Sandro Aguilar. ‘Mariphasa’ é o grande cinema do som e da fúria sol.sapo.pt/artigo/602259/sandro-aguilar-mariphasa-e-o-grande-cinema-do-som-e-da-f-ria
Cultura 27 de fevereiro 2018 O mote veio de longe: foi dado pela planta mitológica homónima que cresce apenas no Tibete. Mas Mariphasa, o filme de Sandro Aguilar escolhido para passar no Forum - a secção mais experimental da Berlinale, que termina amanhã - leva-nos antes para o denso interior dos que nele entram e para uma Lisboa quase em loop. Falámos com o realizador em Berlim.
Berlinale Podemos dizer que Sandro Aguilar assombrou o festival de Berlim. Pelo menos durante as diversas projeções de Mariphasa, a segunda longa metragem do cineasta português selecionada para secção do Forum, seguramente aquela que acolhe os projetos mais experimentais da Berlinale. E fê-lo até com algum desvio das suas curtas anteriores (ao todo já são 14), embora sem adotar um alinha narrativa evidente, com um filme de emoções e sensações próximo do género de terror. De resto, Sandro Aguilar foi um dos três portugueses selecionados no Forum - os outros são André Gil Mata, com Drvo/The Tree, e ainda João Viana, com Our Madness. Isto para além dos outros três portugueses que concorreram nas curtas-metragens. 1/4