O Setubalense, diário da região nº 43

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QUINTA-FEIRA | 25.OUTUBRO.2018 | N.º 43 | Ano I | 5.ª Série

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INDÚSTRIA DA REGIÃO PEDE FUNDOS Fórum da AISET denuncia desvantagem da Península de Setúbal P.4 e P.5

MOITA P.6

DHIMANT RADIA EXPLICA PORQUE ESCOLHEU A CIDADE PARA FILMAGENS

P.12

SETÚBAL P.3 Tribunal aplica 6,5 anos por assaltos e incêndio

Falha de estudo do Montijo dá força a aeroporto em Alcochete PUBLICIDADE

ALCÁCER DO SAL P.13

Produtor de Bollywood rendido à “beleza inegável” de Setúbal PUBLICIDADE

MOITA P.10 1.º ANO DE MANDATO CDU fala em “Intensa actividade” Oposição destaca maioria relativa

Herdade da Barrosinha inaugura investimento

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FIGURA DO DIA

REPARO DO DIA

QUINTA-FEIRA, 25/10/2018

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MIRADOURO DA ARRÁBIDA NOTA DO DIA

ANTOINE VELGE

FRANCISCO ALVES RITO Director

Alojamento local e residências universitárias podem ser para nós A nossa região deve aproveitar a saturação de Lisboa, para crescer em turistas e jovens Dois dos problemas com que Lisboa se depara actualmente, podem ser duas excelentes oportunidades para a Península de Setúbal.

O Alojamento Local (AL), que tanta mossa está a fazer em Lisboa, concorrendo com a habitação disponível para arrendamento, pode ser um instrumento para a Margem Sul aproveitar a intensidade turística da capital e captar mais turistas e dormidas.

Se Lisboa, que já está saturada de turistas, já não quer AL, que sejamos nós a aproveitar esse mercado, que representa desenvolvimento turístico e reabilitação urbana, porque as nossas cidades ainda têm grande margem de capacidade de resposta.

De forma idêntica, as residências universitárias são também um filão que os municípios ribeirinhos do Tejo ainda não descobriram. A oferta é escassa em Lisboa, e os preços do imobiliário muito elevados, o que deixa espaço para a aposta de cidades como o Montijo.

Como dizia o empresário José Rafael em entrevista ao nosso jornal há uns meses, a Câmara do Montijo podia desenvolver um programa para este efeito, suportando até o pagamento dos passes dos estudantes para Lisboa, de forma a fixa-los na cidade.

As nossas cidades ainda têm grande disponibilidade imobiliária para estas coisas.

O que não faltam, de Almada a Alcochete, passando pelo Barreiro, Moita e até Setúbal, são imóveis devolutos, zonas históricas quase inteiras, disponíveis para investimento e reabilitação.

A AISET, Associação da Industria da Península de Setúbal, sob a presidência do administrador da Sapec, tem dado um forte impulso à afirmação da importância e autonomia da região. Primeiro com o estudo que já apresentou e agora com o fórum, que teve lugar ontem em Almada e com bom nível, a AISET coloca a região na agenda politica.

Contentor de lixo sem tampa, no Quebedo Reparámos que este contentor de lixo, da nova geração de contentores enterrados, não tem tampa. Atendendo ao valor do material

em causa e à resistência da construção, o mais provável é que tenha sido arrancada propositadamente, para vender na sucata.

OPINIÃO

Governo local

Localmente, a insustentabilidade global pode ser sustentada? Crescer e depois crescer é o modelo dourado que nos vendem como bom?

CARLOS A. CUPETO Escola de Ciências e Tecnologia Universidade de Évora

Folhear O SETUBALENSE – DIÁRIO DA REGIÃO mostra, inequivocamente, o valor do poder local.

Gosto muito, mas muito, de lhe chamar governo local. É verdade, é mesmo um governo local, e confere um sentido de responsabilidade mais elevado, como se deseja.

A proximidade ao território destes decisores possibilita, às vezes, quase milagres. Acresce a sua enorme legitimidade conferida pela eleição. Todavia, por todo o país é possível fazer mais e melhor por menos, é só isto que se pede.

Mais, exige-se que assim seja.

Passada a fase das rotundas chegaram coisas como as pistas de gelo – pior do que isto, a nível local, é difícil. É preciso mais,

muito mais.

Muitos, mas muitos concelhos por todo o país, com vantagem para todos, deviam ser um só. Só o não são por politiquices de trazer por casa e por falta de coragem dos decisores assente em graves problemas culturais. É por estas e outras tais que somos pobres e vamos continuar a sê-lo. Sabemos que em muitos concelhos as propostas de governo que vamos tendo são más, enfermam da cultura partidária que se sobrepõe a tudo o resto.

Vivemos dentro de um moderno modelo de colonização chamado progresso cuja principal característica é a não sustentabilidade: o que fazer dentro de um cenário com a certeza da insustentabili-

dade? Localmente, a insustentabilidade global pode ser sustentada? Crescer e depois crescer é o modelo dourado que nos vendem como bom? É possível e será mesmo bom?

Acredito que a proximidade é a chave para muitos dos nossos problemas. É muito útil um jovem num contentor com um computador portátil desenvolver uma aplicação para sabermos qual a farmácia de serviço mais perto, mas isso não chega. Não vivemos disto.

Mais, é ridículo e ofensivo que nos andem a enganar com estas tretas.

O valor está no local, é aí que as pessoas vivem e que existe solo e água; tudo o resto é basicamente mentira temporária que

nos conduziu a uma situação deplorável em termos globais. Todos começamos a compreender isto.

Cada região tem, quanto antes, de se voltar para si própria e rever os seus recursos, saberes e tradições.

O caminho, único – lamento ser tão pouco flexível –, é o da suficiência local. Isto mesmo, retenham para não esquecer: suficiência local a todos os níveis.

Não há estudo estratégico sério que o possa contradizer. Um bom indicador de qualidade é sabermos quantos metros quadrados de relva se propõe acabar e, em oposição, quantas árvores prevê plantar. Tão simples quanto isto – a qualidade do resto estará subjacente.

FICHA TÉCNICA

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SETÚBAL ALMADA SEIXAL PALMELA BARREIRO ALCOCHETE OUTROS CONCELHOS MONTIJO MOITA 212 383 228 265 520 716 265 094 354 265 092 725 212 318 392 212 047 599 212 047 599 212 384 894 937 081 515

Registo de Título N.º 107552 | Depósito Legal N.º 8/84

Propriedade: Outra Margem - Publicações e Publicidade, Lda. Contribuinte: 515 047 325. (Detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro). Editor: Primeira Hora - Editora e Comunicação, Lda. Contribuinte: 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress, Lda., Losango Mágico, Lda., Carla Rito e Gabriel Rito) Sede de Administração e Redacção: Travessa Gaspar Agostinho, 1 - 1.º, 2900-389 Setúbal.

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Tel./Fax: 212 318 392

CONCELHO DO BARREIRO Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel.: 212 047 599 - 939 050 535 CONCELHO DA MOITA Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel. 212 047 599 / 939 050 535 REDACÇÃO Director: Francisco Alves Rito (CPJ 2292) diretor@diariodaregiao.pt Redacção: Mário Rui Sobral (CPJ 3872 A),

Humberto Lameiras (CPJ 2321 A); Ana Martins Ventura (CPJ 7230 A). Colaboradores: Inês Antunes Malta (CPJ 7226 A); Miguel Nunes Azevedo (TP 2608); Fátima Brinca (CPJ 2574); Rogério Matos (CPJ 9929); Helga Nobre; André Rosa; Ricardo Lopes Pereira e José Pina. Fotografia: André Areias; Mário Prata, Alexandre Gaspar e Arsénio Franco.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO Teresa Inácio, Dulce Lança e Branca Belchior.

PUBLICIDADE Direcção Comercial: Carla Sofia Rito e Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro. Setúbal: Ana Oli-

veira, Mauro Sérgio, Célia Felix e Rosália Baptista. Montijo: Graciete Rodrigues.Palmela: Liliana Santos. Barreiro: Carla Santos.

Moita: Carla Santos.

IMPRESSÃO Tipografia Rápida de Setúbal, Lda. - Travessa Jorge d’Aquino, 7 - 2900-427 Setúbal e-mail: geral@tipografiarapida.pt DISTRIBUIÇÃO VASP - Venda Seca, Agualva - Cacém Tel. 214 337 000 Tiragem média diária: 9.000 exemplares

Estatuto Editorial disponível em www.diariodaregiao.pt Edição online www.diariodaregiao.pt Digital Media Officer: José Luís Andrade Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores

Utentes denunciam falta de barcos da Soflusa ao Governo A Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul informou ontem que denunciou ao Governo a falta de embarcações da Transtejo e da Soflusa e a sucessiva supressão de ligações, exigindo que o Estado passe

QUINTA-FEIRA, 25/10/2018

ACTUAL SETÚBAL

de “anúncios a acções”. “Estas últimas semanas têm sido críticas no serviço prestado pela Transtejo, com a sucessiva supressão de ligações entre Cacilhas e o Cais do Sodré, pelo que é urgente dotar esta empresa de mais bar-

cos, da séria manutenção dos equipamentos existentes e de mais trabalhadores”, mencionou a organização em comunicado.

Na segunda-feira, a Soflusa, empresa responsável pelas ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa,

anunciou que, devido a um “incidente inesperado” com uma embarcação, as carreiras entre as duas margens poderiam sofrer “atrasos ou supressões”, uma vez que passariam a operar apenas com cinco navios.

