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'Bazuca' financia a 100% habitação em Setúbal Aumenta comparticipação para os 336 milhões do plano que prevê recuperação dos bairros e habitação mais acessível p4 MÁRIO ROMÃO
“É preciso um plano para as zonas rurais” O SEU DIÁRIO DA REGIÃO
Afonso Brandão Candidato do Chega a Palmela em entrevista p8 e 9
TERÇA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2021 PREÇO 0,80€ | N.º 672| ANO III | 5.ª SÉRIE
DIRECTOR FRANCISCO ALVES RITO
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PALMELA Festa das Vindimas 2021 vai ser celebrada em espaços fechados p8
FILIPE DAMASCENO “A Câmara do Seixal sustenta um partido há 40 anos”
SEIXAL CDU aposta na recuperação da maioria absoluta nestas Candidato do "Seixal às Direitas" p12 e 13 autárquicas p10 PUBLICIDADE
2 O SETUBALENSE 27 de Julho de 2021
Abertura
IL é primeira a formalizar candidatura a Setúbal
A lista da Iniciativa Liberal por Setúbal foi a primeira a formalizar a candidatura a este concelho, para as autárquicas de dia 26 de Setembro. Carlos Cardoso, cabeça-de-lista, e restantes elementos, fizeram ontem a entrega, no Tribunal de Setúbal.
Não desistimos da Terceira Travessia do Tejo! OPINIÃO Francisco Ramalho
Aberrações
A
humanidade vive tempos difíceis e negras perspectivas. Temos abusado e a Natureza responde-nos com todo o seu poderio. Chuvas torrenciais, ciclones, calores tórridos. Tudo isto estava previsto pelos entendidos. Mas mesmo para alguns deles, para já e com tal intensidade, foi alguma surpresa. Mas são unânimes; tais fenómenos extremos vão continuar mesmo que se tomassem já medidas importantes no sentido de redução da emissão de gases com efeito de estufa e da poluição em geral. No entanto, o consenso é geral; tais medidas, são imperativas para se conter, a prazo, o contínuo resvalar para o abismo. Como recentemente foram atingidas em cheio, grandes potências, veremos! Mas, apesar destes terríveis avisos, continua a abusar-se. Acordos sobre o clima que não se cumprem, florestas que continuam a ser dizimadas, a nível individual, continua a conspurcar-se a via pública com plásticos, máscaras etc. E agora, foi notícia, o capricho daqueles senhores americanos, podres de ricos, irem ao espaço. E mais, para conseguirem ainda mais dinheiro, constituíram mesmo empresas para organizarem, para outros multimilionários, viagens turísticas espaciais. Num excelente artigo de opinião no Diário de Notícias de 17/07/21, o ilustre director convidado aqui d'O SETUBALENSE no dia do seu 116º aniversário, Viriato Soromenho-Marques, afirma: “Estas empresas, ao contrário da propaganda que estes bilionários impingem na imprensa e redes sociais, em nada vão contribuir para o alargamento do conhecimento científico. O seu alvo é o mercado de milhares de multi-
milionários e novos-ricos, nascidos da brutal desigualdade do neoliberalismo global das últimas décadas. É um mercado de vaidades que o banco helvético, UBS, avalia já em 244 mil milhões, com potencial para crescer até 800 mil milhões em 2030. O impacto ambiental destas viagens para narcisistas incuráveis será tremendo para as alterações climáticas e para feridas na camada de ozono. ”Enfim, aberrações! Além das alterações climáticas, temos a omnipresente pandemia e muita gente, por ignorância ou irresponsabilidade, a comportasse como se ela não existisse. Outros, a aproveitar-se da situação para explorarem trabalhadores. O aumento de explorações agrícolas intensivas e superintensivas, e diversos países, por falta de meios, tardando em vacinar as suas populações. O que, por egoísmo dos mais desenvolvidos em não os auxiliar ou menos explorar, não contribuem para a sua erradicação. Entre nós, outra aberração que bem cara nos tem saído, é o caso da Groundforce. Centenas de voos cancelados devido à justa luta dos trabalhadores pelos seus salários. Para além do prejuízo de tantos passageiros. Por exemplo, emigrantes, o turismo e a economia cujo arranque precisamos como de pão para a boca, patina. A origem, é a forma como a referida empresa tem sido gerida. Desde logo, devido à sua importância estratégica, nunca deveria ter sido privatizada. Culpados? Os suspeitos do costume. Os que se encontram no poder e os que com eles alternam.
Ex-bancário, Corroios
N
o dia 16 deste mês, com a participação do Secretário-Geral do PCP Jerónimo de Sousa, realizámos uma importante iniciativa na Região – mais concretamente no Barreiro – defendendo e reafirmando a importância da construção da Terceira Travessia sobre o Tejo. Há muito que lutamos pela construção de uma nova ponte sobre o Tejo, aproximando as duas margens da Área Metropolitana de Lisboa, promovendo a mobilidade e o desenvolvimento desta Região e do próprio País. A Terceira Travessia do Tejo entre o Barreiro e Chelas, com as valências rodo e ferroviária é a infra-estruturas em falta, na Área Metropolitana de Lisboa e nos concelhos centrais do Seixal, Barreiro, Montijo, Moita e mesmo de Palmela, para a mobilidade das populações e para o desenvolvimento económico e cuja concretização só peca por tardia. O adiamento da sua construção, em nome dos custos deste investimento, está a ter, e terá no futuro, um custo muito superior ao da sua construção que, sendo necessária, consideramos que também é possível. A Terceira Travessia terá uma acrescida vantagem, quer na qualidade de vida das populações, significando menos horas em intermináveis filas de trânsito, menos fadiga e mais saúde, e no plano ambiental menos combustível queimado em filas de trânsito e em mais longos percursos. Nestas condições, valorizando obviamente a sua componente ferroviária, a Terceira Travessia do Tejo tem que dar resposta também a quem vive e trabalha longe dos corredores ferroviários e dos respectivos interfaces intermodais. Há quem tente desviar a atenção de um importante obstáculo, criado pela política de direita
OPINIÃO Bruno Dias
A Terceira Travessia terá uma acrescida vantagem, quer na qualidade de vida das populações, significando menos horas em intermináveis filas de trânsito, menos fadiga e mais saúde, e no plano ambiental
à construção da nova ponte: a concessão a grupos económicos privados, quer da concessão dos aeroportos nacionais, quer a concessão das travessias sobre o Tejo, neste caso até 24 de Março de 2030. Concessões que atrasam e arruínam o desenvolvimento do País em nome de lucros fabulosos que alcançam à custa de infra-estruturas públicas. A promoção do uso de transporte público não se atinge amputando a componente rodoviária da Terceira Travessia, mas sim criando condições, como o passe multimodal, como se viu com a recente aplicação da redução do preço do passe social que foi alcançado por iniciativa do PCP e que permitiu aumentar para 24 milhões os passageiros transportados em 2019 no comboio da Ponte 25 de Abril. Também aqui, a visão do PCP difere da do Governo PS e da política de direita. Enquanto uns se submetem aos interesses das multinacionais – é que a Vinci também é dona da Lusoponte –, mesmo que isso prejudique o desenvolvimento do País, o PCP não prescinde da necessidade de romper com essa submissão, apontando à construção de um novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete e à construção de uma nova ponte sobre o Tejo. O País, a Área Metropolitana de Lisboa, as populações destes concelhos centrais e o conjunto das actividades económicas precisam de mais transporte público ferroviário e rodoviário e de francas acessibilidades entre margens. Na concretização desses objectivos, as populações podem contar com a activa intervenção, iniciativa e empenhamento do PCP e da CDU. Quem está connosco nesta luta? Deputado do PCP
27 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 3 Departamento de Administração, Finanças e Recursos Humanos Divisão de Atendimento e Administração Geral
Aviso ABERTURA DE CONCURSO PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE CANDIDATOS À ATRIBUIÇÃO DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE GUARDA-NOTURNO NO CONCELHO DE PALMELA ÁLVARO MANUEL BALSEIRO AMARO, Presidente da Câmara Municipal do Município de Palmela: No uso das competências que lhe estão atribuídas pelo artigo 35º, n.º 1, alínea t), do Regime Jurídico das autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em cumprimento e para os efeitos do disposto no artigo 56º do mesmo regime legal, torna público que: Encontra-se aberto procedimento concursal, nos termos da Lei n.º 105/2015, de 25 de agosto, para o recrutamento e seleção de candidatos à atribuição de licença para o exercício da atividade de guarda-noturno no Concelho de Palmela, para as seguintes áreas de atuação:
NO PRIMEIRO SEMESTRE
Áreas territoriais da Freguesia de Palmela: A1 - Centro Histórico de Palmela até à Av. Juiz José Celestino Ataz Godinho de Matos; A2 - Nova Palmela; A3- Aires, Cabeço Velhinho e Estação de Palmela; A4 -Bairro Padre Nabeto; A5 - Venda do Alcaide; A6 - Brejos do Assa, Algeruz e Lau; A7 - Zona da Serra Grande / Serrinha; A8 – Pegarias.
Porto de Sines cresce 23,8% e antevê “mais um ano positivo” Nos Granéis Líquidos registou-se um aumento de 28,6% face ao período homólogo de 2020. Carga Geral cresceu 21,2% Mário Rui Sobral O Porto de Sines vai fechar 2021 com resultados positivos. Esta é a expectativa da administração da infra-estrutura portuária que antecipa que este vai ser “um ano positivo", tendo em conta o crescimento de 23,8% registado neste primeiro semestre em todos os segmentos de carga. De acordo com a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), o porto siniense atingiu na primeira metade deste ano “uma movimentação acumulada de 24 milhões de toneladas” no conjunto de todos os segmentos de carga, o que “representa um crescimento homólogo de 23,8%”. Para estes resultados, explica a administração, contribuíram “os Granéis Líquidos, onde se incluí o crude, os refinados e o gás natural”, com um aumento de “28,6% face ao mesmo período do ano transacto”, totalizando “12,6 milhões de toneladas movimentadas”, ou seja, mais 2,8 milhões de toneladas” relativamente ao verificado no primeiro semestre de 2020.
