Revista Mangalarga Dezembro de 2017 - Parte 1

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DEZEMBRO

2017

R$15,00

REVISTA OFICIAL

Competição elege os Grandes Campeões de 2017


GRANDE CAMPEÃO DO TROFÉU ROBERTO DINIZ JUNQUEIRA

FAZENDA BOA VISTA - ORLÂNDIA, SP. Os animais da raça Mangalarga que até hoje dão vida à Fazenda Boa Vista em Orlândia, são criados por Roberto Diniz Junqueira Filho, descendente de uma família de tradicionais apaixonados pela raça. Tudo começou com o Coronel Francisco Orlando Diniz Junqueira, que nos ídos de 1900 apresentava à sociedade da época um dos primeiros cavalos Mangalarga no Brasil. O “Colorado” é mais do que a lembrança de um dos primeiros animais da raça...ele é um míto que continua sendo lembrado e reverenciado. Deste incrível animal vieram muitos campeões que estão espalhados por todo o Brasil por diversas gerações.

MPEÃO CA BRASILEIRO

2017

eão de p m a C e d Gran l 2017 a n o i c a N Pelagem

Grande Campeão Nacional de Marcha 2017

peão m a C e d Gran iaí 2017 d n u J a h de Marc

Roberto Diniz Junqueira, ex-presidente da ABCCRM lembrado por todos os criadores pelos seus cavalos Wisky,Feitiço, Sanhaço, Pai-Cue, Resgate entre outros campeões. Ensinou seus filhos amar o Mangalarga e a Boa Vista. Como Presidente da Mangalarga, é até hoje reconhecido pela sua atitude ponderada e de muita amizade com os criadores. A família Junqueira, vinda de Portugal em 1728, cuida da sua tropa com todo carinho e extremo cuidado técnico, tendo conseguido destaque entre os criadores brasileiros. A tradição e a luta pela manutenção da raça cada vez mais geneticamente perfeita, é uma marca do plantel da Fazenda Boa Vista.

Minha gratidão à todos colaboradores que me ajudaram nesta jornada 2017. Obrigado!

Roberto Diniz Junqueira Filho 16 3826 2766 | 98146 2800 bela_vista@netsite.com.br


Palavra do Presidente Caros Mangalarguistas,

E

ncerro um ciclo de onze anos na presidência da ABCCRM, que somado aos três anos de nosso amigo e companheiro Sergio Paiva totalizam 14 anos em que o grupo “Gente do Cavalo” permaneceu à frente da ABCCRM, tendo nesse período disputado e vencido as eleições realizadas. Dessa forma, gostaria de abusar um pouco da paciência de vocês e fazer um breve resumo de nossas atividades nesse período. Nossa primeira eleição foi em 2003, quando fomos eleitos para o biênio 2004/2005, pois naquela época o mandato era de dois anos. Nosso grupo, denominado “Gente do Cavalo”, disputou com a chapa “Mangalarga Funcional” e elegeu-se com uma proposta clara de valorizar o andamento e a função do cavalo Mangalarga, que havia ficado relegada meio que em segundo plano ao longo da década de 1990 e início dos anos 2000. Nosso mandato foi claramente a favor de valorizar e resgatar o andamento cômodo e equilibrado do Mangalarga e assim direcionamos nossas ações. No início de 2004, realizamos, em Ribeirão Preto (SP), um seminário com cerca de cem associados para analisar e aprovar as mudanças a serem implementadas. Foi então aprovada uma alteração na forma de julgar, adotandose, em linhas gerais, a forma até hoje utilizada e principalmente uma grande mudança nos pesos de julgamento, aumentando-se muito o peso do item dinâmica e diminuindo-se um pouco o peso da morfologia. A sistemática então apresentada, discutida e aprovada foi desenvolvida pelo técnico e amigo Paulo Lenzi, que inclusive já havia feito,em Porto Feliz(SP), uma exposição experimental na sistemática proposta. Nesse primeiro momento, contamos para essas mudanças com a participação de nossos companheiros de chapa e de grandes técnicos da raça:FranciscoMarcolino Diniz Junqueira (Quico), Gabriel Francisco Junqueira de Andrade (Bie) e João Pacheco Galvão de França (João Panela), além de nosso amigo e hipólogo Paulo Lenzi.

