVA R. Dr. António Manuel Gamito, 25 A 265 522 052


OPINIÃO

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Perspectiva

Editorial

PARABÉNS A “NOCÊS”…

É

sempre com agrado que se celebram os aniversários das instituições, mais ainda instituições centenárias como O SETUBALENSE. As comemorações do corrente ano decorrem sob o lema “O SETUBALENSE” – Escola de Jornalismo. De acordo com o propósito organizador, pretende-se que o tema seja tratado, não só e obviamente revisitando a história do nosso jornal, mas igualmente projectando no futuro o contributo fundamental da imprensa regional para a formação específica dos profissionais de informação. Esta nossa edição reproduz os testemunhos de antigos colaboradores do jornal, alguns dos quais desempenham, actualmente, até funções de direcção em órgãos de comunicação nacional e neles vem espelhado, não só o reconhecimento da importância dessa colaboração na sua formação profissional, como

também a importância da imprensa regional como escola de jornalistas. Já o número 1 de O SETUBALENSE de 1/7/1855 reclamava o papel particular desempenhado pela imprensa regional no contexto da comunicação social, o que tivemos oportunidade de destacar no editorial do nº 1 da nossa 4ª série, onde também considerámos que, “Ao contrário de alguns, pensamos que “O Setubalense” só será mais regional, quanto mais a cidade de Setúbal desempenhar o papel aglutinador da região. Daí destacar na cidade, não só o que interessa à cidade, mas também o que nela possa ser factor de interesse para os leitores da região.” Porém, esse particular ponto de vista da realidade não significa desconsideração pelo trabalho do jornalista que elabora e transmite a notícia: é-lhe exigido igual rigor e isenção, sob pena de desrespeitar o lei-

Como vamos sair disto?

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tor e violar o estatuto editorial da publicação, que neste particular nos cumpre respeitar e fazer respeitar. É por isso que, no decurso das comemorações, também celebrámos com a Escola Superior de Educação de Setúbal, um protocolo pelo qual o nosso jornal se responsabiliza por facultar estágios, de curta duração, aos melhores finalistas de cada ano lectivo do Curso de Comuni-

cação Social. Seguramente desses futuros jornalistas surgirão novos profissionais, que farão também o orgulho dos que os antecederam no nosso periódico, e na profissão, continuando a assegurar o papel fundamental da comunicação social na formação cívica e cultural do povo. João Abreu Director de O Setubalense

Dito Assim!

Uma escola de valores

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ecordo hoje com imensa saudade os dois anos em que trabalhei, como jornalista profissional, neste jornal cuja dimensão, aprendi, não se confina à mera regionalização mas ultrapassa fronteiras e é por demais conhecido por todo o país. Penso que “O Setubalense” é a segunda publicação local mais antiga o que diz bem da sua importância no panorama da imprensa regional portuguesa. Escola de muitos atores, este jornal contribuiu decisivamente para a profissionalização de inúmeros jornalistas, comerciais e tipógrafos que, quantas vezes, em poder de experiência adquirida rumaram novas paragens de importância mais alargada como são os casos dos jornais, rádios e canais de televisão nacionais. “O Setubalense” foi e continua a ser uma carti-

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lha de valores e interesses ao nível da formação e da aprendizagem de todos quantos vêm no jornalismo uma vocação e um futuro a ter em conta. Trabalhei nesta autêntica escola entre os anos 1987/89 e desenvolvi um trabalho sério e apurado sob a rigorosa batuta da integridade e pluralidade que este jornal ainda acena como bandeira. Conheci novas gentes, enfrentei enormes desafios, dei voz a um povo que se revê nestas páginas e as compra para se atualizar e aprender como se faz a história da cidade, do concelho e da região. A maior coroa de glória é saber que na Biblioteca Municipal estão depositados os artigos que escrevi e que são retrato de uma época em que a cidade, por acaso, pulsava de forma bem distinta.

Homens e mulheres, gente interessada e interessante desfilam há século e meio por estas páginas o que diz bem da grandeza de um nome que por si só vale o interesse de uma região. É a história que se narra em milhares e milhares de páginas impressas com a imaginação de quem escreve e o labor de quem as imprime. Sempre houve, por aqui, uma estreita relação cordial entre a redação e a gráfica. Todos a partilhar do mesmo interesse comum, todos a levar este jornal à banca logo pela manhã nos seus dias de saída. Hoje, ao voltar a colaborar com este importante símbolo do jornalismo regional faço-o com o mesmo empenho e profissionalismo certo de que cada palavra, cada artigo, cada tema que trago às suas páginas são ilustrativos da verdade de uma cida-

Joaquim Gouveia de que pulsa a cada dia e das suas gentes que, de tão importantes, acabam por me dar o mote mais que evidente para compôr as linhas que, semana a semana, vos deixo em testemunho e memória futura. Resta-me endereçar à direcção d´”O Setubalense” e aos meus colegas de Redacção e departamento comercial votos de parabéns com o desejo das maiores venturas e felicidades, a bem do jornalismo livre e plural.

omo temos vindo a reflectir semana a semana, o nosso país está numa grave encruzilhada. Os meios de comunicação enchem-nos de números que mostram uma verdadeira situação de “quase ruína” – temos dívidas, temos milhões de milhões de juros para pagar, temos uma produtividade baixíssima e continuamos a importar mais do que a exportar. O governo, dizem e sentimos, anda à deriva, as famílias perdem progressivamente a esperança dum futuro no seu projecto de vida e por isso muitos jovens estão procurando noutros países o que não podem fazer aqui. Os cuidados de saúde sentem dificuldades em cumprir os seus objectivos e a educação evolui aos solavancos, também por causa do dinheiro e das experiências contínuas que se querem fazer, certamente com boa vontade, não duvido. E o povo em geral aguenta com resignação uma carga de austeridade que toca já níveis inaceitáveis. Os “políticos de profissão” nem entre si se entendem e parecem alheios a este panorama pensando apenas nos seus mesquinhos objectivos pessoais. É altura de, com muita serenidade, nos interrogarmos – como vamos sair disto? Todos sabemos que o problema ultrapassa as nossas fronteiras e vai invadindo progressivamente os outros países do sul para o norte. Temos dito muitas vezes que estamos vivendo num “sistema” que não leva os povos a uma vivência que conduza á felicidade, pois produz muita riqueza e não sabe distribuí--la, provocando um aumento da riqueza de alguns e fazendo crescera exponencialmente o número dos pobres ou dos á beira dessa situação. Temos todos de interiorizar esta realidade e ir mudando os nossos comportamentos e atitudes no sentido de privilegiar no dia a dia a solidariedade e pôr cobro ao individualis-

Mário Moura mo reinante e ao egoísmo, á hipocrisia e á corrupção. Para tal, tornam-se necessários verdadeiros homens novos que pensem nos outros e no bem comum e que se não deixem absorver pelo deus-lucro e pelo deus-poder! Alguma vozes se levantam – e com autoridade – a dizerem que é necessário tal mudança, que o nosso sistema “é um sistema que mata”, que leva sempre á exclusão social e ao sofrimento de muitos. Quem os ouve? Um exemplo de surdez: o Papa Francisco consegue pôr os presidentes da Palestina e de Israel “aos beijos” e poucos dias depois novos colonatos judeus são autorizados em território palestino. Nós sabemos que a mudança é extremamente difícil mas os homens de boa vontade não podem ficar calados e, principalmente, quietos e conformados com a situação em que se vive no mundo actual. Eu acredito que ainda há homens de boa vontade preocupados de verdade com os outros que a sociedade em que vivemos vai colocando há margem – e esses outros são os desempregados, os pobres, os esmagados pela tal austeridade, os doentes, os sem abrigo, e somos muitos de nós! Homens de boa vontade, sejam cristãos ou de outra qualquer religião, ou sem nenhuma crença ou fé, acordem, reúnam-se, discutam, organizem-se e tentem intervir e protagonizar o início dessa mudança necessária e urgente! E digo em especial para os que se dizem cristãos – o conformismo é pecado!


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CULTURA

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Rodrigo Leão sobe ao palco do Fórum Luísa Todi Dono de uma das mais interessantes discografias do país, o músico e compositor Rodrigo Leão, vai estar no próximo dia 11 de Julho, às 21h30, no Fórum Municipal Luísa Todi, para um concerto que promete arrebatar o público com a genialidade das suas composições.

R

odrigo Leão, um dos mais conceituados músicos e compositores portugueses da actualidade, tem conhecido o sucesso dentro e fora de Portugal, facto que lhe tem permitido ter convidados de peso nos seus discos, como aconteceu com Ryuichi Sakamoto ou Beth Gibbons (Portishead). Na década de 80, o seu visionário trabalho na Sétima Legião lançou pistas que ainda hoje são exploradas pela nossa pop. Fez também parte dos Madredeus, grupo com quem gravou três álbuns que angariaram aplausos em todo o planeta. Logo depois, Rodrigo Leão aventurou-se a solo com enorme sucesso. “Ave Mundi Luminar”, editado em 1992, levou o seu nome aos mais importantes mercados do mundo. Seguiram-se trabalhos como “Mysterium” (1995), “Theatrum” (1996), “Alma mater” (2000) e a compilação “Pasion” (também de 2000). Com o álbum “Cinema” (2004) a sua música alcançou novas audiências, reaproximando-o da esfera

DR

Músico Rodrigo Leão mostra as suas composições num espectáculo em Setúbal

pop. Depois, a compilação “O Mundo”, lançada internacionalmente em 2006, garantiu-lhe os mais rasgados elogios: Pedro Almodóvar, por exemplo, não teve dúvidas e descreveu Rodrigo Leão como “um dos mais inspirados compositores do mundo”. Em 2007, Rodrigo Leão deu música às imagens da

excelente série de televisão “Portugal – Um Retrato Social” e percorreu com sucesso várias salas do país. Seguiu-se o desafio dos responsáveis pela maior série de ficção já produzida em Portugal, “Equador”, para a qual compôs algumas peças evocativas que são já momento alto dos seus concertos.

