O Jornal O Setubalense O Seu Diário da Região Nº 400

EMER G E N CI A F U N E R A R I A - 8 00 21 7 21 7

Gang do multibanco julgado em Setúbal

ALEX GASPAR

EDIÇÃO FIM-DE-SEMANA

O SEU DIÁRIO DA REGIÃO SEXTA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2020 PREÇO 0,60€ | N.º 400 | ANO III | 5.ª SÉRIE

DIRECTOR FRANCISCO ALVES RITO

Desporto AF Setúbal anuncia apoio aos clubes p15 Treinador sadino preocupado com estabilidade emocional do plantel p15

Fórum Luísa Todi acolhe julgamento de 26 arguidos. Grupo é acusado do roubo de 500 mil euros e MP pede prisão para cabecilhas p3 ALCOCHETE Município ajuda reabertura dos restaurantes com várias medidas p12

Montijo distribui duas mil máscaras por semana p6

MONTIJO Associações SOLIDARIEDADE juntas no apoio Banco Alimentar a milhares de pessoas recorre a vales p7 e online p14 PUBLICIDADE

2 O SETUBALENSE 22 de Maio de 2020

Abertura

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OPINIÃO Carla Cisa

O regresso à normalidade

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ntrámos numa nova fase do desconfinamento. Mais liberdade, e logo, maior responsabilidade. As cidades têm, agora, mais movimento.

De pessoas, mas também de carros.

Durante os últimos dois meses, pudemos perceber como seria vivermos numa cidade, sem congestionamentos, sem trânsito, sem buzinadelas, e sem carros a circularem.

Não pudemos disfrutar da cidade, como desejaríamos, é certo.

Mas sentimos, e estranhámos a diferença.

No atual estado de calamidade, muitos anseiam pelo regresso à normalidade. Mas, qual normalidade?

Voltarmos à normalidade, em muitos aspetos, significa não termos aprendido nada.

Voltarmos à normalidade, não ouvindo os especialistas sobre a necessidade, urgente, de alterarmos o modo como vivemos, significa o aparecimento de mais, e mais pandemias.

Alterarmos a forma como nos alimentamos, e como nos deslocamos, é um caminho que urge ser feito, por contribuir para o achatamento da curva das alterações climáticas que estão, de acordo com os especialistas, diretamente ligadas ao aparecimento destes vírus.

No caso concreto das cidades, voltarmos à normalidade, significa o regresso ao caos. Este é o momento de pensarmos o que podemos fazer para alterarmos, a forma como vivemos as cidades.

Melhorar não só a saúde física, mas também a vida cultural e social, das cidades, com benefícios para todos os que por ali vão estando. A magia das cidades são as pessoas, e não os carros, o trânsito, ou a poluição. Temos de abandonar, de vez, a ideia de que podemos ir de carro

para todo o lado.

Percorremos as cidades de bicicleta, a pé, ou de transportes públicos contribui para melhorar o comércio local, e a nossa saúde. Este é o momento para construirmos algo de, realmente, diferente.

Mas antes de tudo isto, e para que se opere a verdadeira mudança, teremos de aprender a viver em comunidade, respeitando o outro.

Durante este período, percorri a cidade de Almada, em vários dias, e em diferentes horas.

Contrastando com o silêncio, vi o caos no estacionamento. Os passeios, e as faixas de rodagem transformaram-se, por estes dias, em autênticos parques de estacionamento. Durante os três períodos de estado de emergência, Almada ficou mais vazia, e por isso mesmo, muitos lugares de estacionamento ficaram desocupados. Em algumas zonas da cidade, isso foi bem visível.

Mas muitos foram os que, entre o correto estacionamento, e o estacionamento abusivo e limitador da fruição pedonal, optaram por este último. Não faz sentido.

Campanhas de sensibilização, são fundamentais. Certo. Decisões políticas, têm de ser tomadas. Certo. Mas pensarmos nós, cidadãos comuns, que nada temos de alterar nos nossos comportamentos, e que bastará ficarmos à espera para depois, como é habitual, criticarmos sem ajudarmos a construir coisa nenhuma, isso é que não faz sentido.

Aproveitemos este momento, para fazermos parte da mudança, ajudando a construí-la ao tomarmos consciência de que, em muitos dos nossos comportamentos, estamos errados.

O tempo está a contar.

Directora-geral da WeMob

As bancas vão receber 100 mil sacos de papel com mensagens inspiradoras

NAVIGATOR RENOVA REDUÇÃO

Papeleira corta euros nos accionistas e garante rendimento dos trabalhadores Empresa diz estar a recuperar mercado lentamente e prevê acertar vendas até ao fim do ano Humberto Lameiras A Navigator decidiu renovar até Junho a redução parcial de produção de papel UWF, provocada pela diminuição abrupta e sem precedentes das encomendas no final de Março, mas continuar a garantir a totalidade do rendimento dos trabalhadores.

A The Navigator Company apresentou os resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre, e deu a saber que vai renovar a redução parcial de produção de papel de impressão e escrita, anunciada no mês passado. Contudo, garantiu continuar a assegurar a totalidade do rendimento dos trabalhadores, e que

antevê a recuperação das vendas até final do ano.

A empresa indica, em comunicado, que decidiu recorrer ao regime do ‘lay-off’ simplificado durante o mês de Junho, sendo o número de colaboradores afectados de 1 201, dos quais apenas 97 em ‘lay-off’ integral, com efeitos a partir de 01 de Junho.

Assim, nesta condição, estão menos de 13% do total de trabalhadores da Navigator.

Em relação aos resultados líquidos da Navigator no ano passado, de 168 milhões de euros, o conselho de administração decidiu propor que estes não fossem distribuídos aos accionistas, sendo antes transferidos para reservas livres.

“Soldados do Papel” apela à esperança, amizade e coragem

Entretanto, a papeleira associou-se à Campanha “Soldados do Papel”, crida pela FCB Lisboa, e que está a ser levada a cabo por vários grupos de media, editoras e pela distribuidora VASP.

Esta iniciativa está a fazer chegar papel de escritório a 1 500 pontos de venda de jornais e revistas do país, para uso diário nas suas actividades e para poderem apoiar a impressão de documentos dos seus clientes. Além deste apoio, a Navigator vai doar 100 mil sacos de papel, com mensagens inspiradoras, para que 4 mil pontos de venda de jornais e revistas os possam oferecer aos seus clientes.

“Esperança”, “Amizade” e “Coragem” são as palavras que a The Navigator Company pretende que estes sacos levem a todos os leitores assíduos na busca de informação durante esta fase pandémica.

“Através deste apoio, a empresa presta uma homenagem aos vendedores de jornais e revistas que, em fase de confinamento social imposto pela pandemia Covid-19, têm tido um papel determinante no acesso dos portugueses à informação e na actividade da indústria da comunicação”, refere a administração.

Com Lusa

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Campanha do jornal quase a uma semana do fim

A campanha de crowdfunding, recolha de fundos, d’O SETUBALENSE, que termina no próximo dia 2 de Junho, às 18 horas, está a uma semana e três dias do final. Nesta recta final, e quando ainda faltam 10.950 euros para o objectivo, apelamos aos

leitores e à comunidade para que ajudem ao sucesso da campanha.

Para participar vá ao site do jornal, ligue 265 094 353 ou entre directamente na plataforma em ppl.pt/causa/osetubalense.

O jornal agradece aos mais de cem leitores e outros apoiantes,

particulares e pessoas colectivas, que já participaram. A iniciativa visa assegurar a publicação diária do jornal durante os meses de Abril e Maio em que a receita de publicidade caiu fortemente. O objectivo são 30 mil euros, 15 mil em cada um destes dois meses.

CRIMES COMETIDOS COM “GANÂNCIA PURA”

MP pede penas pesadas para associação criminosa e branqueamento de capitais do gang do multibanco Durante dois anos o gang explodiu caixas multibanco nos distritos de Setúbal e Lisboa e colocou em risco dezenas de vidas Ana Martins Ventura (Texto) Alex Gaspar (Fotografia) O Ministério Público (MP) está a requer penas, que podem chegar a 16 anos de prisão efectiva, para quatro dos 26 arguidos, que integram o processo do gang do multibanco e, entre 2016 e 2017, assaltaram dezenas de caixas multibanco (ATM), nos distritos de Setúbal e Lisboa.

Durante esse período, com recurso a explosões, o gang subtraiu mais de 500 mil euros ao Banco BPI, Caixa de Crédito Agrícola, Banco Comercial Português, Santander Totta e BIC. Na segunda audiência de alegações, que decorreu ontem no auditório do Fórum Municipal Luísa Todi, o Ministério Público apresentou acusações de associação criminosa comprovada pelos “laços de disciplina” que os arguidos mantiveram para a concretização dos actos; branqueamento de capitais, tendo por base depósitos de notas marcadas com vestígios de fuligem e tinta de segurança, seguidos de levantamentos; e ofensas graves contra a integridade física. Para o crime de associação criminosa foram pedidas penas de 12 anos e para o crime de branqueamento de capitais penas de quatro anos.