“Neste segmento, com especial destaque para as Ramas e Refinados, constata-se um aumento de 27% nas importações de petróleo e de 16% na movimentação de produtos petrolíferos em comparação com período homologo pré-pandemia (2019)”, adianta a APS, que classifica a evolução como uma “notável recuperação económica do Porto de Sines em contexto do levantamento das restrições impostas pela situação da pandemia”. Já o segmento de Carga Geral, onde se incluem os contentores, “também registou um crescimento significativo”, na ordem dos “21,2% e um total de 11,2 milhões de toneladas movimentadas (mais dois milhões de toneladas)”. De resto, a carga contentorizada, um dos principais segmentos de carga no Porto de Sines, “continua a demonstrar a sua dinâmica e a consolidar a sua posição”, realça ainda a administração portuária, que aponta o total de 904.910 TEU movimentados e um crescimento de 22,5%” no comparativo com os seis primeiros meses de 2020. A infra-estrutura portuária de Sines cresceu ainda “1% no número de escalas", ao receber “988 navios”. Esta evolução positiva “deve ser associada à flexibilidade e resiliência de toda a comunidade portuária de Sines que, em contexto pandémico, manteve as cadeias de abastecimento e continuou a responder às necessidades do mercado”, conclui a APS.
Áreas territoriais da Freguesia de Pinhal Novo: B1- Norte de Pinhal Novo – delimitada a nascente pela Rua do Pinhal da Salgueirinha, a poente e a norte pelo limite do perímetro urbano de Pinhal Novo e a Sul pela linha do caminho-de-ferro/linha do Alentejo; B2 - Sul de Pinhal Novo – delimitada a norte pela linha do caminho-de-ferro, a nascente pelo Bairro do Pinheiro Grande, a poente pelo Bairro da Cascalheira, a sul pelo Vale do Alecrim (incluindo o Parque Industrial situado na freguesia de Palmela) e a rua do Montinhoso; B3 - Perímetros urbanos de Palhota, Vale da Vila, Valdera e Lagoa da Palha. Áreas territoriais da Freguesia de Quinta do Anjo: C1- Aldeia de Quinta do Anjo; C2 - Colinas da Arrábida; C3 - Núcleo urbano de Cabanas; C4 - Quinta das Flores; C5 - Urbª Portais da Arrábida; C6 - Bairro Alentejano; C7 – Bairro dos Marinheiros / Marquesa II, 1ª Fase. Áreas territoriais da União de Freguesias de Poceirão e Marateca: D1 - Poceirão; D2 – Lagameças; D3 - Aroeira e Passarinhas; D4 - Asseiceira e Brejo do Poço; D5 - Lagoa do Calvo e Forninho; D6 - Agualva de Cima; D7 - Águas de Moura incluindo Urbanização do Sobreiro e Bairro das Sesmarias; D8 - Cajados; D9 - Bairro Margaça, Fernando Pó e Fonte Barreira. 1 - Métodos de seleção 1.1. Os métodos de seleção a utilizar obrigatoriamente no recrutamento, são os seguintes: a) Prova de conhecimentos, destinada a avaliar se, e em que medida, os candidatos dispõem das competências técnicas necessárias ao exercício da função de guarda-noturno; b) Avaliação psicológica destinada a avaliar se, e em que medida, os candidatos dispõem das restantes competências exigíveis ao exercício da função de guarda-noturno. 1.2. Exceto quando afastados, por escrito, os métodos de seleção dos candidatos que já sejam guardas-noturnos habilitados, são os seguintes: a) Avaliação curricular; b) Entrevista de avaliação de competências exigíveis para o exercício da função. 1.3. Independentemente dos métodos aplicados a ordenação final dos candidatos é unitária, sendo critérios de preferência os seguintes: a) Já exercer a atividade de guarda-noturno na localidade da área colocada a concurso; b) Já exercer a atividade de guarda-noturno; c) Possuir habilitações académicas mais elevadas; d) Ter pertencido aos quadros de uma força ou serviço de segurança e não ter sido afastado por motivos disciplinares. 1.4. A classificação final, numa escala de 0 a 20 valores, resulta da média aritmética simples ou ponderada das classificações obtidas na avaliação curricular e na entrevista, considerando-se não aprovados para o exercício da atividade de guarda-noturno os candidatos que obtenham classificação inferior a 10 valores. 2 - Composição do Júri 2.1. A seleção dos candidatos à atribuição de licença para o exercício da atividade de guarda-noturno cabe ao júri composto por: a) Presidente da câmara municipal, que preside; b) Vogal, a designar pela força de segurança territorialmente competente; c) Vogal, a designar pela junta de freguesia a que o procedimento disser respeito. 2.2. O júri de só pode funcionar quando estiverem presentes todos os seus membros. 2.3. Das reuniões do júri são lavradas atas, contendo os fundamentos das decisões tomadas. 2.4. O júri é secretariado por um vogal escolhido, ou por funcionário a designar para o efeito. 3 - Requisitos de admissão a concurso 3.1. Para o exercício da atividade de guarda-noturno o candidato deve:
A carga contentorizada, um dos principais segmentos de carga no Porto de Sines, “continua a demonstrar a sua dinâmica e a consolidar a sua posição”. Foram movimentadas 904.910 TEU, o que representa um crescimento de 22,5% DR
a) Ter nacionalidade portuguesa, ser cidadão de um Estado membro da União Europeia ou, em condições de reciprocidade, de país de língua oficial portuguesa; b) Ter mais de 21 anos e menos de 65 anos; c) Possuir a escolaridade mínima obrigatória; d) Possuir plena capacidade civil; e) Não ter sido condenado, com sentença transitada em julgado, pela prática de crime doloso previsto no Código Penal e demais legislação penal; f) Não exercer, a qualquer título, cargo ou função na administração central, regional ou local; g) Não exercer a atividade de armeiro nem de fabricante ou comerciante de engenhos ou substâncias explosivas; h) Não ter sido sancionado, por decisão transitada em julgado, com a pena de separação de serviço ou pena de natureza expulsiva das Forças Armadas, dos serviços que integram o Sistema de Informações da República Portuguesa ou das forças e serviços de segurança, ou com qualquer outra pena que inviabilize a manutenção do vínculo funcional, nos cinco anos precedentes; i) Não se encontrar no ativo, reserva ou pré-aposentação das forças armadas ou de força ou serviço de segurança; j) Não ser administrador ou gerente de sociedades que exerçam a atividade de segurança privada, diretor de segurança ou responsável pelos serviços de autoproteção, ou segurança privado em qualquer das suas especialidades, independentemente da função concretamente desempenhada; k) Possuir robustez física e o perfil psicológico para o exercício das funções, comprovados por atestado de aptidão emitido por médico do trabalho, o qual deve ser identificado pelo nome e número da cédula profissional, nos termos previstos na lei; l) Ter frequentado, com aproveitamento, curso de formação de guarda-noturno nos termos estabelecidos no artigo 28.º; m) Não estar inibido do exercício da atividade de guarda-noturno. 3.2. Os candidatos devem reunir os requisitos descritos no número anterior até ao termo do prazo fixado para a apresentação das candidaturas. 4 - Requerimento de candidatura 4.1. O requerimento de candidatura à atribuição de licença é dirigido ao presidente da câmara municipal e dele devem constar: a) Identificação e domicílio do requerente; b) Declaração de honra do requerente, devidamente assinada, da situação em que se encontra relativamente às alíneas d), f), g), h), i), j) e m) do ponto 3.1.; c) Outros elementos que considere relevantes para a decisão de atribuição de licença. 4.2. O requerimento de candidatura deve ser acompanhado dos documentos seguintes: a) Currículo profissional; b) Fotocópia do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte fiscal ou do cartão de cidadão; c) Certificado de habilitações literárias; d) Certificado de registo criminal; e) Documento comprovativo da situação regularizada relativamente a dívidas por impostos ao Estado Português; f) Documento comprovativo da situação regularizada relativamente a dívidas por contribuições para a segurança social; g) Ficha médica de aptidão emitida por médico do trabalho, nos termos da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, para os efeitos da alínea k) do ponto 3.1.; h) Certificado do curso de formação ou de atualização de guarda-noturno; i) Duas fotografias atuais e iguais, a cores, tipo passe; j) Documentos comprovativos dos elementos invocados para efeitos da alínea c) do ponto anterior. 4.3. O requerimento de candidatura, dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Palmela e os documentos referidos nos pontos anteriores, deverão ser assinados pelo candidato e entregues pessoalmente, na Câmara Municipal de Palmela (Atendimento de Pamela, Edifício dos Paços do Concelho), até ao termo do prazo fixado para apresentação das candidaturas, ou pelo correio (Largo do Município – 2954-001 Palmela) e com aviso receção, atendendo-se, neste caso, à data do registo, sob pena de não ser considerada válida a candidatura. 4.4. Os candidatos devem fazer constar do currículo profissional a sua identificação pessoal, as ações de formação com efetiva relação com a atividade de guarda-noturno e a experiência profissional. 4.5. Os documentos referidos nas alíneas e), f) e g) do ponto 4.2., podem ser substituídos por declaração de honra do requerente, sendo obrigatória a sua apresentação no momento da atribuição da licença. 4.6. Findo o prazo estabelecido para a apresentação das candidaturas, o júri elabora, no prazo de 30 dias úteis, a lista dos candidatos admitidos e excluídos do processo de recrutamento, referidos por zona, com indicação sucinta dos motivos de exclusão, depois de exercido o direito de participação dos interessados, dando publicidade à lista final na página da internet da Câmara Municipal de Palmela. 5 – Prazo para apresentação de candidaturas O prazo para apresentação de candidaturas é de quinze dias úteis contados a partir da data de publicação do presente aviso. Poderá obter todas as informações sobre os procedimentos concursais (termos e condições de candidatura, bem como a correta definição das áreas de atuação a concurso) em: http://www.cm-palmela.pt, através do telefone 212336600. Palmela, 12 de julho de 2021. O Presidente da Câmara ÁLVARO MANUEL BALSEIRO AMARO
4 O SETUBALENSE 27 de Julho de 2021
Setúbal
Túnel do Quebedo parcialmente encerrado à circulação automóvel até sexta-feira
A passagem desnivelada do Quebedo, em Setúbal, vai permanecer parcialmente encerrada ao trânsito automóvel entre hoje e sexta-feira, para a realização de “trabalhos de remodelação do sistema de drenagem de águas pluviais”.
DR
Em comunicado, a autarquia refere que a intervenção, que vai decorrer “entre as 08 e as 18 horas, motiva a interrupção da circulação no sentido descendente, no troço entre as avenidas Jaime Cortesão e Manuel Maria Portela”.