“A Mãe”, editado em 2009, tem entrada directa para o primeiro lugar no top de vendas nacionais, onde permanece durante várias semanas tendo atingido a Dupla Platina. Rodrigo Leão apresenta esse espectáculo em Portugal e no estrangeiro e, em 2010, vê reeditado o álbum “Ave Mundi Luminar”, que apresenta em três concertos consecutivos e esgotados em Lisboa e no Porto. Já em 2013 assiste a outras formas de entrada na sua obra, pela via das canções que tem composto em inglês ao longo da carreira. “Songs (2004-2012)” parte exactamente dessa ideia de vocação universalista, um espectáculo que reúne temas como “Lonely Carousel”, “Deep Blue” e “Happiness” e ainda três inéditos como “Incomplete” e “In the Long Run”, além de outros grandes marcos da carreira. O ano passado foi ainda extraordinário na composição para cinema, tendo composto três bandas sonoras (“A Gaiola Dourada”, “O Mordomo” e “NJINGA Rainha de Angola”).

Cerca de três mil pessoas assistiram ao festival FUMO A quinta edição do FUMO – Festival Urbano de Música e Outras Coisas, festival setubalense por onde passaram cerca de três mil pessoas, encerrou no sábado, com um concerto dos Linda Martini.

O

cartaz ecléctico do FUMO cativou vários públicos para os espectáculos musicais apresentados, entre 15 e 28 de Junho, em diversos espaços e equipamentos culturais de Setúbal. Pedro Soares, da Experimentáculo, associação que organiza o evento em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, faz um “balanço positivo” desta edição e afirma que “as expectativas foram superadas”.

Apesar de ainda não haver uma contabilização exacta, o responsável da Experimetáculo estima que tenham passado pelo FUMO “cerca de três mil pessoas”, num público composto por setubalenses, mas também com “muita gente de concelhos vizinhos”. Os regressos a Setúbal de Noiserv e Linda Martini foram destaques desta edição, num cartaz que promoveu também várias estreias em palcos setubalenses.

O concerto de Linda Martini, banda lisboeta que apresentou o mais recente trabalho, “Turbo Lento”, foi, para Pedro Soares, “talvez aquele com mais impacte, com a banda a convidar o público a subir ao palco.” Pelo FUMO passaram ainda os Black Bombaim, de Barcelos, em estreia absoluta na cidade, assim como o conjunto espanhol Trono de Sangre, igualmente debutante. O festival setubalense,

que abriu com Nobody’s Bizness, manteve a vertente de promoção e divulgação de vários projectos musicais de Setúbal, com as actuações de Celina da Piedade, Tio Rex e Hell Hound, a par de Ash is a Robot. Após cinco edições consecutivas, “é tempo de fazer um balanço geral” do projecto, referiu Pedro Soares, ao adiantar que na próxima edição, o FUMO – Festival Urbano de Música e Outras Coisas pode trazer “algumas novidades”.

Cinema FÓRUM LUÍSA TODI

1 Lauro António Masterclass: “Sangue no Deserto” 7 de Julho – 21h00

Sinopse:

M

organ Hickman (Henry Fonda), um antigo xerife e caçador de prémios, chega a uma localidade onde reinam os fora da lei, pelo que não é bem recebido. É lá que conhece Ben Owen (Anthony Perkins), um jovem e inexperiente xerife, que vai precisar de toda a ajuda para pôr uns bandidos na cadeia. Bogardus, um vilão racista, quer linchar os bandidos presos e o jovem xerife pede auxílio a Morgan. Nas sessões Lauro António Masterclass, de entrada livre, é revivida a História do cinema

americano entre 1930 e 1960 através da selecção de 52 obras do crítico cinematográfico. Lauro António, de resto, marca presença a cada sessão para complementar as masterclass com apontamentos que enriquecem o visionamento das obras.

Exposição CASA DA CULTURA

1 “Traços & Espaços” 4 de Julho – 19 horas

Sinopse:

I

nauguração da exposição de desenhos a caneta ‘bic’ intitulada “Traços & Espaços”, da autoria de Samuel Malaia, na galeria da Casa da Cultura. O autor é natural de Setúbal, apresenta-se como autodidacta, e, segundo ele, o seu trabalho não tem a pretensão de declarar nada, nem se preocupa com credos, políticas ou religiões, mas sim com a cultura e a subcul-

tura humana. Esta exposição, organizada pela Artiset, pode ser visitada até ao dia 31 de Julho, de terça a quinta-feira, das 10h00 às 24h00; sexta-feira e sábado, das 10h00 à 01h00 e domingo, das 10h00 às 20h00.

Livraria Culsete promove II Arruada de Livros

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Culsete vai realizar, entre 4 e 13 de Julho, a II Arruada de Livros, uma actividade livreira de promoção do livro, que contará com diversos eventos de animação e mediação da leitura, entre outras actividades. Encontros de poesia, lançamentos e apresentação de livros, uma homenagem ao poeta Miguel de Castro, palestras sobre temas diversos e uma noite de cinema, são as actividades que compõem o programa do evento, além dos momentos musicais e de uma tarde especialmente dirigida às crianças. João Reis Ribeiro, Antó-

nio Oliveira e Castro, Nuno David, Inês Gato de Pinho, Paulo Pisco, Jorge de Sousa Correia, Maria Clementina, Joaquim Vieira, Rosa Azevedo, Almeida Santos, António Galrinho, são apenas alguns dos nomes dos participantes na iniciativa, cuja inauguração, está marcada para esta sexta-feira, às 18h30. Até 13 de Julho, sempre entre as 15 e as 23 horas, o passeio fronteiro à livraria, sita na Avenida 22 de Dezembro, vai encher-se de livros, de sons, de pessoas. Mais informações disponíveis no blogue http://papelamais.blogspot.pt/ e no facebook da Culsete.


QUARTA-FEIRA 02.JULHO.2014

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Política

Marcas & Empresas

Clínicas Dentárias ONE oferecem A Feira de os melhores tratamentos Santiago está para a sua saúde oral prestes a romper!

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abem que o largo José Afonso está ser preparado com infraestruturas elétricas, saneamento, gás, novos passeios e arruamentos? Para se realizar quiçá, feiras, festas com carisma, bem distintas daquela Feira que outrora também fora carismática, conhecida e querida de todos os setubalenses e que hoje está órfã de expositores, de acolhimento, de bom gosto, resumida a um espaço imenso salpicado de expositores de material plastificado e de melgas. Todos os anos a Feira de Sant'iago reporta-se para um tema, pelo menos essa intenção fica expressa no seu cartaz, mas o que temos vindo a constatar é que a Feira está desprovida de alma, de qualquer ligação à terra, às pessoas, ao rio, à serra, está avulsa. Os expositores queixam-se dos elevados custos, queixam-se de estar quinze dias desagregados das suas sedes, sem contrapartidas compensatórias e, ano após ano cada vez são menos, por isso temos assistido à desertificação da Feira, por isso este ano a edição da Feira terá menos dias, por que o que antigamente sabia a pouco, agora torna-se excessivo e cansativo! No ano passado a Feira fez-me lembrar a feira da Terroa/Peixe Frito, vulgo da Xepa, contracenada com os concertos, com as roulotes dos comes e bebes e com os carroceis, sendo estes comuns em qualquer feira ou romaria, pelo que pouco valorizou os produtos e as empresas da região. Há um ano atrás fizemos uma recolha de assinaturas questionando os setubalenses se gostariam que a Feira voltasse à Avenida, maioritariamente a resposta foi positiva, outros sugeriram que a cidade tem diferen-

Marisa Machado Moreira Pinto CDS-PP de Setúbal

tes espaços que deveriam ser dinamizados porque estão abandonados a partir de determinadas horas do dia, outros sugeriram o espaço da Várzea, que fica no coração da cidade e à entrada de Setúbal, e muitas pessoas, maioritariamente as mais velhas de idade disseram que nunca foram, ou foram uma única vez à Feira desde que esta se mudou para as Manteigadas, outras que até acham bem que a Feira lá se realize, nunca lá foram! A Festa das Vindimas que se realiza no centro da Vila de Palmela patenteia o que falta à Feira de Sant'iago, que é o carisma próprio das suas gentes, dos seus produtos, da sua tradição, sendo a sua energia e alma sentida por quem a visita. Penso que a Feira de Sant’iago nas Manteigadas está em vias de extinção e que em compensação estão a ser criadas no centro da cidade feiras com características próprias (Medieval; Festanima; Festasso), que nos compensam parcialmente, daí que faça todo o sentido a obra já tardia no Largo José Afonso, a qual tem vindo a transtornar o negócio da restauração circundante. Presto a minha homenagem pública à família de Duarte (dos Frangos) que na semana passada foi atraiçoada e surpreendida com a partida de um dos homens mais queridos dos Setubalenses.