Aquando da apresentação dos factos a procuradora do MP classificou o actos cometidos por Ruben Melo, Bruno Nascimento, Bruno Urbano e Paulo Alves, como “ganância pura, sem olhar a meios”, referindo, inclusive, “a expressão alheia de Paulo Alves, demonstrada em audiências anteriores, perante o sofrimento causado a vários lesados”.

A procuradora do MP referiu ainda que os assaltos às ATM foram planeados, alegando com a compra de equipamentos como “baterias, ca-

Fórum Municipal Luísa Todi tem estado pontualmente transformado em tribunal, com grande aparato de viaturas prisionais e policiais

bos elétricos, mangueiras, botijas de poliuretano” e “armas de fogo”, assim como veículos de alta cilindrada, “cujas matrículas foram alteradas” e dentro dos quais foram encontrados “estilhaços provenientes das explo-

sões das ATM”. Material que veio a ser apreendido pela Polícia Judiciária no decorrer das investigações, em 2017.

Estes arguidos terão ainda “influenciado” familiares e amigos próximos,

Covid-19 Fórum Municipal Luísa palco de grande julgamento O auditório do Fórum Municipal Luísa Todi está a receber, excepcionalmente, e pela primeira vez na sua história, um julgamento.

Com dez arguidos presentes, 13 agentes da autoridade, entre PSP e Guarda Prisional, um colectivo de juízes, dezenas de advogados e público o Tribunal de Setúbal teve de realizar as audiências num espaço que

garantisse as devidas distâncias de segurança, ao abrigo do Plano de Contingência para a Covid-19.

No auditório a PSP fez cumprir a utilização de máscaras pelo público, advogados e arguidos, durante um julgamento que, segundo o Ministério Público, é “único na região, pela dimensão do caso e número de arguidos envolvidos”.

com carências económicas, “para que os mesmos participassem da rede e cometessem crimes no seguimento dos assaltos”, ajudando a passar adiante “dinheiro e tabaco”. Arguidos que também integram o processo e para os quais foram pedidas “penas suspensas”, por “admitirem os actos cometidos e demonstrarem arrependimento”.

Já a defesa apontou falhas na “recolha e catalogação daquilo que a Polícia Judiciária apresentou como prova”, identificando “desorganização” num processo “onde se quis incluir tudo que se apanhou”. Foram inclusive referidas notas marcadas com tinta, “cujos números de série não constam no processo”.

O caso da Rua das Flores

Na madrugada do dia 1 de Abril de 2016, 23 pessoas ficaram desalojadas na Rua das Flores, na localidade de Paivas, concelho do Seixal, após este

gang explodir a ATM afecta a uma loja da seguradora Fidelidade. “Um acto que causou graves danos na estrutura do prédio e risco para a integridade física dos seus habitantes”, referiu o advogado João Salazar, que representa a Câmara Municipal do Seixal, que integra o processo enquanto entidade lesada.

“Quase deitaram abaixo o prédio deixando marcas profundas na vida dos seus residentes até hoje”, referiu.

“Para além dos danos também causados nos prédios contíguos e em dezenas de veículos, estacionados nas imediações”. Estragos avaliados em 300 mil euros, “a troco dos 6 650,00 Euros que a ATM tinha”.

João Salazar referiu ainda os prejuízos causados ao município que “ainda hoje está a liquidar mais de 200 mil euros, resultantes de recuperações que foram necessárias na via e de despesas relacionadas com policiamento e outros apoios operacionais”.

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Setúbal DR

PASSAFRENTE

Plataforma familiar apoia restauração em tempo de pandemia Daniel e Jorge Marques, pai e filho, pegaram no seu problema e encontraram soluções para os demais Rui Salvador

Elenco vai reunir via zoom após transmissão online da performance para uma conversa

FIM-DE-SEMANA NO FACEBOOK

Teatro Estúdio Fontenova estreia “Doença Branca” de Karel Čapek online Performance conta com “elenco internacional” e descreve situação semelhante à que vivemos actualmente Inês Antunes Malta De voltas trocadas, mas com vontade de criar, o Teatro Estúdio Fontenova, numa co-produção com a Casa da Cultura de Setúbal, decidiu estrear “Doença Branca”. Inspirada no texto do dramaturgo checo Karel Čapek, escrito em 1937, a performance, transmitida online, retracta uma situação idêntica à que estamos a viver, na qual uma pandemia assolou o mundo.

“A ideia surgiu ao revisitar o dramaturgo checo Karel Čapek, do qual fizemos em Outubro o espectáculo “Robots Universais Rossum”, e da vontade de unir um elenco internacional, cruzando o diálogo intercultural e quebrando as fronteiras da linguagem”, começa por dizer Patrícia Pereira Paixão, uma das responsáveis pela tradução, dramaturgia, interpretação e co-criação de “Doença

Branca”, a O SETUBALENSE. “(In) felizmente, este contexto de pandemia foi a incubadora ideal para a realização: o tema, a vontade de criar e experimentar a tecnologia de forma diferente”, adianta.

“A resiliência existe na arte”

Algumas vozes levantaram-se quando as companhias se viram suspensas e começaram a colocar espectáculos online, considerando que não era teatro pois precisa de palco e público.

“Não discordamos, mas a vontade de criar não morreu”, refere. “Por muitos dos colegas se encontrarem em situações precárias, decidimos convidar pessoas para quem pudéssemos contribuir a nível de estabilidade. O público pode contribuir e o valor irá para o elenco não fixo do Teatro Estúdio Fontenova”.

A companhia garante que o facto de a transmissão online poder correr mal não os demove: “não é o teatro de uma sala de espectáculo nem é cinema porque não tem a edição de imagem e recursos tecnológicos, mas podem esperar entrega. É uma forma de mostrar que a resiliência existe também na arte e que a criação pode acontecer com algum humor e crítica social”.

Retrato (quase) fiel dos tempos actuais

Curiosamente, a pandemia descrita por Čapek tinha origem na China e infectava sobretudo pessoas acima dos 45 anos. Nesta encenação, definida como “uma expressão, uma manifestação”, o TEF reuniu intérpretes de diferentes localizações que já tinham colaborado com o Teatro Estúdio Fontenova ou estado presentes no Festival Internacional de Teatro de Setúbal. “Assim como a pandemia é global, também esta encenação o será”, explica. O trabalho começou há cerca de um mês e meio e “o resultado foi o de uma co-criação, onde cada um trouxe algo à performance”.

Com exibições no sábado e no domingo, pelas 19h00, transmitidas no Facebook, seguidas de uma conversa com o elenco via Zoom, a performance conta com tradução de Eduardo Dias e Patrícia Pereira Paixão, dramaturgia de Anna Luňáková, Eduardo Dias e Patrícia Pereira Paixão, interpretação e co-criação de Anna Luňáková, Patrícia Pereira Paixão, Eduardo Dias, Carlos Pereira e Fábio Nóbrega Vaz, Ines Adan e Lupe Leal, operação técnica de Leonardo Silva e imagem e design de comunicação de Flávia Rodrigues Piątkiewicz.

Mais do que concorrência, os tempos que se vivem são de solidariedade, bastante vincada no projecto empreendedor e digital PassaFrente, criado por pai e filho setubalenses, que surge como uma plataforma de ajuda para o sector da restauração local.

Daniel Marques, 21 anos, e Jorge Marques, 48, tiveram a ideia “numa conversa ao jantar”, como revelou a O SETUBALENSE o jovem estudante, a licenciar-se em Gestão no ISCTE, em Lisboa.

“O meu pai é sócio-gerente e vendedor numa empresa que distribui vinho e bebidas no distrito de Setúbal, a Winitróia. Em conjunto com a minha mãe detém a totalidade da empresa.

Como a nossa família tem esta micro empresa, bem como a paixão desde a minha infância em ajudar na empresa, muitas das conversas à hora do jantar chegam ao tema dos nossos clientes”, afirma Daniel.

A pandemia de Covid-19, que foi um “choque” para a família, que foi “impedida de trabalhar”, levou ainda pai e filho a concluírem que era também um “choque na actividade que serve de sustento à família”. “Este choque iria forçar os nossos clientes a mudar muita coisa sobre a sua actividade”, reforça.

E foi assim, com sentimento de ajuda e necessidade, de dentro para fora, que surge a empresa PassaFrente,

num momento em que o takeaway se tornou durante algum tempo o único método de trabalho da restauração.

Este pensamento circular de ajuda resultou na “ideia de ajudar clientes e amigos a superar a situação”. No passado, diz Daniel Marques, já haviam desenhado ementas físicas, passando agora para as digitais.

“Existem várias soluções possíveis, mas o PassaFrente foi aquela sobre a qual conseguimos chegar a um consenso. Como nem todos os estabelecimentos possuem um website, mas quase todos têm uma página de Facebook, montámos um sistema capaz de usar a página do Facebook para disponibilizar uma ementa digital, com possibilidade de takeaway, entrega ao domicílio, reserva de mesa e pedidos”, resumiu assim Daniel a ideia que teve em conjunto com o seu pai.

