O Setubalense, o seu diário da região nº 516, 26 de Novembro de 2020

cont a ct o s: 80 0 2 1 7 2 1 7 / 2 65 5 2 3 5 1 5 / www. fu n e r a ri a - arm i n d o.c om ALEXANDRE JESUS

EDIÇÃO ESPECIAL

Autoeuropa lidera nas maiores empresas do distrito de Setubal mas Navigator é imbatível nos lucros

O SEU DIÁRIO DA REGIÃO QUINTA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2020 PREÇO 0,60€ | N.º 516 | ANO III | 5.ª SÉRIE

DIRECTOR FRANCISCO ALVES RITO

Autarcas criticam descentralização e exigem regiões

HOJE

Setúbal debateu regionalização com autarcas do Porto, Oeiras, Loures e Gaia p4 e 5

MOITA Orçamento Municipal cresce para 43 milhões p2

56

PÁGINAS

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2 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

Moita

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

Moita aprova Orçamento Municipal para 2021 superior a 43 milhões DR

Município destaca verba como uma das maiores dos últimos anos Luís Geirinhas O município da Moita aprovou por maioria, na reunião extraordinária realizada esta segunda-feira, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para o próximo ano, num valor superior a 43 milhões de euros, naquele que é considerado um dos maiores dos últimos anos.

Na mesma altura, o executivo presidido pelo autarca Rui Garcia, deu ainda luz verde à descida da taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para o valor de 0,37%, no que se refere aos prédios urbanos novos, transmitidos e reavaliados no domínio da vigência do código do mesmo

Taxa de IMI para prédios recentes foi reduzida para 0,37%

imposto. De acordo com a câmara municipal, a medida teve por meta “sensibilizar os proprietários, por

razões de segurança e/ou com vista à revitalização dos próprios edifícios”, tendo sido também aprovado

o agravamento da taxa para prédios devolutos há mais de um ano ou que se encontrem em ruínas.

Na mesma reunião, foi igualmente aprovada, por maioria, a isenção da derrama para empresas com um volume de negócio inferior a 150 mil euros e o lançamento de uma derrama de 1,5% para negócios superiores.

A autarquia acrescenta que esta medida “visa incentivar o desenvolvimento económico do concelho, com a fixação de empresas e o apoio às existentes”, sendo que as propostas apresentadas vão agora ser submetidas à aprovação da Assembleia Municipal.

Os membros daquele executivo aprovaram ainda, por unanimidade, a contratação de um empréstimo de médio e longo prazo, superior a três milhões e 250 mil euros, para aquele município poder financiar a contrapartida local dos investimentos que estão associados ao Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, no âmbito do Portugal 2020.

APÓS APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO PARA 2021

BE reclama urgência de intervenção em zonas históricas Vereador defende que sejam dados mais passos no campo da museologia Joaquim Raminhos, vereador eleito pelo Bloco de Esquerda (BE) na Câmara da Moita, considera que o Plano e Orçamento para 2021, recentemente aprovado por aquele executivo, num valor superior a 43 milhões de euros, apesar de conter “referências a previsões de intervenção da requalificação urbana”, continuará a exigir ao seu partido que reafirme “a pertinência e urgência” em intervir no parque urbano das zonas históricas do concelho.

De acordo com o vereador, é necessária uma “efectiva alteração na conservação de alguns prédios e es-

paços públicos”, tendo realçado no seu sentido de voto, a urgência de “implementação de um plano de habitação social”, onde afirma continuarem a verificar-se “enormes carências”.

O autarca reivindica uma intervenção mais concreta, na defesa e preservação do património histórico e cultural que, nalguns casos, diz continuar “ao abandono”. Como exemplos, referiu-se ao Moinho de Vento do Gaio e às instalações da antiga sede da Cooperativa de Alhos Vedros. “Continuamos a defender que é preciso dar mais alguns passos na museologia”, sublinha.

Para Joaquim Raminhos, esse passo será essencial na valorização da história local, tendo destacado “a sua importância cultural e educativa” para a comunidade e para quem visita o concelho. Na perspectiva do BE, as antigas instalações do estaleiro naval do

DR

Joaquim Raminhos lembra que há espaços históricos ao abandono

Mestre José Lopes, no Gaio, que “continuam numa indefinição, bem como o ‘Museu do Brinquedo’, a instalar no nosso concelho”, num espaço que seja “adequado”, são mais duas sugestões a ter em conta neste âmbito.

No que toca à requalificação da zona ribeirinha, Raminhos afirma que os bloquistas consideram “pertinente a implementação de um projecto de construção de passadiços localizados em zonas de sapais, que valorizem a criação de percursos de interpretação” e a “observação de ecossistemas”, defendendo também a construção do passeio pedonal e ciclável entre Sarilhos Pequenos e o Rosário, alargando deste modo a rede de ciclovias já existentes.

Finalmente, o eleito lembra que o partido continuará a “defender a implementação de um orçamento participativo” naquele município. L.G.

DECLARAÇÃO

Vereadores do PS justificam abstenção no Orçamento Luís Geirinhas Os vereadores socialistas eleitos na Câmara Municipal da Moita, garantem não ter sido “convocados previamente para apresentarem as propostas que desejariam ver contempladas” no orçamento, entretanto aprovado pelo executivo num valor global que ultrapassa os 43 milhões de euros, e defendem “que quando as têm apresentado ao longo destes anos, as mesmas acabam por não ser incluídas nas Ordens do Dia para votação nas reuniões” da autarquia.

“Há nesta atitude, uma evidente falta de democraticidade, com a repetida desvalorização daqueles vereadores sem pelouro”, defende a força política, em declaração de voto relativa a esta matéria. Da análise efectuada, os vereadores dizem ter constatado “estar na presença de um documento que enfatiza o crescimento do seu valor total em mais de sete milhões e 600 mil euros”, resultantes de “empréstimos bancários para obras, aumento das transferências do Orçamento de Estado” e da “redução de encargos da dívida” de empréstimos da banca a longo prazo, “contraídos há vários anos e do encaixe de dois milhões e 300 mil euros”, transferidos pelo Governo, relativos ao “pagamento das obras de construção do novo Centro de Saúde” da freguesia da Baixa da Banheira.

Em declaração de voto, referem ainda que “há que ir mais além das isenções temporárias de algumas taxas e ficar do lado do pequeno comércio e das famílias, desenhando uma estratégia de apoio e desenvolvimento da economia local em geral”, uma das situações que alegam ter justificado a sua abstenção na votação do orçamento.

Relativamente à baixa do IMI dizem ainda que a medida não terá “verdadeiro impacto nas contas da câmara, nem se reflecte numa poupança significativa para as famílias”, concluem.

26 de Novembro de 2020 O SETUBALENSE 3

Candidaturas abertas até 20 de Dezembro para integrar próxima Quinzena da Educação

A Câmara da Moita lançou o desafio às associações juvenis, grupos informais de jovens, estudantes e aos artistas com idades compreendidas entre os 14 e os 35 anos do concelho, para participarem até 20 de Dezembro, no período de

apresentação de candidaturas dos projectos para a próxima Quinzena da Juventude, que acontece de 13 a 28 de Março de 2021.

“Seja qual for a ideia, envianos a tua proposta”, lembra a autarquia, que desta forma

SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS

pretende dar largas à imaginação da juventude nas áreas da dança, teatro, música, exposições, torneios, cinema e seminários. Ao apoiar os projectos apresentados, a câmara pretende “estimular a participação dos jovens” na vida daquela comunidade.

BREVES

Acção em mercado municipal sensibiliza população da vila

VALE DA AMOREIRA

DR

Cobertura da biblioteca tem claraboia requalificada A Câmara da Moita promoveu, recentemente, uma intervenção na cobertura da Biblioteca Municipal do Vale da Amoreira, para requalificação da claraboia existente naquele equipamento municipal. De acordo com o município, na mesma altura, foi ainda melhorada a iluminação

daquele espaço, através de entrada de luz natural, numa operação da edilidade que implicou um investimento camarário de cerca de 3300 euros. A autarquia acrescenta que este foi um dos benefícios desta intervenção em mais uma biblioteca do concelho.

SENSIBILIZAÇÃO

Acção de limpeza juntou alunos na praia do Rosário Acção vai ser repetida no Sábado no Mercado Municipal da Baixa da Banheira

Amarsul apoia iniciativa que apela à mudança de hábitos Luís Geirinhas No âmbito das acções da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, o Mercado Municipal da Moita acolheu no passado sábado, uma iniciativa de sensibilização sobre a necessidade de separação e deposição correcta dos resíduos recicláveis, promovida pela autarquia local, que contou com o apoio da

Amarsul, uma das onze concessionárias da empresa EGF, que contribuiu para a realização da actividade co “sacos ecopontos” e “magnéticos”, que foram distribuídos junto dos clientes daquele equipamento municipal.

A acção teve por objectivo sensibilizar a população para “a necessidade de mudança de hábitos de consumo”, e apelar à redução de resíduos produzidos, sobretudo de materiais descartáveis que contenham plástico.

A este propósito, Rui Garcia, presidente do município, considera que “para bem do ambiente, da economia e da sociedade é preciso

que se aproveitem mehor todos os materiais que são efectivamente reutilizáveis”, e que a população adquira melhores hábitos, sem que haja desperdício de materiais. Para o edil moitense, “tudo isso é uma aprendizagem”, razão que tem motivado campanhas neste sentido, promovidas pela câmara, que são “mais um meio para informar e ajudar a reduzir e a reutilizar”, destaca.

Entretanto, para o próximo dia 28, está prevista a segunda acção no concelho, que terá início às 09h00, no Mercado Municipal da Baixa da Banheira.

A iniciativa contou com o apoio da autarquia local, através do fornecimento de luvas e sacos de plástico, transporte dos resíduos para o aterro sanitário e com a presença activa de técnicos do município, para sensibilização dos participantes no que diz respeito às questões ambientais e de separação dos resíduos.

DR

INCLUSÃO SOCIAL

CINEMA

Curtas-metragens animam Fórum Cultural a 3 de Dezembro No âmbito do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na freguesia da Baixa da Banheira, exibe a 3 de Dezembro, pelas 19h00, as curtas-metragens “O Berço Imperfeito” e a “A Margem”, realizadas, respectivamente, por

Os alunos de uma turma do 12º ano da Escola Secundária da Moita participaram, durante a tarde da última segunda-feira, numa acção de limpeza que decorreu na praia do Rosário, que teve por objectivo sensibilizar para o problema do lixo marinho e “para a necessidade de adopção de comportamentos ambientalmente responsáveis”.

Mário Ventura e Rodrigo Tavares, com o primeiro a participar nesta iniciativa que, segundo a autarquia, terá entrada gratuita.

A câmara recorda que o evento cultural terá lotação limitada, de acordo com as medidas decretadas no contexto actual da

pandemia Covid-19. A reserva de bilhetes pode ser feita no Fórum, de terça-feira a sábado, das 14h30 às às 19h30. No entanto, terão de ser levantadas, no máximo, até à véspera da sessão, com um limite de cinco bilhetes por cada reserva efectuada.

Festival ExpressArte passa pelas escolas do concelho O Festival ExpressArte – XXI Encontro de Expressões Artísticas, organizado pelo Clube de Animação Jovem da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Setúbal (APPACDM), passou esta semana pelas escolas do concelho da Moita, numa iniciativa assinalada de forma alternativa, no contexto

actual provocado pela pandemia de Covid-19. Os jovens tiveram a possibilidade de participar no desafio lançado por aquele clube, num evento que junta todos os anos várias associações, grupos de teatro e dança que, a nível nacional, utilizam as artes com fins terapêuticos, de diversão e inclusão social, também com um cariz social.

4 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

Setúbal

DEBATE SOBRE ADMINISTRAÇÃO REGIONAL

COMENTÁRIO Francisco Alves Rito

Região fora da regionalização

D

esta conferência em Setúbal sobre a regionalização, salta à vista que a nossa região ainda está fora em muitos

aspectos.

Faltou região no evento de ontem, como notou um dos participantes. A oportuna intervenção de Sofia Martins, em nome da AMRS, não apaga a falta da componente regional na organização.

Faltou também debater as regiões em concreto, porque é no domínio do mapa que reside o maior risco do processo ser um falhanço. Não por ninguém se entender, mas por quem decide não entender o país e voltarmos a ter erros crassos como o que fez incluir a península de Setúbal na Área Metropolitana de Lisboa para fins estatísticos e de acesso a fundos comunitários. As cinco regiões quadro são um desses erros de palmatória e a eleição recente para as respectivas CCDR mostra que estamos a digeri-lo alegremente.

E faltou, sobretudo, defender a nossa região quanto ao mapa. Entre oradores, moderadores e outros participantes ninguém disse que o lugar do distrito de Setúbal, numa futura região, deve ser no Alentejo e não em Lisboa.

Para que conste, repetimos o que já publicámos várias vezes, como neste trecho de há cinco anos: “Setúbal é Alentejo, na continuidade geográfica e na natureza demográfica. Lisboa não precisa de uma grande região, basta a cidade e pouco mais, como fizeram os espanhóis com Madrid” (Diário da Região 23/11/2015).

Claro que, apesar destas faltas, o debate sobre a regionalização é sempre positivo, por necessário à sua concretização, e o palco ser Setúbal é ainda melhor.

Director

Autarcas acusam Governo de disfarçar regionalização com descentralização de competências para as autarquias HELENA SERRA

Os anti-regionalização estiveram ontem debaixo de fogo em Setúbal, e o Governo também levou pela tabela por não olear este processo de revolução de administração

FOTÓGRAFO

Humberto Lameiras A regionalização tem sido um tema opaco para alguns políticos e bem claro para os autarcas que a defendem, e alguns eleitos locais estiveram ontem presentes na Conferência "Que Regionalização Queremos?", que decorreu no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, no debate sobre esta matéria, reunindo eleitos municipais, deputados e público. O sim à regionalização venceu entre as intervenções, que não se encolheram em críticas aos cépticos desta ‘revolução’ administrativa e também acusaram o Governo de disfarçar a regionalização com a descentralização de competências para as autarquias.

Entre as vozes em defesa da regionalização estiveram João Cravinho e Rui Moreira, para além da presidente da Câmara de Setúbal, e os presidentes das câmaras de Oeiras, Loures e Vila Nova de Gaia.

A Comissão independente para a Descentralização, convocada pela Assembleia da República, produziu um relatório que aponta para o “avanço imediato de regiões administrativas”, relembrou João Cravinho, ex-presidente desta comissão, na Conferência “Que Regionalização queremos?”.

Para Cravinho, apesar da legitimidade das opiniões, a favor e contra, a defesa da regionalização tem agora “novos argumentos”, e mostra “mais vantagens para o interesse nacional”, e aprofundamento democrático que envolve os cidadãos”. Este um muito

Para os deputados dos vários partidos a regionalização é o caminho, mas com ritmos diferentes

breve resumo do documento de três volumes que foi entregue a 31 de Julho ao Presidente da Assembleia da República sobre a reforma administrativa do território.

Acrescentava o ministro da Administração do Território do governo socialista de António Guterres, que a regionalização é “uma oportunidade imperdível para fazer a grande reforma da administração central”, e “garantir aos portugueses”, em qualquer parte do todo nacional, “mais prosperidade”.

Bastante duro com os engulhos que têm sido colocados no caminho da regionalização foi o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, um indefectível defensor da administração regional, que abriu o primeiro painel de debates, lembrando que a regionalização tem sido uma promessa das várias repúblicas nacionais, desde 1910, mas nunca avançou, e com este impasse, “o País não está melhor”, “nem existe melhor distribuição de riqueza”, disse.

Afirmando-se crítico sobre o modelo do actual Governo de promover a descentralização de competências, Rui Moreira acusou que esta “não aproxima o poder dos cidadãos”, e

não é mais do que o executivo de António Costa a querer que “sejam as autarquias a tratar daquilo que é uma maçada para o Estado”. Uma opinião também reflectida pelo presidente da Câmara da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, e pelo presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares. Aliás, todos os autarcas que intervieram na conferência defendera a regionalização e apontaram que o Governo está a misturar delegação de competências com regionalização.

“Querem que os municípios sejam meros executores de tarefas administrativas” de transferência de competências, sempre, “cuidadosamente vigiados pelo Estado centralizador que não abdica do seu poder”, afirmava Isaltino Morais que dava o exemplo da descentralização na Educação; “um presentão envenenado”, classificava.

Para acabar com reticências que ainda existem entre os que contestam a regionalização, Rui Moreira foi bem claro a dar como exemplo a pandemia.

“Foram os autarcas que deram ‘rodas’ para resolver as questões”, enquanto “o poder centralizado em Lisboa só apresentou questões numéricas sobre a pandemia e não resolveu”.

Sobre a questão da regionaliza-

ção estar agarrada ao referendo, os autarcas consideram que só assim é porque o poder político, e os partidos, estão ‘preso’ a uma armadilha que “eles próprios criaram”. Como dizia Rui Moreira, a regionalização é um processo mais “ágil de actuação”, trata-se de “substituir o elefante pelo antílope”. A isto acrescentava o presidente da Câmara da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, que os partidos “querem a regionalização, mas falta-lhes coragem para a fazer”.

Para a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, a regionalização, “é um desígnio constitucional prometido e adiado sistematicamente”, sendo já tempo de “abandonar” a “visão centralista do poder que tantos problemas causa às populações”. E acrescentou: “o País precisa de ter novos níveis de poder que estejam mais próximos daquilo que as pessoas precisam; níveis que possam ser governados por aqueles que lá estão para lá do Marão” no caso de Setúbal, a norte do Sado. Comentava Maria das Dores Meira que a regionalização “é tão importante que há até quem prefira que não falássemos dela”.

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO EDIÇÃO ESPECIAL COM O APOIO PUBLICIDADE

ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO JORNAL O SETUBALENSE E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

2 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

REPSOL POLÍMEROS FECHA O PÓDIO

Autoeuropa A Siderurgia Nacional Seixal é uma empresa de siderurgia e fabricação de ferro-ligas localizada na Aldeia de Paio Pires, Seixal

Resultados Líquidos 6.6 M €

Exportação

286,5 M €

384

Volume Negócios 569,1 M €

Resultados Líquidos 18.8 M €

r o t a ig er al v p b a a N P tú Se

Resultados Líquidos 168 M €

Exportação 1,379 MM €

Exportação 1,2 M €

Midsid, empresa de comércio por grosso de tabaco, instalada em Alcochete

594

Resultados Líquidos 1.7 M €

Exportação 625,5 MM €

Empregados 561

Empregados 451

Empregados

Volume Negócios 645,3 M €

4

Com uma variação positiva de 25,93% no volume de negócios (cresceu de 512,4 milhões de euros para 645,3), a Repsol Polímeros, em Sines, que se dedica ao fabrico de matérias plásticas sob formas pri-

1

Volume Negócios 448,9 M €

Volume Negócios 2,422 MM €

6 5

Sid Nacerurgi a Sei ional xal

3,3 MM €

produção de papel e pasta The NavigatorPaper registou um Setúbal empresa ligada volume de neao comércio por grosso no gócios de 2,42 segmento da produção de mil milhões de papel e pasta, localizada euros, quando no Parque Industrial da em 2018 havia Mitrena, em Setúbal alcançado a casa dos 2,54 mil milhões – uma variação negativa de 4,69%. Os resultados líquidos apurados, apesar de terem caído dos 228,2 para os 168,2 milhões de euros (menos 26,27% do que no ano anterior), continuam a ser, de longe, os mais expressivos do sector empresarial no distrito. Em 2019, a empresa contava com 594 empregados (menos 17 face a 2018).

De resto, o Grupo Navigator consegue ainda colocar outras duas empresas entre o lote das 11 primeiras do ranking: a Navigator Paper Setúbal (que baixou do 4.° para o 5.° lugar) e a Navigator Pulp Setúbal (caiu três posições para o 11.° posto). Já a Navigator Brands – que em 2018 entrou directamente para a 5.ª posição – surge agora no 22.° lugar.

Repsol Polímeros em queda livre nos resultados líquidos

Exportação

Exportação 60 M €

P Re o l pso í m e l r o s

Os resultados líquidos da Navigator Company caíram dos 228,2 para os 168,2 milhões de euros (menos 26,27% do que em 2018), mas continuam a ser, de longe, os mais expressivos do sector empresarial no distrito

Volume Negócios 3,7 MM €

23

A Volkswagen Autoeuropa voltou a crescer em todos os indicadores económicos em 2019 e consolidou a liderança no Ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, elaborado pela IBERINFORM Portugal. Mas, a The Navigator Company – que se mantém “de pedra e cal" no 2.° lugar, apesar de quebras nos números – continua a ser a empresa que apresenta os maiores resultados líquidos. O pódio é fechado pela Repsol Polímeros.

A fábrica de produção de automóveis da marca alemã, instalada na Quinta do Anjo, Palmela, atingiu um volume de negócios de 3,7 mil milhões de euros, valor que representa uma variação positiva de 15,08% em relação a 2018 – ano em que a empresa (tal como a Navigator) cresceu mais de 60% neste indicador.

De acordo com os dados da IBERINFORM Internacional – sucursal em Portugal, a Autoeuropa registou ainda variações positivas de 3,98% e 14,69%, respectivamente, nos resultados líquidos (obteve 46,05 milhões de euros que comparam com os 44,29 apurados em 2018) e no valor de exportações (cresceu de 2,89 mil milhões de euros para 3,3). O número de empregados foi reduzido em 4,13%, com a empresa a passar dos 5 884 (em 2018) para os 5 641 (em 2019).

46.05 MM €

5641

Empregados Mário Rui Sobral

Resultados Líquidos Empregados

O SETUBALENSE dá a conhecer nesta edição especial o Ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, da consultora IBERINFORM Portugal Em sentido inverso, a The Navigator Company sofreu perdas em todos os principais indicadores económicos, excepto no valor facturado nas exportações que aumentou 2,39%, de 1,34 mil milhões de euros para 1,37 mil milhões. Localizada no Parque Industrial da Mitrena, em Setúbal, a empresa ligada ao comércio por grosso no segmento da

Volkswagen Autoeuropa fábrica de produção de automóveis da marca alemã, instalada na Quinta do Anjo, Palmela

Volume Negócios 602,1 M €

Empregados

Resultados Líquidos

296

3,1 M €

Midsid

euros), e a Siderurgia Nacional Seixal, que baixou 12,98% no volume de negócios (448,9 milhões de euros) e 76,71% nos resultados líquidos (6,6 milhões de euros), ocupam respectivamente o 5.° e o 6.° posto.

O destaque maior vai para a Indorama Ventures Portugal, localizada no Monte Feio, Sines. A empresa, que se dedica ao fabrico de produtos químicos orgânicos de base, foi uma das que registou no distrito maior crescimento (97,98%) no volume de negócios – atingiu os 418,2 milhões de euros – e conseguiu entrada directa no top 10 (ocupa o 7.° lugar). Ainda assim, apresentou resultados líquidos negativos na ordem dos 1,49 milhões Indorama cresce de euros, que comparam com os 6,2 97,98% no volume milhões negativos registados em de negócios 2018.

A Midsid, empresa de coLogo a seguir, com uma variação mércio por grosso de taba- positiva de 9,49%, que lhe permitiu co, instalada em Alcochete, transacções no valor de 338 milhões subiu do 7.° ao 4.° lugar do de euros, vem a Benteler (fabricante ranking. Registou crescimen- de peças para automóveis, instalada tos de 18,66% e 4,58%, em Palmela) que ganhou uma posirespectivamente, no vo- ção no ranking, tal como a Aldi, que lume de negócios (que ocupa o 9.° posto. Com instalações logísticas no Montijo, a empresa ligada ao comércio a The Navigator Company empresa retalho em supermercados, ligada ao comércio por grosso no cresceu 13,77% no volume segmento da produção de papel de negócios (294,3 milhões e pasta, localizada no Parque de euros).

Industrial da Mitrena, em Setúbal A encerrar o lote das 10 maiores empresas na listaatingiu os 602,1 milhões de euros) e gem encontra-se a Megaço Produtos nos resultados líquidos (3,1 milhões Siderúrgicos, Palmela. Com apenas de euros). A empresa aumentou o cinco empregados (número que já número de empregados para 296 apresentava em 2018), a empresa (eram 250 em 2018). que se dedica ao comércio por grosA Navigator Paper Setúbal, com um so de minérios e metais surge pela volume de negócios de 569,8 milhões primeira vez entre os 10 primeiros de euros (-10,88% do que no ano an- lugares com um volume de negócios terior) e uma quebra de 72,42% nos de 270,5 milhões de euros (-5,95% resultados líquidos (18,8 milhões de do que em 2018).

e or Th gat y vi pan Na m Co

Autoeuropa consolida liderança a crescer mas Navigator é imbatível nos resultados líquidos

márias, fecha o pódio – subiu três lugares em relação a 2018.

Em termos de resultados líquidos teve uma perda considerável, ao quedar-se por um encaixe de 1,7 milhões de euros, quando um ano antes tinha apurado 34,8 milhões, o que se traduz numa variação negativa de 105,06%. Bem positiva (26,34%) foi a variação relativa ao valor das exportações, que aumentou dos 495,1 milhões de euros para os 625,5. Em 2019, a Repsol Polímeros foi uma das empresas que cresceu no número de empregados: passou de 499 para 561 funcionários (+12,42%).

Repsol Polímeros em Sines, que se dedica ao fabrico de matérias plásticas sob formas primárias

Excluídas Dez empresas de fora por falta de Depósito de Prestação de Contas

De fora do ranking por não terem feito Depósito de Prestação de Contas ficaram 10 empresas.

Entre estas encontra-se a Infraestruturas de Portugal, sediada em Almada, que, com um volume de 1,15 mil milhões de euros, figurava no 3.° lugar da listagem de 2018.

Hanon Systems Portugal, SGL Composites, Samvardhana Motherson Peguform Automotive Technology Portugal, Garcias, Hempel, Marec Espaço Casa, Lauak Aerostructures Setúbal, Oceanic e Casa Ermerlinda Freitas completam o grupo de empresas excluídas do ranking. Já a EMA21 não surge na listagem por ter sido

dissolvida.

A IBERINFORM Portugal, responsável pela elaboração do ranking, nasceu no território luso em Setembro de 2016, na sequência da aquisição de 80% do capital da Ignios pela IBERINFORM Internacional.

Com escritórios em Lisboa e Porto, a consultora é a filial da Crédito y Caución que oferece soluções de gestão de clientes para as áreas financeiras, de marketing e internacional. Fornece bases de dados para a identificação de novos clientes e ferramentas que facilitam a gestão de riscos, a análise e acompanhamento de clientes ou sectores.

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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

EDITORIAL Francisco Alves Rito

Autoeuropa: entre tantas coisas boas da maior empresa da região algumas poderiam ser melhores

A

pesar da enorme importância para o País e região, há alguns aspectos sobre a VW Autoeuropa que as pessoas desconhecem e que abonam menos o valor da empresa.

O mais evidente desses aspectos menos bons é o resultado líquido da fábrica.

Com um volume de negócios de 3,7 mil milhões de euros, a empresa declarou um resultado líquido, em 2019, de 46 milhões de euros. Um lucro pequeníssimo atendendo às dimensões da empresa e do volume de negócios. Basta comparar com outras do Top 10 do ranking para percebemos isso. Veja-se, por exemplo, a The Navigator Company que, com um volume de negócios de 2,4 mil milhões, lucrou 168 milhões no ano passado. Ou seja, mesmo em ano mau, a Navigator, com pouco mais de metade das vendas da Autoeuropa, obteve cinco vezes mais lucro. Essa diferença é ainda maior em 2018, em que a Autoeuropa teve resultados líquidos de 44 milhões e a Navigator de 228 milhões.