Editorial orial

Resumidamente, as mudanças aprovadas para as exposições foram: introdução de dois jurados julgando separadamente, um para o quesito dinâmica e outro para o item morfologia, com peso maior para dinâmica; prova funcional decidindo campeonato, se necessário; obrigação dos jurados montarem nos animais (antes era opcional), com peso maior para a avaliação feita em cima do animal; grande valorização do campeonato de andamento, ou de marcha, dentro das exposições, premiando os campeões de andamento e o campeões gerais; julgamento de marcha para potros para mentalizar e mostrar que tipo de gesto queríamos, eliminando os atípicos de movimentação, como por exemplo os “mãos duras”; valorização do galope, inclusive para a avaliação do temperamento. A grande mudança foi valorizar a maior característica do Mangalarga, a sua marcha selecionada há séculos. Para apoiar estas mudanças, investimos na formação de novos jurados, trouxemos jurados de outras raças para julgarem nossas exposições; trouxemos criadores, não técnicos, mas grandes conhecedores do Mangalarga, para julgamentos, inclusive de Exposições Nacionais. Deixamos clara a mensagem de que tínhamos a meta de valorizar os animais bons de marcha e recuperar uma parte do mercado que havíamos perdido para outras raças. Paralelamente, passamos a dar grandes premiações em dinheiro para as Copas de Andamento ou de Marcha, seguindo a linha das Copas que foram feitas experimentalmente em primeiro lugar em Batatais (SP), lideradas pelo nosso diretor e entusiasta da marcha do Mangalarga - Fernando Rivaben -, que deu uma contribuição extraordinária para atingirmos o nível que temos hoje, e pelos também nossos diretores Bié Junqueira, que organizou a segunda copa na sua Fazenda da Barra, em Itobi (SP), e João Pacheco Galvão de França, que organizou a terceira copa, em Jaú. Evidentemente, essa mudança, como ocorre com qualquer novidade, gerou reações e logo formou-se um núcleo dissidente da ABCCRM, o “Núcleo Brasileiro Mangalarga”, composto Dezembro, 2017

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Editorial Edito por cerca de 20 criadores, que passou a não participar das exposições oficiais e começou a organizar exposições paralelas com o regulamento antigo, que valorizava mais a morfologia. Naquela ocasião, os membros do “Núcleo Brasileiro Mangalarga” nos enviaram uma longa correspondência afirmando o seguinte: “A título explicativo, tínhamos como percentuais de avaliação 58% de morfologia e 42% de dinâmica total. Nos números atuais (após nossas mudanças) estes valores passam para 62% de dinâmica total e 38% de morfologia...”. No ano seguinte (2005), passado este primeiro ano de boicote à ABCCRM, vários dos signatários entenderam que as mudanças feitas eram necessárias para o resgate da raça e voltaram a participar dos eventos da Associação. Para as eleições que foram realizadas no final de 2005, entendemos que seria bom haver uma conciliação dentro da raça. Assim, convidamos dois membros da oposição de então para fazer parte da chapa para a nova eleição, Nelson Braido e Fernando Raucci, que entenderam nossa proposta e muito colaboraram na gestão do período 2006/2008. O nosso cavalo recomeçou então a apresentar seu andamento cômodo e progressivo, característica única que havia sido relegada, e continuou com sua beleza morfológica. Registro que tanto o amigo Nelson Braido como o amigo Fernando Raucci fizeram parte em duas ou três diretorias do grupo “Gente do Cavalo”. No triênio que se estendeu de 2009 a 2011, a Associação foi presidida por Sergio Paiva, também integrante do “Grupo Gente do Cavalo”, cuja gestão continuou a valorizar as principais características de nosso cavalo. No final de 2011, aconteceu uma nova eleição, na qual enfrentamos a chapa “Nova Direção”, com nova vitória do grupo “Gente do Cavalo”, que continuou a valorizar o andamento, a função e as características do Mangalarga. Três anos depois, em 2014, ocorreram novas eleições e fomos reeleitos para o período 2015/2017, cujo mandato se encerra agora. Devemos considerar que o nosso querido Mangalarga tinha injustamente a fama de cavalo duro, nervoso e bravo. Com o trabalho desenvolvido pelas diversas administrações este conceito mudou e hoje o Mangalarga é visto como um cavalo confortável e de uso da família, 6

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o verdadeiro Cavalo de Sela Brasileiro. Temos a seguir um quadro que mostra a quantidade de exposições realizadas no período de 2003 a 2016 e que evidencia o crescimento expressivo de exposições pelo País.

