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Joana Mortágua cabeça-de-lista do BE p12 e
Veja a entrevista completa em vídeo no site e nas redes sociais d'O Setubalense
muitas deste tipo.
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Na regionalização, a Península de Setúbal deve ficar na actual AML?
Essa discussão tem de ser feita, se calhar, com a mesma intensidade com que foi feita a mesma discussão da Península de Setúbal enquanto NUT. Foi uma discussão que envolveu o sector empresarial, as autarquias, as universidades, muitas entidades vivas da região e que foi uma discussão muito importante. Nós não temos, eu pelo menos não tenho, uma visão fechada sobre o mapa. Há uma coisa que é certa, a independência e identidade da Península de Setúbal existe e nós temos aqui duas realidades do ponto de vista administrativo. O distrito de Setúbal, que é muito diverso e que tem realidades socioeconómicas, culturais, geográficas, completamente diferentes, e, a Península de Setúbal, que pertence à AML onde também existe, seja reconhecida ou não, esta interligação entre os municípios. É importante que a futura reorganização administrativa, a regionalização, vá de baixo para cima, que seja democrática, que e preveja órgãos electivos, eleições directas por parte da população. O mapa, vamos discuti-lo.
O BE já teve a oportunidade de dizer que não é desejável nem uma maioria absoluta nem um bloco central. Presumo que, para a Joana Mortágua, o ideal seria um governo com maioria relativa dependente do BE. O que ganharia o país com isso?
Queremos ter força para promover no país as alterações necessárias. Fazemos um balanço dos últimos anos, do período da austeridade, da recuperação que o país foi capaz de fazer a seguir, com o chamado governo da “geringonça”, dos impactos e das lições que aprendemos com a pandemia. O nosso balanço e as nossas propostas são claras: é preciso um investimento estratégico nos serviços públicos, que hoje sofrem um vazio de profissionais, e isso é visível na escola pública com a falta de professores, e o distrito de Setúbal é muito afectado por isso, sobretudo o sul do distrito, mas também aqui as zonas da AML. O SNS, que está carente de profissionais, e basta para o tempo que as urgências pediátricas do Hospital Garcia de Orta estiveram fechadas, mas não só. Para o Hospital do Litoral Alentejano, para a falta de médicos de família, que afecta os concelhos de Almada, Seixal, Sesimbra, Quinta do Conde; para a falta de centros de saúde. Investimento estratégico nos serviços públicos é uma das lições da pandemia. Mas há outras lições, na transição climática e combate à crise climática. Na protecção das zonas ambientalmente sensíveis, nós temos uma orla costeira que vai de Tróia a Sines, que é das zonas mais importantes não-urbanizadas da Europa e que neste momento está em perigo. Basta olhar para aquilo que aconteceu em Odemira, recentemente. Já para não falar dos problemas que vamos ter com a subida do nível das águas do mar na faixa costeira, sobretudo de Almada. A crise da habitação, é uma realidade que muitos não viram antes da pressão que a pandemia colocou e que, depressa, se tornou evidente.
A ideia de que o país não tem recursos é falsa, muitos são mal gastos
O BE fala também em travar a devastação do SNS, melhorar o salário médio e recuperar o nível de rendimento das pensões afectadas pelo factor de sustentabilidade. Isso não é despesa a mais para o que o Estado pode suportar?
Não creio. Por exemplo, neste momento estamos a perceber a dimensão do roubo que as transferências para offshores significam para o país. Quando vemos os casos de Ricardo Salgado, de Rendeiro, vários casos que vão aparecendo, vamos percebendo, que, mesmo durante os anos de crise, houve milhões de euros que foram drenados para offshores via Madeira e outros buracos negros que existem de fiscalidade. O país tem a possibilidade de ir buscar esses recursos. Há outros casos concretos. No caso da electricidade, Portugal é um dos países da Europa onde mais se morre de frio, temos dimensões de pobreza energética imensas. Isto significa duas coisas, que as casas não estão preparadas e que a factura de electricidade é demasiado alta. Se olharmos só para as rendas de energia, aquilo que seria possível ir buscar aos impostos não pagos das vendas barragens, às rendas que são pagas de forma completamente abusiva, era certamente dinheiro suficiente para combater a pobreza energética.
Uma das marcas da região é a capacidade industrial. O que deveria ser feito com esta vocação?