Onde está a grande diferença? É que uma empresa é nacional, e as margens do negócio ficam em Portugal, e a outra é alemã e as margens vão para a Alemanha. E não se trata apenas deste ano. Tem sido sempre assim. A política da Volkswagen, dona da Autoeuropa, é assim para a fábrica de Palmela e para as outras fora da Alemanha.

As margens do negócio são esmagadas por royalties (de marcas, patentes, etc) pagos na Alemanha e calculados de forma a, nas subsidiárias, apenas equilibrarem o negócio, com ligeiro resultado positivo. Na fábrica da Polónia, onde são feitos os motores para os carros montados em Palmela, é a mesma coisa, a margem que lá fica é igual-

mente diminuta.

Desta forma a VW Autoeuropa acaba por acrescentar menos valor para Portugal do que poderia, designadamente através da redução de impostos que paga cá, tanto ao Tesouro nacional (IRC) como ao município (derrama). É certo que a fábrica é de enorme importância para o País, pelo incremento económico e nas exportações, e para a região, sobretudo pelo emprego, mas tem capacidade para bem mais.

A poupança em custos de mão-de-obra e compensações de localização, por via de subsídios comunitários e apoios nacionais (por exemplo, em Maio de 2014, em que o Estado português, através da AICEP, comparticipou o plano de investimento de 677 milhões com pelo menos 36 milhões, aliás muito bem aplicados, porque a empresa triplicou o objectivo de criar 500 postos de trabalho), permitiria margens para resultados líquidos bem mais robustos, preservando igualmente a devida remuneração da casa-mãe alemã e dos seus accionistas.

A gestão de empresas focada exclusivamente na prioridade absoluta da remuneração accionista é típica de uma cultura designada de “shareholder company” que hoje se encontra em franca regressão. As principais empresas mundiais, designadamente as europeias, estão a enveredar aceleradamente por um modelo de “stakeholder company”, nas quais as expectativas e interesses das várias partes interessadas são tidas em conta com maior equidade: o accionista é um relevante stakeholder porque é nele que reside a função financeira principal, mas, a par, estão os clientes, os fornecedores, os colaboradores, as autoridades públicas e as comunidades que podem e devem integrar

Com um volume de negócios de 3,7 mil milhões de euros, a Autoeuropa declarou um lucro de 46 milhões A rentabilidade sobre as vendas é de 1,2%.

Irrisória mesmo na indústria automóvel A gestão de empresas focada na remuneração accionista, “shareholder company”, está em regressão

o processo de distribuição da riqueza gerada. Além do emprego, a VW Autoeuropa tem dimensão para ser a principal empresa cidadã do País No entanto, a atenção recente da VW Autoeuropa para com a região também não abona nada a favor da empresa. Desde que substituiu António Melo Pires, o actual director-geral da fábrica de Palmela, desde que iniciou funções em 2016, parece fazer gala em cortar todas as ligações à comunidade que o seu antecessor vinha a construir.

Com Melo Pires, a empresa apoiava entidades e eventos locais, com Miguel Sanches deixou de apoiar. Isto apesar de haver ainda quem tenha a ilusão de que a Autoeuropa apoia alguma coisa local ou regional. Recentemente a direcção do Vitória FC, que luta pela sobrevivência, comunicava que estava a tentar obter o apoio da Autoeuropa.

Até com a Associação Industrial da Península de Setúbal (AISET), criada por Melo Pires (em 2014), o director-geral actual acabou também por cortar, apesar das quotas serem quase simbólicas e da importância da associação na defesa dos interesses da indústria da região, em que pontifica a fábrica de Palmela.

E não se trata de opções decorrentes da conjuntura económica, porque no tempo de Melo Pires a demonstração de preocupação da empresa para com a comunidade não esmoreceu nos piores momentos. Em Março de 2013, quando a produção da fábrica atingia mínimos e bem mais de uma centena de trabalhadores ficou sem trabalho, a administração celebrou um acordo com a Comissão de Trabalhadores em que assumiu o compromisso de não fazer despedimentos colectivos até 2015. Em reconhecimento da sensibilidade do então presiden-

te do conselho de gerência, Melo Pires foi agraciado pelo Presidente da República (a 10 de Junho de 2014) e, antes disso, em Junho de 2013, recebeu a Medalha de Mérito Municipal do Município de Palmela. Também em 2013, em finais de Outubro, foi a vez de Carmo Jardim, então directora de Relações Governamentais e Institucionais da Autoeuropa, ser distinguida como Profissional do Ano pelo Rotary Club de Palmela. Demonstrações da gratidão que as entidades públicas e privadas dedicavam à empresa pela atenção que esta dispensava à comunidade local.

Claro que a Autoeuropa terá motivos para acreditar que não precisa desta envolvência regional, porque o Presidente da República e o primeiro-ministro correm para cá sempre que a empresa estala os dedos, mas essa apreciação não é, certamente, correcta, por simplista, e revela insensibilidade corporativa e social. Porque não está em causa somente o interesse desta empresa, mas de toda a região que se vê discriminada no acesso aos fundos comunitários. Esta discriminação tem um custo de milhões em euros e de milhares em empregos, somando-se o impacto que tem nas grandes e nas médias e pequenas empresas da península de Setúbal.

Sabemos que cada empresa, desde que crie emprego (e a Autoeuropa representa mais de 5.600 postos de trabalho, contando só os directos) e pague impostos, presta serviço público, mas a fábrica de Palmela poderia fazer bem mais pela região, se emprestasse a sua força a esta causa que, além de justa, é do maior interesse colectivo. É caso para dizer que, por muito pouco, aquilo que a VW Autoeuropa nos dá poderia passar de bom a óptimo.

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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

ATRACTIVIDADE

Do hidrogénio em Sines à reabilitação em Alcácer: municípios esforçam-se por captar investimento DR

Autarcas direccionam aposta política e investimento municipal para a atracção de empresas e projectos geradores de emprego

Espichel-Lagoa de Albufeira, com o conjunto de projectos turísticos, será um eixo de Sesimbra Francisco Jesus

Mário Rui Sobral (Texto) Maria Carolina Coelho (Texto) O mega-investimento de 1,5 mil milhões que pode fazer de Sines o centro da produção nacional de hidrogénio ou o reforço da captação de financiamento comunitário para Alcácer do Sal têm um denominador comum: o esforço que os municípios estão a fazer para gerar dinâmicas de atractividade e desenvolvimento económico.

Deixamos aqui alguns dos muitos exemplos dessa construção do futuro que está em curso um pouco por todo o território dos 13 concelhos do distrito.

à área agrícola e florestal” e apostar “no turismo sustentável”.

No que diz respeito ao aumento “da atractividade do território” e combate “à sazonalidade”, está igualmente contemplada a implementação de “um projecto de Turismo de Natureza”, com “a entrada em funcionamento do Museu Polinucleado e com a abertura dos Núcleos de São Pedro, Olaria de Melides, Liberdade e Etnografia”. O apoio à restauração e ao comércio local também será reforçado.

Sines vai ser âncora nacional na produção de hidrogénio verde

O futuro de Portugal no processo de descarbonização tem Sines como porta de entrada. É para este concelho do litoral alentejano que está previsto arrancar, já em 2021, a instalação de uma unidade industrial para produção de hidrogénio verde, num investimento base estimado em mais de 1,5 mil milhões de euros.

De acordo com a Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2), já publicada em Diário da República, este será o “projecto âncora de grandes dimensões à escala industrial de produção de hidrogénio verde, focado em alavancar a energia solar mas também eólica enquanto factores de competitividade”. O Governo espera que este investimento possa “posicionar Sines, e Portugal, como um importante ‘hub’ de hidrogénio verde”. E o objectivo é chegar a 2030 com a futura unidade industrial de Sines a apresentar uma capacidade total em electrolisadores de, pelo menos, um gigawatt (GW).

De resto, o investimento em Sines é tido como um dos de maior peso a integrar a candidatura do Governo ao Projecto Importante de Interesse Europeu Comum (IPCEI), para captação de fortes apoios comunitários. Em termos de exportações, o hidrogénio a produzir em Sines já tem na Holanda um destino definido, com rota delineada pelo porto de Roterdão, depois de ter sido rubricado entre os dois países um memorando de entendimento.

Sesimbra aposta forte no Cabo Espichel

Vítor Proença, presidente da Câmara de Alcácer e da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), e Nuno Mascarenhas, autarca de Sines

Alcácer do Sal mais atractiva com incentivos do Portugal 2020

O município de Alcácer do Sal aproveitou a oportunidade de executar um novo conjunto de obras na cidade, através do reforço de financiamento, de 629 mil, ao abrigo do Portugal 2020. O montante tem em vista tornar o concelho mais atractivo não só para os alcacerenses, mas também no sentido de reforçar a dinâmica económica e de empregabilidade.

Da mesma forma, entre as “operações de regeneração urbana” planeadas e o aprofundamento

“de investimentos já concretizados”, encontra-se também o Plano de Mobilidade do Torrão, que vai “avançar para uma segunda fase”, num investimento de quase 89 mil, referiu a autarquia em nota de Imprensa.

As localidades de Arêz e Vale de Guizo “vão beneficiar da construção de um espaço comunitário, que inclui uma zona de jogo e uma de observação”. “De um investimento municipal de 250 mil euros, a Câmara angariou uma comparticipação no valor de 212 mil” para a requalificação de um espaço que pretende “dinamizar” as duas povoações.

Grândola estimula economia com Orçamento Municipal

Um dos principais objectivos da Câmara de Grândola, com o Orçamento Municipal de 31 milhões de euros para o próximo ano, é estimular a economia local e criar emprego no concelho através da concretização de diversas medidas e investimentos.

Entre as intervenções a realizar encontra-se a continuação da expansão da Zona Industrial Ligeira de Grândola e a finalização dos seus acessos, por se tratar de “uma das mais atractivas da região”, explicou a autarquia em comunicado. O município pretende ainda reforçar “o apoio

Com o sector turístico como prioridade, Sesimbra espera reforçar a aposta na oferta através da requalificação do Cabo Espichel, cujo investimento previsto ascende a cerca de oito milhões de euros. O lançamento de um concurso para concessão do edificado, tendo em vista a criação de uma unidade hoteleira no local – a ala norte foi adquirida pelo município e a ala sul continua a pertencer à Igreja – é feito pela tutela, em nome da Câmara Municipal. O objectivo é que surja pelo menos um promotor interessado e a concessão foi pensada para um período de 50 anos.

Francisco Jesus, presidente da autarquia tem defendido o projecto – que permitirá combater a sazonalidade – como uma “grande âncora não só para Sesimbra como também para a Península de Setúbal”.

O processo de reabilitação não estará pronto antes das autárquicas de 2021.

Há um ano, em entrevista a O SETUBALENSE, o autarca lembrava que “Espichel-Lagoa de Albufeira, com o conjunto de operações então a decorrer em termos de empreendimentos turísticos ligados ao conceito ecológico, será um grande eixo de emancipação do próprio concelho”.

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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

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SECTORES DE ACTIVIDADE

Serviços e indústria do ramo alimentar com mais de 90 empresas entre as 500 maiores Entre os negócios encontram-se restaurantes, produção de vinhos, azeite e arroz, e abate de gado para carne Maria Carolina Coelho

Os serviços e as indústrias ligadas ao ramo alimentar são um dos sectores em destaque no Ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, contando, em 2019, mais de 90 empresas.

Em quase uma centena de entradas do ranking elaborado pela IBERINFORM Portugal – Sucursal em Portugal, encontram-se fábricas dedicadas ao abate de gado para a produção de carne, restaurantes, produção de vinhos comuns e licorosos, de batatas, azeite e arroz, entre outros alimentos.

O Aldi Portugal – Supermercados, empresa instalada no Montijo que se centra no comércio a retalho em supermercados e hipermercados, é o primeiro do sector a surgir, no 10.º lugar do ranking, depois de ter atingido 294 milhões de euros de volume de negócios no passado ano.

Na 15.ª posição encontra-se a Coca-Cola European Partners Portugal, sediada em Setúbal, que fabrica refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas, com mais de 213 milhões e 392 mil euros no mesmo indicador, valor que representa um crescimento de 8,5% comparativamente a 2018.

Já a indústria dedicada ao comércio, de acordo com o Ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, é a segunda mais representada na listagem, com cerca de 70 empresas que comercializam produtos a retalho ou por grosso. A The Navigator

Company, em Setúbal, é a primeira empresa do ramo a constar, estando na segunda posição. Através do comércio por grosso de outros bens intermédios, conseguiu atingir um volume de negócios de 2,4 mil milhões de euros, apesar deste valor, comparativamente com o ano transacto, ter caído 4,69%.

O sector continua representado

O sector imobiliário e da construção, surge em segundo lugar, com 65 negócios ligados à promoção imobiliária à construção de edifícios (residenciais e não residenciais) e à demolição, entre outros

no top 10 com a Midsid – Sociedade Portuguesa de Distribuição, em Alcochete, em 4.º lugar, posição alcançada através da comercialização “por grosso de tabaco”, e com a Megaço – Produtos Siderúrgicos, situada na vila palmelense, que conseguiu ficar em número 10 com o comércio por grosso de minérios e de metais.

Por sua vez, o sector imobiliário e da construção, com 65 negócios ligados à promoção imobiliária (desenvolvimento de projectos de edifícios), à construção de edifícios (residenciais e não residenciais) e à demolição, entre outros, surge em seguida. São exemplo disso a Wikibuild, no Montijo, que ocupa o 103.º lugar, a Construtora Rodrigues & Monteiro, em Sesimbra, no 151.º posto e, ainda, a Elitecofra – Construção, a ocupar o número 222.

Com perto de 60 negócios, a indústria transformadora e extractiva ocupa o 4.º lugar, com empresas como a Repsol Polímeros, que atingiu 645 milhões de euros em volume de negócios, ou seja, mais 25,93% do que em 2018. Depois do negócio localizado em Sines, que fabrica matérias plásticas sob formas primárias, encontra-se na 5.ª posição a Navigator Paper Setúbal, responsável pela fabricação de papel e de cartão (excepto canelado). A indústria continua igualmente representada nos primeiros 10 lugares com a SN Seixal – Siderurgia Nacional, dedicada à siderurgia e fabricação de ferro-ligas, instalada em 6.º lugar, seguida da Indorama Ventures Portugal, em Palmela, na qual são fabricados produtos químicos or-

27

90

EMPRESAS SECTOR DOS TRANSPORTES

EMPRESAS RAMO ALIMENTAR

70

EMPRESAS COMÉRCIO DE PRODUTOS A RETALHO OU POR GROSSO

15

EMPRESAS SECTOR DA SAÚDE

11

65

EMPRESAS SECTOR DA TECNOLOGIA

EMPRESAS IMOBILIÁRIO E CONSTRUÇÃO

60

10

EMPRESAS INDÚSTRIA TRANSFORMADORA E EXTRACTIVA

EMPRESAS SECTOR AGROALIMENTAR

6

32

NÚMERO DE EMPRESAS POR SECTOR DE ACTIVIDADE

EMPRESAS SECTOR AUTOMÓVEL

30

EMPRESAS SECTOR ENERGÉTICO

gânicos de base, em 7.º.

Por sua vez, a Volkswagen Autoeuropa, que lidera a listagem elaborada pela IBERINFORM Portugal, abre o sector automóvel, onde estão ainda apresentadas mais 31 empresas. A fábrica de produção de automóveis da marca alemã, instalada em Palmela, é seguida pela Benteler – Indústria de Componentes para Automóveis, instalada no mesmo concelho, que ocupa o 9.º lugar, depois

EMPRESAS SECTOR DE ACTIVIDADE DE TRABALHO TEMPORÁRIO

de ter conseguido um volume de negócios de 338 milhões de euros.

No Ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal constam, ainda, os ramos energético, com cerca de 30 negócios, dos transportes, com 27, da saúde, com 15, da tecnologia, com 11, do turismo e da educação, ambos com 5, assim como o sector agro-alimentar, com 10, e seis empresas que desenvolvem actividades de trabalho temporário.

5

EMPRESAS SECTOR DO TURISMOE SECTOR DA EDUCAÇÃO

Pódio Volkswagen Autoeuropa lidera exportações com aumento de 14,69% A Volkswagen Autoeuropa não só voltou a crescer ao nível dos vários indicadores económicos em 2019, como foi também a empresa que mais cresceu nas exportações, tendo vendido para mercados externos mais de 3,3 mil milhões de euros.

O volume exportado, que chegou, no ano passado, aos

88,87% da produção da fábrica de Palmela, representa um crescimento de 14,69% das vendas para o estrangeiro, em comparação com 2018.

Também a The Navigator Company viu este indicador subir, mas em menor escala, com um aumento de 2,39%, que se traduz de 1,347 mil

milhões de euros, em 2018, para 1,379 mil milhões de euros no passado ano. Já a Repsol Polímeros, com refinaria em Sines, que se dedica ao fabrico de matérias plásticas sob formas primárias, viu o valor das exportações passar de 495 milhões de euros para 625 milhões de euros, num vigoroso

crescimento de 26,34%.

No entanto, a maior variação do volume exportado vai para a Navigator Paper Setúbal, com a exportação de papel e cartão a atingir 1 milhão e 252 mil euros, simbolizando um crescimento de 16058,76%, quando comparado com o total de 2018, que atingiu os 7 mil e

754 euros.

Contrariamente, várias empresas viram as suas exportações baixarem, de 2018 para 2019, como aconteceu com a Odisseia Margem – Produtos Farmacêuticos, ou a Daudali & Filhos e a MAT – Materiais de Construção, entre outras.

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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

SEXTA MAIOR EMPRESA DA REGIÃO

Siderurgia Nacional exporta quase totalidade da produção no Seixal DR

Fábrica emprega quase 500 pessoas e exporta 80% do produto

A Siderurgia Nacional (SN), do Grupo Megasa, figura num sólido sexto lugar do ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, integrando o lote dos maiores pesos-pesados como Autoeuropa, Repsol e The Navigator Company.

A Siderurgia Nacional “é uma das principais empresas de reciclagem nacional. Tem em vigor e cumpre todos os requisitos das licenças, incluindo a ambiental, para desenvolver a sua actividade. Dispõe de certificações de ambiente, segurança, qualidade e sustentabilidade”, destaca Álvaro Alvarez, administrador da SN. “É uma unidade industrial muito importante para o país porque gera riqueza, cria emprego e produz um bem essencial, a partir da reciclagem de resíduos.

A fábrica do Seixal produz aço em vários formatos e qualidades: varão nervurado em barra, bobina ou carreto, bem como fio máquina, que depois serve também de matéria prima para a fabricação de muitos outros produtos do nosso cotidiano como molas para colchões, clips, agrafos, parafusos pregos ou vedações. “Apesar das dificuldades decorrentes da pandemia, a Siderurgia Nacional soube tirar partido da estratégia que adoptou desde a crise de 2008/2009 que passou por uma viragem fortíssima para a exportação. Exportamos, neste momento, 80% daquilo que produzimos”, realça Álvaro Alvarez. “A empresa, assegura, “está perfeitamente alinhada com a visão estratégica de um processo produtivo baseado na economia circular e na descarbonização”.

Aposta na reindustrialização

Se o país fala agora na importância da reindustrialização, a Megasa, frisa o administrador,“já o tinha previsto no plano de investimento 2017/2021, no valor de 115 milhões de euros. Este plano tem como foco a modernização tecnológica, aprofundamento da eficiência ambiental e energética e diversificação dos produtos, no quadro da reindustrialização pretendida na Europa”.

A Megasa, acrescenta, “está perfeitamente alinhada com este processo baseado na economia

Unidade da Siderurgia Nacional, em Paio Pires, produz um milhão de toneladas de aço, a partir da reciclagem de resíduos

circular (sucata como matéria prima, 99% de resíduos valorizados), descarbonização da economia (aço pela via do forno de arco eléctrico, maior eficiência nos processos)”.

O Grupo para além de incorporar a SN Seixal tem também outra unidade de produção em Portugal, na Maia, Porto a maior produtora de aço nervurado em varão da Megasa. No Seixal, emprega quase 500 pessoas. Se a este número juntarmos os 3500 postos de trabalho indirectos entre esta unidade e a da Maia, “então, percebemos a importância da fábrica para a população do Seixal e da Península de Setúbal, mas também a nível nacional “mais ainda num contexto de crise económica e de alguma incerteza em relação ao futuro”, realça Álvaro Alvarez.

O Grupo Megasa é uma empre-

Referência industrial Crescimento sustentado ao longo de anos A fábrica do Seixal, que é uma referência em Portugal, tem vindo a adaptar-se às exigências de um tempo feito de constantes avanços estruturais, tecnológicos e estratégicos. Hoje, em 2020, a unidade localizada no Seixal é especializada no fabrico de fio-máquina de baixo, médio e alto carbono. A flexibilidade da unidade industrial permitelhe oferecer também varão de aço nervurado para armadura de betão, em diferentes apresentações; barra, bobine, spool e carrete.

Com a criação da Siderurgia

Nacional Transformados (SNT), a unidade industrial passou a fabricar redes electro-soldadas com configurações normais ou especiais a partir de varão de aço nervurado, liso laminado a frio ou varão nervurado laminado a quente. A produção inclui também bobinas de fio laminado a frio.Em Junho de 2011, o Grupo Megasa integrou a unidade fragmentadora Ecometais dedicada à produção de sucata de aço fragmentada resultante da reciclagem de sucatas leves e de veículos fora de uso.

sa familiar especializada na produção e distribuição de produtos siderúrgicos longos. A sede está localizada em Narón, na Corunha (Espanha). Em Espanha situa-se mais uma unidade de produção: a Megasider Saragoça que tem uma localização logística estratégica no noroeste da Península Ibérica, com boas ligações com as zonas industriais mais importantes do país, assim como com a França. Esta fábrica, está especializada no fabrico de produtos comerciais com uma gama ampla de dimensões e qualidades. Completa a sua oferta com varão para betão e perfis estruturais.

Em Valência funciona a Unidade de reciclagem. A JAP2 Recuperaciones localizada em Silla, tem capacidade para gerar sucata fragmentada e cisalhada.

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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

ANÁLISE POR CONCELHO

Palmela com mais empresas no Ranking das 500 Maiores e Setúbal lidera nas 50 primeiras do distrito

PALMELA

84

SEIXAL

76

SETÚBAL

74

ALMADA

50

ALCOCHETE

33

SINES

30

SANTIAGO DO CACÉM

23

MOITA

22

BARREIRO

21

SESIMBRA

18

GRÂNDOLA ALCÁCER DO SAL

Humberto Lameiras

Com 84 empresas inscritas no Ranking das 500 Maiores que operam no Distrito de Setúbal, dados referentes a 2019, o concelho de Palmela lidera em número de unidades produtivas instaladas, nos vários sectores económicos, sendo secundado pelo município do Seixal com 76 empresas. O território de Setúbal é o terceiro com 74 unidades produtivas.

Contudo, numa análise estratificada sobre 10% do total do ranking, na ordem relativa ao indicador Volume de Negócios publicado pela IBERINFORM Internacional - Sucursal em Portugal, a liderança passa para o concelho de Setúbal, com 14 empresas, contra as 12 que laboram em Palmela.

Na mesma ordem de posicionamento relativo às primeiras 50 empresas, o terceiro concelho - depois de Setúbal e Palmela -, é o de Sines com 7 empresas, seguido do Montijo com 6 empresas, Seixal com 5 unidades, Almada com 4 e, por último, Alcochete com 2 empresas.

Sem referência neste acamamento estão Alcácer do Sal, Barreiro, Grândola, Moita, Santiago do Cacém e Sesimbra.

No entanto, tendo em conta a análise ao todo da listagem das 500 Maiores, na ordem de sequência dos concelhos de Palmela, Seixal e Setúbal, cabe a Almada a posição seguinte com 53 empresas inscritas. Segue-se o Montijo com 50

unidades, Alcochete com 33, Sines que soma 30, Santiago do Cacém com 23, o concelho da Moita com 22 produtivas, o Barreiro que lista 21, Sesimbra 18, Grândola com 9 e, por último, Alcácer do Sal com 7 empresas.

Tendo em conta o ordenamento no ranking, e sempre contabilizando o concelho com a empresa melhor posicionada segundo o indicador Volume de Negócios, cabe a Palmela a primeira posição através da fábrica Volkswagen Autoeuropa, que acumulou um volume de negócios de 3 737 089 643 de euros, com uma variação positiva, comparativamente a 2018, de 15,08%.

Os concelhos da Península apresentam um forte posicionamento líder no ranking global. Sines e Santiago do Cacém, no Litoral Alentejano, rompem esta tendência

Unidade empresarial que surge também na 35 posição com a Volkswagen Group Servisse, Unipessoal.

O concelho de Setúbal surge em segundo lugar com a The Navigator Company que apresenta um balanço, no mesmo indicador, de 2 422 451 231 de euros, sendo a variação negativa calculada em 4,69% relativamente ao ano transacto. A estrutura empresarial Navigator instalada no concelho sadino ocupa ainda as posições 5 com a Navigator Paper Setúbal, a 11 com a Navigator Pulp Setúbal, a 22 com a Navigator Brands e ainda a 32 com a Navigator Forest Portugal, em que apenas esta última, no mesmo período homólogo, inscreve uma variação de volume de negócios positiva.

O terceiro concelho posicionado no ranking global do distrito é Sines com a Repsol Polímeros, Unipessoal, que apresenta um volume de negócios de 645 316 772 de euros e uma variação positiva de 25,93%. Segue-se-lhe o município de Alcochete através da empresa Midsid - Sociedade Portuguesa de Distribuição que registou 602 192 902 de euros com uma variação de mais 18,66%.

Em sexto lugar, no mesmo escalonamento no ranking, está o Seixal com a SN Seixal - Siderurgia Nacional, que mostra um volume de negócios de 448 901 222 de euros e uma variação negativa de 12,98%.

Na posição nove vem o concelho do Montijo com a empresa Aldi Portugal – Supermercados que somou o ano passado 294 392 014 de euros e um crescimento de negócios de 13,77%.

Empresas em Palmela inscritas no Ranking das 500 Maiores que operam no distrito de Setúbal

53

MONTIJO

9 7

CONCELHOS COM MAIS EMPRESAS SUB-RANKING 50 MAIORES DO DISTRITO

Os concelhos do distrito mostram posicionamentos diferentes conforme a leitura do ranking pelo volume de negócios.

Palmela, Setúbal e Seixal trocam lugares

84

CONCELHOS COM MAIS EMPRESAS RANKING 500 MAIORES DO DISTRITO

SETÚBAL

14

PALMELA

12

SINES

7

MONTIJO

6

SEIXAL

5

ALMADA

4

ALCOCHETE

2

ALCÁCER DO SAL

0

BARREIRO

0

GRÂNDOLA

0

MOITA

0

SANTIAGO DO CACÉM

0

SESIMBRA

0

2

SEIXAL

1

PALMELA

3

SETÚBAL

1050 Nas 50 primeiras, entraram no mercado de emprego 1 050 indivíduos

591 Acréscimo de 591 postos de trabalho no distrito em 2019

Os grandes parques industriais indicam ter força na captação de empresas, e ganho no volume de negócios. Será o que justifica as posições dos concelhos de Palmela, Seixal, Setúbal e, a sul do distrito, Sines

Almada surge no lugar 17 com o Hospital Garcia de Orta a ser a maior unidade activa em volume de negócios: 151 914 554 de euros, o que significa mais 9,28%, apesar de registar resultados líquidos negativos, tanto em 2019 como em 2018.