A Exposição Nacional, nossa maior festa, foi realizada em todos os anos de nossa gestão, em diversos locais, como: Ribeirão Preto, Hípica de Santo Amaro (três edições), Jaú, Londrina (duas edições), Franca (três edições) e São João da Boa Vista (duas edições). Ainda com relação às exposições, registre-se que nossa equipe implementou um regulamento para a organização das exposições, deixando claro quem deveria receber as inscrições e providenciar as instalações mínimas para a realização das exposições, trabalho dos organizadores e trabalho da ABCCRM. Formalizamos os procedimentos para a realização e sistematizamos o esquema de julgamento. Por entender que um dos grandes patrimônios do mundo moderno são as marcas, registramos junto ao INPI as marcas “Mangalarga” e “Mangalarga – O Cavalo de Sela Brasileiro”, garantindo à ABCCRM os direitos sobre estas marcas. O registro destas marcas no INPI nos permitiu notificar a ABCCMM em junho de 2012 pelo uso indevido que eles estavam fazendo do termo “Cavalo de Sela Brasileiro”. Ao mesmo tempo, reformulamos o sistema de afixos e sufixos, que proibia a transferência mesmo em caso de falecimento do criador, e instituímos um regulamento que permite a transferência de um sufixo ou prefixo para os descendentes com determinadas condições. Passamos a regulamentar a transferência de sufixos ou afixos para outros criadores, desde que esses estivessem sem uso pelos últimos dez anos e cumprissem determinadas condições. Investimos muito na formação de jurados e chegamos a formar cerca de 15 jurados, mas como alguns logo a seguir passaram a dar assistência técnica ficaram impedidos de julgar. Portanto deve haver um projeto constante de formação de novos jurados assim como de avaliação e reciclagem de jurados em atividade para os mantermos treinados e informados. Introduzimos o julgamento por “palm top”


Editorial orial desde a Exposição Nacional realizada na Hípica de Santo Amaro em 2005. Essa medida deu maior agilidade e clareza aos resultados de cada jurado. Na edição mais recente da Exposição Nacional, o uso de “palms top”, complementado por outras medidas tecnológicas, deu segurança, transparência e rapidez aos julgamentos e à divulgação dos resultados. Constituímos a Comissão de Ética e Disciplina com o objetivo de estabelecer regras, procedimentos, de avaliar e, se for o caso, tomar medidas corretivas, que teve e tem importante função em nossa Associação, principalmente zelando para uma convivência amistosa e de respeito entre os associados e entre associados e jurados. Evidentemente que, após dez anos de criação da mesma, as normas em vigor merecem uma revisão visando adequá-las ao momento atual. Aprovamos e passamos a exigir exames de DNA de todos os animais nascidos a partir de 2008, aumentando a credibilidade dos registros genealógicos e permitindo aferir quaisquer informações inverídicas sobre genealogia. Este banco de dados permitiu a apuração de duas denúncias que recebemos recentemente e que mostraram a não conformidade das informações de registro, com a cassação dos mesmos, feita em obediência ao que determina o regulamento do Ministério da Agricultura, órgão responsável por orientar e fiscalizar nosso Stud Book. Passamos a transmitir as exposições nacionais em tempo real via internet, além de termos em alguns períodos introduzido a TV Mangalarga. A Copa Mangalarga de Marcha também cresceu de forma notável nesse período, consolidando-se na raça e tornando-se uma das principais vitrines da qualidade da nossa tropa. Em 2004, a competição teve cinco eventos, todos em território paulista. Este ano, a Copa contou com 12 provas oficiais, fora os “poeirões”, e incluiu etapas nos estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Paraná, além de São Paulo, comprovando o sucesso do trabalho de resgate e valorização desta importante qualidade que proporciona ao Mangalarga seu principal diferencial. Nossas copas de marcha sempre tiveram premiações muito boas, primeiro como Copa Serrana Mangalarga, depois como Copa Matsuda Mangalarga e recentemente como Copa Janga Mangalarga. A direção de valorizar

