20 de Janeiro de 2022 O SETUBALENSE 13
Veja a entrevista completa, em vídeo, no site e nas redes sociais d'O Setubalense custos públicos, dado que era comparticipado pelas empresas de aviação, mas, é evidente que Alcochete seria uma solução mais duradoura e de futuro. Mas tem custos completamente diferentes daquilo que seria o aproveitamento da BA6 no Montijo. O Nós, Cidadãos! nunca elegeu deputados para a Assembleia da República. Acha que é possível desta vez? Estamos convictos que sim. Por três razões: Primeiro, nós concorremos no círculo fora da Europa, com o presidente da mesa do congresso, Renato Epifânio, que, nas últimas eleições, esteve perto de ser eleito. Neste momento, a dinâmica está muito bem trabalhada e acreditamos, firmemente, que fora da Europa vamos eleger. E apresentou mais dois factores. Depois, temos, provavelmente, a cabeça-de-lista mais jovem do país a concorrer a estas eleições, pelo círculo eleitoral de Viseu. Estamos a apostar fortemente na juventude, porque é o futuro. Toda esta malta que anda na política desde que nasceu, pelo menos em
Os nove concelhos da Península de Setúbal deveriam ter um tratamento diferenciado para poderem beneficiar dos fundos comunitários democracia, já devia ter saído há muito tempo e dado lugar a outros, mas continuam agarrados ao poder. Se não for o povo, os cidadãos eleitores, a votar nas alternativas
que existem, com confiança, eles vão continuar lá, da mesma forma, como até agora, e tudo aquilo que está previsto na Constituição desde 1976, apesar das revisões posteriores, continua por fazer. E o terceiro factor? Aí vou puxar a brasa à minha sardinha, porque eu, pela primeira vez, estou empenhado nas eleições legislativas, e a tentar aquilo que defendemos desde que foi criado o nosso partido, que é fomentar uma renovação de mentalidades, aquilo a que chamamos a revolução da cidadania. As nossas travesmestras são a cidadania e o bem comum, e, para sermos cidadãos responsáveis, temos que conhecer os nossos direitos e os nossos deveres. Da mesma forma que temos de saber que não somos seres isolados, que vivemos em comunidade e temos que trabalhar no sentido da felicidade de todos. Este conceito, de bem comum, infelizmente não preocupa a maior parte de quem decide, de quem está nos órgãos de soberania, neste caso, na Assembleia da República e, posteriormente, no governo. PUBLICIDADE
e já nessa altura escrevi algumas coisas, cheguei a criar uma revista e um jornal, em que defendíamos, precisamente, o desenvolvimento regional e a criação das regiões administrativas. Elas estão previstas na Constituição, só que não importa aos governos, porque os partidos que lhes estão subjacentes lutam pela continuidade, e a continuidade, como, se vê agora António Costa, apela a tudo e a todos para conseguir continuar a governar o país ao fim de seis anos. Sou daqueles que defendem - e isto é uma posição do David Rocha - que deveria haver limitação na duração e no número de mandatos dos políticos. Para os deputados e também para o primeiro-ministro? Exactamente, para evitar a corrupção. Daí que, a questão da regionalização, na minha perspectiva, é muito favorável e devia avançar. E onde deveria ficar a região de Setúbal? Há vários modelos para a implementação das regiões administrativas. Neste momento, temos comissões de coordenação regional que, na prática, as pessoas
não sabem que entidades. A sua existência praticamente é invisível. Há quem aponte para cinco regiões, há quem aponte para quatro, há vários modelos. A primeira preocupação tem de ser a aproximação do interior com o litoral. Nós temos, e esse para mim é o grande objectivo, é que acabar com as desigualdades. No caso da regionalização, a dificuldade está em saber qual é o melhor modelo. Sim, mas é preciso é fazer. Andam a falar desde 1976, é preciso, efectivamente, fazer. A regionalização já está prevista desde essa altura, mas a verdade é que nunca avançou, é como a reforma eleitoral, porque não importa aos partidos do poder. É tão simples quanto isto. E sobre o aeroporto? Um tema que o país também discute há 50 anos. Sou inteiramente a favor que o aeroporto venha para a Margem Sul, seja Montijo, seja Alcochete. Agora, é preciso que o Estado avance. Estava considerado que seria o Montijo, na Base Aérea 6. Fui daquelas pessoas que consideraram correcto, na medida em que diminuía os
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