Revista Mangalarga - Edição de abril de 2018

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REVISTA OFICIAL

Aguardem!

ABRIL

2018

R$15,00

LYON DA PIRATININGA

ABCCRM

Nova gestão busca fortalecer os núcleos regionais da raça



Editorial orial

Somos todos Mangalarga

S

omos todos Mangalarga é o lema da nossa gestão de 2018 a 2020. Esse lema reflete bem a nossa disposição e compromisso de promover uma gestão voltada a inserir todos os que criam, possuem ou admiram o Cavalo Mangalarga num projeto de crescimento sustentável da Raça Mangalarga, visando ampliar a base de associados, criadores e usuários. Nosso Plano Trienal de Gestão e de Metas, divulgado no site da ABCCRM antes da eleição de Dezembro passado, retrata nossa filosofia de trabalho, ações e mecanismos que já estão sendo empregados para que possamos alcançar as metas estabelecidas de crescimento e expansão territorial da Mangalarga no país.

Começamos o ano hípico com vigor e entusiasmo renovado. A valorização do papel e do trabalho realizado pelos Núcleos Mangalarga no país é a chave mestra da nossa gestão.

“A valorização do papel dos Núcleos é a chave mestra da nossa gestão” A agenda criada para os Núcleos, com competição entre eles, para a realização do maior número possível de eventos, já deu mostras que estamos no caminho certo.

Cavalgadas, Poeirões, Provas Funcionais já foram organizadas e realizadas pelos Núcleos, com a adesão de seus associados, seus familiares e amigos. É assim que iremos crescer de forma sustentada! As Exposições e Copas de Marcha já realizadas, também atestam que os associados estão compreendendo as pequenas mudanças introduzidas no Regulamento de Exposições e estão prestigiando os eventos programados. Os dados comprovam esse fato. Já crescemos, comparativamente ao ano passado, 8% no número de inscrições nas quatro Exposições Regionais realizadas neste ano e 180% no número de inscrições nas duas Copas de Marcha também já realizadas até a presente data. Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Editorial Edito A C Copa Oficial de Marcha de Inéditos e de Fomento, realizada pelo Núcleo da Serra da Mantiqueira, em São João da Boa Vista, foi um sucesso. Finalmente foi aberto um espaço e dada oportunidade para os sócios usuários e pequenos criadores estarem, em pista, competindo em igualdade de condições. Preparem seus cavalos de cavalgadas. O Mangalargada vem aí! Será o Circuito de provas que muitos chamam de enduro ou de cavalgadas planilhadas. Para nós do Mangalarga será o Mangalargada, um campeonato para a família e amigos, com muita adrenalina para os jovens! No âmbito interno, já realizamos alguns ajustes no quadro de colaboradores da Associação. Nomeamos o Professor Alessandro Procópio para o cargo de Diretor Técnico. O Alessandro, que já vinha realizando trabalhos para a Associação desde 2013, além do seu sólido currículo, tanto na área acadêmica, com vários trabalhos de cunho científico realizados, quanto na área de Associações de Raças Equinas, vem para liderar a implantação de uma profunda reestruturação na formação de novos Jurados e Técnicos, bem como apoiar a Diretoria Executiva e o Colégio de Jurados no acompanhamento e supervisão do trabalho exercido em pista pelos nossos Jurados, buscando dar respaldo ao trabalho bem realizado e, quando necessário, corrigir as falhas eventualmente ocorridas. As dificuldades financeiras assumidas pela nossa gestão estão sendo enfrentadas e, graças à colaboração dos Associados, serão superadas. Lançamos um plano de Contribuição Extraordinária Voluntária, no sentido de obtermos recursos para fazer frente às dívidas da Associação. 4

Revista Mangalarga

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Até o fechamento desta edição, 20,5% do universo de 1360 Associados ativos, compreenderam as razões e objetivos do pedido de contribuição e generosamente já colaboraram entre pagamentos à vista e ou em parcelas, com o montante de R$ 87.000,00. Iremos realizar no dia 11 de Abril o Leilão Mangalarga Amor de Verdade, com um jantar e show acústico do cantor Bruno, da dupla Bruno & Marrone, para angariar fundos para a ABCCRM e para o Hospital de Câncer de Barretos. Todos nós, individualmente, praticamos ações sociais.

“A raça Mangalarga voltará a brilhar no cenário da equinocultura Nacional” Mas, enquanto Associação da Raça Mangalarga, nunca foi realizada uma ação social institucionalmente. Por isso, mesmo precisando de recursos, resolvemos doar 30% da receita a ser obtida no Leilão Amor de Verdade para o Hospital de Câncer de Barretos, cuja grandeza e generosidade do trabalho para com os mais carentes, constituem exemplo para a sociedade brasileira. O trabalho de administrar uma Associação de Raça Equina é árduo, mas é desafiador! Nossa Diretoria está respondendo a esse desafio com muito entusiasmo e dedicação. Acompanhem pelo site da ABBCRM a “Agenda da Diretoria”, que não está medindo esforços para colocar o Plano Trienal de Gestão e de Metas em ação. Os resultados desse trabalho e desse compromisso já estão

aparecendo. Já anunciamos o fechamento da parceria com a Guabi, empresa que produz rações para equinos de altíssima qualidade, cujo lançamento oficial está sendo coordenado pelas áreas de marketing da Associação e da Guabi. Estamos negociando outras parcerias com empresas do mercado financeiro, automobilístico e de saúde animal. Esperamos ter êxito nessas tratativas para podermos ter mais parceiros com marcas fortes que nos ajudem a crescer e atingir o mercado consumidor de equinos, outro principal objetivo da nossa gestão. Tenha orgulho pela sua opção pela Raça Mangalarga! Ela voltará a brilhar no cenário da equinocultura nacional e a ocupar o espaço que lhe é de direito, não só pela qualidade Morfológica e de sua Marcha, mas principalmente pela versatilidade de funções que só o Cavalo de Sela Brasileiro pode dar!

Abraços,

Luis A. de Camargo Opice Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga





ÍÍndice nd dice ASSOCIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAVALOS DA RAÇA MANGALARGA CA A i Av. F Francisco Matarazzo, 455, Pavilhão 4, “Dr. Simões” Parque da Água Branca - SP - CEP:05001-300 Telefone: (11) 3673-9400

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DIRETORIA EXECUTIVA - TRIÊNIO 2018/2020 Diretor Presidente Luis Augusto de Camargo Opice Vice-Presidente Administrativo Financeiro Nelson Antonio Braido Vice-Presidente de Marketing Josiane Cardoso Matta Vidotti Vice-Presidente Técnico Hamilton de França Leite Vice-Presidente de Fomento Alexandre de Oliveira Ribeiro Vice-Presidente de Exposições e Esporte José Luiz de Andrade Neto

Editorial

Exposições, Provas & Copas

Mercado & Finanças

10

Fenagro

64

Leilão Premier

14

Copa da Serra da Mantiqueira

65

Leilão Amor de Verdade

18

Expo Vale

65

Leilão Mangalarga de Ouro

21

Poeirão Amparo

66

Leilão Tarlim

24

Mangalarga Day

26

Prova Amigos do Mangalarga

32

Expo Verão

Vice-Presidente de Relações Institucionais Marcelo Cintra Zarif

Território Cavalgada

DIRETORIA ADJUNTA - TRIÊNIO 2018/2020 Diretor Adjunto Danton Guttemberg de Andrade Filho

34

Cavalgada Amigos do Vale

Diretora Adjunto de Esportes Camila Glycerio de Freitas

38

Cavalgada da Grande São Paulo

Diretores Adjuntos de Exposição Carlos Cesar Perez Iembo Guilherme Pompeu Piza Saad

42

Cavalgada da Lagoa Vermelha

44

Cavalgada da Serra Dourada

68

Rhodococcus

47

Cavalgada de Amparo

71

Cuidados para a cavalgada

50

Cavalgada de Guararema

Diretor Adjunto Financeiro Eduardo Rabinovich Diretores Adjuntos de Fomento Felipe Angelin Luís Fernando Sianga Pedro Luiz Suarez Castedo Youssef Haddad Diretores Adjuntos Jurídicos Cristiano Rêgo Benzota de Carvalho Renato Tardioli Lucio de Lima

Espaço Técnico

Profissional de Sucesso 72

Diretores Adjuntos de Marketing Perla Dagher Cassoli Fleury João Luis Ribeiro Frugis Jorge Eduardo Beira Rodrigo Pedrosa Sampaio Novais

A Voz do Criador 74

Diretor Adjunto de Núcleos Cauê Costa Hueso Diretores Adjuntos de Pelagem Alberto Veiga Junior Leandro Pasqualini de Carvalho

77

Prova Amigos do Mangalarga

78

3º Leilão Tarlim

85

Copa da Serra da Mantiqueira-

Panorama Mangalarga

86

Expo Vale

52

Transmissão de Cargos

89

Plano de Metas 2018/2020

54

Núcleos em Foco

56

Venha ser Mangalarga

56

Sucesso nas redes

91

Espaço Empresarial

57

Novos Sócios

92

Fidelidade Mangalarga

94

Índice de Anunciantes

CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO - TRIÊNIO 2018/2020 Membros Eleitos Eduardo Figueiredo Augusto Emiliano Abraão Sampaio Novais Fernando Tardioli Lúcio de Lima Pedro Salla Ramos Filho Silvio Torquato Junqueira

CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO - TRIÊNIO 2018/2020 Técnicos Geraldo Santos Castro Neto João Batista da Silva de Quadros João Pacheco Galvão de França Filho João Tolesano Junior Marcos Sampaio de Almeida Prado Paulo Lenzi Souza Leite Criadores Dirk Helge Kalitzki Roberto Antonio Trevisan Rodnei Pereira Leme Rogério Camara Nigro Roque Carlos Noqueira SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO - STUD BOOK Superintendente do Serviço de Registro Genealógico Jayme Ignácio Rehder Neto

Foco na Marcha

Momento Social

Diretor Adjunto Técnico João Paulo Fogaça de Almeida Fagundes

Membros Efetivos Célio Ashcar Celso Galetti Montalvão Clodoaldo Antonângelo Eduardo Diniz Junqueira Élio Sacco Felippe de Paula Cavalcanti de Albuquerque Lacerda Filho Flávio Diniz Junqueira Francisco Marcolino Diniz Junqueira Ivan Antônio Aidar Luiz Eduardo Batalha Mário A. Barbosa Neto Reginaldo Bertholino Renato Diniz Junqueira Sergio Luiz Dobarrio de Paiva

Fernando Antunes

Haras em destaque 58

Haras Piratininga

Lazer & Cultura 61

Talento Artístico

62

Austrália

Painel de Negócios


Apresentação ção

A

capa desta edição apresenta o premiado macho Lyon da Piratininga em registro realizado pelo talentoso fotĂłgrafo baiano Beto FalcĂŁo. Produto do cruzamento entre Quartzo JES e DL Daga da Alvorada, este belo alazĂŁo salpicado, eleito Grande CampeĂŁo Cavalo da Expo Brasileira 2016, desponta agora como um dos principais reprodutores do Haras Piratininga. Lyon da Piratininga ĂŠ, aliĂĄs, pai de Bilara CASS, jovem fĂŞmea alazĂŁ que acumulou na temporada 2017 os tĂ­tulos de 2ÂŞ Reservada Grande CampeĂŁ Nacional Égua,

Aguardem!

CampeĂŁ Nacional de Marcha Égua Junior, 1ÂŞ Reservada CampeĂŁ Nacional Égua Junior e Grande CampeĂŁ da Copa Mangalarga de Marcha. Localizado no municĂ­pio de Barretos (SP), o Haras Piratininga ĂŠ referĂŞncia de qualidade na seleção do Cavalo de Sela Brasileiro. Tanto ĂŠ que em setembro do ano passado, durante a 39ÂŞ Expo Nacional, o criatĂłrio comandado por Luiz Aparecido de Andrade alcançou a impressionante marca de 21 grandes campeonatos nacionais jĂĄ conquistados na principal mostra da raça Mangalarga.

Somos todos Mangalarga A presente edição da Revista Mangalarga traça um panorama do movimentado início de ano vivido pelo Cavalo de Sela Brasileiro. Afinal, a proposta de estimular a atuação dos núcleos regionais de criadores, apresentada pela nova Diretoria Executiva da ABCCRM, trouxe reflexos positivos ao calendårio da raça, propiciando a realização de eventos nos mais diferentes pontos do país. Assim, nas próximas påginas

LYON DA PIRATININGA $%5,/ 5

Lyon da Piratininga

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o leitor poderå conferir um balanço das exposiçþes, cavalgadas, copas, leilþes, poeirþes e provas funcionais que movimentaram a comunidade mangalarguista nos três primeiros meses do ano. O apaixonado pela raça encontrarå, alÊm disso, um rico conteúdo tanto no espaço reservado aos artigos tÊcnicos como nos textos opinativos e matÊrias voltadas ao lazer e cultura. Boa leitura e uma ótima temporada a todos!

ABCCRM 1RYD JHVWmR EXVFD IRUWDOHFHU RV Q~FOHRV UHJLRQDLV GD UDoD

REVISTA MANGALARGA Edição e Redação Pedro Camargo Rebouças (MTB 31427) pereboucas@hotmail.com Publicidade Norberto Cândido norberto.candido@abccrm.com.br Desenho Gråfico Daniel Bertti daniel.bertti@bertti.com.br Departamento de Exposição Francisco Bezerra francisco.bezerra@abccrm.com.br Lucas Diniz lucas.diniz@abccrm.com.br

Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Provas & Copas Expo

Por Pedro C. Rebouças

30ª FENAGRO

Fotos: ABCM

Participação da raça no mais tradicional evento do agronegócio baiano teve como ponto alto a expressiva participação da comunidade mangalarguista ao longo de toda programação

O evento contou com uma forte adesão da Família Mangalarga da Bahia.

O

Parque de Exposições de Salvador (BA) recebeu, entre os dias 29 de novembro e 03 de dezembro, um dos mais aguardados eventos da raça na região Nordeste do Brasil, a Exposição Mangalarga da Fenagro (Feira Internacional da Agropecuária). Promovida pela Associação Baiana de Criadores da Raça Mangalarga, a mostra soteropolitana contou com uma diversificada programação, que incluiu momentos de confraternização, disputas funcionais e julgamentos de marcha e morfologia válidos para o Ranking Mangalarga 2018. Segundo o criador Alfredo Passos, o Feu, responsável pela organização da exposição mangalarguista, o evento foi um grande sucesso. “Nós tivemos uma excelente participação com mais de cem animais inscritos. Além disso, a Mangalarga se destacou das demais 10

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raças presentes à Fenagro pela participação efetiva dos criadores, usuários e seus familiares, assim como pela presença de muitos amigos e do público em geral da exposição.” Passos destaca ainda que esta edição do evento se diferenciou das anteriores em muitos aspectos. “Nós podemos destacar neste sentido tanto o número de animais como a qualidade da tropa e a

organização geral da exposição. Entretanto, acredito que o principal diferencial foi a participação em massa que registramos nos eventos promovidos dentro da programação. A sede da ABCM esteve sempre lotada com eventos diários ao longo de toda semana. Além disso, tivemos a 1ª Copa de Função Organact, que foi o grande destaque devido à vibrante torcida que acompanhou as disputas.”

A exposição soteropolitana reuniu mais de cem animais da raça.


Exposições, Provas & Copas opas Ainda de acordo com o organizador da mostra soteropolitana, a presença e participação na Fenagro é de grande importância para o Cavalo de Sela Brasileiro. “Esta é uma feira de âmbito nacional, a maior do Norte e Nordeste. Ela atinge um público grande de toda a Bahia e também de estados vizinhos, recebendo em torno de quatro mil animais de diversas raças. Portanto, trata-se de um evento do qual o Mangalarga não pode ficar de fora.” Momento promissor Quando questionado sobre a atual fase vivida pela raça no estado da Bahia, o mangalarguista também faz uma avaliação positiva. “Eu vejo um bom momento, pois, mesmo com o País em crise, fizemos excelentes exposições no ano de 2017, com destaque para a Fenagro, a Expo Itapetinga, a Exporural, a Expo Conquista e a Expo Feira. Em 2018, com a aceleração da economia, esperamos um maior crescimento da raça, com o retorno de alguns antigos criadores e a entrada de novos criadores e usuários.” Alfredo Passos faz questão, aliás, de enfatizar o momento de renovação vivido pelo criatório baiano. “Novos criadores têm ingressado na raça e estão interessados em participar. E o mesmo vem acontecendo em

Uma tropa de qualidade passou pela pista de julgamento.

A 1ª Copa de Função Organact foi um dos destaques da programação.

O criatório baiano reúne uma tropa de qualidade reconhecida.

Os cobiçados troféus da Exposição Mangalarga da Fenagro. Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Provas & Copas Expo relação aos novos usuários, que são fundamentais para o crescimento da raça. Em 2018, achamos que será ainda melhor, pois, com a nova gestão da ABCCRM (Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga), esperamos ter o apoio que nos foi negado na administração anterior, e, assim, poderemos realizar ainda mais eventos para promover a raça na Bahia e fora dela. Inclusive esperamos fazer um evento nacional da ABCCRM durante a Fenagro.” Realizada pela Central de Exposições, representada pela Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia (ACOOBA), em parceria com o Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria da Agricultura (Seagri) e da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), a Fenagro chegou este ano à sua 30ª edição. Com visitação

de um público estimado em cem mil pessoas, a mais importante feira agropecuária do Norte e Nordeste contou com a participação de quatro mil animais entre ovinos, caprinos, bovinos e equinos e registrou uma movimentação financeira na casa dos R$ 100 milhões.

Para obter mais informações sobre as atividades ligadas ao cavalo Mangalarga em território baiano, entre em contato com a representação regional da ABCCRM no estado pelo endereço eletrônico feupassos@hotmail.com ou pelo telefone (71) 3140-4999.

A programação incluiu o sempre aguardado jantar dos peões.

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Detalhe do Espaço da Organact na Exposição de Salvador.

A mostra elegeu os melhores da raça no estado da Bahia.

A mostra baiana recebeu o apoio dos amigos paraenses.

Um ambiente de muita amizade marcou o evento.

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Exposições, E xpo Provas & Copas

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Eduardo Grespan

Evento abriu o calendário de copas da atual temporada.

1ª COPA

SERRA DA MANTIQUEIRA Competição apresentou, com grande êxito, um novo modelo de evento voltado aos usuários e pequenos criadores da raça

O

município de São João da Boa Vista (SP) recebeu, nos dias 02 e 03 de março, a 1ª Copa de Marcha da Serra da Mantiqueira. Realizada pelo recém-fundado Núcleo Mangalarga da Serra da Mantiqueira, com a supervisão da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a competição aconteceu nas dependências do Recinto de Exposição José Ruy de Lima Azevedo e foi marcada por um formato inovador, cujo objetivo principal estava voltado 14

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ao fortalecimento do segmento de usuários e pequenos criadores do Cavalo de Sela Brasileiro. Para alcançar esse objetivo, o evento incluiu dois eventos distintos em sua programação: a Copa de Inéditos, voltada a animais que nunca haviam sido montados em provas oficiais da raça, e a Copa de Fomento, direcionada a proprietários de exemplares da raça e a criadores com até dez animais. Em ambas, a tarefa de julgar os concorrentes ficou a cargo do jurado André Fleury Azevedo Costa.

Formato inovador Na opinião do criador Youssef Haddad, um dos organizadores da copa, o evento foi muito importante não só para a região, mas para toda a raça Mangalarga. “Nós arriscamos fazer um formato novo que restringiu a participação de um grande número de animais, em especial aqueles já consagrados em pista e expostos pelos grandes haras, que não se encaixavam em nenhuma das categorias da copa. Com isso, nós corremos o risco de ter um número baixo de inscritos, porém os


Exposições, Provas & Copas opas

A Copa de Fomento foi um dos destaques do evento.

criadores entenderam muito bem o objetivo do evento e trouxeram seus animais para participar. Os grandes criadores trouxeram seus animais inéditos e os pequenos criadores e usuários trouxeram seus animais para participar em igualdade de condições da prova de fomento.” Também integrante da comissão organizadora, o criador Josué Eduardo Grespan revela que ele e seus colegas chegaram a acreditar que não conseguiriam ocupar as 70 cocheiras disponibilizadas para a Copa da Serra da Mantiqueira. “Por ser o primeiro evento do ano e também por ser um evento que limitava os animais que poderiam ser inscritos, a gente achou que não ia ser possível cumprir com esse objetivo. Então, juntamos na cabeça do evento eu, o Youssef Haddad, a Juliana Cobrinha e seu marido Felipe, e resolvemos meter o peito na organização da copa. Assim, conseguimos, com a graça de Deus, receber um total de 87 inscrições e contar com a participação de 45 expositores e de 69 animais.” Grespan, aliás, acredita que esse modelo de competição irá ganhar força na raça Mangalarga. “Eu acho que esse tipo de copa vai pegar, pois é um formato muito bom para o fomento da raça. O pequeno e o médio criador têm

A Copa de Inéditos foi uma das novidades da competição.