Num salto para a posição 59 da listagem da IBERINFORM, vem o concelho do Barreiro com a ATM Assistência Total Em Manutenção, empresa que regista em volume de negócios 31 161 939 de euros, mas com uma variação negativa, referente a 2018, de 7,87%.

Santiago do Cacém está registado no 72.º lugar com a sua melhor empresa do ranking, a ASLA - Agrupamento de Suinicultores do Litoral Alentejano, a apresentar 25 047 816 de euros com uma operação positiva de 41,28%. Por sua vez o concelho da Moita inscreve a AMARSUL - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos

na posição 95, com uma ordem de negócio de 17 527 495 de euros e variação no verde de 3,25%.

Também no verde está a Ramiro Gonçalves - Combustiveis, em Grândola, na posição 145, ao apresentar 12 736 247 de euros em Volume de Negócios e uma variação comparada ao ano transacto de 3,12%. Logo abaixo, o lugar 150 é ocu­pado pelo concelho de Sesimbra, onde tem sede a Construtora Rodrigues & Monteiro, que no ranking inscreve, no mesmo índice, 12 363 491 de euros e um crescimento de 13,96%.

Por último, na ordem do ranking das 500 Maiores empresas do distrito, e tendo apenas em con­ta a empresa melhor posicionada por concelho, vem o município de Alcácer do Sal, no 186.º posto, com a Interalcacer – Supermercados a registar um encaixe bruto de 9 264 375 de euros com uma variação positiva de 7,46%.

MAIS 591 POSTOS DE TRABALHO

Globalmente a empregabilidade foi substancialmente superior ao de­semprego Números apontam um diferencial positivo no emprego nas primeiras 50 empresas do distrito

Humberto Lameiras

A análise da variação em emprego num sub-ranking de 10% relativo às 500 Maiores empresas do Distrito de Setúbal, tendo em conta o comparativo entre 2019 e 2018, apresenta um índice percentual positivo, uma vez que a maior parte das empresas se situam acima da linha de água.

Genericamente, sem considerar o posicionamento por sectores de actividade, e mobilidade de emprego, verifica-se que, no alinhamento das primeiras 50 empresas que operam no distrito, a empregabilidade foi substancialmente superior ao de-

semprego. Neste global, entraram no mercado de emprego 1 050 indivíduos contra os 459 que saíram de empresas; um diferencial que se situa assim numa margem positiva de 591 postos de trabalho.

Verifica-se, no entanto, que nas duas grandes empresas que lideram as 50 maiores do ranking, houve redução de emprego. No caso da fábrica da Autoeuropa em Palmela, a leitura traduz menos 243 postos de trabalho (5 641 para 5 884), enquanto que da papeleira The Navigator Company saíram 17

trabalhadores (594 para 611).

Porém, os dados apurados em algumas empresas poderão ter nuances que obrigam a outras leituras, caso disso é a Navigator Forest Portugal que apresenta uma décalage do número de empregados de 100%, mas os resultados líquidos estão apurados em 19 785 577 de euros contra 1 339 006 de euros em 2018, o que lhe confere um crescimento de 1377,63%.

Entre as empresas que se destacam em aumento de postos de trabalho estão o Aldi, no Montijo,

com mais 270 entradas (18,49%) e a Volkswagen Group Servisse, em Palmela, que cresceu 24,02%.

Com mais 103 postos de trabalho está a Monte d’ Alva- Alimentação, no Montijo, e logo a seguir vem a Vanpro, em Palmela, com 89. Em Setúbal, a Navigator PULP teve um acréscimo de 88 empregos, e no lado de Almada, o Hospital Garcia de Orta registou mais 82 funcionários.

Nota ainda para a Navigator Paper, em Setúbal, e Repsol Polímeros, em Sines, com uma créscimo de 63 e 62 funcionários, respectivamente.

16 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

26 de Novembro de 2020 O SETUBALENSE 17

18 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

RANKING 10 MAIORES EMPRESAS POR CONCELHO ALCACÉR DO SAL Ranking 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa HERDADE DA COMPORTA - ACTIVIDADES AGRO SILVÍCOLAS E TURÍSTICAS, S.A. INTERALCACER - SUPERMERCADOS, LDA BIOFLORESTAL, S.A VOMAR-COMERCIO DE PRODUTOS AGRO- PECUARIOS, LDA. PINHA E PINHÕES DANADO, UNIPESSOAL, LDA APARROZ - AGRUPAMENTO DE PRODUTORES DE ARROZ DO VALE DO SADO, LDA. SOCIEDADE AGRO-PECUÁRIA MANUEL RODRIGUES, LDA AGRO - INFANTADO, SOCIEDADE AGROPECUÁRIA, S.A. CIAVOLINO & MARRILHAS, FRUTOS SECOS, LDA SEMENTINFINITA, LDA.

ALCOCHETE Volume de Negócios em 2019

Ranking

15 068 736 € 9 264 375 € 8 415 461 € 6 893 986 € 4 767 726 € 4 196 534 € 3 967 961 € 3 540 804 € 3 097 766 € 2 665 996 €

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ALMADA Ranking 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E. BUNGE IBÉRICA PORTUGAL S.A. TELEPIZZA PORTUGAL - COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. TST - TRANSPORTES SUL DO TEJO, S.A. FERTAGUS - TRAVESSIA DO TEJO TRANSPORTES, S.A TIGER PORTUGAL, S.A. ENTREPOSTO SETÚBAL - COMÉRCIO DE VIATURAS E MÁQUINAS, S.A SETGÁS - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL, S.A FORUM ALMADA II S.A. ARSENAL DO ALFEITE, S.A.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa RAMIRO GONÇALVES - COMBUSTÍVEIS LDA TROIARESORT - INVESTIMENTOS TURÍSTICOS, S.A. COMPORTA BLUE, INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS UNIPESSOAL LDA SUBLIME STAY, S.A. AQUALUZ TRÓIA - EXPLORAÇÃO HOTELEIRA E IMOBILIÁRIA, S.A. ATLANTIC FERRIES - TRÁFEGO LOCAL, FLUVIAL E MARÍTIMO, S.A. GRANO SALIS - INVESTIMENTOS TURISTICOS, JOGOS E LAZER, S.A NUNO CARVALHO - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA J. DUARTE FERREIRA & FILHOS, LDA. PARAISO DO ALENTEJO - COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS E ACESSÓRIOS AUTO, LDA

Volume de Negócios em 2019

Ranking

151 914 554 € 55 014 268 € 47 162 393 € 46 833 361 € 35 630 783 € 25 857 787 € 24 028 391 € 21 736 393 € 17 280 000 € 15 939 886 €

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa ALDI PORTUGAL - SUPERMERCADOS, LDA. MONTE D'ALVA - ALIMENTAÇÃO, S.A. RIBEIROS - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS, IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO, S.A LUSOPONTE - CONCESSIONÁRIA PARA A TRAVESSIA DO TEJO, S.A. RAPORAL S.A. CARMONTI - INDÚSTRIA DE CARNES DO MONTIJO S.A. PETROCONDE - COMBUSTÍVEIS, LDA TANQUELUZ - IMPORT., EXPORT. E COMÉRCIO DE MATERIAIS ELÉCTRICOS, S.A. INTERGADOS - COMERCIALIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO E PRODUÇÃO DE ANIMAIS, S.A. MONTIJODIS - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Volume de Negócios em 2019

Ranking

12 736 247 € 11 385 731 € 8 940 615 € 8 100 428 € 7 967 127 € 6 856 488 € 4 196 804 € 4 163 189 € 4 046 535 € 3 842 162 €

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa ASLA - AGRUPAMENTO DE SUINICULTORES DO LITORAL ALENTEJANO, S.A. PORCSADO, ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES EM SUINICULTURA, LDA SOCIEDADE AGRICOLA DO VALE DE UMBRIA, S.A SOCIEDADE INDUSTRIAL ALENTEJO E SADO, S.A. ÁGUAS DE SANTO ANDRÉ, S.A. BOTELHOS, LDA. INNOLIVO PORTUGAL - UNIPESSOAL, LDA GLOWOOD - INDÚSTRIA, S.A. MAREDEUS PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA INTERVNSA - SUPERMERCADOS, LDA

Volume de Negócios em 2019

Ranking

294 392 014 € 127 576 151 € 90 691 223 € 84 809 424 € 80 121 835 € 66 858 424 € 29 580 487 € 20 964 248 € 18 914 001 € 17 427 595 €

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa IMPORTANTALTURA - UNIPESSOAL LDA SIMARSUL - SANEAMENTO DA PENÍNSULA DE SETÚBAL, S.A. DAGOL - REPRESENTAÇÕES DE MATERIAIS CONSTRUÇÃO ARTIGOS DECORAÇÃO, LDA CONSTRUTORA RODRIGUES & MONTEIRO, LDA MANUEL MARINHO, LDA. VERÍSSIMO & CAMPOS - MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA LISBOA CELULAR MRWK, UNIPESSOAL LDA JOSE MARQUES GOMES GALO, S.A DOCA MARINHA - SOCIEDADE DE CONGELADOS E PESCADO, LDA J.A.F. MONT' ALTO, LDA.

Volume de Negócios em 2019

Ranking

25 047 816 € 24 148 933 € 17 268 770 € 15 816 384 € 14 736 234 € 13 046 728 € 8 816 693 € 8 760 966 € 8 726 492 € 8 310 338 €

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Empresa REPSOL POLÍMEROS, UNIPESSOAL LDA INDORAMA VENTURES PORTUGAL PTA, UNIPESSOAL LDA PSA - SINES - TERMINAIS DE CONTENTORES, S.A EURORESINAS - INDÚSTRIAS QUÍMICAS, S.A. APS - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE SINES E DO ALGARVE, S.A. REN ATLÂNTICO, TERMINAL DE GNL, S.A INDORAMA VENTURES PORTUGAL UTILITY, UNIPESSOAL LDA EMVIAGEM, S.A. ENERFUEL, S.A. LABORSINES - EMPRESA DE TRABALHO PORTUÁRIO, UNIPESSOAL, LDA

31 161 939 € 28 784 526 € 18 562 621 € 16 540 130 € 15 835 164 € 10 397 341 € 8 925 284 € 8 610 527 € 8 258 272 € 8 199 044 €

Empresa AMARSUL - VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS, S.A IMPORQUÍMICA - INDÚSTRIA PORTUGUESA DE PRODUÇÃO QUÍMICA, S.A RARI - CONST. METÁLICAS ENGENHARIA PROJ. SOLUÇÕES INDUSTRIAIS, S.A OVO SOLUTIONS - SOLUÇÕES AMBIENTAIS, S.A INDUXTRA DE SUMINISTROS LLORELLA PORTUGUESA-INDUSTRIA ALIMENTAR,LDA. INTERVEDROS - SUPERMERCADOS, LDA JOÃO MANUEL PIEDADE CORREIA, LDA SOCIEDADE AGRÍCOLA DA QUINTA DO PARAÍSO, LDA. MANUEL ANTONIO CABETE, LDA. GESTIFIX II - TRABALHO TEMPORÁRIO, UNIPESSOAL, LDA

Volume de Negócios em 2019 17 527 495 € 17 036 161 € 16 531 270 € 11 774 874 € 8 860 562 € 8 732 694 € 8 456 365 € 7 652 395 € 7 133 953 € 7 098 862 €

Empresa VOLKSWAGEN AUTOEUROPA, LDA BENTELER - INDUSTRIA DE COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS, LDA. MEGAÇO - PRODUTOS SIDERURGICOS S.A. VANPRO - ASSENTOS, LDA. SLEM - SOCIEDADE LUSO-ESPANHOLA DE METAIS, LDA CONTINENTAL TEVES PORTUGAL - SISTEMAS DE TRAVAGEM, LDA. SGS CAR - SOCIEDADE DE COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS LDA FAURECIA SISTEMAS DE INTERIOR DE PORTUGAL-COMP. P/AUTOMÓVEIS, UNIP.LDA VOLKSWAGEN GROUP SERVICES, UNIPESSOAL LDA KWD PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA

Volume de Negócios em 2019 3 737 089 643 € 338 021 343 € 270 526 227 € 184 409 156 € 140 814 902 € 131 791 043 € 63 456 476 € 57 370 975 € 56 204 466 € 52 363 002 €

Empresa ARMASUL - DISTRIBUIDOR DE MATERIAIS ELÉCTRICOS, S.A DOIS LADOS - DISTRIBUIÇÃO TABACOS E BEBIDAS, S.A V. LUCAS - COMÉRCIO DE COMBÚSTIVEIS, LDA POLIOCOMBUSTÍVEIS, LDA SN SEIXAL - SIDERURGIA NACIONAL, S.A. LUSOSIDER - AÇOS PLANOS, S.A ALTER, S.A. LUSOSIDER - PROJECTOS SIDERÚRGICOS S.A. ECOMETAIS - SOCIEDADE DE TRATAMENTO E RECICLAGEM, S.A. NORDIGAL - INDUSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO ALIMENTAR, S.A.

Volume de Negócios em 2019 46 809 567 € 77 458 723 € 37 376 425 € 25 245 783 € 448 901 222 € 210 014 750 € 26 677 776 € 71 420 220 € 21 707 479 € 20 680 007 €

SETÚBAL Volume de Negócios em 2019

Ranking

24 501 410 € 16 654 561 € 15 151 596 € 12 363 491 € 9 849 347 € 8 983 269 € 7 067 674 € 6 467 049 € 6 289 419 € 6 187 805 €

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

SINES Ranking

ATM - ASSISTÊNCIA TOTAL EM MANUTENÇÃO, S.A QUIMITÉCNICA.COM - COMÉRCIO E INDÚSTRIA QUÍMICA, S.A ALVARO COVELO & PINTO, LDA BLACKTARGET LDA AGL, ENERGIAS RENOVÁVEIS, LDA REBOLA & FILHO, LDA. PETIT PIED - COMÉRCIO DE CALÇADO ,VESTUÁRIO & ACESSÓRIOS, LDA BAÍA DO TEJO, S.A. ECO-OIL - TRATAMENTO DE ÁGUAS CONTAMINADAS, S.A. MARCOSCAR, S.A.

Volume de Negócios em 2019

SEIXAL

SESIMBRA Ranking

Empresa

PALMELA

SANTIAGO DO CACÉM Ranking

602 192 902 € 234 260 765 € 34 773 787 € 31 641 708 € 25 272 146 € 20 939 399 € 16 851 933 € 16 353 243 € 15 694 150 € 14 680 087 €

MOITA

MONTIJO Ranking

MIDSID - SOCIEDADE PORTUGUESA DE DISTRIBUIÇÃO S.A. COMPANIA DE DISTRIBUCION INTEGRAL LOGISTA,S.A.,SOC.UNIP.-SUC.PORTUGAL TRANSGRUA - TRANSPORTES, REPRESENTAÇÕES E ALUGUER DE EQUIPAMENTOS, S.A CROWN CORK & SEAL DE PORTUGAL - EMBALAGENS, S.A LOGISTA, TRANSPORTES, TRANSITÁRIOS E PHARMA, UNIPESSOAL, LDA MANUEL GONZALEZ MARTINEZ & FILHOS, S.A. SAICA NATUR PORTUGAL, LDA LINDE - MATERIAL HANDLING IBERICA, S.A - SUCURSAL EM PORTUGAL FREEPORT LEISURE (PORTUGAL), SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA VIOUTLETS VILA DO CONDE, UNIPESSOAL LDA

Volume de Negócios em 2019

BARREIRO

GRÂNDOLA Ranking

Empresa

Volume de Negócios em 2019 645 316 772 € 418 294 251 € 82 103 647 € 55 400 243 € 46 242 182 € 42 178 270 € 39 841 548 € 25 461 218 € 24 796 831 € 19 719 126 €

Empresa THE NAVIGATOR COMPANY, S.A. NAVIGATOR PAPER SETÚBAL, S.A. NAVIGATOR PULP SETÚBAL, S.A. SECIL-COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO S.A. COCA-COLA EUROPEAN PARTNERS PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA GONVARRI - PRODUTOS SIDERURGICOS, S.A NAVIGATOR BRANDS, S.A. LISNAVE - ESTALEIROS NAVAIS, S.A. SEAT CENTER ARRÁBIDA - AUTOMÓVEIS, LDA NAVIGATOR FOREST PORTUGAL, S.A.

Volume de Negócios em 2019 2 422 451 231 € 569 858 413 € 270 352 860 € 215 935 970 € 213 392 735 € 139 794 499 € 101 687 942 € 71 288 146 € 65 513 866 € 65 460 981 €

26 deNovembro de 2020 O SETUBALENSE 19

RANKING 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO Ranking

Empresa

Concelho

Número de empregados em 2019

Volume de Negócios em 2019

Volume de Negócios em 2018

Variação de Volume de Negócios (%)

Taxa de Exportação 2019 88,87%

1

VOLKSWAGEN AUTOEUROPA, LDA

Palmela

5 641

3 737 089 643 €

3 247 467 649 €

15,08%

2

THE NAVIGATOR COMPANY, S.A.

Setúbal

594

2 422 451 231 €

2 541 646 446 €

-4,69%

56,94%

3

REPSOL POLÍMEROS, UNIPESSOAL LDA

Sines

561

645 316 772 €

512 424 939 €

25,93%

96,94%

Alcochete

296

602 192 902 €

507 509 813 €

18,66%

0,01%

Setúbal

451

569 858 413 €

639 427 353 €

-10,88%

0,22%

4

MIDSID - SOCIEDADE PORTUGUESA DE DISTRIBUIÇÃO S.A.

5

NAVIGATOR PAPER SETÚBAL, S.A.

6

SN SEIXAL - SIDERURGIA NACIONAL, S.A.

Seixal

384

448 901 222 €

515 876 742 €

-12,98%

63,84%

7

INDORAMA VENTURES PORTUGAL PTA, UNIPESSOAL LDA

Sines

143

418 294 251 €

211 280 855 €

97,98%

96,64%

8

BENTELER - INDUSTRIA DE COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS, LDA.

Palmela

262

338 021 343 €

308 732 988 €

9,49%

0,29%

9

ALDI PORTUGAL - SUPERMERCADOS, LDA.

Montijo

1 730

294 392 014 €

258 760 784 €

13,77%

0,09%

10

MEGAÇO - PRODUTOS SIDERURGICOS S.A.

Palmela

5

270 526 227 €

287 635 352 €

-5,95%

16,02%

11

NAVIGATOR PULP SETÚBAL, S.A.

Setúbal

99

270 352 860 €

321 561 956 €

-15,93%

12

COMPANIA DE DISTRIBUCION INTEGRAL LOGISTA,S.A.,SOC.UNIP.-SUC.PORTUGAL

Alcochete

63

234 260 765 €

155 084 462 €

51,05%

13

SECIL-COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO S.A.

Setúbal

277

215 935 970 €

196 000 404 €

10,17%

14

COCA-COLA EUROPEAN PARTNERS PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA

Setúbal

408

213 392 735 €

196 666 633 €

8,50%

10,77%

15

LUSOSIDER - AÇOS PLANOS, S.A

Seixal

228

210 014 750 €

254 065 544 €

-17,34%

27,39% 0,06%

16

VANPRO - ASSENTOS, LDA.

Palmela

321

184 409 156 €

171 994 842 €

7,22%

17

HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E.

Almada

2 772

151 914 554 €

139 015 099 €

9,28%

0,91%

18

SLEM - SOCIEDADE LUSO-ESPANHOLA DE METAIS, LDA

Palmela

71

140 814 902 €

134 008 295 €

5,08%

19

GONVARRI - PRODUTOS SIDERURGICOS, S.A

Setúbal

90

139 794 499 €

138 175 818 €

1,17%

0,20%

20

CONTINENTAL TEVES PORTUGAL - SISTEMAS DE TRAVAGEM, LDA.

Palmela

384

131 791 043 €

138 931 613 €

-5,14%

99,56%

21

MONTE D'ALVA - ALIMENTAÇÃO, S.A.

Montijo

742

127 576 151 €

116 687 560 €

9,33%

1,91%

22

NAVIGATOR BRANDS, S.A.

Setúbal

582

101 687 942 €

525 272 543 €

-80,64%

23

RIBEIROS - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS, IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO, S.A

Montijo

77

90 691 223 €

97 160 351 €

-6,66%

24

LUSOPONTE - CONCESSIONÁRIA PARA A TRAVESSIA DO TEJO, S.A.

Montijo

137

84 809 424 €

80 328 373 €

5,58%

25

PSA - SINES - TERMINAIS DE CONTENTORES, S.A

26

RAPORAL S.A.

27

DOIS LADOS - DISTRIBUIÇÃO TABACOS E BEBIDAS, S.A

Sines

195

82 103 647 €

92 545 776 €

-11,28%

Montijo

309

80 121 835 €

84 522 947 €

-5,21%

Seixal

58

77 458 723 €

72 206 044 €

7,27%

Seixal

26,65%

16,67%

18,84%

28

LUSOSIDER - PROJECTOS SIDERÚRGICOS S.A.

71 420 220 €

83 735 287 €

-14,71%

79,85%

29

LISNAVE - ESTALEIROS NAVAIS, S.A.

Setúbal

174

71 288 146 €

83 315 067 €

-14,44%

84,64%

30

CARMONTI - INDÚSTRIA DE CARNES DO MONTIJO S.A.

Montijo

207

66 858 424 €

59 106 863 €

13,11%

2,08%

31

SEAT CENTER ARRÁBIDA - AUTOMÓVEIS, LDA

Setúbal

27

65 513 866 €

53 069 378 €

23,45% 18,20%

32

NAVIGATOR FOREST PORTUGAL, S.A.

Setúbal

65 460 981 €

55 382 855 €

33

SGS CAR - SOCIEDADE DE COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS LDA

Palmela

145

63 456 476 €

62 110 479 €

2,17%

34

FAURECIA SISTEMAS DE INTERIOR DE PORTUGAL-COMP. P/AUTOMÓVEIS, UNIP.LDA

Palmela

421

57 370 975 €

58 291 999 €

-1,58%

35

VOLKSWAGEN GROUP SERVICES, UNIPESSOAL LDA

Palmela

1 136

56 204 466 €

52 071 354 €

7,94%

7,00%

36

EURORESINAS - INDÚSTRIAS QUÍMICAS, S.A.

Sines

79

55 400 243 €

63 092 708 €

-12,19%

34,86%

42,24%

37

BUNGE IBÉRICA PORTUGAL S.A.

Almada

6

55 014 268 €

38 126 831 €

44,29%

7,01%

38

KWD PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA

Palmela

160

52 363 002 €

43 677 423 €

19,89%

3,36%

39

TELEPIZZA PORTUGAL - COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A.

Almada

1 880

47 162 393 €

45 924 972 €

2,69%

0,26%

40

ADUBOS DEIBA - COMERCIALIZAÇÃO DE ADUBOS, LDA.

Setúbal

49

46 985 649 €

49 231 267 €

-4,56%

15,17%

41

TST - TRANSPORTES SUL DO TEJO, S.A.

Almada

975

46 833 361 €

44 796 175 €

4,55%

42

ARMASUL - DISTRIBUIDOR DE MATERIAIS ELÉCTRICOS, S.A

Seixal

127

46 809 567 €

43 806 896 €

6,85%

43

APS - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE SINES E DO ALGARVE, S.A.

Sines

181

46 242 182 €

47 299 316 €

-2,23%

19,56%

44

CENTRO DE RECICLAGEM DE PALMELA, S.A.

Palmela

48

45 612 137 €

63 876 047 €

-28,59%

45

SAS AUTOSYSTEMTECHNIK DE PORTUGAL - UNIPESSOAL, LDA

Palmela

165

44 892 088 €

252 918 496 €

-82,25%

1,72%

46

J.C. COIMBRA II - DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Setúbal

30

44 851 881 €

45 632 657 €

-1,71%

56,47%

0,34%

47

GLOBAL KPMP, LDA

Setúbal

5

44 388 574 €

5 263 635 €

743,31%

99,86%

48

ETERMAR - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Setúbal

248

43 494 246 €

53 250 837 €

-18,32%

63,46%

49

REN ATLÂNTICO, TERMINAL DE GNL, S.A

Sines

30

42 178 270 €

40 836 147 €

3,29%

50

INDORAMA VENTURES PORTUGAL UTILITY, UNIPESSOAL LDA

Sines

25

39 841 548 €

20 532 094 €

94,05%

51

V. LUCAS - COMÉRCIO DE COMBÚSTIVEIS, LDA

Seixal

217

37 376 425 €

44 118 419 €

-15,28%

Palmela

173

36 864 424 €

38 280 213 €

-3,70%

Seixal

40

36 696 266 €

28 010 847 €

31,01%

52

AMCOR FLEXIBLES NEOCEL - EMBALAGENS, UNIPESSOAL, LDA

53

SN TRANSFORMADOS, S.A.

54

FERTAGUS - TRAVESSIA DO TEJO TRANSPORTES, S.A

Almada

165

35 630 783 €

33 185 620 €

7,37%

55

BIO 2 - REPRESENTAÇÕES E COMÉRCIO DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS, S.A

Palmela

60

35 494 844 €

32 432 164 €

9,44%

56

TABACOS MANROC, LDA

Setúbal

31

35 370 015 €

35 124 451 €

0,70%

100,00% 93,33%

6,21%

57

TRANSGRUA - TRANSPORTES, REPRESENTAÇÕES E ALUGUER DE EQUIPAMENTOS, S.A

Alcochete

281

34 773 787 €

37 723 786 €

-7,82%

11,32%

58

CROWN CORK & SEAL DE PORTUGAL - EMBALAGENS, S.A

Alcochete

212

31 641 708 €

29 797 407 €

6,19%

49,94%

59

ATM - ASSISTÊNCIA TOTAL EM MANUTENÇÃO, S.A

Barreiro

477

31 161 939 €

33 823 516 €

-7,87%

3,05%

60

PETROCONDE - COMBUSTÍVEIS, LDA

Montijo

67

29 580 487 €

29 027 391 €

1,91%

61

QUIMITÉCNICA.COM - COMÉRCIO E INDÚSTRIA QUÍMICA, S.A

Barreiro

56

28 784 526 €

30 497 607 €

-5,62%

12,28%

62

DAWN FOODS PORTUGAL, S.A.

Palmela

77

28 144 816 €

26 334 285 €

6,88%

68,31%

Setúbal

95

26 974 972 €

28 637 750 €

-5,81%

0,05%

Seixal

70

26 677 776 €

27 090 279 €

-1,52%

7,29%

Almada

460

25 857 787 €

24 808 052 €

4,23%

63

MULTIAUTO - SOCIEDADE DE COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, S.A

64

ALTER, S.A.

65

TIGER PORTUGAL, S.A.

66

RESIBRAS - COMPANHIA PORTUGUESA DE RESINAS PARA ABRASIVOS, S.A.

Palmela

31

25 770 732 €

28 766 147 €

-10,41%

56,59%

67

INTROSYS - INTERGRATION FOR ROBOTIC SYSTEMS - INT.SIST. ROBÓTICOS, S.A

Palmela

178

25 469 389 €

17 616 757 €

44,57%

75,07%

68

EMVIAGEM, S.A.

Sines

56

25 461 218 €

24 468 184 €

4,06%

69

LOGISTA, TRANSPORTES, TRANSITÁRIOS E PHARMA, UNIPESSOAL, LDA

Alcochete

134

25 272 146 €

22 801 696 €

10,83%

70

POLIOCOMBUSTÍVEIS, LDA

Seixal

93

25 245 783 €

28 553 252 €

-11,58%

71

LUSOSIDER IBERICA, SA

72

ASLA - AGRUPAMENTO DE SUINICULTORES DO LITORAL ALENTEJANO, S.A.