VITÓRIA FC COM ‘FATIA’ MAIOR
Câmara Municipal apoia 38 clubes e associações desportivas com 118 mil euros Montante é entregue ao abrigo do “Programa de Desenvolvimento Desportivo Matriz 2021”
Bairro da Bela Vista entre as oito zonas em que vão ser reabilitadas fracções ou prédios habitacionais
INVESTIMENTO DE 23 MILHÕES DE EUROS
Plano de Recuperação e Resiliência suporta a 100% reabilitação de oito bairros Legislação recente liberta do encargo a autarquia, que apresentou à AML uma candidatura com 20 operações, no valor de 336 M€ Maria Carolina Coelho A reabilitação de oito bairros setubalenses, avaliada em perto de 23 milhões de euros, poderá vir a não ter de ser suportada também pela Câmara Municipal de Setúbal, passando a totalidade das verbas a estar contemplada no Plano de Recuperação e Resiliência [PRR]. Isto, porque “legislação publicada em Junho define que os investimentos previstos para as soluções habitacionais ao abrigo do 1.º Direito e da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário, tendo em conta os apoios do PRR, têm financiamento de 100%, libertando deste encargo as autarquias e os beneficiários directos”. O acordo estabelecido entre o município sadino e o Instituto da Habita-
ção e da Reabilitação Urbana em Fevereiro último, relembra a autarquia em comunicado, previa a divisão do valor em partes iguais pelas duas entidades, na reabilitação de fracções ou prédios habitacionais dos bairros da Bela Vista, Forte da Bela Vista, Alameda das Palmeiras, Quinta de Santo António, Manteigadas, Afonso Costa, Brejoeira e 20 de Julho. Tendo em conta “a alteração ao montante do apoio governamental”, a edilidade aprovou na reunião pública da passada quarta-feira a “actualização à Estratégia Local de Habitação (ELH) do concelho de Setúbal”, deliberada em 16 de Setembro de 2020. A EHL “define um conjunto de medidas, metas, custos e financiamentos adequados às condições gerais dos financiamentos e comparticipações ao abrigo do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação”. “Este programa estabelecia, inicialmente, que competia aos municípios um investimento de 50% do valor total de investimento das propostas de reabilitação de edifícios e de habitações permanentes e de 35% do valor total das propostas de promoção de nova habitação permanente”, refere a mesma nota. Para fazer face à referida actualiza-
ção, a edilidade apresentou junto da Área Metropolitana de Lisboa, “que coordenou um plano de acção para a execução do financiamento do PRR, uma candidatura com duas dezenas de operações, num investimento total de mais de 336 milhões de euros”. “Dos 20 projectos apresentados, 17 referem-se a investimentos na habitação permanente, com 13 operações para reabilitação de todo o parque habitacional municipal, nas quais se incluíram a reabilitação de 414 edifícios dos 13 bairros municipais, a reabilitação de 1 875 fogos municipais e 1 273 fogos de propriedade privada com possibilidade de apoio para reabilitação”. No que diz respeito à habitação permanente, a proposta do município engloba “a construção de quatro novos empreendimentos para a criação de 582 fogos de renda apoiada e renda reduzida”. Ao nível do alojamento urgente e temporário, por sua vez, a autarquia “definiu três operações de reabilitação de edifícios de propriedade municipal e de um edifício de propriedade do Estado, que vão resultar na criação de 35 alojamentos para 91 pessoas sem-abrigo ou vítimas de violência doméstica”.
A Câmara Municipal de Setúbal vai apoiar com mais de 118 mil euros perto de quatro dezenas de clubes e associações desportivas do concelho, “ao abrigo do Programa de Desenvolvimento Desportivo Matriz 2021”. A ajuda financeira, deliberada na reunião pública da passada quarta-feira, destina-se a 38 colectividades que, “entre 23 de Março e 7 de Maio de 2021, apresentaram candidaturas à Matriz de Apoio ao Desenvolvimento Desportivo”, explicou a autarquia em comunicado. Assim, o município vai entregar ao Vitória Futebol Clube uma verba de 24 689 euros e ao Clube Naval Setubalense o montante de 19 034 euros, enquanto que o Centro Cultural e Desportivo Brejos de Azeitão será contemplado com 6 906 euros e o Scalipus Clube de Setúbal vai receber a quantia de 5 706 euros. O apoio financeiro a atribuir ao Clube de Canoagem de Setúbal é de 4 430 euros, à Juventude Azeitonense – Associação Cultural e Desportiva é de 4 227 euros, ao Clube de Ténis de Setúbal é de 3 608 euros e ao Clube Desportivo “Os Pelézinhos” é de 3 354 euros. À União Futebol Comércio e Indústria e ao Grupo Musical e Desportivo União e Progresso, por sua vez, vão ser entregues dois apoios no valor de 3 343 euros e 3 272 eu-
ros, respectivamente. Por respeitar “todos os critérios exigidos no acto da candidatura”, também ao Clube Patinagem do Sado vão ser atribuídos 2 611 euros, assim como vão chegar ao Núcleo Desportivo e Recreativo dos Ídolos da Praça 2 528 euros. Do montante aprovado pela autarquia sadina, 2 322 vão seguir para o Clube de Montanhismo da Arrábida, 2 219 para o Outdoor Clube de Setúbal, 2 121 para a Academia de Rugby Club de Setúbal, 2 129 para o Grupo Desportivo “Os Amarelos” e 2 066 para a Escola de Futebol Feminino de Setúbal. “De acordo com o documento aprovado, estas colectividades promovem, no âmbito da formação desportiva de jovens, um plano de desenvolvimento de qualidade inegável e indispensável, sempre em respeito pelos princípios da igualdade e universalidade, só possível de realizar mediante o apoio financeiro de entidades parceiras”. Para a autarquia sadina, que considera “uma mais-valia” o estabelecimento de parcerias com “as colectividades locais com intervenção neste domínio”, o associativismo desportivo “representa uma das formas mais eficazes de promoção do desporto junto da população, abrangendo um elevado número de munícipes nas várias vertentes das actividades que promove, concretamente a formação, o lazer, a saúde e a competição”. Também o facto de os clubes e associações potenciarem “os recursos existentes e promoverem uma oferta de proximidade com qualidade” é importante para o município. M.C.C. DR
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6 O SETUBALENSE 27 de Julho de 2021
Entrevista AFONSO BRANDÃO CANDIDATO A PALMELA
“É preciso um plano para as zonas rurais” Cabeça-de-lista do Chega propõe “atacar” o problema da dispersão do concelho por fases, para que as infra-estruturas sejam planeadas Francisco Alves Rito (Texto) Mário Romão (Fotografia)
Gestor logístico na Visteon, casado e com dois filhos, Afonso Brandão, reside no concelho de Palmela. É líder da concelhia do Chega e, aos 52 anos, assume o desafio de ser candidato à Câmara Municipal. Por que razão se candidata? Porque faço parte de um partido que vem romper com os interesses instalados, com a corrupção, e vamos alargar esta forma de fazer política ao País todo, inclusive Palmela. Apareceu o convite para formar a concelhia de Palmela, foi o que fiz. Em seguida apareceu o convite para ser candidato à Câmara, que aceitei com muita honra. Como pode garantir que vai combater a corrupção melhor do que outros candidatos? Fazendo uma política séria, com contas claras para toda a gente. Transformando alguns processos que se passam na política nacional de uma forma muito mais objectiva. Não fazendo da política um modo de vida eterno. Não quero continuar e fazer da política a minha profissão até aos últimos dias. Espero poder fazer parte da força de trabalho do País. A recente sondagem que O SETUBALENSE publicou, indica que o Chega pode ter à volta de 2,5% dos votos. Qual é a sua espectativa? Sondagens são sondagens. Todas metem o partido Chega muito para baixo e depois vê-se que, na realidade, no dia das eleições, não é bem assim. Vamos estar cá dia 26 para ver muito serenamente e democraticamente o que as
pessoas do concelho de Palmela têm a dizer sobre isso. É a primeira vez que o Chega concorre a eleições autárquicas. Como tem sido o processo de construir a lista e encontrar candidatos? Vão conseguir concorrer a todos os órgãos? O nosso compromisso é concorrer a todos. Fazer as listas, pela primeira vez, é um desafio, porque são 128 pessoas, e um trabalho moroso, de conversa aberta com pessoas que estiveram disponíveis para nos ouvir e que estão connosco neste projecto. Há ainda muita gente que nos diz “vamos votar no Chega, mas não queremos dar ainda a cara porque temos medo”. Com o tempo, vai passar. Diz que conhece muito bem os problemas do concelho de Palmela. Quais são os principais? Conheço bem o problema
Temos de ir sentar-nos à porta do Governo. Não aceitamos que Palmela tenha metade dos médicos dos outros concelhos da AML
do ambiente, é transversal ao concelho todo e tem-se deteriorado nos últimos anos. Não é só o lixo, que vemos quando atravessamos o concelho, mas a falta de planeamento, de jardins e de pulmões verdes, para fazer face às mudanças que aí vêm em termos de ambiente. Temos de investir muito mais nessa área. Enquanto não entendermos que o lixo é um problema, não o vamos conseguir combater. Para o Chega isto é um problema e grave, que, quando fizermos parte do executivo, traremos as medidas necessárias para o resolver. A recolha de lixo funciona mal? Como pode funcionar melhor? Funciona pessimamente. Seja na área urbana, seja na rural, vemos constantemente lixo fora dos contentores. Necessitamos de uma política diferente, entre a área urbana e a área rural porque a tipologia do lixo é diferente. Desafio o executivo a fazer um exercício simples que eu já fiz: ir atrás do carro do lixo, várias vezes em sítios diferentes. Vê-se o operador a sair do carro, abrir o balde e, quando está meio, fecha a tampa e o contentor não é vazado. O custo está feito com o transporte, com o combustível, com o operador que está a ser pago. Logicamente que esse contentor depois vai deitar por fora, porque já ficou meio. Está a dizer que a solução passa sobretudo por outra conduta dos operacionais que trabalham nesse sector? Passa por outra conduta dos operacionais, por uma política de proximidade e percebermos o que se passa. Passa por sensibilização nas escolas, das nossas crianças e jovens, para construir um futuro em relação a este tema. Isto não se vai conseguir mudar de um dia para
o outro, requer muito trabalho e preparação. E que outros problemas identifica? O urbanismo. Variadíssimas vezes, desde que sou candidato à Câmara, recebo mensagens e telefonemas de cidadãos que estão desesperados. Dizem que o urbanismo não funciona e pedem ajuda para sensibilizar ou para ver como podemos resolver. Vou dar-lhe um exemplo. Na urbanização ‘Palmela Village’ temos mil e poucas pessoas, com um desespero brutal, porque não se consegue resolver uma série de problemas. Aliás, foi criada uma associação de moradores para fazer diligências junto da Câmara e do turismo para dar andamento aos seus problemas, que não andam há anos. Outro exemplo: esta semana, contactaram-me umas pessoas, que compraram um terreno nos
