João Salaviza e Renée Nader Messora. “Antes de ser arte, o cinema é encontro de pessoas” ionline.sapo.pt/649757
Em vésperas de estreia de “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos” é quase estranho olhar para eles aqui. Poderíamos ter usado um dos retratos que fizeram de si próprios na remota aldeia Krahô onde rodaram a sua primeira longa-metragem em conjunto. A Aldeia da Pedra Branca, no estado brasileiro de Tocantins, que Renée Nader Messora apresentou a João Salaviza depois de ter trabalhado como sua assistente em “Montanha” (2015), a primeira longa-metragem do premiado realizador português. Assumindo o contraste com as imagens do filme que ocupam as páginas seguintes, quisemos fotografá-los cá, numa rua do Bairro Alto, em Lisboa, para lembrar que estão em Portugal (com Ropoxêt, um dos krahô que participaram no filme, que chegou ontem, de Pedra Branca). E que, para lá de apresentar o filme protagonizado por um jovem casal krahô, têm muito que dizer - e um tema para colocar na agenda. Será pois por aí começamos. Paralelamente à estreia do “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”, o Doclisboa está a organizar com a Gulbenkian e vários centros de investigação a “Mostra Ameríndia: Percursos do Cinema Indígena no Brasil” [13 a 17 de março, no Museu Calouste Gulbenkian - Coleção Moderna, em 13 sessões com a presença de vários dos realizadores]. Que importância tem para vocês a
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