Seixal

25 204 545 €

32 759 848 €

-23,06%

Santiago do Cacém

11

25 047 816 €

17 728 721 €

41,28%

Setúbal

106

25 043 704 €

23 853 870 €

4,99%

23,93%

Sines

18

24 796 831 €

27 390 469 €

-9,47%

1,67%

Sesimbra

31

24 501 410 €

9 295 808 €

163,57%

73

BACALHÔA, VINHOS DE PORTUGAL, S.A.

74

ENERFUEL, S.A.

75

IMPORTANTALTURA - UNIPESSOAL LDA

76

LALLEMAND IBÉRIA, S.A

Setúbal

68

24 468 375 €

22 941 294 €

6,66%

77

CONCREMAT - PREFABRICAÇÃO E OBRAS GERAIS, S.A.

Palmela

32

24 244 469 €

17 002 025 €

42,60%

78

PORCSADO, ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES EM SUINICULTURA, LDA

79

ENTREPOSTO SETÚBAL - COMÉRCIO DE VIATURAS E MÁQUINAS, S.A

16,55% 79,23%

64,58%

Santiago do Cacém

2

24 148 933 €

20 030 348 €

20,56%

2,55%

Almada

60

24 028 391 €

23 697 923 €

1,39%

0,04% 0,84%

80

SAPEC - QUÍMICA, S.A

Setúbal

47

23 630 369 €

26 359 848 €

-10,35%

81

COOPERATIVA AGRÍCOLA DE SANTO ISIDRO DE PEGÕES, CRL.

Montijo

65

23 014 664 €

19 616 007 €

17,33% -7,25%

82

ENERPULP - COGERAÇÃO ENERGÉTICA DE PASTA, S.A

Setúbal

21 835 964 €

23 543 140 €

83

SETGÁS - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL, S.A

Almada

38

21 736 393 €

22 621 463 €

-3,91%

84

ECOMETAIS - SOCIEDADE DE TRATAMENTO E RECICLAGEM, S.A.

Seixal

22

21 707 479 €

33 849 511 €

-35,87%

85

TANQUELUZ - IMPORT., EXPORT. E COMÉRCIO DE MATERIAIS ELÉCTRICOS, S.A.

Montijo

127

20 964 248 €

18 476 595 €

13,46%

1,38%

86

MANUEL GONZALEZ MARTINEZ & FILHOS, S.A.

Alcochete

42

20 939 399 €

21 663 297 €

-3,34%

0,82%

87

NORDIGAL - INDUSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO ALIMENTAR, S.A.

Seixal

245

20 680 007 €

17 289 942 €

19,61%

88

LABORSINES - EMPRESA DE TRABALHO PORTUÁRIO, UNIPESSOAL, LDA

Sines

809

19 719 126 €

20 221 563 €

-2,48%

85,99%

89

JOSÉ MARIA DA FONSECA VINHOS, S.A.

Setúbal

129

19 584 080 €

19 782 186 €

-1,00%

53,05%

90

C.A.T. - COMPANHIA DE AFRETAMENTOS E DE TRANSPORTES S.A.

Setúbal

79

19 482 429 €

19 954 170 €

-2,36%

29,68% 1,85%

91

INTERGADOS - COMERCIALIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO E PRODUÇÃO DE ANIMAIS, S.A.

Montijo

141

18 914 001 €

17 568 665 €

7,66%

92

ALVARO COVELO & PINTO, LDA

Barreiro

49

18 562 621 €

17 511 567 €

6,00%

0,15%

93

GLOBALTEMP - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, S.A.

Seixal

187

18 462 713 €

24 936 050 €

-25,96%

8,05%

Palmela

14

17 658 968 €

16 814 167 €

5,02%

13,49%

Moita

244

17 527 495 €

16 975 988 €

3,25%

94

MALTIBERICA - SOCIEDADE PRODUTORA DE MALTE, S.A

95

AMARSUL - VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS, S.A

96

EUROBATATA - COMÉRCIO PRODUTOS ALIMENTARES, LDA

Palmela

57

17 502 527 €

14 147 243 €

23,72%

97

MONTIJODIS - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Montijo

78

17 427 595 €

17 656 342 €

-1,30%

98

GYPFOR - GESSOS LAMINADOS, S.A.

Sines

60

99

FORUM ALMADA II S.A.

100

SOCIEDADE AGRICOLA DO VALE DE UMBRIA, S.A

Almada Santiago do Cacém

25

17 413 234 €

15 515 404 €

12,23%

17 280 000 €

17 280 000 €

0,00%

17 268 770 €

19 317 098 €

-10,60%

9,54% 65,17%

20 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

26 de Novembro de 2020 O SETUBALENSE 21

22 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

RANKING 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO Ranking

Empresa

Concelho

Número de empregados em 2019

Volume de Negócios em 2019

Volume de Negócios em 2018

Variação de Volume de Negócios (%)

Taxa de Exportação 2019

101

J.SOBRAL & DIAS LDA

Montijo

14

17 186 020 €

14 411 967 €

19,25%

2,78%

102

CODIMETAL INDUSTRIES, S.A.

Palmela

57

17 122 851 €

13 940 361 €

22,83%

48,35%

103

WIKIBUILD, S,A.

Montijo

87

17 056 491 €

9 081 396 €

87,82%

4,82%

104

IMPORQUÍMICA - INDÚSTRIA PORTUGUESA DE PRODUÇÃO QUÍMICA, S.A

Moita

44

17 036 161 €

17 928 154 €

-4,98%

81,12%

105

A-VISION PEOPLE - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, UNIPESSOAL LDA

106

SAICA NATUR PORTUGAL, LDA

107

CARMONA - SOCIEDADE DE LIMPEZA E TRATAMENTO DE COMBUSTÍVEIS, S.A.

108

SIMARSUL - SANEAMENTO DA PENÍNSULA DE SETÚBAL, S.A.

109

AMBIGROUP RECICLAGEM, S.A.

Seixal

88

110

ÁGUAS DO SADO - CONCESSIONÁRIA SIST.ABAST.AGUAS SANEAMENTO SETÚBAL,S.A

Setúbal

134

Barreiro

50

Moita

181

Alcochete

111

BLACKTARGET LDA

112

RARI - CONST. METÁLICAS ENGENHARIA PROJ. SOLUÇÕES INDUSTRIAIS, S.A

113

LINDE - MATERIAL HANDLING IBERICA, S.A - SUCURSAL EM PORTUGAL

114

MONTEBRAVO - PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A

Palmela

1 163

16 964 644 €

18 529 545 €

-8,45%

Alcochete

72

16 851 933 €

19 557 568 €

-13,83%

68,92%

Setúbal

90

16 710 909 €

16 624 444 €

0,52%

11,71%

Sesimbra

99

16 654 561 €

17 866 231 €

-6,78%

16 577 207 €

20 102 732 €

-17,54%

16 567 445 €

16 305 267 €

1,61%

16 540 130 €

16 373 337 €

1,02%

16 531 270 €

15 361 616 €

7,61%

68

16 353 243 €

15 840 415 €

3,24%

3,69%

Montijo

66

16 227 501 €

21 164 772 €

-23,33%

40,05%

115

TRANSPORTES OS TRES MOSQUETEIROS LDA

Sines

209

16 072 875 €

13 163 934 €

22,10%

116

ARSENAL DO ALFEITE, S.A.

Almada

450

15 939 886 €

10 712 681 €

48,79%

117

AGL, ENERGIAS RENOVÁVEIS, LDA

Barreiro

24

15 835 164 €

13 008 930 €

21,73%

118

SOCIEDADE INDUSTRIAL ALENTEJO E SADO, S.A.

Santiago do Cacém

54

119

FREEPORT LEISURE (PORTUGAL), SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA

120

RUI & CANDEIAS, LDA

Sines

121

URBEXPANSÃO, LDA

Montijo

122

TFUEL, UNIPESSOAL LDA

123

DAGOL - REPRESENTAÇÕES DE MATERIAIS CONSTRUÇÃO ARTIGOS DECORAÇÃO, LDA

124

HERDADE DA COMPORTA - ACTIVIDADES AGRO SILVÍCOLAS E TURÍSTICAS, S.A.

125

REGINACORK - INDUSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DE CORTIÇA, S.A

126

ÁGUAS DE SANTO ANDRÉ, S.A.

127

SAFETYKLEEN PORTUGAL - SOLVENTES E GESTÃO DE RESIDUOS, S.A

128

VIOUTLETS VILA DO CONDE, UNIPESSOAL LDA

129

SOPAC - SOCIEDADE PRODUTORA DE ADUBOS COMPOSTOS, S.A.

130

AUTO MONUMENTAL DE ALMADA, LDA.

131

CERRADO VERDE - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE CARNES, S.A.

132

15 816 384 €

15 973 561 €

-0,98%

15 694 150 €

13 245 118 €

18,49%

196

15 682 729 €

9 613 952 €

63,12%

1

15 595 190 €

Alcochete

Seixal

31

15 537 581 €

12 394 563 €

41

15 151 596 €

15 395 088 €

-1,58%

Alcácer do Sal

26

15 068 736 €

17 886 470 €

-15,75%

13,00% 0,12% 15,97%

25,36%

Palmela

59

14 858 555 €

15 560 935 €

-4,51%

Santiago do Cacém

61

14 736 234 €

15 219 948 €

-3,18%

Palmela

94

10,66%

Setúbal

33,77%

99,84%

Sesimbra

14 698 762 €

13 282 702 €

14 680 087 €

13 913 334 €

5,51%

102

14 621 726 €

15 191 604 €

-3,75% -6,43%

Alcochete

30,40%

16,00% 20,49%

Seixal

42

14 300 834 €

15 284 373 €

Alcochete

30

14 208 713 €

13 405 134 €

5,99%

KAUTEX TEXTRON PORTUGAL - PRODUTOS PLÁSTICOS, SOCIEDADE UNIPESSOAL LDA

Palmela

1

13 982 299 €

18 631 464 €

-24,95%

Montijo

59

13 901 096 €

30 746 367 €

-54,79%

61,69%

Sines

77

13 566 704 €

13 153 147 €

3,14%

0,01%

Palmela

53

13 521 852 €

12 682 911 €

6,61%

133

TECNASOL - FGE, FUNDAÇÕES E GEOTECNIA, S.A.

134

RAMOS & PEREIRA, LDA.

135

ICOPA - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A.

136

DELADUBOS - ARMAZENAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DE ADUBOS,LDA.

Setúbal

2

13 487 271 €

13 756 672 €

-1,96%

0,84%

137

MUNDIMAT, S.A.

Palmela

158

13 419 266 €

8 814 904 €

52,23%

1,69%

138

SODISOBREDA - SUPERMERCADOS, LDA.

Almada

68

13 401 792 €

9 722 736 €

37,84%

139

PETROASSIST - ENGENHARIA E SERVIÇOS, S.A.

Seixal

177

13 307 784 €

13 165 242 €

1,08%

140

JOSE RODRIGUES MIRCO (HERDEIROS), LDA.

Almada

55

13 273 736 €

14 347 584 €

-7,48%

141

ALIRAÇÕES - RAÇÕES PARA ANIMAIS, S.A.

142

BOTELHOS, LDA.

143

TRANSPORTES GAMA, S.A.

144

JOSÉ MARIA DA FONSECA II DISTRIBUIÇÃO, LDA

145

Alcochete

30

13 067 601 €

11 215 268 €

16,52%

Santiago do Cacém

30

13 046 728 €

10 772 083 €

21,12%

3,76% 1,61%

Seixal

116

12 876 290 €

13 672 230 €

-5,82%

34,08%

Setúbal

13

12 860 045 €

10 442 320 €

23,15%

0,04%

RAMIRO GONÇALVES - COMBUSTÍVEIS LDA

Grândola

31

12 736 247 €

12 351 160 €

3,12%

146

PRENSO - METAL, LDA

Alcochete

93

12 700 447 €

11 492 441 €

10,51%

27,42%

147

AUTOTRANS EXPRESS, LDA

Palmela

84

12 618 508 €

12 663 020 €

-0,35%

34,82%

148

CAT LC - AFRETAMENTOS E LOGÍSTICA CARGO, UNIPESSOAL, LDA

Palmela

25

12 476 644 €

11 901 650 €

4,83%

54,12%

149

CMN - MANUTENÇÃO INDUSTRIAL E NAVAL, CONSERVAÇÃO E SERVIÇOS, LDA

Seixal

386

12 460 351 €

12 771 410 €

-2,44%

8,53%

150

CONSTRUTORA RODRIGUES & MONTEIRO, LDA

Sesimbra

62

12 363 491 €

10 849 372 €

13,96%

Montijo

36

12 312 293 €

10 809 502 €

13,90%

21,04%

Sines

25

12 300 682 €

11 452 947 €

7,40%

0,00%

Montijo

50

12 177 546 €

12 728 248 €

-4,33%

4,55%

Seixal

62

12 142 211 €

10 424 229 €

16,48%

151

PRIMOHORTA - SOCIEDADE DE PRODUTORES DE HORTÍCOLAS, LDA

152

AICEP GLOBAL PARQUES - GESTÃO DE ÁREAS EMPRESARIAIS E SERVIÇOS, S.A

153

IMPERALUM - SOCIEDADE COMERCIAL REVESTIMENTOS IMPERMEABILIZAÇÕES, S.A

154

SGR - SOCIEDADE GESTORA DE RESÍDUOS, S.A.

155

NAVIGATOR PARQUES INDUSTRIAIS, S.A.

Setúbal

11 837 907 €

11 826 657 €

0,10%

156

INDUSTRIAS LACTEAS ASTURIANAS, S.A.

Alcochete

23

11 812 738 €

13 385 418 €

-11,75%

0,69%

157

TECNITEMA - COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LDA.

Sines

8

11 804 719 €

10 970 687 €

7,60%

18,28%

158

OVO SOLUTIONS - SOLUÇÕES AMBIENTAIS, S.A

Moita

35

11 774 874 €

12 919 812 €

-8,86%

8,71%

159

SODIVICENTINA - SUPERMERCADOS, LDA

Sines

51

11 650 244 €

11 451 288 €

1,74%

160

SADOPORT - TERMINAL MARÍTIMO DO SADO, S.A

Setúbal

16

11 476 522 €

10 649 129 €

7,77%

58,04%

161

AVE - GESTÃO AMBIENTAL E VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA S.A.

Montijo

11

11 392 561 €

9 713 989 €

17,28%

20,59%

162

TROIARESORT - INVESTIMENTOS TURÍSTICOS, S.A.

Grândola

58

11 385 731 €

6 959 572 €

63,60%

163

TERSADO - TERMINAIS PORTUÁRIOS DO SADO, S.A.

Setúbal

10

11 200 286 €

11 543 400 €

-2,97%

164

COMPLETA SIMETRIA, UNIPESSOAL LDA

Montijo

27

11 155 572 €

10 111 525 €

10,33%

165

EXACT SYSTEMS, UNIPESSOAL LDA

Palmela

121

11 146 353 €

7 791 705 €

43,05%

166

JOSE JOAQUIM MAYER DE OLIVEIRA, LDA

Montijo

9

11 019 599 €

9 669 966 €

13,96%

167

MÓVEIS E MATERIAIS PARA DECORAÇÃO E CONSTRUÇÃO CIVIL - QUINTÃO LDA

168

BYSAT II, S.A.

169

COMERCIAL DE TUBOS E ACESSÓRIOS, LDA.

Alcochete

12

170

PALMELALIMENTAR - ARMAZENISTA DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A

Palmela

47

15,98% 51,11%

Seixal

37

10 822 518 €

9 683 710 €

11,76%

0,47%

Palmela

135

10 696 625 €

9 330 660 €

14,64%

21,65%

10 652 395 €

9 737 786 €

9,39%

4,05%

10 630 051 €

10 516 404 €

1,08%

20,19%

171

MACHRENT, S.A.

Palmela

27

10 626 888 €

9 401 032 €

13,04%

1,40%

172

TECNO-PAN, S.A.

Almada

21

10 569 228 €

9 801 139 €

7,84%

9,96%

Montijo

63

10 446 505 €

9 200 247 €

13,55%

1,08%

Seixal

69

10 427 376 €

11 072 804 €

-5,83%

8,19%

21

10 397 341 €

10 314 040 €

0,81%

10 379 899 €

7 202 211 €

44,12%

1,28%

Seixal

1 419

10 047 478 €

9 996 777 €

0,51%

81,56%

173

GAM PORTUGAL - ALUGUER DE EQUIPAMENTOS, LDA.

174

FABORY PORTUGAL - PARAFUSARIA E MONTAGEM INDUSTRIAL, UNIPESSOAL, LDA

175

REBOLA & FILHO, LDA.

Barreiro

176

IB TRADING, LDA

Montijo

177

WSP - WELDING STRUCTURE AND PIPING - SERVIÇOS INDUSTRIAIS, S.A.

178

AUTO POSTO 8600 - COMÉRCIO DE COMBUSTIVEIS, LDA

179

MANUEL MARINHO, LDA.

180

Seixal

12

9 901 284 €

9 994 921 €

-0,94%

Sesimbra

13

9 849 347 €

10 027 242 €

-1,77%

STATIONGER, LDA

Almada

24

9 760 574 €

9 659 437 €

1,05%

181

VALTRACTOR - COMÉRCIO DE TRACTORES E MÁQUINAS AGRICOLAS, S.A.

Palmela

6

9 541 741 €

9 258 110 €

3,06%

182

AMANDIO FERREIRA & FILHOS, S.A.

Montijo

2

9 452 032 €

7 848 345 €

20,43%

183

METALOMECANICA 3 TRIANGULOS, LDA

Palmela

136

9 440 174 €

7 524 985 €

25,45%

184

PIKOLIN LUSITANA - FÁBRICA DE ARTIGOS DE DESCANSO, LDA.

Seixal

16

9 376 138 €

10 356 159 €

-9,46% 15,32%

185

CONCRETOPE - FÁBRICA DE BETÃO PRONTO S.A.

186

INTERALCACER - SUPERMERCADOS, LDA

Almada

53

9 371 427 €

8 126 467 €

Alcácer do Sal

53

9 264 375 €

8 620 842 €

187

7,46%

SANTOS & OLIVEIRA, LDA.

Almada

21

9 231 601 €

7 436 880 €

24,13%

188

TERRA FÉRTIL - GESTÃO E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS, S.A

Setúbal

13

9 230 110 €

8 894 142 €

3,78%

7,65%

0,04%

189

MANTENIMIENTO Y MONTAJES INDUSTRIALES S.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL

Sines

54

9 127 598 €

17 476 741 €

-47,77%

190

FIT - FOMENTO DA INDUSTRIA DO TOMATE, S.A.

Palmela

53

9 107 388 €

9 017 752 €

0,99%

0,01%

191

VITOR GANCHINHO - ILUMINA, LDA

Palmela

19

9 070 846 €

10 724 670 €

-15,42%

21,27%

192

VERÍSSIMO & CAMPOS - MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA

Sesimbra

40

8 983 269 €

6 378 973 €

40,83%

193

COOLTRAVEL - AGÊNCIA DE VIAGENS E TURISMO, LDA

Almada

8

8 948 929 €

8 743 648 €

2,35%

194

PETIT PIED - COMÉRCIO DE CALÇADO ,VESTUÁRIO & ACESSÓRIOS, LDA

Barreiro

96

8 925 284 €

3 996 664 €

123,32%

195

INDUXTRA DE SUMINISTROS LLORELLA PORTUGUESA-INDUSTRIA ALIMENTAR,LDA.

196

GREENFLOW MARINE - SERVIÇOS MARÍTIMOS E AMBIENTAIS, S.A.

6,57%

93,64%

Moita

7

8 860 562 €

8 230 997 €

7,65%

0,28%

Setúbal

1

8 832 112 €

3 688 398 €

139,46%

25,69%

197

SOANDAIMES - SOCIEDADE DE ANDAIMES, LDA

Sines

49

8 826 693 €

5 609 204 €

57,36%

198

INNOLIVO PORTUGAL - UNIPESSOAL, LDA

Santiago do Cacém

17

8 816 693 €

9 425 504 €

-6,46%

199

GLOWOOD - INDÚSTRIA, S.A.

Santiago do Cacém

41

8 760 966 €

200

INTERVEDROS - SUPERMERCADOS, LDA

Moita

51

8 732 694 €

99,18% 97,35%

8 592 022 €

1,64%

26 de Novembro de 2020 O SETUBALENSE 23

Ranking

Empresa

Concelho

Número de empregados em 2019

Volume de Negócios em 2019

Volume de Negócios em 2018

Variação de Volume de Negócios (%)

Taxa de Exportação 2019 94,15%

201

MAREDEUS PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA

Santiago do Cacém

180

8 726 492 €

7 140 012 €

22,22%

202

INTERMONTIJO - SUPERMERCADOS, LDA

Montijo

57

8 717 758 €

8 457 436 €

3,08%

203

VISOUND ACÚSTICA, S.A.

Almada

74

8 692 753 €

5 851 570 €

48,55%

204

LISNAVEYARDS - NAVAL SERVICES, LDA.

Setúbal

270

8 673 034 €

8 549 352 €

1,45%

205

BAÍA DO TEJO, S.A.

Barreiro

74

8 610 527 €

22 379 972 €

-61,53%

206

VISTA MARINA - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E HOTELEIROS, S.A.

Almada

22

8 603 878 €

1 783 931 €

382,30%

207

JOÃO MANUEL PIEDADE CORREIA, LDA

Moita

17

8 456 365 €

6 212 212 €

36,12%

208

ARTUR & GUERREIRO, S.A.

Seixal

34

8 432 976 €

7 661 288 €

10,07%

209

BIOFLORESTAL, S.A

210

MANUEL PATRÍCIO - PRODUTOS ALIMENTARES, LDA.

Alcácer do Sal

27

8 415 461 €

8 319 394 €

1,15%

1,07%

Montijo

26

8 325 774 €

6 221 110 €

33,83%

12,76%

211

INTERVNSA - SUPERMERCADOS, LDA

Santiago do Cacém

64

8 310 338 €

8 417 675 €

-1,28%

212

TREI REAL ESTATE PORTUGAL, LDA

Setúbal

5

8 288 713 €

9 760 395 €

-15,08%

Barreiro

22

8 258 272 €

5 273 140 €

56,61%

8 248 319 €

2 433 250 €

238,98% 4,03%

213

ECO-OIL - TRATAMENTO DE ÁGUAS CONTAMINADAS, S.A.

214

RIO SUL - CENTRO COMERCIAL, S.A

98,58%

Seixal

10,66%

215

PETROROTUNDA COMBUSTÍVEIS, LDA.

Montijo

18

8 206 996 €

7 888 806 €

216

MARCOSCAR, S.A.

Barreiro

36

8 199 044 €

7 738 135 €

5,96%

217

TECOR - TECNOLOGIA ANTICORROSÃO, S.A.

Setúbal

26

8 196 234 €

9 144 132 €

-10,37%

218

SCHNELLECKE LOGISTICS PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA

Palmela

6

8 165 105 €

6 819 429 €

19,73%

2,26%

219

BRANDSWEET - INDÚSTRIA QUÍMICA, LDA

Barreiro

10

8 121 515 €

8 819 205 €

-7,91%

29,58%

220

SEC - SOCIEDADE EXPORTADORA CORTICEIRA, LDA

Montijo

1

8 107 459 €

16 248 200 €

-50,10%

97,90%

221

SUBLIME STAY, S.A.

Grândola

125

8 100 428 €

5 980 046 €

35,46%

28,10%

222

ELITECOFRA - CONSTRUÇÃO, LDA

Palmela

586

8 058 267 €

6 057 197 €

33,04%

0,17%

223

FIRMAR - COMÉRCIO DE BACALHAU, UNIPESSOAL LDA

Barreiro

26

8 052 760 €

8 723 610 €

-7,69%

1,27%

224

AQUALUZ TRÓIA - EXPLORAÇÃO HOTELEIRA E IMOBILIÁRIA, S.A.

Grândola

98

7 967 127 €

8 174 747 €

-2,54%

225

RAÇÕES SANTIAGO, LDA.

Santiago do Cacém

33

7 906 010 €

6 777 872 €

16,64%

226

ATLANTIC SPARE PARTS, UNIPESSOAL LDA

Palmela

15

7 884 117 €

6 056 832 €

30,17%

227

A.M. GONÇALVES II, LDA

Almada

32

7 787 623 €

7 157 714 €

8,80%

100,00%

228

EMPRESA DE TRANSPORTE LUISA TODI LDA

Setúbal

48

7 725 323 €

7 272 833 €

6,22%

10,83%

229

GRUPPO CIMBALI IBÉRICA, S.A

Almada

23

7 710 353 €

7 984 591 €

-3,43%

2,40%

230

SOCIEDADE AGRÍCOLA DA QUINTA DO PARAÍSO, LDA.

Moita

34

7 652 395 €

7 117 237 €

7,52%

231

ESTIMATE REASON LDA

Seixal

15

7 642 938 €

4 753 837 €

60,77%

0,10%

232

FERTINAGRO PORTUGAL - FERTILIZANTES, LDA

Montijo

23

7 635 958 €

6 367 379 €

19,92%

0,99%

233

ENDRESS + HAUSER (PORTUGAL), S.A.

Palmela

24

7 626 978 €

6 037 020 €

26,34%

2,54%

234

SPC - SERVIÇO PORTUGUÊS DE CONTENTORES, S.A

Setúbal

55

7 612 249 €

9 810 394 €

-22,41%

50,79%

235

SUPERCHETE - SUPERMERCADOS, S.A

Alcochete

50

7 514 956 €

7 544 987 €

-0,40%

236

RIAIBÉRICA, LOGÍSTICA DE VEÍCULOS, S.A.

Palmela

113

7 475 188 €

5 399 469 €

38,44%

237

ALMA & VALOR - LDA

Setúbal

44

7 453 238 €

7 333 937 €

1,63%

238

A2ITWB - TECNOLOGIA S.A.

Almada

84

7 446 072 €

6 570 280 €

13,33%

1,18%

239

L M PERFIS IBERICA , LDA

Almada

58

7 363 943 €

13 066 493 €

-43,64%

43,07%

240

JORGE FERNANDES, LDA

241

HORTÍCOLAS SATURNINO, LDA.

242

SUPERSETÚBAL - SUPERMERCADOS, LDA

243

MANUEL ANTONIO CABETE, LDA.

244

CASO - CENTRO DE ABATE DE SUÍNOS DO OESTE, S.A.

245

GESTIFIX II - TRABALHO TEMPORÁRIO, UNIPESSOAL, LDA

246

LISBOA CELULAR MRWK, UNIPESSOAL LDA

Almada

66

7 358 351 €

6 761 823 €

8,82%

Alcochete

31

7 334 795 €

7 680 407 €

-4,50%

Setúbal

53

7 206 715 €

7 230 003 €

-0,32%

65,66%

0,32%

Moita

38

7 133 953 €

6 717 026 €

6,21%

Montijo

38

7 099 427 €

3 804 736 €

86,59%

Moita

106

7 098 862 €

80,12%

Sesimbra

2

7 067 674 €

100,00%

53,69%

247

PANTHERTALENT S.A.