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Decisão do Tribunal de Setúbal

Pegou fogo a um carro na Bela Vista e, se não fosse a intervenção dos bombeiros, tinha ardido o prédio

ARQUIVO / O SETUBALENSE - DIÁRIO DA REGIÃO

Seis anos e meio de prisão por assaltos na rua e incêndio em prédio POR ROGÉRIO MATOS

U

m homem com 21 anos foi condenado pelo Tribunal de Setúbal a seis anos e meio de prisão por assaltos na rua, entre os quais a um idoso de 80 anos que tinha sofrido um AVC, e por ter provocado um incêndio num prédio junto ao Bairro da Bela Vista. Conforme se pode ler no acórdão de cúmulo jurídico do tribunal, de 10 de outubro, Bruno Bonito pegou fogo a uma viatura estacionada por debaixo do primeiro andar do 111 da Rua Padre José Maria Nunes, roubou por esticão uma mulher no Largo José Joaquim Cabecinha, subtraindo-lhe um fio de ouro e uma medalha com o valor de três mil euros, e assaltou um homem com 80 anos dentro do elevador do prédio na Avenida 22 de Dezembro após aperceber-se de que a vítima levantou cem euros no BPI da Avenida 5 de outubro.

Os crimes deram-se entre 2014 e 2015 e agora, em cúmulo jurídico, o arguido foi condenado a seis anos e seis meses de prisão efetiva.

MOITA

PRISÃO. Homem foi condenado a pena efectiva. O Tribunal contabilizou em 20 mil euros os prejuízos causados, além dos crimes contra as pessoas

Na noite do dia 16 março de 2014, o arguido, acompanhado de outros dois amigos, entraram numa viatura estacionada por debaixo do 111 da Rua Padre José Maria Nunes. Esta encontrava-se destrancada.

Pouco tempo depois, pelas 22 horas, já sozinho, decidiu atear fogo a papéis, colocá-los no porta luvas e colocar-se em fuga. O fogo consumiu por completo a viatura, alastrou-se a duas outras estacionadas por perto e consumiu parte do teto do parque de estacionamento, que corresponde

ao primeiro andar do prédio. Os moradores foram retirados pelos bombeiros das suas casas, tendo o combate às chamas demorado cerca de hora e meia.

No acórdão do tribunal de Setúbal, pode-se ler que se não fosse a pronta intervenção dos bombeiros sapadores e voluntários, o incêndio podia ter consumido todo o prédio. O incêndio provocou danos nas viaturas e no sistema elétrico, canalização e condutas de ar do prédio, com prejuízos superiores a 20 mil euros.

Meses mais tarde, em junho de 2014, Bruno Bonito e outro suspeito acercaram-se de uma transeunte no Largo José Joaquim Cabecinha, perto do Bairro da Bela Vista, e retiraramlhe, por esticão um fio de ouro e uma medalha, artigos com valor de cerca de três mil euros. A mulher sofreu escoriações na cara e pescoço, tendo necessitado de seis dias para recuperar dos ferimentos.

Quase um ano depois, a 15 de maio de 2015, o arguido, enquanto circulava na Avenida 5 de Outubro

na companhia de outros dois suspeitos, aperceberam-se de que um homem com 80 anos levantava dinheiro na caixa automática do BPI. Seguiram-no até casa, na Avenida 22 de Dezembro, e já dentro do prédio, assaltaram o idoso dentro do elevador, roubando-lhe os cem euros que havia levantado momentos antes, bem como o telemóvel. O tribunal deu como provado que o arguido aproveitou a idade avançada da vítima para conseguir fazer seu o dinheiro que a vítima tinha consigo.

Município prepara investimento para passe único da AML

Em 2020 a autarquia terá um investimento de 800 mil euros em passes sociais

O

novo plano de mobilidade integrada que tem levado os municípios da AML, desde a margem norte à margem sul do Tejo, a manifestarem-se positivamente perante a criação de uma empresa de transporte público única e passes sociais com um valor máximo de 40,00 euros.

A partir de Abril de 2019, a população do concelho da Moita, bem como as populações dos restantes 17 municípios da AML - Área Metropolitana de Lisboa vai beneficiar de uma rede de transportes integrada, com um passe único. Um serviço que custará no máximo 40,00 euros.

A redução no valor dos passes será compensada por financiamento quer do Orçamento de Estado, quer das 18 Câmaras Municipais da AML. Âmbito em que a Câmara Municipal da Moita vai “afectar 634 000 euros do seu orçamento, em 2019 (de Abril a Dezembro), passando para

792 000 euros anuais, a partir de 2020”, anuncia a autarquia.

Esta medida da AML foi anunciada no dia 17 e prevê ser aplicada através da criação de uma empresa única de transporte público, a TML - Transportes Metropolitanos de Lisboa. Uma empresa que surgirá com a marca

“Carris Metropolitana”.

O passe único irá funcionar em todos os meios de transporte da AML, incluindo os operadores fora da rede rodoviária, como a Fertagus e a CP, permitindo a circulação em diferentes meios de transporte, independentemente de ser auAMV tocarro, comboio ou barco.

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ALMADA

DIÁRIO DA REGIÃO

Almoço no próximo domingo

PS comemora um ano de governação municipal com António Costa

QUINTA-FEIRA, 25/10/2018

REGIONAL

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, vai estar domingo em Almada, no almoço com que o

partido assinala o primeiro ano de governação socialista do município.

O encontro, marcado para as

12h30, no Monte da Caparica, contará também com as presenças da secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, do presi-

dente da concelhia, José Ricardo Almeida, além da presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros.

REGIÃO Empresários da Península de Setúbal debatem “Rumos para a Industrialização”

Para os empresários da região de Setúbal é fundamental que esta seja vista na sua real dimensão sem estar colada a Lisboa. Desde 2007 perderam-se fundos comunitários e as empresas perderam oportunidade para se muscularem e fazerem frente à competição do mercado. A solução é rever o NUTS

[ DIREITOS RESERVADOS ]

Indústria exige regresso da região aos fundos comunitários

POR HUMBERTO LAMEIRAS

A

AISET – Associação Industrial da Península de Setúbal quer que a região a sul do Tejo volte a ter direito a fundos comunitários para que as empresas aqui sedeadas tenham mais oportunidades de crescimento no mercado interno e externo. Antoine Velge, presidente desta associação que reúne 80 sócios, marcava assim posição perante o novo secretário de Estado da Economia, João Correia Neves, na abertura do 1.º Fórum Empresarial da AISET, ontem em Almada.

“A partir de 2007, quando passou a fazer parte da mesma NUTS que a Área Metropolitana de Lisboa (AML), a Península de Setúbal perdeu o acesso a fundos comunitários, isto apesar do Produto Interno Bruto ‘per capita’ da AML estar acima da nossa média”, disse o presidente da AISET. O facto da região ter perdido verbas europeias também não agrada à presidente da Câmara de Almada, que apontou terem passado a existir “constrangimentos” ao desenvolvimento económico, “apesar das potencialidades em inovação e criatividade que tornam o distrito de Setúbal diferenciador no país, e não só”. Para Inês de Medeiros, o debate sobre os fundos comunitários obriga “ao empenho e reflexão profunda de todos”.

No Parque da Mutela, onde decorreu o fórum “Que rumos para a industrialização” promovido pela AISET com o apoio da Baía do Tejo e empresas instaladas na região,

JOÃO CORREIA NEVES. Secretário de estado estreou-se em Almada onde foi recebido pela autarca Inês de Medeiros e Jacinto Pereira da Baía do Tejo

antes das intervenções publicas já Inês de Medeiros tinha aproveitado para relembrar João Correia das Neves das potencialidades do concelho de Almada e o élan que este município pode dar ao país conjuntamente com o sector empresarial da região.

Frente a uma das maquetas da projectada Cidade da Água para os terrenos dos ex-estaleiros da Lisnave, na Margueira, a autarca detalhou aquilo a que chamou “a futura melhor vista para Lisboa”. A seguir, publicamente, revelou que Almada tem sido procurada por muitos investidores para instarem as suas empresas e ter os bons quadros, mas “querem que lhes seja dada a melhor qualidade de vida”. Mais uma razão que apresentava para que os fundos comunitários voltem à região.

Aliás, a presidente disse que Almada está disponível para participar nos projectos da AISET direc-

cionados ao desenvolvimento das empresas, pelo que poderá vir a apoiar a plataforma que envolve a associação industrial do distrito que conta já com três grandes instituições da região: A Associação de Comércio Indústria Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal (ACISTDS), a Caritas de Setúbal e o Movimento Pensar Setúbal (MPS).

“A nossa primeira tarefa foi fazer um estudo sobre o estado da região que demonstrou que o PIB ‘per capita’ da península de Setúbal, entre 2000 e 2016, passou dos 68% da média europeia para os 55%, e em Portugal foi a região que mais se afastou da média europeia”, revelou Antoine Velge dizendo ainda que uma das grandes ambições AISET é “transformar a península de setúbal numa região industrial de referencia e de grande colaboração entre empresas e estabelecimentos de ensino”.

Secretário de Estado estreia-se em Setúbal Depois de ter ouvido que a região de Setúbal apresenta uma qualificação académica com a dinâmica necessária a muscular a capacidade competitiva das empresas nos vários mercados, o secretário de Estado Economia garantiu direccionar a sua governança para facilitar a capacidade competitiva das empresas no mercado global.

“As empresas têm de ter dinâmicas, ferramentas, estrutura e competências para ser distintivas e competitivas”, frisou João Correia Neves.

