O Setubalense, diário da região nº 31

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TERÇA-FEIRA | 9.OUTUBRO.2018 | N.º 31 | Ano I | 5.ª Série

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GESTÃO CDU EM PALMELA COM APROVAÇÃO DO PS SETÚBAL P.3

REGIÃO FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS DO DISTRITO

Socialistas dão nota positiva a ano de investimento recorde P.6

P.8 e P.9

Manifestação contra dragagens junta associações e grupos SEIXAL P.4

Joaquim Santos reafirma opção pelo aeroporto em Alcochete PUBLICIDADE

Montijo lidera ranking que destaca Grândola, Almada, Alcácer, Palmela, Seixal e Alcochete PUBLICIDADE

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FIGURA DO DIA

REPARO DO DIA

TERÇA-FEIRA, 09/10/2018

Û

MIRADOURO DA ARRÁBIDA NOTA DO DIA

CELESTINA NEVES A presidente da União de Freguesias de Azeitão decidiu sair pela 'porta grande'. Depois de ganhar eleições tanto pela CDU como independente, Celestina Neves opta no não voltar a candidatar-se, embora ainda pudesse fazê-lo. A autarca aposta agora em concluir obra, como a renovação do mercado mensal.

FRANCISCO ALVES RITO Director

O milagre económico do Poder Local Números mostram que os municípios, com apenas 14% da receita, fazem 52% do investimento público Se há conclusão que podemos retirar da análise das contas dos municípios, é a de que os resultados económicos obtidos são bons, tanto na comparação com a Administração Central como com os outros estados membros da União Europeia.

No ano passado, com gastos que correspondem apenas 12,6% da despesa pública (a média europeia da percentagem de despesa municipal é de 23,8%), os 308 municípios portugueses foram responsáveis por 52% do investimento público total (neste indicador a média europeia é de 36,1%). Repito; 12,6% da despesa deu para 52% do investimento.

No capitulo da receita, as câmara municipais arrecadam somente 14,2% da receita publica total, e bem abaixo dos 24,3% da média comunitária. Estes números constam do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2017.

Os resultados mostram a extraordinária eficiência económica e financeira da Administração Local, não apenas relativamente à Administração Central mas também no contesto europeu.

Podemos concluir que o municípios portugueses gerem melhor do que o Estado central e que são dos melhores da Europa. Veja-se que os outros países em que o investimento municipal é também mais de metade do investimento público são apenas quatro, mas em todos estes a percentagem de despesa e receita é muito superior; Finlândia (40,2%-40,7%), França (19,8%21,3%), Itália (28,9%-31%) e Suécia (50,6%-48,5%).

Com estes números, como podemos não desejar a descentralização de competências (falo em abstracto, sem atender agora às questões concretas do modelo em cima da mesa) e não exigir a concretização da regionalização?

Cada dia que passa, sem regiões administrativas e sem reforço do municipalismo, é dinheiro e, sobretudo, qualidade de vida que perdemos.

Futuros soldadores visitam jornal A turma de soldadura da Solisform, a escola profissional da Lisnave, visitou ontem as instalações de O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO. Os jovens for-

mandos vieram perceber como se faz um jornal em papel e tiveram oportunidade de visitar a gráfica onde é feita a impressão.

OPINIÃO

Bem no texto do Pacto de Cacilhas, recordar em 2018

VALDEMAR SANTOS Militante do PCP

Não confessamos quantas vezes recordamos a temática, mais vírgula, menos vírgula, mas o Avante! da semana passada anunciava uma sessão de apresentação do livro de João Alves Falcão “A Candidatura de Arlindo Vicente nas ‘eleições’ de 1958” (Edições Avante!) na próxima quinta-feira, 11 de Outubro, pelas 18h00, no Campo Grande, 220A, com Domingos Abrantes e Armando Myra Dores.

Retomamos então o assinalar dos 50 anos passados (logo em 2008) sobre as “eleições” para a Presidência da República que em pleno regime fascista o General Humberto Delgado disputou como o candidato dos sectores e forças democráticos, muito particularmente a sessão que ocor-

reu nas instalações da Casa do Povo de Azeitão, por iniciativa da Junta de Freguesia de São Lourenço e do Núcleo de Setúbal da URAP (União dos Resistentes Antifascistas Portugueses).

Coube a Alberto Sousa Pereira apoiar-se (mas não exclusivamente) nas edições clandestinas do Avante! a partir de Outubro de 1957 como base para ajudar a compreender o convite dirigido pelo PCP ao Engenheiro Cunha Leal - “sem dúvida uma das mais moderadas, conservadoras, anticomunistas e controversas personalidades que já tinham sido politicamente activas durante a I República” - para cumprir aquele mesmíssimo repto, tão patriótico quão arriscado (Vítor Dias, in O Militante de Maio/Junho de 2008).

A sessão foi rica, claro, e a síntese por excelência permitiunos reportá-la ao trabalho que citamos, onde se afirma que a candidatura do General “rapidamente se transformou num autêntico vendaval político sustentado por todo o país numa extraordinária e impressionante mobilização, participação e entusiasmo populares”, razão maior, gorada a diligência inicial do Par-

tido, do acordo que levou o advogado Dr. Arlindo Vicente, o candidato de esquerda que de forma implícita acabou por dar corpo a uma autêntica afirmação política do Partido, a “desistir”, entre 29 de Maio e 8 de Junho de 1958, a favor do homem assassinado perto de Badajoz sob os disparos da PIDE, a 13 de Fevereiro de 1965.

O contexto histórico do antes do 25 de Abril não podia deixar de ser evocado, assim como o XI Congresso Extraordinário do PCP de 2 de Fevereiro de 1986, o qual, perante a vitória da candidatura de Freitas do Amaral na primeira volta das eleições presidenciais de oito dias antes, foi determinante na consciencialização em apenas duas semanas dos militantes, simpatizantes e eleitorado do PCP da necessidade de votar em Mário Soares, antes caracterizado, no X Congresso, como o presumível candidato da direita (não tinha ele, assim foi lembrado em São Lourenço – é tempo de dizer: onde Delgado também venceu) e a título de exemplo, auto-suspendido as suas funções de Secretário-Geral do PS em desacordo com o seu partido por este, então nas eleições

de 7 de Dezembro de 1980, voltar a apoiar Eanes, mas em confronto com o General fascista Soares Carneiro e com o PSD e CDS?).

Também ficou claro que o PCP foi o sector político de maior lealdade com o General Delgado.

Mas tendo, no debate, Américo Leal, da URAP, evocado o texto do “Pacto de Cacilhas” entre as duas candidaturas, oportunidade não deixámos de aproveitar para nele sublinhar o pressuposto (“salvo caso de força maior”) do “efectivo exercício do voto até às urnas” e evidenciar que neste “até” já estava a garantia de que caberia ao PCP e só ao PCP a maior responsabilidade da mobilização e organização de “vários meses de intensificação de greves e outras formas de luta de operários e de trabalhadores rurais muitas vezes com carácter abertamente político no quadro da verdadeira indignação nacional pela espoliação feita a Delgado e às forças antifascistas da sua vitória”. Entre Maios e “até” ao 25 de Abril e, não tardam quase 45 anos, aos Governos de um outro General, Vasco, esse o único tratado no Portugal da nossa longa história, pelos trabalhadores e pelo povo, como “Companheiro, Camarada”.

FICHA TÉCNICA

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SETÚBAL ALMADA SEIXAL PALMELA BARREIRO ALCOCHETE OUTROS CONCELHOS MONTIJO MOITA 212 383 228 926 824 092 265 094 354 914 793 037 212 318 392 212 047 599 212 047 599 212 384 894 937 081 515

Registo de Título N.º 107552 | Depósito Legal N.º 8/84

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Tel./Fax: 212 318 392

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Humberto Lameiras (CPJ 2321 A); Ana Martins Ventura (CPJ 7230 A). Colaboradores: Inês Antunes Malta (CPJ 7226 A); Miguel Nunes Azevedo (TP 2608); Fátima Brinca (CPJ 2574); Rogério Matos (CPJ 9929); Helga Nobre; André Rosa; Ricardo Lopes Pereira e José Pina. Fotografia: André Areias; Mário Prata, Alexandre Gaspar e Arsénio Franco.