Embora estejam “especialmente focados na região de Setúbal”, Daniel e Jorge Marques já tiveram contactos de “vários pontos do país”. “O nosso objectivo é o de resolver o máximo de situações possíveis”, afirma o estudante.

Outra das vantagens do PassaFrente é que não envolve ou obriga a um grande investimento em divulgação, visto assentar em plataformas já existentes, reduzindo assim “o nível de complexidade”. “Os sites são sempre algo secundário face à página de Facebook, até por comparação entre a complexidade” da actualização dos dois tipos de plataforma.

O PassaFrente tem já “seis restaurantes a funcionar e 10 em fase de implementação”. Com os olhos postos no futuro, “o objectivo é possibilitar aos clientes cumprirem com as orientações da Direcção-Geral da Saúde que pede a eliminação das ementas individuais nesta fase”.

DR

Daniel Marques e Jorge Marques, sadinos que criaram a plataforma

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Montijo distribui mais de duas mil máscaras por semana p6

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m 1758, Jerónimo Afonso Botelho, cura da paróquia setubalense de Santa Maria, respondeu ao questionário feito pelo padre Luís Cardoso e, quanto à possibilidade de já ter sido tirado ouro do Sado, não hesitou: “Não sei se das suas areias se tirasse ouro, mas não duvido que o tenham. (...)

Se algum poeta quiser dar às águas do Sado o epíteto de douradas, aprovarei (...) porque, em muitos lugares, resplandecem como ouro.” Décadas passariam para que o rio fosse identificado por uma cor, a azul, graças a um poeta aqui chegado para ser médico, Luís Cabral Adão.

Que o rio que desagua em Setúbal pode ser matéria poética, disso não duvidou Bocage quando se despediu do seu “pátrio Sado”, numa das poucas referências à sua terra no muito que escreveu. E foi Bocage a personagem escolhida por Lina Soares para um percurso histórico-cultural nas duas margens do rio, do estuário à nascente, por uma das margens, e daqui até à foz, pela outra, num registo em que não faltam os poemas do vate nem o sentir poético - “Elmano e Marília - Uma viagem no Sado” (Setúbal: Centro de Estudos Bocageanos,

500 PALAVRAS João Reis Ribeiro

Lina Soares: Pelo Sado, com Bocage e Marília 2019) é a obra que quer “dar a conhecer as histórias reais e lendárias” em torno do rio, evocando um poeta maior e a sua musa Marília.

Esta viagem no rio faz-se sobretudo através de palavras - desde logo para contar a história dos nomes que teve, desde “Callipus” (do tempo dos Romanos) até “Sádão” e, depois, “Sado” - cujo discurso principal compete a Marília, a amada, que vai guiando Bocage, numa sedução perante o que é dado ver e o que é dado contar, num falar de declaração amorosa, havendo do poeta cerca de três dezenas

Esta viagem no rio faz-se sobretudo através de palavras

de intervenções em verso em que predomina a área de significação do olhar (avistar, ver, notar, distinguir, divisar). E o apaixonado conhece as pessoas - “Nasceste virado ao rio, mas cedo partiste, não sabes o que sente quem vive nele. Muita gente da cidade que te deu à luz conhece o pão que o diabo amassou, partindo, de noite ainda, nos barcos rumo ao alto-mar para trazê-los de volta carregados de peixe, isto se a sorte estiver do seu lado e os impedir de serem lançados borda fora em águas agitadas!”. E o apaixonado contempla as vistas - na

Carrasqueira, no porto palafítico, a recomendação: “Gosto deste sítio, tão calmo e tão bonito! Escuta comigo, amor, os pássaros e o avançar da água do rio, sussurrante. Nunca será perdido o tempo que passarmos, sentados, num destes caminhos de madeira envelhecida, antes de terminarmos a viagem.”

Vai o leitor vendo o mundo pelos olhos de Bocage, que Marília guia, mesmo na parte imaterial das lendas, memórias e histórias, num universo que passa também pelos nomes de referência cultural, uns oriundos das margens, outros correligionários de Bocage, outros ainda marcos do saber português - desde Aleixo Sequeira a Tomás Santos e Silva, desde Ana de Castro Osório a Pedro Nunes, desde Bernardim Ribeiro a Rogério Chora, num conjunto de duas dezenas de nomeações. Ao falar de figuras posteriores a Bocage, Marília faz também uma viagem no tempo, até ao século XXI, como se pretendesse relembrar a eternidade do seu amor...

Pelo meio, há fotografias actuais, constituindo o conjunto um bom pretexto para conhecer a região sadina e a cultura que lhe está ligada, a intenção principal deste livro.

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6 O SETUBALENSE 22 de Maio de 2020

Montijo

ENTREGA INICIADA ANTES DO DESCONFINAMENTO

Mais de duas mil máscaras distribuídas por semana no Mercado Municipal Nuno Canta explica estratégia e lembra que o material está também disponível nos serviços municipais, nas juntas e no comércio local Mário Rui Sobral O município do Montijo começou a distribuir máscaras de protecção, como medida de combate à propagação da Covid-19, ainda antes do início da fase de desconfinamento e tem estado a entregar "mais de duas mil por semana no Mercado Municipal".

O número avançado por Nuno Canta, presidente da Câmara do Montijo, sublinha a acção da autarquia e, ao mesmo tempo, visa "corrigir algu-

mas informações" que circulam nas redes sociais. Informações que, frisa o edil, "não se coadunam com o que a autarquia tem feito e com o que os outros municípios, que colaboram em conjunto, afirmam".

O socialista lembra que o município montijense garantiu máscaras de protecção "desde o primeiro dia às forças de segurança" e adianta aquele que considera um dado "extremamente importante" para o concelho.

"Não registámos um único caso de falecimento em lares por Covid-19", assegura, salientando que "há municípios com menor número de infectados do que o Montijo, mas que têm situações de óbitos face à doença".

O autarca explica que o município montijense optou por um modelo de distribuição diferente, em relação a outros. As máscaras "são um recurso importante e escasso", que, por isso mesmo, "devem ser distribuídas a

APOIO Misericórdias vão ter ‘Box das Emoções’ As misericórdias de Montijo e Canha vão passar a contar com estruturas que permitem visitas a idosos em segurança nas valências de lar, tal como já acontece na União Mutualista, conhecida também como Montepio.

"O Montepio já tem essa estrutura, Box das Emoções, cuja aquisição também contou com a participação do município. Agora vamos apoiar as misericórdias de Montijo e Canha para que possam adquirir estruturas do mesmo tipo", revelou Nuno Canta, adiantando que manifestou essa disponibilidade aos

respectivos provedores numa reunião realizada na última quarta-feira e que contou ainda com a presença do presidente da administração da mutualista. "Os provedores ficaram de apresentar os orçamentos. Assim, vamos contribuir para o retomar da relação de proximidade entre familiares e idosos com segurança", vincou.

A reunião serviu para avaliar o início da fase de desconfinamento nas referidas unidades, que não registaram até agora qualquer caso de infecção por Covid-19.

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Nuno Canta visitou a Secundária Jorge Peixinho, bem como a Poeta Joaquim Serra, para entrega de máscaras no retomar das aulas nestas escolas

todos mas com equilíbrio e racionamento", defende.

Além da distribuição que tem vindo a ser garantida no Mercado, Nuno Canta reforça que também "nos serviços municipais existem máscaras em stock que estão a ser entregues a todos os cidadãos que aí se desloquem", apontando o exemplo da biblioteca e outros serviços que entretanto já reabriram portas.

Distribuição até ao fim do mês com a revista municipal

Paralelamente, o município tem estado a promover "uma campanha de distribuição nas freguesias rurais do concelho, através das juntas de freguesia, para as populações locais".

Essas máscaras "têm sido adquiridas pela Câmara Municipal".

Garantida igualmente está uma acção de distribuição de máscaras, desenvolvida depois de acordada com a comissão dos comerciantes da baixa e outro comércio, no âmbito de um programa de apoio municipal ao sector, que foi aprovado na última reunião de câmara e que permite a entrega deste tipo de equipamento de protecção aos clientes.

Até ao final do mês, a autarquia vai "distribuir máscaras conjuntamente com a entrega do próximo número da revista municipal", afirma Nuno Canta, acrescentando: "Distribuímos desta forma, por este ser um recurso escasso e para evitar desperdício. Este momento exige responsabilidade e não populismos, seja na entrega de máscaras ou na execução de outras acções.

Estamos a tratar da vida das pessoas."

A finalizar, em jeito de balanço, o presidente da Câmara mostra-se satisfeito não só com o processo de distribuição de máscaras como também com as restantes medidas adoptadas para mitigação do contágio e dos efeitos da pandemia no concelho montijense.

"A campanha tem sido um sucesso. Temos conseguido conter a Covid-19", resume, reforçando de seguida: "E não temos, até à data, um único registo de óbito em lares provocado pela doença. A situação está controlada".

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Escuteiros estão a receber produtos para o Banco Alimentar

"Vais ao supermercado? Traz mais um pacote de arroz, uma lata de conservas, ou um litro de leite..."