Mas o recém empossado secretário de Estado da Economia, que disse estar a falar pela primeira vez perante empresários e seus representantes, não perdeu a ocasião para relembrar aos empresários que as saúde financeira das empresas “não é apostar em salários baixos”, mas sim em “produtos e serviços de valor acrescentado que

lhes permita ter uma boa dinâmica de crescimento que sustente a remuneração dos seus activos”.

Da parte da Secretaria de Estado da Economia, comprometeu-se a “estabelecer pontes” entre a “administração pública e o sector privado para criar projectos e parcerias em comum que promovam o crescimento económico sustentado, com níveis de competitividade capazes de absorver as flutuações económicas”.

Quanto ao tema colocado em cima da mesa logo na abertura do fórum por Antoine Velge e Inês de Medeiros o regresso da região aos fundos comunitários, João Correia Nunes nada disse.

O 1.º Fórum Empresarial – Que Rumos para a Industrialização? continuou durante a tarde de ontem com intervenções de responsáveis de empresas da região e representantes de organizações empresarias do país, que colocaram a capacidade competitiva do sector como um dos fortes motores da economia nacional.

QUINTA-FEIRA 25/10/2018

REGIONAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

PEDRO DOMINGUINHOS Director do Instituto Politécnico de Setúbal

JOÃO COSTA Administrador da ATEC

CARLOS MARTINS Secretário executivo da AISET

O IPS é dos que coloca mais pessoas em empresas

Taxa de empregabilidade de 97%

Região de Setúbal foi das que cresceu menos

Com 6 124 alunos, o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) teve um crescimento nos últimos anos na ordem dos 10%. “Formamos mais 1400 pessoas por ano desde 2015” sendo o maior crescimento nos cursos técnicos.

“No ano passado, o IPS foi o terceiro politécnico a nível nacional que mais alunos colocou em empresas”, o que tem sido favorável o facto de alguns dos cursos serem feitos com as próprias empresas.

“Investimos mais de 2 milhões de euros, de fundos próprios para manter a qualidade e aumentar a capacidade de formação dos alunos”. E para o ano o IPS “vai instalar um laboratório em parceria com uma empresa chinesa pra simular o ambiente de empresas na tecnologia 4.5” Para se ajustar à realidade social e laboral da região, o IPS ajustou o funcionamento das aulas ao horário pós-laboral para responder às necessidades das pessoas.

Considera que a formação profissional não é só a realização do indivíduo, mas também um factor para o desenvolvimento das empresas e, por influência do país. “É preciso desmistificar que a formação na indústria fica num conhecimento obtido há anos atrás”.

Criada no âmbito da Autoeuropa, entre outras empresas, a ATEC forma jovens e desempregados, muitos deles para as empresas da região. “Adaptamos as nossas

formações de acordo com as necessidades das empresas.

Formamos pessoas que sabem fazer e querem fazer”.

Para as empresas isto representa mais capacidade com novos técnicos, reconversão e requalificação de outros. Para as pessoas a oportunidade de terem emprego praticamente garantido e, para a ATEC, o reconhecimento de em 15 anos de actividade ser uma das escolas de formação profissional mais reconhecida.

Na exposição do estudo “NUTS para a Península de Setúbal Caminho para o Desenvolvimento”, compara os concelhos da região com os da Área Metropolitana de Lisboa (AML) que aponta existir um desnível de Valor Acrescentado Bruto, ‘per capita’, em desfavor da região.

Este estudo revela que Setúbal não se encaixa no objectivo 1, onde “perdeu o acesso a fundos comunitários, mas em algumas situações poderia estar no Quadro Comunitário

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de Apoio na NUTS 2 ou mesmo na posição 3”.

Outra nota deste diagnóstico foi que a região de Setúbal, excluindo as ilhas da Madeira e Açores foi a que apresentou menor crescimento a nível nacional. Faltam 150 mil empregos na península de Setúbal, as pessoas muitas vezes são sujeitas a longo tempo de viagem até ao emprego. Mais dois factores que aponta para afirmar que actualmente na NUTS da AML/Margem Sul está a “duas velocidades”.

NUNO MAIA director geral da AISET

VIRGÍLIO CRUZ MACHADO Presidente da Faculdade de Ciências e Tecnologia

GONÇALO VIEIRA Director de logística da Navigator Company

Um fórum que promoveu um bom debate de ideias

Os alunos da FCT são dos mais procurados

Aposta no mercado externo implica ampliar porto de Setúbal

Referindo o sentimento da AISET: Anima-nos o apoio dos nossos associados e empresas da região que confiam no nosso trabalho, assim como as empresas industriais.

Na sua análise, este foi um debate positivo para o encontro de ideias e promoção de novas plataformas de cooperação entre empresas, para além de estimular o espírito de empreendedorismo.

A aposta da FCT – Universidade Nova de Lisboa tem sido na formação para a realidade social e das empresas, o que se tem reflectido na actualização dos cursos. Isto tem feito com que a universidade tenha vida dia e noite, não havendo cursos com falta de alunos.

“As empresas procurem os nossos alunos por já estarem inseridos num contexto do mundo real, em que para se formarem tiveram de passar

por um estágio em empresa”.

A FCT-UNL tem cerca de 24 mil alunos em que só em Almada estudam 8 mil. No âmbito do Maden Parque estão instaladas 40 empresas start up, muitas delas com origem em pessoas que se formaram em Almada. A visão da FCT-UNL é que “Portugal está no centro do Mundo, e temos de tirar todo o partido disso”, por isso a internacionalização tem sido outra das estratégias.

A empresa fabricante e fornecedora de papel é das que maior carga transporta em Portugal e Europa. Em alguns números, movimenta 220 mil camiões, 94 mil TEUs nos portos nacionais, percorre 1350 escalas de navios e 300 comboios entre as suas fábricas e estruturas portuárias. “Somos a empresa que movimenta mais carga no Porto de Setúbal”.

O modelo de logística da empresa assenta em grande parte PAULO EUSÉBIO

Num balanço ao 1.º Fórum Empresarial promovido pela AISET – Que Rumos para a Industrialização?, referiu que “é preciso formar técnicos e gestores de excelência” para dar novo impulso às empresas da região.

Considera que com outro quadro de financiamento “poderíamos ter outra capacidade de desenvolvimento e aproveitar melhor o capital humano”.

na forma como faz transportar a sua produção, ou seja, “chegar aos mercados através de vários tipos de transportes”. Isto é ainda mais válido quando o preço da venda não é definido em Portugal. Este posicionamento tem ajudado ao crescimento de algumas estruturas relacionadas com o transporte, nomeadamente o porto de Setúbal que em 2010 cresceu 34%, em pate devido a produção da fábrica da Navigator em Setúbal.

ORLANDO SANTOS Director da Volkswagen Autoeuropa

A nossa formação profissional tem ajudado a região a crescer A Autoeuropa tem desafiado os fornecedores instalados na região, e também do país, a produzirem para a nossa fábrica. “É preferível termos fornecedores em Portugal do que encomendar peças no estrangeiro onde estamos sujeitos a atrasos por questões de transportes”.

Uma das nossas preocupações é a formação das pessoas, e o que temos verificado é que isso tem con-

tribuído para o desenvolvimento da região. A metodologia de trabalho que aprendem na Autoeuropa aplicam em outras empresas que, dessa forma, se desenvolvem mais.

A Autoeuropa está a ponderar criar o Clube de Fornecedores para ajudar aqueles que apresente bons projectos a terem mais fácil acesso a fundos comunitários.

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REGIONAL

QUINTA-FEIRA 25/09/2018

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

DIÁRIO DA REGIÃO

MOITA Autarca defende avaliação ambiental estratégica

Depois da revelação do chumbo do primeiro Estudo de Impacte Ambiental para o aeroporto do Montijo, Rui Garcia volta a afirmar Alcochete como solução mais viável

[ ARQUIVO ]

“Mesmo um Estudo de Impacte Ambiental à medida não pode aprovar aeroporto no Montijo” ‘Plataforma’ diz que tem de ser aprovada Declaração de Impacto Ambiental

POR ANA MARTINS VENTURA

D

epois de conhecidas as falhas do anterior Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do novo aeroporto no Montijo, e no momento em que se aguardam as conclusões do novo estudo, Rui Garcia, presidente da Câmara Municipal da Moita, reafirma posição favorável à opção pelo Campo de Tiro de Alcochete..

“Estas revelações veem confirmar o que tenho defendido enquanto autarca: a medida que está a ser imposta pelo Governo e pela ANA é uma má solução”.

Contexto em que Rui Garcia reforça “o Campo de Tiro de Alcochete é a solução melhor em termos de crescimento e aeroportuário e sustentabilidade e preservação ambiental”.

O também presidente da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) reforça ainda que, “a confirmar que o EIA era de facto insuficiente para responder a um conjunto vasto de questões, não vamos andar a

AUTARCAS. Eleitos comunistas têm estado na linha da frente na luta contra o aeroporto na BA6

ajustar estudos até acertarmos naquilo que queremos que eles digam”.

Rui Garcia reforça a necessidade de “haver não apenas um Estudo de Impacte Ambiental, mas uma avaliação ambiental estratégica, para que se comparem resultados entre ambas as opções”.

“Governo e ANA optaram há muito tempo pelo Montijo” Para Rui Garcia, trata-se de uma decisão que já foi tomada. “O Go-

verno e a ANA já decidiram há muito tempo o que querem fazer na Base Aérea do Montijo: a extensão do Aeroporto da Portela”. Contexto em que defende, “se tivessem optado pelo Campo de Tiro e Alcochete e pelos estudos que apontavam essa como a melhor solução, neste momento já teríamos o novo aeroporto em processo de construção”.