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veira, Mauro Sérgio, Célia Felix e Rosália Baptista. Montijo: Graciete Rodrigues.Palmela: Liliana Santos. Seixal: Filipe Tavares.

Barreiro: Carla Santos. Almada: Paulo Maldonado. Moita: Carla Santos.

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SETÚBAL

PJ deteve homem suspeito de tentar introduzir droga na cadeia

TERÇA-FEIRA, 09/10/2018

A Polícia Judiciária de Setúbal deteve um homem de 46 anos suspeito de tentar introduzir produto estupefaciente no estabelecimento prisional da cidade, foi

ACTUAL SETÚBAL

ontem anunciado.

Segundo um comunicado da PJ, a detenção ocorreu quando o suspeito tentava introduzir haxixe, dissimulado no vestuário, no in-

terior do Estabelecimento Prisional de Setúbal. A operação da PJ foi efectuada com a colaboração do estabelecimento prisional. O detido, que está indiciado pelo crime

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de tráfico de estupefacientes agravados, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial, para aplicação de eventuais medidas de coação.

Ambientalistas, grupos de cidadãos e pescadores em protesto no sábado

A contestação contra as obras de alargamento do Porto de Setúbal parece estar a avolumar-se. Das críticas feitas em órgão de comunicação a vigílias silenciosas, este sábado vai realizar-se a primeira manifestação na rua. Ambientalistas, grupos de cidadãos e pescadores dizem estar presentes

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Guerra ao alargamento do Porto de Setúbal salta para a rua

POR HUMBERTO LAMEIRAS

T

rês associações ambientalistas, dois grupos de cidadãos e uma cooperativa de profissionais da pesca vão manifestar-se contra o início das obras de alargamento e aprofundamento do canal marítimo de acesso ao Porto de Setúbal. O protesto está marcado para o próximo sábado, dia 13, às 16h00, no Jardim da Fonseca (frente ao Inatel) em Setúbal.

Naquele que poderá vir a ser o maior protesto contra a obra promovida pelo Porto de Setúbal, vão estar o Clube da Arrábida, grupos de cidadãos Sado de Luto e SOS Sado, ambientalistas da Zero, Quercus e LPN, e ainda elementos da cooperativa de pesca Sesibal. Em documento conjunto, apontam esta obra promovida pela Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) como o “maior atentado ambiental alguma vez cometido no rio Sado”.

Pedro Vieira, presidente do Clube Arrábida, lembra que esta é a primeira manifestação contra a grande intervenção no Porto de Setúbal, uma obra que é apoiada pelos ministérios do Mar e Ambiente e aceite pela autarquia de Setúbal, mas que tem levantado muitas questões entre alguns cidadãos.

A primeira voz contra estas obras veio, há alguns meses, do Clube da

Pescadores receiam contaminação do rio A Administração do Porto de Setúbal e Sesimbra requereu “o Título de Utilização Privativa do Espaço Marítimo Nacional [TUPEM], por um período de seis anos, para imersão de materiais arenosos limpos ou com contaminação vestigiária, no delta do estuário do Sado”.

Este requerimento lê-se em edital da Direcção-Geral de Recursos NaArrábida que começou por contestar publicamente o Estudo de Impacte Ambiental e acusar a Agência Portuguesa do Ambiente de ter sido receptiva a este estudo valorizando mais os benefícios económicos que os riscos ambientais decorrentes do alargamento do Porto, para permitir a manobra de navios de maior calado.

Entretanto, em meados de Setembro, a primeira acção de rua veio do Grupo Sado de Luto que não juntou mais de duas dezenas de pessoas num protesto silencioso frente ao Mercado do Livramento, em Setúbal.

turais, Segurança e Serviços Marítimos, publicado a 26 de Setembro de 2018.

O mesmo documento refere que o TUPTM é atribuído através de licença. A abertura de consulta pública vai decorrer entre amanhã, dia 9 e 29 de Outubro.

Entretanto o presidente do Clube da Arrábida já manifestou o receio

destes depósitos de lama possam “contaminar” a frente de rio junto ao Sol Troia e Pestana Eco resourt.

Por sua vez os pescadores da Sesibal também já manifestaram o seu descontentamento.

Na sua página de Facebook, a cooperativa Sesibal, que também vai estar na rua em protesto, refere que a obra que “colocará matérias

Pela mesma altura o Clube da Arrábida entregava no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada uma providência cautelar para travar de imediato o início das obras. Pouco depois viu o mesmo Tribunal indeferir o decretamento provisório imediato das medidas cautelares.

Para o Clube da Arrábida esta não foi uma derrota, e vieram lembrar que “o Tribunal ainda não se prenunciou sobre a providência cautelar, estando ainda a decorrer o prazo de oposição.

Paralelamente ao procedimento cautelar, já foi dada entrada da acção

principal no mesmo Tribunal”.

Poucas semanas depois a luta contra a intervenção no Porto de Setúbal teve novo episódio, desta vez com o movimento SOS Sado a juntar, no dia 3 de Outubro, cerca de 150 pessoas numa vigília na Praça de Bocage, em Setúbal. Ao mesmo tempo faziam decorrer uma petição contra esta empreitada da APSS, que na altura contava com 4 600 assinaturas – ontem somava 4 956. Um número de assinaturas que já permite que a petição seja submetida à Assembleia da República para discussão em ple-

dragados contaminados num local específico frente à urbanização Sol Tróia, colocará em perigo a restinga, viveiro selvagem e habitat de choco, polvo, salmonete, petinga, carapau, cavala, linguado, entre outras espécies. Será o fim da secular pesca, local e artesanal. Não iremos permitir que se ponha em causa a pesca da nossa cidade”, garantem. nário. Este movimento tem ainda em curso uma campanha de esclarecimento à população de Setúbal, sobre as consequências da intervenção da APSS no Estuário.

Lembre-se que os críticos das obras de alargamento do Porto de Setúbal têm argumentado que esta intervenção irá colocar em causa a colónia de golfinhos roazes do Sado, influir negativamente nos berçários naturais do rio e retirar e colocar em risco os areais das praias. Afirmações que a presidente da APSS, Lídia Sequeira, já veio negar.

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MONTIJO

Marcelo Rebelo de Sousa hoje na Base Aérea 6

TERÇA-FEIRA, 09/10/2018

REGIONAL SEIXAL

Presidente da República será acompanhado por autarcas

O Presidente da República vai estar hoje no Montijo, na Base Aérea n.º 6, no âmbito do aniversário da esquadra de

helicópteros da Marinha, estacionada naquela unidade.

Marcelo Rebelo de Sousa vai ser acompanhado

pelos autarcas do Montijo, Nuno Canta, e de Alcochete, Fernando Pinto, que foram também convidados para a cerimónia.

Novo aeroporto está longe de gerar consenso entre autarcas da região

Frederico Rosa, presidente da Câmara do Barreiro opta por uma posição imparcial em relação ao aeroporto no Montijo. Rui Garcia, presidente da Câmara da Moita, posiciona-se “determinantemente contra a solução Montijo”. No Seixal, Joaquim Santos diz que “o aeroporto deve ser construído no Campo de Tiro de Alcochete, de forma faseada” POR ANA MARTINS VENTURA

E

m entrevista a O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO, Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal considera que a alocação do novo aeroporto no Montijo apenas defende interesses da multinacional Vinci “detentora da ANA Aeroportos” e de responsáveis políticos. “Aqueles que no Governo ou na oposição apoiaram a privatização da ANA: PS, PSD e CDS”.

O autarca considera que o acumular de passageiros em filas e horas de espera, a supressão e adiamento de voos, a degradação das condições de conforto, fiabilidade e segurança, “constituem uma consequência da alteração do modelo de gestão pública, para um modelo de gestão unicamente centrado no máximo lucro e na remuneração dos accionistas da Vinci”. Com a privatização da ANA o investimento médio anual foi reduzido em 57 milhões de euros. “E isto, para uma privatização que serviria (dizia a propaganda da altura) para que a multinacional oferecesse um novo aeroporto ao País!”.

O crescimento do número de passageiros e de movimentos aeropor-

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Arco Ribeirinho divide-se entre Montijo e Alcochete

Barreiro decide aguardar resultados de estudo de impacto ambiental Apesar do debate público e da contestação nos municípios vizinhos, Frederico Rosa matem-se entre o silêncio e a diplomacia. “Enquanto não forem conhecidos os resultados de todos os estudos de impacto ambiental não me pronunciarei”.