O jurado André Fleury monta animal na Copa de Inéditos. Abril, 2018

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Exposições, Provas & Copas Expo que ter o seu espaço. Eles também precisam aparecer, competir e ser incentivados. Afinal, a tropa do pequeno não tem como se equiparar com a tropa do grande criador, tanto do ponto de vista genético como em termos de mão de obra e trato. Assim, se não for feito algo voltado aos pequenos, eles acabam ficando à mercê, sem opções.” Youssef tem opinião semelhante. “Acredito que nós desenvolvemos uma nova opção de evento para a raça na qual se valoriza um nicho específico de mercado voltado aos usuários e aos pequenos e médios criadores, justamente o nicho onde está o potencial de crescimento para o nosso cavalo. Então, eu acredito que o resultado dessa primeira copa é muito positivo, possibilitando a ampliação de mercado e a valorização de um mercado consumidor muito grande.” Sucesso de público O êxito da 1ª Copa da Serra Mantiqueira não se limitou, entretanto, ao formato da disputa. “Em termos de números, todos superaram nossas expectativas, seja em quantidade de inscrições, seja em número de expositores, patrocínios e parcerias. Além disso, esse também foi um evento com um ótimo público, pois realizamos um trabalho que procurou atrair tanto

os criadores e os expositores da raça como o público regional, em especial as pessoas que gostam do cavalo e têm potencial para se tornarem futuros usuários e criadores do Mangalarga. É claro que nós da organização identificamos alguns pontos que a gente pretende alterar em uma próxima edição mas isso faz parte de uma evolução natural do evento”, destaca Youssef. Eduardo Grespan, por sua vez, ressalta que uma série de atrações foi preparada para proporcionar uma ótima acolhida ao público. “As pessoas que passaram pela copa puderam desfrutar do ‘Espaço Kids’, da praça de alimentação e das lojinhas do Mangalarga e do Núcleo, que estavam vendendo roupas e itens de souvenir do Cavalo de Sela Brasileiro. O sucesso foi total, tanto é que no meio da tarde do sábado (03) o recinto estava lotado, não tinha onde o povo sentar. Acredito que mais de 500 pessoas devem ter passado pela copa, sem contar o pessoal que estava trabalhando e nós da organização. Além disso, na sexta-feira (02) aconteceu a palestra com o doutor Alessandro Moreira Procópio sobre as bases para uma boa avaliação de andamento na raça Mangalarga. Além de muito elucidativa e didática, ela foi um sucesso, contando com a presença de quase cem pessoas.” Os organizadores fazem questão

Um ótimo público passou pelo Parque de Exposições. 16

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ainda de ressaltar o suporte de uma série de pessoas e instituições, que foi essencial para o sucesso do evento. Entre eles, a Sociedade Sanjoanense de Esportes Hípicos (SSEH), a Prefeitura de São João da Boa Vista, o jornal O Município, o Sindicato Rural de São João da Boa Vista, o mangalarguista Luis Fernando Sianga e o Movimento Marcha Mangalarga, o Presidente da ABCCRM Luis Augusto Opice e os demais componentes da Diretoria Executiva, assim como os grandes criadores que fizeram questão de participar do evento. Para conferir os resultados completos da 1ª Copa da Serra da Mantiqueira, visite o portal oficial da ABCCRM: www.cavalomangalarga. com.br.

O Professor Alessandro Procópio, o Cavaleiro das Américas Felipe Masetti e o Presidente da ABCCRM Luis Opice, durante a abertura oficial do evento.

Cerca de cem pessoas acompanharam a palestra



Exposições, Provas & Copas Expo

Por Pedro C. Rebouças

EXPO VALE 2018 Responsável por abrir o calendário da raça na atual temporada, a mostra vale-paraibana teve a participação de uma tropa de muita qualidade e foi marcada por uma série de inovações

O

morfologia, disputas funcionais, provas sociais e um concorrido Poeirão. No total, a Expo Vale recebeu 99 inscrições para os julgamentos válidos para o Ranking Mangalarga 2018, sendo que a classe geral contou com a participação de 59 animais, expostos por 14 conceituados criatórios da raça, enquanto a classe de pelagem teve a participação de

40 animais, provenientes de 16 criatórios mangalarguistas. A tarefa de avaliar os concorrentes, por sua vez, esteve a cargo da dupla de jurados composta por José Rodolfo Brandi, a quem coube a tarefa de analisar os itens marcha e dinâmica, e Luiz Paulo Arantes Ramos Neto, que teve a responsabilidade de julgar o quesito morfologia. Foto Norberto Cândido

Agrocentro de Jacareí (SP) recebeu, no período de 01 a 04 de março, a Expo Vale 2018. Organizada pelo Núcleo Mangalarga do Vale do Paraíba e Litoral Norte, com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a mostra contou com uma série de atrações, como julgamentos de marcha e

Primeira mostra do ano, a Expo Vale recebeu 99 inscrições. 18

Revista Mangalarga

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Exposições, Provas & Copas opas Tropa excelente

Importantes inovações Felipe Angelin lembra ainda que a mostra vale-paraibana contou com uma série de importantes inovações. “Seguindo a sugestão de um usuário, que recebeu ampla

adesão dos integrantes do núcleo, nós subsidiamos a vinda de um técnico da raça para fazer o registro de animais durante o evento, o que facilitou muito a vida dos proprietários e criadores aqui da região. Outra novidade foi que quem trouxesse seus animais para registro ou quem tivesse animais participando da exposição ganhava um ‘kit’ de boas vindas do Núcleo. Além disso, também fizemos durante o evento a adesão de novos sócios tanto para a ABCCRM como para o Núcleo do Vale do Paraíba.” A iniciativa dos criadores valeparaibanos mereceu, aliás, elogios do novo Presidente da ABCCRM Luis Augusto de Camargo Opice. O dirigente mangalarguista, que visitou a mostra na tarde de sextafeira (02), destacou que ações de fomento como essas deveriam ser adotadas em todos os eventos

Foto Norberto Cândido

Foto Norberto Cândido

Na opinião do novo Presidente do Núcleo do Vale do Paraíba Felipe Angelin, o evento foi muito bom e superou bem as expectativas. “Como a Expo Vale aconteceu de forma simultânea a outro importante evento da raça e foi a primeira mostra da atual temporada, quando muitos criadores ainda não estão com a tropa pronta para entrar em pista, acredito que o resultado foi muito bom, registrando a participação de um bom número de expositores. Além disso, o nível dos animais estava elevadíssimo e tivemos uma forte participação das pelagens, um segmento em que a região é pioneira e sempre muito forte. ” A programação do evento incluiu também outras atrações, como o animado “happy hour”

realizado na noite da sexta-feira (02) e as disputas funcionais e provas sociais que agitaram o Agrocentro na noite do sábado (03), permitindo também que crianças, jovens e mulheres participassem das atividades da Expo Vale. Após os quatro dias de evento, o Haras CASS Mangalarga, de São José dos Campos (SP), conquistou os troféus de Melhor Criador e Melhor Expositor da classe geral, enquanto o Haras Lagoinha, de Jacareí (SP), obteve os troféus de Melhor Criador e Melhor Expositor da pelagem pampa.

A mostra vale-paraibana reuniu uma tropa excepcional.

O segmento de pelagens teve a participação de 40 animais.

Um bom público compareceu ao Agrocentro de Jacareí (SP).

Foto Norberto Cândido

Foto Norberto Cândido

Cesar Iembo e Thiago D’Angieri entregam ‘kit’ da raça para Douglas Fonseca (ao centro).

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Revista Mangalarga

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Exposições, Provas & Copas Expo

Foto Norberto Cândido

Foto Norberto Cândido

Por Pedro C. Rebouças

Marisa Iorio, do Haras Lagoinha, recebe os troféus de Melhor Expositor e Melhor Criador da pelagem pampa das mãos de Felipe Angelin.

Outra novidade da exposição foi a realização de um Poeirão, no domingo 04 de março. Aberta a equinos e muares de diferentes raças e tipos de marcha, a competição realizada em parceria com a Amvale (Associação dos Muladeiros do Vale do Paraíba) foi um grande sucesso. “O Poeirão recebeu 214 inscrições e teve a participação de 56 expositores, permitindo que nós mostrássemos as qualidades do nosso cavalo e trouxéssemos para mais próximo da raça um grande público composto principalmente por usuários e apaixonados por animais de marcha.” Para conferir os resultados dos Revista Mangalarga

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julgamentos da Expo Vale 2018, acesse o portal oficial da ABCCRM: www.cavalomangalarga.com.br. Já para obter mais informações sobre o Núcleo do Vale do Paraíba, cujo próximo compromisso será a Expo Guará 2018, no período de 08 a 10 de junho, escreva para o endereço eletrônico jra@harasjra.com.br ou visite a página da entidade no Facebook: www.facebook.com/ mlvale/.

O julgamento de pelagens teve a adesão de 16 expositores.

Foto Divulgação

Sucesso no Poeirão

Thomas D’Angieri, Felipe Angelin e Cassiano Terra Simão durante a entrega dos troféus de Melhor Expositor e Melhor Criador ao CASS Mangalarga.

Foto Norberto Cândido

da Marganalarga, com as demais representações regionais da raça seguindo o exemplo dado pelo Núcleo do Vale do Paraíba.

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Vista geral da pista de julgamento da Expo Vale 2018.

Foto Norberto Cândido

Foto Norberto Cândido

A prova feminina foi um dos destaques da programação na noite do sábado (03).

O Presidente da ABCCRM Luis Opice, que parabenizou as ações de fomento do Núcleo do Vale, com Felipe Angelin.


Exposições, Provas & Copas opas

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Divulgação

2º POEIRÃO HIPOCAMPO Evento ofereceu a oportunidade da raça mostrar sua qualidade para um público composto por admiradores de equinos de marcha

O evento incluiu quatro categorias para os equinos.

O

Centro Hípico Hipocampo, localizado no município paulista de Amparo, foi palco de uma movimentada competição de marcha voltada a equinos e muares, o 2º Poeirão Hipocampo. O evento, que teve o Núcleo de Amparo entre os seus apoiadores, também contou com uma premiação especial para animais registrados da raça Mangalarga. Conduzidos pelos jurados José Rodolfo Brandi e Thales Torres, os julgamentos do evento amparense contaram com quatro categorias

Os cobiçados troféus do 2º Poeirão Hipocampo.

Cerca de mil pessoal estiveram no Hipocampo.

destinadas aos equinos: marcha diagonal (dente de leite e adulto), marcha picada (dente de leite e adulto), marcha de centro (dentro de leite e adulto) e marcha batida (dente de leite e adulto). Os muares, por sua vez, puderam participar de cinco categorias: tríplice apoio dente de leite, marcha trotada burro dente de leite, tríplice apoio mula adulta, tríplice apoio burro adulto e marcha trotada burro adulto. Na opinião de Marcelo Leite Vasco de Toledo, jurado da raça e integrante do Núcleo de Amparo, o Poeirão pode ser resumido como a grande festa do usuário das raças nacionais de marcha, inclusive dos muares. “O evento aqui em Amparo bateu recorde de animais e de público, com mais de mil pessoas assistindo aos julgamentos. Esta é, enfim, uma festa democrática do nosso povo que gosta de cavalo. Além disso, é uma importante

vitrine para o cavalo Mangalarga mostrar todas as suas qualidades para uma plateia composta por adeptos de todo tipo de marcha.” Depois do Poeirão, outro encontro da raça Mangalarga estava marcado para acontecer no Centro Hípico Hipocampo, a tradicional Exposição de Amparo. Em sua 11ª edição, a mostra amparense, prevista para ocorrer entre os dias 23 e 25 de março, logo após o fechamento desta edição da Revista Mangalarga, também incluiria em sua programação uma prova aberta válida para o Campeonato Funcional 2018. Para obter mais informações sobre as atividades do Cavalo de Sela Brasileiro na região de Amparo, acesse o portal www. cavalomangalarga.com.br ou visite a página oficial do núcleo no Facebook: www.facebook.com/ nucleodeamparo/. Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Provas & Copas Expo

Por Núcleo da Alta Mogiana Fotos: Alecrim Foto e Filme.

MANGALARGA DAY 2018

Evento oferece a oportunidade de transmitir de forma acessível informações e tendências sobre a raça ao público da região

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e 10 a 12 de Maio, o Núcleo Mangalarga da Alta Mogiana promoverá a segunda edição do Mangalarga Day, a grande festa do cavalo Mangalarga, que em sua primeira edição foi sucesso de público, com mais de três mil visitantes. Novamente no Haras Manoel Leão, local de fácil acesso e de muito conforto para o público presente. As grandes novidades deste ano serão a 1ª Copa de Marcha e a 1ª Prova Funcional do Mangalarga Day, ambas oficiais e valendo pontos para o Ranking da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM). Especificamente para a Prova Funcional, haverá premiação em dinheiro. Ressalte-se também que esta prova será classificatória para a Final do Campeonato Funcional, durante a Exposição Nacional, com premiação em dinheiro de R$ 80 mil. Além dessas competições oficiais, também teremos uma Prova Funcional para iniciantes, modalidade Tempo Ideal, um incentivo aos criadores e suas famílias. O Mangalarga Day é uma grande festa, onde o Cavalo de Sela Brasileiro é o protagonista, em um local privilegiado, com excelentes acomodações e muito conforto para as famílias. Durante o evento, podese conferir por que o Mangalarga é o equino mais cômodo e macio, dócil, bonito, elegante, versátil e inteligente, através das Provas de Marcha e Função, e como pode 24

Revista Mangalarga

Abril, 2018

ser utilizado nos demais esportes hípicos, lazer, cavalgadas e trabalho nas fazendas. Também é oportunidade de fomento da raça, de transmitir de forma acessível informações e tendências sobre o cavalo e o meio equestre ao público presente, que pode usufruir de uma experiência única e gratificante, interativa e lúdica, além de proporcionar oportunidades de negócios. Momento de mostrar como o Mangalarga une as pessoas, agrega as famílias, torna-se um parceiro para a vida. O evento oferece palestras

interativas sobre nutrição, morfologia, marcha, equitação e selas, entre outros temas, proferidas por técnicos da ABCCRM. Além disso, através do “test drive”, crianças e adultos podem desfrutar do prazer de montar este animal. O local conta com Fazendinha, Espaço Kids, restaurante, cafeteria, lanchonete, produtos típicos da região, boutique de selaria e outros produtos, tudo para receber a todos com muito conforto. Este ano, são esperados para o Mangalarga Day: 3,5 mil visitantes, 20 expositores e cem competidores.

Um ótimo público é esperado para o Mangalarga Day 2018.

Adultos e crianças podem participar do “test drive”.


Portas para Baia Portões para Galpão Porteiras

Frentes de Baia Acessórios para Haras Portões de Entrada


Exposições, Provas & Copas Expo

Por Pedro C. Rebouças

Paulo Lenzi também participou da competição.

AMIGOS DO MANGALARGA Segunda edição da prova contou com a participação de muitos criadores e usuários do Cavalo de Sela Brasileiro

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2ª Prova Amigos do Mangalarga, realizada no Haras Mangabaia, em Atibaia (SP), movimentou a comunidade mangalarguista no sábado 10 de março. Válida como primeira etapa oficial do Campeonato Funcional da Raça Mangalarga, competição promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a disputa atibaiense contou com a participação de 40 conjuntos e foi acompanhada por um público de 26

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mais de cem pessoas. Segundo Camila Glycerio de Freitas, organizadora do evento e uma das titulares do Haras Mangabaia, a programação incluiu a disputa de duas categorias: amadora com o tempo ideal (160 segundos), na qual os participantes deviam cumprir o percurso da prova de maneabilidade dentro de um período pré-estabelecido pela organização, e aberta contra o relógio, em que os competidores precisavam superar os obstáculos no menor tempo possível.

“A prova foi muito boa. Tivemos 20 inscritos na classe de tempo ideal e outros vinte inscritos na categoria contra o relógio. Entretanto, acredito que o ponto mais importante foi que, além dos apresentadores profissionais, tivemos também a participação de vários usuários e criadores, assim como suas esposas e filhos. Essa participação dos patrões é essencial para atrair mais pessoas e fazer com que a modalidade cresça”, avaliou Camila Glycerio.


Exposições, Provas & Copas opas Disputas atrativas

Foto: Camila Glycerio

A prova contra o relógio garantiu muita emoção.

Foto: Camila Glycerio

A anfitriã do evento destacou ainda que cada uma das categorias em disputa tem seu diferencial. “A prova de tempo ideal proporciona uma ótima oportunidade para os cavaleiros e amazonas aprimorarem sua equitação, cumprindo cuidadosamente cada um dos obstáculos e mantendo a atenção em suas montarias. Por sua vez, a classe contra o relógio tem o mérito de trazer mais adrenalina e emoção para a competição, com cavaleiros e cavalos precisando demonstrar muita agilidade para completar o percurso no menor tempo possível.” Promovida pelo Haras Mangabaia em parceria com o Núcleo Mangalarga da Alta Mogiana e com o Núcleo

A criançada marcou presença no evento.

Foto: Camila Glycerio

Aprimorar a equitação é um dos objetivos da prova.

A anfitrião Camila Glycerio fez bonito na prova.

A nova geração mostrou habilidade em pista. Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Provas & Copas Expo Mangalarga de Piracicaba, a prova Amigos do Mangalarga contou com os apoios de Lavizoo Laboratórios Vitamínicos e Zootécnicos, Guabi Nutrição e Saúde Animal e Bragvet Farmácia Veterinária. Agora, o Campeonato Funcional Mangalarga segue para Amparo (SP), onde acontecerá a segunda etapa da competição, no domingo 25 de março. Além disso, outras seis

etapas estão agendadas para ocorrer ao longo da temporada: Ribeirão Preto (SP), no dia 21 de abril; Bauru (SP), no período de 23 a 27 de maio; Guaratinguetá (SP), no dia 10 de junho; Orlândia (SP), nos dias 22 e 23 de junho; Jacareí (SP), de 27 a 29 de julho; e novamente Amparo (SP), nos dias 03 e 04 de agosto. A ABCCRM lembra ainda que para participar da prova decisiva

Competidora passa pelo obstáculo da porteira.

Cristiano Benzota esteve entre os participantes. 28

Revista Mangalarga

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do Campeonato Funcional, disputa que distribuirá R$ 80 mil em premiações, os concorrentes devem participar de ao menos três das etapa classificatórias realizadas ao longo do ano. Para obter mais informações, acesse o portal www. cavalomangalarga.com.br ou visite a página oficial da raça no Facebook: www.facebook.com/ ABCCRMOficial/.





Exposições, Provas & Copas Expo

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Núcleo Catarinense.

EXPO VERÃO 2018

Sucesso do evento comprovou o êxito do trabalho de fomento iniciado há quatro anos em Santa Catarina

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charmosa cidade de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, foi palco da Expo Verão 2018. A mostra, promovida pelo Núcleo Catarinense de Criadores da Raça Mangalarga, com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), aconteceu nos dias 16 e 17 de março, nas dependências da Sociedade Hípica Catarinense (SHC). Em sua quarta edição, o evento catarinense contou com uma agenda de atividades bastante diversificada, cujo ponto alto foi o julgamento válido para o Ranking Mangalarga 2018. No total, 59 animais, provenientes de 11 conceituados criatórios da raça, passaram pelo crivo do jurado Marcelo Boaro Junior. As atrações, entretanto, não pararam por aí. A Expo Verão contou também com uma movimentada programação funcional e com as sempre aguardadas provas sociais. Além disso, na noite de sexta-feira (16), o núcleo anfitrião recepcionou a comunidade mangalarguista em um agradável jantar no Hotel Il Campanario, e, no fim da tarde de sábado (17), foi a vez de acontecer um “happy hour” com direito a “test ride” de animais da raça Mangalarga. A mostra catarinense manteve ainda a tradição de sempre homenagear um pioneiro da raça 32

Revista Mangalarga

Abril, 2018

no estado de Santa Catarina. O homenageado desta vez foi o criador Gentil Battisti Archer, cujo nome estampou os troféus da Expo Verão 2018. Em mensagem enviada aos organizadores e participantes da Expo Verão, o presidente

da ABCCRM Luis Augusto de Camargo Opice parabenizou a todos pela importante iniciativa e destacou que o expressivo número de inscrições recebido pelo evento demonstra o vigor com que o calendário da raça está tendo início nesta temporada.