a copa agradou a grande número de associados e o Núcleo de Jundiaí, liderado pelo Tioca (Attílio D’Angieri), tem organizado copas de andamento ou de marcha com grandes prêmios, inclusive de carros, que são um enorme sucesso. Outro ponto que merece destaque é o expressivo aumento no número de associados na Mangalarga. Saímos de 1.256 associados em 2003 para 2.700 associados no final de 2016. Para isto contribuiu muito a criação da categoria de sócio usuário, que pode ter no máximo cinco crias registradas em seu nome. A maior parte dos associados que entraram na ABCCRM nos últimos anos foi na categoria usuário e vários deles já passaram a remidos ou contribuintes. Reafirmo o que tenho dito que a permanência e o aumento no número de associados usuários depende de criarmos e ampliarmos eventos que atraiam estes associados, tais como competições contra o relógio, cavalo contra cavalo, cavalgadas, enduros, enfim atividades que usem o cavalo e tragam um pouco de adrenalina para os cavaleiros e a plateia.

Quando assumimos em 2004, a ABCCRM estava sem nenhum veículo de informação com os associados, assim logo introduzimos o Informativo Mangalarga que em pouco tempo transformou-se na Revista Mangalarga que temos hoje. E aqui registramos nosso agradecimento ao nosso saudoso amigo Ricardo Alonso e ao amigo João Frugis, responsáveis pelo renascimento da revista. As conquistas obtidas nos últimos anos também abrangem a área de comunicação e marketing. Afinal, vimos nesse período a consolidação da Revista Mangalarga e a realização de um intenso trabalho nas redes sociais, responsável por divulgar as qualidades do nosso cavalo aos mais diferentes pontos do país e do mundo. Hoje, 28 mil pessoas acompanham as novidades da raça pelo Facebook enquanto outras 22.300 pessoas seguem a página oficial da ABCCRM no Instagram. Nesta última gestão, com a enorme colaboração do Vice-Presidente Renato Diniz Junqueira, informatizamos parte da tesouraria, organizamos a área de controle financeiro e centralizamos toda área administrativa, Dezembro, 2017

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Editorial Edito promovendo assim maior integração e agilidade entre as diversas áreas na ABCCRM. Importante ressaltar que nesta última gestão, reintroduzimos a figura do galope, e a prova do galope funcional, através de croquis elaborados pelo “expert” Nelson Aleperti, que visa a seleção do equilíbrio, sanidade e temperamento de nosso Mangalarga, que tem a melhor marcha, justificando o slogan de “Mangalarga - O cavalo de sela brasileiro”. Ressalte-se que na última Exposição Nacional, realizada em setembro passado, houve mais de 60 animais inscritos nesta prova opcional, mas contando para o ranking. Evidentemente, como nestes últimos três ou quatro anos o País passa por uma grande crise, também tivemos uma pequena redução no movimento de registros e aumentaram um pouco os atrasos de recebimentos. Assim, tivemos que efetuar várias reduções de custos para fazer frente a este cenário. Expresso meus cumprimentos a toda a equipe da associação que não mede esforços no sentido de atender da melhor forma possível todos os associados, procurando realizar o trabalho de forma séria e responsável, com uma palavra especial para o Superintendente do Serviço de Registro Genealógico Jayme Rehder, que trabalha com afinco para a melhoria da Associação, para a Jacira, Vera, Solange, Francisco, Bispo, Ângela, Djânia e toda equipe, que sempre colaborou para o bom andamento dos serviços da ABCCRM, assim como ao Norberto, sempre atrás dos melhores ângulos para a Revista Mangalarga. Agradeço também a todos que participaram do CDT (Conselho Deliberativo Técnico), pela ponderação, pelas sugestões e críticas que fizeram ao longo destes anos e que ajudaram, em muito, a melhorar nosso cavalo. Aliás, esta revista traz uma matéria importante sobre a criação do Livro de Mérito, trabalho desenvolvido em conjunto entre o CDT e a Diretoria Executiva. Registro também meu agradecimento e felicitações a todos os associados da Mangalarga que ao longo deste período nos apoiaram, participaram com críticas e sugestões e foram os grandes responsáveis pela grande mudança do rumo do cavalo Mangalarga. Se não tivéssemos tido este apoio entusiasmado, não teríamos conseguido chegar neste ponto. Assim, deixarei a ABCCRM no próximo dia 31 de dezembro com a certeza de que, junto 8