A confirmar-se a viabilidade ambiental da opção Base Aérea 6, no Montijo, a decisão do Governo tornarse-á praticamente irreversível. E neste impasse, entre opiniões divididas a sul do Tejo a ANA considera que a so-

tuários não foi acompanhado, antes pelo contrário, afirma o autarca. “A precariedade e a subcontratação dispararam, os baixos salários constituíram-se como regra e a rotatividade de trabalhadores é já um problema operacional”. Situação que leva Joaquim Santos a comentar, “é assim que a ANA aeroportos chega ao final de 2017 com lucros na ordem dos 248 milhões de euros”, considerando este “um recorde alcançado à custa dos interesses nacionais”.

“Cobertura do Governo minoritário do PS” O autarca do Seixal posiciona que “é necessário continuar a denunciar a tentativa que está em curso, a partir da multinacional Vinci e com a total cobertura do Governo minoritário do PS, de substituir a construção de um novo Aeroporto de Lisboa, de forma faseada, no Campo de Tiro de Al-

lução Portela + Montijo deverá acontecer até 2022. Uma solução “quase irreversível” defendida pelo primeiroministro, António Costa. “Não há outra solução que não seja a da Portela + Montijo”.

Em declarações a O SETUBALENSEDIÁRIO DA REGIÃO a “Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não!”, alega considerações contrárias. “O Montijo trata-se de uma má solução para populações da margem sul, como Vale da Amoreira, Baixa da Banheira, Lavradio

cochete, pela construção de um novo terminal na Base Aérea do Montijo”.

Hipótese sobre a qual deixa um alerta “apenas beneficiaria a multinacional Vinci, que se libertaria da obrigação da construção do novo aeroporto de Lisboa”.

Questionado sobre o que considera ser a melhor solução entre uma Portela +1, um Terminal 3, ou uma solução com possibilidade de crescimento e desenvolvimento económico a longo prazo, Joaquim Santos afirma, “é urgente uma outra resposta aos problemas de estrangulamento, falta de investimento e degradação dos aeroportos nacionais”. Contexto em que exige, no imediato, junto da ANA, “o investimento que esta tem vindo a recusar”, para o Aeroporto de Lisboa.

O autarca confronta que, “o país está ainda a tempo de evitar um colossal erro que seria o do adiamento, uma vez mais, da construção do Novo Aeroporto de Lisboa. A construção

e Samouco pelo aumento da poluição atmosférica e sonora”, afirma José Encarnação, um dos fundadores deste movimento cívico. “Consideramos que os impactos e perigos a nível ambiental são, substancialmente, superiores e mais gravosos se comparados com a solução Alcochete”.

Também Rui Garcia, presidente da Câmara da Moita, ataca a opção Montijo, por representar “um atentado” contra a Zona de Proteção Especial do Estuário do Tejo.

de um novo terminal na Base Aérea do Montijo (ou noutra qualquer localização dentro do modelo Portela+1) é uma solução sem futuro”. Sendo a construção faseada nos terrenos públicos do Campo de Tiro de Alcochete, uma localização que, segundo o presidente, “cumpre, como nenhuma outra, critérios de natureza ambiental e de segurança indispensáveis a um futuro aeroporto”.

Do passado ao presente, o que oferece Alcochete?

“Uma visão estratégica para o desenvolvimento do conjunto da área metropolitana de Lisboa”, remete Joaquim Santos.

Sobre o crescimento económico e diferenciais para o concelho do Seixal, e concelhos vizinhos, considerando que o Arco Ribeirinho trabalha como um todo em desenvolvimento, na questão “Montijo vs Alcochete”, Joa-

quim Santos responde assertivamente. “A localização e valências do novo aeroporto fazem parte de uma discussão antiga”. Com base em estudos do LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil, “foram abandonadas várias opções que chegaram a estar presentes (Ota e Portela+1, nas suas diferentes soluções Alverca, Montijo, Monte Real)”. E foi nesse momento que se fixou “o Campo de Tiro de Alcochete como a mais válida possibilidade para a instalação desta infraestrutura”.

As razões são diversas.

“O carácter exclusivamente público dos terrenos e as possibilidades que abre quer à expansão futura do novo aeroporto quer à continuidade da Portela até à sua conclusão”, explica Joaquim Santos.

A opção Alcochete é assim considerada uma visão estratégica para o desenvolvimento da Área Metropolitana de Lisboa, uma vez que permitiria “a construção de uma terceira travessia sobre o Tejo, entre Lisboa e o Barreiro, na vertente rodo-ferroviária; o desenvolvimento e articulação com a introdução da alta-velocidade ferroviária; e a defesa e promoção da produção nacional, nos planos do transporte de mercadorias e do sector da aviação civil”, defende Joaquim Santos.

Momento de contestar planos da Vinci Joaquim Santos avança ainda mais na contestação. Na sua perspectiva, “a Vinci apenas está interessada em maximizar, durante meio século, as suas receitas, com o menor custo possível”. Construir o novo aeroporto em Alcochete e recuperar para o controlo público a ANA e a TAP são acções que o autarca considera “decisivas” e que “cabem ao Executivo empreender”.

O jornal procurou obter um parecer da parte dos municípios do Montijo e Alcochete dentro da questão vantagens e desvantagens “Montijo vs Alcochete”, mas até ao fecho desta edição não foi possível ter resposta.

TERÇA-FEIRA 09/10/2018

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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SETÚBAL TERÇA-FEIRA, 09/10/2018

Embate entre viatura ligeira e viatura INEM Cerca das 13h00 ocorreu um acidente entre uma viatura ligeira e uma viatura do INEM no túnel do Quebedo, obrigando ao corte

de trânsito num dos sentidos. Ao que O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO apurou junto do Comando Distrital da PSP “não houve fe-

ridos a registar tratando-se de um embate sem danos maiores, apenas com constrangimentos temporários na circulação de trânsito”.

ARQUIVO / O SETUBALENSE - DIÁRIO DA REGIÃO

LOCAL

Acidente no túnel do Quebedo

PALMELA

Balanço ao primeiro ano do actual mandato

Presidente fala em investimento sem paralelo... … oposição avalia com nota positiva e críticas Álvaro Amaro destaca a área da Educação.

Raul Cristóvão e Paulo Ribeiro realçam IMI. José Calado arrasa sector do urbanismo POR MÁRIO RUI SOBRAL

Á

lvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, faz um balanço “francamente positivo” ao primeiro ano deste mandato e destaca a realização do “maior investimento público de sempre na Educação no concelho, seja em matéria de obra, seja no apoio social às crianças e às famílias”.

“A regeneração urbana, a eficiência energética e a mobilidade são áreas também a sublinhar, com fortes investimentos nas redes viária e de ciclovias e o desenho de uma nova estratégia de mobilidade e transportes com a AML. A atenção às actividades económicas e a agilização dos processos fez com que, no último ano, tenhamos acolhido investimentos na ordem dos 70 milhões de euros, que vão criar emprego qualificado”, realça

o autarca da CDU, salientando a forte dinamização das parcerias com as associações locais, no âmbito social e cultural, através de “novos apoios e compromissos”.

“Temos indicadores muito bons no emprego e no turismo, onde se constata um elevado número de visitantes e turistas, muitos projectos de micro-empresas e um crescimento de 1.000% nas unidades de alojamento local”, adianta, concluindo: “A recuperação financeira, os projectos que candidatámos ao Portugal 2020, as parcerias com o Estado Central – caso do Centro de Saúde de Pinhal Novo, da Ribeira da Salgueirinha, das encostas do castelo (começa dia 18) e do Pavilhão da Secundária de Palmela – e a infra-estruturação dos territórios periurbanos são estratégicos para os objectivos que temos para os próximos anos.”

Raul Cristóvão dá nota positiva Raul Cristóvão, vereador do PS, também dá nota positiva a este primeiro ano de mandato. “De 0 a 10 estamos a meio da tabela. Temos coisas positivas, fruto de uma maioria relativa, mas continuamos a considerar que o projecto da CDU é muito

conservador e mais reagente do que mobilizador e dinamizador. Falta à CDU um plano estratégico. Esta maioria faz uma gestão diária, um pouco doméstica”, analisa.