Uma tropa de qualidade participou da Expo Verão.

O Haras VJC marcou presença nas disputas funcionais.


Exposições, Provas & Copas opas Tropa de qualidade Na opinião do Diretor Técnico do Núcleo Catarinense Marcus Vinicius Melo Oliveira, responsável pela organização do evento, a Expo Verão 2018 obteve um grande êxito, superando inclusive a mostra do ano passado. “Esta edição foi um sucesso. Nós recebemos uma tropa de muita qualidade e tivemos a presença de um ótimo público. Além disso, a exposição contou com o importante apoio de criadores dos estados de São Paulo, Paraná e Bahia, que ajudaram a fazer desta mostra uma festa ainda melhor.” O dirigente catarinense ressaltou ainda que, pelo terceiro ano consecutivo, as provas funcionais estiveram em destaque no evento. “Nós tivemos concorridas provas de três tambores, seis balizas e maneabilidade. Além disso, também abrimos espaço para as mulheres e a nova geração da raça com a realização de provas sociais voltadas às categorias mini-mirim, mirim, infantil e feminina.”

Ainda de acordo com Marcus Vinicius, o bom resultado da exposição comprova o êxito do trabalho de fomento iniciado quatro anos atrás em Santa Catarina. “A exposição foi criada com o intuito de atingir um público novo, composto especialmente por usuários. E acreditamos que estamos conseguindo atingir esta meta. Afinal, pudemos sentir nesse período um reflexo positivo no número de novos associados da ABCCRM provenientes de Santa Catarina. A Expo Verão, além disso, já está consolidada no cenário da raça e temos hoje um calendário movimentado com quatro cavalgadas acontecendo ao longo do ano em diferentes partes do estado.” Entre os criadores que participaram da mostra florianopolitana, estavam os seguintes nomes: Cassiano Terra Simão, Emiliano Abraão Sampaio Novais, Enio Bachle, Fernando Rodrigo Ortiz, Glenn Sergio Mikosz Stenger, Lucas Von Pinho Botelho,

Luiz Alberto de Souza, Marcelo Cintra Zarif, Marcus Vinicius Melo Oliveira, Nilson Mayer Carneiro e Vinicius João Curi. O evento, além disso, foi prestigiado pelo hipólogo, treinador e instrutor de equitação e atrelagem Sergio Lima Beck. Agora, os criadores catarinenses já aguardam a Expo Verão 2019. “A exposição já está garantida para o próximo ano, novamente aqui na Sociedade Hípica Catarinense, onde a comunidade mangalarguista foi muito bem recebida. Por isso, eu gostaria de convidar a todos de antemão para a quinta edição do evento, que novamente contará com o apoio da ABCCRM e de criadores de São Paulo e do Paraná.” Para obter mais informações sobre as atividades do Núcleo Catarinense, escreva para o endereço eletrônico: viniciusoliveira.melo@ hotmail.com.

Emiliano Novais, Marcus Vinicius Oliveira e Vinicius João Curi. Momento de confraternização entre os participantes da mostra.

O Haras CASS foi o melhor expositor do evento.

Thiago D’Angieri, Beto Falcão e Thomas D’Angieri. Abril, 2018

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Território Cavalgada Territ

Por Dirk Kalitzki Fotos: Divulgação

CAVALGADA AMIGOS DO MANGALARGA DO VALE Em sua décima nona edição, o evento reuniu cerca de 80 apaixonados pela raça, com destaque especial para a participação de famílias e crianças

Carolina e Joaquim Galvão na companhia do anfitrião Adhemar Galvão. 34

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Território Cavalgada gada

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ste ano a já tradicional cavalgada no Vale do Paraíba foi novamente realizada no município de Paraibuna (SP) e teve participação da grande família Mangalarguista da região, contando com a presença de muitos criadores e sobretudo crianças. O evento ocorreu no dia 21 de outubro na fazenda dos nossos anfitriões Adhemar Galvão e sua esposa Amélia. A impecável organização ficou a cargo de Claudia e Felipe Angelim, contando com apoio do Núcleo do Vale do Paraíba. O trajeto percorreu aproximadamente 20 quilômetros em grande parte nas lindas trilhas da Fazenda São João da Bela Vista em um clima de alegria e muita amizade. Fomos recebidos com um delicioso café da manhã para iniciar bem a nossa cavalgada. Tivemos a presença de aproximadamente 80 pessoas, com ênfase na participação de muitas famílias. Muitos criadores fizeram questão de trazer o seu primeiro time de pista, para realmente curtir um ótimo cavalo de sela. Com temperamento impecável, esta tropa abrilhantou ainda mais este evento. Tivemos muita sorte com o clima, caíram algumas gotas de chuva na saída com o tempo parcialmente coberto, mas durante o trajeto o tempo foi abrindo e tivemos uma temperatura bem agradável, pela época do ano em

Cláudia e Felipe Angelin, Pedro Roberto de Paula, Alexandre Ribeiro, Dirk Kalitzki, Priscila e Roberto Pilnik, Cassiano Terra Simão, Attílio “Tioca” D’Angieri, Adhemar Galvão e Roberto Angelin participaram da cavalgada.

Andrea e Welington Martins na companhia de Attílio “Tioca” D’Angieri.

Felipe Angelin cavalga na companhia de Vânia e Pedro Roberto de Paula, Roberto Angelin e Adhemar Galvão.

O tradicional passeio valeparaibano reuniu 80 apaixonados pela raça.

Os criadores Alexandre Ribeiro e Cassiano Terra Simão. Abril, 2018

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Território Cavalgada Territ nossa região. Um bom apoio foi outro ponto importante durante a cavalgada com bastante bebida “de todos os gostos” durante quase todo o trajeto e um lanche na parada bem próximo a uma linda cachoeira. No retorno à sede da fazenda, já estava à nossa espera uma deliciosa comida tropeira e a animada prosa em torno do nosso cavalo. Foi outro momento muito gostoso e sempre importante para as novas gerações manterem a tradição e conhecerem um pouco mais da história do Mangalarga da nossa região.

O passeio proporcionou uma diferenciada oportunidade de convívio com a natureza.

Thiago D’Angieri e Cassiano Terra Simão. 36

Revista Mangalarga

Abril, 2018

O casal Dirk e Ilda Kalitzki esteve presente no passeio.



Território T errit Cavalgada

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Mangalarga Business & Consulting.

A cavalgada contou com a participação de 60 conjuntos.

4ª CAVALGADA DA GRANDE SÃO PAULO Calendário da raça na região contará com mais três cavalgadas ao longo da atual temporada

O

Núcleo Mangalarga da Grande São Paulo promoveu, no domingo 25 de fevereiro, no município paulista de Guararema, a quarta edição de sua já tradicional cavalgada. Marcado por um ambiente de muita amizade e descontração, o evento abriu o calendário oficial de atividades do Cavalo de Sela 38

Revista Mangalarga

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Brasileiro na região metropolitana da mais importante cidade brasileira. Os participantes foram recepcionados com um gostoso café da manhã no Haras Vegas, de propriedade do criador Marcelo Vegas Barbosa, presidente do Núcleo da Grande São Paulo. Em seguida, por volta das 10h da

manhã, os participantes deram início ao passeio, cujo trajeto percorreu uma distância de cerca de 15 quilômetros por estradas rurais e trilhas nos arredores do bairro do Maracatu. Depois, a comitiva voltou ao Haras Vegas, ponto final do passeio, onde todos puderam desfrutar de um gostoso almoço e passar um agradável fim de tarde.


Território Cavalgada gada

O evento teve a presença de cavaleiros de várias cidades.

O passeio teve a participação de muitas crianças e mulheres.

A pelagem pampa também marcou presença na cavalgada.

Segundo o dirigente mangalarguista, o evento cumpriu com a meta de divulgar e fomentar a raça na região, ao mesmo tempo em que proporcionou um agradável momento de confraternização e troca de ideias entre aqueles que já são adeptos do cavalo Mangalarga. “Este foi um evento super positivo. As cavalgadas do núcleo estão, aliás, cada vez mais animadas e mais positivas. Dessa vez, nós tivemos a participação de cerca de 60 conjuntos, sendo que aproximadamente 30 deles eram compostos por animais da raça Mangalarga, enquanto os demais incluíam animais sem registro, mestiços e também algumas mulas.” Marcelo Vegas ressalta ainda que esta quarta edição da cavalgada, além de ter registrado uma adesão muito grande do pessoal de Guararema, contou com a adesão de mangalarguistas de outras regiões do Estado. “Muita gente da cidade cavalgou quinze quilômetros para chegar até a nossa propriedade e em seguida andar mais outros quinze quilômetros na nossa cavalgada. Além disso, graças ao intenso trabalho que o núcleo tem realizado não só na Grande São Paulo, mas também nas regiões adjacentes, o resultado foi novamente muito legal. Tanto é que dessa vez veio gente de outras partes do estado, como São José dos Campos (SP), Jambeiro (SP) e Campinas (SP).” A importância das cavalgadas para o fortalecimento da raça na região é outro ponto destacado pelo presidente do Núcleo da Grande São Paulo. “Elas são muito interessantes na nossa estratégia de divulgação e fomento, sendo responsáveis pela entrada de muita gente nova na raça. Afinal, muitas das pessoas que participaram desses passeios e que ainda não tinham Mangalargas acabaram gostando e se interessando pelos animais, justamente porque eles se destacam bem quando colocados no meio de Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Território Cavalgada Territ outros equinos. Isso é muito bom tanto para o núcleo como para a raça e para a região. Dessa maneira, a nossa tendência é ir abrangendo mais lugares para colaborar nesse crescimento da Mangalarga.” Por fim, Marcelo Vegas faz questão de destacar o bom desempenho dos animais da raça ao longo da cavalgada. “A tropa, como sempre, se saiu super bem, não tivemos nenhum tipo de problema. Havia inclusive alguns garanhões no meio do grupo, mas correu tudo tranquilo. Não tivemos nenhum tipo de ocorrência.” Além de Guararema, que recebeu a terceira e a quarta edições da cavalgada, os municípios de São José dos Campos (SP) e Santa Isabel (SP) também já receberam os eventos desse gênero promovidos pela representação regional da raça na região metropolitana da capital paulista. Agora, a comunidade mangalarguista já se prepara para os próximos passeios do núcleo, que estão previstos para acontecer em Jacareí (SP), no mês de maio, novamente em Santa Isabel, no mês de setembro, e mais uma vez em Guararema, no mês de dezembro. Para obter mais informações e conferir o calendário completo de atividades do Núcleo da Grande São Paulo, visite a página oficial da entidade no Facebook: www. facebook.com/mangalargasp/.

Os participantes puderam curtir a natureza guararemense.

A comitiva percorreu as estradas rurais da região.

Um ambiente descontraído marcou a cavalgada. 40

Revista Mangalarga

Abril, 2018

A tropa teve ótimo desempenho ao longo do trajeto.


MANGALARGA

Presente nas mídias e redes Sociais. Pr Todas T odas as infórm infórmações da raça em um clique 28.200 Curtidas fb.com/abccrmoficial

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Território T errit Cavalgada

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Núcleo Riograndense.

A comitiva percorreu belas paisagens na região de divisa.

CAVALGADA DE LAGOA VERMELHA A LEBON RÉGIS Comitiva mangalarguista percorreu um trajeto de 275 quilômetros ao longo de 11 dias de viagem pelo sul do Brasil

Com as bandeiras do Rio Grande e de Santa Catarina, os cavaleiros iniciam mais um dia de cavalgada. 42

Revista Mangalarga

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A Cavalgada das Areias fechou a temporada 2017 no Rio Grande.


Território Cavalgada gada

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onhecidos por sua paixão pelas cavalgadas, os adeptos da raça Mangalarga em terras gaúchas colocaram a tropa mais uma vez na estrada para uma longa jornada, a Cavalgada de Lagoa Vermelha (RS) a Lebon Régis (SC), responsável por abrir o calendário oficial de atividades do Cavalo de Sela Brasileiro no sul do Brasil neste ano de 2018. Ao longo do passeio, que se estendeu de 27 de janeiro a 06 de fevereiro, os cavaleiros cavalgaram um média diária de 25 quilômetros, percorrendo um trajeto total de 275 quilômetros em meio a lindas paisagens de diferentes regiões da fronteira entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, como os Campos de Cima da Serra, a Serra Catarinense e o Vale do Contestado. Segundo Vilson Ribeiro Nunes, um dos organizadores do passeio e novo presidente do Núcleo Riograndense de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (NRCCRM), a cavalgada contou com uma expressiva adesão dos sócios da entidade. O dirigente mangalarguista conta ainda que após partir da cidade de Lagoa Vermelha, o grupo atravessou os municípios gaúchos de Esmeralda e Pinhal da Serra, seguindo depois para os municípios catarinenses de Anita Garibaldi, Abdon Batista, Vargem, Monte Carlo e Fraiburgo, até chegar ao ponto final da viagem, a localidade de Lebon Régis, no meio-oeste de Santa Catarina. “Foram 275 quilômetros de pura tradição, dedicação e muita alegria, sempre saboreando uma marcha trotada e prestigiando as belas paisagens do sul do nosso País e principalmente desfrutando da companhia de grandes cavaleiros e seus belos animais”, descreve Vilson Nunes, deixando claro seu entusiasmo com todos os atrativos

da cavalgada que abriu a temporada em território riograndense. Cavalgada das Areias As atividades da raça no sul do país, entretanto, não se restringiram à Cavalgada de Lagoa Vermelha a Lebon Régis. Afinal, o Núcleo Riograndense fechou seu calendário de eventos no ano de 2017 com a realização da décima nona edição de seu mais tradicional passeio equestre, a Cavalgada das Areias. Realizado no sábado 02 de dezembro, no município gaúcho de Viamão, o passeio teve como base o Haras da Lagoa Branca, de propriedade de Laercio Leisman e localizado no distrito de Águas Claras. A programação da cavalgada, além disso, incluiu a aguardada confraternização de final de ano do núcleo gaúcho, proporcionando um momento muito especial para os criadores da região estreitarem seus laços de amizade. Na opinião de Laercio Leismann, o solo arenoso da região onde acontece a Cavalgada das Areias comprova a versatilidade da raça Mangalarga. “Vale reforçar que o nosso tão prestigiado cavalo Mangalarga se adapta a qualquer tipo de terreno, fazendo bonito em terra de areia, chão batido, banhados, ribanceiras, asfaltos e campos. Além disso, ele sempre mantém seu andamento cômodo, dando ao seu fiel cavaleiro a segurança e o conforto que só essa raça nos oferece.” Para obter mais informações sobre as atividades do Núcleo Riograndense, cujo próximo encontro acontecerá no período de 25 a 27 de maio, durante a Exposição Mangalarga da Expo Leite, em Esteio (RS), escreva para o endereço eletrônico www.contato@ acrsul.com.br.

A Cavalgada da Lagoa Vermelha abriu a temporada no sul do País.

A tropa demonstrou muita qualidade ao longo da jornada.

Participantes da Cavalgada da Lagoa Vermelha posam para foto.

A Cavalgada das Areias chegou à sua 19ª edição. Abril, 2018

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Território Cavalgada Territ

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Divulgação

1ª CAVALGADA DA FAZENDA SERRA DOURADA Evento proporcionou um agradável momento de descontração e amizade aos apaixonados pelo cavalo Mangalarga no Estado de Goiás

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Revista Mangalarga

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Território Cavalgada gada A temporada de cavalgadas da raça Mangalarga começou cedo este ano no Centro-oeste do País. Afinal, o Núcleo de Goiás promoveu, no sábado 20 de janeiro, um animado passeio por um dos mais charmosos destinos turísticos do Estado, a cidade de Goiás, conhecida por seu casario colonial e pelas belas paisagens da Serra Dourada. A 1ª Cavalgada Mangalarga da Fazenda Serra Dourada foi válida para o calendário oficial da representação regional goiana. Além disso, contou com a participação de diversos apaixonados pelo Cavalo de Sela Brasileiro, entre eles os dirigentes do núcleo Léo Manatta (Presidente), Fábio Veiga (Tesoureiro), Toninho Vilas Boas (Diretor de Cavalgadas e Esportes), Marcelo Ranulfo (Conselheiro Fiscal) e o anfitrião do passeio Celso Jubé (Conselheiro Fiscal). A animada jornada teve início na sede da Fazenda Serra Dourada numa manhã ensolarada. Após breves orações solicitando a proteção divina, os cavaleiros e amazonas atravessaram a rodovia GO-164, mais conhecida como “Rodovia do Boi”, e partiram cerrado, pastos e mata adentro, percorrendo cerca de 18 quilômetros, ao longo dos quais tiveram oportunidade de apreciar a beleza das fazendas vizinhas e de superar as águas do Córrego

A Família Mangalarga contou com a companhia dos amigos muladeiros.

O anfitrião Celso Jubé (montado) e amigos desfrutam de um momento de descanso durante a cavalgada.

Um ambiente de amizade e descontração marcou o passeio.

O grupo percorreu as belas paisagens da Serra Dourada. Abril, 2018

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Território Cavalgada Territ Ricardo e de outros abundantes riachos, que, aliás, contaram com alguns momentos de expectativa durante a travessia dos veículos de apoio. O percurso teve ainda pequenas paradas, responsáveis por proporcionar agradáveis momentos para que os mangalarguistas colocassem a conversa em dia e refrescassem a garganta, apreciando

uma cerveja bem gelada ou mesmo a insuperável água mineral. Depois de percorrer os belos cenários da Serra Dourada, o grupo concluiu sua jornada na Fazenda Vale da Princesa, de propriedade do fazendeiro nelorista e médico veterinário Laury Bernardes, que ofereceu um suculento almoço a todos, composto de frango caipira, costelada de bovino e porco assado.

Com o sucesso da Cavalgada da Fazenda Serra Dourada, o Núcleo Mangalarga de Goiás promete realizar outros passeios do gênero no decorrer da temporada para unir ainda mais a comunidade mangalarguista da região. Para obter mais informações, escreva para o endereço eletrônico n.mangalargago@gmail.com ou telefone para (62) 3268-3028.

O passeio teve a presença de muitas famílias e crianças.

Os integrantes do Núcleo de Goiás desfrutaram de momentos de muita amizade.

A cavalgada abriu o calendário da raça em Goiás.

A Fazenda Serra Dourada foi a base da cavalgada goiana.

Os participantes precisaram atravessar diversos córregos e riachos ao longo do percurso. 46

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Abril, 2018


Território Cavalgada gada

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Núcleo de Amparo

1ª CAVALGADA DO NÚCLEO DE AMPARO Passeio reuniu 52 conjuntos mangalarguistas em um trajeto de 34 quilômetros pelas belas trilhas da região

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nova temporada do Cavalo de Sela Brasileiro começou de forma muito animada no Circuito das Águas Paulista. Afinal, a 1ª Cavalgada Oficial do Núcleo de Amparo (SP), realizada na terçafeira 13 de fevereiro, durante o feriado de Carnaval, proporcionou à comunidade mangalarguista da região um dia de intenso convívio com a natureza, com os amigos e especialmente com seus animais da raça Mangalarga.