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QUARTA FEIRA 02.JUNHO.2014

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159º Aniversário

QUARTA-F QUARTA-FEIRA 2.JULHO.2014 2.JULHO.2

N.ºº 53 | Ano 1 | 4 N 4.ªª Série

O Setubalense soprou 159 velas no rio Sado O jornal O Setubalense assinalou ontem 159 anos de vida marcados por um percurso intimamente ligado à cidade de Setúbal, local onde nasceu em 1855 pela mão de João Carlos de Almeida Carvalho. São 159 anos de uma história que se confunde com a própria história da cidade, cujos principais momentos o jornal trissemanário, com saída às segundas, quartas e sextas, foi retratando e dando a ler a milhares de setubalenses ao longo dos tempos. O Setubalense enraizou-se como instituição da cidade, muito próxi-

mo do leitor, e por aqui formaram-se dezenas de jornalistas que deram os primeiros passos n’ O Setubalense antes de ingressarem em órgãos de comunicação nacionais. Para assinalar esta data, preparámos um suplemento de aniversário e uma iniciativa comemorativa: um passeio de barco que decorreu ontem a bordo do Galeão do Sal “Riquitum”, ao largo de Setúbal, com o tema “O Setubalense: escola de jornalistas”. Participaram, para além da actual equipa, alguns jornalistas que passaram por O Setubalense e que trabalham actualmen-

te na comunicação social nacional. Foi também celebrado um protocolo com a Escola Superior de Educação, nomeadamente com o Curso de Comunicação Social, para promover estágios a alunos finalistas do curso no nosso jornal. Pode ler neste suplemento a reportagem desse evento, para além de recordar a história do jornal, bem como ler as saudações dos presidentes da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, e do Montijo, Nuno Canta, para além dos testemunhos de antigos jornalistas que fizeram escola no jornal.

A GOSTO.COM


159º ANIVERSÁRIO

QUARTA-FEIRA 02.JULHO.2014

História do jornal O Setubalense LUÍS CRUJEIRA

Fundação

1 de Julho de 1855 - É publicado o primeiro número do jornal bissemanário “O Setubalense”, fundado por João Carlos de Almeida Carvalho 27 de Dezembro de 1857 – Fim da primeira série, após a publicação de 131 números 1916 – Pela mão de João Regala (redactor principal) e Gui-

lherme Faria (administrador), “O Setubalense” regressa às bancas 5 de Fevereiro de 1927 – “O Setubalense” cessa novamente a publicação, desta vez por imposição da ditadura Agosto de 1927 – Regressa com o subtítulo “Diário Republicano da Noite”

título é cedido à Plurijornal Sociedade Editora Lda, empresa fundada por João Carlos Fidalgo, director de O Setubalense entre 1995 e 2011, ano em que faleceu. O cargo foi “herdado” do pai, José de Sousa Fidalgo, director desde 1989 e autor da célebre rubrica “Três reparos”. É a João Carlos Fidalgo que se deve a mudança de instalações para o edifício da Rua Arronches Junqueiro onde funcionou até Maio de 2013 a redacção, os serviços administrativos e a recepção de anúncios.

A crise e a suspensão em Maio de 2013

O salto para a Modernidade

A ocupação

1944 – Passa a designar-se “O Setubalense – Informação do Sul” e Dinis Bordalo Pinheiro assume-se como director e proprietário 2 de Janeiro de 1946 – “O Setubalense” asrume periodicidade semanal, passando a sair às segundas, quartas e sábados. 1974 – Carlos Bordalo Pi-

1983

1980

Em 1974, Carlos Bordalo Pinheiro assumiu a direcção, continuando como proprietário, mas deu-se a

1974

1946

A 2 de Janeiro de 1946, inicia-se uma nova fase. O Setubalense reaparece como órgão de informação e defensor dos interesses da região, trissemanário e saindo às segundas, quartas e sábados. Domingos Roque e Bordalo Pinheiro assumem as funções de editor e director, respectivamente, e o segundo viria ter um papel funda-

nheiro assume a direcção, continuando como proprietário. No entanto, o jornal sofre com os excessos da Revolução e é ocupado por alguns trabalhadores, que passam a editar o jornal “Nova Vida” 1980 – “O Setubalense” renasce pela mão de Carlos Bordalo Pinheiro

Revolução de 25 de Abril e, à semelhança de outros títulos nacionais, também O Setubalense sofreu os excessos da época. O jornal é ocupado por alguns trabalhadores, o proprietário é impedido de entrar no edifício e a sua família ameaçada. É nesta altura que surge o jornal “Nova Vida”, publicado pelos “ocupantes”, bem como desaparece uma parte importante do espólio do jornal que ajudava a contar um pouco da história de Setúbal. Após anos de luta em tribunal pela recuperação do título O Setubalense e pela devolução das instalações, em 1980, o jornal renasce pela mão de Carlos Bordalo Pinheiro. Três anos mais tarde, o

1983 – O título é cedido à Plurijornal, empresa fundada por João Carlos Fidalgo, que foi director entre 1995 e 2011, ano em que faleceu a 18 de Junho 10 Maio de 2013 – Como reflexo da crise no país, “O Setubalense” é obrigado a suspender temporariamente a edição,

A 10 Maio de 2013, como reflexo da crise no país, O Setubalense é obrigado a suspender temporariamente a edição, cessando assim a terceira série de publicações e a exploração do título pela Plurijornal. Já desde Março que o jornal não era publicado às quartas-feiras, passando a ter uma periodicidade bissemal, para conter custos e tentar reverter a situação, o que não foi possível. A Plurijornal entrou em processo de insolvência e, em Outubro de 2013, o título O Setubalense regressa às mãos do proprietário, Carlos Bordalo Pinheiro.

O “Renascimento” Será então o próprio Bordalo Pinheiro que, no início deste ano, decide levar novamente ao convívio dos leitores setubalenses o mais antigo jornal da região e um dos mais antigos do país, que assinalou ontem o seu 159º aniversário. O Setubalense regressa ao edifício mandado construir por Dinis Bordalo Pinheiro. A primeira edição da nova série de publicações saiu para as bancas a 24 de Fevereiro deste ano.

2014

mental na modernização do jornal. A Dinis Bordalo Pinheiro, sobrinho dos conceituados Columbano e Rafael Bordalo Pinheiro (o criador da figura Zé Povinho), deve-se a construção de raiz de um imóvel pra receber o jornal, no gaveto entre as ruas Jorge D’Aquino e Gaspar Agostinho, nas traseiras da Igreja Sé de Santa Maria. Até à mudança, a redacção funcionava num edifício com entrada pela rua do Diário O Setubalense, ao lado da Igreja de S. Julião, junto à Praça do Bocage.

1995

priedade do título. Um ano depois, no rescaldo da II Guerra Mundial, para festejar a vitória dos aliados, o jornal passa a ser “Vitória – Setubalense” e, em Outubro, passa a chamar-se apenas “Vitória”, tendo Domingos Mascarenhas como director.

1944

1857

1855

Parabéns pelo 159º aniversário!

1927

É

com satisfação que registamos mais um aniversário do jornal “O Setubalense”, prova de longevidade, resiliência e grande espírito de missão por parte das equipas que, em diferentes épocas da história desta região, ajudaram a sedimentar este título como um dos mais marcantes do jornalismo nacional. Uma saudação especial, no entanto, para a nova equipa que, num momento particularmente difícil, aceitou o desafio de revitalizar e dar continuidade a este projeto editorial, que atravessa já, três séculos distintos. Há muito que o envolvimento das comunidades na vida dos seus Municípios é, para nós, em Palmela, uma prioridade e, neste sentido, sublinhamos a importância de uma comunicação social objetiva, plural e atenta às realidades locais e regionais, contribuindo para uma participação cívica mais esclarecida.

1916

O Presidente da C.M. Palmela Álvaro Manuel Balseiro Amaro

O jornal O Setubalense foi fundado a 1 de Julho de 1855, como semanário, por João Carlos de Almeida Carvalho, muito antes dos grandes diários de Lisboa, como “Diário de Notícias” ou o extinto “O Século”. Desde o início assumiu-se como jornal regional, no qual colaboravam personalidades setubalenses como António Rodrigues Manito, José Sérgio de Capelo Barradas e José Groot Pombo. A primeira série terminou a 27 de Dezembro de 1857, após 131 edições. João Regala, como redactor principal, e Guilherme Faria como administrador relançam o jornal, em 1916, altura em que saíram mais três títulos em Setúbal: “O Chapéu Sadino”, “Propaganda” e “O Correio Sadino”. “O Setubalense” passou a bissemanário com quatro páginas, reclamando-se como independente e defensor dos interesses locais. A publicação ganha uma nova dinâmica, sobretudo a partir do número 11 quando Luís Faria Trindade assume a direcção. A 10 de Junho de 1918 adopta o título “Setubalense – Folha da Noite”, passando a nocturno e trissemanário. Por imposição da ditadura, O Setubalense sofre nova interrupção a 5 de Fevereiro de 1927, mas regressa seis meses depois com o subtítulo “Diário Republicano da Noite” e só em 27 de Outubro de 1938, com Domingues Tavares Roque como editor, a palavra “Republicano” deixa de figurar no cabeçalho. Em 1944, passa a designar-se “O Setubalense – Informação do Sul”, mantendo o editor, mas com Dinis Bordalo Pinheiro a assumir a direcção e a pro-

2013

Saudação Aniversário Jornal O Setubalense

2011

II |

cessando assim a terceira série de publicações e a exploração do título pela Plurijornal Outubro de 2013 – O título regressa às mãos do proprietário, Carlos Bordalo Pinheiro 24 de Fevereiro de 2014 – Sai o primeiro número da quarta série do trissemanário “O Setubalense”


