O Gosto dos Outros... Leonor Teles visao.sapo.pt/actualidade/visaose7e/sair/2018-04-30-O-Gosto-dos-Outros.-Leonor-Teles
30.04.2018 às 7h49
O mapa de lugares e referências da realizadora, que acaba de ser distinguida pelo festival Cinéma du Réel, em Paris, com Terra Franca, a sua primeira longa-metragem Rosário Mello e Castro
1. Macau, China Apaixonou-se pela região depois de lá filmar um videoclip, no ano passado. “Lembrou-me o imaginário do cinema de Wong Kar-Wai, de que gosto muito, e achei curiosa a forma como reconhecemos Portugal nos nomes das ruas, nas figuras familiares, nos detalhes com que nos cruzamos – a nossa realidade está em todo o lado”, explica. 1/2
2. Casa Independente, Lisboa “Foi aqui que passei música pela primeira vez”, revela Leonor Teles. E não há melhor destino para as noites de verão em Lisboa do que a Casa Independente, até porque lhe lembra o ambiente dos festivais de cinema. Também não tem dúvida sobre a melhor pista para dançar: a do Lux. 3. A Morte de Bunny Munro, Nick Cave Enquanto espreita Macau Noir, conto de Clara Ferreira Alves está também a ler este romance de Nick Cave. São muitas as vezes em que divide a atenção entre um livro e um texto, conta-nos 4. Ciclo Lucrecia Martel, Lisboa Não vai perder a retrospetiva que o IndieLisboa (até 6 de maio) dedica à realizadora argentina, um nome próximo do festival de cinema desde o início. “Para mim, é uma das melhores realizadoras da atualidade”, diz Leonor Teles, que este verão também gostava de passar pelo Super Bock Super Rock para ver The xx e Justice. 5. Câmara de filmar É, naturalmente, o objeto mais próximo de si, porque, “além da relação profissional, tenho ao mesmo tempo uma ligação muito pessoal. É uma extensão do meu olhar e reflete a maneira como vejo o mundo”, diz 6. Vila Franca de Xira Da terra onde nasceu e cresceu guarda várias memórias, muitas relacionadas com o Tejo, com o qual tem uma “ligação emocional”, também visível em Terra Franca. “Lembro-me de andar ali de barco com o meu avô, quando era pequena. Cresci com o rio e a ele regresso muitas vezes.”
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