Há várias questões que são importantes. Uma tem a ver com o perfil que queremos para a nossa economia, se um perfil competitivo pelos baixos salários ou uma economia que compete pela inovação, pela qualificação da sua mão-de-obra, pela qualidade do seu trabalho e do produto. Nós optamos pela segunda. Investimento que seja feito em inovação, em qualificação da mão-de-obra, é bem feito, para alterar o perfil da nossa economia, e deve ter incentivos públicos. A contrapartida para esses incentivos tem de ser a qualidade dos vínculos e a qualidade do trabalho e do emprego, e aí voltamos à questão de aumentar o salário médio. O salário médio não se aumenta por decreto. Houve um esforço, e o BE tem sido muito insistente nisto para aumentar o salário mínimo, esse esforço é importante, mas isso tem de impulsionar o salário médio. Como o salário médio, ao contrário do salário mínimo, não se aumenta por decreto, apesar de nós defendermos que deve haver medidas salariais de referência para evitar a desigualdade salarial, é preciso alterar as leis laborais. Recuperar a contratação colectiva, combater a precariedade, ter noção que um contracto precário é, em média, 300 euros mais baixo, em salário, do que um contracto com vínculo e que o país tem criado, sobretudo, contractos por trabalho precário.
Sobre habitação, a Joana Mortágua, enquanto vereadora, esteve envolvida numa polémica com o PS, em Almada, onde a câmara agiu criminalmente contra pessoas que ocuparam fogos municipais. Reconhece que devem haver regras relativamente à ocupação dos imóveis municipais, e que regras defende?
Claro que deve haver regras, e naturalmente que as pessoas que ocupam casas não têm direito àquelas casas, como é evidente, mas têm direito a uma casa. Se cumprirem os critérios económicos e sociais, que estão pré-estabelecidos, se cumprirem os critérios que estão regulamentados pelo município e pelo IHRU aquelas pessoas têm direito a uma casa. Viver na rua não está no código penal, não é um castigo para ninguém. As pessoas quando cometem algum ilícito respondem por ele, mas condenar uma família inteira a viver na rua não é castigo que se possa aplicar.
No caso de Almada, se fosse presidente de câmara como faria?
Só quero explicar uma coisa em relação a Almada. O que nós contestámos foi a decisão da câmara de colocar um processocrime àquelas pessoas, porque um processo administrativo permitiria despejá-las. Nunca esteve em causa se aquelas pessoas ficariam ou não com aquelas casas. Só estiveram em causa duas coisas: se a câmara tinha legitimidade para colocar aquelas pessoas a dormir na rua - concretamente crianças, pessoas acamadas, com velhotes - e nós dissemos que não; e a segunda coisa, é que aquelas pessoas não deveriam ser consideradas criminosas, porque já vêm de um processo de exclusão social, que não deve ser agravado por um processo-crime. Aquele caso não é único no distrito. Casos de ocupação de casas só acontecem porque há património público vazio e digam as várias câmaras o que disserem, eu conheço muito bem o caso de Almada, houve casas municipais e do IHRU, públicas, vazias durante muitos anos. Há muito património imobiliário público abandonado, e há muita gente sem casa, e sem direito a casa. E os preços na habitação, no mercado de habitação, não param de aumentar, e na Península de Setúbal, agora, estão a ter uma pressão imensa. O caso de Almada não é o único, mas no Barreiro, Seixal, Almada, Sesimbra e Setúbal, os preços têm aumentado entre 10 a 17% ao ano. Em alguns casos, subidas superiores aquelas que acontecem em Lisboa, quando nós temos salários inferiores. Estamos a falar, tal como aconteceu na crise entre 2012 e 2015, de famílias que, tralhando, não ganham para a renda. De jovens que não conseguem sair de casa. É engraçado que os centros das cidades precisam sobretudo destes trabalhadores, mulheres quem fazem limpezas e homens que trabalham na construção civil - um grande exército de trabalho, pouco qualificado e a quem se paga pouco - e não se permite que essas pessoas tenham acesso à habitação. É absolutamente impensável
Em 2019, o BE elegeu duas deputadas por Setúbal. O que será um bom resultado agora?
Estamos a lutar para manter a nossa representação. O BE pretende impedir uma maioria absoluta que daria ao PS a liberdade de não resolver os problemas do país, mas também força para impor as nossas soluções, que passam pelo controlo de rendas, por habitação pública para quem precisa, por investimento na indústria com garantia de emprego. Lembro-me, por exemplo, do abandono a que o Arsenal do Alfeite tem estado votado.