O socialista destaca a implementação do IMI familiar – “uma proposta do PS”, diz – e sublinha as bolsas de estudo, que este ano “estão atrasadas face à falta de aprovação do regulamento” para o efeito. E lamenta que o executivo não tenha acedido a atribuir um aumento de 2 euros por aluno – “a coligação entre o MIM, o PSD e a CDU votou contra”, critica – e elege a Península Digital como “um problema”. “A autarquia paga, mas consideramos que não tem advindo uma mais-valia para o concelho”, justifica.

“Outra questão tem a ver com a verba que pagamos à Associação de Municípios da Região de Setúbal, que é superior àquela que é paga a outras associações. Não queremos a saída da AMRS, mas defendemos a sua reformulação”, aponta.

O socialista elege a regularização da Ribeira da Salgueirinha e as obras na encosta do castelo como “problemas”, apesar de admitir que, nestas questões particulares, “a autarquia não teve responsabilidade directa”.

Paulo Ribeiro critica obras adiadas Paulo Ribeiro, vereador do PSD, lembra a nova correlação de forças no executivo e realça a redução do IMI. “Este foi um ano diferente dos anteriores, desde logo porque a CDU perdeu a maioria absoluta, o que permitiu, por proposta nossa, a diminuição do IMI e que fosse possível a provisão do IMI familiar. Esta foi a decisão mais marcante neste primeiro ano deste novo mandato”, afirma.

Em termos de actividade, o social-democrata diz não ter visto grandes diferenças. “Há que continuar a aprofundar as várias matérias nos mais diversos domínios, como por exemplo a limpeza e higiene do espaço público, a recolha de lixo, que está muito aquém do que era expectável para um município como Palmela”, defende.

Financeiramente, Palmela “mantém a tradição”, ou seja “orçamentos com muita promessa de obra, mas com muita dela, depois, a acabar adiada”, aponta, dando como exemplos a regularização da Ribeira da Salgueirinha, as encostas do castelo e a unidade de saúde do Pinhal Novo: “São obras que vão ser realidade, mas já o deveriam ser e não são.”

José Calado diz que acordo entre CDU e PS está à beira do fim Já José Calado, vereador eleito pelo Movimento Independente pela Mudança (MIM), admite que ficou “surpreendido com situações gravosas”, exemplificando com “o urbanismo e o serviço de recolha de lixo”.

Porém, sublinha o trabalho feito na Educação “que está à frente de vários municípios”, face a um conjunto de “medidas benéficas” para os alunos do concelho.

“Neste primeiro ano podia ter sido feito mais. A nível político, não sei como a CDU tem incentivado o executivo... Não sei se existe confiança política do partido [PCP] na gestão deste presidente”, observa, considerando que é preciso “alterar chefias e o modelo de trabalho” no sector do urbanismo.

“Quem está pela primeira vez em maioria relativa vai ter de se adaptar e governar em conjunto com a oposição”, defende, afirmando que tem existido “um acordo estratégico, não formal, da CDU com o PS”, que, neste momento, “parece estar a chegar ao fim”.

O vereador do MIM deixa ainda um recado: “Interessa-me fazer oposição construtiva. Se optarem por pequenas vinganças, não contem comigo.”

DIÁRIO DA REGIÃO

TERÇA-FEIRA 09/10/2018

LOCAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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PALMELA Pedro Taleço diz que estão apenas a ser retirados cepos

Executivo responde a pedidos de esclarecimento sobre urbanizações no Pinhal Novo e Quinta do Anjo

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Câmara garante que não está a abater palmeiras

POR FÁTIMA BRINCA

O

PLANO. A autarquia irá actuar depois de receber relatório detalhado do estudo adjudicado ao Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida

das para garantir a segurança dos moradores”, mas neste momento “estamos a proceder à recolha dos cepos para posterior calcetamento das ruas”. Pedro Taleço confirma que a Câmara “adjudicou um estudo ao Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida, do Instituto Superior de Agronomia (ISA), num investi-

PALMELA Crianças da Escola de Cabanas com utilização assegurada

Colégio Guimarães recebe declaração de insolvência Depois das obras na escola básica terem sido interrompidas, agora é o colégio privado para onde foram transferidos os alunos que também está falido POR FÁTIMA BRINCA

O

s alunos da Escola das Cabanas, que foram deslocalizados para as instalações do Colégio Guimarães devido ao atraso das obras na escola motivado pela falência

do construtor, voltam a ser assombrados pelo fantasma da insolvência, desta vez do colégio privado.

Na reunião municipal da última quarta-feira, o vereador socialista Raúl Cristóvão pediu explicações ao presidente da Câmara, porque tomou conhecimento que “está a decorrer uma insolvência do Colégio Guimarães e estou preocupado com as crianças que foram ali colocadas”.

O presidente Álvaro Amaro explicou ao autarca socialista que “as crianças que frequentam o colégio não estão em risco, pois o contrato tem cobertura da co-

Pesinho do Partido Ecologista “Os Verdes”, garantiu “não há abate de palmeiras”, que “será a última opção, desde que haja problemas de vírus” e acrescenta “está em causa adoptar medidas mitigadoras para salvar as árvores”.

O vereador Raúl Cristóvão (PS) chama a atenção para “privilegiar o verde nos espaços públicos para

mento de 11.500 euros”. Após o relatório detalhado do estudo, a autarquia irá actuar, destaca o autarca, reafirmando que “não está a haver abate, mas sim a remoção, em todo o concelho, dos cepos de alguns exemplares que caíram ou foram abatidos nos últimos anos e respectiva reposição de calçadas”.

Também a vereadora Fernanda

missão de insolvência”, que passará a receber o valor acordado com a autarquia.

A empresa que venceu o concurso para a reabilitação da Escola de Cabanas, ainda começou as obras em 2017, mas no início deste ano acabou por declarar insolvência.

A Câmara de Palmela teve que proceder à abertura de novo concurso, que acabou por ficar deserto e vai proceder a ajuste directo para a realização das obras no estabelecimento escolar. Como alternativa, a autarquia assinou um contrato com o Colégio Guimarães para a deslocalização dos alunos da Escola de Cabanas.

os tornar mais agradáveis para a vista e para os utilizadores” e entende que o estudo científico “é o que melhor pode definir as posições a tomar, quer na Vila Serena, quer em Val’ Flores”. O autarca defende que “não se devem recorrer a espécies ‘forçadas’, pois não queremos criar ‘ilhas do Pacífico’ no nosso território”.

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s vereadores José Calado (MIM) e Paulo Ribeiro (PSD/ CDS) pediram explicações ao executivo, na última reunião de Câmara, sobre as denúncias de moradores do abate de palmeiras nas zonas de Vila Serena e Val’ Flores, no Pinhal Novo e nas Colinas da Arrábida, na Quinta do Anjo.

O presidente Álvaro Amaro garantiu “não está a decorrer nenhum abate de palmeiras no concelho” e pediu ao vereador responsável pelo pelouro, Pedro Taleço, para “esclarecer a situação”.

Recorde-se que na última década, a autarquia de Palmela “gastou milhares de euros no tratamento dos muitos exemplares existentes no concelho, através de micro-injecções”, começou por lembrar o vereador dos Espaços Verdes, adiantando que “as árvores afectadas ou caíram ou foram corta-

ACAUTELADO. Contrato tem cobertura da comissão de insolvência,disse Álvaro Amaro

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MUNICÍPIO

TERÇA-FEIRA 09/10/2018

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

DIÁRIO DA REGIÃO

REGIÃO De acordo com anuário financeiro da Ordem dos Contabilistas Certificados

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Montijo é o município mais eficiente do distrito em termos financeiros

Município presidido pelo socialista Nuno Canta lidera tabela do Distrito de Setúbal e é o 9.º melhor classificado entre os municípios de média dimensão no País. Ranking da região destaca ainda Grândola, Almada, Alcácer, Palmela, Seixal e Alcochete POR MÁRIO RUI SOBRAL

M

ontijo é o município financeiramente mais eficiente do Distrito de Setúbal, de acordo com o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2017, promovido pela Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) e apresentado no passado dia 2, em Lisboa.