Este é o desafio lançado à população pelos escuteiros do agrupamento 72 Montijo que estão colaborar com

o Banco Alimentar Contra a Fome. Os escuteiros vão estar, nos dias 26 e 28 deste mês, no Centro Paroquial do Montijo, entre as 21h00 e as 23h00, para receberem donativos em géneros alimentícios.

E D I T A L N.º 34/2020

PROJECTO DE SOLIDARIEDADE

Associações estão a dar tudo para garantir bens essenciais aos que menos têm DR

Banda Democrática, A Quadrada e Somos Peixinho dão exemplo.

Já ajudam mais de 1 100 pessoas Mário Rui Sobral Três associações uniram-se e criaram um projecto de solidariedade que está a permitir apoiar, com géneros alimentícios e outros bens essenciais, centenas de famílias (mais de 1 100 pessoas) em situação vulnerável no concelho. “Montijo a dar tudo” dá nome à iniciativa lançada em conjunto por Banda Democrática 2 de Janeiro, A Quadrada ADC e Somos Peixinho e conta com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Montijo/Afonsoeiro.

Uma vez por mês os produtos angariados são entregues a seis instituições que os distribuem pelas famílias que têm referenciadas: Centro Paroquial Padre Manuel Gonçalves, Centro de Reformados e Idosos do Montijo, Associação Caminho Bem Fazer, Centro Social do Afonsoeiro, Associação Pontes de Afecto, e Cantina Social.

A primeira entrega teve lugar no final de Abril e resultou apenas dos bens essenciais que foram adquiridos pelas três associações. "Além disso, já sinalizámos vários casos graves que ajudámos directamente com cabazes de emergência, reencaminhando as pessoas para as entidades competentes”, revelou Fernando Belo, da Associação Somos Peixinho.

O projecto foi aberto à população e a adesão da comunidade tem estado a correr “muito bem", disse António Carlos, da Banda Democrática. “As pessoas do Montijo estão a acreditar [no projecto] e a contribuir", acrescentou. “Foram angariados 100 Kg de arroz, 270 litros de leite, 150 latas de atum, 200 pacotes de massas, 75 latas de salsichas, 50 papas para bebés, 50 pacotes de bolachas, 50 embalagens de feijão, grão e similares, 40

António Carlos (à esq.) ao lado de um voluntário na Banda Democrática

de cereais e 35 litros de azeite, entre outros, como materiais de higiene pessoal e para limpezas”, apontou.

Esta angariação (apenas são aceites géneros alimentícios e/ou outros bens essenciais) foi conseguida este mês, já com a solidariedade da população, e será entregue dentro de 10 dias.

Cabazes de emergência

A recolha na Banda Democrática “tem dado para a distribuição mensal como também para socorrer situações, que não estavam referenciadas, com cabazes de emergência”. “Já hoje [ontem] apoiámos uma avó e dois netos”, avançou António Carlos.

O projecto tem contado com alguns contributos de peso, como o do Motoclube do Montijo ou o dos escuteiros do Afonsoeiro. “Têm sido extraordinários”, sublinhou o responsável, prevendo que a iniciativa se prolongue “por um ano". Até por-

que, “a crise ainda não chegou”.

O dirigente da Banda Democrática salientou ainda que o projecto é a prova de que as associações no Montijo são “um exemplo de robustez e de solidariedade".

As doações podem ser entregues nas instalações da Banda Democrática às segundas, quartas e sextas-feiras das 17h00 às 19h30 e sábados das 11h00 às 13h00. A sede dos Escuteiros 1399 do Afonsoeiro, às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 20h30, na Igreja do Afonsoeiro, é outro dos pontos de entrega. Na próxima semana vão estar disponíveis para a recolha de produtos a Sociedade 1.° de Dezembro, a Universidade Sénior, bem como pontos na Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia e nas fregeusias de Pegões e Canha, em colaboração com as instituições locais. O projecto pode ser seguido em https://www. facebook.com/montijoadartudo/.

----- LICENCIAMENTO DE OPERAÇÕES DE LOTEAMENTO URBANO COM OBRAS DE URBANIZAÇÃO --------------------------------------------------- 17.º ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 344/2007 - 2.ª FASE, EMITIDO EM 15 DE OUTUBRO DE 2007. ---------------------------- NUNO RIBEIRO CANTA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO, ---------------------------------------------------------------------------- FAZ SABER, em cumprimento do disposto no artigo 28.º do Decreto-Lei n° 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, que de harmonia com o despacho do Sr. Presidente da Câmara, datado de e de março de 2020, foi autorizado o 17.º aditamento ao alvará de loteamento urbano n.º 344/2007 2.ª FASE, emitido em 15 de outubro de 2007, na sequência do processo n.º I - 2/19, CONSTRUÇÕES FELIZARDO & FILHO, LDA. E NOGUEIRA MATOS, LDA., contribuinte número 501 946 926 e 502 571 411, respetivamente, com sede na Rua dos Cravos Vermelhos, n.º 119 - Montijo, com referência ao prédio sito na Lagoa da Pedra ou Alto das Barreiras, lotes 1, 2,3,4,5,67,8,9,10,11,14,15,16,17,18,19,20,21, e 22 da União de freguesias de Montijo e Afonsoeiro e concelho de Montijo, descritos na Conservatória do Registo predial de montijo, respetivamente sob os n.ºs. 5297/20081029, 5298/20081029, 5299/20081029, 5300/20081029, 5301/20081029, 5302/20081029, 5303/20081029, 5304/20081029, 5305/20081029, 5306/20081029, 5307/20081029, 5310/20081029, 5311/20081029, 5312/20081029, 5313/20081029, 5314/20081029, 5315/20081029, 5316/20081029, 5317/20081029 e 5318/20081029 da freguesia de Montijo e inscritos na matriz predial urbana, também respetivamente sob os artigos 7976, 7977, 7978, 8110, 7979, 7980, 7981, 7982, 7983, 7984, 7985, 7988, 7989, 7990, 7991, 7992, 7993, 7994, 7995 e 7996, da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro. -------------------------------------------------------------­----- A alteração versa acerca da supressão dos lotes 1 a 11 e 14 a 22, destinados a moradias unifamiliares, pretendendo em sua substituição a constituição de 35 fogos distribuídos por 3 lotes de edifícios de habitação coletiva de 5 pisos, cave e aproveitamento de sótão. No âmbito da proposta a área de terreno afeta à construção das moradias será distribuída por lotes para os edifícios de habitação coletiva, áreas de cedência para espaço verde, equipamento e arruamentos. ----------------------------------------------------------------------------­ ----- Foi considerado o aumento de 9,75m, relativamente à proposta inicial, da distancia entre os atuais lotes 26, 27, 28 e 29 (alvará 344/07 - 2.ª fase) e os lotes 73, 74 e 75, fronteiros, a constituir com a presente alteração, ou seja, a distancia entre as fachadas dos edifícios destes lotes será de 29,25m quando no projeto inicialmente aprovado e em vigor era de 19,50m. Esta referência dimensional está enquadrada no standard urbanístico igualmente verificado num dos arruamentos desta operação de loteamento. -----------------------------­ ----- Da nova organização e distribuição dos lotes e do aumento da distancia entre planos de fachada, dos atuais lotes 26, 27, 28 e 29 (alvará 344/07 - 2.ª fase) e os lotes 73, 74 e 75, fronteiros, resulta: ------------------------------------- A constituição de uma faixa verde de 4,00m de largura na frente dos lotes 73, 74 e 75, a constituir com a presente alteração, para colocação de um alinhamento de árvores. --------------------------------------------------------------------­O aumento da área de cedência para espaço verde de utilização coletiva em 600,64m2. ------------------------------------------------------------------------------- O aumento da área de cedência para equipamento de utilização coletiva em 774,04m2. ------------------------------------------------------------------------------- O aumento de 39 lugares de estacionamento público. -------------------------------Para conhecimento geral se publica o presente, que vai ser afixado nos Paços do Concelho, Sede da Junta de Freguesia e publicado num jornal de âmbito local. ---------------------------------------------------------------------------­----- E eu, (Luís Serra) Chefe da Divisão de Planeamento do Território e Urbanismo, o subscrevi. -----------------------------------------------------------Paços do Concelho de Montijo, 27 de março de 2020 ------------O Presidente da Câmara

______________________ (Nuno Ribeiro Canta)

8 O SETUBALENSE 22 de Maio de 2020

Montijo OBRA NA JOAQUIM DE ALMEIDA QUASE PRONTA

Requalificação do infantário ‘O Saltitão' já tem inauguração agendada Investimento na escola básica ascende a um total de 648 mil euros Mário Rui Sobral A requalificação do Infantário “O Saltitão”, no Bairro do Mouco", está concluída e a inauguração da obra foi agendada para as 16h00 da próxima quinta-feira, 28, anunciou a Câmara Municipal do Montijo.

A intervenção teve o objectivo de “reforçar e qualificar a resposta social de creche”. A autarquia revelou que a empreitada incluiu “a melhoria das instalações sanitárias do rés-do-chão

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e, fazendo o aproveitamento da cobertura, a ampliação das instalações através da construção de duas salas no primeiro piso e substituição da respectiva escada de acesso, reparação de pavimentos e colocação de isolamento térmico”.