De acordo com o criador Pedro Luiz Soares Castedo, a ideia de realizar a cavalgada surgiu de forma despretensiosa e acabou crescendo entre os mangalarguistas da região. “O que inicialmente era um passeio entre poucas pessoas, transformouse rapidamente em um evento Oficial do Núcleo. Ao todo, tivemos 52 conjuntos participando do passeio e ainda uma animada equipe de apoio que seguiu a comitiva durante todo o percurso, servindo

bebidas e lanches. Além disso, o auxílio dos integrantes do Núcleo foi essencial para que a cavalgada fosse bem organizada e planejada.” Ainda segundo Castedo, o passeio contou com um trajeto de 34 quilômetros, ao longo do qual os integrantes da comitiva mangalarguista puderam apreciar as belezas naturais da região, curtir o cavalo Mangalarga e estreitar ainda mais os laços de amizade com os demais participantes da Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Território Cavalgada Territ cavalgada. “Nosso ponto de partida foi o Haras São Bento, localizado no município de Itapira (SP), onde fomos recebidos com um belo café da manhã pelos criadores Ary e Alexandre Borsato. Em seguida, preparamos a tropa, fizemos uma foto oficial e seguimos rumo ao Haras Tarlim, em Jaguariúna (SP), onde fomos recebidos para o almoço pelo criador Fernando Tardioli.” O organizador ressalta também o bom desempenho dos animais ao longo do trajeto e enaltece a participação da Família Mangalarga no evento. “Nossos cavalos completaram o percurso tranquilamente, mostrando toda qualidade que a raça possui para este tipo de atividade. Além disso, tivemos criadores de todas as idades participando, crianças, jovens e idosos demonstrando a importância de eventos deste tipo. Sem dúvida foi um evento que queremos muito repetir, pois foi um sucesso! O Núcleo de Amparo agradece todos os envolvidos nesta Cavalgada e espera recebê-los em breve em nossos próximos eventos.”

Um ambiente de amizade e descontração marcou o passeio.

Temporada movimentada O calendário da raça na região será, aliás, muito movimentado

Os mangalarguistas percorreram cerca de 34 quilômetros.

A cavalgada reuniu 52 conjuntos na terça-feira de Carnaval. 48

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Abril, 2018


Território Cavalgada gada no decorrer do ano de 2018. No mês de março, por exemplo, dois aguardados eventos estavam previstos para acontecer nas dependências do Centro Hípico Hipocampo, em Amparo. No dia 11, era aguardado o Poeirão do Hipocampo, e, entre os dias 23 e 25, a tradicional Exposição Mangalarga de Amparo. Por sua vez, a Copa de Marcha de Mogi Mirim (SP), que será válida como Etapa Oficial da Copa Mangalarga de Marcha 2018, está agendada para acontecer nos dias 16 e 17 de junho. Já no período de 03 a 05 de agosto será a vez da tradicional Copa de Marcha de Amparo, cuja realização acontecerá de forma conjunta com a Exposição Funcional de Amparo. “Além disso, o Núcleo também está programando mais um poeirão, um simpósio e uma prova de enduro equestre, cujas datas e locais serão definidos em breve”, esclarece Castedo. Para obter mais informações sobre as atividades da raça na região visite a página oficial do Núcleo de Amparo no Facebook: https://www. facebook.com/nucleodeamparo/.

Pedro Luiz Castedo, Cristiano Benzota, Paulo Pacheco e Camila Glycerio estiveram presentes.

Detalhe de selas preparadas para a cavalgada amparense.

A criadora Camila Glycerio e o neto estiveram presentes.

Fernando Tardioli e a filha também participaram.

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Revista Mangalarga

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Território Cavalgada Territ

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Núcleo Grande SP

1ª CAVALGADA DE GUARAREMA

Passeio pelas belas paisagens desta charmosa localidade da região metropolitana de São Paulo reuniu 77 animados conjuntos

O

Núcleo Mangalarga da Grande São Paulo encerrou sua programação na temporada passada com uma animada cavalgada, realizada na manhã do domingo 03 de dezembro, no município paulista de Guararema. O passeio proporcionou uma oportunidade ímpar para os criadores e usuários da raça na região estreitarem os laços de amizade e desfrutarem do prazer de cavalgar e conviver com o Cavalo de Sela Brasileiro. O ponto de partida do passeio foi o Haras Aranha, na região central da cidade, onde os participantes foram recepcionados pelos dirigentes do núcleo. Em seguida, a comitiva mangalarguista percorreu um trajeto de vinte quilômetros pelas ruas e estradas rurais do município com destino ao Haras Fiel, ponto final da cavalgada, onde os participantes puderam saborear uma gostosa galinhada e desfrutar de uma prazerosa tarde de confraternização com música ao vivo. Na opinião de Marcelo Vegas Barbosa, presidente do Núcleo da Grande São Paulo, esta foi a maior cavalgada promovida pela entidade desde sua fundação em 2015. “Este foi um evento muito positivo e muito agradável. Por Guararema ser a sede do núcleo, nós já esperávamos uma grande cavalgada, mas o número de participantes nos surpreendeu e ficou acima do que esperávamos inicialmente. No total, tivemos 50

Revista Mangalarga

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A cavalgada foi marcada por um ambiente de muita animação.

a participação de 77 cavalos e recebemos cerca de cem pessoas, entre cavaleiros, familiares e amigos. Por conta dessa expressiva adesão, tivemos até que reorganizar o passeio. Felizmente tudo transcorreu bem e conseguimos receber todos da melhor forma possível.” Vegas destaca ainda o bom desempenho da tropa durante o trajeto. “Os animais foram super bem, inclusive passaram por dentro de riachos e por cima de pontes de madeira bem precárias, precárias mesmo, com vãos nos quais daria até para enfiar a mão e quebrar. E todos passaram bem, se portaram muito bem. Enfim, não tivemos nenhum tipo de problema, nenhum animal mancou. O que mais uma vez comprova a aptidão da nossa raça para as cavalgadas.” Este ano, o Núcleo da Grande São Paulo terá uma programação de cavalgadas ainda mais movimentada do que em 2017. De

acordo com o calendário oficial da entidade, quatro eventos do gênero estão programados para acontecer. A primeira delas estava prevista para acontecer no dia 25 de fevereiro, no Haras Vegas, na cidade de Guararema. A segunda cavalgada, por sua vez, está marcada para acontecer no dia 05 de maio, no Haras Lagoinha, em Jacareí (SP), enquanto o terceiro passeio equestre do ano ocorrerá no Haras JARC, em Santa Isabel (SP), no dia 23 de setembro. Por fim, o Haras Vegas, em Guararema, será palco da cavalgada que fechará a agenda da comunidade mangalarguista na região metropolitana de São Paulo. Para mais informações sobre o Núcleo da Grande São Paulo, cuja programação deste ano também contará com exposições, cursos, copas de marcha, provas de enduro e exposições funcionais, escreva para o endereço eletrônico marcelovegas@terra.com.br ou telefone para (11) 99589-2555.


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Panorama Mangalarga Pano

Por Pedro C. Rebouças

TRANSMISSÃO DE CARGOS

Fotos: Marina Vicentin

Cerimônia de transmissão de cargos foi marcada por uma atmosfera de muita motivação e união em prol do cavalo Mangalarga

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Revista Mangalarga

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cresça e fique frondosa. A outra vertente é o mercado. Nós não somos colecionadores de objetos de arte, nós não somos colecionadores de carros antigos, somos criadores de cavalos e nessa condição temos que fazer o giro do nosso estoque, da nossa tropa”, ressaltou Opice. O Presidente da ABCCRM traçou ainda uma arrojada meta para os próximos três anos, declarando o intuito de obter neste período uma expressiva evolução nos mais diversos aspectos ligados ao dia a dia da entidade. “Nós temos uma meta de crescimento, em todas as métricas, de 25% ao ano, seja em número de associados, em número de núcleos, em número de usuários, em número de animais registrados ou na quantidade de competições e exposições.” Presença nacional A nova diretoria, além disso, pretende ampliar a participação da raça no território nacional. “A ideia é realmente levar o Mangalarga

Luis Opice tomou posse como novo Presidente da ABCCRM.

Brasil afora. Em um futuro breve, esperamos que todo País possa ver o Mangalarga e para isso estamos estudando a realização de um novo programa e de parcerias para a cobertura televisiva das nossas principais exposições”, destacou em entrevista ao Canal Rural a

Foto: Marina Vicentin.

A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) promoveu, na tarde de 17 de janeiro, a solenidade de transmissão de cargos para a sua nova Diretoria Executiva. Realizada na sede da entidade, localizada no Parque da Água Branca, na zona oeste da capital paulista, a cerimônia foi prestigiada por cerca de cem pessoas, que tiveram também a oportunidade de conferir o “Plano Trienal de Metas e Gestão” apresentado pelos novos dirigentes da raça, eleitos no mês de dezembro de 2017. Novo Presidente da ABCCRM, empossado oficialmente no dia 03 de janeiro, o criador Luis Augusto de Camargo Opice destacou em seu discurso durante a cerimônia que a raça possui hoje um cavalo excepcional, no qual qualidades como andamento, funcionalidade e beleza encontram-se reunidos de forma muito equilibrada. O novo dirigente mangalarguista ressaltou ainda que a nova gestão se empenhará muito para fortalecer as exposições regionais e os núcleos regionais de criadores e também para aumentar a base de usuários da raça, mantendo-se sempre atenta às demandas do mercado equestre. “Nós temos duas vertentes de ação, uma delas é energizar os nossos núcleos, fazer com que eles atuem no fomento, na raiz do tronco dessa árvore chamada Mangalarga, fazendo assim com que a seiva chegue e faça com que essa árvore

Parte dos integrantes da nova diretoria posa para foto na sede da Associação.


Panorama Mangalarga arga Vice-Presidente de Marketing da ABCCRM Josiane Cardoso Matta Vidotti. O objetivo de fortalecer a presença nacional do Cavalo de Sela Brasileiro também foi ressaltada pelo criador Youssef Haddad, um dos novos Diretores de Fomento da ABCCRM. “Nós vamos tentar fazer um trabalho de fomento e de expansão da raça, tentando fugir um pouco do estado de São Paulo e do Sul de Minas Gerais, onde a Mangalarga já está muito bem estruturada, e ir buscar o resto do País”, afirmou o mangalarguista. A solenidade na sede da ABCCRM incluiu, além disso, um agradável coquetel de confraternização e uma homenagem ao criador Mario Barbosa, que deixou a presidência da entidade no fim de 2017. Na ocasião, o antigo dirigente foi presenteado com uma escultura de seu animal preferido, o Grande Campeão Nacional Cavalo

Alecrim MAB. Encabeçada por Luis Augusto de Camargo Opice, a nova Diretoria Executiva conta ainda com a participação dos criadores Nelson Antonio Braido (vice-presidente administrativo financeiro), Josiane Cardoso Matta Vidotti (vice-presidente de marketing), Hamilton de França Leite (vicepresidente técnico), Alexandre de Oliveira Ribeiro (vice-presidente de fomento), José Luiz de Andrade Neto (vice-presidente de exposições e esporte) e Marcelo Cintra Zarif (vice-presidente de relações institucionais). A Diretoria Adjunta, por sua vez, foi composta com a seguinte configuração: Danton Guttemberg de Andrade Filho (Diretor Adjunto); Camila Glycerio de Freitas (Diretora Adjunta de Esportes); Carlos Cesar Perez Iembo e Guilherme Pompeu Piza Saad (Diretores Adjuntos de Exposição); Eduardo Rabinovich

(Diretor Adjunto Financeiro); Felipe Angelin, Luís Fernando Sianga, Pedro Luiz Suares Castedo e Youssef Haddad (Diretores Adjuntos de Fomento); Cristiano Rêgo Benzota de Carvalho e Renato Tardioli Lucio de Lima (Diretores Adjuntos Jurídicos); Perla Dahger Cassoli Fleury, João Luis Ribeiro Frugis, Jorge Eduardo Beira e Rodrigo Pedrosa Sampaio Novais (Diretores Adjuntos de Marketing); Cauê Costa Hueso (Diretor Adjunto de Núcleos); Alberto Veiga Junior e Leandro Pasqualini de Carvalho (Diretores Adjuntos de Pelagem); João Paulo Fogaça de Almeida Fagundes (Diretor Adjunto Técnico). Fundada em 1934, a ABCCRM está entre as mais antigas e atuantes entidades da equinocultura brasileira e do agronegócio nacional. Para mais informações, visite o portal www.cavalomangalarga. com.br.

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OS ANÚNCIOS DOS ANIMAIS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: cavalomangalarga.com.br/classificados fb.com/classificadosabccrm Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Panorama Mangalarga Pano

Por Redação Revista Mangalarga Fotos: Equipe Mangalarga

NÚCLEOS EM FOCO Encontro apresentou os planos da nova Diretoria Executiva para o fortalecimento das representações regionais da raça

A

Diretoria Executiva da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) promoveu, na tarde de 31 de janeiro, na sede da entidade no Parque da Água Branca, em São Paulo (SP), uma reunião com representantes dos diversos núcleos regionais de criadores da raça espalhados pelo País. Na ocasião, o presidente da ABCCRM, Luis Augusto de Camargo Opice, enfatizou que a nova gestão tem dois objetivos básicos e fundamentais no seu plano de metas. O primeiro é a revitalização dos núcleos para que eles se transformem na “ponta de lança” das ações de fomento e organização de eventos, enquanto o segundo é a busca pelo mercado consumidor de equinos com o intuito de aumentar a participação da raça, seja em número de animais registrados como em associados, leilões, valor de venda dos animais e número e qualidade de eventos. O dirigente ressaltou também que para atingir esses dois objetivos será necessária a adesão e o entusiasmo dos dirigentes dos núcleos regionais e de seus associados, sem o que, ele entende não ser possível obter-se nenhum crescimento significativo da raça nos próximos três anos. Dessa maneira, Opice conclamou os presidentes e diretores das

representações regionais da raça a participarem efetivamente desta gestão, como se eleitos tivessem sido na eleição de dezembro de 2017. Para tal, convidou os presidentes das representações regionais da

raça a participarem das reuniões de diretoria, com direito a voz e a voto, por si ou nomeando um membro do referido núcleo para representá-los. Como forma concreta e objetiva de revitalizar a importância dos

O presidente Luis Opice apresentou os planos para o triênio.

Encontro aconteceu na sede da ABCCRM, em São Paulo. 54

Revista Mangalarga

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Panorama Mangalarga arga núcleos, o presidente ressaltou as mudanças já anunciadas para o Regulamento de Exposições 2018, as quais irão, ao ver da Diretoria Executiva, dar condições necessárias para que as exposições regionais passem a ter papel de suma importância no calendário hípico da raça. Ainda segundo o dirigente mangalarguista, essas alterações incluem os seguintes itens: obrigatoriedade de participação de animais em duas exposições regionais para poderem ser inscritos na Exposição Nacional 2018; criação do sistema de cabeça de chaves para as Exposições Nacional e Brasileira; implantação do Campeonato de Núcleos com a realização de ao menos seis eventos (exposição regional, copa de marcha, poeirão, enduro, cavalgada e prova funcional); criação dos Rankings de Núcleos, de Associados de Núcleos e de Animais de Associados de

Núcleos e também de uma série de bonificações aos núcleos regionais. O presidente também explicou aos presentes as ações que estão sendo implementadas para superar os desafios enfrentados pela ABCCRM. Além disso, explicou pontos importantes do Plano de Gestão e Metas para o Triênio 2018/2020, ressaltando em especial os projetos que visam ampliar o apoio aos núcleos localizados em regiões mais distantes de São Paulo, assim como a formação e o treinamento de novos técnicos de registro genealógico em regiões mais afastadas do território paulista, principal centro de seleção do cavalo Mangalarga. Além do presidente Luis Opice, participaram do encontro os seguintes mangalarguistas: Nelson Antonio Braido (ABCCRM), Alexandre Ribeiro (ABCCRM), Danton Guttemberg (ABCCRM),

Jayme Rehder (ABCCRM), Antônio José Seabra (Instituto de Criadores de Cavalos Mangalarga da Bahia), Pedro Luiz Castedo (Núcleo de Amparo), Marcelo Vegas (Núcleo da Grande São Paulo), Jorge Eustáquio (Núcleo de Brasília e Região Geoeconômica), Attílio D’angieri Neto (Núcleo de Jundiaí e Região), Thiago D’angieri (Núcleo de Jundiaí e Região), Celso Ceravolo Paoliello (Núcleo Sul de Minas e Média Mogiana), Heloisa Freitas (Núcleo Sul de Minas e Média Mogiana), Cauê Costa Hueso (Núcleo do Oeste Paulista), Josué Eduardo Grespan (Núcleo Serra da Mantiqueira), Maria Juliana T. de Jesus (Núcleo Serra da Mantiqueira), Maurício Corrêa Galhanone (Núcleo do Noroeste Paulista) e Felipe Angelin (Núcleo Vale do Paraíba e Litoral Norte).

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Panorama Mangalarga Pano

VENHA SER MANGALARGA

Por Pedro C. Rebouças

Curso recepcionou os novos associados e usuários da raça A Diretoria Executiva preparou neste início de ano uma atração especial para recepcionar os novos associados e usuários da raça, o Curso “Venha ser Mangalarga”. Programado para acontecer no sábado 07 de abril, logo após o fechamento desta edição da Revista Mangalarga, o evento foi desenvolvido com a intenção de proporcionar informação de qualidade e oferecer um ambiente agradável para os novos integrantes da Família Mangalarga. Para cumprir com esses objetivos, duas palestras estavam programadas. A primeira,

comandada por Raul S. de Almeida Prado, abordaria a história da raça, enquanto a segunda, conduzida por Alessandro M. Procópio, teria a tarefa de apresentar as características do cavalo Mangalarga. As atividades do curso, realizado nas dependências do Haras HIC, em Quadra (SP), incluiriam ainda momentos de descontração e conversa com o intuito de permitir uma maior aproximação dos novos associados com os antigos criadores. Além disso, a programação reservaria um momento especial para apresentar a Equipe Mangalarga aos recém-

chegados e orientá-los tanto sobre os serviços prestados pela entidade como a respeito da atuação dos núcleos regionais de criadores da raça. Encerrando a programação, o destaque ficaria por conta das atividades práticas, com demonstrações em pista da morfologia, marcha e função características do Mangalarga, além de um aguardado momento para os participantes montarem animais de excelente marcha. Em sua próxima edição, a Revista Mangalarga trará a cobertura completa do Curso “Venha Ser Mangalarga”. Por Pedro C. Rebouças

REDES SOCIAIS

Campanhas movimentam a comunidade mangalarguista no universo das redes sociais

G

raças a duas diferenciadas campanhas, implementadas neste início de ano pela nova Diretoria de Marketing da ABCCRM, o cavalo Mangalarga vem conquistando cada vez mais espaço e destaque no ambiente das redes sociais. Lançada oficialmente no dia 08 de janeiro, a Campanha Mangalarga do Futuro vem proporcionando aos criadores a oportunidade de mostrar publicamente as principais promessas de seus plantéis. Para participar, os interessados devem enviar ao Departamento de Marketing da Associação, por meio 56

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do “whatsapp” (11) 98809-5371, as fotos de seus potros da geração 2017/2018 acompanhadas por nome e filiação, além de marcadas com a identificação #mangalargadofuturo. Por sua vez, a Campanha Somos Todos Mangalarga, que procura divulgar o novo lema da ABCCRM, assim como a paixão pela raça e a união dos criadores, foi lançada oficialmente no dia 10 de janeiro. Para participar da campanha, criadores, usuários e demais apaixonados pela raça devem divulgar uma foto sua junto ao seu veículo com o adesivo do Mangalarga. A iniciativa vem sendo

um grande sucesso com a adesão de mangalarguistas das mais diversas regiões do País, ajudando assim a deixar a Mangalarga em evidência em redes sociais de grande popularidade, como Facebook e Instagram.

O presidente da ABCCRM Luis Opice participou da campanha.