O município montijense, de média dimensão, lidera o ranking dos municípios do Distrito de Setúbal que obtiveram melhor pontuação global, com 1377 pontos em 2000 possíveis, seguindo-se na listagem os municípios de Grândola (1320), Almada (1142), Alcácer do Sal (1105), Palmela (1091), Seixal (927) e Alcochete (900).

Abaixo destes sete primeiros, na listagem referente à região, e bastante longe da metade da pontuação do melhor município em termos nacionais (Marinha Grande, do distrito de Leiria, com 1851 pontos), encontram-se os municípios da Moita (688 pontos), Barreiro (589),

Santiago do Cacém (566), Sesimbra (554) e Setúbal (402). Sines é o último da tabela do distrito sadino (231 pontos), conforme informação disponibilizada a O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO pela equipa responsável pelo documento, coordenada por João Carvalho.

Distrito de Setúbal Montijo Grândola Almada Alcácer do Sal Palmela Seixal Alcochete Moita Barreiro Santiago do Cacém Sesimbra Setúbal Sines

TOTAL 1377 1320 1142 1105 1091 927 900 688 589 566 554 402 231

Já no ranking global dos municípios de média dimensão, que são 98 no total, o

Montijo ocupa a 9.ª posição, depois de em 2016 ter surgido no 18.º lugar, e Palmela o 19.º posto (foi 38.º um ano antes).

Para Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, o resultado obtido “corresponde a uma gestão rigorosa, transparente e de contas em dia”, não constituindo sequer qualquer surpresa. “É uma satisfação, mas já era esperada.

A Câmara do Montijo tem o dinheiro em boas mãos, ao contrário do que dizia a oposição. Este é o reconhecimento do trabalho que sempre temos vindo a desenvolver”, disse o autarca socialista, acrescentando que “o desenvolvimento da cidade com as contas em dia está garantido”, tal como está “defendida a posição da autarquia e dos montijenses”.

Em relação aos municípios de grande dimensão (24 no total), Almada é o 13.º (foi 8.º em 2016) e Seixal o 18.º (foi 17.º no anterior). Quanto aos municípios de pequena dimensão (186 ao todo), Grândola ocupa a 13.ª posição

(subiu do 90.º lugar), Alcácer do Sal é o 21.º (foi 41.º em 2016) e Alcochete o 39.º (foi 122.º um ano antes).

Estes são, assim, os sete municípios do Distrito de Setúbal – dois de grande, dois de média e três de pequena dimensão – que conseguiram figurar no top 100 dos melhor classificados.

Grândola e Alcácer em destaque Grândola é o único do distrito a figurar no top 20 dos municípios com melhores resultados operacionais, registando 189 pontos em 200 possíveis. Ocupa a 12.ª posição neste indicador. Quanto aos municípios com melhor grau de cobertura das despesas, Grândola continua a destacar-se, isolado em termos do distrito de Setúbal, no lote dos 20 primeiros (12.º com uma pontuação de 189). Lidera a tabela dos municípios com maior grau de execução do saldo efectivo, na óptica dos compromissos, com pontuação máxima (200). É ainda o único do distrito a

surgir entre os 20 municípios com melhor grau de execução da despesa, em função dos compromissos assumidos (19.º com 182 pontos) e aquele que apresenta maior valor de impostos directos por habitante (Sines é o 12.º e Sesimbra o 18.º neste último indicador, numa lista de 20 onde não surge qualquer outro da região).

Alcácer do Sal é 13.º na listagem dos 20 municípios com menor peso do passivo exigível no activo, com uma pontuação de 188. É o único

do distrito a integrar o top 20 neste indicador. É, igualmente, o único da região a estar referenciado (17.º lugar) nos 20 municípios com menor passivo por habitante, com 184 pontos. Alcácer do Sal surge ainda na 10.ª posição no top 20 dos municípios com menor índice de dívida total, com 191 pontos. Ocupa também o 8.º lugar entre os primeiros 20 municípios com menor peso do passivo exigível consolidado nos rendimentos próprios (Montijo fecha esta lista na 20.ª posição).

Indicadores na base do ranking Para a construção do ranking global foram tidos em conta os 11 indicadores seguintes: Índice Liquidez; Resultado Operacional deduzido de amortizações e provisões sobre os proveitos operacionais; Peso Passivo exigível no Activo; Passivo por habitante Dívidas totais (passivo exigível) Balanço

(passivo); Taxa de cobertura financeira da despesa realizada no exercício; Prazo Médio de Pagamentos; Grau de execução do saldo efectivo; Índice de Dívida Total; Índice de Superavit; Impostos directos por habitante; e Peso Passivo exigível consolidado nos rendimentos próprios.

DIÁRIO DA REGIÃO

TERÇA-FEIRA 09/10/2018

MUNICÍPIO

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA Seixal, Sesimbra e Palmela no top 10

Na lista dos 35 municípios que apresentam maior independência financeira (receitas próprias/receitas totais), o Distrito de Setúbal está representado por nove municípios, três dos quais a figurarem no top 10. O Seixal é o melhor classificado da região, ocupando o 8.º posto do ranking global

com um rácio de 81,8%, a mesma percentagem apresentada pelo município de Sesimbra no 9.º lugar, seguindo-se Palmela (10.º) com 77,6%. Alcochete é 13.º (76,0%); Almada é 16.º (73,6%); Setúbal é 17.º (72,8%); Grândola é 20.º (71,4%); Barreiro é 21.º (71,1%); e Montijo é 29.º (68,6%).

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MAIOR VOLUME DA RECEITA COBRADA Seixal, Almada e Setúbal entre os 20 primeiros

Quanto aos municípios com maior volume da receita cobrada em 2017 (sem saldo das gerências anteriores), entre os 35 primeiros contam-se três da região: Seixal é 13.º classificado com um encaixe de 92,6 milhões de

euros (menos 22,8% do que o registado em 2016); Almada é 14.º com uma receita arrecadada de 87,7 milhões (cresceu 7,6%); e Setúbal é 20.º com uma verba de 81,1 milhões cobrados (desceu 2,6% em relação a 2016).

Inês de Medeiros (CM Almada)

Joaquim Santos (CM Seixal)

MAIS E MENOS IMI

MAIOR COLECTA DE IMPOSTOS Almada e Grândola à frente de Seixal e Setúbal

Figueira Mendes (CM Grândola)

Oito dos 13 municípios da região figuram no ranking de 35 que, em 2017, apresentaram maior peso de receitas provenientes de impostos e taxas, na receita total cobrada. Almada, no 10.º lugar da tabela, é o distrito que apresenta maior índice de impostos e taxas arrecadadas (59,0%, que compara com os 56,8% registados em 2016). Seguem-se Grândola no 12.º lugar (58,8%, aumentou 18,7% em relação a 2016), Seixal no 17.º (55,7%, mais 16,4% do que

em 2016), Setúbal no 18.º (55,2%, mais 3,6% do que em 2016), Palmela no 19.º (53,4%, cresceu 1,1% em relação a 2016), Montijo no 23.º (52,3%, mais 2,4% do que em 2016) e Alcochete no 27.º (51,8%, mais 2,4% do que em 2016). Sesimbra ocupa o 34.º posto, sendo o único dos oito municípios do distrito a figurar no ranking de 35 com receitas fiscais que não ultrapassam o peso de 50% nas receitas totais, já que regista 49,2% (mais 2,3% do que em 2016).

RECEITAS DE IMT e DERRAMA Setúbal e Almada em evidência

Seis dos municípios da região estão referenciados no lote dos 35 com maior volume de receita cobrada de IMT. A saber: Grândola no 14.º lugar (10,8 milhões de euros); Almada no 16.º posto (10,6 milhões); Se-

túbal no 22.º (7,8 milhões); Seixal no 24.º (7,7 milhões); Sesimbra no 31.º (4,6 milhões); e Palmela no 35.º (4,0 milhões).

Com maior receita cobrada de Derrama figuram, entre os 35 primeiros, cin-

co municípios do distrito: Setúbal no 11.º lugar (5,7 milhões de euros); Sines no 16.º (4,3 milhões); Almada no 22.º (2,8 milhões); Seixal no 26.º (2,0 milhões); e Palmela no 28.º (2,0 milhões).