O investimento ascendeu a 78 mil e 631 euros e beneficiou de uma comparticipação, através do POR Lisboa 2020, no valor de 31 mil e 760 euros.

Em fase de conclusão encontra-se a empreitada de recuperação da Escola Básica Joaquim de Almeida que engloba a ampliação do refeitório escolar.

A obra, explica a edilidade, possibilita “não só a renovação das instalações existentes, que são bastante antigas, mas também aproveitar a ocasião para

DR

Aspecto da parte renovada da Escola Básica Joaquim de Almeida

que essa renovação permita, com a aplicação de novos materiais, aumentar a eficiência energética das referidas instalações”. De resto, “a intervenção executada na envolvente exterior dos edifícios (edifício principal e refeitório) permitiu um aumento significativo do seu isolamento térmico, ao nível da cobertura e da caixilharia”. Além disso, a escola vai beneficiar da instalação de “um sistema de geração de energia eléctrica e também do sistema solar de aquecimento de águas”.

A operação custa 648 mil e 664 euros e é comparticipada em 108 mil e 019 euros (POR Lisboa). “A parte mais onerosa desta obra diz respeito à ampliação do refeitório escolar e à requalificação de todo o espaço de recreio”, revela a autarquia, a concluir.

OBRAS

Artérias foram pavimentadas em Sarilhos e St. Isidro O município do Montijo tem em marcha um plano de pavimentação em várias ruas e estradas, no âmbito da manutenção da rede viária do concelho. Os trabalhos têm estado a decorrer, desde o final da passada semana, em Sarilhos Grandes e Santo Isidro de Pegões. Na freguesia sarilhense “já foram asfaltadas as ruas do Tejo e António Manuel Soares, assim como a Travessa dos Paulinos”, anunciou a autarquia.

Em Santo Isidro de Pegões, na zona Este do concelho, “estão a ser reparadas as avenidas de Santo Isidro e 25 de Abril, removendo raízes e repondo o pavimento em betão betuminoso”.

A edilidade salienta que as intervenções “estão a ser realizadas ao abrigo da empreitada de trabalhos diversos 2020”, a qual “tem um valor global superior a 140 mil euros”.

22 de Maio de 2020 O SETUBALENSE 9

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10 O SETUBALENSE 22 de Maio de 2020

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Instituto de Cardiologia de Setúbal Rua dos Comediantes nº 9A - Setúbal TELF. 265 531 400 - FAX: 265 531 401 Dr. Arnaldo Fernandes - Cardiologista (Director Técnico) Dr. Agostinho Borges - Cardiologista Pediátrico/ crianças Drª. Leonor Parreira - Cardiologista/ Arritmologista Drª. Sara Gonçalves - Cardiologista Dr. Delfim Lopes - Neurologista Drª. Ivone Fernandes - Pneumologista/ doenças pulmonares Dr. Víctor Fonseca - Pneumologista/ doenças pulmonares Dr. Hugo Pereira - Clínica Geral Drª. Helena Cláudio - Acupuntura - Análises Clínicas -

Centro Hospitalar de Setúbal, EPE Admissão de Enfermeiros (M/F) CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do nº 2 do artigo 26º e dos artigos 27º e 28º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Azul, C.R.L., pessoa colectiva nº 500 892 784, com sede na Avenida D. Nuno Álvares Pereira, 2, em Santiago do Cacém, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Santiago do Cacém sob o mesmo número, com o capital social realizado de € 49.306.495,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 24 de Junho de 2020, pelas 14H30, na sede da Instituição, em Santiago do Cacém, para discutir e votar as matérias da seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão do Conselho de Administração e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2019 e do Relatório anual e Parecer do Conselho Fiscal.

2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados.

3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola.

4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola.

5. Aprovação do montante global do reembolso dos títulos de capital referente ao ano de 2019.

6. Alteração à composição do Conselho de Administração.

7. Designação de Presidente Honorífico.

8. Alteração da Política de Remuneração dos Membros dos Orgãos de Administração e de Fiscalização para 2020.

9. Fixação de remuneração dos administradores não executivos do Conselho de Administração a vigorar a partir de 1 de Julho de 2020.

10. Fixação da remuneração do Presidente Honorífico a vigorar a partir do dia 1 de Julho de 2020.

11. Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola.

Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número.

Nota: a fim de optimizar a recepção e organização logística da Assembleia ora convocada, solicitamos que o sócio nos dê indicação da sua presença, com uma antecedência mínima de dez dias. Caso a afluência o justifique, poderemos ser obrigados a optar por outro local alternativo para a realização da Assembleia Geral.

Santiago do Cacém, 20 de Maio de 2020 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

- Horácio Carvalho Pereira -

O Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. pretende admitir enfermeiros, com caráter de urgência, com os seguintes requisitos e condições: Requisitos: - Licenciatura em Enfermagem; - Cédula profissional válida; - Disponibilidade para trabalhar por turnos; - Disponibilidade imediata; Condições: - Carga Horária: 35 horas semanais - Tipo de contrato: Contrato de trabalho a termo certo por um período de 4 meses, eventualmente renováveis Os interessados poderão formalizar as candidaturas, mediante envio do currículo acompanhado de comprovativo de cédula profissional, através do e-mail maria.celeste@ chs.min-saude.pt.

O Presidente do Conselho de Administração Manuel Roque Santos

ALMADA 265 520 716 SETÚBAL 265 094 354 SEIXAL 265 092 725 MONTIJO 212 318 392 MOITA 212 047 599 BARREIRO 212 047 599 PALMELA 212 384 894 ALCOCHETE 937 081 515 OUTROS CONCELHOS 212 383 228

22 de Maiol de 2020 O SETUBALENSE 11 PUBLICIDADE

FRANCLIM MARTINS DE MELO

DOMINGAS DOS SANTOS GUERREIRO

FRANCISCO JOÃO MARTINS FERREIRA

CARLOS MANUEL FERNANDES PEREIRA

(1942 – 2020)

(1939 – 2020)

(1939 – 2020)

(1960 – 2020)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Franclim Martins de Melo. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Domingas dos Santos Guerreiro.

A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Francisco João Martins Ferreira.

A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

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ALMADA 265 520 716 SETÚBAL 265 094 354 SEIXAL 265 092 725 MONTIJO 212 318 392 MOITA 212 047 599 BARREIRO 212 047 599 PALMELA 212 384 894 ALCOCHETE 937 081 515 OUTROS CONCELHOS 212 383 228

NASCEU 07/09/1961 - FALECEU 22/05/2014

CARLOS JORGE GUERREIRO VILHENA JÚLIO "Passaram 6 anos desde que partiste, continuarás sempre presente nas nossas vidas. Com saudade esposa, filhos, pai, irmão e restantes familiares.

Descansa em Paz. Mais informa que será celebrada missa, hoje pelas 17.30h na igreja de S. Sebastião e transmitida pelo facebook, através do seguinte link https://m. facebook.com/amigosdaparoquiasssetubal/ Pelo que agradecemos a todas as pessoas que se dignarem a acompanhar à distância a este ato religioso."

Jorge Humberto Metrogos Baúto

Humberto Fialho Baúto

10º Aniversário DF: 20/05/2010

26º Aniversário DF: 30/05/1994

Meus queridos Filho e Esposo. É com Eterna Saudade que relembro os vossos sorrisos.

Estarão sempre no coração da mãe e esposa, irmã e filha, dos sobrinhos e netos.

12 O SETUBALENSE 22 de Maio de 2020

Alcochete

APOIO EXTRA

Mercado municipal já em horário normal

O Mercado Municipal de Alcochete já reabriu com a venda exclusiva de produtos alimentares. Depois de ter funcionado apenas durante a manhã de sábado, esta semana já arrancou o seu horário habitual com abertura de terça-feira a

sábado, das 7h00 às 13h00.

Alerta a autarquia que nesta segunda fase de desconfinamento continua a ser obrigatório o uso de máscara e que será feito o controlo das entradas com registo das presenças para manter o distanciamento social.

DR

COVID-19

decorrem Cada IPSS do concelho Testes nos lares ilegais vai receber 5 mil euros do concelho Cada uma das Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho de Alcochete vai receber um apoio extraordinário de 5 mil euros, atribuído pela Câmara Municipal.

Esta deliberação consta de um despacho do presidente da Câmara Municipal apresentado na última reunião de Câmara, Fernando Pinto, que considera que estas instituições “têm tido um papel particularmente relevante no apoio a famílias, a pessoas de maior vulnerabilidade, nomeadamente aos idosos e às crianças”.

Os apoios foram para a Fundação João Gonçalves Júnior, à CERCIMA

– Cooperativa de Educação, Reabilitação, Capacitação e Inclusão de Montijo e Alcochete, à Santa Casa da Misericórdia e ao CENSA – Centro Social de São Brás no sentido de as apoiar no período de desconfinamento face à pandemia da Covid-19.

