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indíciosz.

Índice . Num mundo em Mutação . Encont(r)osz. . Ilustraçõzs. . Faithschismosz. . Quadrinhosz. - Def-Comp Warriors - Florbella & Bullmastiff .Textosz.

- Isso... - Quando eu nasci


Prefáciosz.

Num mundo em mutação... Vivemos tempos mágicos, fluídicos, dentro de um mundo em constante mutação, um mundo em que toda a informação está disponível "gratuitamente"se patrocinada por"likes", visualizações mensuráveis ou pirataria. Vivemos num mundo em que não há mais impedimentos (técnicos ou morais) de criar ou copiar propriedade intelectual e distribuí-la para o consumo imediatista da rede. Vivemos num mundo em que a reprodução e distribuição "gratuita" de trabalhos artísticos (música, filmes, literatura, artes visuais) virou a regra e não mais a exeção... Neste novo mundo cabe aos artistas procurar por formas de se sustentarem com seu trabalho e em muitos sentidos parece que a solução se encontra no passado, no período anteriorà era da reprodutibilidade. Para músicos o show, a apresentação ao vivo, o contato com o seu público, os fãs, o patrocínio das bebidas. No caso do cinema a sala de exibição virou a sala de espetáculo com o som e a qualidade de imagem e a imerção num mundo em 3D (fora a publicidade incorporada ao roteiro). Para a literatura a saída não está ainda clara. Equanto às artes visuais voltamos à era do mecenato. Não que já tivéssemos saído dela em algum momento. Para as Artes Visuais fosse no Mecenato ou no Mercado, o trabalho produzido é único ou limitado em sua artesania. No caso da pintura, da escultura, a originalidade e unicidade sempre foram características desejáveis e incorporavam valorà obra. Entre as Artes reprodutíveis, as diversas formas de gravura, limitavam muito a quantidade da produção e davam ao colecionador um sentimento de "toque" do artista já as formas de reprodução industriais baixavam muito seu valormas o artista era pago ao fim do processo. Para os artistas que dependem do grande público, da reprodução industrial de seus trabalhos (como os quadrinistas, ilustradores, os amadores) as novas mídias são um grande problema quanto ao quesito "forma de remuneração". Daívoltamos ás diversas opções que assomam ao produtordesses materiais: o mecenato, o patrocínio através da incorporação de publicidade aos trabalhos, a assinatura, a esmola ou, sendo politicamente correto, a recompensa... Esta é minha tentativa - produzirum eZine pessoal, com trabalhos pessoais que incorpore todas as possíveis formas de remuneração e se gostarem patrocinem-me, recompensem-me, mecenem-me, comprem os trabalhos aqui expostos e se houver respostas positivas, tentarei satisfazê-los nos próximos números, atenderei pedidos, trarei colaboradores, outros artistas, assuntos etc. e tal...

OsniWinkelmann osz.winkelmann@gmail.com


Adquira足as sob encomenda.

Tel. 55 11 97242足5110


Esse era o principal motivo de preocupações da Princesa de Rosas Floridas em relação ao seu amado na futura disputa de vida e morte envolvendo seus outros pretendentes.

Encont(r)osz.

Tantas vezes fora o Barão de Bonaventura derrotado que não se acreditava mais em uma possível reabilitação. Se um empate já era improvável, tanto mais uma vitória.



Ilustraรงosz.



Faithschismosz.

FaithschismOsz. Fiquei de posse de algumas folhas de papel artesanal durante vários anos. A intenção, originalmente era testá-los na impressão de gravuras. Na época eu me dedicava à Litografia e as folhas mostraram-se inviáveis poralgum motivo que já não me vem à memória. Osanospassaram eestavaeuem meio aumadasminhas infindas e infinitas crises criativas quando, durante um trabalho comezinho de limpeza da área externa do ateliê (aka limparo mato do quintal) descobri que a terra do mesmo era de um marron escuro muito bonito e daíé história... Com uma mistura de materiais: lápis, nanquim, massa acrilica, latexacrílico, pena, pincel, dedos, tinta acrílica artística etudoamalgamadopelomaravilhosovernizacrílicotransparente se deu uma série de desenhos a que deio nome de um conceito que desenvolvia à época:

FaithSchism Não são mais as Mulheres-Objetos embora ainda se vejam em alguns lugares troncos de árvores, bustos-projetos de esculturas nunca realizados completamente. O momento e a fluidez e a rapidez com que foram realizados os desenhos são prova de que o processo já se havia realizado todo mentalmente ao longo dos meses anteriores e o resultado foi "despejado", vomitado depois de longamente regurjitado.

osz.winkelmann 25 02 2016




Quadrinhosz.

Serรก?