Almada arrecada mais e Grândola cresce a baixar Em relação aos municípios com maior receita cobrada de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) contam-se quatro da região no ranking dos 35. Almada é 7.º (arrecadou 29,3 milhões de euros), Seixal é 12.º (com 26,1 milhões) e Setúbal 13.º (com 24,0 milhões). Sesimbra ocupa a 30.ª posição (13,7 milhões

arrecadados).

Nota de destaque para Grândola que, embora tenha diminuído a taxa de IMI aplicada em 2017, registou um aumento da verba arrecadada (4,4 milhões de euros, mais 17,9% do que em 2016). Montijo e Setúbal estão entre os municípios que mais reduziram a taxa de IMI em 2017, mas sentiram

uma diminuição dos valores cobrados: o primeiro, sofreu uma redução de 8,7%; o segundo, baixou 5,8%.

Três municípios da região estão entre os 35 que apresentaram maior aumento de IMI: Grândola (3.º com 4,4 milhões de euros); Sesimbra (5.º com 13,7 milhões); e Alcochete (13.º com 4,0 milhões).

MAIS ENCARGOS COM PESSOAL Montijo e Alcochete gastam mais de metade

Sete dos municípios da região apresentam maior peso dos pagamentos da despesa com pessoal nas despesas totais. Montijo ocupa o 2.º lugar do top 35 neste indicador, registando uma percentagem de 50,3, estando apenas atrás do município de Porto Santo (58,1%). Seguem-se Alcochete no 3.º posto (50,0%), Moita no 9.º (45,3%), Alcácer do Sal no 11.º (43,5%), Grândola no

12.º (43,4%) e Palmela no 13.º (42,9%). Sesimbra encerra a lista pelo distrito, ocupando a 32.ª posição com 39,1%. Em relação a 2016, Montijo, Alcácer e Sesimbra foram os únicos da região que diminuíram a percentagem dos valores de encargos com pessoal. Montijo e Alcochete afectam mais de metade dos seus recursos financeiros a despesas com pessoal.

Nuno Canta (CM Montijo)

PRAZOS MÉDIOS DE PAGAMENTOS DESPESAS NA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS Seixal, Setúbal e Almada colados

Seixal é o município da região que apresenta maior volume de despesa paga em aquisição de bens e serviços, na lista de 35 que conta ainda com outros dois municípios do distrito sadino, todos separados por margem curta. Seixal é o 12.º município neste indicador com 26,4 milhões de

euros gastos em 2017 (mais 9,0% do que em 2016). Setúbal e Almada vêm logo a seguir, nos 13.º e 14.º lugares, respectivamente.

Setúbal registou gastos de 26,1 milhões (mais 5,1% do que em 2016) e Almada ficou-se pelos 26,0 milhões (menos 1,1% do que em 2016).

Dores Meira (CM Setúbal)

MAIORES RESULTADOS ECONÓMICOS Seixal é o 9.º melhor do País

Seis municípios da região estão no top 36 dos que apresentam maiores resultados económicos. Seixal é o mais bem classificado do distrito

sadino, ao figurar na 9.ª posição com 19,6 milhões de euros de resultado registado em 2017. Seguem-se Grândola no 18.º posto (8,8 milhões),

Setúbal no 23.º (6,2 milhões), Barreiro no 25.º (5,0 milhões), Montijo no 34.º (4,0 milhões) e Santiago do Cacém no 36.º (3,7 milhões).

Montijo é o mais rápido e Setúbal o mais lento

Entre o top 35 dos municípios que apresentam menor prazo médio de pagamentos consta apenas um do Distrito de Setúbal.

Trata-se do município do Montijo que ocupa o 28.º

lugar da tabela, mas com o mesmo prazo do 20.º da lista, apenas três dias.

Em sentido inverso, Setúbal é o 19.º entre aqueles que mais demoram a pagar: apresenta um prazo

médio de pagamentos de 185 dias, mais de o dobro para lá do limite máximo estipulado por lei (90 dias).

Sines é o 49.º com maior prazo médio de pagamentos: 68 dias.

ERRO NA LISTA DO PAEL Na listagem dos municípios que ainda têm dívidas por liquidar no âmbito do empréstimo contraído ao abrigo do PAEL, surge o Montijo na 67.ª posição.

Segundo o documento, o município montijense devia pouco mais de 430 mil euros a 31 de Dezembro de

2017, depois de ter efectuado uma única amortização de mais de 50 mil euros, nesse mesmo ano. Porém, não revela qualquer outro pagamento que permitisse abater ao total de 846 mil euros de financiamento contraído. Além disso, o Montijo, recorde-se, anunciou

logo no início de 2014 ter sido o primeiro município do País a liquidar totalmente a verba respeitante ao PAEL. Nuno Canta confirmou a O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO que os dados no Anuário só podem estar errados, já que a dívida foi, de facto, totalmente liquidada.

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O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

TERÇA-FEIRA 09/10/2018

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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(1930 – 2018)

(1960 – 2018)

(1923 – 2018)

(1937 – 2018)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Gertrudes Salvador Fernandes Monteiro. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Fernando Manuel Cordeiro Durães. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

ASSOCIAÇÃO GRUPO CORAL DO MONTIJO CONVOCATÓRIA De acordo com os estatutos da nossa Associação, artigo 10º, convoca esta Mesa, uma Assembleia Geral Ordinária, para o próximo dia 25 de Outubro de 2018, pelas 20,00 horas na sede da Associação, sita na Rua Professor Rui Luis Gomes, Bairro do Esteval em Montijo, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1 - Relatório e Contas do ano de 2017 2 - Plano de actividades e Orçamento para o ano de 2018 3 - Outros Assuntos Não havendo quórum, a Assembleia reunirá com qualquer número de sócios presentes, trinta minutos após a hora inicial estipulada.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Miguel Alexandre Farinha Pinho Crato

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Joaquim António da Piedade. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

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A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Maria Neves Cabaço Correia. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

GRUPO DESPORTIVO DA VOLTA DA PEDRA O Grupo Desportivo da Volta da Pedra aceita propostas em carta fechada, para cedência da Exploração do bar da Sede Social, que fica situada no Parque do Grupo Desportivo da Volta da Pedra, Estrada das Serralheiras, Volta da Pedra, Palmela.

A data limite para entrega das propostas é dia 19 de Outubro de 2018, até às 21horas.

Base de licitação €400.00 (Quatrocentos Euros) As normas do concurso estão afixadas na Sede Social da Colectividade.

Mais se informa que as cartas devem ser entregues em mão a qualquer elemento da Direcção, ou enviadas por correio para: Grupo Desportivo da Volta da Pedra Parque do Grupo Desportivo da Volta da Pedra Estrada das serralheiras Volta da Pedra 2950-318 Palmela OBS.: Caso a proposta seja enviada por correio, deve ser mencionada no verso do envelope a palavra: Proposta O presidente da Direcção Jorge Manuel Cândido Mares

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SEIXAL

Escolas ensinam alimentação saudável

TERÇA-FEIRA, 09/10/2018

SOCIEDADE AZEITÃO

Projecto Seixal Saudável

A Semana da Sopa e da Fruta decorre entre 15 e 19 de Outubro nas escolas básicas da Cruz de Pau, Dr. António Augusto Louro, Carlos Ribeiro, Nun’Álvares e Paulo da Gama, e nas escolas secun-

dárias de Amora e Manuel Cargaleiro. A iniciativa desenvolvida pelas escolas com o apoio da Câmara Municipal do Seixal e do Projecto Seixal Saudável, promove o consumo de sopa e fruta

junto das crianças e adolescentes. Consiste na distribuição de um documento em que se assinalam os cinco dias da semana em que um prato de sopa, uma peça de fruta, ou ambas fizeram parte

da alimentação na escola. No final da semana, os alunos que fizeram o pleno de refeições com sopa e fruta recebem um certificado que comprova a sua participação com êxito na iniciativa.

Investimento de 300 mil euros

O SETUBALENSE - DIÁRIO DA REGIÃO

Mercado mensal reabre completamente renovado “Cumpri o prometido, neste que será o meu último mandato na junta”, diz Celestina Neves

POR FÁTIMA BRINCA

M

ais de 400 vendedores regressaram ao Mercado Mensal de Azeitão, depois das obras realizadas, que envolveram um investimento de 300 mil euros.