“Este é um apoio de tesouraria que irá permitir a estas instituições estarem apetrechadas de Equipamentos de Protecção Individual e de outros materiais que tenham necessidade de utilizar para poderem estar em condições de dar continuidade a um trabalho francamente meritório”, referiu o edil.

H.L.

Esta semana tem estado a decorrer visitas de técnicos da saúde, da segurança social e da proteção civil de Alcochete, aos cinco lares não legalizados existentes no concelho, após as quais serão realizados os testes de rastreio ao coronavírus.

Na última reunião do executivo, o presidente da Câmara, Fernando Pinto, destacou o papel da Área Metropolitana de Lisboa no âmbito do programa de intervenção em estruturas residenciais para pessoas idosas e as diligências do município junto do Ministério da Solidariedade e Segurança Social para que fossem feitos os testes aos referidos profissionais.

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ALMADA 265 520 716 SETÚBAL 265 094 354 SEIXAL 265 092 725 MONTIJO 212 318 392 MOITA 212 047 599 BARREIRO 212 047 599 PALMELA 212 384 894 ALCOCHETE 937 081 515 OUTROS CONCELHOS 212 383 228

Fernando Pinto afirma que a autarquia está ao lado dos empresários

EMPRESÁRIOS ESCLARECIDOS

Presidente da Câmara promete medidas de apoio na reabertura da restauração Município disponibiliza no site toda a informação, como manuais, para os empresários funcionarem com o público Humberto Lameiras Com a reabertura do comércio e restauração na segunda-feira, a Câmara de Alcochete preparou um conjunto de medidas para apoiar os empresários do concelho, tanto a nível financeiro como social.

Com a campanha “Reabrir em segurança”, o município colocou à entrada dos estabelecimentos sacos próprios para compras em take away e dispensadores de álcool gel.

Ao mesmo tempo foi alargado o espaço para esplanadas, foram isentadas taxas de ocupação de via pública e publicidade, e foi reduzida a facturação da água.

Fora medidas explicadas numa reunião entre o presidente da Câmara e empresários da área da restauração e similares, onde esteve também o responsável pela Protecção Civil Municipal, João Marques, que vai ter a missão de supervisionar o funcionamento dos estabelecimentos.

Com esta pandemia, “é preciso intervir e dar apoio àqueles que desde sempre têm um importante papel para a economia do concelho”, co-

mentou o presidente Fernando Pinto no fim da reunião.

O autarca que reconhece que as medidas, “necessárias” impostas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) “vão obrigar os empresários da restauração a um grande esforço para as cumprir”, aponta que que existe um “caminho difícil” pela frente, “mas a esperança não se abate”. E garante que o município vai ter uma “estreita relação” com os empresários para os ajudar na sua segurança e dos seus clientes.

Na reunião em que se ficou a saber que os estabelecimentos que cumprirem com as regras da DGS vão exibir um selo do município a comprová-lo, foi referido que a Câmara de Alcochete vai disponibilizar no seu site toda a informação disponível e manuais de procedimentos sobre a nova realidade de funcionamento com o público.

São regras da DGS sobre métodos de desinfecção, uso de máscaras de protecção individual, medidas de distanciamento entre pessoas, disposição das mesas entre outros métodos obrigatórios.

Ficou ainda patente o comprometimento do município em apoiar os empresários da restauração com esclarecimentos técnicos e aplicação das medidas do plano de contingência obrigatório para cada espaço comercial.

Entretanto alguns empresários da restauração decidiram não reabrir de imediato, preferindo ficar ainda a funcionar em take away, até que existam outras certezas quanto à pandemia.

22 de Maio de 2020 O SETUBALENSE 13

340 candidatos ao Prémio de Poesia Joaquim Pessoa

Um total de 340 candidatos, de vários países, concorreram à terceira edição do Prémio de Poesia Joaquim Pessoa, promovido pela Câmara da Moita desde 2015. O prémio tem registado um “elevado número de concorrentes” que, segundo a autarquia, evidencia que

a iniciativa realizada em conjunto com a editora Edições Esgotadas, já “conquistou o respeito e o interesse do público”. O vencedor do concurso será anunciado a 17 de Julho, bem como a data de entrega do prémio, que tem o valor de cinco mil euros.

Região

CIDADE COM 27 ANOS

Amora prepara novos projectos para a frente da baía O passeio ribeirinho da freguesia vai ser alongado e está a caminho um centro náutico mais um hotel Humberto Lameiras A Freguesia de Amora acaba de comemorar 27 anos de elevação a cidade – 20 de Maio - com uma carteira de projectos previstos para a requalificação do território, caso de parques urbanos e, principalmente, para a sua frente com a baía.

Com projecto quase concluído, o presidente da Junta de Freguesia, Manuel Araújo, calcula que “ainda este ano” poderá começar a obra do “prolongamento do passeio ribeirinho”. Anexo a esta zona, a Câmara do Seixal comprou um terreno para a construção de um centro náutico que vai “dar resposta às duas associações náuticas que temos na freguesia, que não estão devidamente instaladas”, e ainda “uma pequena unidade hoteleira”, avança o autarca a O SETUBALENSE. Ao mesmo tempo, está desenhado um projecto para o Estádio da Medideira que vai também “requalificar a frente ribeirinha frente ao mesmo”, diz Manuel Araújo que refere ainda que os proprietários dos estaleiros já estão “despertos sobre o que podem construir nos seus terrenos”. E para que não haja obra fora de controlo, “a Câmara Municipal está a fazer um plano de pormenor para essa zona”, acrescenta.

Com a freguesia pronta para uma nova dinâmica, o autarca carrega na necessidade, cada vez maior, do Estado decidir equipamentos de saúde para a localidade e mesmo para o concelho. É o caso do Hospital no Seixal, há anos no papel, mas que o presidente da Junta espera que ainda este ano tenha algum desenvolvimento. O mesmo espera com o centro de saúde a construir em Foros de Amora, e um outro para substituir o actual de Amora que “já não tem capacidade de funcionamento. A Câmara já disponibilizou terrenos para todos estes equipamentos”.

DR

Apoio Junta participa na distribuição de alimentos

A Freguesia de Amora é uma das que tem sido mais atacada com o desemprego que derivou da pandemia, com empresas a suspenderem a actividade.

“Muitas são pessoas que ainda não estão legalizadas no país, e não têm direito a receber subsídios”, conta o presidente Manuel Araújo.

Com os pedidos de auxílio alimentar a aumentarem, a Junta tem participado, conjuntamente com a associação CRIAR-T, neste apoio com o fornecimento de refeições sociais, inclusivamente levanta algumas Manuel Araújo, presidente da Junta nas escolas e leva-as a quem não

se pode deslocar.

Também semanalmente distribui cabazes de alimentos provenientes do Banco Alimentar, através da Paróquia de Amora, à população carenciada. “Compomos ainda esses cabazes com produtos que adquirimos e com outros que são entregues por pessoas que querem ajudar, e empresas”, diz o autarca.

Outro apoio é a pessoas que não se podem deslocar, a quem são entregues compras em casa, ou então, são transportadas aos CTT, para levantar reformas, e ao centro de saúde.

Por resolver está o problema do estacionamento.

Diz Manuel Araújo que a situação seria a Fertagus ceder ao município o parque que tem junto à Estação de Amora.

“São 900 lugares vagos que nunca foram utilizados”. Mas apesar do presidente da Câmara, Joaquim Santos, já ter tentado negociar com a empresa, não parece existir ainda entendimento.

Sendo assim, o município “vai ter de avançar para um plano B. Construir parques de estacionamento na freguesia”.

Para além de Amora, também a Freguesia do Seixal, pertencente à União Arrentela e Paio Pires, ascendeu a 20 de Maio a cidade, enquanto Corroios na mesma data, passou a ser vila. Com a pandemia, todas assinalaram a data online PUBLICIDADE

14 O SETUBALENSE 22 de Maio de 2020

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TOURO 21.04 a 21.05 No plano amoroso, sente-se muito apaixonado e tem receio de mostrar os seus sentimentos. No plano profissional, terá algumas propostas, mas não se iluda com as mais vantajosas.

Carta da Semana – A Lua, esta carta mostra que você estará sensível e um pouco frágil, mas ao mesmo tempo estará com um grande poder de análise.

GÉMEOS 22.05 a 21.06 No plano amoroso – poderá travar novos conhecimentos, embora deva amadurecer bem as ideias antes de lançar num novo romance. Poderá ter de enfrentar oposições familiares para poder levar em frente uma relação. No plano profissional – deve manter a calma em todas as circunstâncias, até porque esta semana tudo está ao seu alcance.

Carta da semana – O CARRO – a conjuntura anuncia progressos.

CARANGUEJO 22.06 a 22.07 No plano amoroso – possibilidade de os seus sentimentos serem completamente renovados. Numa situação inesperada ou mesmo sem estar disponível pode sentir novas emoções. No plano profissional – se estiver envolvido em atos de representação ou de cariz público, sair-se-á muito bem. Carta da semana – O AMOROSO – esta carta define uma semana intensa em que todos os comportamentos estão marcados pela paixão.