Almada

9

7 015 268 €

10 738 379 €

-34,67%

2,53%

248

LIDERCISTER - TRANSPORTES DE PULVERULENTOS, LDA

Montijo

14

6 941 726 €

7 638 210 €

-9,12%

44,00%

249

ORIGENS & DESTINOS, UNIPESSOAL, LDA

Palmela

18

6 936 415 €

7 222 966 €

-3,97%

250

IMASA INGENIERÍA Y PROYECTOS, S.A. SUCURSAL EM PORTUGAL

Sines

20

6 908 631 €

5 803 191 €

19,05%

251

VOMAR-COMERCIO DE PRODUTOS AGRO- PECUARIOS, LDA.

Alcácer do Sal

8

6 893 986 €

6 360 050 €

8,40%

0,03%

252

LINCOLN ELECTRIC PORTUGAL, S.A.

Palmela

17

6 866 863 €

7 687 808 €

-10,68%

0,60%

253

ATLANTIC FERRIES - TRÁFEGO LOCAL, FLUVIAL E MARÍTIMO, S.A.

Grândola

69

6 856 488 €

6 375 879 €

7,54%

0,06%

254

SANTA MARTA & FIUZA, LDA

Seixal

16

6 807 225 €

6 834 128 €

-0,39%

Alcochete

38

6 778 683 €

9 889 245 €

-31,45%

Moita

11

6 747 832 €

6 303 805 €

7,04%

255

MANUEL AMARO CAETANO, LDA.

256

MOITASUL - IMÓVEIS E CONSTRUÇÕES, LDA.

257

TOUCH - COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E REPRESENTAÇÃO, UNIP.LDA.

258

MARMEQUER - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E IMOBILIÁRIOS S.A.

259

SECIL PREBETÃO - PREFABRICADOS DE BETÃO, S.A.

260

MANI-INDÚSTRIAS PLÁSTICAS S.A.

3,07%

Almada

13

6 722 880 €

6 549 533 €

2,65%

Alcochete

78

6 600 756 €

4 888 905 €

35,02%

Montijo

72

6 596 550 €

5 819 872 €

13,35%

1,18%

Seixal

49

6 571 315 €

6 859 590 €

-4,20%

35,95%

22,87%

261

SNL IBÉRICA - SOCIEDADE DE LAVANDARIAS, LDA.

Seixal

150

6 565 122 €

5 343 117 €

262

LALLEMAND FERMENTOS, UNIPESSOAL, LDA

Setúbal

11

6 508 725 €

6 326 872 €

2,87%

263

ALKION TERMINAL LISBON, S.A.

Barreiro

32

6 470 482 €

6 578 118 €

-1,64%

264

JOSE MARQUES GOMES GALO, S.A

Sesimbra

96

6 467 049 €

5 488 029 €

17,84%

265

BDRPHARMA LDA

Montijo

1

6 447 091 €

6 891 211 €

-6,44%

0,01%

266

SOCIEDADE EUROPEIA DE ARROZ SEAR, S.A.

Santiago do Cacém

19

6 446 293 €

7 568 208 €

-14,82%

44,50%

Alcochete

2

6 446 131 €

4 643 455 €

38,82%

70,12%

Seixal

8

6 413 126 €

5 744 824 €

11,63%

267

TALENTS THRONE, LDA

268

MAPAPADRÃO, LDA

269

INTER SANTIAGO DO CACÉM - SUPERMERCADOS, LDA.

Santiago do Cacém

40

6 398 568 €

5 928 126 €

7,94%

270

EUSEBIO DA SILVA BENAVENTE, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA.

Montijo

17

6 375 732 €

5 308 615 €

20,10%

271

SOCIEDUCA - SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO S.A.

Palmela

211

6 324 039 €

9 618 088 €

-34,25%

272

BARÃO & COSTA, LDA.

Moita

44

6 318 140 €

5 741 759 €

10,04%

0,28%

273

DOCA MARINHA - SOCIEDADE DE CONGELADOS E PESCADO, LDA

Sesimbra

21

6 289 419 €

5 152 512 €

22,07%

73,13%

274

BEBILUSA - INDUSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS, LDA.

Alcochete

14

6 281 551 €

5 902 579 €

6,42%

0,91%

275

STAND JASMA - BICICLETAS E ACESSÓRIOS, S.A.

Seixal

15

6 255 526 €

5 098 164 €

22,70%

11,81%

276

J.A.F. MONT' ALTO, LDA.

Sesimbra

29

6 187 805 €

4 966 602 €

24,59%

277

LUIMAR - SOCIEDADE DO ENSINO PARTICULAR, S.A.

Almada

156

6 171 077 €

5 980 756 €

3,18%

278

GIGABAR IWAGO PORTUGUESA LDA

Barreiro

279

6 154 115 €

4 151 679 €

48,23%

18,52%

4,84%

279

ALBERTO MOREIRA PEREIRA & FILHOS, LDA.

Setúbal

31

6 132 124 €

5 520 938 €

11,07%

280

AGRO - TAIPADAS - TECNICAS AGRICOLAS, LDA.

Montijo

10

6 108 875 €

5 281 644 €

15,66%

281

KÓ-MAT, S.A.

Seixal

105

6 103 649 €

6 997 426 €

-12,77%

282

SMUR - SOCIEDADE DE MULTIPLICAÇÃO E RECRIA ANIMAL, S.A.

Alcochete

31

6 092 348 €

5 260 299 €

15,82%

283

PEDRO COSTA FREIRE - CONSTRUÇÕES, S.A.

Seixal

30

6 082 651 €

3 534 885 €

72,07%

81,84%

284

HORTICILHA, AGRO-INDÚSTRIA, S.A.

Alcochete

67

6 048 176 €

3 345 169 €

80,80%

28,55%

285

BAD KITTY'S DAD, LDA

78,51%

286

ULTRAGÁS - INSTALAÇÕES, COMÉRCIO E PROJECTOS DE GÁS, S.A.

Seixal

2

5 992 410 €

3 894 504 €

53,87%

Alcochete

71

5 960 373 €

6 055 486 €

-1,57%

287

IMPACTO - IDEIAS E EVENTOS, LDA

Almada

75

5 949 218 €

4 900 643 €

21,40%

288

CONTINENTAL LEMMERZ (PORTUGAL), COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS, LDA

Palmela

31

5 935 023 €

4 877 008 €

21,69%

289

LUÍS DE ALMEIDA - ALUMÍNIOS E VIDROS, S.A

Seixal

48

5 931 435 €

5 892 787 €

0,66%

290

A COLMEIA DO MINHO, S.A.

Seixal

26

5 908 441 €

6 088 929 €

-2,96%

291

SOFÁRIDA-SOCIEDADE FARMACEUTICA DA ARRÁBIDA LDA

Setúbal

35

5 876 551 €

5 609 023 €

4,77%

292

TIBA - COMÉRCIO E INDUSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, S.A

Barreiro

27

5 875 128 €

5 551 696 €

5,83%

293

VALORGADO - AGRICULTURA E PECUÁRIA, LDA

Montijo

18

5 871 800 €

4 899 941 €

19,83%

294

C.E.B.E.C. - CIVIL EUROPEAN BUILDINGS & ENGINEERING CONTRACTORS, LDA.

Almada

164

5 823 735 €

278 591 €

1990,42%

295

SOLSADO - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, S.A.

Setúbal

10

5 816 676 €

4 839 293 €

20,20%

296

JOSÉ POLIDO & RAÚL GASPAR, LDA

Sesimbra

11

5 794 686 €

5 558 839 €

4,24%

297

ANIBAL MORAIS GONÇALVES - CAR AUTOMÓVEIS, LDA

Seixal

31

5 734 308 €

20 451 543 €

-71,96%

298

SOTECNO GAIO, S.A.

Almada

68

5 692 275 €

9 358 783 €

-39,18%

299

FRUTAS ASHTARI - COMERCIANTE E ARMAZENISTA DE FRUTAS, LDA.

Seixal

25

5 689 032 €

5 048 299 €

12,69%

300

SETESHIPPING - TRANSPORTES INTERNACIONAIS, S.A

Setúbal

6

5 687 661 €

6 016 516 €

-5,47%

0,82%

0,02% 0,14%

0,21% 100,00% 2,86% 0,16% 68,42%

24 O SETUBALENSE 21 de Setembro de 2020

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

21 de Setembro de 2020 O SETUBALENSE 25

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

ENTREVISTA CASA ERMELINDA FREITAS

FOTOS: DR

“Queremos estar nos mercados de todo o mundo” Leonor Freitas revela que os destinos mais recentes dos produtos de uma das adegas mais procuradas na actualidade são, Taiwan, Nigéria e Gana No ano do centenário da Casa Ermelinda Freitas, Leonor Freitas, o rosto desta reputada adega de Palmela fala na mais recente aposta da adega, (o vinho verde) e do desejo de ter no mercado o mais rapidamente possível os vinhos do Douro com o carimbo da casa.

Consolidar o mercado interno e ganhar cada vez mais influência mundo fora são as principais prioridades Como está a correr este ano comparativamente a 2019?

A Casa Ermelinda Freitas não teve diminuição na produção, temos vinhas novas a produzir e também adquirimos uvas a produtores da região (sendo esta uma das responsabilidades sociais da empresa). A qualidade é muito boa e, portanto, nada nos leva a pensar que não vamos continuar a ter grandes vinhos e a dignificar a grande região que é a Península de Setúbal.

O que a Casa Ermelinda Freitas procura diariamente é arredondar os espinhos provocados pela Pandemia de Covid-19, tomando todas as medidas possíveis para que, sobretudo os nossos funcionários e colaborares sejam o menos possível afectados.

Queremos que cada um dos nossos colaboradores seja agente da sua própria saúde podendo assim ajudar na saúde de quem o rodeia.

Por enquanto temos de agradecer pois não tivemos nenhum caso, mantive-mos todos os postos de trabalho, não fomos para lay-off, e agradecemos todos os dias aos nossos consumidores que nos vão ajudando ao adquirir os vinhos da Casa Ermelinda Freitas.

2020 é o ano de comemoração dos 100 Anos de Vinhas & Vinhos da Casa Ermelinda Freitas. Mas o ano de 2020 para nós tornouse o ano de luta e perseverança, pela vida humana, pelos postos de trabalhos, pela segurança dos

O nosso trabalho provém do amor à terra, ao próximo, duma família simples, honesta, trabalhadora, de grandes valores sociais e morais Leonor Freitas nossos funcionários, amigos e consumidores. Actualmente é com isto que estamos comprometidos e será a nossa luta para este ano do centenário. Queremos que todos estejam bem e que se preservem.

Nestes cem anos que principais desafios enfrentou?

Os momentos mais marcantes são sem dúvida, quando saio de Fernando Pó para poder estudar.

Quando, após trabalhar mais de 20 anos como técnica superior noutra área, volto de novo para Fernando Pó para a vitivinicultura. Foi pela criação de uma marca própria, que a casa passou a ser reconhecida a nível nacional e internacional, não esquecendo o grande prémio conquistado pelo Casa Ermelinda Freitas Syrah 2005, no concurso Vinalis Internationalies 2008, que foi reconhecido como o melhor vinho tinto do mundo. Actualmente e com muito trabalho somos reconhecidos anualmente com

vários prémios. Temos já tido mais de 180 medalhas a nível nacional e internacional, destacando o prémio do Sommelier Wine Awards de 2020 em que fomos considerados pelo 2º ano consecutivo a melhor adega de Portugal em Inglaterra.

Mas para mim, como empresária e mãe, o melhor momento é sem dúvida a 5ª geração, os meus filhos, já estar presente na gestão da Casa Ermelinda Freitas.

A marca tem um dedo feminino muito marcante.

A Casa Ermelinda Freitas, é o resultado de muito trabalho de quatro gerações da família, caminhando e envolvendo já a quinta. Este trabalho provém do amor à terra, ao próximo, duma família simples, honesta, trabalhadora, de grandes valores sociais e morais. Foi esta a minha sorte; ter tido a transmissão de todos estes saberes e sentimentos das três primeiras gerações, a quem eu agradeço todos os dias os princípios pelos quais ainda hoje pauto a minha a minha maneira de estar na sociedade.

Sem dúvida que as mulheres fizeram a diferença na gestão da Casa Ermelinda Freitas, no futuro, tudo aponta, que seja mais uma mulher a dar continuidade à gestão.

Mas como gosto de dizer, não existem trabalhos para homens nem mulheres, mas sim as pessoas certas para os trabalhos certos.

Foi uma evolução de trabalho, de aprendizagem, de muito respeito e agradecimento aos colaboradores, ao fim ao cabo foram 30 anos de contorno de espinhos mas também a humildade de saber que nem sempre estamos no alto. Dou um grande reconhecimento do sucesso da Casa Ermelinda Freitas, além de toda a equipa que aqui trabalha, também temos que dar um grande obrigado aos nossos consumidores que têm preferido os vinhos da Casa Ermelinda Freitas, ajudando-

Leonor Freitas com Joana Freitas. A Adega de Fernando Pó está na transição da 4ª para a 5ª geração.

A empresa familiar afirma-se como uma referência também já a nível nacional

Novas ofertas Vinho verde no mercado e vinhos do Douro na calha Apesar de serem relativamente novos no mercado, os vinhos verdes da Casa Ermelinda Freitas já estão a impressionar com vários prémios nos planos interno e externo. E as expectativas para este ano, antevê Leonor Freitas, são boas. “A vindima de 2020 correu muito bem. Segundo o enólogo Jaime Quendera é um bom ano de qualidade.

Esperamos um produto que vá ao encontro do gosto do nosso consumidor pois é para ele que trabalhamos”. Este projecto é uma continuidade da parceria entre Leonor Freitas e o enólogo Jaime Quendera.

A Quinta do Minho, que conta com 40 hectares, nasceu em 1990 em Póvoa do Lanhoso perto de Braga, tendo resultado da fusão de duas das mais antigas quintas ali existentes: Quinta do Bárrio e a Quinta da Pedreira.

A casa principal remonta ao séc. XVIII e tem vindo a ser gradualmente recuperada para apoio a actividades ligadas ao turismo vitivinícola. Com um "terroir" típico do alto Minho, o seu vinho elegante e fresco tem por base a casta Loureiro, rainha desta região.

O vinho verde (quatro marcas) da Casa Ermelinda Freitas, já se encontra no mercado: Fugaz (no Recheio) - Clássico e Ligeiro Loureiro e Trajadura, Gábia (no Pingo Doce) - Clássico e Ligeiro, castas Loureiro e Trajadura, Porta Nova (pode ser comprado no Pingo Doce) - Clássico e Ligeiro, castas Loureiro e Trajadura, e o Campos do Minho (pode ser comprado na Sonae) – Clássico e Ligeiro Loureiro e Trajadura Os vinhos do Douro serão os próximos a serem lançados pela Casa Ermelinda Freitas.

nos a chegar onde chegámos.

Como descreve o antes e o depois neste percurso?

Para mim tem sido uma alegria enorme ter conseguido dar continuidade ao trabalho das gerações passadas, de facto podemos dizer que nestes 30 anos passamos de 60h para 550h, de venda de vinho a granel, sem marca para a criação de marcas que fazem parte do portfolio da Casa Ermelinda Freitas (Dona Ermelinda, Terras do Pó, Dom Campos, Quinta da Mimosa, Monocastas, etc…), passamos de duas castas: de Castelão para os tintos, Fernão Pires para os brancos, para mais de 31 castas (Syrah, Merlot, Trincadeira, Petit Verdot, Alvarinho, entre outras…), de uma adega tradicional passamos para um centro de vinificação moderno com capacidade para a produção de 21 milhões de litros. Não há dúvida que temos tido muito trabalho, mas também muita compensação com todo o nosso esforço.

Não nos podemos isolar no nosso mundo, foi importante a primeira visita que fiz a Bordéus pois foi

aí (ainda vendia vinho a granel) que tive a noção da dignificação do vinho e daquilo que eu não valorizava. Após as marcas criadas e concorrer aos eventos mais importantes a nível nacional e internacional, ainda hoje me lembro da primeira medalha de ouro ganha com o Terras do Pó em Bordéus, depois o grande prémio ganho na competição Vinalies Internationales de 2008, em Paris, onde o Syrah 2005 foi considerado o melhor vinho tinto do mundo. A partir dai todas as distinções que tenho tido e que recebo com grande alegria orgulho e humildade, mas grande preocupação e responsabilidade, têm sido um incentivo e mostrado que estamos no caminho certo.

Um ano marcado por inúmeros prémios de prestígio. Que significado atribui a este reconhecimento geral?

Julgo que o critério que leva a estes resultados é a qualidade dos vinhos. Os prémios deixam-me e à minha equipa muito orgulhosos, mas com a grandiosa tarefa de continuar a fazer o melhor para poder dar aos nossos consumidores

A Casa Ermelinda Freitas, encontra-se em todas as grandes superfícies nacionais Leonor Freitas

os melhores vinhos aos melhores preços. É para eles que trabalhamos diariamente e aos mesmos que agradecemos a opção que tem tido, ao escolherem os vinhos da Casa Ermelinda Freitas.

Qual a visão para os próximos cem anos?

Uma pergunta num tempo muito

difícil, mas acho que é fundamental que não desanime-mos para que continuemos com a mesma perspectiva. Espero que a Casa Ermelinda Freitas seja capaz de arredondar os espinhos com que certamente se vai deparar e que, daqui a cem anos, seja uma flor muito mais viva, muito mais activa.

Que esteja com a nova geração, com os novos colaboradores e com os novos consumidores, que, espero, continuem a preferir os vinhos da Casa Ermelinda Freitas.

Na exportação quais são os objectivos?

Até hoje continuamos a acrescer no que toca ao mercado de exportação, vamos ver como evolui a pandemia. A Casa Ermelinda Freitas, encontra-se em todas as grandes superfícies nacionais, onde se podem encontrar as marcas: Terras do Pó, Dona Ermelinda, CEF Monovarietais: Syrah Reserva, Trincadeira Reserva, Touriga Nacional, etc, bem como o Quinta Mimosa, a nossa Gama de Espumantes e o grande precioso produto da região da Península de Setúbal o nosso CEF Moscatel

de Setúbal. A nível internacional a Casa Ermelinda Freitas já exporta para mais de 30 países em todo o Mundo (Europa, Rússia, Brasil, América do Sul, América do Norte, Africa, Ásia, etc…).

Actualmente 65% da produção é para o mercado nacional ficando os restantes 35% para o mercado externo. Felizmente a marca esta cada vez mais nacional e internacional e esperamos que o nosso consumidor continue a preferir os nossos produtos.

Mas toda esta implementação está longe de estar concluída, queremos estar em todos os mercados do mundo, queremos poder chegar as mesas de todos os consumidores a nível internacional, podendo assim mostrar a qualidade dos nossos vinhos e da nossa grande região da Península de Setúbal e de Portugal alem fronteiras.

Os mercados mais recentes são Taiwan, Nigéria e Gana, entre outros. Os nossos vinhos são procurados todos os dias, mas reforçamos; o que queremos é que esta situação passe e tudo volte à normalidade.

26 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

RANKING 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO Ranking

Empresa

301

JARDIM DA LAGOA - PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS UNIP. LDA

302

SOREGI - FRUTAS E LEGUMES, LDA

303

COLÉGIO ATLÂNTICO, LDA

304

CNC - COMPANHIA NACIONAL DE CARNES, LDA

305

ELO - FÁBRICA NACIONAL DE MATERIAL AUTOMÓVEL S.A

Concelho

Número de empregados em 2019

Volume de Negócios em 2019

Volume de Negócios em 2018

Variação de Volume de Negócios (%)

Taxa de Exportação 2019

Santiago do Cacém Alcochete

40

5 681 096 €

4 860 596 €

16,88%

59,08%

18

5 649 100 €

5 969 237 €

-5,36%

Seixal

8,20%

126

5 648 922 €

4 984 481 €

13,33%

Palmela

41

5 633 225 €

5 139 061 €

9,62%

3,99%

Seixal

101

5 623 082 €

6 812 954 €

-17,46%

93,31% 76,18%

306

DEVIR LIVRARIA, UNIPESSOAL, LDA

Palmela

21

5 587 023 €

5 020 951 €

11,27%

307

AFONSO H. O'NEILL & CIA, LDA

Setúbal

9

5 557 043 €

7 258 400 €

-23,44%

79,15%

308

GOLDFUSION, ELECTRIC, LDA

Almada

88

5 556 142 €

1 780 247 €

212,10%

74,67%

309

ALMADAGAR, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA.

Almada

6

5 539 538 €

6 370 678 €

-13,05%

310

ZIRCOM - ENGENHARIA, S.A.

Palmela

92

5 531 215 €

3 420 471 €

61,71%

0,26%

311

STOCKOUT COMERCIO DE VESTUARIO, CALÇADO E ACESSORIOS UNIPESSOAL, LDA

Alcochete

47

5 522 672 €

5 410 453 €

2,07%

19,17%

312

ANTONIO CARVALHO FERREIRA CARLOS-ARMAZEM DE MERCEARIA, LDA.

Montijo

27

5 511 337 €

4 876 080 €

13,03%

313

JOSÉ VILHENA - MEAT TRADING, LDA

Alcochete

5

5 428 205 €

3 787 204 €

43,33%

314

MARAGRA - PRODUTOS ALIMENTARES, LDA.

Palmela

20

5 403 755 €

4 683 661 €

15,37%

5 370 697 €

961 123 €

458,79%

5 364 917 €

4 306 266 €

24,58%

5 358 406 €

26 250 €

20312,98% 1,40%

315

PARQUE PENÍNSULA, S.A.

Barreiro

316

BASIL CARS CENTER - COMERCIO DE AUTOMOVEIS, LDA.

Setúbal

317

IDEIAVIOLETA - INVESTIMENTOS, UNIPESSOAL, LDA.

6

Sesimbra

318

BOTELHOS II, LDA

Santiago do Cacém

12

5 340 790 €

5 266 910 €

319

CELF - CENTRO DE ESTUDOS, LINGUAS E FORMAÇÃO DO FOGUETEIRO, S.A.

Seixal

132

5 336 761 €

4 943 576 €

7,95%

320

GLOW - PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA

Seixal

44

5 319 698 €

4 694 151 €

13,33%

321

MOVA INTERNATIONAL , LDA

322

VENÂNCIO DA COSTA LIMA, SUCESSORES, LDA.

323

JMPC, S.A.

324

FABISAN - CONSTRUÇÕES, LDA

325

PRODIVENDA - SOCIEDADE COMERCIAL DE PRODUTOS ALIMENTARES, LDA

326 327

Seixal

95,28%

5 303 748 €

3 314 953 €

59,99%

Palmela

46

5 283 211 €

3 987 691 €

32,49%

35,82% 1,65%

Moita

7

5 282 858 €

5 426 480 €

-2,65%

7,58%

Montijo

15

5 267 000 €

2 914 000 €

80,75%

Sines

39

5 194 100 €

5 267 335 €

-1,39%

ECOVEG CHEMICAL EUROPE, CIÊNCIAS NUTRICIONAIS E BIOLÓGICAS S.A.

Montijo

16

5 149 397 €

4 781 640 €

7,69%

CANUIR-CONSTRUÇÕES, LDA.

Montijo

14

5 147 000 €

2 782 500 €

84,98%

12,28%

328

EUCLIGOMES - COMÉRCIO DE PRODUTOS P/ HORTICULTURA E FLORICULTURA, LDA

Montijo

9

5 143 908 €

4 918 429 €

4,58%

0,33%

329

NAVALTAGUS - REPARAÇÃO E CONSTRUÇÃO NAVAL, S.A.

Seixal

20

5 130 509 €

5 878 241 €

-12,72%

7,71%

330

AUTOPEÇAS CAB - ACESSÓRIOS E LUBRIFICANTES, LDA

Seixal

55

5 105 927 €

4 736 852 €

7,79% -21,89%

331

INTERSETA - ARQUITECTURA, DESIGN E GESTÃO DE OBRA, LDA

Seixal

22

5 042 718 €

6 456 068 €

332

OZEC - EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, LDA.

Palmela

14

5 031 687 €

5 010 359 €

0,43%

333

SOGMIP - SOCIEDADE GERAL DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA, S.A

Palmela

92

5 029 780 €

12 402 701 €

-59,45%

98,53%

334

ISPORECO - INTEGRAÇÃO SERV. ECOLÓGICOS MANUT. INDUST. PORTUGUESES, LDA

Palmela

150

5 000 378 €

4 856 793 €

2,96%

5,83%

335

AUTO AVENIDA - SOCIEDADE DE COMBUSTIVEIS E AUTOMÓVEIS UNIP.,LDA.

Setúbal

13

4 964 939 €

4 798 405 €

3,47%

0,11%

336

SECIL BRANDS - MARKETING, PUBLICIDADE, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE MAR

Setúbal

4

4 953 534 €

4 277 607 €

15,80%

337

MOVICARGO - SERVIÇOS ADUANEIROS, LDA

Almada

12

4 950 144 €

4 667 150 €

6,06%

338

ARABLAU HIGIENE PROFISSIONAL - UNIPESSOAL LDA

Palmela

26

4 928 525 €

4 006 422 €

23,02%

Alcochete

20

4 886 952 €

4 013 109 €

21,77%

Setúbal

150

4 870 691 €

4 712 904 €

3,35%

339

DIAS DE SOUSA - INSTRUMENTAÇÃO ANALITICA E CIENTIFICA S.A.

340

AGRO ABC, S.A.

341

AUTO TORRE DA MARINHA - COMÉRCIO PEÇAS PARA VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, LDA.

342

FLORINEVE - PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE FLORES, LDA

343

0,61%

Seixal

27

4 848 722 €

Montijo

117

4 844 693 €

4 857 264 €

-0,26%

0,81%

TRANSPORTES ROUPETA, LDA.

Alcochete

37

4 841 402 €

4 473 183 €

8,23%

0,01%

344

AMBITREVO - SOLUÇÕES AGRÍCOLAS E AMBIENTAIS, LDA

Alcochete

19

4 839 595 €

4 178 779 €

15,81%

345

MANOBRA ALEATÓRIA - UNIPESSOAL LDA

Palmela

4

4 830 959 €

5 556 141 €

-13,05%

0,39%

346

IBERCOAL, LDA

Sines

26

4 808 894 €

4 914 415 €

-2,15%

97,15%

347

PALMEIRO FOODS, S.A.

Palmela

34

4 802 024 €

5 413 196 €

-11,29%

8,25%

348

TMS - TRANSPORTES E LOGISTICA, S.A.

Palmela

81

4 798 484 €

4 715 940 €

1,75%

17,59% 39,29%

349

SALEMO & MERCA, LDA.

Palmela

118

4 792 037 €

6 890 605 €

-30,46%

350

M.MIRANDA-ELECTRODOMÉSTICOS, LDA.

Palmela

8

4 754 797 €

3 384 488 €

40,49%

0,17%

351

IRRIMAC - IMPORTAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS, LDA.

Palmela

14

4 733 321 €

3 468 926 €

36,45%

0,58% 65,06%

352

EMIÁTOMO - PROJECTOS E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL, LDA

Sines

48

4 729 453 €

2 948 670 €

60,39%

353

MTS - METRO, TRANSPORTES DO SUL, S.A.

Seixal

141

4 702 632 €

4 171 640 €

12,73%

Setúbal

25

4 683 478 €

4 359 289 €

7,44%

Sines

9

4 665 206 €

2 705 435 €

72,44%

Seixal

27

4 644 137 €

4 089 470 €

13,56%

Almada

16

4 630 830 €

5 002 677 €

-7,43% -5,13%

354

ARWATT - AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO, LDA.