Rui Garcia não acredita que o novo EIA possa viabilizar ambientalmente a opção pelo Montijo.

“Há coisas que não são mitigá-

PCP da Moita arrasa opção BA6 e exige clarificação Começando por acusar o “Governo minoritário do PS” de estar “submetido aos interesses da multinacional Vinci”, a Comissão Concelhia da Moita do PCP diz que o chumbo, agora conhecido, do estudo de impacto ambiental elaborado pela Profico veio demonstrar que “a opção de construir um terminal aeroportuário na Base Aérea do Montijo é lesiva tanto dos interesses da população como do ecossistema do estuário do Tejo”.

A reacção dos comunistas, em comunicado, sublinha ainda que o investimento defendido pelo Governo não corresponde “às necessidades futuras do transporte aéreo de e para Lisboa”. O PCP exige “a clarificação de todo o processo” que, critica, “até hoje tem decorrido com o maior sigilo, sem que sejam ouvidas as populações e as autarquias dos territórios afectados”, lembrando os “pareceres arrasadores sobre estudo do conflito da operação

aeroportuária com a avifauna local, sobre os impactos no Rio Tejo, sobre o ruído que se estima ser particularmente penalizador para as populações do Concelho da Moita, e sobre as novas acessibilidades”. A concluir, o PCP da Moita defende que “cada ano que passa sem que se avance para a primeira fase da construção” do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete “é um ano perdido que o País pagará num futuro próximo”.

veis. Não há solução possível”, reforça.

“Um avião produz determinado nível de ruído e a tecnologia existente não tem como solucionar essa questão. Depois, colocar o aeroporto numa área que também é protegida do ponto de vista ambiental, rota de migração de milhares de aves, não tem solução. A menos que todas as aves sejam afastadas dessa área e a proteção ambiental seja invertida”.

“Não há EIA, por muito que seja feito ‘à medida’ que consiga dizer que um aeroporto construído no meio do estuário do Tejo e próximo a uma zona de grande densidade habitacional não trará impactos negativos”.

Rui Garcia diz ainda ser “inadmissível” não apurar-se os riscos das passagem dos aviões para o edificado, porque “hoje existem métricas científicas para avaliar a capacidade de resistência dos edifícios ao ruído”. “Se é feito em relação à resistência a sismos, também é para outras situações. Estudos que poderiam ser feitos pelo LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil].”, afirma.

A “Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não” não se mostrou surpreendida com a apreciação negativa da comissão de avaliação ao estudo de impacto ambiental, considerando que o chumbo “apenas vem confirmar anteriores posições e alertas”. Para o movimento, que acusa o Governo de “fazer uma inaceitável pressão sobre a Agência Portuguesa do Ambiente, os seus técnicos e outras entidades”, a lei é clara e a decisão quanto à localização da infra-estrutura na Base Aérea n.º 6 (BA6) no Montijo “só pode ser tomada após a aprovação da Declaração de Impacto Ambiental”.

“Confirma-se, de facto, não existir qualquer Estudo Global (Master Plan), sério e credível para o uso da BA6 no Montijo e a sua comparação com a alternativa por nós repetidamente apresentada e que foi objecto de estudo aprofundado (Campo de Tiro de Alcochete)”, afirma o movimento, num comunicado com sete pontos, acrescentando: “Continua a confirmar-se a total opacidade e falta de transparência sobre os reais custos de tal opção.

Governo e ANA/VINCI pretendem impor ao País uma má solução que mais se parece com o querer ‘meter o Rossio na Betesga’”. A “Plataforma” defende que “qualquer outro estudo terá que abranger cerca de duas dezenas de descritores, desde a Saúde, à avifauna e ao ruído, à protecção dos aquíferos, ao emprego, à segurança de pessoas e bens, ao património arqueológico, aos custos da operação e quem vai pagar esta Parceria Público Privada e o modelo de pagamento”.

BARREIRO/MOITA

PSP deteve três jovens por posse de haxixe

DIÁRIO DA REGIÃO

QUINTA-FEIRA, 25/09/2018

A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve três jovens nos últimos dois dias nos concelhos de Barreiro e Moita por se encontrarem na posse de várias doses do mesmo tipo de produto estupefaciente.

LOCAL SETÚBAL

Ontem, no Barreiro foi detido um rapaz de 20 anos na posse de 13 doses de haxixe e, na Baixa da Banheira, pelas 1h50, foi efectuada a detenção de um outro jovem do sexo masculino, de 21 anos, com 15

doses do mesmo produto. Na véspera, um rapaz de 19 anos foi igualmente detido pela PSP, pelas 15h30, quando se encontrava na posse de um total de 179 doses do referido produto estupefaciente.

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Concelhia apreciou o tema na semana passada

“Modernização, reforço e articulação dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sines, é indissociável da salvaguarda do equilíbrio entre a actividade comercial, a defesa do ambiente, a promoção e valorização da actividade piscatória e turística”, diz o partido

O

PCP de Setúbal defende o “equilíbrio” entre a melhoria dos acessos ao Porto de Setúbal e a preservação da natureza no rio Sado, a pesca e o turismo, revelou ontem o partido.

“Sobre o projecto de melhoria da acessibilidade marítima ao porto de Setúbal a cargo da APSS o PCP

[ ARQUIVO ]

PCP quer compatibilizar dragagens com preservação do ambiente

RIO SADO. PCP de Setúbal quer actividade comercial do porto compativel com a natureza e as outras actividades

considera que a modernização, reforço e articulação dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sines, é indissociável da salvaguarda do equilíbrio entre a actividade comercial, a defesa do ambiente, a promoção e valorização da actividade piscatória e turística e constituem parte im-

portante dos programas eleitorais apresentados pelo PCP para o Distrito de Setúbal!”, refere a nota com as conclusões da reunião de dia 18 da Comissão Concelhia de Setúbal.

O partido sublinha que “a defesa do património natural da região, nomeadamente do Parque

Natural da Arrábida e da Reserva Natural do Estuário do Sado, onde se inclui uma das mais belas baías do mundo, é indissociável da valorização do sector da Pesca, do desenvolvimento da actividade turística, assim como do usufruto pelas populações destas riquezas

naturais” e que estes valores são “inalienáveis para uma abordagem a qualquer intervenção”.

Os comunistas de Setúbal destacam ainda o parecer da Câmara Municipal, sobre o Estudo de Impacte Ambiental, que identifica “um conjunto de riscos, bem como as medidas para os minimizar, assegurando a monitorização ao longo e após o desenvolvimento dos trabalhos”.

Sobre a preocupação dos pescadores quanto ao local de deposição dos dragados, o PCP entende que tem “particular importância” e que defende “firmemente” a “alteração desta opção para a localização utilizada anteriormente sem consequências conhecidas”.

A concelhia recorda que o partido defende há muito tempo “que a actividade portuária necessita que seja reconstituído o sistema de dragagens público e nacional, para que o nosso país esteja em condições de garantir as condições de segurança da navegabilidade dos canais e portos”.

MOITA Estudantes da Escola Técnica Profissional da Moita

Projeto “Ruas Floridas” passa pela construção de 50 floreiras, em que os alunos estão a trabalhar

N

o âmbito de um desafio lançado pelos professores, integrado numa atividade de responsabilidade social, os alunos dos cursos Técnicos de Comunicação e Organização de Eventos da Escola Técnica Pro-

fissional da Moita (ETPM) envolveram-se no projeto “Ruas Floridas”, que pretende tornar a Moita numa localidade com mais cor e vida. Trata-se de um projeto promovido pela Junta de Freguesia da Moita ao qual os jovens estão a aderir com “gosto e empenho”, segundo a EPTM. A turma começou a trabalhar no dia 11 de outubro, com a elaboração de protótipos e ensaio de cor no papel, com lápis e aguarelas. E tem como objectivo, até ao final do ano civil, construir 50 floreiras, passando por várias etapas (lixar, construir, colorir e decorar), decoradas com elementos alusivos às embarcações do Tejo, contribuindo de alguma

[ DIREITOS RESERVADOS ]

Jovens colaboram com Junta de Freguesia da Moita para florir ruas da vila

ESTUDANTES. Alunos estão a trabalhar na construção de floreiras

forma para o projeto “Moita Património do Tejo”.

“O desenvolvimento de um tra-

balho em parceria que leva os jovens a sentir-se parte integrante do crescimento da comunidade onde

vivem e estudam”, referem os responsáveis da escola. . A aluna Catarina Gonçalves, de Comunicação, afirma que “é bastante motivador consolidar as minhas competências desta forma, contribuindo para a comunidade local!” Trata-se de uma forma de aprendizagem que nos permite que os jovens desenvolvam as competências específicas mas, principalmente, as competências transversais como cidadania ativa, responsabilidade, colaboração e criatividade.

A conclusão do projeto passará pela colocação das floreiras nas ruas da Vila. Até lá, os jovens traballham na oficina da Junta de Freguesia da Moita, construindo já as primeiras floreiras.

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

QUINTA-FEIRA 25/10/2018

DIÁRIO DA REGIÃO

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QUINTA-FEIRA 25/10/2018

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LOCAL

MOITA

QUINTA-FEIRA 25/10/2018

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Balanço ao primeiro ano de mandato

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

Rui Garcia realça ‘intensa actividade’ e oposição economiza nas críticas

RUI GARCIA (CDU). Presidente

Presidente da Câmara aponta obras feitas na Educação, nas acessibilidades, no mercado municipal, entre outras.