159º ANIVERSÁRIO

QUARTA-FEIRA 02.JULHO.2014

| III

Passeio de barco e golfinhos animam festa de aniversário FOTOS: A GOSTO.COM

POR VERA MARIANO

U

m passeio no Sado a bordo do galeão do sal Riquitum e a assinatura de um protocolo com o Curso de Comunicação Social da Escola Superior de Educação (ESE) do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) assinalou ontem ao fim darde o 159º aniversário do jornal O Setubalense. Perto de 50 pessoas, entre antigos e actuais colaboradores, bem como representantes de empresas e instituições, animaram a festa onde nem os golfinhos faltaram para celebrar mais um ano de vida do histórico trissemanário. Cerca das 17h00, o Riquitum, da Troiacruze, saiu do cais das Fontainhas para um passeio que celebrava uma data histórica. Afinal não é todos os dias que um jornal comemora 159 anos de existência. O tema escolhido para o evento foi “O Setubalense: escola de jornalistas” para sublinhar a importância que o jornal teve na formação de jornalistas que hoje trabalham em vários órgãos de comunicação social nacionais e regionais. Além disso, sublinha o director do jornal, João Abreu, é importante “falar sobre a importância da imprensa regional que tem uma abordagem da realidade mais virada para a região onde se integra”. “Há assuntos que sendo particularmente importantes para os seus leitores devem ser particularmente tratados para eles”, frisa. Numa iniciativa dedicada a pensar n’O Setubalense como primeira casa para muitos jornalistas que aqui deram os primeiros passos antes de seguirem para outros órgãos, não faltaram antigos colaboradores como Eduardo Dâmaso, actual vice-director do jornal Correio da Manhã, e Jorge Santos, que en-

O director de O Setubalense, João Abreu, assinou um protocolo com um dos coordenadores do curso de Comunicação Social da ESE/IPS, Ricardo Nunes, com o objectivo de proporcionar estágios no jornal aos jovens licenciados. trou para O Setubalense há 49 anos. Jorge Santos era mesmo um dos mais emocionados e foi com as lágrimas a caírem e a voz embargada que lembrou a importância de O Setubalense na sua vida. “Entrei no jornal há quase 50 anos, numa altura em que quatro linhas dava um grande artigo e em que tura era notícia. Lembro-me também de ter ido à inauguração da Torralta e de estragar uns sapatos de camurça numa reportagem numa fábrica de cerâmica. Isto

é a minha escola de jornalismo”. Quanto a Eduardo Dâmaso, recorda também a escola de vida que O Setubalense representou e tudo o que aprendeu com os antigos jornalistas com quem trabalhou nos primeiros anos de carreira. “Ensinaram-me os fundamentos teóricos e práticos desta profissão, mas também estabeleci amizades com muita gente e tive uma experiência decisiva para a minha formação profissional e pessoal. Mui-

to do que sou e faço hoje tem a ver com esses anos iniciais e é com alguma emoção que vejo que o título regressou”, disse. O jornalista sublinhou ainda que “gostaria de acreditar que o futuro do jornalismo passa pelo sucesso de O Setubalense”. Após os discursos e a observação dos golfinhos que abrilhantaram a festa e da magnífica paisagem que o estuário do Sado permite, o director de O Setubalense, João Abreu, assinou um protocolo com um dos coor-

denadores do curso de Comunicação Social da ESE/IPS, Ricardo Nunes, com o objectivo de proporcionar estágios no jornal aos jovens licenciados. “Trata-se de um documento que permite que novos jornalistas possam estagiar numa casa conceituada como esta. Estabelecemos um compromisso para o futuro, para trabalharmos em conjunto. As forças vivas da região têm de estar em comunhão para fazer mais e melhor”, sublinhou Ricardo Nunes.

De salientar ainda a oferta de uma medalha por parte do Clube Setubalense que assinala em Novembro também 159 anos de existência. No final, houve tempo para soprar as velas do bolo de aniversário e abrir o espumante de Moscatel da Adega Cooperativa de Palmela que animou o convívio entre os convidados que estavam bastante agradados com a iniciativa e desejaram mais anos de vida e muitos sucessos a O Setubalense.


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QUARTA FEIRA 02.JULHO.2014

159ยบ ANIVERSร RIO


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QUARTA FEIRA 02.JULHO.2014

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Ricardo Nunes, co-coordenador do curso de Comunicação Social

“Mais de 60% dos diplomados obtém colocação nas áreas da comunicação”

Desde 1994 a formar profissionais na área da comunicação social, a licenciatura em Comunicação Social, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, mantém uma forte ligação com a região. Destinada a formar profissionais de jornalismo (rádio e imprensa), técnicos de informação e comunicação, procurando responder às necessidades regionais, num contexto em que estas áreas têm grande impacto no desenvolvimento e inovação, este curso tem conseguido acompanhar as alterações no mercado de trabalho, como nos explica o seu co-coordenador, Ricardo Nunes. A GOSTO.COM

Este curso surge no seio de uma escola com cursos de cariz educacional, que formam professores e educadores. De que forma a comunicação social se enquadra neste âmbito? Há cerca de 20 anos, justamente o tempo que tem o curso de Comunicação Social na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico, deu-se início a uma discussão científica sobre ofertas formativas emergentes e que poderiam ser acolhidas no seio de uma ESE. Assim, e numa tentativa de trilhar novos caminhos e desafios e de, simultaneamente, permitir áreas formativas não ligadas à educação, surge este curso que, desde então, já foi objecto de várias alterações – nasceu como bacharelato e hoje é uma licenciatura adaptada ao processo de Bolonha. Qual a importância deste curso para a região? Desde o início que foi entendimento institucional que a ligação à região teria um carácter prioritário: primeiro pelas condições preferenciais no acesso ao concurso nacional de acesso ao ensino superior (preferência regional) e, ao longo dos anos, pela forte ligação ao tecido empresarial, nomeadamente, na ligação através dos Estágios Curriculares e de projectos e serviços à Comunidade envolvente. O que é que distingue este curso dos demais na área da co-

meses imediatamente seguintes à conclusão do curso. A persistência, a capacidade de mobilizar energias e a forte motivação, fazem toda a diferença no que a este assunto diz respeito.

municação social? A matriz dos cursos de comunicação social encontra-se muito formatada e até num certo sentido, normalizada, pelos cursos de referência (Lisboa, Braga, Porto, Covilhã), pelo que, a mais valia da nossa oferta se centra na formação, por um lado, de banda larga e, por outro, de especialidade em áreas como o jornalismo e a comunicação cultural. Afirmar o saber-fazer através de um pensamento reflexivo e crítico tem sido uma das marcas ao longo de duas décadas de trabalho. Quais foram as principais mudanças ocorridas no mercado de trabalho nesta área específica, nos últimos anos? Entendemos que existem três factores determinantes para enquadrar as mudanças ocorridas: por um lado, a generalização do acesso à internet provocou uma alteração de pensamento, de afirmação pessoal e empresarial, mas acima de tudo, de cultura. As alterações no quadro das profissões são disso exemplo: umas tendem a desaparecer, outras emergem e ganham particular expressão. Outro aspecto diz respeito às condições do mercado de trabalho, porventura menos receptivo nalgumas áreas, mas perspectivando novas integrações. Por último, a crise económico-financeira dos últimos anos tem marcado de forma muito negativa as expectativas dos diplomados, não só nesta área, como na generalidade das formações ao nível do ensino superior.

Estão a preparar algumas alterações para tentar adequar, ainda mais, a formação dos vossos alunos ao mercado de trabalho? O olhar reflexivo sobre o trabalho desenvolvido leva-nos a uma atitude constante de questionamento e a um desejo de fazer mais e melhor. Assim, já para o próximo ano lectivo de 2014-2015, iremos dar início a uma actualização da sua matriz, fundamentos e organização interna.

Consideram que o curso tem sabido acompanhar essas alterações? É responsabilidade da academia saber captar as tendências e interpretá-las da melhor forma. As sucessivas alterações ao plano de estudos têm mostrado uma capacidade de actualização e de antecipação de alguns fenómenos emergentes. Qual a percentagem

de alunos que, após se graduarem, conseguem colocação na área da comunicação? O levantamento de modo sistemático, principalmente a partir de 2010, por parte do Instituto Politécnico de Setúbal tem revelado que mais de 60% dos diplomados obtém colocação nas áreas da comunicação, embora essa integração não aconteça nos

Em que se baseia a vossa metodologia de ensino e que recursos têm disponíveis para leccionar? Temos uma matriz de formação que contempla saberes teóricos e teórico-práticos, tendo por base unidades curriculares consideradas obrigatórias e basilares para a construção do percurso académico. Este é feito em planos alternados: uns de dimensão claramente teórica, através do qual se mobilizam saberes clássicos mas também contemporâneos e outros planos de carácter mais técnico/laboratorial em que se aliam conhecimentos teóricos e uma forte componente empírica. As metodologias de ensino visam um equilíbrio

entre os dois aspectos formativos, contribuindo para um ensino consistente e uma aprendizagem de sucesso. Como caracterizam o vosso corpo docente? Os últimos anos têm sido de forte afirmação ao nível da formação pós-graduada, referimo-nos aos docentes com grau de mestre mas, sobretudo com o grau de doutor. Neste domínio, reunimos uma massa crítica altamente especializada e reconhecida entre os seus pares institucionais. Por outro lado, os processos que visam o reconhecimento de Professor Especialista na área das Ciências da Comunicação têm contribuído igualmente para a existência de um corpo docente suficiente, adequado e com nível. A escola tem protocolos assinados com outras escolas, empresas e instituições? As duas décadas de existência do curso de Comunicação Social têm constituído um período de progressiva afirmação em vários domínios, nomeadamente, junto do tecido empresarial. Assim, o estabelecimento de protocolos entre instituições (autarquias, associações, etc.), empresas de vários domínios (jornalísticas, audiovisuais, promoção cultural, etc.) e demais entidades, é o exemplo da ligação forte e sistemática entre a ESE/IPS e a rede profissional que, em situação de Estágio Curricular, acolhe os estudantes finalistas.


