No divã com Bruno Aleixo expresso.sapo.pt /cultura/20170423NodivacomBrunoAleixo
João Miguel Salvador
D.R
A personagem de sucesso está de regresso à SIC Radical, agora num formato diferente. “Aleixo PSI” junta animação e imagem real. A estreia está marcada para sextafeira Quantas vidas pode ter uma personagem? E quantas histórias podem ser contadas através dela? O que está em causa, quando se resgata uma das maiores referências do humor irreverente da SIC Radical e se volta a darlhe vida em televisão? A resposta a estas e muitas outras questões está em “Aleixo PSI”, que promete um novo olhar sobre um ser diferente, que há muito os telespectadores se habituaram a ver. Com semelhanças a um cão e a um urso de peluche — e que era originalmente um ewok da saga “Star Wars” —, Aleixo é agora um paciente de um consultório de psicologia. Desta vez, e depois de se apresentar nas mais variadas situações (com séries na internet, na televisão e na rádio), Bruno Aleixo mostra um lado mais íntimo da sua vida. Está a frequentar as tais sessões de psicologia clínica, mas não se pense que o faz de ânimo leve (ou por vontade própria). A história não é simples e pode ser manipulada pelo próprio. Já se sabe que deste coimbrão com raízes na Bairrada e no Brasil só se pode esperar o pior. Bruno Aleixo nunca teve qualquer pudor em mudar a versão oficial dos acontecimentos e tornálos mais favoráveis para si, pelo que também não seria agora que ia mudar. As sessões de “Aleixo PSI” acontecem por obrigação legal, mas as razões que o levaram até aqui ainda são desconhecidas. “A série está dividida em seis episódios e conta com a miríade de personagens dos programas anteriores”, explica Pedro Boucherie Mendes, salientando a entrada de uma nova personagem central na história. Em “Aleixo PSI”, o psicólogo é mesmo um humano (que terá de interagir com a personagem criada através de animação