355

MEISA PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA

356

ALUNIK (WORLD SYSTEM ALUMINIUM) - ALUMÍNIOS, LDA

357

ETC - TERMINAIS MARÍTIMOS, LDA

358

ALTAY - ENVIROMENTAL EXCHANGE, LDA

Setúbal

6

4 611 263 €

359

HOSPITAL NOSSA SENHORA DA ARRÁBIDA, S.A.

Setúbal

161

4 584 335 €

4 832 155 €

360

EXTRUPLAS - RECICLAGEM, RECUPERAÇÃO FABRICO DE PRODUTOS PLÁSTICOS, LDA

361

D.P.A. - DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS PARA A AGRICULTURA, LDA

362

ODISSEIAMARGEM - PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA

11,56% 97,95%

Seixal

39

4 568 231 €

4 168 709 €

9,58%

35,98%

Montijo

11

4 563 769 €

3 577 995 €

27,55%

26,43%

Seixal

10

4 557 455 €

5 724 635 €

-20,39%

363

LUSODABEL-COMPONENTES DE ELECTRÓNICA E REPRESENTAÇÕES, LDA.

Palmela

7

4 547 942 €

3 794 375 €

19,86%

364

CARNES LOUÇÃO - INDUSTRIAL CARNES, LDA.

Moita

36

4 547 215 €

4 174 713 €

8,92%

365

LOJA DAS TINTAS-COMERCIO DE TINTAS, LDA.

Almada

27

4 545 280 €

4 471 646 €

1,65%

0,86%

366

NAUTISER - CENTRO NÁUTICO E PRODUTOS NÁUTICOS, S.A

Palmela

9

4 487 411 €

4 540 739 €

-1,17%

3,86%

367

MAGNETIKLEADER, LDA

Palmela

13

4 460 846 €

3 786 461 €

17,81%

368

CSP - COMPONENTES SEMICONDUTORES DE PORTUGAL, LDA.

369

JB - COMERCIO DE MOTOS, LDA.

Almada

162

4 457 887 €

3 619 358 €

23,17%

Sesimbra

18

4 450 566 €

4 359 417 €

2,09%

370

GESTIFIX - SERVIÇOS E INVESTIMENTOS, LDA

Moita

62

4 440 717 €

371

CONTENUR PORTUGAL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS PLÁSTICOS, S.A

Setúbal

10

4 434 762 €

3 950 863 €

12,25%

372

SAPEC TERMINAIS PORTUÁRIOS, S.A.

Setúbal

15

4 406 257 €

4 755 046 €

-7,34%

99,63% 57,60% 0,36%

373

RNE - ENGENHARIA E PROJETOS, LDA

Barreiro

82

4 383 794 €

2 844 342 €

54,12%

29,70%

374

SQC - SISTEMAS INTEGRADOS DA QUALIDADE E CONSULTADORIA, LDA.

Palmela

63

4 374 943 €

5 346 480 €

-18,17%

39,69%

375

VITOR LANÇA - CONSTRUÇÕES, LDA

Seixal

43

4 370 970 €

3 286 801 €

32,99%

376

TURBOMAX - COMÉRCIO DE COMPONENTES AUTO, LDA

Setúbal

25

4 369 710 €

3 655 730 €

19,53%

0,00%

377

SIKLALUSA, LDA

Palmela

16

4 363 404 €

4 085 559 €

6,80%

13,54%

378

INDUMA - MÁQUINAS INDUSTRIAIS, LDA

Seixal

22

4 361 355 €

5 340 188 €

-18,33%

5,29%

379

SODISUL - SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE MATERIAL ELECTRICO, LDA

Moita

17

4 355 237 €

3 920 554 €

11,09%

3,88%

380

LITORALFISH - PESCADO CONGELADO, S.A.

Sines

36

4 333 839 €

3 982 948 €

8,81%

26,53%

381

TERMOSUL - PROJECTOS E INSTALAÇÕES, S.A.

Moita

47

4 329 319 €

3 885 271 €

11,43%

Seixal

30

4 326 472 €

61 062 €

6985,38%

Barreiro

174

4 319 350 €

2 355 558 €

83,37%

382

FABERTIME - INDUSTRIAS METALURGICAS, LDA

383

METIBA, LDA

80,00%

384

ENEIDA - ENERGIA NATURAL, ELECTRICIDADE INSTRUMENTAÇÃO DO ALENTEJO LDA

Santiago do Cacém

82

4 317 372 €

2 407 021 €

79,37%

46,22%

385

FRIGOTRANS - TRANSPORTES, S.A.

Montijo

60

4 313 491 €

4 593 529 €

-6,10%

1,51%

386

PALPETRO - COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES LDA

Palmela

6

4 302 426 €

4 578 780 €

-6,04%

387

IGMS, LDA

Palmela

75

4 298 422 €

3 704 806 €

16,02%

388

PREDIBIENTE - MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA LDA

Almada

8

4 276 571 €

2 988 172 €

43,12%

Palmela

29

4 264 864 €

4 339 023 €

-1,71%

Seixal

14

4 263 697 €

3 279 028 €

30,03%

Palmela

42

4 261 646 €

4 127 660 €

3,25%

Alcochete

52

4 248 169 €

3 587 561 €

18,41%

Setúbal

1

4 230 676 €

4 006 177 €

5,60% -5,92%

389

LABOCENTRO - LABORATÓRIO DA PORTELA, S.A.

390

MUNDITUBO - ANDAIMES, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS, LDA.

391

SUPERPALMELA - SUPERMERCADOS, LDA

392

VIOUTLETS PORTUGAL MANAGEMENT, UNIPESSOAL LDA

393

EUCALIPTUSLAND - SOCIEDADE DE GESTÃO DE PATRIMÓNIO FLORESTAL, S.A.

394

PEREIRA REIS CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL LDA

395

QUERUBIM BAPTISTA MARQUES,FILHOS, LDA

396

GRANO SALIS - INVESTIMENTOS TURISTICOS, JOGOS E LAZER, S.A

397

APARROZ - AGRUPAMENTO DE PRODUTORES DE ARROZ DO VALE DO SADO, LDA.

398

EURO OVOS-COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, LDA.

399

L.T.E.K - ISOLAMENTOS TÉRMICOS E ACÚSTICOS, LDA

400

NUNO CARVALHO - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA

Seixal

1

4 208 333 €

4 473 000 €

Santiago do Cacém

10

4 199 879 €

3 901 943 €

7,64%

Grândola

56

4 196 804 €

4 082 382 €

2,80%

Alcácer do Sal

9

4 196 534 €

3 374 658 €

24,35%

Palmela

12

4 176 817 €

4 188 716 €

-0,28%

Moita

66

4 172 810 €

3 880 883 €

7,52%

Grândola

83

4 163 189 €

2 714 781 €

53,35%

81,10%

18,51% 7,25%

3,13% 55,93%

26 de Novembro de 2020 O SETUBALENSE 27

Ranking

Empresa

Concelho

Número de empregados em 2019

Volume de Negócios em 2019

Volume de Negócios em 2018

Variação de Volume de Negócios (%)

401

PROVADISTÂNCIA COMÉRCIO AUTOMÓVEL LDA

Palmela

10

4 157 078 €

3 989 044 €

4,21%

402

GASVARI - SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE GÁS LDA

Palmela

17

4 154 814 €

4 293 245 €

-3,22%

Setúbal

7

4 148 089 €

3 477 202 €

19,29%

Sines

45

4 132 174 €

3 651 331 €

13,17%

403

KUKA IBERIA, S.A. (SUCURSAL EM PORTUGAL)

404

TRACOGÁS - TRANSPORTE E COM.COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS LDA

Taxa de Exportação 2019

0,80%

405

NATURA MAIS, LDA.

Setúbal

6

4 130 260 €

406

DECOVERDI - PLANTAS E JARDINS, S.A

Montijo

44

4 126 542 €

2 450 271 €

68,41%

99,98% 3,47%

407

JOÃO FILIPE SILVA, UNIPESSOAL, LDA.

Seixal

8

4 126 219 €

4 561 937 €

-9,55%

22,51%

408

SMART CHOICE - AUDIOVISUAIS, LDA

Alcochete

53

4 109 833 €

3 521 261 €

16,71%

31,86%

409

ENERSADO - UNIPESSOAL, LDA

Setúbal

51

4 102 554 €

1 768 597 €

131,97%

54,74%

410

PLANETANA - RESTAURAÇÃO RÁPIDA, UNIPESSOAL, LDA.

Barreiro

85

4 094 304 €

4 166 495 €

-1,73%

411

EXPOGRÉS - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO, LDA

Seixal

35

4 065 488 €

3 345 581 €

21,52%

8,07%

412

EXCENTRIKÂNGULO - METALOMECÂNICA UNIPESSOAL LDA

Palmela

49

4 051 326 €

2 067 930 €

95,91%

0,40%

-0,33%

413

CANANA & FILHOS, EMPREITEIROS, LDA.

Sesimbra

73

4 050 414 €

4 063 632 €

414

J. DUARTE FERREIRA & FILHOS, LDA.

Grândola

24

4 046 535 €

4 199 985 €

-3,65%

415

MACIEL & MARTINS - AUTOMÓVEIS, LDA

Palmela

5

4 043 742 €

4 752 061 €

-14,91%

416

PLASTICOS TA-TAY PORTUGAL, S.A.

417

DSV SOLUTIONS, LDA

Seixal

8

4 037 984 €

3 884 258 €

3,96%

5,75%

Palmela

56

4 011 030 €

4 102 843 €

-2,24%

0,34%

418

ACTIPAGE COMÉRCIO INTERNACIONAL, LDA

Moita

12

3 990 539 €

4 125 961 €

-3,28%

0,47%

419

CATREFINING, UNIPESSOAL LDA

Seixal

6

3 985 779 €

1 813 256 €

119,81%

98,77%

420

SOCIEDADE AGRO-PECUÁRIA MANUEL RODRIGUES, LDA

84,55%

421

PÓDIO VERTICAL COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, LDA

422 423

Alcácer do Sal

3

3 967 961 €

3 114 215 €

27,41%

Seixal

14

3 966 670 €

6 559 168 €

-39,52%

DINACARNES, S.A.

Setúbal

16

3 948 240 €

3 949 885 €

-0,04%

TENSÃO - COMÉRCIO E INDUSTRIA DE MATERIAL ELÉCTRICO E MECÂNICO, LDA

Setúbal

16

3 941 513 €

4 956 062 €

-20,47%

4,85%

424

VALBAITS - ISCOS VIVOS, UNIPESSOAL LDA

Setúbal

21

3 919 830 €

3 322 377 €

17,98%

81,37%

425

FARMÁCIA CENTRAL DO MONTE DA CAPARICA, LDA

Almada

20

3 919 178 €

3 708 205 €

5,69%

426

SANTACARNES - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE CARNES DE SANTARÉM, S.A.

Montijo

37

3 918 066 €

4 712 430 €

-16,86%

427

DOM KEIJO II LDA

Santiago do Cacém

15

3 910 098 €

3 697 930 €

5,74%

428

MOMENTABERTO COMBUSTÍVEIS LDA

Sines

6

3 906 934 €

4 486 325 €

-12,91%

429

POLARTRADE, LDA.

Seixal

8

3 887 146 €

2 971 142 €

30,83%

42,76%

430

TRADE MEDIC, S.A.

Santiago do Cacém

28

3 877 265 €

16 857 568 €

-77,00%

0,40%

431

P.J.L. PEREIRA, S.A.

Seixal

28

3 844 384 €

3 335 262 €

15,26%

1,19%

432

PARAISO DO ALENTEJO - COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS E ACESSÓRIOS AUTO, LDA

Grândola

6

3 842 162 €

3 940 771 €

-2,50%

433

JOSÉ CARLOS SIMÕES & MANUEL PEREIRA SIMÕES, LDA.

434

DAUDALI & FILHOS, LDA.

Santiago do Cacém

16

3 838 733 €

3 816 902 €

0,57%

Seixal

20

3 834 879 €

3 933 626 €

-2,51%

435

CSNSP 441, S.A.

3 824 839 €

3 662 642 €

4,43%

436

REGIDOCE-COMÉRCIO ALIMENTAR LDA

Palmela

56

3 804 596 €

3 772 161 €

0,86%

437

4X4 - MULTITRABALHOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, UNIPESSOAL, LDA.

Setúbal

59

3 795 417 €

3 656 354 €

3,80%

438

KNUDSEN SUPPLIERS PORTUGAL, S.A.

Seixal

23

3 793 663 €

3 987 248 €

-4,86%

90,34%

439

INTERSERV - SOCIEDADE TÉCNICA DE SERVIÇOS, LDA

Seixal

67

3 787 618 €

3 633 809 €

4,23%

0,11%

440

MCF SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO, UNIPESSOAL LDA

Setúbal

76

3 785 807 €

3 396 124 €

11,47%

441

DOMÍNIO SINGELO, LDA

442

AUTO ALVALADENSE, LDA

443

MAN ENERGY SOLUTIONS PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA

444

SAM'S - SOLUÇÕES EM ALUMÍNIO E PVC, LDA.

445

CONSTRUÇÕES SILVINO PEDRO MARQUES & FILHOS, LDA.

446

MATOS LOURO & LUÍS, LDA.

447

MIL MOTOR, S.A.

448

FAMHER MADEIRAS, LDA

449 450

Seixal

0,05%

Almada

2,03%

3 785 000 €

Santiago do Cacém

8

3 782 958 €

4 038 037 €

-6,32%

0,51%

Setúbal

15

3 781 462 €

5 565 542 €

-32,06%

22,66%

Moita

77

3 766 666 €

4 284 386 €

-12,08%

0,75%

Setúbal

64

3 755 188 €

3 864 305 €

-2,82%

Montijo

23

3 750 000 €

5 330 485 €

-29,65%

Almada

16

3 740 238 €

4 214 679 €

-11,26%

Moita

4

3 739 028 €

1 690 311 €

121,20%

EDULAB - LABORATÓRIO DE EDULCORANTES LDA

Palmela

51

3 710 399 €

3 753 326 €

-1,14%

CABANA MORENA - MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA

Almada

6

3 695 127 €

2 727 692 €

35,47%

451

SUCATAS DO CASAL DO MARCO, LDA

Almada

10

3 682 428 €

4 401 601 €

-16,34%

452

HPA - HOSPITAL PARTICULAR DE ALMADA, LDA

Almada

30

3 679 547 €

453

JALGON - SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS HOTELEIROS, S.A.

Sesimbra

102

3 678 034 €

3 591 520 €

2,41%

454

DILOP - ALIMENTOS DO SUL, S.A

Montijo

12

3 668 657 €

3 734 015 €

-1,75%

0,04% 39,38%

455

EUROFROZEN - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A.

Almada

63

3 652 982 €

3 726 093 €

-1,96%

456

CHIPCELL, UNIPESSOAL LDA

Barreiro

11

3 633 221 €

2 997 239 €

21,22%

30,00% 4,63%

457

MARISCOS BARROSINHO, LDA.

Setúbal

21

3 619 373 €

4 018 561 €

-9,93%

0,76%

458

COMBUSLU-COMÉRCIO COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES UNIPESSOAL,LDA

Almada

5

3 591 260 €

3 615 563 €

-0,67%

459

CÔTE D`AZUR - MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA

Sesimbra

29

3 578 771 €

2 647 259 €

35,19%

460

WHEELS LOGISTICA E TRANSPORTES, S.A.

Palmela

31

3 576 943 €

9 861 016 €

-63,73%

18,59%

461

CARKARMA - TRANSPORTES, LDA

Setúbal

15

3 570 131 €

3 811 405 €

-6,33%

3,39%

462

MEDOIRA, S.A.

Setúbal

2

3 570 000 € 96,87%

463

TECHNIPORT, LDA

Barreiro

61

3 566 455 €

30 000 €

11788,18%

464

SABORFRIO, UNIPESSOAL, LDA.

Almada

18

3 564 009 €

2 756 514 €

29,29%

3,51%

465

JOTUN IBÉRICA, S.A. (SUCURSAL EM PORTUGAL)

Setúbal

5

3 557 396 €

5 752 500 €

-38,16%

68,78%

466

PLANTIFIELD - LOGÍSTICA E TRANSPORTE, UNIPESSOAL, LDA.

Palmela

53

3 556 428 €

3 083 625 €

15,33%

467

METALFORNOS - REPARAÇÕES E CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS, LDA

Setúbal

11

3 543 401 €

4 014 993 €

-11,75%

468

AGRO - INFANTADO, SOCIEDADE AGROPECUÁRIA, S.A.

Alcácer do Sal

28

3 540 804 €

3 537 284 €

0,10%

469

A TREMOCEIRA ESTRELA DA PIEDADE, LDA

470

SEMISUL - CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE METALOMECÂNICA, LDA

16,52%

Almada

21

3 538 695 €

3 720 015 €

-4,87%

35,95%

Sines

127

3 534 200 €

6 322 196 €

-44,10%

99,37%

471

MAR DA CALIFÓRNIA, ACTIVIDADES HOTELEIRAS, S.A.

Sesimbra

48

3 521 989 €

3 333 028 €

5,67%

472

HANDLE EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, LDA

Santiago do Cacém

155

3 509 380 €

1 617 085 €

117,02%

14,18%

473

LABOPLASTE - PLÁSTICOS PARA LABORATÓRIO, LDA.

Palmela

55

3 493 455 €

3 619 657 €

-3,49%

86,50%

474

CLIDIS-CLINICA DE DIAGNOSTICOS DE SINES, S.A.

Sines

38

3 480 966 €

3 190 083 €

9,12%

475

RUMINEX ALIMENTAÇÃO S.A.

Moita

14

3 479 115 €

2 738 995 €

27,02%

476

VALOR VIGENTE TRABALHO TEMPORÁRIO LDA

Seixal

278

3 467 899 €

3 023 583 €

14,70%

Setúbal

96

3 466 865 €

2 881 970 €

20,29%

Seixal

20

3 464 989 €

3 347 145 €

3,52%

Setúbal

14

3 460 946 €

3 357 533 €

3,08% -0,30%

2,49%

477

COFRASADO - COFRAGENS E CONSTRUÇÕES, LDA.

478

ALMEIDA & ARNEIRO, LDA.

479

IMOSETÚBAL - SOCIEDADE DE MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA , LDA

480

X MAT - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LDA

Seixal

10

3 458 566 €

3 469 089 €

481

RUNAS-PRODUTOS ALIMENTARES, LDA

Palmela

24

3 453 903 €

3 399 460 €

1,60%

482

FRANCISCONDE - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE CARACÓIS, LDA

Sesimbra

15

3 433 079 €

3 173 034 €

8,20%

1,53%

483

SYSTANDAI - SYSTEMA DE ANDAIMES, LDA

Setúbal

70

3 426 929 €

2 987 814 €

14,70%

1,22%

484

LUÍS MANUEL DA SILVA, LDA

Sines

11

3 419 002 €

3 198 586 €

6,89%

485

TECBAU - ENGENHARIA, LDA.

Almada

10

3 407 058 €

2 135 454 €

59,55%

486

SUSANA FILIPA CARDOSO - SAÚDE & CONFORTO, LDA

Almada

14

3 392 482 €

3 166 074 €

7,15%

487

PORT FARMACEUTICAL, LDA

Seixal

1

3 390 362 €

5 033 530 €

-32,64%

488

IRRIFARM LDA

Montijo

15

3 378 354 €

3 171 221 €

6,53%

0,00%

489

EQUITOTAL - SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS TECNICO-INDUSTRIAIS, LDA.

Almada

7

3 372 785 €

2 098 896 €

60,69%

39,98%

490

ITURRI PORTUGAL - INDUSTRIA E SEGURANÇA, S.A.

Palmela

12

3 358 187 €

2 503 952 €

34,12%

491

MARTINHO & FILHAS, LDA

Almada

18

3 344 059 €

3 192 019 €

4,76%

492

F P GOLD, LDA

Almada

8

3 335 211 €

2 568 494 €

29,85%

97,16%

493

ASCENSUL - MONTAGEM, ASSISTÊNCIA E REPARAÇÕES DE ELEVADORES, LDA

Seixal

38

3 305 916 €

2 934 017 €

12,68%

0,17%

494

AIR CANADA - SUCURSAL EM PORTUGAL

Seixal

1

3 304 803 €

Almada

68

3 303 966 €

1 545 576 €

113,77%

90,91%

Seixal

9

3 301 891 €

3 937 995 €

-16,15%

Montijo

20

3 292 807 €

3 125 622 €

5,35%

Santiago do Cacém

15

3 292 764 €

3 283 163 €

0,29%

495

VISIONREF, LDA

496

MULTI CASH - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO PRODUTOS ALIMENTARES, LDA

497

AGROLEITE DE CANHA, SOCIEDADE AGRO PECUARIA, LDA

498

SCS - SOCIEDADE DE COMBUSTIVEIS DE SANTIAGO, LDA.

499

MATOS FORTUNA - FARMÁCIA DE PALMELA, LDA

500

REISSWOLF - TRATAMENTO CONFIDENCIAL RECICLAGEM DE DADOS ARQUIVOS, S.A

Palmela

17

3 289 375 €

2 808 004 €

17,14%

Alcochete

63

3 284 346 €

2 472 953 €

32,81%

3,65%

28 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

26 de Novembro de 2020 O SETUBALENSE 29

30 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

OPINIÃO José Gomes

Combater o risco através da prevenção

N

unca como hoje estivemos tão conscientes dos riscos à qual estamos sujeitos. Se há coisa que foi possível depreender ao longo deste ano, é que há riscos em todo o lado, na nossa vida e na das empresas. Nem sempre é possível evitá-los, nem tão pouco antecipá-los, como foi o caso da Covid-19.

Mas incontornável é o facto de que é impossível sobrevivermos sem nos expormos a estes. A crise que atravessamos serve de exemplo paradigmático que ilustra os impactos de uma situação inusitada, que alterou as nossas vidas por completo e para a qual não estávamos preparados, tendo reforçado a importância da prevenção.

De forma mais frequente do que seria de esperar, também as empresas se confrontam com os mais variados riscos. O ideal seria assegurar a existência de um conjunto de planos e estratégias capazes de garantir a proteção dos colaboradores, do património e de todo o ecossistema empresarial. Contudo, sabemos que a realidade não é assim tão linear, e nem sempre é possível fazer este exercício de análise e antecipação dos riscos mais prováveis, desenhando um plano de atuação para cada um deles. Mas quando o risco nos bate à porta, torna-se urgente assegurar uma resposta eficiente e completa, sendo necessário confrontá-lo, através da definição de novos procedimentos e da implementação de estratégias para nos proteger e para dar continuidade à Economia.

Como profissional do setor segurador, estou ciente da importância da prevenção, porque constato diariamente e em primeira-mão as consequências dessa falha. Assim sendo, esta necessária gestão de riscos não deve ser vista como um custo, mas como um investimento de elevado retorno, em que parceiros de confiança, como a Ageas Seguros, desempenham um papel fundamental na identificação dos riscos a que as empresas podem estar sujeitas, assim como na sua mitigação. É importante que as empresas estejam sensíveis à vi-

É importante que as empresas estejam sensíveis à visão integral dos vários domínios da gestão do risco

são integral dos vários domínios da gestão do risco. Normalmente, os empresários e os gestores estão muito focados, por exemplo, no risco de crédito e descuram outras dimensões como a responsabilidade civil ou os riscos associados à tecnologia, cuja prevenção ganha

agora especial relevância, uma vez que esta passou a ser ainda mais indispensável nas nossas vidas.

A pensar nesta problemática, a Ageas Seguros disponibiliza um serviço de consultoria com a finalidade de ajudar os clientes empresas a reduzir o número de acidentes, a sua gravidade e a desenvolver uma cultura de prevenção e segurança. Um serviço que tem vantagens mútuas e que é personalizado, e gratuito. A ideia é ajudar as empresas a identificar pontos de risco e a aplicar medidas para que estes sejam minimizados ou colmatados. Os empresários e gestores devem estar disponíveis para ouvir e fazer análise de custo e benefício. Mas a prevenção e a gestão de incidentes, que podem originar acidentes, não devem ser menosprezadas, porque por cada 300 incidentes, dez por cento vão dar origem a acidentes, um dos quais grave.

Na Ageas Seguros reconhecemos e incentivamos as boas práticas empresariais na área da prevenção.

Dada a importância deste tema, torna-se urgente premiar aqueles que o fazem de forma estruturada e inovadora, contemplando várias vertentes, e aqueles que estão seguros de que a prevenção é o caminho a seguir.

Por isso mesmo, lançámos este ano a primeira edição do Prémio Inovação em Prevenção, com o intuito de identificar e promover as práticas mais inovadoras das empresas nacionais no que diz respeito a prevenção, com especial destaque na forma como as empresas e os seus gestores gerem os riscos associados à sua atividade. O objetivo é promover um ecossistema de melhores práticas e de melhorias significativas que contribuam para a eficácia na gestão das empresas, e que permitam aos gestores reconhecer a importância da prevenção.

Porque mais vale prevenir que remediar.

CEO Ageas Seguros

26 de Novembro de 2020 O SETUBALENSE 31

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

DR

BP DE FERNÃO FERRO

“As melhores empresas têm os melhores clientes” Luís Pombo, sóciogerente da empresa, encara 254.º lugar como um reconhecimento Luis Bandadas A BP de Fernão Ferro reforçou a sua posição neste ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal. Ocupa agora um sólido lugar 254, uma subida de três lugares nesta lista.

As principais razões que estão por trás dum registo que revela consistência e consolidação é, considera Luís Pombo, sócio-gerente da empresa desde 2013, “a confiança depositada pelos nossos clientes em nós, sem clientes não há negócio. As melhores empresas têm os melhores clientes. Estar entre os melhores, frisa “é sempre sinal de esforço e competência, a subida no ranking encarna naquilo que é a visão da empresa, fazer sempre melhor em busca dos objectivos traçados”.

Subir no ranking, avalia, “tem muito a ver com o comportamento do mercado dos combustíveis e ainda com os mercados das empresas que connosco concorrem no ranking. Em determinado momento, uma outra actividade poderá ter melhores condições que nós e inviabilizar uma subida. Mantendo-se as condições poderemos melhorar o ranking” Num mercado cada vez mais concorrencial “onde se tem a percepção que produto e preço são iguais, o que não é verdade, a diferenciação faz-se pelo serviço prestado, pela qualidade dos produtos, pela oferta consistente e pela segurança que oferecemos a quem nos visita”, destaca Luís Pombo. Todos estes factores, acrescenta, “reforçam a sua fidelização à empresa e ajudam na consolidação”.

“Estarmos rodeados, na equipa, das pessoas certas, motivadas e reconhecidas, sem grande rotação, são também factores que contribuem para o sucesso. O controle financeiro e operacional permanente dum negócio de margens esmagadas são o complemento perfeito para tudo o que atrás referi. O facto de sermos franchisados duma grande empresa líder, como

é a BP, obriga-nos também a sermos líderes na nossa gestão. Para além do negócio é preocupação da empresa apoiar, através de donativos, instituições que contribuem para o bem-estar social (desporto de formação, cultura ou eventos sociais)”.

Com a pandemia o mercado dos combustíveis é um dos mais atingidos, a BP de Fernão Ferro não é excepção. ”Tempos muito difíceis para todos. Os postos de combustíveis sofreram quebras acentuadas nas suas vendas, e ainda hoje com a limitação de venda de bebidas alcoólicas, limitação de horários, restrição ao número de clientes nas lojas as quebras acentuam-se.