159º ANIVERSÁRIO

QUARTA-FEIRA 02.JULHO.2014

Como se fosse hoje

A nossa catedral de papel

R

O

ecordo como se fosse hoje o dia em que entrei para O Setubalense. Nesse longínquo Verão de 1981 e apenas com 18 anos comecei a trabalhar sob as ordens do Valdemar Bonacho e a iniciar-me no ofício do jornalismo. Tempos memoráveis de aprendizagem desse misto de técnica e tarimba que a escola de O Setubalense já dava a qualquer jovem com vontade de agarrar um lugar no mundo do jornalismo de então. Aprendíamos as regras próprias do jornalismo e o modo de fazer quase tudo: notícias, reportagens, maquetagem (na saudosa paginação a chumbo), fecho de edição, literalmente tudo. Tive o privilégio de começar a trabalhar com bons profissionais e num jornal que, sendo trissemanário, me dava o ritmo de trabalho obrigatório para superar das minhas próprias limitações. Nunca havia tempo para nos lamentarmos disto ou daquilo porque tínhamos que pensar logo na próxima edição.

Eduardo Dâmaso, director adjunto do Correio da Manhã O Setubalense foi a minha primeira escola de jornalismo e o meu primeiro emprego. Foi a porta que me abriu outras. Saí em 1983 para estudar Direito, em Coimbra, mas já levava o vírus dos jornais bem inoculado. Com muito do que aprendi nesta casa – a que estou eternamente grato - fiz a minha carreira, nas agências Anop e Lusa, nos jornais Expresso, Público, Diário de Notícias e, agora, no Correio da Manhã e na CMTV. Tanto tempo passado, saúdo o regresso de “O Setubalense” às bancas e deixo os parabéns por mais um aniversário.

Setubalense é um construtor de jornais. Noticiarista, eis o que aqui sempre fui. A voz individual da cidade é a nossa voz. Construtores que somos de frases que acabam, muitas vezes depois de relidas, por ir forrar caixotes de lixo (e aí não há volta a dar), o leitor é nosso todo o dia, todos os dias e todo o tempo, e está sempre disponível para perceber que não há, nem nunca existirão duas notícias iguais. Aproveito, assim, neste contexto, para lembrar alguém que sempre admirei no jornalismo: permitam-me, agora, aqui depor singular ramo de cravos vermelhos em memória e honra daqueles que nos legaram este jornal. Esta catedral de papel, dos retratos escritos, das caras dos outros, da cumplicidade entre jornalista e Setúbal, é bom que se saiba que aqui o que se faz, faz-se por gosto. Afinal, a gran-

de riqueza é dizer sem titubear: “ O Setubalense traz” e explicar aos mais jovens que o prestígio desta especialidade de Setúbal (O Setubalense) é continuar a praticar a tal magia que há muitos anos aqui escrevi – O Setubalense tem uma magia que puxa para dentro das suas páginas. Experimentem consultar este substancial acervo e compreendam que não é de ânimo leve que se ouve a velha frase: “Os jornais têm os dias contados…” A escola de jornalismo pública, qual academia dos humildes sapientes, sempre referenciou este jornal como a verdadeira voz de Setúbal e deu, assim, azo à dicotomia: informar e formar, que assenta fundação segura no fundamento inquestionável QUEM LÊ JORNAIS SABE MAIS!

Fernando - Gouveia Santos

Ser ‘o mais velho’ é motivo de orgulho

Parabéns

S

F

er convidado para o aniversário do Jornal onde entrei há 49 anos é motivo de vaidade, pelo simples facto de os novos responsáveis se lembrarem dos mais velhos. A ligação com outros povos ensinou-nos que ser “o mais velho” é motivo de orgulho. Quando em Abril de 1965 Guilherme Faria, então director de O Setubalense e chefe de secretaria na Junta Autónoma do Porto de Setúbal, me perguntou quando é que eu começava a trabalhar respondi-lhe: “Pode ser já”. Mal eu sabia que estava a traçar o meu futuro, depois de, no ano anterior, ter sido forçado a abandonar o Liceu, por questões políticas. A um jovem de 18 anos era exigido o mesmo que aos “velhos” Domingos Roque e Joaquim Madeira. Tanto redigíamos notícias, como recebíamos anúncios ou fazíamos revisão de provas tipográficas.

ui correspondente do jornal O Setubalense em Sesimbra, no início da minha carreira de jornalista, em finais da década de 80.

Jorge Santos O jornal foi evoluindo em termos de Redacção e em capacidade gráfica e as vendas aumentavam quando o Vitória aparecia como grande título na primeira página. Quando há precisamente quarenta anos o novo regime acabou com a censura, O Setubalense passou a ser ainda mais respeitado, pois as lutas de quem trabalhava e reivindicava eram relatadas. Outubro de 1975 foi

mau para o Jornal, embora isso nunca tenha sido passado ao papel, e no final de Novembro desse ano o então COPCON ordenou o encerramento das instalações e tudo passou a ser diferente. O reatamento do Jornal em 1981 trouxe esperança… Fevereiro deste ano voltou a atirar a semente à terra. Tenhamos confiança!

Foi n’O Setubalense que tive a primeira experiência de ter a sensação de ser lido por uns milhares de leitores. E de perceber o poder da informação e da palavra! Não havia mail nem telemóveis, para uma reclamação mais instantânea, mas havia as cartas, os telefonemas para os chefes ou o olhar de soslaio na conferência de imprensa seguinte!... Bons tempos esses das tiragens de milhares de exemplares por semana! E O Setubalense é um jornal regional – e disso se deve orgulhar.

Nuno Simas, director adjunto da agência Lusa

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Tenho orgulho em ter escrito n'O Setubalense

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ra eu um jovem estudante da Faculdade de Medicina de Lisboa, quando o meu pai me pediu para fazer uma reportagem para O Setubalense sobre a vida dos pescadores de Setúbal. O meu pai era um adorador da cidade e das suas gentes. Também, e de forma muito especial, do Vitória, onde tinha muitos e bons amigos. Foi uma experiência curiosa, numa altura em que não sabia bem por que estrada seguir: jornalismo ou medicina. Optei pelo jornalismo e terá sido a melhor decisão, quanto mais não fosse pela salvaguarda da saúde dos meus eventuais pacientes. Não foi o único trabalho para o jornal, mas desse lembro-me particularmente bem. Tenho orgulho nesse meu princípio de carreira. Tenho orgulho por ter também escrito na imprensa regional. Penso que nenhum

Vítor Serpa, director do jornal A Bola país moderno e evoluído pode dispensar um jornalismo de proximidade. Penso que só um país de gente complexada e preconceituosa pode achar que a imprensa regional é uma imprensa menor. Não sabem o que dizem, mas dizem, porque a ignorância sempre foi muito atrevida. Longa vida à imprensa regional. Longa vida ao centenário Setubalense.


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159ยบ ANIVERSร RIO


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DESPORTO

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“Foi pela mão do Vitória que as coisas ganharam maior seriedade” POR JOAQUIM GUERRA

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omeçou aos 14 anos, no relvado do Bonfim, a jogar com a camisola do Vitória, clube que representou durante 13 épocas. Hoje, com 60 anos, Mário Narciso é Seleccionador Nacional de futebol de praia e admite que Setúbal tem todas as condições para ser referência na modalidade, mas há que desbloquear os entraves. Em discurso directo, o primeiro setubalense a assumir o cargo diz que a federação acarinha esta prática e sonha festejar a conquista de um título mundial. A O Setubalense o treinador que ganhou experiência no Vitória, confia que os sadinos vão seguir em frente no campeonato nacional.

Os desafios da Selecção No fim-de-semana garantiu a presença na final da Liga Europeia. Que novos objectivos se avizinham? O Mundialito, em Espinho é o próximo desafio. Queremos vencer. Mas, ambicionamos ainda vencer a etapa que se segue na Liga Europeia para garantir a melhor posição no ranking. Actualmente estamos no 3.º posto na Europa e no 4.º a nível mundial.

Acredita que pode leva a Selecção à vitória no Mundial? Às vezes acordo a meio da noite a pensar nisso. Não é fácil. Os adversários estão cada vez mais fortes e melhor preparados. Mas sei que temos atletas de grande valor e ambicionamos essa vitória. Tenho esse sonho. Seria bom para o país e acredito que era um grande motivo de orgulho para Setúbal.

