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Babardeala cu bucluc sau porno balamuc de Radu Jude

Daniela Rôla

1. Undine de Christian Petzold 2. The Card Counter de Paul Schrader 3. Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait (As Coisas Que Dizemos, As Coisas

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Que Fazemos, 2020) de Emmanuel Mouret 4. A Mulher Que Fugiu de Hong Sang-soo 5. First Cow de Kelly Reichardt 6. Fabian oder Der Gang vor die Hunde (Fabian, 2021) de Dominik Graf 7. France de Bruno Dumont 8. Dorogie tovarishchi! (Caros Camaradas!, 2020) de Andrey Konchalovsky 9. The French Dispatch de Wes Anderson 10. Bergman Island (A Ilha de Bergman, 2021) de Mia Hansen-Løve E enfim, mais um ano com uma valente síncope quando ainda mal iniciava, cerca de três meses com as salas de cinema fechadas. Undine é, pois, o filme ideal para encabeçar esta lista: com uma estreia abortada logo no início do ano, imaginamo-lo em projecção contínua, suspensa, durante todo esse tempo, num ecrã de cinema subtraído aos nossos olhos, até ao momento da sua concretizada estreia em Abril. Se France se conspurca num presente corrosivo, Undine é um filme com as entranhas maculadas de passado, da mesma história que alimenta outros filmes desta lista. Bem vistas as coisas, todos estes filmes parecem alimentar-se da História e de histórias – de revisitações, reinterpretações, reescritas.

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