Olhos de Água, com um parecer positivo da Câmara, para poderem construir. Quando apresentaram os processos, a Câmara diz “enganámo-nos no parecer, vocês não podem construir e, se quiserem resolvam, em tribunal”. Isto é inadmissível. Não contem com o Chega para isto, porque nós não vamos fazer isso, embora também possamos ter um erro. Até admito que quem deu o parecer se tenha enganado, mas a Câmara tem moralmente a obrigação de validar aquilo que se comprometeu no primeiro documento que deu às pessoas. As pessoas gastaram as suas economias para poderem construir, isto não se faz. ‘Palmela Village’ é uma urbanização que foi licenciada, na altura. Que problemas persistem? As pessoas têm um problema com a água, com uma ETAR que não
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Veja a entrevista completa, em vídeo, no site ou nas redes sociais d'O Setubalense
está legalizada, com um campo de golfe que devia estar legalizado para permitir o estatuto de aldeamento turístico. As pessoas pedem pareceres jurídicos e auxílio à Câmara, de modo a poderem desenvolver acções com o Turismo, para levar isto a bom porto. O que me dizem é que não têm receptividade nenhuma, quando nós, como executivos, estamos cá para servir as pessoas. A nossa mensagem, aquilo que me traz para este projecto, é servir a população de Palmela. O slogan da sua candidatura é “Renascer Palmela”. O que quer dizer? É renascer estes temas que estamos a discutir. “Renascer o desporto”, por exemplo, na Quinta do Anjo não há um pavilhão para os miúdos brincarem e poderem desenvolver actividade física. Vamos à sede de concelho, não
temos um pavilhão. É renascer isto tudo. É renascer o ambiente, o desporto, o urbanismo e as condições de vida das populações rurais. As populações rurais, na sua grande maioria, não têm infra-estruturas, não têm uma estrada pavimentada, não têm saneamento nem água. Temos de renascer isto. Falou no pavilhão desportivo na vila de Palmela. Há muitos anos que se fala de um pavilhão, para preencher essa lacuna, na Escola Secundária, e o município tem estado à espera que o Ministério da Educação avance com essa infra-estrutura. O que quer dizer é que já devia haver um pavilhão construído pelo município? O da escola é um tema. Eu estou a falar de um pavilhão de acesso ao cidadão e aos seus filhos para podermos ir desfrutar. Temos as colectividades, que a Câmara apoia, e bem, mas a colectividade não me permite a mim, se não estiver ligado, ir lá fazer desporto. Os meus filhos não podem ir se não estiverem inscritos numa certa modalidade. É necessário haver um pavilhão de uso livre, para fomentar o desporto, que é saúde, e até trazer as pessoas mais velhas, que não têm acesso. Diz que o concelho foi “abandonado pela CDU”, que está “estagnado” e “à deriva”. Como é que fundamenta estas afirmações? Dou-lhe um exemplo. Ao transitar das zonas mais urbanas (como Palmela e Pinhal Novo) para a zona rural, a diferença que vemos, é abismal. A grande maioria das pessoas não têm absolutamente nada das infra-estrutura que a Câmara tem a obrigação de lhes proporcionar. Estão ao abandono, completamente. Em especial nessas áreas, mas se viermos aqui à vila também vemos muitas coisas. O centro da vila está a cair e ao abandono. Acho que merece uma política mais objectiva, que consiga trazer investimento, para que se possa recuperar o centro histórico da vila. Algumas das coisas que referiu, nomeadamente serviços e condições para o “mundo rural”, não decorrem de este ser um concelho com uma área tão dispersa e tão grande? Reconhece que possa ser mais difícil? Reconheço. O concelho é grande, é o que temos e com muito orgulho. É um dos maiores concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, mas não é por isso que temos de ter pessoas, há 45 anos, sem
Se aceitamos pelouros, ou não, será a direcção nacional do Chega a decidir qualquer infra-estrutura ou plano. Compreendo e sei que é moroso e dispendioso, mas temos que ter um plano de início e um plano de conclusão, por fases, para as zonas rurais. Um plano que seja capaz de projectar as coisas a longo prazo. Não podemos ir a um aceiro, no campo, pavimentá-lo, e, daqui a cinco ou dez anos, destruir o que fizemos e que os contribuintes pagaram, para colocar infra-estrutura por baixo. É o que se passa hoje: pavimentamos uma estrada, sem infra-estrutura por baixo, e, passados uns anos, destruímos o dinheiro que lá investimos para passar as manilhas. Quais são as linhas principais do programa do Chega? Modificar a forma de trabalhar do urbanismo, pôr o ambiente a funcionar, na área da saúde, discutir seriamente um programa com o Governo, quer da edificação dos centros de saúde quer daqueles que não estão em condições - e o da Quinta do Anjo não dá sequer para os Portais [da Arrábida], quanto mais para a freguesia toda. A Câmara colocou lá uma placa a dizer que já há o terreno, mas a obra já devia estar iniciada há cinco anos. No Centro de Saúde da Venda do Alcaide, nem notamos que é um centro de saúde, a não ser que passemos muito cedo e que vejamos uma fila imensa de gente para conseguir uma consulta. Funciona duas ou três vezes por semana, nos restantes dias, aquelas pessoas não podem estar doentes. No Poceirão e Marateca há o mesmo problema. Temos de ir sentar-nos à porta do Governo. Temos, em Palmela, metade da média dos médicos de saúde por mil habitantes que têm os outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa e não aceitamos isso. O município tem feito um trabalho de procurar envolver o Governo. Conseguiu construir o
Centro de Saúde do Pinhal Novo em protocolo com o Estado central e tem já assinado um acordo para construir, da mesma forma, o da Quinta do Anjo. O que se pode fazer mais do que isto? Acho que pecam por tardios. A Quinta do Anjo tem muita população e sabemos que aquele centro de saúde, que tem cerca de dez anos, é pequeno. É uma questão de estudar. Tivemos dez anos e só agora é que estamos a assinar um contrato com o Governo. Andamos sempre atrasados. E os outros, para o resto do concelho? Temos de meter o plano em cima da mesa, seriamente, com o Governo, e dizer que só temos três médicos por cada mil habitantes e precisamos de mais. Têm de vir, porque nós não somos inferiores a outros concelhos da AML e não aceitamos ser. Que outros aspectos destaca do seu programa? A segurança também nos preocupa bastante. Aliás, há uma medida aprovada agora pela Câmara, a contratação de dois guardas nocturnos, que é sinal de que Palmela não é uma vila segura. Os guardas nocturnos, vêm ajudar, certamente e não é prejudicial, mas temos de ir mais longe com o Ministério da Administração Interna porque o número de guardas e de viaturas é muito aquém num concelho tão grande. Temos um posto, que já visitei, da Guarda Nacional Republicana, no Poceirão que não tem condições. Mais uma vez, estamos atrasados 10 anos para que aquela força tenha a dignidade que merece para poder trabalhar na segurança das populações. Mas, ainda vou um bocadinho mais longe na segurança. Nós não temos trabalho ou formação com os idosos. Se tivermos o azar de haver um terramoto ou outra catástrofe qualquer, ninguém sabe o que fazer. Não há simulacros, não há formação - nem mesmo em espaços urbanos. É muito importante a Câmara desenvolver é esta proximidade com o cidadão e dar-lhe formação. O concelho de Palmela é dos que têm mais corporações e que têm apoiado mais os bombeiros. Acha que ainda assim não há uma boa política de Protecção Civil? Não é esse o ponto. O ponto é transmitir os conhecimentos destas três forças, que mencionou – que nos honram muito -, à população, porque se tivermos uma catástrofe
nunca há meios que cheguem a toda a gente. E se nós, na nossa casa, conseguirmos ter uma visão e uma formação, ajudará certamente a população. É uma das preocupações. Na relação com as associações e os clubes do concelho, o que defende? Defendo uma proximidade grande, de interajuda, da Câmara com essas colectividades, porque são muito importantes para o desenvolvimento, e para a formação, em particular, dos nossos jovens. Há mais alguma coisa que queira destacar? Uma que estamos a estudar, é um seguro de saúde, para ajudar os idosos, cujas reformas são baixas. Poderá ter pernas para andar e acho que é uma inovação.Preocupa-nos o facto de as pessoas não terem dinheiro para usufruir dos cuidados de saúde a que têm direito, porque atingiram determinada idade e as reformas em Portugal são baixíssimas. Sobre o facto de existirem tantas candidaturas, tem, para si, algum significado? É a democracia a funcionar. São várias frentes e vários programas a serem desenvolvidos, penso que é muito positivo termos esta variedade de pessoas e de partidos a concorrerem. O que será um bom resultado para o CHEGA em Palmela? É o trabalho que estamos a desenvolver e que vamos continuar a desenvolver nos próximos quatro anos, quer sejamos eleitos ou não. Começámos e vamos continuar, obviamente, porque somos novos. Vamos continuar a trabalhar, a ganhar visibilidade e a estar ao lado do povo, durante quatro anos, para podermos cimentar as nossas ideias e a nossa forma de trabalhar. Não estamos aqui só por cargos, viemos com espírito de missão, e o povo fará a leitura e dará o resultado que nós merecemos. Se for eleito vereador, está disponível para aceitar pelouros e ajudar a construir uma maioria? Viemos para trabalhar, para representar as pessoas que nos vão eleger. O momento não é o próprio para responder à sua questão e é uma decisão em que tem de participar, sempre, a direcção nacional do partido. Não serei eu a decidir isso. Será a direcção nacional a decidir. Apoio à produção: Adrepal - Espaço Fortuna, Artes e Ofícios
8 O SETUBALENSE 27 de Julho de 2021
Palmela
Remodelação de campo do Pinhalnovense apoiada com 40 mil euros
A Câmara Municipal de Palmela vai comparticipar em 40% o custo das obras de remodelação do campo de futebol de 9 e 7 do Pinhalnovense. O contrato programa para atribuição do apoio, que representa uma verba de 40 mil euros, foi aprovado por unanimidade na reunião
do executivo de quarta-feira passada. No âmbito do mesmo acordo a celebrar entre as partes, o Pinhalnovense compromete-se “a disponibilizar as suas instalações desportivas e a colaborar na organização de actividades promovidas pela autarquia”.