Panorama Mangalarga arga

NOVOS SÓCIOS

A Família Mangalarga continua crescendo por todo País. Confira a seguir os novos integrantes do quadro associativo da ABCCRM. Novos associados aprovados em 14/11/2017 Allan Vinícius Sobrinho Tonelotti Ayrton José de Jesus Daniel Alexandre Salgueiro Daniel Maurelio Guilherme Mussi Ferreira Hudson Paiva Bevilacqua Reginaldo Mendes de Freitas Samuel Cunha de Oliveira Túlio César Stoco Valter Cabral de Oliveira

Amparo/SP Jarinu/SP Altinópolis/SP Itanhaém/SP Capão Bonito/SP Goiânia/GO Guaranésia/MG Caçapava/SP Pradópolis/SP Bragança Paulista/SP

Denival Cenzi Sargaço S. João da Boa Vista/SP Emilio Muniz Zanetti Sta. Rita de Caldas/MG Enrico Pozelli Hernandez Severínia/SP Fabricio Fabiano da Rocha Silva Itobi/SP Felipe Cavalcante Dota S. João da Boa Vista/SP Fernando Henrique P. de Paiva Pindorama/SP Haroldo Olyntho Junqueira Franco Altinópolis/SP João Marcello de Carvalho Caconde/SP José Roberto Inacio Itobi/SP Lucas Costa de Oliveira Ibitiúra de Minas/MG Luciano Pereira Visconde Vargem Grande do Sul/SP Novos associados aprovados em 05/12/2017 Luis Antônio V. de Almeida São João da Boa Vista/SP Luis Felipe Mazeto Vargem Grande do Sul/SP Adalberto Correa Dadazio S. Sebastião da Grama/SP Luis Henrique Torres Herculândia/SP Albert Jonathas dos S. Andrade Jaborandi/BA Marcus Vinícius C. P. Falleiros Restinga/SP Allan Fontes Oliveira Piedade/SP Oswaldo Tiengo Netto Jacutinga/MG Eduardo Luiz de Moura Campestre/MG Pablo Fernandes dos Santos Sorocaba/SP Fernando A. de Carvalho Filho São Simão/SP Paulo Marcos Soares Russio Mairiporã/SP Igor Antonio Soares Paraíso/SP Raul Godoy Lopes Salto-Itu/SP Jair Batista Coelho Junior Alfenas/MG Renato Georges Arbach Itu/SP José Carlos Francisco Araujo Pinhalzinho/SP José Luis Sita Amparo/SP Novos associados aprovados em 27/02/2018 Renato Fernandes de Souza Fortaleza de Minas/MG Alex Alberto Durães Pedro de Toledo/SP Novos associados aprovados em 03/01/2018 Alexandre Junqueira Campestre/MG Alexandre Luiz G. de Carvalho Boa Vista do Tupim/BA Artur Renato Araujo da Silva São Paulo/SP Andrigo Anderson da Silva Guaranésia/MG Cláudia M. Montolar Junqueira São Joaquim da Barra/SP Daiane Fernandes de Paiva Campestre/MG Daniel Borghi Filho Atibaia/SP Daniel da Motta Pessoa de Souza São Felipe/BA Heberton Gleivister Barbosa São João da Boa Vista/SP Edson Fernando Campana Rio Claro/SP João Paulo Peloso Reis E Passos Rio Verde/GO Eduardo Araujo Konarzewski Portão/RS João Pedro Ferreira de Aquino Ipuiúna/MG Fabio de Oliveira Ferreira Sorocaba/SP Keffin Galvão Cesar Gracher Cachoeira Paulista/SP Fellipe Araujo Campos Itatiba/SP Peterson Faria Tripans Igaratá/SP Fernando Chaib Rezeck Cristina/MG Vivaldo José do Carmo Passos/MG Gesler Leite de Moura Araçoiaba da Serra/SP Wagner Pereira de Oliveira Jacareí/SP Gilberto da Silva Barbosa Rio de Janeiro/RJ Giulio Stanco Coscina Neto Guararapes/SP Novos associados aprovados em 24/01/2018 Guilherme Cardeal de Oliveira Itu/SP Hermann Alex Mahnke Amparo/SP Aguinaldo Rodrigues de Carvalho Jundiaí/SP José Carlos Mendes Botelho Balbinos/SP Antonio Carlos Ansani S. João da Boa Vista/SP José Maurício Melo Coração de Jesus/MG Antônio de Pádua Bueno Junior Pouso Alegre/MG Moacir Carlos Mayer Junior Vinhedo/SP Bruno Corrêa Meurer Petrópolis/RJ Paulo Gustavo Zago Sacramento/MG Cristiano Lemos Bernasconi São Carlos/SP Renato Morgado dos Santos Limeira/SP Daniel Gilioli Generoso Vargem Gde do Sul/SP Ricardo Gomes Brito Castilho/SP Daniel M. dos Santos Chierighini Itu/SP Rodrigo Castilho de Biasi Águas da Prata/SP

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Revista Mangalarga

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Haras em destaque

Por Pedro C. Rebouças Fotos Beto Falcão

HARAS PIRATININGA

Casa de 21 Grandes Campeões Nacionais, o criatório conta com 25 doadoras e quatro importantes garanhões, responsáveis pela produção de 60 potros de elite ao ano

Franco do Morro Agudo, Grande Campeão Nacional Cavalo 2017, é um dos destaques do plantel.

O

Haras Piratininga viveu um momento muito marcante durante a 39ª Exposição Nacional, realizada em setembro do ano passado, na cidade de São João da Boa Vista (SP). Afinal, durante a mais importante mostra do cavalo Mangalarga, o criatório comandado por Luiz Aparecido de Andrade conquistou um dos mais cobiçados títulos da raça, o Grande Campeonato Nacional Cavalo. O feito foi obtido graças ao ótimo desempenho do alazão Franco do Morro Agudo (Vermute ACF em Opereta do Morro Agudo), que, após sagrarse Campeão Nacional Cavalo Jovem e 1º Reservado Campeão Nacional Cavalo Jovem de Marcha, superou animais mais experientes e confirmou a condição de principal expoente entre os machos da raça na temporada 2017. A importante conquista, fruto de uma aposta certeira do selecionador Luizinho Andrade, foi celebrada por toda família, 58

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Luxo da Piratininga, Grande Campeão Nacional Cavalo de 2014, integra o time de reprodutores do haras.

seus amigos e colaboradores com muita vibração na pista de julgamento do Parque José Ruy de Lima Azevedo. Engana-se, entretanto, quem imagina que os bons resultados pararam por aí. O criatório de Barretos, no interior paulista, também brilhou na classe de pelagens, com a fêmea Suécia da Piratininga (Texas do PEC em Lambada da Piratininga), eleita Grande Campeã Nacional Potranca Pampa. Dessa maneira, o haras alcançou um feito ainda mais notável, atingindo a marca de 21 grandes campeonatos nacionais já conquistados na raça Mangalarga. Uma grande honra Para José Luiz de Andrade Neto, filho de Luizinho Andrade e um dos responsáveis pelo trabalho de sucesso do haras, essas conquistas proporcionaram uma alegria muito grande e uma honra ainda maior. “Esta é uma emoção muito grande, pois para

chegar em um grande campeonato cavalo a competição é muito forte, há grandes criadores e cavalos incríveis participando. Além disso, fizemos nesta exposição o nosso 21º grande campeão nacional. Para nós, é uma honra alcançar uma marca como esta em uma raça incrível, repleta de grandes amigos e grandes criadores. Por tudo isso, estamos realmente muito felizes”, comentou o mangalarguista logo após a premiação de Franco do Morro Agudo. Ainda na opinião de José Luiz, o Grande Campeão Nacional Cavalo de 2017 é um animal muito especial. “O Franco é um cavalo no qual nós acreditamos muito desde o início e hoje estamos colhendo o fruto de toda a confiança que depositamos nele. Trata-se de um cavalo de marcha excepcional. Ele mostrou isso para todos que puderam acompanhar o julgamento. Afinal, foi 1º Reservado Campeão Nacional de Marcha, com um voto para campeão. Então, podemos


Haras em destaque aque

Vista aérea das instalações do Haras Piratininga.

O reprodutor Lyon da Piratininga, Grande Campeão Brasileiro Cavalo 2016, vem produzindo animais de extrema qualidade.

dizer que este é um cavalo que tem uma marcha excelente, algo que a gente preza muito na raça, e é de uma rara beleza, uma morfologia, andamento e aprumos excepcionais. Tratando-se também de um futuro reprodutor, um animal que irá fazer muito bem para a raça Mangalarga.” O prognóstico do criador, aliás, tem tudo para se confirmar. Afinal, o time de garanhões e

A seleção comandada por Luizinho Andrade está completando 40 anos.

O haras conta com uma equipe experiente e muito qualificada.

matrizes do criatório é referência de qualidade na raça Mangalarga. Prova disso é o bom desempenho na reprodução do Grande Campeão Cavalo da Expo Brasileira 2016 Lyon da Piratininga (Quartzo JES em DL Daga da Alvorada). O premiado alazão salpicado, que desponta como um dos principais reprodutores do criatório, é pai de Bilara CASS, fêmea que acumulou na temporada passada os títulos de 2ª Reservada Grande Campeã Nacional Égua, Campeã Nacional de Marcha Égua Junior, 1ª Reservada Campeã Nacional Égua Junior e Grande Campeã da Copa Mangalarga de Marcha. Casa desta seleção que encanta o país e seu selecionador Luizinho Andrade, o Haras Piratininga está localizado às margens da rodovia Brigadeiro Faria Lima. Em seu plantel, o criatório conta com outros grandes nomes da raça, como Luxo da Piratininga (Quartzo JES em Leda G.D.J.), considerado por muitos um dos mais completos cavalos da raça

e eleito Grande Campeão Nacional Potro de 2012 e Grande Campeão Nacional Cavalo de 2014. Entre as fêmeas, destacamse animais como a bela alazã Diva da Piratininga (Quartzo JES em Oquima OJC), detentora do título de Grande Campeã Brasileira e doadora de destaque do haras, e a pampa de alazão Imaculada da Piratininga (Texas do PEC em

‘A fé está muito presente no trabalho do criatório Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Haras em destaque Califórnia G.D.J.), outra estrela desta constelação e responsável por um feito histórico na raça, ao tornarse a primeira e até o momento única fêmea de pelagem pampa a sagrarse Grande Campeã Nacional Égua. Todos esses animais, que encantam o país e são a grande paixão de toda a família Andrade, impressionam pela extrema beleza, morfologia correta e excelente marcha, qualidades que as novas gerações do criatório já revelam, demonstrando que a evolução desta seleção está indo no caminho certo. Quatro décadas de paixão O amor pela raça Mangalarga surgiu de forma despretensiosa há 40 anos, quando Luizinho Andrade adquiriu dois potros para presentear os filhos, dando início a uma jornada repleta de alegrias e de muita dedicação. Em pouquíssimo tempo, as qualidades do Mangalarga, considerado o cavalo de sela da família brasileira, conquistaram o selecionador. Assim, pouco a pouco, visitando exposições, criadores tradicionais e conhecendo mais sobre a história da raça, o Haras Piratininga foi tomando forma. Foram sendo compradas doadoras importantes, utilizando sempre os melhores garanhões, até o criatório se tornar um dos principais centros de criação e fomento da

raça, detentor de uma das melhores genéticas do País. Tudo isso, fruto de uma constante atenção aos detalhes, do compromisso com o aprimoramento permanente e de um capricho ímpar, capaz de lapidar exímios exemplares do Cavalo de Sela Brasileiro. Hoje, o plantel do Haras Piratininga possui 300 animais da raça Mangalarga, entre os quais estão 25 doadoras e quatro importantes garanhões, responsáveis por produzir 60 potros ao ano. Graças a um trabalho contínuo e cuidadoso, com uma equipe extremamente qualificada, responsável pelo manejo, reprodução e treinamento dos animais, o Haras Piratininga ganha a cada dia mais destaque como referência na criação de Mangalarga

A Grande Campeã Brasileira Diva da Piratininga é uma das doadoras de destaque do haras.

A alazã DL Daga da Alvorada, mãe de Lyon da Piratininga, integra o time de matrizes do criatório. 60

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e é hoje um dos criatórios com maior número de conquistas na história da raça, acumulando 21 grandes campeonatos nacionais. Todas as fantásticas façanhas dessa família tão dedicada à criação fazem com que o nome do Haras Piratininga esteja escrito de forma permanente na história do cavalo Mangalarga. Para obter mais informações sobre o trabalho desenvolvido por esse consagrado criatório, onde se desenvolve uma seleção movida por amor, dedicação e compromisso, assim como pela busca de bemestar dos animais, visite o portal www.haraspiratininga.com.br ou acompanhe as páginas oficiais do haras no Facebook (www.facebook. com/haras.piratininga) e no Instagram (@haraspiratininga80).

Imaculada da Piratininga é a única fêmea de pelagem pampa a sagrar-se Grande Campeã Nacional Égua


Lazer & Cultura ltura

Por Redação Revista Mangalarga

TALENTO ARTÍSTICO A SERVIÇO DA RAÇA A beleza, o vigor e o brio do Cavalo de Sela Brasileiro vêm ao longo dos anos inspirando artistas por todo país. Entre esses homens e mulheres que encontram no Mangalarga uma importante fonte de inspiração para sua arte, destaca-se o baiano Robson Andrade Araújo, cujos pincéis já retrataram expoentes de alguns dos mais conceituados criatórios da Bahia e do Brasil. Nascido em Salvador (BA), em 1969, Robson é um artista plástico autodidata, filho de Roque Azevedo Araújo e Lisbete Andrade Araújo, que, desde a mais tenra idade, traz em suas veias o sangue artístico de seu pai, cujo talento foi a principal fonte de inspiração para que a vida do filho fosse conduzida para as artes da pintura e escultura. Quando criança, o artista refugiava-se durante as férias da escola na fazenda da família. Ali, desfrutava de uma vida bucólica, atrativa e inspiradora que o fazia deleitar-se com as belezas que a natureza lhe proporcionava. Esse ambiente tornou-se aos poucos o motivo de suas produções, com os elementos próprios da vida campestre ganhando espaço em sua obra. O trabalho do artista baiano é marcado também por outras relevantes particularidades. A simplicidade é muito constante em suas obras. Além disso, o uso da imagem de cavalos da raça Mangalarga é outro elemento que torna ainda mais apreciável sua produção. Segundo o artista,

Robson Andrade Araújo ao lado de uma de suas obras retratando a raça.

sua obra consiste justamente em traduzir através das formas e das cores, a força, a graça e a imponência próprias desse animal. Em suas andanças pelo Brasil, o artista soteropolitano vê a raça com entusiasmo, admirando também os criatórios e especialmente o ambiente de união e amizade que envolve os criadores e funcionários. Graças a tudo isso, tornou-se um grande apaixonado pela Família Mangalarga, encontrando no ato de pintar para clientes e amigos um diferenciado sentimento de prazer. Através de sua arte, Robson procura traduzir uma visão de mundo, buscando a singeleza e a riqueza dos seus temas para compor assim a sua linguagem

artística. Suas esculturas ganham formas através de fibras, cimento, argila, entre outros materiais que em suas mãos vão sendo modeladas para dar beleza e encanto à sua arte. Na pintura, o artista faz uso das técnicas “acrílica” e “óleo sobre tela” de tons fortes e contrastantes, por isso é possível perceber a presença de sombreamento e luz. Entre os criatórios para quem Robson pintou suas obras, estão nomes conhecidos como: Haras do Sapecado, Haras Três Rios, Haras Pitanga, Haras Dois Iríamos, Haras Gullotto, Fazenda Caldeirão da Serra, Fazenda São José, Fazenda Jequitibá, Fazenda Serra Dourada (CRJ), Rancho Campos e Fazendas Reunidas Castilho. Abril, 2018

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Lazer & Cultura

AUSTRÁLIA

Fotos: Paulo Junqueira

Cavalgada pelo Outback Country permite conhecer a rica cultura da região e entrar em contato com os famosos cavalos selvagens australianos

C

avalgar na Austrália é uma excelente oportunidade para conhecer a cultura Outback. Não há melhor maneira de descobrir essa cultura do que a cavalo, cruzando rios e seguindo trilhas nas montanhas. Foi o que fiz na região do Parque Nacional do Vale de Howqua, no começo deste ano, com o grupo gaúcho Cavaleiros da Paz. O rio é o coração do vale e os cavaleiros nunca se cansam de atravessá-lo. As noites são passadas em torno de uma fogueira sob um céu deslumbrante ouvindo histórias dos pioneiros que originalmente se estabeleceram na região e participaram da corrida da mineração de ouro na década de 1890. A rica história da região do Rio Nevado enriquece a viagem. Durante cinco dias seguimos trilhas que ficaram famosas em algumas filmagens feitas na região do Snowy River. Excelente oportunidade para fotografar cenários incríveis. No final de cada dia, o jantar com a famosa culinária high country, ao redor da fogueira. Durante a cavalgada, passamos por ranchos, aqui chamados de Station, conversamos com os stockman (cowboy australiano) e seus ajudantes jackaroo. Ouvi muitas histórias interessantes. Um drover (aquele que conduz o gado numa viagem de comitiva) me narrou sua participação na maior delas, a de Brinkworth, realizada em 2013, quando o fazendeiro Tom 62

Revista Mangalarga

Abril, 2018

Brinkworth comprou de uma só vez 18.000 cabeças pelo equivalente a $8 milhões. Para levar todo esse gado para sua fazenda de 35 mil hectares em Brinkworth, ele organizou a maior viagem de comitiva da Austrália, o gado viajou dois mil quilômetros. High Country Huts Patrimônio High Country Nessas pitorescas e rústicas cabanas de montanha conhecemos parte da história da região.

Algumas cabanas foram destruídas nos grandes incêndios de 200607, algumas das cabanas restantes são pontos de parada em nossa cavalgada. Uma das mais populares, Craig’s Hut, foi destaque no filme The Man From Snowy River. Depois do Vale de Howqua, fui para o Parque Nacional de Kosciuszko, onde vivem cerca de sete mil cavalos selvagens australianos (Brumby), e também Cangurus e coalas. Meu objetivo na região foi exatamente conhecer mais da raça. Infelizmente os Brumbies,

As cabanas de montanha servem de pontos de parada da cavalgada.


Lazer & Cultura ltura devido à grande quantidade, estão sendo considerados um problema e o Conselho Central das Terras liberou um programa de redução da quantidade de forma drástica e violenta. A cavalgada no Parque (cavalguei num tordilho) é bem bonita e consegui ver vários Brumbies que vivem livres no Parque. Uma das características deles é a pelagem que pode ser muito bonita. Nas estradas do Parque há vários avisos para o motorista evitar acidentes com eles, acidentes que são frequentes com os cangurus (vários cruzaram por nós pulando e vi alguns mortos na beira da estrada). Eu que venho estudando os cavalos selvagens do mundo, dediquei um dia extra de minha programação só para conhecer melhor essa raça.

psique nacional e vagam pelas paisagens da imaginação do povo australiano, os cavalos simbolizam a liberdade e fazem parte da identidade cultural da Austrália. Mas eles são cavalos selvagens ou pragas selvagens? Galopando em todo o continente, eles polarizam a opinião como poucos outros animais introduzidos.

Paulo Junqueira Arantes www.cavalgadasbrasil.com.br

O rio Nevado é o coração do vale de Howqua.

Brumby Cavalo selvagem da Austrália Um cavalo assilvestrado é um cavalo que vive em estado selvagem, mas que descende de cavalos domésticos que escaparam ou foram abandonados ou deliberadamente soltos na natureza. O mais famoso deles é o Mustang que vive em reservas nos Estados Unidos. A Austrália tem a maior quantidade de cavalos selvagens no mundo, com um número que ultrapassa 500 mil animais. São chamados de Brumby. Com poucos predadores, os rebanhos continuam crescendo. Em 2013, numa polêmica decisão, o governo autorizou que mais de dez mil deles fossem mortos, numa operação que envolveu até atiradores em helicópteros. Uma espécie introduzida, trazida pela primeira vez com colonos europeus, eles carregavam as linhagens de cavalos exportados para o Exército britânico na Índia. Os Brumbies estão profundamente enraizados na

Aviso pede que o motorista evite acidentes com os cavalos selvagens.

A cavalgada percorre as belas paisagens do vale de Howqua. Abril, 2018

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Mercado & Finanças Merc

Por Pedro C. Rebouças

LEILÃO MANGALARGA PREMIER Os organizadores celebraram o sucesso do remate e a conclusão de uma nova etapa do projeto de ampliar as fronteiras da raça genética de ponta e descendentes de grandes nomes da raça Mangalarga. Ainda de acordo com Paixão, o lote mais valorizado do remate foi composto pela fêmea Kotka BI (T.E.), produto do cruzamento entre Gigante BI e Estilosa BI (T.E.) e ofertada pelo criador José Luiz Junqueira Barros. Descrita no catálogo do remate como uma égua moderna e muito bem conformada, com ótima caracterização e uma marcha progressiva e cômoda, a jovem matriz pampa de alazão atraiu um investimento de R$ 32,7 mil por parte do mangalarguista Carlos Coelho, de São João da Boa Vista (SP). Ao final do leilão, o diretor da Prime Selection, Rogério Cruz, destacou que estava muito satisfeito pela conclusão de mais uma etapa

de um projeto que visa incrementar os números da raça e ampliar as fronteiras do cavalo Mangalarga. “Nós temos obtido muito sucesso por meio de um trabalho arrojado e de uma iniciativa inédita que foge aos padrões convencionais. Felizmente temos registrado resultados excepcionais com vendas para todo o Brasil.” Julio Paixão, por sua vez, agradeceu a todos que participaram e em especial à confiança dos vendedores e compradores do leilão, lembrando ainda que um novo evento está previsto para ocorrer nos próximos meses. Para mais informações sobre o Leilão Mangalarga Premier, escreva para sac@primeselection.com.br ou telefone para (62) 99234-5858.