Desporto
SEMANA MUITO POSITIVA E CHAMADA DO CAPITÃO DOS SUB-17 À SELECÇÃO NACIONAL Formação sadina alcança dois triunfos e um empate nas provas nacionais
Juvenis do Vitória estiveram a vencer o Benfica, em Palmela, até aos 87 minutos
Ricardo Lopes Pereira
Num fim-de-semana em que o futebol do Vitória não competiu na Liga 3 nem na 1.ª Divisão Distrital da AF de Setúbal, por ambas as equipas terem registado vários casos de Covid-19 nos últimos dias, coube aos escalões de formação darem as alegrias aos adeptos sadinos. Os juniores, juvenis e iniciados alcançaram resultados positivos nos respectivos campeonatos nacionais.
No sábado, no campo Municipal da Várzea, os juniores levaram a melhor sobre o Belenenses, por 2-1, em partida da 19.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão (Zona Sul) de sub-19. Os golos apontados por Shyon Omrani e Lourenço Henriques permitiram aos comandados de Alfredo Lopes conquistar os três pontos valendo a subida ao 5.º posto, ultrapassando os da turma do Restelo na classificação.
Já no domingo foi a vez dos iniciados irem ao campo da Verderena, no Barreiro, obter um triunfo (1-0) sobre o Barreirense, em jogo da 4.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão 2.ª Fase de sub-15. O êxito, que foi o segundo consecutivo depois do 4-0 ao Louletano na ronda passada, impôs o primeiro desaire na fase actual aos alvi-rubros, que seguem na segunda posição da tabela com nove pontos, mais três que os sadinos que ocupam o 5.º posto.
Os jogos dos vitorianos nas provas nacionais durante o fim-de-semana ficaram fechados com o duelo da 6.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão (2.ª fase) de sub-17. No domingo, O SETUBALENSE acompanhou no Campo de Jogos Municipal de Palmela o confronto entre os sadinos, treinados por Ricardo Diogo, e o Benfica, que terminou com uma
DR
Equipa de sub-17 travou os benfiquistas em Palmela, com um empate a uma bola
igualdade (1-1) no marcador.
Frente a um adversário aguerrido, que se colocou na frente do marcador com um golaço de Simão Rodrigues ainda no primeiro tempo, os benfiquistas podem agradecer o ponto conquistado a Miguel Constantinescu, jogador que saiu do banco aos 70 minutos para, aos 87, repor a igualdade na partida realizada em Palmela.
Apesar do ascendente territorial do Benfica nos minutos iniciais, o Vitória chegou ao golo, aos 16 minutos, no primeiro remate que fez à baliza contrária num pontapé forte e colocado do avançado Simão Rodrigues, que não deu hipóteses ao guardião Marcel Mendes. A vencerem por 1-0, os setubalenses conseguiram sem sobressaltos gerir a vantagem até ao intervalo.
Não obstante o domínio das águias e o facto de terem mais posse de bola, os encarnados não se livraram de um par de sustos ainda no primeiro tempo. Aos 23 minutos o capitão Rodrigo Grenha rematou ao lado do poste esquerdo e, já aos 45 minutos, foi a vez de Simão Rodrigues testar a meia distância num pontapé que levou a bola a passar também ao lado do alvo.
Antes do intervalo, o adversário, que incomodava mais em lances de bola parada, também teve uma oportunidade para marcar quando, aos 45+1 minutos, Ussumane Djalo rematou para defesa atenta de Tiago Correia, guarda-redes dos vitorianos que viria a destacar-se, pelo que fez sobretudo na segunda parte, como a figura do encontro.
A perder por 1-0, o Benfica entrou mais acutilante na segunda parte, levando o perigo à área sadina. Aos 59 minutos, João Rego ficou perto do empate num cabeceamento que levou a bola a passar sobre a trave. Volvidos cinco minutos foi a vez do guardião sadino se opor com uma excelente defesa a um remate de João Rego que ficou perto do golo.
Com alguma dificuldade em manter a organização defensiva, sob a liderança clara do capitão Rodrigo Grenha, e a solidez no meio-campo, os pupilos de Ricardo Diogo nunca se coibiram de espreitar o contra-ataque. Num desses lances, aos 66 minutos, Afonso Carvalho isolou-se pelo flanco direito e, só com Marcel Mendes pela frente, não conseguiu melhor do que rematar à figura do guardião.
Aos 81 minutos, depois do sadino Tiago Brito ter derrubado João Rego no interior da área, o árbitro eborense Hélder Nunes assinalou grande penalidade. Da marca dos 11 metros, o guarda-redes Tiago Correia foi enorme ao travar o remate de Rafael Luís e a recarga de João Veloso, mantendo o Vitória na frente do marcador.