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com meus companheiros das administrações dos quatro mandatos em que estive à frente da Associação e graças ao enorme apoio dos associados, conseguimos novamente valorizar a marcha e a função do Mangalarga, atraindo novos adeptos, expandindo horizontes e colocando a raça em uma clara rota de crescimento. Transmito à administração que assumirá a ABCCRM em janeiro de 2018 os votos de muito sucesso e realizações, lembrando que nossa Associação tem 84 anos, é a mais antiga associação de criadores de cavalo do Brasil, e todos nós devemos nos empenhar em colaborar com a ABCCRM, para que ela possa estar sempre em crescimento. Por fim, como fiz ao longo dos últimos anos, reitero mais uma vez a importância da colaboração de cada um de nós para o fortalecimento da ABCCRM, “pois uma associação tem o exato tamanho que seus associados querem lhe conferir, nem um milímetro a mais ou a menos”. Destaco ainda a importância de montarmos e usarmos nossos animais. Afinal, para melhor avaliar as qualidades do Mangalarga, nada melhor que participarmos de simples passeios, cavalgadas e reuniões com os amigos, desfrutando do prazer de cavalgar em um “Mangalarga- O cavalo de sela Brasileiro”.

Forte abraço! Pé no estribo, Mário Barbosa


Índice ndice ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAVALOS DA RAÇA MANGALARGA Av. Francisco Matarazzo, 455, Pavilhão 4, “Dr. Simões” Parque da Água Branca - SP - CEP:05001-300 Telefone: (11) 3673-9400

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Editorial

DIRETORIA EXECUTIVA - TRIÊNIO 2015/2017

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Apresentação da Capa

Diretor Presidente Mário A. Barbosa Neto Vice-Presidente Administrativo Financeiro Renato Diniz Junqueira Vice-Presidente de Marketing Eduardo Henrique Souza de França Vice-Presidente Técnico Gabriel Francisco Junqueira de Andrade Vice-Presidente de Fomento Flávio Diniz Junqueira Vice-Presidente de Exposições e Esporte João Pacheco Galvão de França Vice-Presidente de Relações Institucionais Armando Raucci DIRETORIA ADJUNTA- TRIÊNIO 2015/2017 Diretores Jurídicos Antonio Carlos Pestili Fonseca Pedro Amaral Salles Renato Tardioli Lucio de Lima Diretor de Fomento Danton Guttemberg de Andrade Filho Diretores de Exposição Cassiano Terra Simão José Lamartine Moreira Cintra Filho Diretor de Pelagem Jeferson Ferreira Jardim

Exposições & Copas 12

Etapa Final da Copa

18

Exporural

20

Copa de Guaxupé

24

Copa de Areado

28

Exposição de Brasília

32

Luziânia

36

Castanhal

42

Expointer

Território Cavalgada 48

Cavalgada Rio do Sul

50

Raid das Flores

52

Procissão de Nossa Senhora

54

Cavalgada do Saci

Diretores de Marketing João Luis Ribeiro Frugis

56

Cavalgada de Goiás

Diretor Técnico Lourenço de Almeida Botelho

64

Expedição Pirineus

Diretor Financeiro Leonardo Novaes Figueiredo Augusto

67

Cavalgada Grande São Paulo

CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TRIÊNIO 2015/2017 Membros Eleitos Arnaldo de Almeida Prado Filho Cristina Junqueira Fleury Azevedo Costa Luís Cintra Sutherland Osvaldo Juliano Roberto Diniz Junqueira Filho - Presidente Membros Efetivos Célio Ashcar Celso Galetti Montalvão Clodoaldo Antonângelo Eduardo Diniz Junqueira Élio Sacco Felippe de Paula C. de Albuquerque L. Filho Flávio Diniz Junqueira Francisco Marcolino Diniz Junqueira Ivan Antônio Aidar Luiz Eduardo Batalha Mário A. Barbosa Neto Reginaldo Bertholino Renato Diniz Junqueira Sergio Luiz Dobarrio de Paiva CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO TRIÊNIO 2015/2017 Técnicos Luiz Alberto Patriota de Araújo Costa. Marcelo Leite Vasco de Toledo (Presidente) Marcos Sampaio de Almeida Prado Maria Aracy Tavares de Oliva Paulo Lenzi Souza Leite Sérgio Diniz Junqueira

Panorama Mangalarga 69

Mangalarga Fest Tijucas do Sul

72

Livro de Mérito

74

Vida Nova

77

Conselho Deliberativo Técnico

78

Novos Associados

Momento Social 79

Social Leilão Jaó

80

Social Areado

82

Social Tijucas do Sul

84

Social Etapa Final da Copa

Criadores José Luiz Prandini Rodnei Pereira Leme Roque Carlos Nogueira Gabriel Francisco Junqueira de Andrade João Pacheco Galvão de França SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO STUD BOOK Superintendente do Serviço de Registro Genealógico Jayme Ignácio Rehder Neto

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Apre Apresentação

Diamante do Gadu (T.E.)