O facto de mantermos e reforçado todos os recursos gerados, na empresa, e ainda recebermos o apoio da BP, permitiu-nos cumprir com todos os compromissos sem necessidade de despedimentos

ou lay-off. Apesar das dificuldades não deixamos de estar, neste período, na linha da frente no apoio a quem mais precisava através da distribuição de viseiras, mascaras e desinfectante a Forças de Segurança, INEM e Lares de 3ª idade da região, e deste modo contribuir para a segurança de todos. Internamente, criámos medidas de protecção dos nossos funcionários e custeamos testes sempre que haja situações inseguras”.

Para o futuro, Luís Pombo, revela que “a curto prazo, face à actual conjuntura de pandemia os objectivos passam por mantermos e, se possível crescer no nosso mercado. A longo prazo estamos muito dependentes de como se irão posicionar as energias alternativas, carros eléctricos, hidrogénio ou gás natural, no mercado automóvel.

Mas claramente que o objectivo é adaptarmo-nos à mudança”.

DR

Multinacional opera em 13 países e tem seis delegações em Portugal

EXACT SYSTEMS PORTUGAL

Apostar nas pessoas e no mercado para continuar a crescer A empresa, com uma delegação em Palmela, entrou directamente para o ranking, situando-se na posição 165 Luís Bandadas

A BP de Fernão Ferro, Seixal, é um franchisado da marca BP

A Exact Systems Portugal está presente no mercado desde 2004, sendo especialista em soluções da qualidade, ou seja, selecção, reparação e inspecção de peças, consultoria e engenharia, para a indústria automóvel, electrónica e outras.

Sendo um Grupo Multinacional, tem a capacidade de prestar suporte em 13 países, nomeadamente Bélgica, Holanda, Eslováquia, China, Polónia, Espanha, República Checa, Turquia, Alemanha, Roménia, Reino Unido, Hungria.

Em 2018 comprou em Portugal a QLS Automotive, que estava no mercado Nacional deste 1996. Em Portugal, cobre o território de norte a sul, contando com delegações na região de Valença, Mangualde, Braga, São João da Madeira, Caldas da Rainha e Palmela. Conta com mais de 5500 inspectores qualificados, trabalha em mais de 100 OEM’s e coopera também com mais de 2000 fornecedores em todo o mundo.

A Exact Systems passou a figurar neste importante ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal. Para José Costa, director-geral da empresa, este é o resultado de uma filosofia de trabalho bem definida. “Nós trabalhamos todos os dias de forma a liderarmos o mercado na

área da engenharia de representação, inspecção e trabalho e logística interna. A entrada neste ranking resulta do trabalho de uma equipa ao longo de muitos anos, o que só por si nos deixa contentes, mas com um sentido de responsabilidade maior para permanecermos nesta posição e continuar a crescer. É necessário continuar a apostar nas pessoas e no mercado para podermos continuar a crescer.

A principal razão, frisa, “são as pessoas”, também “os objectivos bem definidos, formação adequada, acompanhamento das pessoas nos postos de trabalho e o trabalho em equipa em todas as suas vertentes”.

No presente, José Costa fala dos novos desafios que a Exact Systems tem pela frente. “Nunca estamos adaptados aos novos desafios, pois hoje em dia a velocidade com que as coisas acontecem é muito superior ao que acontecia no século passado, ainda assim é necessário todos os dias olhar para o mercado e perceber os novos desafios, olhar para a tecnologia nova e ver de que forma a pudemos usar, é necessário motivar, formar as pessoas de forma a que as respostas às necessidades sejam as adequadas” Para o futuro aponta as prioridades que, a curto prazo, passam “pela manutenção dos empregos face à pandemia que nos assola, esperando que a mesma esteja debelada até ao final do primeiro trimestre de 2021.

Queremos a médio prazo continuar a crescer mantendo a liderança do mercado que detemos já há um par de anos. Não podemos falar em expansão para fora de Portugal, porque esse é um objectivo do grupo que já está presente em 13 países do mundo, sempre com empresas próprias nos países onde trabalhamos”.

32 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

26 de Novembro de 2020 O SETUBALENSE 33

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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

ENTREVISTA SIKLA LUSA

“Temos uma estratégia de crescimento muito bem estruturada para a próxima década” Nuno Cristóvão, director-geral, admite um ano de 2020 “de contenção” mas projecta para 2021 um ambicioso plano de crescimento Luís Bandadas

A empresa sediada em Palmela faz parte do ranking das 500 Maiores Empresas do distrito de Setúbal. É um dos especialistas líderes nos sistemas de suportagem, parceiro referenciado para as instalações técnicas em edifícios e nas instalações industriais há cinquenta anos.

Os produtos Sikla são utilizados mundialmente em mais de 35 países. Estando representado em quase todos os países europeus por uma empresa própria ou por parceiros comerciais. “A marca Sikla, é experiência, competência e soluções individuais“, sublinha a O Setubalense Nuno Cristóvão, director-geral da unidade portuguesa.

“Planeamos, aconselhamos, poupamos, otimizamos e estamos sempre um passo à frente. A vantagem é uma ligação clara: soluções de suportagem mais rápidas e mais eficientes. O foco inovador é orientado sempre para a aplicação prática e estar presente para ajudar os instaladores de forma mais simples e eficaz na sua atividade diária”, acrescenta.

Com o ano de 2020 a aproximarse do seu final que balanço nos pode fazer?

Fazemos um balanço extremamente positivo. No final de 2019 tínhamos definido para 2020 objectivos muito

ambiciosos, lamentavelmente fomos confrontados, no início do ano, com a crise que nos privou de obter alguns resultados.

A segurança de pertencermos a um grupo internacional Alemão muito bem estruturado, gerou internamente a confiança e a

Apesar da quebra de negócio em resultado do cenário dramático actual, nenhum investimento foi parado ou cancelado. Para 2021 prevemos duplicar a capacidade de armazenamento em Palmela Nuno Cristóvão

estabilidade necessária. Na Sikla, as pessoas são o activo mais importante e foi esse o nosso foco e preocupação durante este ano: cumprir integralmente os nossos compromissos, assegurando estabilidade emocional e estratégica aos nossos trabalhadores. A isso chamamos #siklaspirit.

Deste modo conseguimos unir toda a equipa e todos juntos conseguimos alcançar a maioria dos objectivos que nos tínhamos proposto. Apesar de, desde muito cedo, passar a mensagem de que este seria um ano de não crescimento da empresa, trabalhei conjuntamente com as equipas a importância de criar condições para aumentarmos o nosso nível de serviço e relação com os clientes e nos preparamos, em conjunto, para o período póspandemia.

Que importância atribui ao facto da Sikla fazer parte desta limitada lista das maiores empresas do distrito de Setúbal?

Significa o reconhecimento do compromisso da empresa, da nossa estratégia, da nossa sustentabilidade e sobretudo do nosso trabalho, mas também o reconhecimento da criação de valor como um requisito para o sucesso duradouro.

Os nossos clientes fazem negócio connosco, porque escolheram fazê-lo e este aspecto é o reconhecimento de que a ligação pessoal e a confiança fazem a

Nuno Cristóvão, director-geral da Sikla Lusa sublinha que o foco da empresa nos últimos meses foi assegurar a estabilidade emocional e estratégica dos funcionários

diferença. É nesse sentido que continuaremos a trabalhar, pois o padrão que estabelecemos é elevado, sendo meu objectivo final cumprir a missão da empresa, mas nunca esquecendo os nossos funcionários e a importância do seu desenvolvimento para o êxito global Consegue, com o actual panorama, projectar os objectivos primordiais num futuro próximo?

Temos em Portugal e na Alemanha a estratégia de crescimento muito bem estruturada e delineada para a próxima década. Apesar da quebra de negócio em resultado do cenário dramático actual,

nenhum investimento foi parado ou cancelado.

Para 2021 prevemos manter este plano de crescimento e temos em curso um projecto de investimento para duplicarmos a capacidade de armazenamento, nas nossas instalações em Palmela. Com este investimento conseguiremos melhorar o nosso serviço de entrega de material e criar condições para o desenvolvimento em produtos e áreas de negócio pouco exploradas, e que serão o nosso foco de crescimento para a próxima década.

O que distingue a Sikla da concorrência?

A base do negócio não reside no

26 de Novembro de 2020 O SETUBALENSE 35

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DR

ODISSEIA MARGEM – PRODUTOS FARMACÊUTICOS

Mercado externo é uma das principais prioridades DR

No Seixal mora um especialista em produtos farmacêuticos, armazenamento e distribuição ganha cada vez mais espaço em Portugal e no estrangeiro Luís Bandadas

preço do produto, mas sim na sua qualidade. A marca Sikla representa experiência, competência e soluções personalizadas. Todos os nossos clientes estão conscientes de que o que nos distingue é a qualidade dos nossos produtos, aliada a uma elevada componente técnica e de serviço.

Continuamos hoje com esse grande objetivo de elevar e estruturar a base do nosso negócio numa clara componente tecnológica inovadora e num acompanhamento técnico de elevada qualidade, de modo a ajudar os nossos parceiros a serem eles próprios mais competitivos e distinguirem-se no mercado.

A Odisseia Margem (OM) segurou a sua posição no ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal. Na reacção, Eduardo Viegas, diz que “a sensação que temos em saber que mantemos a nossa posição neste ranking é, sem dúvida, de orgulho. É muito satisfatório em saber que não é em vão todos os sacrifícios e trabalho árduo que temos de enfrentar no dia-a-dia, principalmente nos dias que correm”.

O administrador da Odisseia Margem revela ambição ao considerar que ainda há espaço para subir neste importante ranking. “É sempre possível uma melhoria significativa, aliás esse é o nosso objectivo. Apesar dos difíceis tempos que estamos a passar, que afectam bastante o nosso sector estamos a trabalhar arduamente para manter o nosso sucesso e se possível, alcançar mais do que conseguimos até agora”.

Para o futuro as linhas essenciais estão bem definidas. “Ambicionamos um crescimento significativo quer no mercado nacional mas principalmente no mercado internacional. Queremos ser reconhecidos pelo trabalho que fazemos no sector da saúde”.

A Odisseia Margem tem como foco principal “a satisfação dos seus clientes e nas suas reais necessidades”.

Para a OM a área da Saúde é, cada vez mais, sinónimo de qualidade e diferenciação, pelo que “a inovação que se propõe no seu projecto”, permitirá, acreditam os seus responsáveis, “acompanhar essa expectável evolução”.

A empresa é constituída “por elementos jovens e motivados, com dinâmica e conhecimento de mercado resultante do facto da mesma ser alicerçada por bases familiares”.

A Odisseia Margem, de acordo com a sua visão, missão e orienta-

A Odisseia Margem dispõe de uma equipa jovem com conhecimento de mercado alicerçado em bases familiares

ção estratégica, e na perspectiva do seu desenvolvimento sustentável, implementou um Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2015.

Neste âmbito, a Odisseia Margem “compromete-se” no cumprimento dos requisitos aplicáveis e na melhoria contínua do seu Sistema de Gestão da Qualidade e para isso definiu como orientação de actuação os seguintes princípios; “gerir a OM de forma responsável e efectiva, focada nos reais interesses e necessidades, gerando um aumento de valor para as várias partes interessadas; desenvolver o potencial dos colaboradores, proporcionando a sua participação e motivação para o desempenho das funções”.

“A sua criatividade e capacidade de aprendizagem” asseguram o processo de melhoria contínua, pela partilha efectiva de conhecimentos baseados “nas melhores

A sensação ao mantermos a posição neste ranking é de orgulho. É muito satisfatório saber que os sacrifícios e trabalho árduo não são em vão Eduardo Viegas

práticas, num verdadeiro espírito de equipa; trabalhar os produtos e serviços tendo em conta as reais necessidades dos clientes; a satisfação do cliente com os nossos produtos e serviços é a medida do sucesso da empresa; realizar as actividades da empresa com base em processos que criem valor acrescentado de acordo com os requisitos aplicáveis”.

A missão da Odisseia Margem concretiza-se nas áreas de intervenção que abrange, e na gama de produtos que disponibiliza. A aposta em “ser um player de referência no sector da distribuição de medicamentos a nível nacional e internacional é clara”. Para isso, a empresa investe na qualidade do atendimento e relação com os clientes, na qualidade dos produtos, na qualificação dos seus colaboradores e “numa gestão de excelência”.

36 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

EMIÁTOMO – PROJECTOS E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

Entrada directa no ranking deixa empresa satisfeita mas não surpreende responsáveis DR

No seio da empresa alentejana há um sentimento de justiça em relação ao exercício de 2019 Luís Bandadas

A EmiÁtomo passou a figurar neste importante ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal na 362ª posição. A O SETUBALENSE, António Relvas, gerente operacional, mostrou “grande satisfação com a notícia.

Acrescentando; “trabalhamos com o intuito de garantir serviços de excelência, a satisfação dos nossos clientes e dos trabalhadores, se a todos estes factores formos distinguidos é gratificante”.

O lugar no ranking, considera, “está relacionado com diversos factores”, por isso, “não existe razão para não acreditar que o lugar não seja justo”.

A subida no ranking diz, “é importante pelo reconhecimento dos nossos resultados e esforço, contudo continuamos a direccionar o nosso trabalho para a concretização dos objectivos propostos. Felizmente existem várias empresas com excelentes resultados e isso é muito benéfico para a região que, aos poucos, vai ganhando notoriedade.

A EmiÁtomo, assegura António Relvas, “tenta garantir a concretização de alguns factores, principalmente, um serviço de excelência, satisfação dos clientes e dos seus trabalhadores. No nosso ponto de vista, só assim é possível ganhar notoriedade no mercado em que actuamos e procurar novos mercados para combater as várias adversidades. Procuramos sempre realizar todos os trabalhos com qualidade, tentando garantir a satisfação de todos os intervenientes. Acreditamos que seja o conjunto de todos estes factores que leva a obtenção de resultados positivos e o reconhecimento do mesmo”.

A EmiÁtomo fundada em 2008 exerce a sua actividade em Portugal e no estrangeiro. Actua no sector industrial e está direccionada para as mais diversas unidades fabris, tais como, Refinarias, Tratamento de Águas, Indústria Mi-

A EmiÁtomo dispõe de técnicos especializados em áreas como Electricidade, Instrumentação, Automação e Controlo, Mecânica e Detecção de Emissões

Trabalhamos para garantir a satisfação dos clientes e trabalhadores, e ver esses factores distinguidos é gratificante

neira, Petroquímicas, Plataformas Offshore, Pasta & Papel, Indústria Alimentar e Produção de Energia.

O sucesso obtido na área do comissionamento e a oportunidade de analisar as necessidades das várias empresas onde desenvolveu o seu trabalho, impulsionaram a empresa a alargar o leque de intervenção para a manutenção. A EmiÁtomo é constituída por um grupo de técnicos especializados nas áreas de Electricidade, Instrumentação, Automação e Controlo, Mecânica, Detecção de Emissões, Segurança e Qualidade, capazes de responder com o máximo de eficiência e profissionalismo às necessidades dos projectos em fase de comissionamento, cons-

trução e manutenção.

No ano em que celebra o 12º aniversário, António Relvas, conta que muita coisa mudou com os patamares de excelência a aumentarem exponencialmente.

“Actualmente é mais difícil, ao longo do tempo a concorrência tem crescido no mercado. No início, sendo a EmiÁtomo uma das poucas empresas a operar neste sector, permitiu um melhor equilíbrio entre o preço e o custo, possibilitando uma maior margem de lucro. Nos dias de hoje, com o aumento da concorrência, a diminuição dos preços e mantendo-se custos, por vezes superiores, a margem de lucro é reduzida. Cada vez mais é necessário garantir um

serviço de qualidade para conseguir a diferenciação no mercado.

Tem sido desta forma que tentamos responder às alterações do mercado nesta área de actividade, trabalhar para que o nome EmiÁtomo tenha destaque”.

Para o futuro próximo, o gerente garante que “a EmiÁtomo está focada em manter o serviço de excelência numa altura complicada onde praticamente todos os sectores estão a ser afectados. Procuramos diversificar os nossos serviços, entrar noutros mercados e garantir a satisfação dos nossos clientes, bem como dos nossos trabalhadores, para continuar com os melhores resultados possíveis”.

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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DR

PALPETRO

Empresa de raiz familiar mantém solidez num sector de gigantes Com 15 anos de actividade, empresa de Palmela opera em todo o distrito Luís Bandadas

Após a obras, de 330 dias, o Terminal XXI vai ter um cais com 1.750 metros de comprimento

OBRA DE 14 MILHÕES DE EUROS

Etermar ganha empreitada de expansão do Terminal XXI em consórcio com Mota-Engil Alargamento do Terminal de Contentores do Porto de Sines aumenta capacidade de 2,3 para 4,1 milhões de TEU Luís Bandadas

A Etermar, empresa com sede em Setúbal, ganhou o concurso público para a primeira fase da expansão do Terminal XXI, do Porto de Sines, num consórcio com a Mota Engil.

A adjudicação da obra, no valor de 14 milhões de euros, foi revelada na semana passada pelo consórcio que, em comunicado, informou que a empreitada, com um prazo de execução de 330 dias, compreende a construção de mais 204 metros de cais de modo a atingir um comprimento total de 1.150 metros até ao final de 2021.

“A empreitada de ampliação do cais terá um valor de cerca de 14 milhões de euros com um prazo de execução de 330 dias”, avança o consórcio Etermar/Mota Engil.

Trata-se da “primeira fase de expansão após o aditamento ao

contrato de concessão celebrado entre a PSA e o Governo português em 2019”, lê-se no mesmo comunicado.

A empreitada prevê que o Terminal de Contentores “tenha na sua configuração final um cais com 1.750 metros, aumentando a capacidade de movimentação anual de carga de 2,3 para 4,1 milhões de TEU (unidade de medida de contentores)”, acrescenta.

Este investimento vai reforçar a capacidade do Terminal XXI, permitindo a escala de vários navios 'megacarries' (os maiores navios porta-contentores) em simultâneo e assim aumentar a sua oferta

A Etermar Engenharia e Construção, com sede em Setúbal, ocupa o 48.º lugar no ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal

operacional.

Em Outubro de 2019, a Administração do Porto de Sines e a PSA Sines celebraram um aditamento ao contrato de concessão que permite a realização de novos investimentos referentes à expansão do cais do redimensionamento e modernização do terminal, projectando o aumento da capacidade de movimentação anual de 2,3 para 4,1 milhões de TEU (contentores de 20 pés).

Seguiu-se, em Fevereiro deste ano, a consignação da empreitada da terceira fase de ampliação do molhe leste do porto de Sines, num montante de cerca de 72 milhões de euros, com a extensão do molhe em 750 metros, para “reforçar a protecção da zona leste” onde se localiza o Terminal XXI. Esta obra integra um projecto aprovado pelo Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) e beneficiará de financiamento comunitário, através do Fundo de Coesão, em cerca de 25 milhões de euros, segundo a administração do porto de Sines.

A Etermar - Engenharia e Construção, com sede em Setúbal, ocupa uma posição de destaque (48º lugar) no ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal que O SETUBALENSE divulga hoje.

Num mercado predominantemente controlado pelos gigantes deste sector industrial, a empresa sediada em Palmela, conseguiu ao longo dos seus já 15 anos de existência, conquistar o seu espaço e ocupa a posição 386 do Ranking das 500 maiores Empresas do Distrito de Setúbal.

No ano passado, a Palpetro atingiu um volume de negócios de 4,3 milhões de euros.

Tendo iniciado a sua actividade a 13 de Maio de 2005, a Palpetro, fruto do esforço e dedicação dos seus sócios fundadores João Nunes e Carla Nunes conseguiu “tornar realidade um sonho comum” menciona com orgulho Carla Nunes, sócia-gerente e co-fundadora da Palpetro. Nascia assim uma empresa familiar no ramo dos combustíveis e lubrificantes, sendo hoje uma referência no distrito.

“Para nós um cliente, seja uma grande empresa ou um simples consumidor doméstico, é sempre tratado de igual modo, com profissionalismo e rigor.”

Ao longo destes 15 anos de existência, conta, “enfrentámos inúmeros desafios e contratempos servindo de aprendizagem bem como de estímulo para continuar a melhorar o nosso desempenho. 15 anos de existência, 15 anos de sacrifício, de luta”.

Anos repletos também “de grandes momentos, de crescimento tanto pessoal como profissional”, admite.

“Uma pequena grande empresa que nasceu num seio familiar e que, para grande parte dos seus clientes, quase que se tornou também uma família”, acrescenta. “É com orgulho que proporcionamos um serviço fora do convencional e que nos esforçamos para melhorar dia após dia. Esperamos continuar ao dispor por mais uns bons e longos anos, merecendo confiança e respeito dos clientes”, afirma.

A Palpetro comercializa combustíveis, nomeadamente gasóleos (aquecimento, agrícola e rodoviário) nas gamas simples e aditivados, assim como uma variedade de lubrificantes para a indústria e gama auto, dispondo também de acessórios e equipamentos ligados ao ramo.

Para nós um cliente, seja uma empresa ou um consumidor doméstico, é sempre tratado de igual modo Carla Nunes DR

Empresa fundada em maio de 2005 conta 15 anos de actividade

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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

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ST. PETER’S INTERNATIONAL SCHOOL

Investimento de 4,6 milhões de euros abre a porta a mais de 200 novos alunos Novo edifício projectado para Setembro de 2021 permitirá também ao colégio ter alunos em regime de internato Luís Bandadas Nas actuais instalações, na Volta da Pedra, Palmela, desde 1999, o trajecto do St. Peter’s International School tem sido marcado por um rumo ascendente, desde o início da sua actividade.

Diogo Simão, Administrador do Colégio, refere ao jornal O SETUBALENSE que o crescimento tem vindo a ser “constante, na ordem dos 8% ao ano”.

“Uma tendência que queremos manter” e, por isso, revela, que “vamos fazer um investimento de 4,6 milhões de euros num novo edifício que estará pronto em Setembro de 2021”. Trata-se, realça, “de uma unidade que irá servir um acréscimo de 225 alunos, com refeitório e também nos permitirá avançar com o regime de Internato. Com este investimento a capacidade de resposta do colégio fica reforçada e não prevemos mais nenhuma alteração na nossa estrutura física nos próximos4/5 anos”.

O colégio, sediado em Palmela, é uma referência a nível nacional e internacional. A prova da qualidade do seu ensino é demonstrada pela presença no top 10 do Ensino Secundário (entre outros colégios privados, em Lisboa) e no top 25 do Ensino Básico, no ranking nacional de escolas do Ministério da Educação.

Os números falam por si. No total tem, actualmente, 1415 alunos com previsão de, em Janeiro, chegar aos 1433, 139 professores e mais de uma centena de profissionais entre auxiliares, administrativos e pessoal afecto ao refeitório. O colégio tem ainda, desde há dois anos, o serviço de creche, totalmente inovador, a funcionar numa área com capacidade para 50 crianças.

O St. Peter’s International School, com uma localização privilegiada, perto dos acessos à auto-estrada consegue captar alunos na Grande Lisboa (15%), através de um sistema próprio de transportes eficaz (dois autocarros por dia), mas também da Margem Sul, Porto Alto, Setúbal e Alcácer do Sal (85%).

Diogo Simão considera que os números atingidos, actualmente, se devem a uma evolução e a um trabalho contínuo. “Nos últimos 15 anos, o colégio tem vindo a ser confrontado com novos desafios. Em meados de 2005 a aposta incidiu no ensino secundário, depois a creche, que nos permite começar a acompanhar os nossos alunos bem cedo até ao secundário. Agora,

Nos últimos 15 anos, o colégio tem tindo novos desafios. Em 2005 a aposta foi o ensino secundário, depois a creche, e agora temos o internato para 2021 Diogo Simão

teremos o internato projectado para 2021”.

Para o administrador do colégio, as ideias principais que nortearam a génese deste projecto mantêm-se intactas. “Temos como missão e valores pugnar por uma escola inclusiva. Não fazemos qualquer tipo de exclusão à partida, que tem nos seus recursos humanos o seu grande capital”.

Diogo Simão recusa por isso, liminarmente, o termo elitista e explica porquê. “Temos muitas famílias que fazem um grande esforço para ter aqui os seus filhos. Uma escola não é elitista por ser cara, é bom perceber isto.

Ao longo dos anos temos tido bons exemplos, resultado do trabalho que fazemos, quer na via académica quer na via desportiva. O rótulo de elitista é demasiado redutor em função do trabalho que apresentamos quer ao nível académico, quer ao nível desportivo. É por isso que as famílias nos procuram”.

O grande objectivo no curto prazo é o investimento num novo edifício para alargar a capacidade de oferta da escola e avançar com o internato.

Todavia, este investimento tem em vista também outros horizontes, como revela Diogo Simão. “Vamos capitalizar a escola com mais alunos e incrementar cada vez mais o projecto de internacionalização da escola. Neste momento a base é o ensino nacional, com o currículo do ensino português.

O objectivo final é também darmos cobertura total ao currículo internacional desde 6 anos até ao secundário com os suportes dos currículos de Cambridge e IBO. As Actividades Extracurriculares têm vindo, ao longo da vida do colégio, a assumir uma importância “cada vez mais marcante na formação integral e eclética dos nossos alunos. Desenha-

Novo edifício vai custar 4,6 milhões de euros e estará pronto em Setembro de 2021. Inclui refeitório e internato, num acréscimo de 225 alunos

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NOVO AEROPORTO

Associação de municípios expectante em solução "fundamentada e ponderada" Rui Garcia vê aprovação da Avaliação Ambiental Estratégica como oportunidade para uma boa decisão A Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) considerou ontem a realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para o novo aeroporto de Lisboa, aprovada terça-feira no parlamento, uma forma de se chegar a uma solução “fundamentada e ponderada”. “É importante que se vá dando passos no sentido de obrigar a que esta decisão tomada de localização do aeroporto seja uma boa decisão, devidamente fundamentada, ponderada, o que não estava a acontecer com a opção Montijo”, disse em declarações à Lusa o presidente do organismo, Rui Garcia.

O Governo terá de proceder, no próximo ano, a uma Avaliação Ambiental Estratégica para o novo aeroporto de Lisboa, segundo duas propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) aprovadas na terça-feira através de ‘coligações negativas’.

Em causa está uma proposta do PAN e outra do PEV aprovadas na Comissão de Orçamento e Finanças, com os votos favoráveis de todos os partidos à excepção do PS, que votou contra.

Segundo o presidente da Associação de Municípios da Região de Setúbal, a medida aprovada na terça-feira é “um bom contributo” para se chegar a uma “boa decisão”, denotando que agora “todas as opções estão em aberto".

Rui Garcia lembrou ainda que a análise comparativa de localizações para o novo aeroporto está feita: “Precedeu a decisão do Campo de Tiro de Alcochete”.

“Essa decisão, avaliação mantém-se válida e podia ser a base da decisão actual, é isso que defendemos desde o início. Ainda assim, havendo vontade de fazer de novo, que se faça e se vejam as opções, não nos questionarmos. É preciso chegar ao fim do processo com toda a transparência e convicção que se escolheu com base em critérios de rigor, de interesse nacional”, salientou.

Rui Garcia, que também preside à Câmara Municipal da Moita (PCP), tem vindo a defender que a construção do novo aeroporto pudesse ocorrer nos terrenos do Campo de Tiro de Alcochete, na freguesia de Samora Correia, concelho de Benavente.

Segundo a Declaração de Impacte Ambiental, emitida em Janeiro, cinco municípios comunistas do distrito de Setúbal emitiram um parecer negativo à construção do aeroporto no Montijo (Moita, Seixal, Sesimbra, Setúbal e Palmela) e quatro autarquias de gestão socialista (Montijo, Alcochete, Barreiro e Almada, no mesmo distrito) deram um parecer positivo.