A pressão intensa do Benfica nos minutos finais acabou por dar frutos numa fase em que o Vitória já dava alguns sinais de cansaço e falta de discernimento. Aos 87 minutos, no lance imediato ao guardião Tiago Correia (que exibição!) se ter feito uma estirada para travar o golo de João Veloso, o número 1 do Vitória acabou desfeiteado por Miguel Constantinescu, jogador que tinha entrado aos 70 minutos, que cabeceou sozinho ao segundo poste para 1-1, depois de cruzamento da esquerda.
Até ao final, o Vitória ergueu um muro para segurar o empate e o ponto que lhe permite ocupar a 4.ª posição da prova, com oito pontos. Já o Benfica, que esteve à beira de sofrer a primeira derrota na fase actual do campeonato de sub-17, atrasou-se ontem na perseguição ao líder Sporting, que segue no 1.º lugar com 15 pontos, mais três que as águias.
Capitão Rodrigo Grenha na Selecção Entretanto, em reconhecimento pela excelente época que está a realizar no Vitória, o capitão dos juvenis sadinos está agora integrado nos trabalhos da Selecção Nacional de sub-17. Depois de ter contribuído para a igualdade (1-1) com o Benfica, o defesa, de 16 anos, foi convocado para o estágio de preparação da Selecção das ‘quinas’, que decorre entre hoje e quarta-feira na Cidade do Futebol.
Nair Pina (Escolinha de Setúbal) nos trabalhos da selecção nacional sub-16
Nair Pina, guarda-redes da Escola de Futebol Feminino de Setúbal, foi uma das atletas convocadas pela treinadora nacional, Susana Bravo, para o estágio de três dias que a selecção nacional de sub-16 está a efectuar até amanhã, 12 de Janeiro, na Cidade do Futebol. A jovem de 16 anos foi uma das eleitas para a sessão de trabalho que conta com a participação de 24 jogadoras, sendo 11 do Sporting, três do Benfica, duas do SC Braga e uma do Ado Den Haag Vrouwen, AEF Faro, Feirense, Clip Teams, Marítimo, Famalicão e Escola de Futebol Feminino de Setúbal. Nair Pina começou por praticar futsal nos “Independentes” (Sines), onde permaneceu duas épocas. Depois, ingressou no futebol representando o U. Santiago, Estrela de Santo André e desde o início da época a Escolinha de Setúbal.
FUTEBOL DISTRITAL Gedson bisou no triunfo do Comércio Indústria no Seixal
FUTEBOL FEMININO
Com os golos marcados nesta jornada, o avançado brasileiro, de 28 anos, passou a ser o melhor marcador da equipa sadina, ultrapassando o seu compatriota Lucão
José Pina
A 18.ª jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão ficou marcada pelo elevado número de jogos adiados devido à pandemia que tem atacado em força nos últimos dias e prejudicado fortemente os clubes que não podem desenvolver normalmente a sua actividade.
Na 1.ª Divisão, o Comércio Indústria que se deslocou ao Estádio do Bravo, venceu o Seixal por 3-0 com dois golos de Gedson, o primeiro marcado aos 12 minutos na sequência de um livre cobrado por Pedro Batista e o segundo da sua conta pessoal, aos 50 minutos, após assistência de Aldemar, que também fez o gosto ao pé aos 40 minutos. Com os golos que marcou, Gedson passou a ser o melhor marcador da equipa sadina, com 10 golos, mais um que Lucão.
Nesta jornada, por realizar ficaram o Sesimbra – Águas de Moura e o Vasco da Gama – Olímpico do Montijo,
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Gedson é o melhor marcador do Comércio Indústria
adiados para dia 23 de Janeiro, às 15 horas; Grandolense – Cova da Piedade B e Desportivo Fabril – Vitória FC, para dia 26 de Janeiro, às 20h 30m; Trafaria – Palmelense para o dia 2 de Fevereiro, às 21 horas; Monte de Caparica – FC Setúbal, Pescadores – Alcochetense e Alfarim – U. Santiago para data a indicar oportunamente. Em termos classificativos tudo ficou praticamente na mesma. O Comércio Indústria continua firme no comando, agora com 44 pontos conquistados em 17 jogos, mais sete pontos que o Desportivo Fabril (que tem menos um jogo) e mais 12 pontos que o Águas de Moura, que tem menos dois jogos. O Moitense segue em sétimo lugar com 27 pontos.
Entretanto, para quarta-feira, dia 12 de Janeiro, às 21 horas, estão agendados o Trafaria – Comércio Indústria (16.ª jornada) e o Águas de Moura – Pescadores da Caparica (17.ª jornada).