- É o primeiro setubalense a assumir o cargo de Seleccionador Nacional de futebol de praia. O que é que isso representa para si? Mário Narciso – Acima de tudo um grande orgulho. É muito gratificante podermos assumir um cargo de Seleccionador Nacional, seja em que modalidade for. Esta função foi o corolário de um trabalho que vinha a fazer nos últimos anos ao serviço do Vitória que me deixou, e continua a deixar, muito feliz. Foi nos relvados que mais se destacou. O que o motivou a apaixonar-se pelo futebol na areia? Comecei a sentir esta paixão ainda antes de entrar na modalidade no Vitória. A convite da organização de uma das edições do Mundialito que se fazia na Figueira da Foz acabei por fazer parte de uma equipa de antigos futebolistas, que incluía entre outros o Hernâni, Jaime e Sobrinho, que contribuiu

para a promoção do jogo. Nesse dia houve um clique que me despertou o interesse pela modalidade. Não mais parei. Segui a acompanhar jogos e treinos da primeira Selecção oficiosa. A paixão cresceu ainda mais e foi pela mão do Vitória que as coisas ganharam maior seriedade, até hoje. Como é que surge a sua ligação ao futebol de praia federativo? Para estarmos aptos a assumir este cargo há que preencher determinados requisitos. Entre eles, já ter treinado equipas na modalidade e estar habilitado com o nível VI de treinador da UEFA. Estive no Vitória cerca de cinco anos, onde conseguimos um título nacional, a par de um triunfo na Chamada Divisão de Elite. Duas competições importantes que funcionaram como antecâmara das provas oficiais agora sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol. Como é ser Seleccionador Nacional? Uma grande responsabilidade. Representamos o nosso país e isso é desde logo sinónimo de forte comprometimento com os portugueses. Mas, acima de tudo, é um grande orgulho. Na prática a minha tarefa é selecionar e treinar. Estar no campo com os jogadores é o que mais gosto. É a minha praia (risos). Todavia, essa é uma das tarefas, porque além da prática, há a preparação. Tenho a felicidade de trabalhar com dois técnicos fantásticos (Tiago Reis e Bilro), que me ajudam a que as coisas sejam sempre pensadas da melhor forma. A obrigação de estar atento a evolução da modalidade a nível nacional e internacional é constante. Trabalhamos de forma metódica e isso simplifica a tarefa.

FOTOS: DIOGO PINTO/FPF

Figueirinha e um olhar sobre o futuro

Setúbal tem tudo para ser uma referência no futebol de praia. Porque é que ainda não o é? Não sei. Posso dizer que encetei a oportunidade para a realização de um estágio da Selecção Nacional na praia da Figueirinha. Mas não aconteceu. Não tive as garantias mínimas para que isso fosse uma realidade e assim é complicado… Aproveito para deixar o apelo às autoridades responsáveis da região para que mostrem maior abertura para este tipo de iniciativas. A Figueirinha tem espaço e condições excelentes para a prática da modalidade e há que aproveitar. Ao invés, Sesimbra entendeu a importância do futebol de praia e apresenta um campo fantástico. Setúbal tem tradição no futebol, atletas de qualidade.

Sente que a federação atribuiu a devida importância à modalidade? Ceio que mais importância do que se possa pensar. Tudo o que é feito no seio do futebol de federativo tem por base um trabalho de grande rigor e profissionalismo. A federação proporciona todas as condições para técnicos e atletas poderem obter os melhores resultados. A minha ideia da realidade antes de entrar na federação foi totalmente superada. Apostar na formação é um desafio da federação? Considero que primeiro terão de ser os clubes a construir esse caminho. A federação está, naturalmente, atenta às iniciati-

Agora, é preciso que se entenda isto de forma aberta e motivadora. Como tem visto o decorrer da 2.ª edição do campeonato nacional da FPF? Com muito agrado. Já percorri quase todo o país a ver jogos, numa observação de atletas. O maior número de atletas e o aumento da qualidade é notória e isso é fantástico, o que me dificulta, positivamente, cada vez mais as minhas opções. Tenho a certeza que a Selecção estará sustentada no futuro. No que respeita ao Vitória, acredito que a equipa vai seguir em frente. O Paulo Graça é um treinador que conhece bem o jogo e tenho a certeza se tivesse mais condições para treinar estariam entre os favoritos à conquista do título.

vas que são promovidas nos escalões mais jovens e já se veem resultados. Há jogadores que estão a aparecer que já têm um currículo importante no futebol de praia. Mas, é claro que a formação será fundamental para o futuro da modalidade. A sazonalidade da modalidade é prejudicial? O ideal seria que houvesse competição ao longo do ano. Ambicionamos alargar o período competitivo. Vamos ver… Nós caminhos para que, ao contrário do que acontece na maioria, o jogador de futebol de praia apenas jogue na areia. Quando esse número for razoável não vejo porque não estendermos a competição.

Lukas Raeder está mais longe de entrar no plantel vitoriano

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contratação do guarda-redes alemão, Lukas Raeder, pelo Vitória sofreu, nas últimas horas, um revés, que pode inviabilizar o ingresso do joga-

dor na equipa do Bonfim. Ao que O Setubalense conseguiu saber, junto de fonte próxima da negociação da transferência, “motivos relacionados com a

questão dos direitos de formação do atleta” estarão a complicar, em muito, a possibilidade do guarda-redes germânico, de 20 anos, que actuou nas últimas três

temporadas ao serviço do Bayern de Munique, poder vir a mudar-se para Setúbal. Recorde-se que a apetência vitoriana pela contratação de Lukas Raeder tem

enfrentado diversos avanços e recuos. Desta vez, as coisas parecem estar mais complicadas e o Vitória, esta época comandado por Domingos Paciência, de-

verá mesmo partir para a contratação de um novo ‘keeper’, posição para a qual já tem assegurado Ricardo Batista e o ex-júnior Miguel Lázaro.


DESPORTO Forninho recebe Nacional de BMX

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Mesatenista do Vitória vai disputar o Europeu DR

POR JOAQUIM GUERRA

Bicicletas prometem espectáculo

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pista do Forninho vai receber no próximo domingo, às 10 horas, o Campeonato Nacional de BMX Race, derradeira competição oficial desta especialidade velocipédica. Concluídas as oito etapas referentes à Taça de Portugal, o campeonato, aberto a todas as categorias etárias, é o ponto alto da temporada do BMX português e promete proporcionar um grande espectáculo com a presença dos melhores pilotos da actualidade. A competição, promovida pela federação, é co-organizada pela Associação de Ciclismo do distrito de Setúbal.

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ricampeão nacional e chamada à Seleção para disputar o Campeonato da Europa de Jovens. Este é o mais recente saldo, extraordinário, do mesatenista vitoriano, José Pedro Francisco, depois de brilhar no último campeonato luso, na categoria de cadetes, realizado no fim-de-semana, na Torre da Marinha, Seixal. Na prova interna, José Francisco, 14 anos, conquistou para o seu currículo um ‘triplete’ a nível individual, em pares masculinos (em dupla com um atleta do Sporting) e em pares mistos (com uma atleta do CTM Mirandela). Um desfecho fantástico para o jovem sadino, na última competição nacional da época, que valeu a merecida chamada, pela primeira vez, para representar Portugal no Europeu. Refira-se que na categoria de cadetes masculinos, José Francisco conquistou a medalha de ouro na prova de singulares ao vencer na final o spor-

José Pedro Francisco vai estrear-se num campeonato da Europa

tinguista Vítor Hugo por 3-1. Adversário com o qual veio a formar a dupla campeã. Nos pares mistos, foi ao lado de Rita Varejão que José Francisco festejou o triunfo. O jovem atleta do Vitória, há três anos a praticar a modalidade, onde já regista três internacionalizações, seguiu esta segunda-feira, com mais 14 atletas, para um estágio na Federação Portuguesa de

Ténis de Mesa que visa a preparação para o Campeonato da Europa de Jovens (juniores e cadetes), que se disputa, entre 11 e 20 de Julho, em Riva Del Garda, Itália. A competição vai reunir o número recorde de 46 países e cerca de 550 atletas. Em cadetes masculinos, Portugal vai medir forças, no Grupo C, com a Rússia, Suécia e Bélgica.

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Lusitanos a caminho do título de triatlo

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jovem sadino Henrique Abelho está cada vez mais perto de sagrar-se campeão nacional de triatlo. Este domingo, no Aquatlo de Coruche, o benjamim do Remo Clube Lusitano venceu a sua categoria e reforçou a liderança na tabela de pontos acumulados do Campeonato Nacional de Triatlo – Jovens. A 9.º jornada do Nacional, não reservou tarefa fácil para o jovem atleta setubalense. Depois de um quarto lugar conseguido na última prova, Henrique Abelho, 9 anos, conseguiu voltar a cortar a meta em primeiro lugar, mas apenas com três segundos de vantagem sobre o segundo posicionado, depois de concluídos os 50 metros de natação e 400 metros de corrida. Com este triunfo, Abelho reforça a liderança do ranking nacional de benjamins, quando restam três etapas para o final da época. Na competição de Co-

ruche, os lusitanos estiveram representados por 9 atletas. Eis os resultados obtidos a nível individual: Benjamins: Henrique Abelho, 1º lugar; Vasco Figueiredo, 28º. Infantis: João Cascalheira, 32º; César Amândio, 35º lugar; Salvador Figueiredo, 52º lugar. Iniciados: Jorge Gonçalves, 19º; João Abelho, 37º lugar. Juvenis (masculinos): Gaspar Rodrigues, 52º. Juvenis (femininos): Sofia Silva, 14º. Colectivamente, o Remo Clube Lusitano terminou esta jornada na 15ª posição, entre 29 equipas. DR

César Amândio, atleta infantil

Liga do Sado distinguiu campeões em clima de festa FOTOS: DR

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um ambiente de grande entusiasmo, quase duas centenas de atletas, dirigentes e árbitros encheram, no sábado, à noite, o salão da sede do Bairro da Liberdade, para comemorarem o final da época 2013/14 da Liga de Futebol de Veteranos do Sado. Na Gala de Encerramento da 2.ª edição da competição,

igualmente presenciada pelos presidentes das juntas de freguesia de Pontes, Alto da Guerra e Gâmbia e do Sado, José Belchior e Manuel Véstias, respetivamente, a organização da prova distribuiu mais de duas de troféus e distinções individuais e colectivas. No que respeita às equipas, o Sport Clube do Sa-

do, emblema que venceu o campeonato, ergueu a taça mais cobiçada da prova e ainda recolheu o troféu para a equipa com a melhor defesa da competição. Casa do Benfica em Setúbal e União das Pontes, 2.º e 3.º classificados no campeonato foram igualmente distinguidos, assim como as outras nove equipas que

participaram na Liga. Ainda nos troféus colectivos destinados aos vencedores, a União das Pontes recebeu a Taça da Liga e o Desportivo das Curvas arrecadou o troféu para o conjunto mais disciplinado, gentilmente cedido pela J. Belchior Lda. No que respeita às distinções individuais, os 43 golos marcados valeram a José

Luís Caneco (Casa do Benfica em Setúbal) o prémio para o Melhor Marcador do campeonato. Luís Carpilho (U. Pontes) destacou-se como o melhor artilheiro na Taça. A organização distinguiu ainda os árbitros Rogério Santos, Eusébio Camacho, Rui Jovita, Álvaro Galvão e Marco Rações. Uma referência para a ac-

tuação musical de Susana Almeida e para os apontamentos proporcionados por um grupo de animação de palhaços e pelos jovens de dança do Sport Clube do Sado, numa noite de festa em que a Umbelino Catering foi parceiro da organização que contou, ao longo da época, com os apoios das juntas de freguesia sadinas.