APOIOS APROVADOS
COM VISTO DO TC
Autarquia investe quase dois milhões no sector da educação para o próximo ano lectivo DR
Refeições para o 1.º ciclo do básico e pré-escolar ascendem a cerca de 1,2 milhões de euros. Concurso aberto Mário Rui Sobral Cerca de dois milhões de euros é o valor que a Câmara Municipal de Palmela já prevê investir no sector da educação, em refeições escolares, cadernos de actividades, transportes e apoios de acção social, no próximo ano lectivo. A maior parte do investimento vai para as refeições escolares nos estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo e pré-escolar da rede pública do concelho. “Para o próximo ano lectivo, estima-se um investimento de 1 milhão e 189 mil euros, para o fornecimento de um total de 439 mil e 360 refeições escolares (entre as confeccionadas no local, nos estabelecimentos dotados de refeitório, e as refeições transportadas, com confecção externa)”, revela a autarquia, que na última quarta-feira decidiu por unanimidade abrir o concurso para o fornecimento das refeições. Na mesma sessão foi aprovado, com igual sentido de voto, o Plano de Transportes Escolares para 2021-2022, que a autarquia prevê que ascenda a um total de 731 mil e 690 euros. “Estima-se que sejam abrangidos pelos transportes esco-
O investimento municipal nas refeições escolares está estimado em quase 1,2 milhões de euros
lares 1 491 alunos, dos quais 1 269 irão utilizar transportes públicos e 283 serão transportados em viaturas municipais alugadas para o efeito ou da própria frota municipal”, detalha o município, que justifica o recurso aos serviços de uma transportadora externa. “A capacidade de integração entre transporte escolar e transporte público é reduzida, especialmente, na zona nascente do concelho, daí a necessidade de recorrer à contratação do serviço a uma transportadora, para alunos do 1.º ciclo, residentes em zonas rurais do concelho mais dispersas. Para assegurar o transporte escolar em áreas não servidas pelo transporte público ou cuja residên-
cia fique a 2 ou mais quilómetros da paragem dos transportes públicos, recorre-se à frota municipal.”
Cadernos e acção social
Definido está também um apoio de 38 mil e 433 euros a atribuir a dois agrupamentos de escolas do concelho, para aquisição dos cadernos de actividades para “1 227 alunos do 1.º ciclo do ensino básico”. O Agrupamento de Escolas de Palmela recebe “31 mil e 380 euros” para abranger “1 003 estudantes” e o Agrupamento José Saramago, em Poceirão, beneficia de “7 mil e 052 euros” para apoiar “224 alunos”. Já no que toca à acção social escolar, o município decidiu atribuir um apoio
global de “29 mil e 600 euros”, que corresponde “a um adiantamento para o próximo ano lectivo” e que vai contemplar “740 alunos carenciados” numa primeira fase. O montante é distribuído pelos agrupamentos de escolas de Palmela (€10.000 - 250 alunos), José Saramago, em Poceirão (€4.800 - 120 alunos), e José Maria dos Santos, em Pinhal Novo (€14.800 - 370 alunos). O município salienta que, assim, manterá “em 40 euros o valor a atribuir a cada aluno posicionado no escalão 1 e 2 do abono de família, no próximo ano lectivo”. Os apoios para a aquisição de cadernos de actividades e de acção social foram também aprovados por unanimidade na mesma sessão de câmara.
EM SETEMBRO
Festa das Vindimas vai ser celebrada em espaços fechados A Festa das Vindimas vai ser assinalada com um conjunto de iniciativas a realizar em espaços fechados no próximo mês de Setembro, tendo em conta o contexto pandémico que se vive. Para o efeito, a Câmara Municipal decidiu na quarta-feira passada, por unanimidade, atribuir um apoio de 40 mil euros à Associação das Festas de Palmela – Festa das Vindimas,
entidade organizadora do evento. As actividades, adaptadas às regras determinadas pela Direcção-Geral da Saúde, vão exaltar “grande parte da tradição” daquelas festividades tradicionais, como a “gala de eleição da Rainha das Vindimas, a pisa da uva e bênção do primeiro mosto, o mercado de vinhos, os concertos das filarmónicas, e as provas comentadas
e cursos de vinhos”, revelou a autarquia, em nota de Imprensa. O município realça ainda na mesma nota “o esforço e resiliência da associação”, face à importância que a realização do evento 'Vindimas 2021' assume a nível local, “num ano especialmente atípico, em que as associações são impedidas de desenvolver a sua actividade de forma regular,
o que inviabiliza a possibilidade de autofinanciamento e a sua própria sustentabilidade”. A finalizar, a autarquia sublinha que, além da verba atribuída, irá disponibilizar “também apoio logístico, estimado em €2.500”, e a “utilização do Cine-Teatro S. João e outros equipamentos municipais”, calculada em €2.050.
Obra da Estrada dos 4 Castelos prestes a arrancar
Cerca de sete meses depois, a Câmara Municipal de Palmela recebeu “luz verde” do Tribunal de Contas (TC) para poder avançar com a 2.ª fase da empreitada HUB10 - Plataforma Humanizada de Conexão Territorial. A autarquia anunciou, na última sexta-feira, que recebeu o visto do TC para poder iniciar a obra que foi adjudicada por 1 milhão e 90 mil euros. A empreitada, lembra o município, “abrange um troço de mais de quatro quilómetros da Estrada dos 4 Castelos, compreendido entre a zona de lazer de S. Gonçalo e a 'rotunda da Makro'”. Além da beneficiação da plataforma viária, a intervenção prevê “a criação de corredores pedonais e de um corredor ciclável, a beneficiação das bermas e soluções de estacionamento, onde necessário”. A Câmara Municipal de Palmela lembra ainda que já tinha visto aprovada uma candidatura, para execução da obra, ao POR Lisboa 2020, com um “valor global elegível de 1 milhão e 562 mil euros euros” e “cofinanciamento do FEDER de 50%, inscrita no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano - Plano de Acção de Mobilidade Urbana Sustentável (PEDU-PAMUS)”. O HUB10 é um projecto intermunicipal que engloba ainda aos municípios de Setúbal e Sesimbra e cujo objectivo passa por “melhorar as condições de segurança rodoviária e promover a mobilidade universal”. “Pretende-se uma articulação entre os diferentes modos de mobilidade e circulação (peões, velocípedes, transportes públicos e individuais, de passageiros e de mercadorias), numa lógica intermodal e de promoção da mobilidade sustentável”, salienta o município de Palmela, a concluir.
27 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 9
BREVES PINHAL NOVO
Cortes de água até sexta-feira Até à próxima sexta-feira, podem verificar-se cortes no abastecimento de água e abaixamento de pressão, durante alguns períodos entre as 9 e as 17 horas, nos pontos mais altos de Pinhal Novo, alertou a Câmara de Palmela. Isto devido às obras em curso na rede de abastecimento “nas ruas Gago Coutinho e Sacadura Cabral”, explicou a autarquia.
POR €379 MIL
Adjudicada 2.ª fase de obras na capela A 2.ª fase da obra de reforço estrutural e reabilitação da Capela de S. João Baptista, em Palmela, foi adjudicada por 379 mil e 803 euros, anunciou o município palmelense. A 1.ª fase da intervenção já havia sido realizada este ano. A requalificação resulta de um protocolo entre a autarquia e a Diocese de Setúbal.
COVID-19
Testes gratuitos em Aires e Olhos de Água A Unidade Móvel de Saúde de Palmela vai estar hoje em Olhos de Água, junto à Associação de Moradores da Quinta das Flores, para realizar gratuitamente entre as 10 e as 12h00 testes rápidos de despiste à covid-19. Na quinta-feira, 29, também das 10 às 12h00, estará disponível para testar a população em Aires, junto à Igreja de S. António. Os testes dirigem-se a não vacinados com idades entre os 20 e os 60 anos.
10 O SETUBALENSE 27 de Julho de 2021
Seixal
Município arranca com pavimentação da Avenida Vale de Milhaços
A Câmara do Seixal deu recentemente início à pavimentação da Avenida Vale de Milhaços, com o objectivo de “criar melhores condições de circulação e segurança”, explicou a Junta de Corroios em comunicado. “Esta obra insere-se num conjunto de 40 intervenções na freguesia”.
DR
BREVES
CALDAS DA RAINHA
Clube de Miratejo arrecada quatro ouros em RIOSUL SHOPPING Centro comercial competição de dança com esplanada sustentável
Joaquim Santos garante que vai ser capaz de avançar com a construção do Hospital do Seixal
JOAQUIM SANTOS À CÂMARA E ALFREDO MONTEIRO À AM
Candidatos da CDU avançam para as autárquicas “com confiança e de cabeça erguida” Desejo passa por reconquistar a maioria absoluta, perdida em 2017. É necessário eleger os primeiros seis vereadores da lista José Augusto A CDU apresentou, na tarde de sábado, Alfredo Monteiro e Joaquim Santos como candidatos à Assembleia Municipal e à Câmara Municipal do Seixal, respectivamente. A partir da Quinta do Mirante, em pleno coração de Paio Pires, os cabeças-de-lista prometerem avançar para as eleições autárquicas “com confiança e alegria, de cabeça erguida”. Entre as diferentes intervenções, uma ideia em comum sobressaiu: a CDU procura reconquistar a maioria absoluta na autarquia seixalense, perdida nas autárquicas de 2017. Para o efeito, vai ter de eleger, pelo menos, os primeiros seis vereadores da lista, sendo eles Joaquim Santos, actual presidente do município, Paulo Silva, advogado, Maria João Macau, técni-
ca da administração local, Joaquim Tavares, empresário, Bruno Santos, escriturário, e Liliana Cunha, técnica superior. No mandato que agora termina, começou por afirmar Alfredo Monteiro, a CDU “soube prestar um serviço democrático sério à população e encontrar propostas que conduzissem ao desenvolvimento do concelho”. “Foi promotora de um desenvolvimento qualificado”, frisou o cabeça-de-lista à Assembleia Municipal, ao desenvolver inúmeras intervenções, como “a requalificação das zonas ribeirinhas, o melhoramento dos índices ambientais e a restauração e construção de escolas e centros de saúde”.
Joaquim Santos garante que “CDU tem provas dadas”
Já Joaquim Santos, na sua subida à tribuna, garantiu que a “CDU tem provas dadas”, pelo que é apoiada por “muitos homens, mulheres e jovens” que confiam numa “política da verdade, numa sociedade de valores, bem-estar e felicidade”. No entendimento do actual presidente da edilidade, os “trabalhadores das autarquias são fundamentais, pois sem eles o projecto da CDU não seria o que é hoje”. Foi este o motivo que
levou a Câmara Municipal a “investir em mais e melhores equipamentos, bem como na sua requalificação profissional”. “Apostámos nas 35 horas de trabalho semanal e ganhámos. Centenas [de trabalhadores] viram os seus salários aumentados”, acrescentou. Sobre o sector empresarial, Joaquim Santos explicou que “são cada vez mais as empresas que procuram o concelho para se instalarem”, como são “cada vez mais as instituições que olham para o Seixal como uma terra de oportunidades”. Também o Hospital do Seixal fez parte do discurso do recandidato à autarquia. “Os governos do PSD e do PS não conseguiram sequer concluir o projecto de construção, mas nós seremos capazes de fazê-lo”, defendeu. “Temos um passado que nos orgulha, um presente de grandes conquistas e um futuro pleno de ambição. Estamos numa das grandes batalhas das nossas vidas”, rematou Joaquim Santos. Em seguida, Rui Braga, do secretariado do Comité Central do PCP, defendeu o “rompimento com a submissão à União Europeia” e a prática de “outra política que dê solução aos problemas dos jovens, como o desemprego, a precariedade e a pobreza”.
