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Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Sines: 80 anos ao serviço da população

Nas instalações dos bombeiros sempre se ouviram contos de grande bravura e abnegados actos de heroísmo que elementos desta casa praticaram em favor de outros

AAssociação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Sines, é uma instituição à beira de fazer oitenta anos, que se orgulha imenso da sua história, história essa, cujos grandes feitos e o notável serviço público prestado aos nossos concidadãos nos honra a todos e constitui um memorial que enaltece e dignifica a iniciativa dos seus fundadores.

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Fundada em 01 de Dezembro de 1943, aqui, muitos cidadãos, bombeiros, sócios, dirigentes e outros passaram momentos inesquecíveis das suas vidas.

Nas instalações sociais da Associação que foram mudando de local ao longo dos tempos, sempre se ouviram contos de grande bravura e abnegados actos de heroísmo que elementos desta casa praticaram em favor de outros.

E o orgulho com que testemunhavam esses actos heróicos não deixavam ninguém indiferente, tocavam fundo, mesmo aos mais cépticos e faziam-nos sentir o quão especiais eram as pessoas com quem estávamos convivendo.

Opini O

Direcção da AHBVS

E ao longo destes setenta e nove anos, a nossa Associação foi passando por momentos, uns melhores outros mais difíceis, mas que sempre serviram para a tornar mais forte, mais preparada para enfrentar os desafios que lhe surgissem pela frente, e hoje, perante o desafio maior de enfrentar um futuro cheio de imprevisibilidades, onde as conjunturas externas, quer seja a nível nacional ou a nível mundial, nos exigem sacrifícios inesperados estamos, como sempre estivemos, aguentan- do estoicamente as contrariedades.

Hoje, o voluntariado é menor (e tende a desaparecer), os apoios são também menores, pois a situação está difícil para todos, os preços de combustíveis estão absolutamente escandalosos, os preços com consumíveis de ambulâncias, com manutenções de viaturas, com os recursos humanos tudo, mas mesmo tudo, está de tal forma exagerado que exige dos dirigentes grande imaginação para ultrapassar dificuldades absolutamente impensáveis há algum tempo.

Hoje, é a vez dos dirigentes se encontrarem sozinhos frente à iminente derrocada do sistema procurando evitar que na sua queda sejam arrastados todos os elementos desta força de protecção de civil, com as devastadoras consequências que se podem antever e que a acontecer poderia levar a que fossem responsabilizados por quem, nas cadeiras do poder, assiste ao combate no teatro de operações, lavando as mãos como Pilatos, como já fez recentemente com um Comandante de Bombeiros que enfrentou os fogos de Pedrógão.

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