Evento abriu a temporada de negócios da raça. 64

Revista Mangalarga

Abril, 2018

Foto: Marcio Mitsuishi

Foto: Canal Rural

O Leilão Mangalarga Premier, realizado na noite do domingo 18 de fevereiro, abriu a temporada de negócios do Cavalo de Sela Brasileiro em 2018. Promovido pela Julio Paixão Leilões em parceria com a Prime Selection, o remate virtual contou com transmissão do Canal Rural e negociou 32 lotes provenientes de alguns dos mais conceituados criatórios do país. Segundo Julio Paixão, diretor da empresa leiloeira que leva o seu nome, o Leilão Mangalarga Premier movimentou uma receita total de R$ 560 mil. Além disso, o evento, cuja condução ficou a cargo do martelo do leiloeiro rural Guillermo Sanchez, alcançou uma média geral de R$ 17,5 mil. Entre os produtos ofertados, estavam garanhões, matrizes, potros e potras com

Kotka BI foi o principal destaque do remate.


Mercado & Finanças nças

Por Pedro C. Rebouças

LEILÃO MANGALARGA AMOR DE VERDADE A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) promoverá, na noite de 11 de abril, o Leilão Mangalarga Amor de Verdade. Marcado para acontecer a partir das 20h, no Buffet Casa Bisutti, em São Paulo (SP), o remate terá 70% de sua renda revertida em prol da ABCCRM e 30% em benefício do Hospital de Amor (Hospital de Câncer de Barretos). Além do leilão, que ofertará barrigas e coberturas dos principais

exemplares da raça, a programação incluirá um jantar seguido por show do consagrado cantor Bruno, oferecendo assim um momento muito especial de confraternização para toda a Família Mangalarga. Entre os objetivos previstos do

remate, está o de obter recursos para fazer frente a investimentos para melhoria de gestão e modernização das transações dos associados junto ao Stud Book da ABCCRM. O Leilão Mangalarga Amor de Verdade terá transmissão pelo Canal Rural a partir das 20h45. O evento, além disso, conta com organização da Programa Leilões e apoio de Guabi Nutrição Animal e Lasf Propaganda. Para adquirir seu convite, entre em contato com Djânia Pinheiro pelo telefone (11) 3866-9866, ramal 5. Por Pedro C. Rebouças

LEILÃO MANGALARGA DE OURO O Leilão Mangalarga de Ouro movimentou o mercado da raça na noite da terça-feira 06 de março. Organizado pela Programa Leilões com a assessoria do C.T.E. RPN, o evento ofertou 28 lotes entre animais de pista, doadoras, cavalos para sela, potros e potras de alto nível ofertados por conceituados criadores de diferentes partes do país. Segundo Rodrigo Paradeda Nunes, diretor do C.T.E. RPN, o evento obteve um índice de 82% de liquidez, negociando um total de 23 lotes a uma cotação média

de R$ 16 mil, o que perfaz um total movimentado de R$ 368 mil. Ainda de acordo com Paradeda, o lote mais valorizado do remate foi composto pela premiada matriz alazã Uberaba do Mont Serrat. A fêmea, produto do cruzamento entre Regalo J.O. (TE) e Charada BI, foi vendida pela Agropecuária Sinhá Maria para o Haras Otnacer por R$ 105 mil. Para obter mais informações sobre o Leilão Mangalarga de Ouro, cuja transmissão esteve a cargo do Canal Rural com retransmissão do portal Remate Web, entre em

contato com a Programa Leilões, pelo telefone (43) 3373-7077, ou com Rodrigo Paradeda, pelo telefone (11) 99156-3660

Uberaba do Mont Serrat recebeu o maior investimento da noite. Abril, 2018

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Mercado & Finanças Merc

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Norberto Cândido

LEILÃO HARAS TARLIM

Recordes e inovações marcaram a terceira edição do evento, em tarde memorável para a raça Mangalarga O 3º Leilão Haras Tarlim Mangalarga mostrou toda a força e vitalidade do mercado do Cavalo de Sela Brasileiro. Afinal, o remate realizado na tarde de 24 de fevereiro, nas dependências do Haras Tarlim, na cidade paulista de Jaguariúna, alcançou a expressiva cotação média de R$ 231,1 mil por animal, movimentando uma receita

A fêmea Glamur RB bateu o recorde de preço da raça Mangalarga. 66

Revista Mangalarga

Abril, 2018

total de R$ 3,6 milhões. Na abertura do remate, o criador Fernando Tardioli Lúcio de Lima, titular do Haras Tarlim, fez questão de dar as boas vindas à Família Mangalarga. “É um prazer enorme e um orgulho receber todos vocês mais uma vez aqui no Haras Tarlim. Nós abrimos as nossas cocheiras para receber a todos, pois

este é o local onde nós que somos apaixonados por cavalos realmente gostamos de passar a maior parte do nosso tempo. Por isso, toda esta festa foi criada e organizada para que vocês se sintam realmente dentro das nossas cocheiras e, em alguns casos, possam retirar delas alguns produtos absolutamente diferentes.”


Mercado & Finanças nças O anfitrião destacou ainda que o Leilão Haras Tarlim deste ano foi desenvolvido com a proposta de falar com o coração de todos os presentes. “Fazer um leilão é uma responsabilidade enorme, que se renova a cada ano, e eu sempre digo que nós vamos seguir fazendo leilão enquanto tivermos uma história para contar, tivermos um leilão com propósito, pois este é o nosso grande ativo, um leilão transparente, um leilão com honestidade, um leilão que mostre o nosso trabalho e que venda aquilo que a gente acredita que cada criador gostaria de ter na sua respectiva criação.” Recorde de preço O momento mais marcante do dia foi a venda de 50% da atual 1ª Reservada Grande Campeã Nacional de Marcha Glamur RB (T.E.), produto do cruzamento entre Delírio RB e Poesia RB. De acordo com a Programa Leilões, empresa leiloeira responsável pela organização do evento, a Fazenda Castanheiras, localizada no interior de São Paulo, investiu R$ 1,3 milhão para adquirir metade dos direitos desta bela fêmea alazã, batendo assim o recorde de preço da raça. O evento, além disso, foi palco de um marcante momento, a venda do clone de Platina RB, adquirido pelo criador Emiliano Abraão Sampaio Novais, de Botucatu (SP), pelo valor de R$ 478,4 mil. Segundo o leiloeiro

Acompanhado pelo leiloeiro João Gabriel, Fernando Tardioli dá as boas-vindas aos convidados do remate.

rural João Gabriel, responsável pela condução do remate, essa foi a primeira comercialização de um clone equino gestado na história da raça. “Essa tecnologia representa o futuro e uma oportunidade incrível para grandes criadores e investidores usufruírem da maravilhosa genética do cavalo Mangalarga”, ressaltou João Gabriel. Os bons negócios continuaram ao longo da tarde e envolveram também a nova geração de produtos com a marca do criatório anfitrião. O melhor exemplo foi a comercialização de 50% da promissora potra alazã Catedral da Tarlim (Prêmio do Otnacer em Platina RB), adquirida por R$ 265,2

Os organizadores realizaram uma bela homenagem à equipe que trabalhou no leilão.

mil, pelo criador Vinicius João Cury, de Tijucas do Sul (PR). Ao fim do remate, que contou com a participação do Haras ACF como convidado especial, o empresário Paulo Horto, diretor da Programa Leilões, ressaltou a mensagem de sucesso deixada pelo 3º Leilão Haras Tarlim. “Eu quero parabenizar a todos os presentes. Este foi o primeiro grande evento da pecuária seletiva no país este ano e a família mangalarguista deu seu recado aqui hoje: acredite no que faz e siga em frente!” Para mais informações sobre o 3º Leilão Haras Tarlim, cuja transmissão esteve a cargo da Remate Web, entre em contato com a Programa Leilões pelo telefone (43) 3373-7077.

Um ótimo público prestigiou o leilão no Haras Tarlim. Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Espaço Técnico Espa

RHODOCOCCUSEQUI

Foto: Guta Alonso.

Conhecendo melhor o grande causador de prejuízos na criação de equinos

A doença em geral acomete animais entre 1 e 6 meses.

Q

uando falamos sobre Rhodococcusequi em potros, absolutamente todas as pessoas envolvidas na criação de equinos tem alguma péssima recordação e sofreram ou sofrem com sua presença no haras. A doença ocorre de forma frequente, sendo traiçoeira por ser silenciosa,podendo levar à morte. Não se sabe a prevalência da doença no Brasil, mas acredita-se que varia entre 10-20% do nascimento ao desmame, sendo também reportadas incidências maiores em fazendas endêmicas. Dados levantados nos 68

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Setembro, 2017

EUA mostram que ela é a principal causadora de doença e morte em potros e ocupa a 3ª colocação como causa de morbidade e 2ª como causa de mortalidade nos EUA. Em geral acomete animais entre 1 e 6 meses. Desta forma, a infecção por R.equi gera grandes perdas econômicas para a indústria equina uma vez que muitas fazendas são acometidas de forma endêmica (ocorrência frequente), sendo altas a morbidade (animais acometidos pela doença) e mortalidade (animais que morrem), o tratamento é caro e com sucesso variável. Alguns animais,

mesmo recuperados, acabam tendo pior desempenho atlético do que animais que não tiveram a doença. O controle e a prevenção são tão importantes quanto tratamento em si (Cohen, 2010). Um dos grandes desafios se dá pelo R. equi estar presente no ambiente das fazendas, sendo encontrado no solo (Guiguere et al., 2011b, Muscatello et al., 2007). Ele utiliza fezes ou o intestino dos animais para se multiplicar, fazendo um ciclo fecal oral, contribuindo para a disseminação no meio ambiente. A contaminação ocorre


Espaço Técnico cnico pela inalação de poeira contaminada em condições que favorecem aerosolização desta, como tempo seco e quente, alta densidade de animais e piquetes cheios.

lesões são muito difíceis de serem diagnosticadas e geralmente são notadas apenas na necropsia.

Sinais Clínicos Os sinais clínicos iniciais consistem em febre moderada, eventualmente tosse com sutil aumento na frequência respiratória, somente notada em situações de estresse ou exercício, além da alteração do som da traqueia (chacoalhar) e do pulmão (sibilo e crepitação). Apesar de ser uma doença do trato respiratório, normalmente não existe secreção nasal. Conforme a doença progride, os sinais vão se agravando (Chaffin et al., 2011). Existe uma forma chamada subaguda da doença na qual os animais podem ser encontrados mortos ou com dificuldade respiratória severa e febre alta (Vázquéz-Boland, J.A.et al., 2013). Existem também os chamados sinais extrapulmonares de infecção causados pela presença da bactéria em outros sistemas do organismo ou pela deposição dos imunocomplexos (resultantes da resposta do organismo à infecção). Os mais comuns são diarreia, inflamação ulcerativa do intestino delgado, ceco e cólon, sinovite, linfadenite e abscessos intra-abdominais e uveíte. A polisinovite (inflamação em várias articulações, e diferente da artrite séptica) é caracterizada pelo aumento de volume sem dor nas articulações do curvilhão, joelho e quartela, podendo ocorrer em 40 % ou mais dos potros. Pode também aparecer alterações oculares, como uveíte, ceratoconjuntivite ou panofltalmite. Quando as lesões deixam de ser restritas aos pulmões, a taxa de sobrevivência diminui de 82% para 43%, conforme estudo realizado (Reuss et al., 2009). Estas

Potro com polisinovite. Adaptado de: Vázquéz-Boland, J.A. et al.

Diagnóstico Como a infecção se espalha lentamente e os potros têm uma capacidade grande de compensar a perda funcional pulmonar, o diagnóstico clínico precoce fica muito difícil, apesar de fundamental para o aumento do sucesso no tratamento. O exame ideal para o diagnóstico do Rhodoccocus é a realização de lavado traqueobrônquico com exame citológico e microbiológico da amostra coletada. Entretanto a dificuldade do procedimento e o tempo para retorno dos resultados do laboratório dificultam a sua utilização. O exame visual dos potros, aferição da temperatura retal, monitoramento dos sinais clínicos da pneumonia/desordem extrapulmonar, avaliação dos parâmetros hematológicos e exames ultrassonográficos do pulmão são frequentemente utilizados para detectar os animais acometidos. Exames sorológicos e radiológicos também podem ser utilizados. Tratamento Limitados antibióticos são eficientes contra o Rhodococcus, que desenvolveu uma série de habilidades para conseguir se proteger. Desde 1980 a combinação de eritromicina e rifampicina

tem sido utilizada, reduzindo a mortalidade dos potros. Nos últimos anos a claritromicina e azitromicina, macrolideos de nova geração, têm sido associados à rifampicina. Geralmente o tratamento é longo, entre 3 a 12 semanas, e sua duração é baseada na severidade das lesões e resposta à terapia (sinais clínicos, normalização dos níveis de fibrinogênio, melhoria das lesões na avaliação por ultrassonografia e radiografia). Estudo realizado em uma fazenda de QM avaliou 270 potros por ultrassonografia. Destes, 216 (80%) apresentavam lesões pulmonares e apenas 46 (21% destes 216 e 15% da população total) necessitaram de tratamento. Este estudo mostra de forma evidente que muito cuidado deve ser tomado ao se interpretar os exames e definir a necessidade de tratamento. Como não há como saber quais animais com lesão irão se recuperar sem tratamento, geralmente a terapia é instituída em todos os animais. Entretanto, um problema importante a ser considerado é o aparecimento de resistência à rifampicina e macrolideos, que já foi encontrada em algumas propriedades. Não podemos esquecer também que o tratamento apresenta efeitos colaterais como diarreia (auto limitante)e hipertemia. Desta forma, fica evidente que os riscos e benefícios devem ser adequadamente avaliados para o uso racional e correto da antibioticoterapia (Cohen, 2014). Prevenção A prevenção é fundamental no controle de Rhodococcusequi em criações de equinos. Como já foi associada a alta densidade populacional de éguas e potros a um maior risco de ocorrência da doença, uma vez que a maioria das éguas libera Rhodococcus nas fezes, evitar grandes lotes é desejável. Pelo mesmo motivo, baias e estábulos são ambientes mais contaminados Setembro, 2017

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Espaço Técnico Espa do que os pastos. Talvez esta seja a explicação do menor risco de acometimento dos potros que nascem e são mantidos em pasto. Uma curiosidade, existem relatos que potros filhos de certas éguas e garanhões têm maior susceptibilidade à doença. Ainda se sabe pouco, mas já há vários estudos sendo desenvolvidos neste sentido. Outra forma de prevenção comumente utilizada é o tratamento profilático dos potros com azitromicina desde o nascimento por períodos variáveis de 2 a 4 semanas. Em um estudo realizado nos EUA, com potros tratados por 2 semanas, houve uma redução importante na ocorrência da doença. Entretanto, o mesmo tratamento realizado durante 4 semanas em uma propriedade na Alemanha não encontrou benefícios do tratamento somente um aparecimento mais tardio da doença. Talvez a prática mais comum

nos haras atualmente, a aplicação de plasma hiperimune parece reduzir a incidência e a severidade do Rhodococcus, mas não de forma completa. Sua ampla utilização se deve à falta de outras estratégias mais eficientes. Como os potros aparentemente são contaminados muito cedo, recomenda-se a aplicação de PHI até o segundo dia de vida. Entretanto, a duração do anticorpo transferido não é longa, sendo uma segunda aplicação de plasma com 2-4 semanas de idade recomendada. Estas aplicações não devem ser vistas como garantia de proteção, tornando o monitoramento constante dos animais de suma importância para detecção de quaisquer sinais clínicos. Ainda há os riscos de reação, o custo elevado e a dificuldade de manejo. Portanto o custo beneficio desta aplicação deve ser avaliada em cada propriedade, observando a prevalência da doença e o valor dos potros.

Infelizmente vacinas comerciais aprovadas ainda não estão disponíveis, entretanto vacinas experimentais são aplicadas de forma empírica em éguas gestantes e potros com resultados clínicos aprovados pelos Médicos Veterinários que utilizam.

Conclusão A incidência constante do R.equi nos rebanhos, levando a altas taxas de morbidade e mortalidade, requer que tanto os proprietários quanto os Médicos Veterinários busquem cada vez mais medidas para prevenir a doença. Com o diagnóstico muitas vezes tardio e com a resistência aos antibióticos se tornando realidade, adequar as condições de manejo é o melhor a ser feito para evitar que os animais sejam acometidos.

Pontos importantes para serem lembrados: -a emergência e disseminação da resistência aos antibióticos e o impacto deste agente resistente na saúde dos potros; -a densidade de éguas e potros; os manejos de éguas gestantes, do parto, manutenção de potros a pasto, concentração do agente no ar e nas instalações -predisposição genética dos potros.

Referências Cohen, ND. Rhodococcusequi Foal Pneumonia. Vet Clin Equine 30 (2014) 609–622. Giguerè,S.Treatment of Infections Caused by Rhodococcusequi. Vet Clin Equine 33 (2017) 67–85. Giguerè, S., Prescott,JF. Clinical manifestations, diagnosis, treatment, andprevention of Rhodococcusequi infections in foals. VeterinaryMicrobiology5 6 (1997) 31 3-334. Muscatello, G. Rhodococcusequi pneumonia in the foal – Part 2: Diagnostics, treatmentand disease management. The Veterinary Journal 192 (2012) 27–33. 70

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Setembro, 2017

Muscatello, G. Rhodococcusequi pneumonia in the foal – Part 1: Pathogenesis and epidemiology. The Veterinary Journal 192 (2012) 20–26. Porto, ACRC. Vacinação de potros com linhagem atenuada de SalmonellaentericaTyphimurium carreando o gene vapA de Rhodococcusequi: avaliação clínica e imunitária. Tese de doutorado. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo. Clínica Médica, São Paulo, 2010. Rhodes, DM et al. Comparison of the clinical, microbiological, radiological and haematologicalfeatures of

foals with pneumonia caused by Rhodococcusequi and other bacteria. The Veterinary Journal 187 (2011) 109–112. Vázquéz-Boland, J.A.et al. Rhodococcusequi: The many facets of a pathogenicactinomycete. Veterinary Microbiology 167 (2013) 9–33.

Por Maria Augusta Alonso, Claudia Barbosa Fernandes e Mariana Abreu Redoan Departamento de Reprodução Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo.


Espaço Técnico cnico

CUIDADOS COM OS CAVALOS PARA CAVALGADAS

T

odos os finais de semana, acontecem várias cavalgadas por diversas regiões do país. Notamos que a cada dia cresce o número de adeptos a essa modalidade. Assim, é de extrema importância sabermos os devidos cuidados, não apenas no dia, mas antes, durante e depois da cavalgada. Um cavalo precisa, sem dúvida alguma, de uma preparação, ou seja, um condicionamento físico adequado. O cavalo é atleta e todo atleta está sujeito a lesões. Jamais devemos submeter um animal que fica o tempo todo na baia a tal esforço e levá-lo a uma cavalgada. Estes animais devem ter uma boa alimentação seguida de exercícios moderados. Devemos sempre observar os limites de resistência de cada um. Quando notarmos cansaço, jamais seguir em frente. Deve-se ter imensa preocupação com o bem estar dos animais, animais com fome, sede e com indícios de maus-tratos nunca demonstrarão seu potencial máximo. Muito importante o cuidado também com casqueamento e ferrageamento, jamais devemos submeter o animal a atividades descalço, sem ajustes adequados para o conforto dos mesmos. Além da base composta por treinamento adequado e ferrageamento, devemos estar

atentos à alimentação balanceada com sal mineral e fornecer água sempre limpa e à vontade. Além disso, é de extrema importância manter um cuidado redobrado com a ração. Os transtornos digestórios podem ocorrer, como cólicas, que são comuns ao viajar, sair do seu território, gerando um stress de viagem, assim como ao não comer no horário de costume e até mesmo receber uma porção a mais do que o normal por estar caminhando. É comum as pessoas sem assistência e conhecimento não realizarem uma preparação antes e no dia da cavalgada, oferecendo ainda trato exagerado e, às vezes, andando demais sem os devidos tratamentos. Aconselha-se fornecer verde à vontade, pois esse é o alimento natural dos equinos, com o qual jamais teremos problemas. Também é importante o cuidado com a velocidade exigida durante a cavalgada. Algumas pessoas esquecem que os animais sentem desconforto, dores que devem ser observadas. Qualquer reação contrária à normalidade, como batimentos alterados e queda no desempenho do animal, chame o médico veterinário, ofereça água à vontade e verde, dê o relaxamento e, se preciso, troque de animal, ou pare, procure o corpo de apoio, embarque seu animal, sem dúvida,

em observação. Sabemos infelizmente de animais que, sem preparo e com cavaleiros ou amazonas sem conhecimento e inexperientes, vieram a morrer durante ou após o percurso exagerado e sem os devidos cuidados. Lembre-se também de algo simples que gera problemas ao cavalo, a ducha. Muitos param o animal cansado, ainda com os batimentos alterados, extremamente exausto, e não refrescam bem os membros inferiores dos animais, jogam água fria diretamente no lombo ou na cabeça, isso traz consequências, como por exemplo até a perda do animal. Lembre-se, em cada passeio, entre tantos amigos, muitos desistem no meio do caminho e o único que se mantém firme até o fim ao nosso lado é o nosso grande amigo, o cavalo!