Luís Chula (PS) fala de dificuldades de adaptação da CDU ao cenário de maioria relativa. Luís Nascimento (PSD/CDS/MPT) evoca ‘liberdade’. Joaquim Raminhos (BE) alerta para núcleos antigos

POR MÁRIO RUI SOBRAL

“

E

ste primeiro ano de mandato fica marcado por uma intensa actividade municipal, com a execução de algumas obras importantes que, não sendo de grande dimensão, contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos nossos munícipes”. É desta forma que Rui Garcia, presidente da Câmara Municipal da Moita, resume o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 12 meses pelo executivo.

O autarca da CDU aponta como exemplos “a nova via ciclável e pedonal entre a Rua Dom Manuel I e a Rotunda do Carvalhinho, a requalificação do parque de estacionamento complementar ao interface

LUÍS CHULA (PS). Vereador

rodo-ferroviário da Moita e o prolongamento da ciclovia entre o Centro Náutico e o Sítio das Marinhas, e a revitalização do Mercado Municipal de Alhos Vedros com a criação do espaço FAVO, destinado às artes e ofícios”.

Além destas intervenções, o chefe do executivo destaca “a intensa actividade diária” na Educação – “nesta área requalificámos mais duas escolas do 1º ciclo no Verão”, frisa –, no desporto, na cultura, no ambiente, na higiene urbana, no abastecimento de água e saneamento.

“Um dos pontos que quero destacar é o projecto ‘Moita Património do Tejo’ através do qual pretendemos criar um plano de salvaguarda do saber-fazer da construção naval em madeira das embarcações típicas do Tejo que encontramos no único estaleiro naval que as constrói e repara, o Estaleiro do Mestre Jaime Lopes, em Sarilhos Pequenos”, sublinha, juntando a terminar: “Este plano dará origem à candidatura que vamos apresentar a Património Cultural Imaterial da Humanidade, que contamos ser uma maisvalia para preservar os conhecimentos e as técnicas desta construção naval e podermos garantir a continuidade das embarcações típicas no nosso Tejo.”

Luís Chula critica inadaptação da CDU à maioria relativa Para Luís Chula, vereador do PS com o pelouro da Protecção Civil, a maioria CDU “tem tido dificuldade

JOAQUIM RAMINHOS (BE). Vereador

em adaptar-se” ao novo cenário de ter de governar em maioria relativa, depois da “subida de votação do PS e da queda da CDU, com a consequente perda da maioria absoluta”, nas últimas autárquicas.

“Os vereadores do PS têm-se pautado por um comportamento firme, sério e responsável, com espírito construtivo, sem que isso signifique fechar os olhos ao que está mal, às más soluções, às atitudes de quem ainda não se habituou que já não põe e dispõe sozinho”, observa o autarca, salientando que os eleitos socialistas têm “indagado, consultado processos, ouvido a população, as colectividades e os trabalhadores do município, apresentado propostas e soluções, denunciado o que faz falta”, com o objectivo de tornar o concelho “mais próspero e desenvolvido”.

Luís Chula destaca “o facto inédito” de, em Agosto, a vereação do PS ter feito “aprovar com os votos contra da CDU” a proposta para elaboração de um estudo financeiro que avalie os custos de ampliação das Piscinas do Parque Zeca Afonso, na Baixa da Banheira, face “ao elevado fluxo de munícipes” que pretendem usufruir do equipamento.

No âmbito do pelouro que tem em mãos, o autarca revela que está já a decorrer o “Programa Protecção Civil nas Escolas”, dirigido a alunos e restante comunidade educativa.

“Continuamos a realizar acções junto das colectividades, das empresas de maior perigosidade, dos proprietários de edifícios em risco de ruína

LUÍS NASCIMENTO (PSD/CDS/MPT). Vereador

ou de terrenos cujas manchas arbóreas constituam risco de incêndio rural e, bem ainda, da população em geral, implementando planos e programas, desenvolvendo iniciativas que formem a consciência colectiva de que 'todos somos proteção civil'”, conclui.

Joaquim Raminhos alerta para requalificação necessária Já Joaquim Raminhos, vereador do BE que assumiu a meio-tempo o pelouro da Rede de Balcões do Munícipe, começa por lembrar que os bloquistas defendem “um projecto de desenvolvimento nos planos económico, social e cultural”, que coloca as pessoas e as condições de vida destas em primeiro lugar. “É neste sentido que realçamos a nossa atenção, face às questões ambientais e à defesa e preservação do património natural e cultural, que constituem referenciais da nossa cultura ribeirinha”, diz.

Em jeito de reparo, salienta a importância de intervir no que toca à requalificação dos núcleos urbanos mais antigos, até porque, justifica, “no decorrer deste ano de mandato autárquico ocorreram desmoronamentos em dois prédios em Alhos Vedros, que constituíram um alerta para a necessidade de uma revitalização” das áreas urbanas.

Em relação ao pelouro que detém, o autarca bloquista realça que “tem sido garantido o funcionamento da rede de balcões, localizados em diversas freguesias do concelho”,

através do “contacto de proximidade com os munícipes”, sendo assim prestado “um serviço de utilidade pública que dignifica o município”.

Luís Nascimento diz que agora ‘respira-se liberdade’ O vereador Luís Nascimento, eleito pela coligação “Merecemos Mais” (PSD/CDS-PP/MPT), salienta o facto de a CDU ter perdido pela primeira vez “ao fim de mais de 40 anos a maioria absoluta”, considerando que agora “respira-se liberdade” no concelho da Moita. Responsável pelo pelouro do Desenvolvimento Económico, o autarca analisa os “sucessos” alcançados no primeiro ano de mandato na referida área.

“Tive pequenas vitórias: o sucesso da romaria a cavalo Moita-Viana (considerado o melhor evento turístico do Alentejo e que na Câmara da Moita recai sobre a equipa da Divisão de Desenvolvimento Económico), que foi este ano a maior de sempre. Também relacionado com a romaria a cavalo, a festa de recepção aos romeiros feita na Moita; ainda no turismo, a presença na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) com a visita do sr. Presidente da República”, destaca, acrescentando também, mas no âmbito dos mercados, “a aprovação das lojas PopUp no Mercado da Moita”, que vão entrar em funcionamento ainda este ano. Outras das “pequenas vitórias” que enumera passaram pelo apoio dado às empresas, às colectividades e “essencialmente” às pessoas.

QUINTA-FEIRA 25/10/2018

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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ELSA MARINA BRANCO MATEUS

FRANCISCO CANDEIAS ALCAÇARENHO

CÉLIA SANTANA PAULO RODRIGUES

JOSÉ CARLOS MARTINHO VIVALDO PLÁCIDO

(1959 – 2018)

(1929 – 2018)

(1958 – 2018)

(1935 – 2018)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Elsa Marina Branco Mateus. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

PRECISA-SE

ARDINA SETÚBAL

Telefone 265 094 354

CEDE-SE QUARTO a senhora em troca de companhia a senhora idosa.

Tratamento familiar.

Para informações Tlm 929 036 629

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Francisco Candeias Alcaçarenho. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Célia Santana Paulo Rodrigues. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de José Carlos Martinho Vivaldo Plácido.

A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

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Rua José Pomba Cupido, 4A 7580-105 Alcácer do Sal

A FUNERÁRIA

SINEENSE

de: Maria dos Anjos Simão, Unipessoal Lda.

JOSÉ RODRIGUES DA SILVA GUERREIRO

AUGUSTO FRANCISCO PIMPÃO

FALECEU A 20/10/2018 PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

FALECEU A 21/10/2018 PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos, nora, genro, netos e restante família, têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas, lhes manifestaram pesar.

Sua esposa e restante família, têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas, lhes manifestaram pesar.

AGÊNCIA FUNERÁRIA COSTA SETÚBAL 265 523 496 www.funerariacosta.com

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MOITA

Câmara atribui Prémio de Poesia Joaquim Pessoa a Amadeu Baptista

QUINTA-FEIRA, 11/10/2018

SOCIEDADE SETÚBAL

Poesia e autores locais em destaque

A Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita, recebe este Sábado, pelas 16h00, a 2ª edição da Entrega do Prémio de Poesia Joaquim Pessoa, este ano

atribuído à obra “Poemas de Leonardo”, de Amadeu da Silva Baptista. A apresentação da obra vencedora é seguida de recital com Carlos Mendes, ao piano, e leitura

de poemas, por Zélia Filipe. O Prémio de Poesia Joaquim Pessoa foi criado em 2015 pela Câmara Municipal da Moita, em parceria com a Editora Edições Esgotadas,

no âmbito das comemorações dos 40 anos de actividade literária do poeta e destina-se a galardoar, bienalmente, uma obra de poesia escrita em língua portuguesa.

Cenários setubalenses foram escolhidos pela “beleza inegável da cidade”

Depois da cidade do Sado, as rodagens do novo filme de Bollywood que no próximo ano estará em exibição em mais de 5 mil salas de cinema em todo o mundo, seguem para a Serra da Estrela, Porto, Coimbra e, no regresso ao sul, a Sesimbra

O SETUBALENSE - DIÁRIO DA REGIÃO

Bollywood depede-se de Setúbal ao estilo ‘Missão Impossível’ sinopse do filme. Tudo continuará no segredo dos deuses por algum tempo”.