Celestina Neves, presidente da Junta de Freguesia de Azeitão, afirma “cumpri o prometido, neste que será o meu último mandato” e garante “não irei candidatar-me nem em Azeitão, nem em Setúbal apesar de ainda o poder fazer”. A autarca, que ainda podia candidatar-se a mais um mandato, considera que “não é a lei que me obriga a deixar a vida autárquica, mas sou eu que me vou embora”.

Depois de 20 anos de vida autárquica, em que foi presidente da Junta de Vendas de Azeitão pela CDU, de S. Lourenço e da União de Freguesias de Azeitão, como independente do Movimento Azeitão no Coração, Celestina Neves, que che-

MERCADO. Vendedores defendem a retirada dos paus dos toldos do meio das ruas e...

...acreditam que tudo voltará à normalidade com o tempo

gou a ser apontada como candidata à Câmara, considera que “é tempo de dar o lugar a outros, pois já cumpri a minha parte”.

Depois de ter avançado com a construção do mercado municipal, a autarca concretiza outra promessa: a renovação do mercado mensal, que reabriu no último domingo.

que o mercado seja um espaço de referência da nossa freguesia e da região”.

Severino Ratinho vende no mercado mensal há vários anos e considera “tem agora melhores condições, e dedico-me à venda de plantas e sementes agrícolas, onde estão os outros vendedores desta área”. Para Fausto Gomes, vendedor de enchidos e produtos regionais, “ainda há umas coisas para alterar, nomeadamente a nível das ruas, que são muito estreitas e há falta de saídas de emergência”.

Três ou quatro contestatários Para além da requalificação, que envolveu o alcatroamento das ruas, o mercado foi alvo de ordenamento

por sectores de actividade, ganhou também a ampliação de cafetaria e da esplanada, requalificação das casas de banho, entradas com acessos para utentes de mobilidade reduzida e criação de mais locais de estacionamento.

A presidente Celestina Neves sublinha que “não foi fácil o ordenamento, mas salvo três ou quatro contestatários, tudo correu com calma e os vendedores estão localizados por áreas de actividade”. No entanto não deixa de sublinhar “continuamos abertos a sugestões, pois queremos

José Carlos e Amélia continuam a ser procurados pelos clientes, porque “as farturas Marizé são uma referência no Mercado, que está muito arrumadinho, mas os paus dos toldos não podem estar no meio das ruas, mas temos que dar tempo ao tempo”.

De forma geral todos estão satisfeitos com a nova localização dos espaços de venda, e destacam “acreditamos que os clientes fiéis vão procurar-nos para saber onde estamos e dentro de algum tempo tudo voltará à normalidade”.

Desfile realiza-se na manhã do próximo sábado Iniciativa promovida pelo Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul comemora efeméride com 123 anos

H

á 123 anos chegava o primeiro automóvel a Portugal. Para assinalar a data, o Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul vai reeditar pela 24.ª vez, no próximo sábado de manhã, 13, a viagem histórica do Panhard & Levassor, con-

DIREITOS RESERVADOS

Reedição da viagem do primeiro automóvel em Portugal com paragem na Adega de Palmela duzido então pelo conde de Avillez rumo a Santiago do Cacém, com paragem obrigatória na Adega de Palmela. O desfile arranca da Casa Mãe da Rota dos Vinhos pelas 10h00.

A Adega de Palmela vai, assim, receber a XXIV edição da viagem do primeiro automóvel em Portugal. O percurso a realizar é, segundo a organização, “o mesmo da viagem inaugural, que teve lugar há mais de um século, em Outubro de 1895”. A concentração terá lugar em Palmela, na Casa Mãe da Rota dos Vinhos, de onde o desfile partirá rumo a Grândola, realizando uma paragem na

Adega de Palmela. “A iniciativa começa às 9h00 no Largo de S. João com pequeno-almoço na Casa Mãe da Rota dos Vinhos e às 10h00 inicia-se a viagem com paragem na Adega Cooperativa de Palmela”, explica a organização.

O Panhard & Levassor “foi o primeiro automóvel importado para Portugal e a circular no país, em Outubro de 1895”. “Na primeira viagem que realizou, entre Lisboa e S. Tiago do Cacém e que demorou três dias, este veículo foi o protagonista do primeiro acidente de viação em Portugal”, lembra a organização a concluir.

TERÇA-FEIRA 09/10/2018

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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TAÇA DE PORTUGAL Sorteio realiza-se amanhã

Clubes da região ficam a conhecer adversários

DIÁRIO DA REGIÃO

TERÇA-FEIRA, 09/10/2018

DESPORTO

O sorteio da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal vai realiza-se amanhã, quarta-feira, dia 10 de Outubro, pelas 12h30m, no auditório n.º 1 da Cidade do Futebol, na sede da Federação

Portuguesa de Futebol.

No sorteio vão entrar as 46 equipas às quais se vão juntar as 18 da I Liga que vão actuar na condição de visitante sempre que lhe couber em sorte um adversário de divisão inferior.

Esta eliminatória será disputada por quatro equipas dos campeonatos distritais, U. Santiago (AF Setúbal), Silves (AF Algarve), Valenciano (AF Viana do Castelo) e Vila Real (AF Vial Real), 33 do Campeonato

de Portugal (contando-se entre elas o Amora), 9 da II Liga (onde se inclui o C. Piedade) e as 18 da I Liga (com destaque para o V. Setúbal) que perfazem um total de 64 que se vão defrontar em 32 jogos.

Selecções ‘roubam’ três jogadores a Lito Vidigal POR RICARDO LOPES PEREIRA

tugal vai realizar na fase de grupos de qualificação para o Euro-2019 com o Liechtenstein, na quinta-feira (18h30), em Vaduz, e com a Bósnia Herzegovina, no próximo dia 16 de outubro, pelas 19 horas, no Funchal.

Quem também tem dado nas vistas no Bonfim – participou nos oito jogos oficiais que os sadinos fizeram em 2018/19 – é Fréderic Mendy. As exibições do atacante, de 30 anos, não têm passado despercebidas na Guiné Bissau, razão pela qual o jogador voltou a ser chamado pelo seu país de origem. Depois de ter apontado um golo no empate da Guiné Bissau com Moçambique, Mendy vai participar no encontro com a Zâmbia, agendado para amanhã, a contar para a terceira jornada da fase de apuramento para o CAN 2019.

Ao contrário dos colegas Joel Pereira e Mendy, o venezuelano Jhonder Cádiz vai ter a possibilidade de fazer na sexta-feira a sua estreia

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pós o triunfo de sábado, por 3-0, sobre o Moreirense, o plantel sadino goza hoje o terceiro e último dia de folga concedido pelo treinador Lito Vidigal.

No regresso ao trabalho, agendado para amanhã à tarde, haverá, por bons motivos, menos três jogadores na sessão do que é habitual: o guarda-redes Joel Pereira e os avançados Fréderic Mendy e Jhonder Cádiz. O guardião está por estes dias ao serviço dos sub-21 de Portugal, enquanto os atacantes foram chamados pelas selecções principais da Guiné Bissau e Venezuela, respectivamente.

Joel Pereira, jogador de 22 anos que está cedido pelos ingleses do Manchester United e contabiliza cinco partidas oficiais pelo conjunto setubalense, foi convocado por Rui Jorge, selecionador nacional dos sub-21, para os jogos que Por-

absoluta pela selecção principal do seu país. Apesar de não ter actuado nos dois últimos do Vitória (frente ao V. Guimarães e Moreirense), o bom início de época do atacante, de 23 anos, não passou despercebido na Venzuela, razão pela qual foi convocado para os jogos de preparação frente à selecção do País Basco e dos Emirados Árabes Unidos, agendados para sexta-feira e 16 de Outubro, respectivamente.

Entretanto, com a paragem na competição, devido aos compromissos das selecções, o Vitória só volta a actuar na I Liga a 28 de Outubro, dia em que visita o Estádio João Cardoso para defrontar o Tondela em partida da oitava jornada do campeonato. Antes disso, os comandados de Lito Vidigal ficam amanhã a conhecer o nome do adversário que vão ter pela frente na 3.ª eliminatória da edição 2018/19 da Taça de Portugal. O sorteio da próxima fase – a primeira em que

No pavilhão sede recentemente requalificado

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Seixal Clube 1925 apresentou as suas equipas de basquetebol para a época desportiva de 2018/2019 que tem como grande novidade o regresso da equipa sénior masculina, após dois anos de ausência.