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REGIÃO

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Maçã Riscadinha de Palmela é cada vez mais valorizada

Em Pijama na Biblioteca de Palmela

Reconhecida com a Denominação de Origem Protegida (DOP) pela Comissão Europeia, desde 2013, a tradicional Maçã Riscadinha de Palmela está em expansão no concelho. A denominação é um dos três sistemas utilizados pela União Europeia para promover e proteger produtos agrícolas.

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DOP é atribuída aos alimentos que se destacam pelo método de produção, pela área geográfica em que são desenvolvidos e pelo "saber fazer" que comportam. No Poceirão, fica localizada uma exploração recente de Maçã Riscadinha que é um sonho concretizado de um jovem casal. Paula e Eduardo Castro, residentes no concelho de Cascais, mas apaixonados por esta região, explicam que este pomar representa um sonho acalentado há vários anos e que começa, agora, a tomar forma. A exploração de Maçã Riscadinha terá, este Verão, a sua terceira colheita. Dos três mil pés de macieira, dispostos ao longo de um hectare de terreno, que produziram, já em 2013, cerca de três toneladas de maçã, os produtores esperam igualar, ou mesmo superar, este ano. Entretanto, o entusiasmo com as potencialidades deste produto tem levado o ca-

sal a desdobrar-se em contactos com entidades, como a Câmara Municipal e a Cooperativa Agrícola União Novense, e outros produtores de maçã ou derivados (licores, compotas, gelados, etc.), no sentido de incentivar a divulgação e valorização da Riscadinha de Palmela, bem como o aumento da produção total na região, que permita responder à procura e entrar em novos mercados. O projecto “Palmela, Experiências com Sabor!”, cujo programa especial dedicado à Fruta de Palmela decorre na última quinzena de Julho (com a realização de fins de semana gastronómicos, um show cooking e um concurso de compotas) é uma das faces mais visíveis de um trabalho de fundo sobre o mundo rural, que assenta na política de desenvolvimento sustentável, com base nas riquezas endógenas do território, defendida pelo Município. Pertencente à família Rosa-

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A maça riscadinha está a atrair jovens agricultores

ceae, género Malus Miller e à espécie Malus Domestica Borkh, a Maçã Riscadinha de Palmela caracteriza-se pela sua polpa esverdeada, por vezes com manchas translúcidas, macias, sendo doce e acidulada, muito sucosa e aromática, apresentando riscas vermelhas sobre fundo verde-amarelado da casca. A sua produção está circunscrita, geograficamente, a todo o concelho de Palmela, às freguesias de Canha e Santo Isidro de Pegões, do concelho de Monti-

jo, e às freguesias de Gâmbia-Pontes e Alto da Guerra e S. Sebastião, do concelho de Setúbal. Pensa-se que a sua produção remonte ao século XIX, em Vale dos Barris. As cerca de 20 toneladas anuais são comercializadas directamente pelos produtores ou pela Cooperativa União Novense (que sucedeu nessa tarefa à Cooperativa Agrícola de Palmela, entidade que, até ao seu recente encerramento, esteve associada ao processo de certificação).

A Câmara de Palmela encerra o ciclo de “Semanas Descentralizadas”, na freguesia de Pinhal Novo, com visitas às obras que estão a decorrer, nesta zona do concelho. As empresas e espaços de lazer serão também alvo de atenção.

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Os autarcas visitam as obras da ciclovia no Pinhal Novo

Obras em curso na freguesia, como a ciclovia ou a adaptação do espaço cave do Centro Municipal de Juventude para sala de ensaios, também são alvo de visitas para acompanhar a evolução dos trabalhos. O projecto

de Julho. Este fim-de-semana diferente, decorre na Biblioteca de Palmela e tem início no dia 12, às 18h00, com pernoita, encerrando no dia 13, às 11h30, com um momento dedicado à família. Durante uma noite mágica, crianças entre os 6 e os 12 anos são convidadas a descobrir palavras, histórias e segredos à volta dos livros e a partilhar diversas actividades. As crianças vão ser acompanhadas pela equipa de monitores e equipas de apoio. DR

Pinhal Novo encerra “Semanas Descentralizadas” freguesia de Pinhal Novo encerra o ciclo de Semanas Descentralizadas levado a cabo pela Câmara Municipal de Palmela desde o passado mês de Fevereiro, no âmbito da política municipal de promoção da participação cidadã na gestão do território. O programa, que decorre até sexta-feira, apoiado pela Junta de Freguesia de Pinhal Novo, dá destaque ao contacto com o vasto movimento associativo e com empresas e projectos de desenvolvimento local, que estão a contribuir para o desenvolvimento sustentável do principal núcleo urbano do concelho.

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ormir entre livros ou passear de pijama numa biblioteca vai ser possível, numa noite mágica, onde os mais novos vão poder descobrir palavras, histórias, segredos à volta dos livros e partilhar muitas actividades. Esta é a proposta da “Passos e Compassos” e da Câmara Municipal de Palmela, para uma iniciativa divertida e inesquecível, que é passar uma noite na biblioteca, com um programa repleto de actividades e surpresas, de 12 para 13

de intervenção no espaço público “(A)Gente do Bairro” contou com uma sessão de apresentação pública e sensibilização. A Biblioteca Municipal de Pinhal Novo é palco da cerimónia de atribuição da Bandeira das Cidades e Vi-

las de Excelência ao Município de Palmela pelo Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, a decorrer no dia 3 de Julho, às 18h45. Esta quarta-feira, às 21 horas, o Executivo realiza uma reunião pública na sede da Junta de Freguesia, aberta à participação do público e antecedida da assinatura de protocolos de cooperação com o Bardoada – Grupo do Sarrafo e a cooperativa PIA – Projectos de Intervenção Artística. Os eleitos fazem atendimento descentralizado na sexta-feira, dia 4, a partir das 9 horas, na sede da Junta de Freguesia.

Montijo recebe espectáculo “Felizes Para Sempre”

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Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro do Montijo recebe, esta sexta-feira, a comédia musical “Felizes para Sempre”, a partir das 21h30. Este é um espectáculo de homenagem aos avós de Portugal! Trata-se de uma divertida comédia musical, repleta de emoções e muita animação, recordando melodias de todos os tempos, com Ana Balbi e Gonçalo Brandão no elenco e com textos e encenação de Nuno Pires. “Felizes para Sempre” conta a história de Rita e Tomás, recém-casados, de partida para lua-de-mel. Quem também não faltou à festa foram os avós de Tomás, casados há 55 anos, um exemplo de vida e amor para este jovem casal e com histórias

hilariantes. No entanto, as dúvidas começam a surgir para os recém-casados. Será que o sentimento que os une também irá perdurar ao longo de tantas décadas? Conseguirão ser bons pais? Como poderão eles seguir o exemplo dos avós numa época de costumes tão diferentes? Os bilhetes custam 6 euros. DR

Comédia Dias Felizes no Montijo


REGIÃO

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Marchas Populares animam Festas da Arrábida e Azeitão

As Marchas Populares da Perpétua Azeitonense, da Associação A Diabo no Corpo e do Centro Cultural dos Brejos vão desfilar durante as Festas da Arrábida e Azeitão. A animação conta ainda com a actuação do artista setubalense Toy. FOTOS: DR

A Marcha do Centro Cultural de Brejos abre os festejos

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s Festas da Arrábida e Azeitão começam amanhã, e prolongam-se até domingo, na zona do Rossio, em Azeitão. Os principais condimentos destas festas, cheias de tradição, são a animação, a gastronomia e a música, que começa

com a actuação da Banda da Perpétua Azeitonense, amanhã, às 20h30 e o concerto de Jorge Nice. Na sexta-feira, às 21h00, sobem ao palco as Danças de Salão do Centro Cultural e Desportivo de Brejos de Azeitão. Uma sessão de fados e um baile completam o

A Perpétua Azeitonense também desfila nas Festas da Arrábida

segundo dia dos festejos. A tarde de sábado, dia 5 de Julho, é dedicada a actividades religiosas com a celebração de uma missa, na Igreja de São Lourenço, às 16h00, e partida do Círio de Nossa Senhora da Arrábida, às 17h30. No sábado à noite rea-

liza-se o primeiro desfile das marchas populares, que começa às 21h00, com o Centro Cultural e Desportivo de Brejos de Azeitão e a marcha infantil da Sociedade Filarmónica Providência. Uma hora depois actua o cantor setubalense Toy e a noite termina com baile