Por Dalva Marques Apresentadora e titular do Centro de Treinamento Rancho Bigorna Abril, 2018

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Profissional de sucesso Profis

Por Pedro C. Rebouças

FERNANDO ANTUNES Foto: Acervo pessoal

Foto: Norberto Cândido

Destaque entre os profissionais do Sul do país, o apresentador catarinense brilha nas pistas de julgamento e nas disputas funcionais da raça

Antunes em ação em prova de working penning na Mangalarga Fest 2017.

D

urante a 39ª Exposição Nacional, realizada em setembro do ano passado, na cidade de São João da Boa Vista (SP), o catarinense Fernando Antunes dos Santos viveu um dos momentos mais marcantes de sua carreira profissional ao levar o animal Petróleo VJC à conquista do Grande Campeonato Nacional Potro Pelagem Preta ou Zaina. Este importante feito é fruto de uma grande paixão pelos cavalos e de mais de duas décadas de dedicação ao cavalo Mangalarga, em uma trajetória toda desenvolvida em criatórios da região Sul do país e, portanto, distante dos principais centros de seleção da raça. Antunes conta que a convivência com os equinos começou ainda na infância, no sítio da família em Anita Garibaldi, no estado 72

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Abril, 2018

Montando Arteiro VJC, na sede do Haras VJC, em Tijucas do Sul (PR).

de Santa Catarina. “Meu pai era domador e eu costumava ajudá-lo com o serviço. Em 1995, mudamos com minha família para Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, para trabalhar em uma fazenda. Foi nessa mesma cidade que conheci a raça Mangalarga, na Fazenda Santa Clara, de propriedade do doutor José Walter Ribeiro Porto.” Esse primeiro contato acabou por direcionar definitivamente o futuro do jovem catarinense. “Por ser apaixonado por cavalo, fiquei impressionado com a beleza da raça na hora que a conheci. Até então, eu nem sabia direito o que era um Mangalarga. Fui então conversar com o doutor José Walter Ribeiro Porto e com seus funcionários para perguntar que raça era aquela tão bela. Assim fui me aproximando e logo fui convidado para trabalhar

na Fazenda Santa Clara”, conta Antunes. Dessa maneira, aos 16 anos, motivado pela paixão por cavalos que está no seu sangue, herdada de seus ancestrais, o cavaleiro tinha sua primeira oportunidade profissional com o Cavalo de Sela Brasileiro. “A partir de então eu tive o privilégio de conhecer melhor o cavalo Mangalarga. Por isso eu só tenho a agradecer pela oportunidade ao doutor José Walter Ribeiro Porto, assim como a outras pessoas que contribuíram para o início da minha carreira, entre eles os técnicos Hugo Anélio Lipp Farias e Geraldo Santos Castro Filho (Gereba), além do Roque Carlos Nogueira (Mamão), que dava assistência ao criatório JP, na Fazenda Santa Clara, onde trabalhei por dez anos.”


Foto: Rodrigo Farias.

Foto: Norberto Cândido

Profissional de Sucesso esso

Participando de prova de laço do Entrevero 2012.

Novos desafios Após essa primeira etapa de sua vida profissional, o mangalarguista partiu para novos desafios. Primeiro no haras Garden, de Vitor Iguassu das Neves Gay, no Rio Grande do Sul, em seguida na Fazenda Utopia, novamente em território gaúcho, até que em 2007 foi convidado para trabalhar no Haras VJC, de Vinicius João Curi, em Tijucas do Sul (PR). No criatório paranaense, onde também ocupa o cargo de gerente, Antunes deu início a um trabalho muito sério, buscando um cavalo dócil e equilibrado, que possa ser montado por todos e não só por treinadores. “Nós também buscamos um cavalo funcional e acreditamos na funcionalidade da raça Mangalarga, investindo em genética e cada vez mais aperfeiçoando os nossos treinamentos. Além disso, procuramos organizar eventos variados, como exposições, cavalgadas, provas funcionais e provas para a família, procurando fomentar e trazer as crianças e os jovens para montarem o nosso cavalo. Enfim, acreditamos que o Mangalarga é o cavalo da família e estamos sempre buscando por novos parceiros.” O apresentador e treinador também revela que as disputas funcionais são sua grande paixão. Afinal, além de divertidas e

No pódio do Grande Campeão Nacional Potro Pelagem Preta Petróleo VJC.

emocionantes, essas competições são de grande importância para a seleção de bons animais. “Eu acredito que para ser funcional, o cavalo tem que ter bom temperamento e ser equilibrado, mas mantendo sempre o padrão da raça e a qualidade de sua marcha.” Antunes destaca ainda que um bom cavalo deve ser dócil, com bons cascos, bons aprumos e uma boa marcha. Entre os animais que mais o marcaram em todo esse período de convivência com a raça, estão: o garanhão Arteiro VJC, por sua produção equilibrada que deu ao haras vários campeões nacionais e campeões de funcionalidade, a fêmea Franca JP, que foi a primeira égua com a qual ele participou de provas funcionais, e muitos outros exemplares, como Gerb VJC, Legado VJC, Hércules VJC, Guirlanda VJC, Ingrid VJC, Rei da Serra, Vinario HVI, Magia da Mata, Évora RAA e Hungria 3W. Em relação aos apresentadores, o gerente do Haras VJC acredita que é essencial possuir qualidades como humildade, seriedade e comprometimento. Características essas que ele identifica em dois profissionais que sempre o inspiraram. “O Valdir Marques e o Ubiraci Ramos são dois colegas que na minha opinião estão entre os melhores da raça. Eu os admiro desde que comecei a trabalhar com

o cavalo Mangalarga até hoje.” Essas qualidades profissionais podem, aliás, ser apontadas como as razões que lhe possibilitaram viver os dois momentos mais marcantes de sua carreira. O primeiro foi o já mencionado Grande Campeonato Nacional Potro Pelagem Preta com o animal Petróleo VJC, na Expo Nacional de 2017. Já o segundo aconteceu no ano anterior, na Exposição Nacional de 2016, quando o Haras VJC conquistou o primeiro prêmio Progênie Jovem de Mãe com a doadora Libéria da Sabaúna, representada no evento por seus filhos Oceano VJC e Nobreza VJC. Diante de todas essas ricas experiências, Antunes não titubeia quando aponta a importância da Família Mangalarga em sua vida. “Aqui, ganhei vários amigos e além de tudo posso sustentar a minha família fazendo o que eu gosto. Sou de origem humilde e a raça Mangalarga me ajudou muito. Assim, sou realmente muito grato ao Cavalo de Sela Brasileiro!” Esta história, entretanto, ainda tem muitos capítulos adiante. Por isso, o profissional de sucesso desta edição da revista Mangalarga já tem seus objetivos traçados para o futuro próximo: aprender cada vez mais sobre a raça Mangalarga e continuar no fomento do Cavalo de Sela Brasileiro. Ao que tudo indica, muitas conquistas estão por vir. Abril, 2018

Revista Mangalarga

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A voz do criador

FOCO NA MARCHA! Foto: Beto Falcão

Tempo ínfimo de suspensão x mercado e a armadilha do cavalo completo. Os caminhos para seduzir o novo público preservando-se o padrão racial

A marcha de qualidade habita os sonhos e o imaginário de potenciais usuários e novos criadores.

O

s critérios de avaliação e julgamento traduzidos por disposições regulamentares das competições oficiais e as normas contidas no regulamento do serviço de registro genealógico são determinantes no direcionamento da seleção a ser adotada em criatórios em todo o País, como também, por consequência, na medida em que estabelecem um modelo a ser alcançado, influenciam diretamente as características biotípicas e funcionais do produto a ser disponibilizado no mercado, trazendo consequências ao seu nível de receptividade, e repercussões diretas nos indicadores de desempenho da raça e em suas perspectivas de reposicionamento neste mesmo mercado. Partindo-se desta premissa, e levando-se em conta o pressuposto da necessidade precípua do incremento dos indicadores da raça imprescindível à sua ascensão, qual seria o objetivo primeiro 74

Revista Mangalarga

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A valorização funcional é importante para produzir um diferencial qualificante em meio às demais raças de marcha.

a ser perseguido por criadores e gestores? Produzir um cavalo que prioritariamente atenda às expectativas do mercado, ou criar animais que obedeçam a um padrão racial perpetuado por décadas, e cujos conceitos se revelaram inertes, em descompasso com a evolução zootécnica experimentada, e com as mutações tanto do perfil quanto do grau de exigibilidade do público potencial consumidor? A resposta a esta pergunta é simples, embora guarde relação com a preservação do principal patrimônio de uma entidade, o criador, pois está associada à sua sobrevida na atividade, e consequentemente também às perspectivas de crescimento ou retração da raça no acirrado ambiente de concorrência. Não existe, felizmente, qualquer incompatibilidade na busca por ambos os objetivos. Em outras palavras, um produto que desperte o interesse do mercado não exclui

a fidelidade a um padrão racial, desde que se proceda a certos ajustes, preliminarmente em nome da verdade, e por consequência também em nome do crescimento. Há alguns anos abordei em nossa revista a necessidade de ruptura com certos conceitos retrógrados, a importância de se reconhecer os atributos de nossa tropa como forma de resgate de sua identidade, a relevância de reconhecermos nosso cavalo como um animal originalmente de marcha, mas também com aptidão funcional, e as mudanças necessárias à embalagem de nosso produto para induzirmos o leigo e o público potencial consumidor a perceberem de forma intuitiva, quando objetivamente não for possível, sua qualificação e superioridade zootécnica. Hoje assistimos satisfeitos a um novo padrão de comportamento dos criadores, reflexo de mudanças significativas não apenas nos critérios de avaliação de nossas


A voz do criador ador muito cômoda, habitam os sonhos e o imaginário dos usuários e novos criadores em potencial. Por dedução, a viabilização da atividade da criação e o crescimento da raça invariavelmente passam pela disponibilização de produtos com estes atributos e funcionalidades. Quais seriam, portanto, os eventuais ajustes a serem implementados a nível de padrão racial, para que o produto a ser perseguido legitime as características nele preconizadas, e ao mesmo tempo contemple a expectativa do público consumidor, condição precípua para o desenvolvimento da raça através do incremento de seus indicadores? Basta que se seja fiel à verdade!! Fazendo uma analogia grosseira mas oportuna, caso constasse do padrão racial a necessidade de se fixar a característica da cabeça grande em nossa tropa, ainda que desqualificante a nível de beleza, harmonia e equilíbrio, teríamos uma infinidade de criadores envaidecidos pelo tamanho da cabeça de seus animais, orgulhosos por serem absolutamente fiéis à característica exclusiva que contemplava o padrão convencionado, mas em contrapartida teríamos sérios

Foto: Divulgação

exposições e copas, mas também relacionadas ao resgaste da identidade de nosso cavalo, ao reconhecimento de suas aptidões, e à sensibilidade de nosso criador diante das crescentes exigências do mercado. Para efeito ilustrativo, basta que recordemos o período recente em que a raça se debatia no limbo de sua própria crise de identidade, quando a simples menção ao termo marcha, recém-incorporado ao vocabulário mangalarguista, ainda despertava desconforto entre os conservadores, ainda que se fizesse presente entre as prioridades de seleção, ou quando a utopia do cavalo completo e multiuso, ao lado da síndrome ilusória e narcisista de se criar o cavalo perfeito, potencializadas pela falta de reconhecimento e valorização de seus atributos naturais, alimentavam egos mas desviavam o foco, afastando-o do mercado. Junta-se a isto, por consequência, o efeito devastador de se subtrair da percepção do potencial consumidor leigo, que naturalmente se guia por intuição ou sugestão, qualquer referência que lhe permita assimilar uma identidade para nossos animais, impedindo-lhe de associar seu desejo e suas necessidades às virtudes e aptidões de nosso cavalo. Muitos anos de contato direto com o público potencial consumidor e particularmente o testemunho das reações deste público em retorno às mídias que usualmente implementamos, as quais alcançam regularmente milhões de pessoas a cada evento, permitem-nos a percepção com exatidão da expectativa deste público em relação ao nosso cavalo, bem como das características do produto que atendem objetivamente a seus interesses. Beleza, temperamento e marcha de qualidade, progressiva, elástica, equilibrada, e necessariamente

A viabilização da atividade da criação e o crescimento do mercado da raça passam por uma marcha de qualidade.

problemas para disponibilizar com sucesso cavalos cabeçudos junto ao público potencial consumidor, e a fidelidade a este padrão concorreria diretamente para a redução da participação percentual da raça no mercado. Neste contexto, o tempo ínfimo de suspensão, alardeado como conquista zootécnica e selo racial, e detectável em estudos técnicos e científicos com nossa tropa de pista em uma frequência quase desprezível, inferior inclusive àquela experimentada pela ligeira dissociação, permanece arraigado em nossas mentes e intacto em nosso padrão, no contrafluxo não apenas das evidências que os estudos técnicos explicitaram, mas sobretudo na contramão da expectativa de nosso público potencial consumidor, ansioso por animais cômodos e mais marchados, colaborando para se afastar por consequência a perspectiva do almejado reposicionamento que a raça merece. Soma-se como agravante na edificação deste contrassenso o fato de que criador algum, independentemente de seu propósito de criação, elegeria a busca da suspensão como prioridade de seleção, haja vista que por serem as grandezas comodidade e tempo de suspensão inversamente proporcionais, ninguém intentaria contra seu próprio êxito em pistas ou seu sucesso comercial, de forma a trazer consequências à viabilização financeira de sua própria atividade, e naturalmente também à estabilidade e ao equilíbrio dos segmentos que compõem a cadeia produtiva da raça. Para que se criem as condições imprescindíveis ao crescimento da participação percentual da raça no mercado brasileiro do cavalo de sela, em ritmo suficiente para suplantar circunstanciais desvantagens estatísticas, e permitindo-se ao mesmo tempo a fidelidade ao Abril, 2018

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A voz do criador

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Revista Mangalarga

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compreendido por animais da raça com andamento característico da designação clássica e também por aqueles ligeiramente dissociados, a equivalência ou pouca variabilidade dos indicadores equilíbrio, amplitude, estabilidade e rendimento acaba por corroborar a necessidade de se eleger a tradução literal da proporção de movimentos evidenciada pelo referido estudo, afastando-se qualquer perspectiva contrária. O fato de parte substancial dos animais avaliados e julgados em pista possuir movimentação divergente da descrição tradicional e coincidente com aquela evidenciada nos estudos, associado à constatação de que, como em outras raças, o universo dos indivíduos registrados inclui todos aqueles que possuem características morfológicas, de temperamento ou harmonia (e também dinâmicas) que os afastam ou os aproximam do padrão racial, tomado como referência, torna-se imperativo, em nome da justiça, que se reveja a descrição formal relativa ao andamento. Registra-se ainda a necessária atenção à valorização funcional, para que se explore uma aptidão inerente à nossa tropa e que se atenda a públicos diversos que se relacionam com o cavalo de formas distintas, como meio de se promover a prospecção de investidores que compõem a integralidade da base potencial consumidora, mas apenas na exata proporção capaz de produzir um diferencial qualificante em meio às demais raças de marcha, mantido entretanto o foco na marcha e nos demais atributos que correspondem à expectativa do público a ser conquistado. Não obstante a impossibilidade hoje de se prescindir de quaisquer instrumentos ou recursos de fomento que contemplem tanto a marcha quanto a função, a priorização estratégica das ações

deve obedecer em primeiro lugar à natureza dos animais de nossa raça e suas aptidões, respeitados tanto os atributos que lhes conferem o status de melhoradores genéticos quanto eventuais limitações que os impedem, por exemplo, de tomar o mercado específico de raças especialistas em função. Em segundo lugar há que se prevalecer o respeito à expectativa do potencial consumidor e seus interesses, condição essencial para que a propalada ascendência da raça Mangalarga nos aspectos genético e zootécnico, relativamente a outras raças de marcha, possa também se refletir no mercado. Por fim, plagiando a mim mesmo, permito-me copiar aqui o último parágrafo contido em texto publicado em nossa revista oficial em 03/2011, que ainda se revela atual, reiterando que essas ações “multiplicariam, de consequência, as perspectivas de aceleração do crescimento do mercado em um ritmo proporcional à notável evolução de uma das mais importantes raças de cavalos de sela do mundo, o nosso cavalo Mangalarga, marchador sim, e atleta também.”

Foto: Divulgação

padrão racial, basta que a descrição do padrão e a nomenclatura associada façam justiça à realidade, tanto morfológica quanto dinâmica, esta evidenciada pelo resultado da análise biomecânica implementada com nossos melhores animais, de forma a consubstanciar de forma irrefutável a referência e o objetivo a ser perseguido. A definição de um padrão que atenda à observação da exata proporção de movimentos e da frequência de apoios que lastrearam o referido estudo não apenas apontaria a referência e traduziria o objetivo a ser alcançado no trabalho de seleção (que por sinal coincide com o produto objeto dos desejos do consumidor), como também asseguraria, desde que como exceção e não regra, a manutenção da descrição clássica do andamento com menção à suspensão, apenas para que se contemple o universo de animais que preservam esta característica. As razões da mudança, a qual não agrediria o padrão racial, haja vista que apenas inverteria a descrição padrão e aquela incluída na condição de admissibilidade, são simples e até óbvias: primeiro, em nome da verdade, para que se eleja como referência o animal reconhecido em pistas como superior; segundo, como meio de se ampliar as fronteiras da raça e incrementar seus indicadores, já que os animais que foram objeto do referido estudo traduzem com precisão as expectativas do potencial consumidor, agente essencial no processo de reposicionamento. Para efeito de definição de padrão, mesmo que não sejam preponderantes, sob uma ótica equivocada, os argumentos suficientemente robustos do compromisso com a verdade e dos resultados dos estudos refletirem um produto compatível com a expectativa do público, há que se registrar que, no universo

Rogério Cruz D. Teixeira Sócio ABCCRM 07109


Fotos: Felipe Araújo e Camila Glycerio

Momento Social - Prova Amigos do Mangalarga arga Fotos: Norberto Cândido.

Artur Araujo, Cristiano Benzota, Billy Souza e Tidão Sampaio

Claudia Junqueira e Beatriz Biagi Becker

Mário Spósito, Ecléia Araújo Silva e Helena Botelho Gomes

André Lisboa e Rodrigo Orlando

José Henrique Castejon, Sonia Cabral e Paulo Lenzi

Marcelo Toledo e Rodrigo Bertti

Patrícia Furlan, Juliana Oliveira, Jonas Montezel e Murilo Bussab

Rodrigo Orlando, João Caldas, Sergio Capucho e Marcelo Vegas

Claudia Ahmorize, Dione Marcondes e Claudia Fleury

Camila Glycerio e Murilo Bussab

Billy Souza e Cristiano Benzota

Rosana Giacomazzi, Roberta Gonçalves e Sandra

Kim Cintra, Caico Cintra e Rodrigo Orlando

Titão Sampaio e Paulo Lenzi

Claudia Junqueira, Mariana Rocha, Plínio Junqueira e Silvio Junqueira

Renan Amaral, Joel Fernandes, Ana Heloísa Arruda, Claudia Ahrmoreze, Patrícia Carvalho, Thyago Gomes, Rosimere e Filhos

Ecléia Araújo Silva, Helena Gomes, Gabriel Lencione, Artur Renato Araújo Silva, Luiz Fernando Lencione, Beatriz Becker e Marina Mesquita.