LEÃO 23.07 a 23.08 No plano amoroso – não aceite opiniões ou que se metam demasiado na sua vida, o seu coração é o seu melhor amigo e só poderá arrepender-se do que não fizer.

No plano profissional – todos os negócios ou investimentos em que se envolver, desde que estruturados e calculados darão bons resultados. Carta da semana – O IMPERADOR – está muito lúcido, objetivo e eficaz marcando pontos em todas as situações que se envolver.

VIRGEM 24.08 a 23.09 No plano amoroso – não permita que o orgulho atrapalhe ou ponha em causa em relação. No plano profissional – alguns colaboradores podem interferir ou pôr em causa as suas opiniões, mas é aconselhável que não baixe os braços e faça persistir as suas ideias.

Carta da semana – A FORÇA – fomenta novas ideias confere rapidez de raciocínio e força de vontade não permitindo que se instalem na sua vida indecisões ou qualquer tipo de medo.

BALANÇA 24.09 a 23.10 No plano amoroso – é uma semana adequada a que faça alterações na sua forma de vida; pode iniciar uma fase mais límpida e intensa. No plano profissional – algumas situações podem assumir contornos que não esperava e perante os quais terá de tomar uma posição. Carta da semana – A MORTE – é uma carta forte que permite conduzir a sua vida de forma objetiva e eficaz. Fim de uma etapa e inicio de uma nova etapa próspera.

ESCORPIÃO 24.10 a 22.11 No plano amoroso – não entregue o seu amora quem não o merece, corre o risco de deceções. Nem todas as promessas serão cumpridas esta semana. No plano profissional – dê atenção a um negócio ou a um projeto que pode esconder problemas, procure novos apoios. Carta da semana – A LUA – a conjuntura leva-o para o mundo dos sonhos em que é difícil ser racional, tente manter-se lúcido para não ser enganado.

SAGITÁRIO 23.11 a 20.12 Noplanoamoroso,relaçõessãocorrespondidaseregidasporsiepelosseusinteresses.Controle o seu feitio pois numa relação toma decisões a dois. No plano profissional, mostre-se mais activo e mais empenhado com trabalhos que lhe são solicitados. Carta da Semana – O Mundo, esta carta mostra que as conquistas e os seus êxitos estão ao seu alcance, basta que consiga reunir todas as suas potencialidades para atingir os seus fins.

CAPRICÓRNIO 21.12 a 20.01 No plano amoroso – escute o que lhe dita o coração sempre que tomar uma decisão ou fizer uma escolha sentimental; todos os gestos deverão ser fruto de reflexão solitária e amadurecida. No plano profissional – está perfeitamente apto a atuar em proveito próprio e fazer bom uso das suas habilitações e conhecimentos. Carta da semana – A PAPISA – a semana promete ser muito importante.

AQUÁRIO 21.01 a 19.02 No plano amoroso, poderá estar a passar uma fase conflituosa, que se deve á indefinição de sentimentos, clarifique-os. No plano profissional, os trabalhos que tem em curso irão sofrer alguns atrasos, devido á falta de recursos. Carta da Semana – O Eremita, esta carta mostra que deve agir com rigor e cuidado em todas as situações.

PEIXES 20.02 a 20.03 No plano amoroso – momento propicio á evolução sentimental; conseguirá compreender alguns gestos e lidar melhor com os afetos. No plano profissional – vida financeira sujeita a flutuações que merecerão medidas adequadas em cima dos acontecimentos. Carta da semana – O JULGAMENTO – traz uma semana marcante pródiga em acontecimentos importantes que lhe possibilitarão análises e iniciativas fundamentadas.

ATÉ 31 DE MAIO

Banco Alimentar recorre a vales e online Humberto Lameiras

OPINIÃO José Luís Ferreira

D

esde o início da crise financeira, os portugueses já pagaram mais de 20 mil milhões de euros a tentar salvar a banca. E quando falamos do problema do Novo Banco (NB), estamos a falar de um problema que se arrasta há cerca de seis anos.

E sem pretender trazer à colação as responsabilidades do Governo PSD/CDS, que são muitas, importa, no entanto, lembrar que o problema do NB, não nasceu agora, nasceu com o Governo de Passo Coelho e de Paulo Portas, que separou o BES mau do BES Bom, quando se percebe que afinal não havia BES Bom. Ou seja, o Governo PSD/CDS criou um problema, mas não o resolveu e, a cada dia que passa, vamos percebendo que, afinal, a tal «saída limpa» está cada mais poluída.

Seja como for, o que é verdade é que os contribuintes já estão fartos de andar a pagar as aventuras e as irresponsabilidades dos banqueiros.

E o pior é que nós nem sequer sabemos quando é que a torneira se fecha, o que torna ainda mais urgente, a necessidade de acabar com a imoralidade que representa aquilo a temos vindo a assistir e que é muito simples: quando os bancos dão lucro, os seus acionistas dividem entre eles os lucros aos milhões, em silêncio, ninguém os ouve, repartem o bolo e calam-se, muito caladinhos; quando os bancos dão prejuízo, o Estado chama os contribuintes a pagar a fatura.

Ora, isto não pode continuar a acontecer. É preciso pôr termo a esta imoralidade e a esta injustiça.

E, a nosso ver, esta mudança de paradigma devia começar já com o NB. Começar pela solução que menos onere os contribuintes e que melhor sirva os interesses do País, mas para isso é necessário que o Estado tome conta do NB, o

Novo Banco tem de ficar nas mãos do Estado para, desta forma, poder colocá-lo ao serviço do desenvolvimento do País e da nossa economia, ao serviço dos interesses dos portugueses, ao serviço dos interesses do nosso País. Se o Estado paga, o NB deve estar nas mãos do Estado, nas mãos de quem paga.

Quanto á transferência de mais 850 milhões de euros para o NB, é claro que, só por si, a falta de articulação no Governo, numa matéria como esta, é grave, é muito grave.

Mas pior é o facto dessa transferência configurar a violação de um compromisso assumido com os portugueses, pelo próprio governo. De facto, o Primeiro Ministro, assumiu publicamente que só haveria uma nova transferência para o NB, depois dos resultados da auditoria.

Para além disso, o Fundo de Resolução terá decidido subtrair 2 milhões de euros das transferências para descontar o facto da Administração do NB ter reservado essa verba para prémios a distribuir em 2022.

Estamos a falar de Bónus, numa altura em que a grande maioria das famílias estão com dificuldades em adquirir bens essenciais, em que muitos trabalhadores perderam parte substancial dos seus rendimentos e numa altura em que as Micro e Pequenas Empresas vivem num verdadeiro sufoco e clamam por empréstimos à banca.

Por isso importa saber se o Governo foi ouvido nessa bondosa remuneração do NB e já agora em que sentido foi a resposta do Governo.

O Banco Alimentar Contra a Fome não pode realizar este ano a habitual campanha de recolha de bens alimentares presencialmente de Maio, devido à actual situação de pandemia.

Contudo, o contributo da população para quem mais precisa pode ser feito através da “Ajuda Vale” nas caixas dos supermercados, ou do portal de doação online (alimentestaideia. pt), até 31 de Maio. Este meio, já utilizado em campanhas anteriores, propõe a contribuição através de vales de produtos, que estarão disponíveis até ao último dia deste mês. Cada vale tem um código de barras específico associado aos produtos que cada pessoa queira doar ao Banco Alimentar.

Com o mote “Ajude a preencher este vazio”, a campanha do Banco Alimentar quer sensibilizar os portugueses para que “preencham o vazio das muitas famílias que são afectadas por um cenário de carência alimentar todos os dias, uma situação agora agravada, reforçando a importância do contributo e envolvimento de cada um”, refere Pedro Cunha, presidente da direcção do Banco Alimentar Contra a Fome de Setúbal.

Segundo o mesmo responsável, às pessoas em situação financeira mais vulnerável que, normalmente, beneficiam da assistência alimentar, “juntaram-se mais cerca de 60 mil pessoas”, vítimas da suspensão de empresas ou de negócios próprios, por força da contenção da pandemia.

Por isso, reafirma Pedro Cunha que a “ajuda não pode parar, muito menos agora quando é ainda mais preciso”.

Quem não tiver possibilidade de se deslocar a um supermercado, ou resida no estrangeiro, pode utilizar o recurso online disponibilizado pelo Banco Alimentar, e fazer a sua doação.

DR

Deputado Os Verdes

Pedro Cunha

22 de Maio de 2020 O SETUBALENSE 15

Paulo Martins já não é treinador do Águas de Moura

O Clube Desportivo e Recreativo de Águas de Moura informa em comunicado oficial que “rescindiu por mútuo acordo o contrato com o treinador Paulo Martins”.