Esta situação colocou o projecto em risco porque, segundo a lei, a inexistência do parecer favorável de todos os concelhos afectados “constitui fundamento para indeferimento”.

Em 08 de Janeiro de 2019, a ANA – Aeroportos de Portugal e o Estado assinaram o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o actual aeroporto de Lisboa e transformar a base aérea do Montijo num novo aeroporto.

DR

das de modo a irem ao encontro das suas expectativas, estas actividades oferecem “experiências desafiantes, libertadores e catárticas, desenvolvidas num ambiente positivo e desafiante, concorrendo para o desenvolvimento da criatividade, da sensibilidade artística, da perseverança e da disciplina mental. Estamos em crer, ainda, que estas actividades favorecem a expressão plena dos afectos e das emoções, a confiança e a auto-estima, configurando-se como uma estratégia eficaz para prevenção de comportamentos desviantes. É com base neste pressuposto que desenhamos, anualmente, modelos de planeamento, gestão e operacionalização destas actividades.

Fundámos uma academia desportiva, a St. Peter’s Sports Academy, a qual contempla o desenvolvimento das

Temos como missão e valores pugnar por uma escola inclusiva.

Não fazemos qualquer tipo de exclusão Diogo Simão

actividades das escolas de Rugby, Futebol, Voleibol e Natação (só possíveis à construção de um campo de relva sintética e de polidesportivo coberto de última geração); da escola de Ténis e do alargamento do espectro de actividades expressão artística e musical».

Apesar das subidas verificadas este ano, nas médias de Acesso ao Ensino Superior, a nível nacional, cerca de 85% dos alunos que concluíram o Ensino Secundário no St. Peter’s International School ingressaram na 1.ª fase, nas suas duas primeiras opções.

A média mais elevada obtida por um aluno do ensino secundário foi de 19,2 valores, sendo que seis dos alunos do 12.º ano foram distinguidos com “Quadros de Honra” pelo excelente desempenho académico, com média de 19 valores.

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ENTREVISTA SANDRA SILVA

“Um movimento ambiental colectivo faz toda a diferença junto das populações” Presidente da Amarsul diz que ainda há muito trabalho a fazer para “educar” as populações para “melhores comportamentos ambientais porque “o planeta não é reciclável”

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

Luís Bandadas

Com um volume de negócios de 17,5 milhões de euros, a Amarsul ocupa o lugar 95 no ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito.

No ano passado conseguiu um crescimento de 3,25% relativamente a 2018.

Já 2020 é um ano muito atípico, Sandra Silva, presidente da Comissão Executiva, destaca que a empresa, “terminou o ano de 2019 com uma capitação anual de 39 quilos de resíduos de embalagens separados por habitante e com o dobro dos pontos de recolha de resíduos recicláveis”.

Já no primeiro semestre de 2020, continua, atingiu “um crescimento de 36% no encaminhamento de resíduos para reciclagem”.

“Mesmo em período de pandemia, a Amarsul garantiu o serviço público, tendo cumprido a sua missão de valorização dos resíduos nos 9 municípios da Península de Setúbal”, destaca.

Estima-se que “cada munícipe da península de Setúbal, até final

de 2020, terá separado cerca de 50 quilos de resíduos recicláveis, um valor acima da meta de 45 quilos/habitante/ano estabelecida no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2020), e alcançamos este objectivo, com uma forte aposta na comunicação e na aproximação dos contentores à população, o que facilitou a deposição dos resíduos recicláveis”.

Está satisfeita com o crescimento da reciclagem, ou os números estão aquém do esperado?

O crescimento significativo da recolha selectiva em todos os municípios da área da abrangência da Amarsul, é o resultado do investimento de mais de 12 milhões de euros, aplicados em viaturas, ecopontos, contentores, sistemas tecnológicos e em campanhas de sensibilização ambiental. Desta forma, modernizámos a actividade de recolha selectiva e triagem de recicláveis e facilitámos a vida dos cidadãos que querem reciclar e desta forma contribuir para um ambiente melhor uma vez que o futuro do planeta não é reciclável.

Como qualifica a península de

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A Amarsul tem como responsabilidade a colocação de ecopontos para a recolha selectiva de resíduos e a gestão de equipamentos de tratamento e valorização, como aterros sanitários, centrais de triagem e compostagem e um sistema energético de biogás Setúbal face aos dados de que dispõe… amiga do ambiente?

Em 2019, registámos um crescimento notável de 19% no encaminhamento de resíduos para reciclagem nos municípios de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal. Em 2020 estimamos ter um crescimento superior a 25%. A população da região, com mais de 780 mil habitantes, contribuiu positivamente para o aumento da recolha de 33 mil toneladas de resíduos recicláveis das quais 45% foram de papel e cartão, 30% de vidro e 25% de plástico e metal. O aumento da recolha selectiva foi transversal a todos os materiais, embora tenha apresentado melhores resultados nas embalagens de papel e cartão, que registaram um crescimento superior (mais 25% que no ano anterior). A Amarsul, com os investimentos efectuados tem capacidade para prestar um serviço público de excelência, mas só funcionará se cada um fizer a sua parte na península de Setúbal e em todo o país.

Ainda há muito trabalho a fazer na consciencialização e até na responsabilização individual para um melhor comportamento ambiental por parte das populações?

Sim, ainda temos muito trabalho pela frente, que só faria sentido em estreita colaboração com os municípios, que conhecem mais de perto a população. Por exemplo, a campanha “O Futuro do planeta não é reciclável” é um movimento que veio para ficar, para apelar à prevenção, reutilização e reciclagem de resíduos urbanos.

Esta é uma campanha muito importante para o grupo EGF e para a Amarsul, porque contámos com o envolvimento de todas as concessionárias, colaboradores, municípios e parceiros, para criarmos, em conjunto, um movimento ambiental colectivo que vai fazer a diferença, para em conjunto consciencializarmos a população da quantidade de resíduos que produzimos que podem ser alvo de valorização, devendo ser tratados como recursos.

No curto e médio prazo existem alguns projectos em carteira para implementar que possa revelar?

Está neste momento a ser definido pelas autoridades nacionais o Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos para o período 20202030, que definirá as novas metas que Portugal e, em particular, a Amarsul terão que cumprir. Sendo este plano a adaptação da Diretiva Europeia que definiu as metas para os estados membros, incluindo Portugal, estamos já a antecipar o futuro próximo que passará por aumentar significativamente a nossa aproximação à população através de novos projectos de recolha selectiva porta-a-porta.

Os próximos projectos serão já no próximo ano, em conjunto com os municípios que vão implementar a recolha selectiva porta-a-porta de bio-resíduos.

Em termos de capacidade de resposta com um aumento de laboração prevê a necessidade de investimento para reforçar as actuais infraestruturas?

Para alcançarmos as metas nacionais e europeias que teremos de cumprir a partir de 2025, teremos de envolver um maior número de cidadãos na reciclagem. Actualmente o serviço que prestamos à população da península de Setúbal dá resposta com as actuais infra-estruturas.

Mas para que num futuro próximo todos reciclem tudo, sempre e em todo o lado, temos de continuar a investir neste sector para dar resposta às exigentes metas, mas também para ficarmos mais próximos de cada habitante, adaptando a recolha selectiva à realidade da nossa área de abrangência. Trata-se dum trabalho contínuo, é nossa missão garantir a valorização de resíduos da forma mais sustentável nas suas diversas áreas de actuação.

Para a Cultura? Migalhas, como sempre!

E

ste é o sexto Orçamento para a Cultura apresentado pelo Governo socialista, um Orçamento a que, tal como aos anteriores, não falta a promessa de medidas e o anúncio de um reforço de verba para a Cultura.

Pelo sexto ano consecutivo assistimos ao discurso propagandista do Governo de “posicionar a Cultura enquanto área governativa estratégica e transversal”. No entanto, o Orçamento do Estado para 2021, à semelhança dos anteriores, não defende o futuro de Portugal e dos portugueses, facto que deixa o Grupo Parlamentar do PSD muito apreensivo. E pelos vistos não é só o Grupo Parlamentar do PSD que não vê nenhuma melhoria neste orçamento, pois até a esquerda da geringonça se absteve ou votou contra, na votação na generalidade deste Orçamento.

Os últimos 5 anos do Ministério da Cultura pouco tiveram de positivo.

Foram anos marcados pelo desnorte, pela descredibilização, pela turbulência, por atrasos injustificáveis, medidas que não saíram da gaveta, ausência de diálogo com o setor cultural e elevadas cativações.

E o pior de tudo, é que, não se vislumbram melhorias para o próximo ano.

De acordo com o Relatório que acompanha a Proposta de Lei n.º 61/ XIV/2ª (Orçamento do Estado para 2021), os 563,9 milhões de euros atribuídos à Cultura representam um aumento de 7,73% face à execução estimada de 2020. Sim, estamos perante um aumento de verbas, mas que não é significativo. Isto denota que, na linha do que vem sendo habitual, o Governo socialista apresenta um Orçamento para a Cultura que fica muito aquém das reais necessidades, bem como das expetativas criadas face às promessas eleitorais do Partido Socialista. Um Orçamento para a Cultura que está longe de atingir a meta desejada pelo setor cultural.

A despesa com a comunicação social estatal (RTP) subiu de 245,8 milhões de euros para 250,8 milhões de euros (mais 1,96%). A verba destinada à Cultura passou de 277,6 milhões de euros para 313,1 milhões de euros, o que, apesar de representar um aumento de 12,78%, não deixa de ser apenas 0,21% da despesa total consolidada da Administração Central, a segunda mais baixa dos programas orçamentais previstos.

OPINIÃO Fernanda Velez

Quando, em matéria de Orçamento, sobram apenas umas migalhas, significa que o Governo socialista não foi capaz de afirmar a Cultura como área governativa

“Em 2021, o Governo prosseguirá a política de reforço de investimento na cultura, tendo em vista atingir, ao longo da legislatura, o objetivo estratégico de 2% da despesa discricionária”. Esta afirmação não passa de mais uma manobra de diversão do

Governo socialista, já que aquilo que se verifica é que o peso da verba da Cultura na despesa total consolidada da Administração Central tem vindo a diminuir.

Há que realçar, também, o facto de o Orçamento para a Cultura para o próximo ano repetir muitas das medidas previstas para 2020 e apresentar as lacunas e injustiças do costume, o que revela falta de planeamento e de capacidade de prevenir e de agir.

A incoerência e inoperância do Governo é tão flagrante que já ninguém acredita nos sucessivos anúncios e promessas.

Como todos sabemos, os trabalhadores da Cultura, dos espetáculos e do audiovisual foram os primeiros e os mais violentamente atingidos pela pandemia de Covid-19. Muitos destes profissionais vivem um momento particularmente difícil e confrontam - se diariamente com situações dramáticas do ponto de vista laboral e social. Da parte do Ministério da Cultura, as respostas dadas até agora foram insuficientes e tardias, chegando uma instituição privada, a Fundação Calouste Gulbenkian, a apoiar os profissionais da cultura que se viram privados de rendimento em virtude da suspensão da sua atividade, através de um Fundo de Emergência, no valor total de cinco milhões de euros.

Quando uma entidade privada atribui mais dinheiro e de forma mais rápida do que o Estado, algo vai mal no Ministério da Cultura!

Quanto ao próximo ano, “para contingência COVID-19 foram afetos 2,1 milhões de euros no total da despesa do Programa Orçamental”, refere o Relatório que acompanha a Proposta de Lei n.º 61/XIV/2ª. É com esta verba que o Governo pretende evitar o fecho de teatros, livrarias, galerias, salas, festivais? É com esta verba que o Governo pretende ajudar a sobreviver milhares de agentes culturais, do circo ao teatro e à dança?

Seguramente que não!

Quando, em matéria de Orçamento, sobram apenas umas migalhas para a Cultura, significa que, ao contrário do que apregoou sucessivamente, o Governo socialista não foi capaz de afirmar política, económica e socialmente a Cultura como área governativa.

Deputada PSD

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Conferência marcada por critica às Comissões de Desenvolvimento Regional

A conferência “Que regionalização queremos?”, organizada pelo Jornal de Notícias e Câmara Municipal de Setúbal, ficou marcada pela crítica de Rui Moreira às

Rui Moreira “É uma promessa da 1.ª República que ainda continua por cumprir” O presidente da Camara do Porto reforçou a sua bem conhecida posição favorável à regionalização, defendendo as regiões administrativas como o melhor exercício de democracia para os cidadãos. “Um plano traçado desde a 1ª República e que ainda está por cumprir devido à falta de vontade política”.

Rui Moreira vai ainda mais longe ao afirmar que “durante as últimas eleições legislativas houve um pacto de silêncio em relação à regionalização”. E por isso considera importante que nas presidenciais “se agitem as hostes levantando questões sobre este tema e o país queremos ter”. Porque a decisão

“também é responsabilidade do Presidente da República”.

Sob o mote “Temos ou não condições políticas para a regionalização?”, o autarca lançou ainda a reflexão: “poderíamos dizer que o facto de a regionalização ainda não ter sido feita não trouxe mal ao mundo, a riqueza está a ser distribuída

de modo igual e o Estado está a descentralizar. Mas não”.

Como exemplo, Rui Moreira destaca o diploma de descentralização de competências referente à Educação e a remoção do amianto das escolas, em que a promessa de ser comparticipada a 100% caiu por terra, quando o Governo aprovou um diploma que contempla “apenas 65% dos custos” ficando restante a cargo dos municípios.

Para quem bloqueia a regionalização defendendo que para isso a lei exige um referendo, o autarca deixa um desafio final: “se é para fazer, que se faça, mas com as perguntas certas”.

Isaltino Morais “Primeiro a descentralização e só depois avançar para a regionalização” O autarca de Oeiras afirma que primeiro “é necessário fazer a descentralização e só depois avançar para a regionalização”.

E para dar início ao plano que defende desafia o Governo a “perguntar às pessoas se sabem o que é a descentralização e o que ela representa”, referindo que “para já é um plano onde o Estado transfere trabalho [para as autarquias], mas não o poder”.

Isaltino Morais aponta que “toda a gente discute regionalização, mas sem descer

ao terreno” e “não é verdade que a regionalização não se faz por falta de vontade política”, mas sim porque “no cenário actual

não há condições”.

Como exemplo da vontade política existente nos municípios da região, o autarca reconhece que a Câmara de Oeiras será uma das prejudicadas em ambos os cenários, no entanto isso não o impede de pensar nos benefícios maiores para o todo da região. Afinal, “a existência de uma região administrativa gera massa política, porque serão as populações aquilo é necessário para o seu território”, defende.

Sofia Martins “Há uma confusão com as áreas metropolitanas e as comunidades intermunicipais" A secretária-geral da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) fez questão de esclarecer aquilo que é o trabalho dos municípios e aquilo que é regionalização.

Destacando que “há ainda uma confusão maior sobre o que são áreas metropolitanas e CIM [Comunidades Intermunicipais]”. Sofia Martins refere que muitas vezes as duas últimas se colocam como “um projecto de

regionalização”, algo que “está muito longe da verdade”. As CIM e as áreas metropolitanas

representam “uma reunião de autarcas, com vontade própria de defender o seu concelho e que não têm obrigação de pensar para além do seu território”.

A regionalização tem a obrigação de colocar pessoas, eleitas pelas populações, a pensar cuma região. “É um patamar diferente de pensamento, em que está instituída uma relação directa com todo o território”.

eleições dos representantes das Comissões de Desenvolvimento Regional (CCDR), alegando que o processo “não foi democrático”.

O presidente da Câmara Municipal do Porto afirma que o

colégio eleitoral foi escolhido apenas por António Costa e Rui Rio e considera que essa postura “não é um paço de boa vontade” em direcção à regionalização.

Bernardino Soares “É errado pensar que a regionalização trará mais peso orçamental ao Estado” Convidado a comentar possíveis modelos de financiamento para a regionalização, o autarca de Loures desafiou o debate partindo do princípio que, “não ter regiões administrativas custa muito dinheiro" e traz mais prejuízos do que se o Estado fizesse “uma melhor repartição dos recursos pelas estruturas locais”. E como solução para colocar a regionalização recorda a lei debatida há 25 anos, que “estabelecia que as regiões administrativas também deveriam ter acesso às receitas de IRS e IRC”.

Para além desta proposta de financiamento, Bernardino Soares aponta a regionalização como solução para a falta de articulação existente na administração central, que se

tornou mais evidente com a pandemia.

Em Loures, “a autarquia formou técnicos de apoio à saúde pública, que estão prontos para entrar no terreno, mas aguardam há um mês por uma password da DirecçãoGeral da Saúde para puderem trabalhar”, aponta.

João Cravinho “A regionalização é a oportunidade para reformar a Administração Central” O ex-presidente da Comissão Independente para a Descentralização, João Cravinho, defende que a regionalização é uma oportunidade "absolutamente imperdível para reformar a Administração Central”.

Um sistema que João Cravinho identifica como “um cocktail elaborado ao longo de décadas conforme as necessidades iam surgindo e que, hoje, é uma pesada carga”, caracterizada pela desorganização.

Partindo desta premissa o ex-ministro identifica a regionalização como “um modelo democrático para que os cidadãos possam defender os interesses das regiões”.

Num país onde as diferenças regionais “estão a aumentar per-capita”.

João Cravinho afirma

também a urgência de reflectir sobre o papel de Portugal na Península Ibérica daqui a vinte anos, referindo o risco de se tornar “uma província espanhola, que se perdeu no tempo e não recuperou”.

Um cenário em que será essencial apostar na conectividade, através da rede ferroviária, portos e estruturas aeroportuárias adequadas.

6 O SETUBALENSE 26 de Novembro de 2020

O SEGREDO DAS CARTAS TARÓLOGO e ASTRÓLOGO FRANCISCO GUERREIRO

Resolva todos os seus problemas sentimentais, profissionais, financeiros e de saúde, marcando uma consulta pelo número 96 377 05 04. Após a 1.ª consulta efectua tratamentos espirituais. Consultório: Rua Serpa Pinto n.º 127 - 3.º Esq. - Montijo

E-mail:francisco_astrologo@hotmail.com

CARNEIRO 21.03 a 20.04 No plano amoroso – não rejeite a possibilidade de se envolver um novo relacionamento.

Poderá ser surpreendido, muito favoravelmente, com as atitudes e gestos de alguém que entrou há pouco na sua vida. No plano profissional – poderá entrar numa nova fase profissional, comece a pensar em novos projetos ou novas aplicações financeiras. Carta da semana – O SOL – semana muito luminosa e feliz para Peixes. Vai sentir-se com muita vontade de viver a vida e demonstrar a força das suas emoções e sentimentos.

TOURO 21.04 a 21.05 No plano amoroso, sente-se muito apaixonado e tem receio de mostrar os seus sentimentos. No plano profissional, terá algumas propostas, mas não se iluda com as mais vantajosas.

Carta da Semana – A Lua, esta carta mostra que você estará sensível e um pouco frágil, mas ao mesmo tempo estará com um grande poder de análise.

GÉMEOS 22.05 a 21.06 No plano amoroso – poderá travar novos conhecimentos, embora deva amadurecer bem as ideias antes de lançar num novo romance. Poderá ter de enfrentar oposições familiares para poder levar em frente uma relação. No plano profissional – deve manter a calma em todas as circunstâncias, até porque esta semana tudo está ao seu alcance. Carta da semana – O CARRO – a conjuntura anuncia progressos.

CARANGUEJO 22.06 a 22.07 No plano amoroso – possibilidade de os seus sentimentos serem completamente renovados. Numa situação inesperada ou mesmo sem estar disponível pode sentir novas emoções. No plano profissional – se estiver envolvido em atos de representação ou de cariz público, sair-se-á muito bem. Carta da semana – O AMOROSO – esta carta define uma semana intensa em que todos os comportamentos estão marcados pela paixão.

LEÃO 23.07 a 23.08 No plano amoroso – não aceite opiniões ou que se metam demasiado na sua vida, o seu coração é o seu melhor amigo e só poderá arrepender-se do que não fizer. No plano profissional – todos os negócios ou investimentos em que se envolver, desde que estruturados e calculados darão bons resultados. Carta da semana – O IMPERADOR – está muito lúcido, objetivo e eficaz marcando pontos em todas as situações que se envolver.

VIRGEM 24.08 a 23.09 No plano amoroso – não permita que o orgulho atrapalhe ou ponha em causa em relação. No plano profissional – alguns colaboradores podem interferir ou pôr em causa as suas opiniões, mas é aconselhável que não baixe os braços e faça persistir as suas ideias.

Carta da semana – A FORÇA – fomenta novas ideias confere rapidez de raciocínio e força de vontade não permitindo que se instalem na sua vida indecisões ou qualquer tipo de medo.

BALANÇA 24.09 a 23.10 No plano amoroso – é uma semana adequada a que faça alterações na sua forma de vida; pode iniciar uma fase mais límpida e intensa. No plano profissional – algumas situações podem assumir contornos que não esperava e perante os quais terá de tomar uma posição.

Carta da semana – A MORTE – é uma carta forte que permite conduzir a sua vida de forma objetiva e eficaz. Fim de uma etapa e inicio de uma nova etapa próspera.

ESCORPIÃO 24.10 a 22.11 No plano amoroso – não entregue o seu amora quem não o merece, corre o risco de deceções. Nem todas as promessas serão cumpridas esta semana. No plano profissional – dê atenção a um negócio ou a um projeto que pode esconder problemas, procure novos apoios. Carta da semana – A LUA – a conjuntura leva-o para o mundo dos sonhos em que é difícil ser racional, tente manter-se lúcido para não ser enganado.

SAGITÁRIO 23.11 a 20.12 No plano amoroso, relações são correspondidas e regidas por si e pelos seus interesses. Controle o seu feitio pois numa relação toma decisões a dois. No plano profissional, mostre-se mais activo e mais empenhado com trabalhos que lhe são solicitados. Carta da Semana – O Mundo, esta carta mostra que as conquistas e os seus êxitos estão ao seu alcance, basta que consiga reunir todas as suas potencialidades para atingir os seus fins.

CAPRICÓRNIO 21.12 a 20.01 No plano amoroso – escute o que lhe dita o coração sempre que tomar uma decisão ou fizer uma escolha sentimental; todos os gestos deverão ser fruto de reflexão solitária e amadurecida. No plano profissional – está perfeitamente apto a atuar em proveito próprio e fazer bom uso das suas habilitações e conhecimentos. Carta da semana – A PAPISA – a semana promete ser muito importante.

AQUÁRIO 21.01 a 19.02 No plano amoroso, poderá estar a passar uma fase conflituosa, que se deve á indefinição de sentimentos, clarifique-os. No plano profissional, os trabalhos que tem em curso irão sofrer alguns atrasos, devido á falta de recursos. Carta da Semana – O Eremita, esta carta mostra que deve agir com rigor e cuidado em todas as situações.

PEIXES 20.02 a 20.03 No plano amoroso – momento propicio á evolução sentimental; conseguirá compreender alguns gestos e lidar melhor com os afetos. No plano profissional – vida financeira sujeita a flutuações que merecerão medidas adequadas em cima dos acontecimentos. Carta da semana – O JULGAMENTO – traz uma semana marcante pródiga em acontecimentos importantes que lhe possibilitarão análises e iniciativas fundamentadas.

OPINIÃO João Leitão

A grande importância do associativismo num Estado de Direito

O

associativismo emerge do pensamento democrático e livre, circunscrito na alma de qualquer Estado de Direito Democrático que preze a cumplicidade com a legalidade marcada pela constituição. Um dos grandes activos contra o Estado Novo foram todas estas mobilizações que de forma perseverante, intensa, reiterada lutaram e derrubaram a tentativa de o Governo colocar sob sua alçada e subjugar as associações nomeadamente académicas, sendo este o decreto de lei 44632 de 15 de Outubro de 1962. Todas estas difíceis frentes alimentaram a narrativa que hoje descreve o espectro democrático e de defesa dos direitos e interesses do Homem, tendo sido a porta de entrada num novo palco, eclipsado da demonização dos tempos cicatrizados da ditatura.

A constituição da república portuguesa (CRP) de 1976, trilha um percurso que concede vida ao pensamento sem preocupações de ser aprisionado e limitado, em prol de uma visão monopolizada e expurgatória da liberdade outrora não existente.

A liberdade de associação encontra-se impressa no artigo 46 da CRP, dentro dos direitos, liberdades e garantias herdadas de um Estado de Direito. Porém, no artigo 51 CRP, ainda podemos localizar este direito constitucionalmente previsto, que compreende o direito de constituir associações, por forma a ser possível edificar a formação da vontade das pessoas comuns, isto é, da comunidade.

As associações contribuem para a democratização de todas as instituições públicas e privadas, arquitetando a isenção, autonomia e independência da concepção de um Estado arbítrio que concede e

O movimento associativo revelou-se ao longo dos tempos como grande motor da democracia

ilumina de forma pujante a liberdade, livre de qualquer ónus ou encargo.

O movimento associativo é o grande corolário e prova de que o interesse público encontra-se no topo da hierarquia, subtraíndo o individualismo.

Este ecossistema relevou-se ao longo dos tempos e actualmente, corridos 44 anos o grande motor de um potencial demolidor de vigilantes da democracia, munindo e escudando toda a população nos diversos contextos e sectores, desde as associações culturais, desportivas e sociais, como as associações de instituições de ensino. Nestes moldes,

cultiva-se a promoção de direitos humanos, estimula-se a introspecção, a comunhão com o próximo, assim como emancipação do juízo.

Não obstante, neste cenário polarizado de visões plurais, que abraçam a multiculturalidade, a integração social, revelam um papel pilar da defesa dos direitos e interesses dos seus associados e da sociedade em geral. Deste modo, através das associações, as pessoas que as configuram sentem-se protegidas, patrocinadas, identificando as personalidades que os representam e ecoam, nomeadamente os dirigentes associativos. É imperioso a criação de um fundo do associativismo nacional robusto, que apoie, capitalizando recursos financeiros nas associações sem fins lucrativos que procurem monotorizar a democracia e defender todas as liberdades, direitos e garantias, doadas e insculpidas na nossa constituição da república portuguesa.

As associações tornaram-se a voz de um povo outrora reprimido e oprimido pela soberania monopolizada e concentrada num só homem, sendo que presentemente possuem uma relevância sui generis na concertação social, coesão e política de inclusão independentemente das origens, sexo, cultura. Neste seio todos são acarinhados e alvos de um escudo erga ommes.

Não queria deixar de realçar a importância medular das associações na vida de um Estado de Direito que se paute pelo respeito dos direitos humanos e pelos direitos e princípios democráticos, gravados no seu ADN. As associações são a grande égide e destino da representação límpida e harmónica do interesse público em qualquer Nação!

Estudante universitário

26 de Novembro de 2020 O SETUBALENSE 7 PUBLICIDADE

ANTÓNIO JOSÉ DA SILVA BRAZ

MARIANA PEREIRA DO VALE PATRONILHO MARTINS

Você sabia?

(1929 – 2020)

(1946 – 2020)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

... que um funeral de cremação, considerado todos os custos envolvidos, é tipicamente mais barato que o funeral para sepultura?

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de António José da Silva Braz. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Mariana Pereira do Vale Patronilho Martins. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

Bloco Clinico

Necrologia LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

DRA. MARIA FILOMENA LOPES PERDIGÃO DR. ALFREDO PERDIGÃO

Horário 2ª a 6ª-feira: 08.00/12.30 - 14/18.00h Sábado: 09.00/12.00h Rua Jorge de Sousa, 8 | 2900-428 Setúbal www.precilab.pt | tel. 265 529 400/1 telm.: 910 959 933 | Fax: 265 529 408

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