Filmagens ao redor do mundo A par de Portugal as filmagens do futuro sucesso de Bollywood passam também por Itália, Suíça, Suécia e Geórgia. De Setúbal a equipa leva “o acolhimento extraordinário. Fomos muito bem recebidos”.

No início de 2019, os portugueses podem assistir ao filme que estará em exibição em 5 mil salas de cinema em todo o mundo.

Em Portugal, “ainda desconhecemos quais as salas em que estará em exibição”, comenta Dhimant Radia. Mas um factor fica claro desde o início “a cena de acção gravada em Setúbal levará a cidade a percorrer o mundo”.

POR ANA MARTINS VENTURA

E

Bollywood e Hollywood

PRODUTOR. Dhimant Radia e o assistente André Aldeia da produtora All Around Globe

o Largo da Misericórdia, a Rua de Arronches Junqueiro e as paisagens da Arrábida, a equipa segue agora rumo à Serra da Estrela, depois Porto e Coimbra. “No final das gravações

em Portugal temos um regresso ao sul”, confirma Dhimant Radia, “mas será para realizar gravações em Sesimbra. De Setúbal despedimo-nos agora”.

MOITA Venda de artigos em segunda mão incentiva reutilização de livros, brinquedos e mobília

“Abra a Bagageira” regressa à marginal

A

feira dedicada à venda de artigos em segunda mão regressa à frente ribeirinha da Moita com antiguidades e artigos em segunda mão que podem ganhar nova utilidade As inscrições para participar na feira de artigos em segunda mão “Abra a Bagageira” têm início a partir do dia 1 de Novembro.

A feira decorrerá na marginal da

Moita a 24 de Novembro, entre as 10h00 e as 18h00. Quanto às inscrições, podem ser efectuadas através do e-mail pav.mun.exposicoes@mail.cm-moita.pt ou, presencialmente, na Rede de Balcões do Munícipe do município da Moita, sempre “indicando os seguintes elementos: nome, morada, número de identificação fiscal e breve descrição dos artigos a expor”, apresenta

a autarquia em comunicado dirigido a todos os interessados em participar.

“Abra a Bagageira” é uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal da Moita, sempre no quarto Sábado de cada mês. Através deste evento a autarquia promove a reutilização de artigos como livros, brinquedos, mobiliário, discos, moedas, selos, acessórios, roupas, porcelanas.

Entre o elenco o produtor destaca 5 grandes estrelas de Bollywood “a actuar pela primeira vez em cenários portugueses”. Contudo, “não podemos revelar nomes, nem mesmo a

DIREITOS RESERVADOS

m entrevista a O SETUBALENSE- DIÁRIO DA REGIÃO, Dhimant Radia, da All Around Glçobe, responsável pela produção do novo filme de Bollywood, em Portugal, afirma que “Setúbal surgiu no nosso roteiro para a produção de uma cena de acção”.

Mas Setúbal surgiu “não só porque já é uma cidade reconhecida ao redor do mundo e sobre a qual pesquisamos online”, revela Dhimant Radia. “Vivo em Portugal há 18 anos e conheço bem a cidade e as suas paisagens magníficas. Tornou-se quase impensável não ter esta cidade como pano de fundo para cenas de acção ao estilo ‘Missão Impossível’, sem querer revelar o enredo, porque ainda não nos é permitido”, comenta o produtor.

Depois do último dia de gravações, realizadas ontem em Setúbal, entre

Na Índia, “Bollywood lança cerca de 800 filmes por ano” destaca Dhimant Radia. Um número expressivo, comparado com Hollywood, que mantém também uma produção muito próxima aos 800 lançamentos por ano, no entanto ficando ligeiramente abaixo da meta de Bollywood.

Acima destes dois gigantes do cinema, ficou apenas a produção do Reino Unido que em 2016 chegou a superar as 800 produções.

QUINTA-FEIRA 25/10/2018

SOCIEDADE

DIREITOS RESERVADOS

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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HORÓSCOPO Pelo Astrológo Tarólogo e Guia Espiritual

Francisco Guerreiro Consultório: 96 377 05 04 MONTIJO E-mail: francisco_astrologo@hotmail.com

CARNEIRO - 21.03 a 20.4

^

No plano amoroso, tendência para se sentir sozinho, mesmo que esteja acompanhado de várias pessoas. Tente desempenhar um papel mais activo no contacto com as pessoas seja mais sociável. No plano profissional, os gastos supérfluos devem ser controlados, pois tem que cobrir todas as despesas que tem. Carta da Semana – O Eremita, esta carta mostra que deve afastar-se da realidade por um curto espaço de tempo para que consiga recuperar energias.

TOURO - 21.04 a 21.5

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No plano amoroso, seja racional pois irá sentir-se confuso face a sentimentos. Instabilidade emocional. No plano profissional, deve tratar de todos os assuntos pessoalmente para não sair lesado. Carta da Semana – O Louco, esta carta mostra que esta semana não haverão facilidades.

`

No plano amoroso, para que possa receber as manifestações que há tanto espera, deve tomar iniciativas românticas, para que possa receber tem que dar. No plano profissional, não se acomode neste plano para que possa ser recompensado da forma que quer deve dedicar-se e empenhar-se mais na sua actividade. Carta da Semana – O Papa, esta carta mostra que terá mais tendência para resolver os outros problemas do que os seus.

Gémeos - 22.05 a 21.06

CARANGUEJO - 22.06 a 22.07

a ALCÁCER DO SAL Inauguração é hoje

LEÃO - 23.07 a 23.08

Herdade da Barrosinha investe em mais alojamento e restauração Hotel Rural também vai entrar em obras de ampliação para mais 20 quartos

A

Herdade da Barrosinha, em Alcácer do Sal, inaugura hoje seis novas unidades de alojamento e um espaço de restauração, num investimento superior a 400 mil euros, divulgaram ontem os promotores.

Os dois "novos elementos" enquadramse na renovação da área turística do empreendimento, a cargo da Companhia Agrícola da Barrosinha, sociedade detida pelo fundo FLIT, gerido pela ECS capital, que prevê ainda a ampliação do Hotel Rural da Barrosinha, até ao verão do próximo ano.

Inseridas nos antigos espaços industriais e agrícolas da herdade, as 'Casas da Barrosinha' resultam de um projecto, que arrancou no início deste ano e que permitiu recuperar seis casas antigas da aldeia da Barrosinha, situada no interior do concelho de Alcácer do Sal, num investimento superior a 300 mil euros.

“Trata-se de casas devolutas dos antigos trabalhadores que foram totalmente recuperadas, mantendo a traça exterior e

que se enquadram no ar industrial que existe na Herdade da Barrosinha, embora a nossa maior preocupação tenha sido o conforto”, explicou à agência Lusa Carlos Trindade, administrador da Companhia Agrícola da Barrosinha.

As unidades, de tipologia 1 e 2, dirigem-se a um “segmento médio”, estão totalmente equipadas e destinam-se a famílias que “procuram um ambiente de campo” em “contacto permanente com os restantes habitantes”, acrescentou o responsável.

Em simultâneo, os promotores avançaram com a recuperação de uma antiga taberna da aldeia, situada no núcleo urbano da Barrosinha, que reabriu há cerca de quatro anos “como espaço de convívio dos funcionários e moradores” da aldeia.

“Percebemos que aquele espaço não tinha condições para estar aberto ao público e fizemos uma candidatura ao programa comunitário Portugal 2020 com o objectivo de melhorar o espaço de taberna e convívio e criar uma zona de restauração, servindo refeições e onde será possível realizar provas de vinhos e eventos”, relatou.

Segundo Carlos Trindade, a renovação da 'Taberna da Barrosinha', que permitiu “melhorar as condições de conforto e higiene”, representou “um investimento de cerca de 100 mil euros”.

No plano amoroso, sente-se indeciso e confuso, não saberá que rumo tomar. Novo interesse sentimental. No plano profissional, terá toda a atenção virada para si, a sua calma e prudência é que farão com que consiga conduzir todos os acontecimentos de uma forma bastante positiva. Carta da Semana – O Julgamento, esta carta mostra que a conjuntura é propícia ao seu desenvolvimento pessoal.

As unidades de alojamento e a 'Taberna da Barrosinha' fazem parte de um projecto turístico “mais vasto” que prevê, no espaço de um ano, a ampliação do Hotel Rural da Barrosinha, a criação de novos espaços dedicados ao enoturismo e a construção de dois aldeamentos turísticos.

“Vamos avançar com algumas intervenções ligadas ao enoturismo com a construção de uma loja, a ampliação da sala de provas e de eventos e iniciamos este mês a ampliação do Hotel Rural, que vai aumentar a sua capacidade de 17 para 37 quartos”, adiantou.

O projecto, “que nasce da renovação" do actual Hotel Rural da Barrosinha, de quatro estrelas, prevê a construção de “uma nova ala, com mais 20 quartos, uma piscina, salas de eventos e de reuniões”, num investimento superior a três milhões de euros, apoiado por fundos comunitários.

“Temos sentido uma procura crescente nos últimos três anos, em que triplicamos a nossa facturação, e a ampliação desta unidade vem dar resposta à afluência de turistas”, referiu.

Além do turismo, a Herdade da Barrosinha oferece actividades agrícolas, florestais e cinegéticas, como a produção de vinho, gado bovino, arroz, cortiça, pinha e caça.