A direcção do RioSul Shopping avançou com a renovação da esplanada do centro comercial, tornando-a num espaço “mais sustentável”, lê-se em comunicado. A esplanada, no piso 1, conta “agora com mais lugares para a restauração”. Para Paulo Ruivo e Silva, director do RioSul Shopping, a nova zona “reforça mais um dos objectivos, no âmbito da sustentabilidade e política ambiental, definidos para 2021”.
AMORA
Rastreio de cancro da mama até Setembro A freguesia de Amora recebe até dia 17 de Setembro, junto ao edifício da junta, rastreios de cancro da mama, sendo elegíveis para o processo “mulheres com idades entre os 50 e os 69 anos”. As despistagens acontecem nos dias úteis, entre as “09h20 e as 13h00 e as 14h00 e as 17h40”. As convocatórias são remetidas por carta pela Liga Portuguesa Contra o Cancro.
O Clube Recreativo e Desportivo de Miratejo ‘dançou’ até às Caldas da Rainha e impressionou, com três dos cinco pares seixalenses a concurso a arrecadarem quatro medalhas de ouro. No Campeonato Nacional Standard e Latinas 2021, realizado nos dias 26 e 27 de Junho, participou a dupla Alexandre Vargas e Leonor Vargas, que conquistou o primeiro lugar do pódio na categoria ‘Juniores 1 Iniciados Latinas’. Já os dançarinos Paulo Pereira e Beatrice Birca tornaram-se campeões nacionais na categoria “Juniores 2 Iniciados Standard”, enquanto que nos “Juniores 2 intermédios Latinas” ficaram na quinta posição. Também campeões nacionais se tornaram David Costa e Ana Costa, ao alcançarem o ouro no “Seniores 2 Iniciados Standard” e no “Seniores 2 Iniciados Latinas”. Do Clube Recreativo e Desportivo de Miratejo concorreram também Fábio Correia e Tatiana Cruz, que nas categorias “Adulto Iniciados Standard” e “Adultos Intermédios Latinas” obtiveram o quatro lugar. A dupla Andriy Boldyryev e Liliana Morgado também marcou presença na competição de dança, onde ficaram na nona posição na categoria “Adultos Pré-Open Latinas” e na 16.ª na “Adultas Open Latinas”. DR
PELAS 21H30
Circo chega sexta ao Parque do Serrano Na próxima sexta-feira, 30, pelas 21h30, a Companhia Erva Daninha marca presença no Parque Municipal do Serrado para um espectáculo de circo. O momento, inserido no programa da iniciativa ‘Desconcentra’, tem a duração prevista de 35 minutos.
27 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 11 PUBLICIDADE
TERESA DE JESUS FALEIRO FILHÓ (1934 – 2021)
Em caso de ...
Participação, Agradecimento
A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Teresa de Jesus Faleiro Filhó. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.
FERNANDO GOMES ANTUNES FREDERICO
Você sabia?
(1932 – 2021)
... que um funeral de
Participação, Agradecimento
Serviço disponível todos os dias, a qualquer hora!
cremação, considerando todos os custos envolvidos, é tipicamente mais barato que o funeral para sepultura?
A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Fernando Gomes Antunes Frederico. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.
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Necrologia
N. 03/04/1931 E F. 13/07/2021
MARIA DELFINA LOPES SALVADO PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
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Filhos, nora, genros, netos e bisnetos e restante família comunicam dolorosamente o falecimento da sua ente querida, e desde já agradecem a todos os que se manifestarem ou que dignaram a acompanhar as cerimonias fúnebres. FP A FUNERÁRIA DA PICHELEIRA, LDA TLM.: 913 906 363 ( SERVIÇO PERMANENTE )
1771
Bloco Clínico
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Entrevista FILIPE DAMASCENO CANDIDATO AO SEIXAL
“A Câmara Municipal serve de sustento a um partido há 40 anos” Cabeça-de-lista da coligação ‘Seixal às Direitas’ quer cumprir quatro décadas em quatro anos José Augusto
Filipe Damasceno, do Partido Democrático Republicano (PDR), é o cabeça-de-lista às autárquicas de Setembro pela coligação “Seixal às Direitas”. As outras formações políticas que compõem a coligação são o CDS-PP, a Aliança e o Movimento do Partido da Terra. O candidato, sendo natural de Salvador da Bahia, no Brasil, possui também nacionalidade portuguesa e reside no Seixal há década e meia. Tem 30 anos, é programador informático e proprietário da empresa unipessoal de desenvolvimento de software ‘Damascode – Digital Agency’, com sede no Seixal. Damasceno filiou-se, em 2014, no Partido Socialista, que abandonou cinco anos depois. Já este ano, decidiu aderir ao PDR. Diz querer “cumprir quatro décadas em quatro anos", sendo este o lema da coligação. Afirma, ainda, ser capaz de “pôr fim à estagnação do concelho e acabar com a usurpação do património do Seixal por uma máquina partidária”. O que o move a aceitar um desafio eleitoral desta dimensão? Quero dizer, antes de tudo, que a minha candidatura surgiu na sequência de um convite da direcção nacional do partido, e só a tornei oficial depois de alcançar um apoio alargado de todos os partidos que formam a
coligação. Por outro lado, acredito que nenhuma das outras é a candidatura necessária. A Câmara Municipal do Seixal serve de sustento a um partido há quarenta anos, e está estruturada para que assim seja. Trata-se de uma política que já não tem espaço no século XXI. Há que vencer os vícios dos interesses partidários. No fundo, é tudo isto que explica a minha candidatura. Qual é a base de sustentação da campanha de “Seixal às Direitas”? Como membro do PDR, afirmo que a minha candidatura é francamente de direita. Portanto, no Seixal, ser-se de direita só tem sentido
A minha candidatura é francamente de direita. No Seixal, só tem sentido quando temos o objectivo de endireitar o que está mal
quando colocamos como objectivo endireitar o que está mal. A minha candidatura pugnará por mais qualidade de vida para o concelho, que se tornará num grande pólo de atracção de investimento, com a consequente criação de mais postos de trabalho. O concelho tem de mudar porque se transformou, em grande parte, num dormitório e num foco de imigrantes pendulares. Quero dizer, as pessoas vêm ao concelho para dormir e logo dele saem para trabalhar. Até aos fins-de-semana tal se observa. O concelho não tem um hospital, nem hotéis. Em termos de turismo, perdemos para todos os concelhos. Ora, nós propomo-nos a alterar este estado de coisas. Que modelo de desenvolvimento defende para o concelho? Um modelo assente na captação de investimentos e na rápida execução dos mesmos. O nosso programa, que realmente está muito bem elaborado, contempla a resolução do problema das AUGI (Áreas Urbanas de Génese Ilegal), que se arrasta há demasiado tempo. Vamos dar atenção à eficiência energética, sobretudo, no que toca à população mais idosa, que não tem condições nem dinheiro para dar mais conforto às casas onde vive. Nesta área, será preciso trabalhar com o Governo. A Câmara do Seixal devia levar isto em consideração, até porque sabemos que há idosos que morrem com o frio. A nossa Agenda Local 21 prevê um Seixal inteligente, com um
urbanismo sustentável, orçamento participativo, implicando nestes as associações e os movimentos da sociedade civil. Nós vamos pôr em prática um plano da captação de empresas nunca visto. Só impulsionando a economia local teremos recursos para cumprir quatro décadas em quatro anos. Há candidatos que prometem grandes obras. Todavia, se não se enquadrarem num plano de trabalho bem elaborado, poderão vir a traduzir-se em mais impostos, redução de investimentos no sector público e congelamento de carreiras. Tenho falado com funcionários públicos, que não escondem a sua grande preocupação. Que mais critica na gestão autárquica da CDU? A Câmara do Seixal é um partido.
Vê-se nos concursos, por exemplo. Trata-se de uma amputação da vida democrática. Vamo-nos empenhar em pôr cobro a isto, em acabar com uma gestão submetida a interesses partidários. Quanto ao que me diz respeito, sinto-me capaz de trabalhar mais, melhor e mais honestamente, sinto-me capaz de empurrar o concelho para o salto de desenvolvimento de que precisa há muito. Contudo, a taxa de abstenção nas eleições, talvez por falta de lideranças, constitui um perigo. Que explicação poderá dar para a longa permanência da CDU na gestão da Câmara Municipal? Talvez seja a descrença numa alternativa ao longo destes anos todos. Depois, há a questão cultural, que o Partido Comunista sabe trabalhar muito bem. Nós
27 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 13
ANÚNCIO Comunicação para exercício de direito de preferência na venda de prédio rústico sito em Herdade de Agualva, Marateca, Palmela, denominado “Herdade de Agualva”.