Rosimery e Guilherme Cardeal com os filhos

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Revista Mangalarga

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Momento Social - 3º Leilão Haras Tarlim Mangalarga Mome

Reginaldo Bertholino, Sidnei Ferreira, Luciano Filadelfo e José Aparecido Freire

Beto Falcão, Renato Tardioli, Arlindo Lucio, Cristiano Benzota e João P. G. França Filho

Lucimara Ribeiro, Almiro Esteves Netto e Emiliano Abraão Sampaio Novais

Renato Tardioli, Alexandre Fonseca e Mariana Tardioli

Fabio Tarpinian, Paulo R. de O. Vilela Filho e Haigazun Sanazar

Renato Tardioli, Fernando Tardioli e Arlindo Lucio

Daniela Fagundes, Joana Fagundes, João Paulo Fagundes, Leandro de Caetano Pinto e Jorge Bitar

Marina Ribeiro Siqueira, Emiliano Abraão S. Novais, Fernando Tardioli, Lucimara Ribeiro e Perla Fleury

André Freire, Fernando Tardioli e Silas Freire

Cristiano Benzota, Attílio D’Angieri e Pedro Alvares de Melo

Almiro Esteves Netto, Carlos C. P. Iembo, Fernando Neschar, Beto Falcão e André Freire

Paulo R. de O. Vilela Filho, Joanna Vilela, Alexandre Fonseca, Ana Fonseca e Pedro Fonseca

Geraldo Santos Castro Filho, Antonio Carlos Ferreira e João Pedro Ferreira

José Afonso, Toninho Correia e Vinicius Mesquita

Erik Cavalheri, Renato Tardioli, Roberto Albuquerque e João Carlos Consolini

Fernando Tardioli, Carlos C. P. Iembo e Camila Iembo

João Zambonini, Fernando Tardioli e Carlos Cesar Perez Iembo

Mirella Tardioli, Fernando Tardioli, Paulo R. de O. Vilela Filho e Alexandre Fonseca

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Revista Mangalarga

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Fotos: Norberto Cândido.

Almiro Esteves Netto e Fernando Tardioli

Edna Consolini e Raquel Zalcman

Pietro Consolini e Stephanie Zalcman

Fernando Tardioli e Paulo Horto

Renata Andrade e Rodrigo Bertti

Amanda Zalcman e Airton Ferreira

Guilherme Pompeu Piza Saad e Perla Fleury

Edgar Travain e Juliana Scheich

Carlos Cesar P. Iembo e Camila Iembo

Marcelo Barbará e Eduardo Rabinovich

Claudia Junqueira e Silvio Junqueira

Arlindo Lucio e José Marcos

Roberto Pilnik e Priscila Pilnik

José Luiz de Andrade Neto e Lucimara Ribeiro

Andréa Monteiro e Alexandre Ribeiro

Raquel Zalcman e Abraão Zalcman

Jorge Eduardo Beira e Ricardo Beira

Jorge R. P. de Campos e José R. P. de Campos

Bruna Novais e Rodrigo Novais

Ari Borsatto e Jana Borsatto

Haigazun Sanazar e Leonardo Augusto

Larissa Candido e Frederico Xavier

Israel Iraides e Helio Brandi

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Revista Mangalarga

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Momento Social - 3º Leilão Haras Tarlim Mangalarga Mome

Cristiano Benzota, Paulo R. O. Vilela Filho, Daniel Pasquini e Renato Tardioli

Fabio Furlan, Paulo Eduardo, Matheus Valin e Rodrigo Resende

Vinicius Morgato, Adilson Maiate, Tico Cavicchia, Ricardo Barbosa, Renato Santos, as crianças, Ricardo e Vinicius Perez

Angelo Hypolito, Carla dos Santos, Fernando Tardioli, Marisa Vilefort e Domingos Vilefort

Silas Freire, Leandro de Caetano Pinto, Jorge Bitar e André Freire

Luiz Bueno, Israel Iraides, Lucas Schiavi e Luis Fernando Sianga

Isabella Tardioli, Nina Tardioli, Beatriz Tardioli, Gil Tardioli e Sofia Vilela

Francisco Gunnewiek, Arnaldo Vermeulen e Jose Vermeulen

Nelson Augusto, Pedro Iembo e Heraclito Juinor

Renato Toledo, João Quadros e Luis Fernando Toledo

Renato Tardioli, Cristiano Benzota, Marcelo C. Zarif e Silvia Zarif

Vinicius João Curi, Leandro de Caetano Pinto, João Paulo Fugundes e Cassiano Terra Simão

Lucimara Ribeiro, Cassiano Terra Simão e Marina Ribeiro Siqueira

Carla Lazarini, Junior Aggio e Rodrigo Paradeda

Fabiana Frazão, Gustavo Gagliardi, Angélica e Tiago de Paula

Rilton Romano, Carlos Henrique, Tallis Martins e Reinaldo Roqueto

Juliana Cobrinha, Josué E. C. V. Grespan e Luiz Fernando Sianga

Crianças - Julio Kalil, João Castedo e Clara Castedo / Adultos - Mariana e Bruno Saba, Carolina e Pedro Castedo

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Revista Mangalarga

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Fotos: Norberto Cândido.

Maristela Orlando e Juliano Cunha

Bárbara Furlan, Marcio Brigatu, Dogmar Furlan e Neide Furlan

Perla Fleury, Daniela Fagundes e João Paulo Fagundes

Marcelo Birolli, Fernando Soubhia e Janio Caruso

Antoniele Fernando, Silvana Amaral e Carla Nazarini

Rodrigo Paradeda, Renata Ferraz, Guilherme Ferraz, Luiz Gustavo Ferraz e Fernando Tardioli

Fernando Tardioli, Jânio Caruso e Renato Tardioli

Antonio Coimbra, Leandro de Caetano Pinto e Jorge Bitar

João Paulo Fagundes, José Roberto Angelin e Rodrigo Orlando

Adriano Donizete, Vanessa Targino e Aparecida Takayuki

Luiz Roberto, Thiago D’Angieri, Gerson Franceschini, Fausto D’Angieri e Fabio Anton

Luis Brandi, Dirceu Thomaseto, Felipe Hamilton Loureiro, Simone Loureiro e Lucimara Ribeiro

Dirceu Thomaseto, Antonio Carlos Ferreira, João Pedro Ferreira e Israel Iraides

Vinicius João Curi, Dirceu Thomaseto e Fernando Antunes

Jânio Caruso, Paulo R. O. Vilela Filho e Arnaldo de Almeida Prado

Youssef Haddad, Fernando Tardioli, Carlos Cezar Perez Iembo e Luiz Fernando Sianga

Fernando Tardioli e Mirella Tardioli, as crianças, Beatriz Tardioli, Gil Tardioli, Isabella Tardioli e Nina Tardioli

Bruno Petrucci, José Roberto Petrucci e João Poranguino

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Revista Mangalarga

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Momento Social - 3º Leilão Haras Tarlim Mangalarga Mome

Pedro e Vania de Paula e Ilda e Dirk Kalitzski

Sergio Luiz, Kalu T. Abreu, J. Carvalho e João Cachala

Ana Maria,Carlos Barquet e Rodrigo Orlando

Andrea Raucci, Arthur Raucci, Fernando Raucci e Armando Raucci

José R. P. de Campos, Victor Torresan, Luiz Gustavo Alves Esteves e Nendo Alves Esteves

Roberto Montenegro, Fernando Tardioli e Roberto Montenegro Neto

Luiz Fernando Sianga, Urbano Nassar, Reginaldo Bertholino e Rodrigo Novais

Danton G. de Andrade Filho, Rafael Bussolo e Yara Pansani

Fabio Tarpinian, Luis Brandi, Marcelo Toledo, Pedro Castedo e Matheus Ferraz

Arlindo Lucio, Marly Tardioli Lucio e Olivia Franco

Celso Paoliello, Eduardo Silvestri e Adriano Donizete

Eduardo Cintra, Luis Opice e Marcelo C. Zarif

Larissa Candido, Frederico Xavier, Samuel Pereira e Emanuel Mendes

José Aparecido Freire, Reginaldo Bertholino e Bia Meireles

Sergio Paoliello, Marcio Mitsuishi e José Luiz de Andrade Neto

Paulo Henrique Ferreira, João Pedro Ferreira, Antonio Carlos Ferreira, Maria T. P. Ferreira, as crianças, Gustavo e Beatriz Ferreira

Mariana Tardioli e Renato Tardioli

Revista Mangalarga

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Fotos: Norberto Cândido.

Hislaine Salla Ramos e Pedro Salla Ramos Filho

João Carlos Matta e José Roberto Angelin

Emiliano Abraão Sampaio Novais e Julia Novais

Marcio Mitsuishi e Paulo Eduardo Correa da Costa

Alaor Vidotti, Lucimara Ribeiro e Emiliano Abraão Sampaio Novais

Felipe Angelin, Claudia Angelin e João Felipe Angelin

Benedito Carlos e Rafael Meireles

Larissa Candido e Frederico Xavier

Gabriela Andrade e José Luiz de Andrade Neto

Carlos Cesar Peres Iembo e Almiro Esteves Netto

Youssef Haddad e Pedro Castedo

Celso Paoliello, Ivan Costa e Guilherme Costa

Manuela Paradeda, Angélica Nunes e Rodrigo Paradeda

Leslie De Nigris, Sergio Paiva e Mirella Tardioli

Marisa Iorio, Paulo Eduardo Correa da Costa, Geronimo Martins e Tatiana Mello

Rodnei Pereira Leme e Guilherme Pompeu Piza Saad

Fernando Antunes, Fernando Tardioli, Antonio C. Ferreira e Vinucius João Curi

Michele, Ricardo Ferreira, Andrea Ferreira, Wellington, Rubens Angelin, Felipe Angelin, Claudia Angelin e João Felipe Angelin

Eloy de A. Prado Neto, João P. G. de França Filho, Betina Almeida Prado e Eloy de Almeida Prado

Manuela Gregorin Fagundes, Joana Gregorin Fagundes, Daniela Gregorin Fagundes, André Gregorin Fagundes e Joaquim Gregorin Fagundes.

Luiz Gustavo Alves Esteves, Ricardo Beira, FernandoTardioli, Jorge Eduardo Beira, Silas Freire e André Freire

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Revista Mangalarga

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Momento Social - 3º Leilão Haras Tarlim Mangalarga Mome

Luis Opice, Samuel Pereira, Gabriel Marques, Sergio Poeta, Jorge E. Beira, Gustavo Dias e Raphael Poeta

Marcelo Cintra Zarif e Silvia Zarif

Bruno Saba e Pedro Castedo

Paulo Roberto de Oliveira Vilela Filho e Joanna Vilela

Nelson A. Braido Junior, Maria Carolina Braido e Nelson Antonio Braido

Luiz Roberto, Samuel Pereira, Frederico Xavier e Emanuel Mendes

Thiago D’Angieri, Pedro Alvares de Melo e Attílio D’Angieri Neto

Sarah Zinato e Geraldo Zinato

Jessica Candido, Joelma Candido, Arthur Guedes e Valter Candido

Luis Opice, José Luiz de Andrade Neto, Fernando Tardioli, Jorge Eduardo Beira e Ricardo Beira

Luiz Antonio, Wilson Facioli e Gilberto Milani

Bruno Delmiro, Rafael Bussolo e Yara Pansani

Fernando Tardioli, Vinicius João Curi e Fernando Antunes

Tiago Cariati, André Fleury e Bruno Belmiro

William Mourão, Marisa Iorio e Paulo Eduardo Correa da Costa

Daniel Willian, José Roberto, Almiro Esteves Netto, Marisa Iorio e Paulo Eduardo Correa da Costa

Sergio Paoliello, Carlos C. P. Iembo e Fernando Tardioli

Cecilia Augusto, Ana Carolina Augusto, Leonardo Augusto, Eduardo Augusto, Bruno Augusto, Nathan Augusto, Caio Augusto e Ericka Augusto

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Revista Mangalarga

Abril, 2018


Momento Social - 1ª Copa de Marcha da Serra da Mantiqueira Fotos de Eduardo Grespan

Denis Capecci, Tallis Martins e Rilton Romano.

Luís Brandi e Antônio Carlos Ferreira

Edison Pagoto e Marcelo Buzon Lucas Schiavi

Natália Fávero Taques.

Luis Opice e João Paulo Fagundes

Israel Iraídes da Costa e Gabriel Fleury.

Thainara, Renan, Betinho, Lúcio e Alexandre, Nildo e Gabriel Marques.

Rodrigo Bertti e Renata Andrade

Ivana, Ana e Ricardo Urbano Nassar

Diego Oliveira, José Urbano, José Rubens, Eliane Carvalho, Yuri Carvalho e Fabiano Camargo

Isabela e Guilherme Barbeitos com José Urbano Junqueira de Andrade Filho. Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Momento Social - Expo Vale 2018 Mome

Nissim Elias Kalili, Gertraud Kalitzki, Dirk Kalitzki e Cassiano Terra Simão

Ivan Costa, Fellipe Campos e Alberto Veiga Junior

Pedro de Paula, Felipe Angelin, Wellington Poli e Carlos Cortez

Luis Fernando Toledo, Paulo Eduardo Correa da Costa e Luiz Moreira

Luiz Antonio, Geraldo S. Castro Filho e Nissim Elias Kalili

Elisete Alves Toledo e Luis Fernando Toledo

Felipe Angelin, Luis Opice, Cassiano Terra Luis Opice, José Rodolfo Brandi, Alessandro Simão e Thom D’ Angieri Moreira Procópio e Jayme Rehder

José da Silva Martha, Everaldo Alberto e Geraldo S. Castro Filho

Gerson Franceschini e Daniel Pasquini

Benedito Carlos e Roque Carlos Noqueira

Carlos Cortez, Rose Cortez e Marina Iorio

Misael Gomes, Tiago Oliveira, Felipe Angelin e Silvio Braz

Wagner Pereira de Oliveira Filho, Wagner Pereira de Oliveira e Felipe Angelin

Davi Ribeiro, segurando a Pipoca.

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Revista Mangalarga

Abril, 2018


Fotos de Norberto Cândido.

José Carlos, Felipe Angelin, Cassiano Terra Simão e Newton Pinotti

Aldair Chicon, Luiz Fernando Chicon, Joel Gonçalves e Alberto Veiga Junior

Cassiano Terra Simão, Attilio D’ Angieri Neto e Luis Opice

Gabriel Gonçalves, Joel Gonçalves, Mayara Gonçalves e João Pedro Gonçalves

Andrea Monteiro e Alexandre de Oliveira Ribeiro

José Roberto Angelin, Claudia Angelin e Felipe Angelin

Ilda Kalitzki, Andrea Monteiro e Dirk Kalitzki

Alexandre de Oliveira Ribeiro e Renato Diniz Junqueira

João Caldas, Wellington Poli e José Pavan

Rose Cortez, Elcio Iorio e Marina Iorio

Paulo Trici, Luiz Fernando e Carlos Siqueira

Cassiano Terra Simão e Celso Ruston

José Lamartine M. Cintra, José Lamartine M. Cintra Filho, Renata M. P. P. Cintra, Conrado Cintra, Roque Carlos Noqueira, Thom D’Angieri e Thiago D’Angieri

Thom D’Angieri, Jayme Rehder, Cassiano Terra Simão, Felipe Angelin e Thiago D’Angieri Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Momento Social - Expo Vale 2018 Mome

Talita Angelin e Luiz Celesio

Priscila Pilnik e Roberto Pilnik

Felipe Angelim, Luiz Eduardo, João Felipe e Luiz Henrique

Otávio Melo Bueno e Roberto Barros

Walter Vale e Felipe Angelin

Walter Vale, Fabio Cantarelle e Giovana Cantarelle

Paulo Eduardo Correa da Costa e Jeferson Camillo

Talia Angelin e João Felipe Angelin

Valéria Rebouças e Pedro Rebouças

Claudia Iorio e Marisa Iorio

Douglas Fonseca, Kauã Fonseca e Marcela Fonseca

Luiz Paulo Arantes Ramos Neto e José Rodolfo Brandi

João Tolesano, Geraldo Santos Castro Filho, José Pavan, Marco Freire e Carlos Cesar Perez Iembo 88

Revista Mangalarga

Abril, 2018

Vânia de Paula e Pedro de Paula, Dirk Kalitzki e Ilda Kalitzki, Fernando Macedo, Cristiano Aureliano, Beatriz Macedo, Cido Siqueira e João Vítor


Momento Social - Plano de Metas do Triênio 2018/2020 2020

João Quadros e Hamilton de França Leite

Bárbara Siviero e Marina Vicentin

Mario Barbosa e Luis Opice

Julio Paixão e Nissim Kalili

Julio Paixão, Eduardo Vaz e Paulo Ângelo

Luís Opice, Stella Junqueira, João Frugis Marcos Sampaio de Almeida Prado, José e Plinio Junqueira Rodolfo Brandi, Benedito Carlos

João Pacheco Filho, Marcos Sampaio de Almeida Prado, Jayme Rehder e Francisco Bispo

Nelita Opice, Daniela Fagundes, Claudia Braido e Perla Fleury

Nelson Braido Junior, Nelson Braido, João Paulo Fagundes e Cláudio Mente

Nissim Kalili e João Tolesano

Nissim Kalili e Sergio Serio

João Frugis e Ricardo Urbano

Luís Opice e Carlos Henrique Ribeiro do Valle

Pedro Castedo, Rodrigo Bertti, Camila Glycerio e Cristiano Benzota

Nelson Braido, Mario Barbosa e Rita Barbosa

Paulo Eduardo Costa, Danton Guttemberg, Pedro Castedo e José Rodolfo Brandi.

Marisa Iorio, Hamilton de França Leite, João Quadros, João Tolesano e Geraldo dos Santos Castro Filho

Roberto Opice Neto e Horacio Paez Reyes

João Batista e Fellipe lacerda

Pedro Castedo e Rodrigo Bertti

Abril, 2018

Revista Mangalarga

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Momento Social - Plano de Metas do Triênio 2018/2020 Mome

Fotos de Marina Vicentin

Alexandre de Oliveira Ribeiro, Luiz Fernando Sianga e Youssef Haddad

Ari Borsatto, Jana Borsatto e Alice Feitosa

Bruno Augusto e Eduardo Augusto

Leonardo Mello, Juliana Cobrinha e Felipe Lopes

Camila Glycério e Claudia Braido

Carlos Cesar Perez Iembo, Geraldo Santos Castro Filho e Carlos Purchio

Carlos Henrique Ribeiro do Valle, Chico Leite e Nelita Opice

Carlos Purchio, Benedito Carlos da Silva, Caue Hueso e Ricardo Urbano

Daniela Fagundes, Josiane Vidotti, Claudia Braido e Perla Fleury

Emiliano Novais, João Paulo Fagundes, Marcelo Barbará e Francisco Bispo

João Frugis, Luis Opice, João Pacheco Filho e Emiliano Novais

João Frugis e Nelita Opice

Du Grespan e Carlos Purchio

Dirk Kalitzki e Attílio D’Angieri

Dione Marcondes, Marcelo Vegas e Alberto Veiga

Fábio Moitinho (Revista Dinheiro Rural) e Pedro Rebouças

Guilherme Santos e Nelson Braido

Jacira Meneses e Luiciano Ranzani

João Pacheco Filho e Danton Guttemberg

Fernando Carvalho Filho, Chico Leite, Rita Barbosa, Stella Junqueira e Mario Barbosa

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Revista Mangalarga

Abril, 2018

Caue Hueso, Leonardo Mello, Felipe Lopes, Juliana Cobrinha, Luciano Ranzani, Du Grespan, Ricardo Urbano e Emiliano Abraão Sampaio Novais

Dione Marcondes, Marisa Iorio, Paulo E. Correa da Costa, Marcelo Vegas e Felipe Araujo


Espaรงo Empresarial rial

([SHULrQFLD GH DQRV QR WUDQVSRUWH GH HTXLQRV

FRPHUFLDO#HQYHVS FRP EU 6 - 5LR 3UHWR 63

Dezembro, 2017

Revista Mangalarga

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Fidelidade Mangalarga Fid

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Revista Mangalarga

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Fidelidade Mangalarga ga

Abril, 2018

Revista Mangalarga

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