Lusa

b

No plano amoroso, deve pensar mais em si e deve também clarificar e definir a sua situação actual. Não deve ceder a exigências. No plano profissional, mesmo que se sinta incomodado com algumas situações neste plano em vez de se pronunciar deve-se abster. Economias estáveis. Carta da Semana – O Dependurado, esta carta mostra que tem que sacrificar alguns aspectos da sua vida por outros.

c

No plano amoroso, se não se sente feliz, se pelo contrário se sente muito incomodado com a sua actual situação, liberte-se, só assim poderá deixar o coração livre para a sua cara metade entrar. No plano profissional, semana de bem estar não só neste plano, mas também, a nível económico. Carta da Semana – A Morte, esta carta mostra que esta semana a sua vida vai começar por outros caminhos. É como que a morte do seu quotidiano e o inicio de uma nova época.

VIRGEM - 24.08 a 23.09

BALANÇA - 24.09 a 23.10

d

No plano amoroso, apesar das manifestações e das investidas do seu parceiro a sua tendência é o desinteresse. No plano profissional, apesar de alguns obstáculos conseguirá contornar situações e seguir por caminhos favoráveis a sua ascenção. Carta da Semana – A Força, esta carta mostra que terá muitas energias e que deve controlá-las, para que as consiga usar em proveito próprio.

e

No plano amoroso, mesmo que esteja apaixonado e com grande entusiasmo, tenha calma e não espalhe aos quatro ventos a sua felicidade. Guarde-a para si. No plano profissional, melhorias neste sector bem como no sector económico. Todos os projectos que iniciar terão êxito garantido. Carta da Semana – O Imperador, esta carta mostra que esta semana terá muitas decisões para tomar e alguns problemas para solucionar.

f

No plano amoroso, não esconda nada a quem está consigo e se dedica a si deve promover o diálogo. No plano profissional, algumas respostas que já há muito esperava são-lhe agora divulgadas. Carta da Semana – A Justiça, esta carta mostra que esta semana conseguirá definir alguns aspectos da sua vida que o irão ajudar a escolher melhores caminhos.

ESCORPIÃO - 24.10 a 22.11

SAGITÁRIO - 23.11 a 20.12

CAPRICÓRNIO - 21.12 a 20.01

g

No plano amoroso, novos conhecimentos estão favoráveis, no entanto, não crie imensas expectativas. No plano profissional, estará um pouco stressado e desiludido com alguns aspectos, por isso, não é a altura indicada para agarrar novos projectos. Carta da Semana – O Mago, esta carta mostra que deve usar a sua versatilidade para atingir os seus objectivos.

h

No plano amoroso, não esconda os seus sentimentos pois o momento é propício para o bom entendimento a dois. No plano profissional, boa altura para negócios relacionados com bens imóveis. Faça algumas poupanças para o futuro. Carta da Semana – O Carro, esta carta mostra que a sua determinação é a chave para ultrapassar qualquer obstáculo.

i

No plano amoroso, os seus desejos e vontades são respeitados pelo seu parceiro, encontrou a pessoa certa. Deve pensar num compromisso mais sério. No plano profissional, bons contactos, guarde-os, pois servirão para os usar em projectos futuros. Carta da Semana – O Mundo, esta carta mostra que vai encontrar o equilíbrio que necessita para se sentir realizado e em paz com a vida.

AQUÁRIO - 21.01 a 19.2

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O SEGREDO DAS CARTAS

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Vitória de Setúbal e Alto do Moinho são os primeiros

DIÁRIO DA REGIÃO

QUINTA-FEIRA, 25/10/2018

DESPORTO

O Alto do Moinho venceu o Torrense por 29-28 em jogo relativo à 5.ª jornada do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão realizado no pavilhão da Tore da Marinha.

O jogo que decorreu sempre de forma muito equilibrada chegou

ao intervalo com a equipa do Alto do moinho a vencer por 13-12 e foi exactamente a diferença de um ponto que prevaleceu até ao fim porque na segunda parte se registou um parcial de 16-16.

Victor Talmazan com 10 golos

foi o jogador que mais se destacou no Alto do Moinho e Jorge Colaço com seis golos o melhor marcador do Torrense.

Nesta jornada o Vitória foi aos Açores derrotar o Marienses (3627) e o Ginásio do Sul empatou em

Beja com o Zona Azul (23-23).

A classificação é comandada pelo Vitória e Alto do Moinho que contam por vitórias os jogos disputados, com 15 pontos, o Torrense está em 9.º lugar (7 pontos) e o Ginásio do Sul é o último da tabela, com seis pontos.

Defesa Mano mostra confiança para o duelo de domingo (15 horas) dos sadinos em Tondela

«Queremos dar seguimento às últimas vitórias»

A

pós os triunfos com o Moreirense (3-0) e o Armacenenses (1-2), no campeonato e na Taça de Portugal, respectivamente, o Vitória FC tem como objectivo dar domingo (15 horas) em Tondela sequência aos êxitos alcançados.

O defesa Mano, jogador do plantel com mais jogos no escalão principal – vai fazer o número 180 –, dá voz à ambição sadina para este jogo, revela o desejo de chegar à final da Taça de Portugal e salienta a importância dos adeptos. “A massa associativa do Vitória tem sido muito boa para nós. O clube tem muitos adeptos e quero-lhes pedir que nunca deixem de apoiar esta equipa.

Quando estamos em campo sentimos que eles estão lá connosco e isso dá-nos uma força extra. Vamos dar sempre tudo por eles”, promete.

tava jornada do campeonato?

Esperamos um jogo difícil frente a uma equipa que tem o seu valor.

Jogar lá não é fácil, mas estamos bem. Queremos dar seguimento às últimas vitórias [3-0 ao Moreirense no campeonato e 1-2 ao Armacenenses na Taça de Portugal].

[ DIREITOS RESERVADOS ]

POR RICARDO LOPES PEREIRA

Que importância têm os adeptos para a equipa?

A massa associativa do Vitória tem sido muito boa para nós. O clube tem muitos adeptos e quero-lhes pedir que nunca deixem de apoiar esta equipa. Quando estamos em campo sentimos que eles estão lá connosco e isso dá-nos uma força extra. Vamos dar sempre tudo por eles.

Sentem que a posição actual está aquém das vossas expectativas?

Poderíamos ter mais pontos e estar mais acima na classificação, mas estamos onde estamos porque as coisas não nos correram tão bem. Vamos lutar para melhorar.

De que forma o futebol entrou na sua vida?

Desde miúdo que sempre gostei de jogar à bola. Comecei no Almada, onde o pai de um colega meu me levou com oito anos. Estive no clube até aos juvenis. Depois fui para o Corroios antes de assinar contrato profissional pelo Belenenses.

Sempre jogou como defesa?

Não comecei como defesa, jogava no meio-campo. Já fiz várias posições: trinco, médio interior. Conheço bem a posição que ocupo agora como lateral-direito, mas também já fiz lateral-esquerdo se se for preciso faço-a novamente.

O seu nome de batismo é Luís Miguel, mas é tratado por Mano.

Porquê?

Sim, desde pequeno. O meu irmão chamava-me Mano e toda a gente começou a fazer o mesmo e passei a ser conhecido dessa forma no bairro onde vivia [no Monte de Caparica]. Sou o ‘mano’ de toda a gente.

O que te levou a enveredar pela carreira de futebolista?

Quando assinei contrato profissional [pelo Belenenses], aos 18 anos, abandonei em definitivo a escola. Tomei essa decisão porque todos diziam, nos clubes por onde passei, que tinha fortes possibilidades de ser alguém no futebol e ter, com foco e seriedade, ter um futuro risonho. Têm acontecido coisas

MANO. Defesa sadino promete dar tudo pelos sócios

boas e tudo o que tenho foi graças ao futebol e ao meu trabalho. Até agora estou feliz.

Ainda representou Portugal?

Sim, nos sub-19, 20 e 21. O mister Couceiro, que treinava o Belenenses quando fui para lá e que também foi meu treinador no Estoril, foi meu seleccionador.

Depois de várias épocas ao serviço do Estoril, o que o levou a aceitar o convite do Vitória?

O facto de ser um clube histórico do futebol português, ser um clube grande e ter muitos adeptos atraiu-me.

Jogou os 90 minutos nas sete jornadas já realizadas no campeonato. É sinónimo de quê?

De confiança do mister. O facto de confiar em mim faz-me trabalhar de forma séria. As coisas têm-me saído bem e sinto-me muito feliz por isso.

Em comparação com a época passada, como vê a presente edição do campeonato?

As equipas estão mais equilibradas, penso que este ano vamos ter um campeonato muito renhido.

Como antevê a partida de domingo em Tondela, a contar para a oi-

Como está a ser a experiência de trabalhar com Lito Vidigal? É a primeira vez e a experiência está a ser boa. É um treinador exigente.

O que representa para si ser o jogador do plantel com mais jogos na I Liga (179)? É sinal de bom trabalho. Tenho esse número devido ao trabalho que tenho vindo a fazer. Fico extremamente contente e dá-me forças para alcançar outros números.

Qual o jogador que tinha /tem como referência?

Na altura em que jogava no meio-campo, a minha referência era o Seedorf, havia até quem me chamasse de Seedorf. Por outro lado, é curioso, o Jorge Jesus, com quem trabalhei dois anos no Belenenses, chamava-me Makélé-

Cristiano e André Pedrosa são ‘baixas’ para Tondela O guarda-redes Cristiano, que voltou ontem de tarde a não treinar com o plantel por estar a aguardar o resultado da ressonância magnética ao joelho, e o médio André Pedrosa (recupera de lesão muscular do gémeo esquerdo),

não vão poder dar o contributo à equipa no jogo de domingo no reduto do Tondela, a contar para a 8.ª jornada da I Liga.

