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Fundo Ambiental recebe 'luz verde' para financiar 2.ª fase da Ribeira da Salgueirinha
Comparticipação da tutela pode chegar aos 3,7 milhões de euros. Custo da intervenção estimado em mais de 5 milhões
Para trás que ficou a primeira etapa da requalificação da Ribeira da Salgueirinha, a 2.ª fase da empreitada já tem garantida comparticipação financeira por parte da tutela, num valor máximo de 3,7 milhões de euros. O custo da intervenção está estimado em mais de cinco milhões e caberá ao município assegurar o montante restante.
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“A portaria que autoriza o Fundo Ambiental a efectuar a repartição dos encargos relativos ao protocolo assinado com o município de Palmela foi publicada dia 14 de Novembro. O protocolo prevê a comparticipação da obra, pelo Fundo
Ambiental, em 85%, até ao máximo de 3,7 milhões de euros”, confirmou a Câmara Municipal de Palmela, em nota de Imprensa. Ao mesmo tempo, a autarquia lembra que a operação deverá ultrapassar os 5 milhões de euros e que a diferença em falta – prevista em mais de 1,3 milhões de euros – será suportada pelo município.
“Esta segunda fase traduz-se numa operação ainda mais complexa, numa extensão de 7,6 quilómetros, entre a zona da nascente (Serra do Louro, a sul) até ao início da zona já intervencionada (Terrim/Ribeira do Alecrim, a norte)”, indica a edilidade. A 2.ª fase da intervenção “inclui também o tratamento da Lagoa da Brejoeira e a valorização da imagem urbana e paisagística da envolvente, promovendo a sua fruição, pela população, através da criação de um Parque Municipal”, frisa a autarquia, a concluir. Em Junho último, Álvaro Balsei -
Oliveira (vice-presidente) e Milene Agostinho (secretária).
A direcção é composta por José Pereira (presidente), César
Lázaro e Sérgio Rosa (vice-presidentes), Mário Monteiro (tesoureiro, Vanda Rosa e Ricardo Nobre (1.º e 2.º secretários,
Breves
Investimento
Duas obras adjudicadas por 232 mil euros
Já foi adjudicada, por 184.629€ e com um prazo de execução de 110 dias, a construção da rede de esgotos entre a zona de Vale de Touros e a Rua do Aviário, na Lagoinha, anunciou a Câmara de Palmela na última sexta-feira. Também adjudicada foi ainda a obra de reabilitação de um troço de um muro na Rua Hermenegildo Capelo, em Palmela, por 47.382€. O prazo de conclusão é de 90 dias.
APOIO Município adopta duas ovelhas saloias
respectivamente), além de Manuel Nobre, João Cardoso, António Pereira, Miguel Fialho e Jacinto Pereira (vogais). O Conselho Fiscal engloba Vítor Rosa (presidente), Arménio Cavalinho (secretário) e António Carvalho (relator).
FÓRUM Palmela, Setúbal e Sesimbra debatem futuro do turismo
Cerca de 200 pessoas participaram no Fórum Turismo Palmela, que decorreu na passada quarta-feira no Cine-Teatro S. João e que permitiu debater o futuro do sector, assente num trabalho em rede dos territórios da Arrábida (Palmela, Setúbal e Sesimbra).
ro Amaro, presidente da Câmara de Palmela, já havia sublinhado a importância da 2.ª fase da empreitada, sem a qual “o trabalho ficaria incompleto”. “Os impactos não estariam, seguramente, totalmente contidos se não trabalhássemos este outro troço”, alertou então o edil. “Assim, ficaremos perfeitamente seguros e descansados para muitas dezenas de anos, em relação às zonas ameaçadas por cheias. Mas, também, com um trajecto de linha de água tratado, despoluído e que permite depois ainda, em vários troços, naturalizar e torná-lo num corredor ecológico em zonas urbanas, um autêntico parque verde para que as pessoas possam também ter usufruto e lazer das margens desta ribeira”, sustentou. Na altura, a autarquia tinha a expectativa de que as obras referentes a esta 2.ª fase pudessem ser iniciada em 2024.
A Câmara Municipal de Palmela decidiu, por unanimidade, na reunião pública do passado dia 16, adoptar duas ovelhas saloias à Associação Regional de Criadores de Ovinos Leiteiros da Serra da Arrábida (ARCOLSA). A adopção traduz-se na atribuição de um apoio financeiro de 400€ anuais à ARCOLSA, para alimentação e prestação de cuidados aos dois animais.
PALMELA Reflorestação em área ardida reagendada
A acção de reflorestação no Parque Natural da Arrábida, nas áreas consumidas pelo incêndio de Julho último, foi reagendada o próximo fim-de-semana (dias 26 e 27).
A iniciativa estava prevista realizar-se no passado dia 20, mas foi cancelada face às condições climatéricas adversas então registadas. As inscrições ainda estão abertas.
“Esta relação de parceria que conseguimos estabelecer e temos vindo, paulatinamente, a consolidar já é um bom exemplo de estratégia com vista à retoma turística”, considerou Álvaro Balseiro Amaro, presidente da Câmara de Palmela. Coube a Luís Miguel Calha, vereador do Turismo na autarquia palmelense, realçar os frutos do trabalho conjunto com Setúbal e Sesimbra. O autarca destacou cinco investimentos já concretizados no valor de 4 milhões de euros: na Serra do Louro ao Cubo, nas grutas de Quinta do Anjo e Alto da Queimada, no Espaço Fortuna e no Castelo de Palmela. Enoturismo, Turismo Cultural, Turismo de Natureza, Golfe e o caminho da região referente à Ordem de Santiago são os cinco produtos turísticos em que assenta a estratégia de dinamização do sector.
André Martins, presidente da Câmara de Setúbal, justificou a aposta num trabalho conjunto. “A Arrábida une-nos no território, na cultura e na espiritualidade”, vincou o autarca setubalense.
E Argentina Marques, vereadora do Turismo na Câmara de Sesimbra, defendeu a “elaboração de um plano de desenvolvimento turístico para a Arrábida, a criação de produtos turísticos complementares e uma estratégia de marketing coordenada pelos três municípios”.
O fórum foi, de resto, também realçado por Jorge Humberto Silva, director do Departamento Operacional da Entidade de Turismo da Região de Lisboa, e Teresa Ferreira, directora do Departamento de Dinamização da Oferta e dos Recursos do Turismo de Portugal.