Montijo vive animação com arte

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iniciativa “Montijo Lugar de Encontros” continua a proporcionar momentos inesquecíveis na cidade, envolvendo o movimento associativo e o comércio local. Uma das últimas iniciativas foi a Anim’art, que contou com centenas de pessoas, que puderam assistir à criatividade do comércio local, onde não faltou uma passagem de modelos com crianças, a gastronomia e os vinhos, os chás tradicionais, sabores e animação. A dança, o rock, a poesia e o humor de Maria Albertina, a poetisa do povo, arrancou aplausos do público. Maria Albertina, sempre imprevisível, lançou até um desafio ao presidente da câmara do Montijo, jogando em cantoria com o nome do autarca “Canta, Canta amigo Canta/ vem cantar a nossa canção/ tu sozinho não és nada/ juntos temos o mundo na mão”. A iniciativa apostou também em reviver a tradição com o desfile dos vestidos de chita e a inauguração da exposição The Next Picture

de Paula Sousa Cardoso, vencedora do prémio de pintura da VII Bienal de Artes de Montijo/Prémio Vespeira em 2002. O desporto também fez parte da Anim’Arte com a Câmara do Montijo a distinguir as campeãs nacionais do Montijo Banda Basket da Banda Democrática 2 de Janeiro e os jogadores da equipa sénior do Olímpico do Montijo, que foi o campeão da 2.ª divisão distrital 2013/2014. O presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, reconheceu que os atletas montijenses "têm alcançado resultados de prestígio crescente, para a qual muito tem contribuído o diálogo e parceria da generalidade dos agentes desportivos na política municipal de fomento do desporto". A iniciativa Lugar de Encontros vai continuar até Setembro e o palco do Jardim da Casa Mora receberá um leque diversificado de espectáculos, onde a alegria do fado estará em destaque com o Grupo “Ele e Elas” (Alberto Ventura, Maria Madalena e Maria do Céu), no próximo dia 12 de Julho, às 21h00.

FOTOS: DR

As crianças deram um ar da sua graça no desfile de moda

Associação Diabo no Corpo vai trazer toda a sua irreverência

pela Sociedade Filarmónica Providência. O último dia dos festejos começa com um passeio de BTT, às 9h00 e à noite haverá desfile das marchas populares da Diabo no Corpo - Associação Cultural e da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense.

As Festas terminam com um concerto pela Orquestra Bohemia da Sociedade Filarmónica Providência e baile. A exposição “Azeitão d’ Outros Tempos” estará patente ao público, das 21h00 às 24h00, no Museu Sebastião da Gama, em todos os dias das Festas.

Exposição conta a história de meio século dos forcados

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exposição sobre os 50 anos do Grupo de Forcados Amadores do Montijo foi inaugurada no Museu Municipal. José Cáceres, comentador taurino da RTP e ex-forcado do grupo, que completou este ano o meio século de existência, foi o cicerone da visita, relatando em pormenor algumas das situações vividas. Na

exposição pode-se ver a foto inédita da primeira mulher forcada, que fez parte do grupo do Montijo. A exposição estende-se ao longo de três salas do Museu e para Nuno Canta, presidente da Câmara do Montijo, “trata-se de um dia importante para todos aqueles que fizeram e fazem parte do Grupo de Forcados do Montijo”. DR

A poetisa do povo arrancou gargalhadas

José Cáceres e Nuno Canta estiveram na inauguração da exposição A gastronomia também agradou aos visitantes


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ACTUALIDADE

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Setúbal tem centro de pós-graduações a partir de Outubro

PSP realiza acções de prevenção rodoviária CMS

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urismo, desporto e energia são áreas académicas dos 12 cursos de pós-graduação/especialização disponíveis a partir de Outubro no Centro de Formação Avançada de Setúbal. Trata-se de uma iniciativa conjunta da Câmara Municipal e da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. A entrada em funcionamento do novo centro de estudos de Setúbal foi formalizada na segunda-feira, com a apresentação dos cursos e especializações a ministrar e a assinatura de protocolos de colaboração com nove

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cerca de 50 crianças em cada dia. As actividades realizam-se na Escola Básica da Bela Vista, no dia 3, das 10h00 às 12h00, e no Parque Urbano de Albarquel, no dia 9, das 10h00 às 12h00. De acordo com a PSP de Setúbal, o objectivo destas acções de sensibilização e aproximar a PSP à comunidade, “melhorando e dinamizando a sua imagem, e também dar continuidade à realização de iniciativas que promovam, de forma construtiva, a educação dos mais novos”. DR

entidades da região. “Estamos a dar uma resposta naquilo que é um desígnio desta autarquia, nomeadamente na criação de oportunidades formativas e de valorização para a população do concelho”, salientou o vereador da Educação da Câmara Municipal de Setúbal, Pedro Pina. O Centro de Formação Avançada de Setúbal, a funcionar na Fundação Escola Profissional de Setúbal, começa com uma dúzia de cursos de pós-graduação/especialização, com horário pós-laboral, adaptado às necessidades dos alunos dos

PSP de Setúbal deteve 24 pessoas Comando Distrital da PSP de Setúbal, através das Divisões da PSP de Almada, Barreiro, Seixal e Setúbal, deteve 24 indivíduos na sequência de acções de policiamento e fiscalização, que decorreram entre as 07h00 do dia 27 e as 07H00 do dia 30 de Junho. As detenções deveram-se aos seguintes motivos: três detenções por condução de veículo sem habilitação legal, quatro detenções por condução

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Esquadra da Bela Vista da Polícia de Segurança Pública de Setúbal (PSP), em parceria com a Câmara Municipal, vai realizar duas acções de Prevenção Rodoviária, nos dias 3 e 9 de Julho. As iniciativas contam com um mini-circuito de veículos, onde as crianças são alertadas para os conceitos básicos da Segurança Rodoviária. Trata-se de uma iniciativa no âmbito dos “Ateliers de Verão” organizados pela Câmara de Setúbal, prevendo-se a participação de

de veiculo com excesso de álcool no sangue, uma detenção no âmbito do cumprimento de mandado judicial, sete detenções por furto/roubo, quatro detenções por posse de produto estupefaciente, 4 detenções por resistência e coacção sobre funcionário e uma detenção por danos em viatura. Neste período registou-se ainda a apreensão de 70.85 gramas de haxixe, 0.70 gramas de heroína e 0.70 gramas de cocaína.

cursos, com o mínimo de 12 formandos. “Enologia” e “Qualidade e Segurança Alimentar”, em turismo, “Perícias em Genética Forense”, na área científica, a par de “Futebol, Treino e Análise”, “Coaching” e “Personal Trainning”, em desporto, são alguns dos cursos disponíveis, de duração e preços variados, a partir de Outubro. Na área energética há cursos de “Manutenção em Sistemas Eléctricos”, “Gestão e Monitorização de Energia” e “Eficiência Energética”, enquanto em arquitectura há a possibilidade de formação em “Arquitectura Bioclimática”, “Gestão

de Projecto e Arquitectura de Turismo” e “Reabilitação Urbana”. Entre a panóplia de cursos disponíveis, Pedro Pina destacou aqueles direcionados para “a divulgação turística de Setúbal”. Já Faria Ferreira, em representação do conselho de administração da Universidade Lusófona, espera que “o esforço de cada um dos intervenientes seja recompensado com o êxito deste centro de estudos”, e assegura que “a Universidade Lusófona coloca toda a experiencia em prol desta parceria juntamente com a Autarquia de Setúbal”.

Conservatório Regional recebe estágio de orquestra

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Conservatório Regional de Setúbal está a acolher desde segunda-feira o IV Estágio de Orquestra de Instrumentos de Sopro, que termina amanhã. Este estágio que, de acordo com o Conservatório, “anualmente tem acolhido muitos jovens interessados”, conta, na presente edição, com 91 elementos, oriundos de várias instituições do distrito e é ministrado por docentes do Conservatório. O estágio que está a de-

correr nas instalações da Sociedade Musical Capricho Setubalense, com quem o Conservatório mantém uma parceria há muitos anos, encerra amanhã, quinta-feira, pelas 17h00, com um concerto que terá lugar no Salão Paroquial da Anunciada, com entrada livre. À semelhança de edições anteriores, os trabalhos deste estágio serão também aproveitados para a realização de um outro concerto que será realizado do decurso do próximo ano lectivo.

3 Reparos

Reparámos que algumas artérias do centro histórico estão, já há várias noites, sem iluminação pública, nomeadamente a Rua de Santa Maria, o Largo do Corpo Santo e a Praça do Quebedo. Não sabemos se se trata de alguma avaria, mas, há alguns dias, os candeeiros destas ruas estiveram acesos durante todo o dia e, desde essa altura que não existe iluminação nocturna. Esta é uma situação que causa um forte sentimento de insegurança e que deve ser resolvida o mais depressa possível. Reparámos que, parte do rodapé da calçada da Praça do Quebedo, junto aos contentores do lixo, está partida, sendo que a porção partida está caída na estrada que faz a ligação com a Avenida 5 de Outubro.

Reparámos que, no Beco de São Bernardo, nas traseiras dos edifícios nº 7 a 11 da Av. Bento Gonçalves, continua a epidemia de pombos, gatos e cães, dado que as pessoas insistem em deixam cuvetes de alimentos e vasilhas de água para os animais, naquele local, junto às residências. Esta situação pode ser um problema de saúde pública que precisa de resolução rápida e eficaz.


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