Entretanto, o Vitória anunciou ontem na sua página oficial que a recepção ao Tondela que estava

prevista para quarta-feira (31 de Outurbo, pelas 18 horas), a contar para a 2.ª jornada da 3.ª fase da Taça da Liga, foi adiada e está agora marcada para 18 de novembro, pelas 11h45, e terá transmissão televisiva na Sport TV.

A partir das 20h30 no Pavilhão Antoine Velge

Sócios discutem e votam contas hoje O Pavilhão Antoine Velge é hoje, a partir das 20h30, palco da Assembleia Geral que vai servir para apresentar, discutir e votar nos Relatórios de Gestão e Contas de 2015, 2016 e 2017. Na reunião, os sócios do Vitória vão poder pronunciar-se sobre as contas apresentadas e abordar, conforme prevê a convocatória feita a 16 de Outubro, outros assuntos não contidos na ordem de trabalhos. lé por jogar na posição seis e ser pequenino.

Jorge Jesus foi importante para a sua evolução?

Foi um treinador com quem aprendi muito, aliás aprendi, sem excepção, com todos os que tive.

Tem 31 anos de idade. O que espera ainda alcançar na sua carreira?

Penso sempre no presente. O meu foco é trabalhar bem. Quero dar o máximo para tentar chegar o mais longe possível. Sei que já não tenho muitos anos de bola, mas, estes últimos anos, o objectivo é fazer um bom campeonato.

Ganhar a Taça de Portugal é um objectivo?

Não estive na final com o Belenenses [derrota com o Sporting, 1-0, 2006/07], mas fazia parte dessa equipa treinada por Jorge Jesus. Gostaria de um dia jogar a final do Jamor. Estive lá com o Belenenses e foi uma festa lindíssima. Poder estar em campo na final seria a cereja no topo do bolo. Vamos fazer os possíveis por chegar lá este ano com o Vitória.

Consegue eleger um momento memorável na sua carreira?

A primeira vez que fui convocado como profissional. Ao serviço do Belenenses fui à Madeira e é um momento que jamais esquecerei.

Era júnior, fiquei no banco e estava extremamente feliz e nervoso.

As coisas correram-nos mal porque perdemos 4-0 com o Nacional.

DIÁRIO DA REGIÃO

QUINTA-FEIRA 25/10/2018

DESPORTO

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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ALMADA Ricky Nelson espera ser feliz no final da época

PESCADORES Nuno Ferreira e a vitória no Monte de Caparica

“Foi um jogo que dignificou o bom futebol que se pratica a nível distrital”

O

s Pescadores entraram no Campeonato Distrital da 2.ª Divisão com uma vitória obtida em casa do rival, Monte de Caparica, num jogo pleno de emoção pelas constantes alterações verificadas ao longo do encontro e pela incerteza que existiu quando ao desfecho final. Foram, sem dúvida, duas equipas dignas uma da outra que se respeitaram mutuamente e proporcionaram um excelente espectáculo de futebol a todos aqueles que se deslocaram ao campo Rocha Lobo.

No final do encontro o treinador da equipa da Costa de Caparica, Nuno Ferreira, manifestou a sua opinião sobre o jogo. “Acabámos por ser felizes, num jogo que poderia ter pendido perfeitamente para ambos lados, devido à qualidade das equipas e à quantidade de oportunidades criadas. Foi de facto um jogo que dignificou, e bem, o bom futebol que se pratica a nível distrital”.

Debruçando-se sobre o jogo o técnico dos Pescadores referiu que “entrámos bem no jogo, dando a

organização do mesmo ao adversário, partindo depois para soluções de ataque rápido e fomos felizes no 0-1, num bom lance da nossa equipa. Ainda assim, chegámos ao intervalo em igualdade”.

E, prosseguindo a sua análise adiantou que “no segundo tempo foi uma roda-viva de golos, conseguindo nós recuperar a vantagem no marcador, invertendo, rapidamente, o Monte para 3-2. Chegámos novamente à igualdade, e no último minuto de jogo, tivemos um penalti (na minha óptica, sem grande margem de dúvida) a nosso favor. Após termos falhado o penalti, na recarga conseguimos fechar o marcador fazendo o 3-4, a nosso favor”, realçou Nuno Ferreira que deixou uma palavra de reconhecimento aos seus jogadores “pela grande capacidade e responsabilidade que apresentaram ao longo de todo o jogo”, frisando ainda que “fomos uma equipa madura e responsável que soube interpretar na íntegra os princípios que pretendíamos na 1.ª jornada."

JOSÉ PINA

O treinador almadense não esconde o seu desejo e para o conseguir quer que a sua equipa lute sempre pela vitória jogando com intensidade do primeiro ao último minuto

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“O objectivo passa por jogar jogo a jogo sempre com o pensamento na vitória”

POR JOSÉ PINA

R

icky Nelson, treinador de sucesso nos campeonatos do Inatel, foi o homem escolhido para liderar o Almada Atlético Clube nesta sua passagem pelo Campeonato Distrital da 2.ª Divisão.

Com uma equipa bastante renovada em relação à época anterior os almadenses não conseguiram o seu objectivo na Taça AF Setúbal mas entraram no campeonato com uma vitória no Campo da Brejoeira, facto que deixa em aberto boas perspectivas, em relação ao futuro.

Numa breve entrevista que concedeu ao nosso jornal Ricky Nelson reconhece que o grupo em que o Almada está inserido tem boas equipas mas a estratégia está bem definida “competir do primeiro ao último minuto para conquistar sempre os três pontos”. “É uma honra representar este grande clube” Como se está a dar com esta experiência no Almada?

Em primeiro lugar quero dizer que é uma honra representar este grande clube e um orgulho enorme fazer parte desta família. Respondendo à pergunta, direi que está a ser uma experiência fantástica. Espero retribuir a confiança depositada em mim. Com muito trabalho e

RICKY NELSON. Treinador do Almada pede ajuda dos adeptos à equipa

compromisso, como tenho feito por onde tenho passado, espero que no final estejamos todos felizes. Isso é o mais importante.

A participação na taça não foi certamente a desejada, mas no campeonato o Almada começou muito bem É verdade, tenho essa noção. A equipa é toda nova e isso faz com que leve algum tempo na construção do jogar. É lógico que pretendíamos seguir em frente, mas também deu para crescermos como equipa. Sobre o campeonato o nosso objectivo passava por entrar a vencer e conseguimos, ainda por cima em casa do adversário, contra uma equipa com muita qualidade. Agora é continuar trabalhar como temos feito. A nossa evolução como equipa vai crescendo com o nosso jogar. Aproveito para deixar uma palavra de apreço aos jogadores que estão a fazer um trabalho fantástico.

Jogar sempre para vencer E os objectivos para esta época, quais são?

O objectivo de um clube como o Almada tem de ser jogar jogo a jogo para vencer contra qualquer adversário e em qualquer campo, respeitando sempre os adversários. Sabemos que nem sempre vamos conseguir vencer porque hoje em dia se trabalha bem em todo lado. O nosso grupo tem grandes equipas com muito bons jogadores e também grandes treinadores mas o pensamento num clube com o Almada tem que ser este, competir do primeiro ao último minuto para conquistar sempre os três pontos porque só assim podemos atingir o nosso objectivo.

Há algo mais que queira referir?

Apelar ao apoio dos nossos adeptos porque juntos somos mais fortes. E, dizer para eles acreditarem nesta equipa que vai trabalhar até ao limite para ser feliz no final de cada jogo.

MOITENSE Hugo Ferreira e a deslocação à Cova da Piedade

“Vamos dar o nosso melhor com o objectivo de trazer um resultado positivo” O Moitense não entrou no campeonato da forma desejada porque perdeu em casa com o Charneca de Caparica, por 4-2, na jornada de abertura

A

equipa visitante esteve a ganhar por duas bolas a zero mas o Moitense reagiu e

conseguiu igualar ainda antes do intervalo. Na segunda parte houve equilíbrio e a equipa da Moita até criou algumas oportunidades mas a melhor eficácia dos visitantes acabou por fazer a diferença e ditar a derrota caseira.

Hugo Ferreira, treinador do Moitense, reconhece que “o Charneca foi superior nos primeiros 20 / 25 minutos até chegar à vantagem”,

mas depois prossegue o técnico “conseguimos acertar, fomos mais objectivos, começámos a apostar mais na pressão, subimos mais as linhas, criámos mais dificuldades ao adversário e conseguimos chegar ao empate”.

Continuando a falar sobre o jogo Hugo Ferreira adiantou que “na segunda parte entrámos bem no jogo e tivemos algumas oportuni-

dades para passar para a frente do marcador. Não conseguimos e o Charneca aproveitou para fazer o 3-2 e logo a seguir o 4-2, numa altura em que não deu tempo para reagir. Há que dar os parabéns ao Charneca de Caparica pela forma como conseguiu obter a vitória e os golos mas, em minha opinião, o resultado é pesado para aquilo que fizemos durante o jogo”.

Sobre o jogo da próxima jornada com o C. Piedade B, Hugo Ferreira tem a perfeita noção daquilo que o espera.

“Vamos jogar contra um dos candidatos. Vai ser um jogo difícil porque é uma equipa que ainda não perdeu, aliás tem ganho todos os jogos. Nós, vamos dar o nosso melhor com a intenção de trazer de lá um resultado positivo, embora saibamos que não vai ser fácil”.

JOSÉ PINA