“Ao fim de dois anos de trabalho em conjunto, queríamos agradecer ao Mister Paulo Martins

por ter ajudado o clube na subida de divisão, objectivo esse que foi traçado por esta direcção desde a primeira hora”, refere no mesmo comunicado o clube que termina desejando “as maiores felicidades ao Mister Paulo Martins nos seus futuros projectos”

DR

Desporto

VITÓRIA FC

“O aspecto emocional é muito importante e é o que mais me preocupa” Julio Velázquez, técnico do Vitória, lembra situação dos brasileiros que estão longe do seu país Ricardo Lopes Pereira

FUTEBOL DISTRITAL

AF Setúbal confirma subidas de divisão e anuncia novo modelo para a taça Foi também apresentado um pacote de medidas de apoio aos clubes e anunciada a possível criação de um campeonato de sub-22 José Pina A Associação de Futebol de Setúbal tem reunido de forma regular com os seus filiados com o objectivo de os manter informados sobre as decisões a tomar relativamente às competições por si organizadas.

Na última sexta-feira foram realizadas duas reuniões, em primeiro lugar com os clubes da 1.ª Divisão Distrital de Seniores e depois com os clubes do escalão secundário, a quem foram transmitidas as decisões tomadas, nomeadamente a confirmação de que na presente época desportiva não são atribuídos títulos, nem haverá descidas do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão. Foi também comunicado que o Oriental Dragon pelo facto de se encontrar classificado no primeiro lugar, aquando da suspensão da prova, será o representante da AF Setúbal no próximo Campeonato de Portugal.

Ficou também decidido que o Distrital de Seniores da 1.ª Divisão, na época de 2020/2021, será disputado, em princípio, por 16 clubes. Para a vaga a preencher nesta competição ascenderá o Clube Desportivo e Recreativo Águas de Moura que se encontrava no primeiro lugar na 2.ª Divisão, na altura em que a prova foi suspensa.

A AF Setúbal comunicou também formalmente a desistência do Beira Mar de Almada que não vai participar no campeonato da 1.ª Divisão sendo o seu lugar preenchido pelo Seixal Clube 1925, segundo classificado da 2.ª Divisão.

Na eventualidade de algum clube do distrito qualificado para disputar o Campeonato de Portugal na época de 2020/2021 ficar impedido, por norma regulamentar ou desistência, de participar na prova, o Campeonato Distrital da 1.ª Divisão será alargado para o número de clubes necessários para comportar esta, eventual, situação. Caso aconteça ficar o campeonato com um número ímpar de clubes será utilizado o método de meritocracia no convite a endereçar ao clube, melhor classificado do Distrital de Seniores da 2.ª Divisão, para preencher a vaga.

A Associação de Futebol de Setúbal comunicou também aos clubes que

a taça distrital “Joaquim José Sousa Marques” na época de 2020/2021 será disputada por eliminatórias, não havendo por isso mesmo a habitual fase de grupos que apurava as equipas para a segunda fase que seria disputada, esta sim, por eliminatórias.

A direcção da AF Setúbal no comunicado que emitiu a propósito fez questão de referir que continua a trabalhar com determinação e a acompanhar os desenvolvimentos de diversos processos e que continua a aguardar decisão sobre o início da próxima época desportiva para apresentar atempadamente, aos clubes, os planeamentos das competições distritais.

Embora não tenha sido referido no comunicado o nosso jornal sabe que na referida reunião a AF Setúbal avançou com um pacote de medidas que irão beneficiar os clubes na nova época desportiva, sendo de realçar a redução de 50% na inscrição de atletas, seis jogos livres de taxas no escalão de seniores, oferta de 20 bolas e retorno do valor dos seguros relativo ao período em que não houve actividade desportiva. Foi também apresentada aos clubes a possível realização de uma nova prova associativa que poderá vir a chamar-se Campeonato de Esperanças de Sub-22.

Apesar de não descurar a importância as questões físicas dos seus jogadores, Julio Velázquez, treinador do Vitória FC, confessa que há outro aspecto que o preocupa mais depois da paragem na competição devido à pandemia da covid-19.

“O aspecto emocional é muito importante e é o que mais me preocupa, sem dúvida nenhuma. Vamos jogar mais dois meses do que estava inicialmente programado. Temos muitos jogadores do Brasil e com famílias muito longe. Numa altura em que a situação no Brasil está muito difícil, não é fácil ter, a nível emocional, a capacidade de adaptação e estar focado a 100% no futebol”.

Em entrevista concedida ontem de tarde ao Canal 11, o técnico espanhol, de 38 anos, que voltou ontem de manhã a orientar mais um treino colectivo dos sadinos no Bonfim, admitiu que possam existir mais lesões musculares no reatamento da prova. “Podem haver lesões, isso é certo. Vimos isso acontecer no fim-de-semana na Alemanha com diferentes lesões musculares. É uma situação implícita com o momento que se vive”.

Numa altura em que o Vitória ainda não teve a confirmação de que irá jogar os seus jogos caseiros no Bonfim – o clube está confiante que após nova vistoria o estádio integrará a lista de recintos autorizados pela DGS –, Julio Velázquez frisa que a ausência de público será um desafio nas 10 jornadas que faltam realizar.

“O mais importante neste despor-

to são os adeptos. Tem de ser assim por uma questão de segurança. Nos jogos mudam-se os ritmos e as dinâmicas do jogo pelas dinâmicas dos adeptos”.

E acrescenta: “No mesmo jogo jogam-se três ou quatro jogos diferentes e, em muitas ocasiões, estas dinâmicas acontecem pela dinâmica dos adeptos."

"A incerteza vai ser absoluta. Entre todos, esperamos ter uma dinâmica boa para que os adeptos desde suas casas fiquem felizes e orgulhosos de ver a equipa numa fase tão particular”, disse o treinador que hoje, juntamente com o restante plantel, é sujeito ao quarto rastreio à Covid-19, no Bonfim.

O timoneiro dos setubalenses não hesita em afirmar que se vai jogar uma competição muito particular e diferente do que sucedeu até à 24.ª jornada.

“Estes 10 jogos que faltam não têm nada que ver com a outra parte da época. Passaram muitos dias, mais ou menos três meses desde o último jogo. É muito tempo. Mudam as rotinas, as dinâmicas, os estados emocionais e os hábitos. Cada equipa, com os pontos que tinha antes da paragem, tem o seu objectivo.

Temos de ter a inteligência para nos conectarmos rápido com a competição. O futebol não perdoa”.

Entretanto, o plantel vitoriano cumpriu ontem, no Bonfim, a penúltima sessão de trabalho desta terceira semana pós-quarentena.

Tal como tem sucedido desde a iniciação dos treinos colectivos, o técnico Julio Velázquez voltou a dar primazia à preparação táctica, exigindo aos jogadores total concentração e eficácia nos vários exercícios realizados.

Hoje, pelas 10 horas, no Bonfim, depois dos testes que os jogadores, equipa técnica e staff farão à covid-19, o plantel realiza mais uma sessão de treino.

03:46 ~ 3.6 m ~ Preia-mar 09:53 ~ 0.4 m ~ Baixa-mar 16:08 ~ 3.6 m ~ Preia-mar 22:16 ~ 0.4 m ~ Baixa-mar

ALMADA

03:45 ~ 3.6 m ~ Preia-mar 09:51 ~ 0.4 m ~ Baixa-mar 16:06 ~ 3.6 m ~ Preia-mar 22:14 ~ 0.4 m ~ Baixa-mar

SESIMBRA

04:15 ~ 3.7 m ~ Preia-mar 10:21 ~ 0.3 m ~ Baixa-mar 16:36 ~ 3.7 m ~ Preia-mar 22:42 ~ 0.3 m ~ Baixa-mar

SINES

SETÚBAL TRÓIA

MARÉS

04:29 ~ 4.1 m ~ Preia-mar 10:08 ~ 0.4 m ~ Baixa-mar 16:50 ~ 4.1 m ~ Preia-mar 22:31 ~ 0.4 m ~ Baixa-mar

FICHA TÉCNICA REGISTO DE TÍTULO n.º 107552 | DEPÓSITO LEGAL n.º 8/84 PROPRIETÁRIO Outra Margem – Publicações e Publicidade, NIF 515 047 325 (detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro) Sede do proprietário: Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal EDITOR Primeira Hora – Editora e Comunicação, Lda, NIF 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress Lda, Losango Mágico, Lda, Carla Rito e Gabriel Rito) Sede do Editor Travessa Gaspar Agostinho,1, 1.º, 2900-389 Setúbal Conselho de Gerência Carla Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro, Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro REDACÇÃO Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal DIRECTOR Francisco Alves Rito Redacção Mário Rui Sobral, Humberto Lameiras, Ana Martins Ventura Desporto Ricardo Lopes Pereira, Miguel Nunes Azevedo Secretárias de Redacção Teresa Inácio, Graciete Rodrigues PUBLICIDADE Direcção Comercial Carla Sofia Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro Coordenação Ana Oliveira (Setúbal), Carla Santos (Moita e Barreiro) Publicidade Lina Rodrigues, Rosália Baptista, Célia Félix, Mauro Sérgio IMPRESSÃO Tipografia Rápida de Setúbal, Lda - Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal geral@tipografiarapida.pt DISTRIBUIÇÃO VASP - Venda Seca, Agualva - Cacém Tel. 214 337 000 Tiragem média diária 9000 exemplares Estatuto Editorial disponível em www.osetubalense.com