Se for preciso ajuda do Partido Socialista, até proponho que o hospital se chame António Arnaut
também usamos como símbolo o cravo branco, pois os nossos caminhos são diferentes. Seja como for, estamos prontos para desmistificar e buscar alternativas mais válidas. Neste momento, essa alternativa existe e é mais consistente. Caso seja eleito, ou esteja em posição de tomar medidas, quais as mais urgentes? Primeiro, e como já disse, converter o concelho num pólo de atracção de desenvolvimento. Segundo, não acredito na extinção do IMI, como defendem outros candidatos. O que nós propomos é a devolução de parte do IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] através do Seixal Voucher. Pelo menos em 50 por cento. Esse voucher poderá ser gasto em qualquer casa comercial
do concelho, serviço público ou associação. Seria uma medida visando impulsionar o comércio local. Devolver aos cidadãos também parte do IRS. E, muito importante, levar para a frente a construção do Hospital do Seixal e outras infra-estruturas prometidas há décadas. E, repito, tudo isto seria para cumprir nos primeiros quatro anos de mandato. Em termos de realizações, qual o seu sonho, mesmo que hoje lhe parece impossível de materializar? Fazer do Seixal um Mónaco, claro está que com o seu grande prémio. As casas, por exemplo, passariam a valer milhões… Quando se fala no Seixal, é quase obrigatório falar no hospital por construir, apesar de prometido desde há muito. A seu ver, o que é preciso para desbloquear o processo? Nós temos um plano apontado para adquirir mais autonomia, no início da construção. É o programa mais eficaz que eu já vi para dar solução a este ponto. Se for preciso ajuda do Partido Socialista, e ele a der, até proponho que o estabelecimento se chame Hospital António Arnaut, em homenagem ao fundador do Serviço Nacional de Saúde. A construção do Hospital do Seixal é um imperativo, até porque estamos numa zona sísmica de risco. Se acontecer um cataclismo, um terramoto, por exemplo, o concelho pode ficar isolado, caso o hospital não esteja em funcionamento. Há dinheiro que entra na Câmara do Seixal, todos os anos, para a construção do hospital, dinheiro que ninguém vê, mas que poderia servir para lançar a obra. Ora, como não há dinheiro, o projecto vai encolhendo, tanto em espaço como em valências, vai perdendo capacidade de resposta. Mais uma razão para mudarmos
esta administração de décadas. É por me sentir tão indignado, recusando seguir estes vícios, que encaro a concretização da minha alternativa como uma missão. Como vê a ascensão, no País e um pouco pela Europa, da extrema-direita? Temos de contrariar este tipo de populismo, que surgiu como o canto da sereia. E, perante ele, reconheçamos que todos nós estamos a falhar de forma contundente. Acho que temos de romper com a velha política, de forma honesta e limpa. Só assim poderemos dar combate a estes populismos, que atiram irmão contra irmão, rico contra pobre. O que sente ao analisar as percentagens alcançadas nas últimas eleições pelas outras formações políticas? Digo, apenas, que nos tem surpreendido a adesão das pessoas às nossas acções de campanha. Quando tomam conhecimento das nossas propostas, dizem que nos vão confiar o seu voto. E noto nelas muita alegria, porque pressentem que as coisas vão mudar este ano. Talvez tenhamos uma surpresa. Está verdadeiramente optimista? Estou optimista e confiante. Espero reforçar esta confiança com a apresentação, durante a campanha, dos candidatos em todas as freguesias do concelho, acção que vamos transmitir online. Venceremos se tivermos a capacidade de conquistarmos os votos dos eleitores que optaram pela abstenção nas últimas eleições. O que seria, para “Seixal às Direitas”, uma boa percentagem? Nós não falamos em percentagens, mas em vitória. É para isso que estamos a trabalhar. Temos gente preparada, como nenhuma outra, para assumir as responsabilidades. Poucas candidaturas terão, como a nossa, gente tão preparada. Que poderão esperar os trabalhadores da autarquia, caso seja eleito? Conheço-os bem. São trabalhadores com brio, educados, que gostam de ajudar os outros. Todavia, há que pensar oferecer-lhes melhores condições de trabalho. Os funcionários terão de acreditar que poderão progredir na carreira sem que precisem de ter no bolso o cartão do partido A ou B. Isso pertence ao passado. Poderão deixar de dar importância ao cartão de militante.
ANTÓNIO XAVIER DE LIMA - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E TURÍSTICOS, S.A., com sede na Rua 25 de Abril. N.º 11 e 11-A, 2845-389 Paivas, Amora, freguesia da Amora, Concelho do Seixal, matriculada na Conservatória do Registo Comercial, sob o número único e de matrícula e de pessoa coletiva 502509953, torna público o seguinte: para efeitos do disposto nos artigos 416.° e 1380.°e seguintes do código civil, da Lei n.° 111/2015, de 27/08, da Portaria n.° 219/2016, de 09/08, e do Decreto-Lei n.° 73/2009, de 31/03 (Regime Jurídico da RAN), na sua atual redação, na qualidade de proprietária do imóvel abaixo indicado, atenta a impossibilidade de notificar os proprietários dos prédios rústicos eventualmente confinantes ao referido imóvel que sejam titulares de direitos de preferência legais na venda do mesmo, nas respetivas moradas e/ou identificar o paradeiro dos mesmos, vem comunicar, por este meio aos Preferentes Legais a sua intenção de proceder à venda do imóvel infra identificado, expondo-se todas as condições da projetada compra e venda: lmóvel: Prédio rústico com a área total de 143,550 Hects, composto de terras de semeadura, sobreiros e pinheiros, sito em Herdade de Agualva, descrito na Conservatória do Registo Predial de Palmela sob o número 1523/20001116 da Freguesia de Marateca e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo n.º 67.º da Seção T a T2-parte, da União das Freguesias de Poceirão e Marateca. Vendedora: ANTÓNIO XAVIER DE LIMA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E TURÍSTICOS, S.A., com sede na Rua 25 de Abril. N.º 11 e 11-A, freguesia da Amora, Concelho do Seixal, matriculada na Conservatória do Registo Comercial, sob o número único e de matrícula e de pessoa coletiva 502509953. Comprador: Diamantino de Jesus Lagoa, empresário agrícola, NIF 135942241, residente na Estrada do Carvalhinho, Lote 2, n.º 29, 2860-707 Moita. Preço de venda: €2.026.505,20 (dois milhões, vinte seis mil, quinhentos e cinco euros, e vinte cêntimos). Condições de pagamento: pagamento integral na data da celebração da respetiva escritura. Data e local da escritura: dia 9 de agosto de 2021, pelas 10:30 horas, no Cartório Notarial a cargo da Notária Dra. Maria dos Anjos Barreiros, sito na Praceta Abel Salazar, Lote 41 – Loja B, Urbanização Cova dos Vidros, Quinta do Conde, Sesimbra. Estado do imóvel: será vendido no estado físico e jurídico em que se encontra, livre de ónus ou encargos que afetem o título de propriedade. Custos, impostos e despesas: todos os custos, impostos e despesas relacionados com a celebração da respetiva escritura de compra e venda e com os respetivos registos serão suportados pelo respetivo comprador. O prazo para o exercício da preferência é de 8 (oito) dias ocorridos contados da publicação do presente anúncio, nos termos do disposto no n.° 2 do artigo 416.° e dos artigos 225.° e seguintes do código civil, sob pena de caducidade do respetivo direito de preferência. Contactos: geral@xavierlima.com (solicita-se que em qualquer contacto seja indicada a referência “Herdade de Agualva”). ANTÓNIO XAVIER DE LIMA - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E TURÍSTICOS, S.A.
14 O SETUBALENSE 27 de Julho de 2021
Desporto
Calendário da Série F do Campeonato de Portugal amanhã
O SETUBALENSE vai publicar na edição de amanhã o calendário completo da Série F do Campeonato de Portugal. A competição conta com a presença de Pinhalnovense e Barreirense.
EQUIPA SETUBALENSE CONQUISTA TÍTULOS INDIVIDUAIS E COLECTIVOS
Vitória FC sagra-se campeão nacional de ténis de mesa em cadeira de rodas DR
Luís Esteves, Mário Gomes, David Gézero, Nuno Duarte e João Pedro Correia brilharam em Leiria Ricardo Lopes Pereira O Vitória FC arrecadou no fim-de-semana vários títulos de campeão nacional por equipas e individuais de ténis de mesa em cadeira de rodas. Em pares, o emblema sadino ocupou os dois lugares mais altos do pódio graças aos desempenhos de Luís Esteves e Mário Gomes, que terminaram na primeira posição, e David Gézero e Nuno Duarte, dupla que terminou no segundo posto. No Pavilhão Municipal dos Pousos, em Leiria, os atletas vitorianos também brilharam em termos individuais, uma vez que ocuparam os três lugares do pódio na classe 4-5: David Gézero (1.º), Luís Esteves (2.º) e Mário Gomes (3.º). Na classe 2-3, Nuno Duarte sagrou-se vice-campeão, posição idêntica à alcançada por João Pedro Correia na classe 11 de ténis de mesa adaptado. No final da competição, os vitorianos não esconderam a sua alegria ao receberam os troféus referentes aos títulos que somaram no campeonato nacional. Os títulos conquistados para o clube e cidade de Setúbal são uma justa recompensa para o trabalho realizado por atletas, treinadores e pelos responsáveis pela secção de ténis de mesa do clube num contexto dificultado pela pandemia que se vive. Além do ténis de mesa em cadeira de rodas, várias outras modalidades do clube estiveram em acção no fim-de-semana. Em atletismo, no Campeonato Nacional de Sub-18 (Juvenis), que se realizou em Lousada, Martim Estanislau obteve o melhor resultado ao subir ao pódio depois de terminar na terceira posição nas provas de 100 e 200 metros. Referência ainda para Viviana Parrulas (sétima nos 300 metros e 11.ª nos
Atletas vitorianos exibem troféus conquistados no campeonato nacional realizado no fim-de-semana
800), Laurinda Moreira (nona no salto com vara) e Maria Leonor (21.ª nos 100 metros).
Andebol reforçado para nova época
Depois do 13.º lugar alcançado na temporada anterior, a equipa sénior de andebol do Vitória prepara com afinco 2021/22, época em que terá como treinador o setubalense Luís Monteiro. Para atacar a prova, o clube já oficializou vários reforços para a equipa. Os portugueses Rafael Paulo e Nuno Roque, o argelino Elias Bahna e o montenegrino Danilo Mihaljevic, sendo os últimos três internacionais pelos respectivos países. “Natural de Leiria, Rafael Paulo aceitou o desafio de representar o Vitória depois de passagens pelo AC Sismaria (onde fez a sua formação), Sporting e Boa-Hora. Aos 21 anos, este jovem
lateral direito está ciente da responsabilidade que é envergar a camisola do enorme e ansioso por poder jogar regularmente no mítico Antoine Velge”, escreveu o clube no momento em que anunciou a contratação. Mais experiente é Nuno Roque, de 34 anos, jogador que “aceitou o desafio e rumou à margem norte do Sado para integrar o plantel do Vitória. Este internacional português tem no seu currículo passagens pelo Belenenses, Madeira SAD, Águas Santas, Benfica, FC Porto e Chartres MH (França)”, recordam os vitorianos na nota emitida no Facebool do clube. Mais novo é Elias Bahna, internacional argelino que é visto pelos responsáveis do clube como uma aposta de futuro. O atleta, de 20 anos de idade, destaca-se pela sua compleição física (1.89 metros de altura e 90 quilos de peso). “Este jovem internacional
argelino, que representou na época passada o US Yverdon (Suiça), poderá ocupar as posições de lateral ou ponta direita. Velocidade e remate fácil são as suas maiores armas”. Para a baliza, o Vitória foi buscar jovem guarda-redes Danilo Mihaljevic, de 23 anos, que aceitou rumar a Setúbal para vestir a camisola verde e branca. Na época anterior, o jovem internacional montenegrino representava a equipa polaca do Piotrkowianin Piotrków. Em 2021/22, estes jogadores serão liderados por Luís Monteiro, homem que conhece bem todos os cantos do pavilhão Antoine Velge. O técnico regressa ao clube do seu coração para orientar a equipa que comanda pela terceira vez. Além dos sadinos, Sporting (juniores), Belenenses, Selecção de Cabo Verde e de Portugal (sub-19 e sub-20 e integrou a equipa técnica
da Selecção A) fazem parte do seu percurso como treinador. Antes de ser treinador, Luís Monteiro, de 54 anos, representou vários clubes como jogador. Além do Vitória, vestiu as camisolas do Ginásio do Sul, Benfica e Sporting, tendo pelo caminho sido internacional sub-21 e sénior por Portugal. Ao seu lado na equipa técnica, Luís Monteiro terá o seu conterrâneo Francisco Bacalhau, de 46 anos, que cumprirá a sua sexta época consecutiva como adjunto da equipa sénior. “Durante vinte épocas, e enquanto atleta do enorme, passou por todos os escalões, desde os infantis até aos veteranos. Para além do Vitória, conta no seu currículo com passagens pelo SC Horta, Ginásio do Sul e Belenenses”, recordavam os sadinos no texto publicado há dias quando anunciaram que Francisco Bacalhau ia continuar “mais um ano de Vitória ao peito”.