DEF-COMP WARRIORS Def-Comp Warriors me veio de uma ojeriza contra animes tipo Yu-gi-oh e outros que se baseiam em jogos ou que tem a finalidade de venderjogos de cartas, dados, jogos de tabuleiros e outras coisas do gênero. Mais especificamente esta história é um libelo contra o típico personagem chato mas absolutamente necessário a estes animes que é o amigo-do-herói/fã/incapaz-de-jogar mas que fica o tempo todo esplicando para os outros jogadores e para os infelizes que estão assistindo ao desenho o porquê de cada jogada, o valor dascartas, a"força"decadaguerreiroetodotipodecoisaentediante que nós não deveríamos perdertempo tendo que aprenderem vez de curtiruma boa história com começo, meio e fim. Nunca termineio primeiro arco da história. Sobre a história, infelizmente, não há muito que eu possa adiantar sem esbarrar em spoilers que, mesmo sem perspectivas de terminara história, me sinto pouco à vontade de entregar. Talvez um dia alguém consiga me convencer(R$X00.000.000) a terminar a apresentação dos personagens e chegarao ponto em que todos, defendendo seus interesses e de seus Reinos, cheguem à Capital, ao Estádio Central onde se dará a disputa de vida ou morte até o último guerreiro sobrevivente...







O Demônio e o Demônio.

Esta HQ foi um exercício|proposta de apresentação sobre o tipo de histórias que gosto ou consigo contar - infelizmente não consigo ficar muito tempo em projetos longos mas ao mesmo tempo tenho infinita paciência para me perder em detalhes - me concentro no Micro e perco a visão do Macro.

Também perdios originais.


Textosz.

I s t o . . . EstaAcvoiidsaa.. A V i d a , n ã o é s o b r e V e r d a d e . É sodbareVaerIlduasdãoe. AmVuiitdoamsearisiasimples sneãotofdoossme utãnodo apegado a ela.


No começo não havia nem a Escuridão e, eu nasci. Talvezvocê ache que o Universo surgiu num Big Bang a centenas de zilhões de anos ou porinterferência divina e que a idade do nosso mundo varia de milhares a 4 milhões de anos mas a verdade verdadeira é que suas crenças ou memórias ou fantasias, seus sonhos, coisas que você tinha, coisas que tinha certeza de que sabia, nasceram comigo a meros 53 anos… Antes de Eu nascerhavia Nada. Não havia (o) Céu ou Terra ou Água, havia Nada. Nunca houve átomos ferventes de hidrogênio, eles jamais se tornaram Hélio no interiorde sóis que explodiram e deram novos e explodiram e deram novos e novos sóis que explodiram. Nada havia. Nunca o

hidrogênio se tornou Ferro ou suas lágrimas ou nós. Nada. Não havia amorpara que pudéssemos nos amar. Não havia amor, nem ódio, nem pena a sercumprida, não haviaaDó. Também não haviaadoraquea Dó servia. Tudo o que você acha que existe ou existiu, não existia, nasceu comigo às seis datardenosfinsdeagostoquefoiaprimeira hora do primeiro dia do primeiro mês do primeiro ano que ainda não existia. O conceito de Conceito não existia. Nem meus pais havia. Nasceram comigo naquele dia. Não nasceram cresceram se amaram nem me conceberam antes daquele dia em que eu nascia. Nada existia antes de Eu existir. Não haviam macacos ou gentes ou vulcões ou Deuses de terras distantes. Não havia estrelas no céu desse mundo que ainda não

existia; ou Galáxias distantes ou filmes de aventuras, comédias românticas com Meg Ryan, ou livros com Mosqueteiros do Rei, não se viajava 20.000 Léguas sob as Águas, sem livros não havia livrarias ou Bibliotecas. Aquela de Alexandria?Não existia. Não havia Tempo com suas longas e infinitas horas que parecem dias quando estamos distantes, nem seus mínimos e tímidosinstantesqueescorrem entrenossos dedos, num afã ofegante quando estamos juntos. Antes de Eu nascervocê não existia. Não havia Elefantes. Não haviam debutantes, adolescente, crianças andando ou de colo. Não haviam gestantes, parturientes, médicos, parteiras, enfermeiras. Asmoçasnão ficavam grávidas antes de terminara escola, as onças, as leoas na África, nem as tigresas na Índia não ficavam prenhes, ninguém, nem nada,

nascia. Não nasciam rios nas serras, as geleiras não derretiam nas montanhas, não caia neve nem chovia. Não haviam plantas, bichos nenhuns, não haviam ruas nem fezes nem sacos nem quem as recolhia. Eu nascie comigo tudo que vale à pena e o que não presta. Tudo que existe foicriado comigo, toda esta trama da vida até seus mínimos detalhes, até as firulas quânticas e todas as teorias, as matemáticas, a física, a moral, a filosofia. Aristóteles, Platão ou Sócrates ou qualquer outro Grego que questionou a forma da natureza, não questionou pois não existia. Antes de Eu nascernão havia sentido nem direção, não havia sina nem destino a que se ir, não havia de onde ou aonde. Tudo a que se ia ou de que se vinha não havia. E, eu nasci.


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