Banheirense sobe ao segundo lugar A 2.ª Divisão Distrital foi também fortemente afectada pela pandemia e dos oito jogos programados para esta jornada apenas se disputaram quatro.
O Banheirense venceu por 3-1 na sua deslocação a Santo André, com golos marcados por Rui Cardoso, Gonçalo Quinta-Feira (de penalti) e Cláudio Mestre, subindo desta forma ao segundo lugar da tabela classificativa com 28 pontos, menos dois que o Almada que não jogou nesta jornada mas tem o mesmo número de jogos.
Quem também saiu vitorioso nesta jornada foi o Paio Pires que venceu o Ginásio de Corroios por 1-0 obtendo assim a segunda vitória consecutiva enquanto a equipa de Corroios somou o sétimo desaire seguido.
Os outros dois jogos terminaram empatados, o Barreirense B no confronto disputado na Verderena com o Lagameças (0-0) e os Pelezinhos no duelo realizado no Campo Municipal da Várzea com o Samouquense (1-1).
Adiados ficaram os seguintes encontros: Alcochetense B – Quinta do Conde, Brejos de Azeitão – Botafogo e Arrentela – Santoantoniense, todos para o dia 6 de Fevereiro, e o Almada – Amora B, em data a definir assim que possível.
AMORA REFORÇA PLANTEL
Nélson Landim e Daniel Murillo vieram do Campeonato de Portugal
A SAD do Amora Futebol Clube assegurou a contratação de dois jogadores para a equipa principal de futebol que disputa a Liga 3 e um jogador para a equipa de juniores que participa no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.
Os reforços para a equipa sénior são o avançado Nélson Landim (ex-Marinhense) e o defesa-central Daniel Murillo (ex-Moncarapachense). Nélson Landim tem 24 anos, nasceu na Guiné Bissau e conta com passagens pelo Vilafranquense, 1.° Dezembro, Pinhalnovense, Moncarapachense, Oriental, SC Espinho, Estrela da Amadora e Marinhense, por quem esta época realizou 11 golos e marcou cinco golos.
Daniel Murillo tem 23 anos é colombiano e em Portugal representou o Quarteirense, Messinense, Farense e antes de chegar ao Amora jogava no Moncarapachense.
A contratação destes dois jogadores tem como objectivo o reforço do plantel para poder atacar em força o acesso ao play-off de promoção na Liga 3.
Para a equipa de juniores chegou um jogador vindo do Tottenham, o albanês Albert Rachi, médio de 18 anos que foi internacional sub-17 pelo seu país, e Dário, defesa brasileiro que actuava no Cruzeiro Esporte Clube.
J.P.
As amorenses afastaram o Estoril no Parque do Serrado e o Racing Power foi a Vila do Conde eliminar o Rio Ave
José Pina
O distrito de Setúbal estava representado na segunda eliminatória da Taça de Portugal Feminina por três equipas mas apenas duas delas – Amora e Racing Power, seguem em frente na competição, porque a outra, a Escola de Futebol Feminino de Setúbal, foi eliminada.
A equipa sadina que jogou no campo do adversário na região de Aveiro até foi a primeira a marcar por intermédio de Lígia Ribeiro, aos 25 minutos, mas o Ponte de Vagos quatro minutos depois chegou à igualdade e em período de compensação para o intervalo colocou-se em vantagem. Na segunda parte a equipa da casa marcou mais duas vezes e fixou o resultado final em 4-1, num jogo em que todos os golos foram marcados pela mesma jogadora Alexandra Henriques.
Melhor sorte tiveram Amora e Racing Power que venceram o Estoril (20) e o Rio Ave (1-0), respectivamente.
Num confronto entre equipas da Liga BPI, disputado no Parque do Serrado, o Amora derrotou o Estoril Praia por duas bolas a zero, tendo os golos surgido apenas no decorrer da segunda parte, precisamente aos 74 e 77 minutos, o primeiro por Ana Rocha e o segundo por Rafaela Santos.
O Racing Power, que há relativamente pouco tempo havia goleado o Rio Ave para o campeonato nacional da 2.ª divisão, em jogo realizado na Arrentela, deslocou-se desta vez a Vila do Conde e voltou a ganhar mas pela margem mínima. A avançada brasileira de 20 anos, Thaicyane Brant (ex-Ferroviária), a mais recente aquisição, que fazia o jogo de estreia pela equipa da margem sul do Tejo, marcou aos 2 minutos, o golo que carimbou o passaporte para a próxima eliminatória.
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