A festa, que contou com a participação especial dos Toca a Rufar e com a presença do vereador da CM Seixal José Carlos Gomes e do presidente da União de Freguesias de Arrentela, Seixal e Aldeia de Paio Pires, António Santos, decorreu no pavilhão sede recentemente requalificado com a colocação de um novo piso que tem agora mais aderência e melhoramentos a nível da nave, balneários, posto médico, instalação eléctrica e bancadas.

Durante a tarde foram cerca de 120 atletas, técnicos e dirigentes do minibasket (Sub8, 10 e 12), formação (Sub14, 16 e 18), seniores masculinos e femininos, que desfilaram perante a massa adepta que compareceu em

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Seixal Clube 1925 apresentou as suas equipas de basquetebol

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Joel Pereira (sub-21 de Portugal), Mendy (Guiné Bissau) e Jhonder Cádiz (Venezuela) não treinam esta semana no Bonfim

LITO VIDIGAL. O técnico sadino não vai poder contar com trio de internacionais

entram clubes do escalão principal – realiza-se amanhã, pelas 12:30.

Nesta ronda, além das dezoito equipas da Liga, participam 46 equipas que transitam da 2.ª eliminatória. Além do Vitória (da I Liga), o distrito de Setúbal está represen-

Com o apoio da Câmara Municipal do Seixal

Construção de balneários e bancada vai avançar no centro de treinos do Amora

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FESTA. Apresentação das equipas decorreu em ambiente festivo

grande número na festa que terminou com um jogo de mini 12.

Entretanto, as equipas masculinas da formação já conhecem os seus adversários, nos respectivos campeonatos distritais. Assim, os sub14 masculinos vão defrontar o Barreirense, Vale de Cavala, Montijo Basket e Casa do Benfica de Palmela; os sub16 jogarão com o Barreirense, Vale de Cavala e Galitos; e os sub18 com o Scalipus, Montijo Basket, Galitos e Basket Almada.

Sub16 vencem quadrangular No âmbito da 35.ª edição da Sei-

xalíada realizaram-se também dois torneios de basquetebol, um na categoria de Sub16 Masculinos e outro de Seniores Femininos.

No triangular de seniores femininos participaram o Clube Basket de Queluz, Seixal Clube 1925 e União Forte da Casa, que se classificaram por esta ordem.

No quadrangular de Sub16 masculinos a vitória foi do Seixal Clube 1925 que se superiorizou ao Algés, Montijo Basket e Odivelas Basket. No jogo decisivo os seixalenses venceram o Algés por 76-74.

JOSÉ PINA

tado na próxima ronda pelo Cova da Piedade (II Liga), Amora (Campeonato de Portugal) e União Sport Clube, emblema de Santiago do Cacém, que milita nos campeonatos distritais da Associação de Futebol de Setúbal.

Câmara Municipal do Seixal e o Amora Futebol Clube assinaram um novo contrato-programa de desenvolvimento desportivo para o reforço da comparticipação financeira para apoiar a obra do centro de treinos do clube, neste caso concreto para a construção dos balneários e bancada, no âmbito da promoção física e do desporto.

O custo do contrato será suportado pela autarquia em mais de 250 mil euros, totalizando assim um apoio global de 500 mil euros.

No evento estiveram presentes, Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal; José Carlos Gomes, vereador do pelouro de desporto; Manuel Araújo, presidente da Junta de Freguesia de Amora e Carlos Henriques, presidente do Amora Futebol Clube.

“O Amora está neste momento

com uma dinâmica e um desenvolvimento muito grande e a ajuda da Câmara tem sido essencial”, referiu Carlos Henriques.

O apoio para a construção do centro de treinos “possibilitou já um grande acréscimo no número de jovens a procurar a formação do futebol. Esta é uma parceria de sucesso que vai continuar para dar as melhores condições à formação dos jovens e do desporto para todos”, realçou Joaquim Santos.

A propósito, recorda-se que o centro de treinos já se encontra homologado pela Federação Portuguesa de Futebol e já está a ser utilizado para competições oficiais, relativas nomeadamente ao Campeonato Nacional de Juniores e ao futebol feminino com os jogadores a utilizarem as instalações de apoio existentes no local.

JOSÉ PINA

DIÁRIO DA REGIÃO

TERÇA-FEIRA 09/10/2018

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Litos e a perda da invencibilidade do Amora

O golo sofrido a frio, a ansiedade de alguns jogadores, a lesão de Rúben Nunes e a falta de capacidade de reacção foram as principais causas do desaire.

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“Houve jogadores que não conseguiram colocar em campo o seu potencial”

POR JOSÉ PINA

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Amora, que se encontrava invencível há mais de um ano, sofreu, em Massamá, a primeira derrota da época que foi um dos factos mais relevantes da 7.ª jornada do Campeonato de Portugal.

Litos, o treinador da equipa que continua líder isolado do campeonato, em declarações a O SETUBALENSE – DIÁRIO DA REGIÃO é da opinião que o nervosismo e a ansiedade de alguns jogadores contribuíram de foram negativa para a exibição que foi de facto descolorida.

“Nada retira o que temos

LITOS. O treinador diz que alguns jogadores acusaram nervosismo

feito até aqui mas este foi um jogo menos conseguido da nossa parte. Houve jogadores que acusaram alguma ansiedade e não conseguiram colocar em campo o seu potencial, apesar de este ser um dos jogos apetecível, pela sua envolvência. Perdemos bem contra uma grande equipa”, reconheceu o técnico que deixou também um aviso à navegação.

“Não deixámos de ser primeiros mas não somos uma equipa tão forte como querem fazer transparecer porque há de facto outras com orçamentos superiores ao nosso que também são candidatas e mostram que também têm poder. Há um longo caminho a percorrer”, deixou bem patente.

Litos considera que o golo sofrido a frio logo no início do jogo

também teve alguma influência mas recordou que noutras situações a equipa havia conseguido inverter o resultado. “É evidente que sofrer um golo aos dois minutos abana qualquer equipa e ainda para mais quando se joga em casa de um adversário que tem jogadores muito experientes.

Depois há também que juntar a isto a lesão do Rúben Nunes, que nos obrigou a queimar uma substituição. A nossa intenção era dar a volta ao resultado mas não tivemos capacidade de reacção.

Foi pena não termos conseguido um resultado diferente, mas o futebol é assim mesmo”, referiu o treinador que deixou também uma palavra de agradecimento aos adeptos que marcaram presença em grande número.

“Gostava de agradecer mais uma vez aos nossos adeptos que mereciam outro resultado. Esperamos no domingo, frente ao Montijo, poder-lhes oferecer a vitória para compensar o esforço que têm feito de nos acompanhar para todo o lado”.

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Academia de Voleibol Atlântico, localizada em Pinhal de Frades, apresentou no passado sábado, no seu pavilhão, as equipas que vão competir na época desportiva de 2018/2019.

A cerimónia, que juntou atletas, técnicos, pais, patrocinadores e amigos, decorreu em clima de autêntica festa.

Desta forma, pode mesmo dizer-se que foi um dia inesquecível para todos os presentes que tiveram oportunidade de assistir à apresentação individual das atletas que vão passar a treinar e jogar num pavilhão com piso novo que vai proporcionar melhores

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Academia de Voleibol Atlântico dá início a nova época desportiva

APRESENTAÇÃO. Clube deu a conhcer planteis para 2018/2019

condições de trabalho.

A Academia de Voleibol Atlântico, que assinalava

também a passagem do seu 5.º aniversário, apresentou os escalões de mini volley,

infantis, cadetes, juvenis e juniores, num total de 87 atletas, que vão entrar em competição com o objectivo de dar seguimento ao excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo dos anos e tentar o apuramento para os campeonatos nacionais.

O sorteio dos campeonatos regionais, que começam no fim-de-semana de 20 / 21 de Outubro, realiza-se esta terça-feira, dia 9 de Outubro.

A Academia de Voleibol Atlântico aproveita para informar que tem as suas portas abertas a novas praticantes.

JOSÉ PINA

DESPORTO

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