27 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 15
Luís Sousa termina ligação de 26 anos ao Pinhalnovense
Luís Sousa, uma referência e ao mesmo tempo um exemplo de dedicação ao Clube Desportivo Pinhalnovense, deixou de exercer funções no clube, terminando desta forma uma ligação que perdurava há 26 anos. Durante todo este
tempo, Luís Sousa fez de tudo um pouco. Foi treinador nos escalões de formação, dirigente e ultimamente desempenhava as funções de secretário técnico na SAD, sendo uma peça fundamental na sua estrutura, pela experiência e profundos
conhecimentos que tem dos meandros do futebol. Pelo que sabemos, a administração da SAD estava interessado na sua continuidade mas Luís Sousa, fiel aos seus princípios, mostrou-se indisponível, invocando razões de ordem pessoal.
CASA DO BENFICA SEIXAL TEM UMA NOVA MODALIDADE
OCR é uma modalidade dura e exigente que alia a corrida aos obstáculos DR
Para além do futsal e atletismo tem agora também o OCR onde a atleta Filipa Barreiros conseguiu o apuramento para o Campeonato da Europa, a realizar na Suíça José Pina A Casa do Benfica no Seixal tem desde há relativamente pouco tempo uma nova modalidade. Chama-se OCR, é desconhecida do grande público mas está devidamente organizada e os clubes que a praticam estão filiados na Federação Portuguesa de Corridas de Obstáculos, entidade que promove as provas de cariz oficial no nosso país. Mas para ficarmos a conhecer mais pormenores sobre a modalidade fomos ao encontro de Diogo Oliveira, o responsável pela secção de OCR da Casa do Benfica no Seixal. Quer explicar concretamente que tipo de modalidade é esta? Explicando de uma forma muito sucinta, direi que o OCR "Obstacle course racing" é um desporto ou modalidade em que o atleta, através de corrida ou caminhada (estilo trail), tem de ultrapassar variadíssimos desafios em forma de obstáculos, que podem ser: suspensão, equilíbrio,
Diogo Oliveira explica que o OCR é um desporto duro
muros, cordas, transporte de carga, arraste, rastejar, perícia (arco e flecha, paintball, air soft e lança). Como é que o OCR aparece na Casa do Benfica no Seixal? Devido a vários factores: por ter sido fundador e responsável da secção de atletismo na Casa do Benfica da Charneca de Caparica durante 6 anos, onde fiquei também a conhecer mais de perto a secção de atletismo da Casa do Benfica no Seixal; porque em Janeiro de 2020 inaugurei o meu estúdio de treino personalizado e treino de OCR
e depois com a criação da Federação Portuguesa de OCR, senti necessidade de filiar todos os atletas que já treinam comigo a um clube do concelho do Seixal, que me garantisse experiência em termos de secções desportivas. Foi então que apresentei a proposta de parceria entre o meu estúdio "Do Fitness Studio", situado em Corroios, e a Casa do Benfica no Seixal. A ideia que fica é que se trata de uma modalidade dura, que exige grande esforço. Será mesmo assim? É uma modalidade realmente dura
e muito exigente porque alia a corrida às capacidades, força/destreza/ perícia, para a ultrapassagem de obstáculos que vão desde transporte de troncos, transporte de bolas/ pesos que poderão ir dos 20 até aos 60/70kg, transpor paredes inclinadas/declinadas até alturas de 3 metros com ou sem a ajuda de cordas, rastejar por baixo de arame farpado, carregar sacos de areia montanha acima e montanha abaixo, subir cordas de 10 metros e andar com o corpo suspenso em argolas. Imaginem uma prova de corrida (pela montanha/ no asfalto/ou até mesmo no centro da cidade), onde pelo meio, tem 20 obstáculos para vencer... Tanto quanto sabemos pode ser praticada por atletas de ambos os sexos e a CB Seixal tem inclusivamente uma atleta apurada para o campeonato da Europa. Verdade? Sim, é verdade, o OCR é uma modalidade que pode ser praticada por ambos os sexos e por todas as idades. Em relação à competição, existem várias marcas/organizações de provas, uma das mais conhecidas chama-se Spartan Race. Apesar de ainda não ter existido uma Spartan Race em Portugal, muitos são os praticantes portugueses que vão ao estrangeiro mostrar as suas capacidades de OCR. A atleta Filipa Barreiros, em representação da CBS, na sua primeira experiência nesta competição, obteve a vitória no seu escalão (25-29 anos), na distância Beast que é caracterizada por ter uma distância de 21 km e um
total de 30 obstáculos para ultrapassar. Os primeiros dez classificados de cada escalão obteriam apuramento para o Campeonato da Europa Spartan a realizar na Suíça. Em Portugal há muitas competições durante o ano? Antes de sermos atingidos pela pandemia, seria possível realizar uma média de duas provas por mês, durante todo o ano em Portugal, chegando a ter meses em que se podia disputar provas desta natureza todos os fins-de-semana. Quem é que faz a gestão dos campeonatos? As provas por norma são organizadas por entidades privadas ou por clubes, do sul ao norte do país. Com a criação da FPOCR muitas são as provas que agora terão o apoio da respectiva federação e a chegada de novas competições. Por norma no OCR temos duas vertentes de competição, Elite (atletas federados) e Open (lazer). Acha importante deixar mais alguns esclarecimentos sobre a modalidade? Gostaria só de terminar convidando toda a população a vir experimentar a modalidade. Realizamos os nossos treinos em Corroios no “Do Fitness Studio”. O OCR é uma modalidade super divertida e aberta a todos, dos mais baixos aos mais altos, dos mais atléticos aos menos atléticos, e com uma vantagem, até os que não gostam de correr, podem fazer a prova a andar e ultrapassar os variadíssimos obstáculos.
FUTEBOL FEMININO
Amora quer solidificar o seu projecto na Liga BPI O futebol feminino do Amora iniciou na passada quinta-feira a preparação para a nova época desportiva, que será a segunda consecutiva na Liga BPI. O grupo de trabalho apresentou-se com algumas alterações em relação à época passada, começando
desde logo pela equipa técnica que tem um novo comandante, Gonçalo Nunes (ex-Estoril Praia) e integra também João Castelo Branco, Ivo Campos, Nuno Madureira e João Atalaia, como adjuntos. Até ao momento, foram apresentadas oficialmente as seguintes
jogadoras: Guarda-redes: Ana Rita Oliveira, Joana Simões (ex-Atlético) Defesas: Carolina Ribeiro, Matilde Figueiras (ex-Torreense), Evelyn Schwarz (ex-Atl. Ouriense), Beatriz Rodrigues (ex-Ovarense), Mariana Alberto (ex-Damaiense)
Médios: Carla Cardoso, Andreia Veiga, Nadine Cordeiro, Nicole Nunes (ex-Estoril) Avançados: Ana Rocha, Carolina Duque, Sara Brasil, Mafalda Marujo e Rafa Sudré (ex-Valadares Gaia) Em relação a objectivos, o presidente do clube, Carlos Henriques,
diz que passam por “ficar entre os quatro primeiros para não andarmos envolvidos na fase de manutenção e descidas. Ou seja, pretendemos a solidificação do projecto do futebol feminino do Amora na Liga BPI”.
J.P.
00:55 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 07:22 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:45 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 20:04 ~ 2.6 m ~ Preia-mar
ALMADA
00:48 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 07:16 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:41 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 19:58 ~ 2.5 m ~ Preia-mar
SESIMBRA
01:09 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 07:36 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:55 ~ 1.2 m ~ Baixa-mar 20:12 ~ 2.6 m ~ Preia-mar
SINES
SETÚBAL TRÓIA
MARÉS
01:02 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 07:55 ~ 3.2 m ~ Preia-mar 13:56 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 20:34 ~ 2.9 m ~ Preia-mar
FICHA TÉCNICA REGISTO DE TÍTULO n.º 107552 | DEPÓSITO LEGAL n.º 8/84 PROPRIETÁRIO Outra Margem – Publicações e Publicidade, NIF 515 047 325 (detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro) Sede do proprietário: Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal EDITOR Primeira Hora – Editora e Comunicação, Lda, NIF 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress Lda, Losango Mágico, Lda, Carla Rito e Gabriel Rito) Sede do Editor Travessa Gaspar Agostinho,1, 1.º, 2900-389 Setúbal Conselho de Gerência Carla Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro, Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro REDACÇÃO Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal DIRECTOR Francisco Alves Rito Redacção Mário Rui Sobral, Humberto Lameiras; Desporto Ricardo Lopes Pereira, José Pina Departamento Administrativo Teresa Inácio, Dulce Soeiro, Branca Belchior PUBLICIDADE Direcção Comercial Carla Sofia Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro Coordenação Ana Oliveira (Setúbal), Carla Santos (Moita e Barreiro) Publicidade Lina Rodrigues, Rosália Baptista, Célia Félix, Mauro Sérgio IMPRESSÃO Tipografia Rápida de Setúbal, Lda - Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal geral@tipografiarapida.pt DISTRIBUIÇÃO VASP - Venda Seca, Agualva - Cacém Tel. 214 337 000 Tiragem média diária 9000 exemplares Estatuto Editorial disponível em www.osetubalense.com