A

Revista Mangalarga apresenta na capa desta edição o jovem alazão Diamante do Gadu (T.E.), um dos destaques da quadra de potros do Haras Gadu, em foto do talentoso e renomado fotógrafo baiano Beto Falcão. Produto do cruzamento entre Quartzo JES (T.E.) e Elegância RB, Diamante do Gadu comprovou toda sua qualidade durante os julgamentos da mais importante mostra da temporada, a 39ª

REVISTA MANGALARGA Edição e Redação Pedro Camargo Rebouças (MTB 31427) pereboucas@hotmail.com Publicidade Norberto Cândido norberto.candido@abccrm.com.br Coordenação Administrativa Solange Kazlauskas solange.kaz@abccrm.com.br Assistência de Marketing Marina Vicentin marina.vicentin@abccrm.com.br Desenho Gráfico Daniel Bertti daniel.bertti@bertti.com.br Departamento de Exposição Francisco Bezerra francisco.bezerra@abccrm.com.br Lucas Diniz lucas.diniz@abccrm.com.br

Exposição Nacional, na qual sagrouse 1º Reservado Grande Campeão Nacional Potro de 2017. O Haras Gadu, por sua vez, é hoje um dos novos expoentes da seleção do cavalo Mangalarga. Com uma seleção focada na busca por um excepcional andamento e pelo melhoramento morfológico constante, o criatório comandado por Guilherme Pompeu Piza Saad desenvolve um trabalho de ponta na raça.

Eventos de Norte a Sul do País O Cavalo de Sela Brasileiro viveu uma temporada muito movimentada em 2017. Neste terceiro trimestre, por exemplo, diversas exposições, copas, cavalgadas e provas agitaram a agenda da raça nas cinco regiões do País. Assim, o leitor encontrará nas páginas a seguir uma boa mostra desses eventos. Esta edição reserva também um destaque especial à Copa de

Marcha 2017, a mais importante competição funcional da raça, cuja etapa final aconteceu em Jaú (SP), no mês de novembro. Além disso, o mangalarguista poderá conferir uma matéria especial sobre o Livro de Mérito, uma nova ferramenta instituída pela Diretoria Executiva da ABCCRM em parceria com o Conselho Deliberativo Técnico que promete revolucionar a seleção do cavalo Mangalarga.

Desejamos a todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo! Boa leitura, Equipe Mangalarga 10

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Exposições E xpo & Copas

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Norberto Cândido

ETAPA FINAL DA

COPA DE MARCHA Julgamento decisivo da mais tradicional competição da raça colocou em evidência a contínua evolução da principal característica do cavalo Mangalarga

O

Recinto de Exposições Sebastião Ferraz de Camargo, localizado no município paulista de Jaú, foi palco de um dos mais aguardados eventos do calendário mangalarguista, a Etapa Final da Copa Mangalarga de Marcha 2017. Realizada nos dias 24 e 25 de novembro, a aguardada disputa foi responsável por eleger os Grandes Campeões da competição na atual temporada. 12

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No total, 69 equinos, expostos por 28 conceituados criatórios da raça, passaram pela análise do trio de jurados composto por José Rodolfo Brandi (técnico), Fernando Tobias Nechar (criador) e Pedro Henrique Bueno de Camargo (criador). Promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), com o apoio do Núcleo Mangalarga de Jaú, a disputa decisiva contou com premiações em

dinheiro para os Grandes Campeões e Reservados Grandes Campeões. Além disso, com o intuito de fomentar as categorias de pelagens, a ABCCRM ofereceu uma premiação extra em dinheiro para o Campeão Cavalo de Marcha de Pelagem e a Campeã Égua de Marcha de Pelagem. Na opinião do jurado Fernando Tobias Nechar, a Etapa Final da Copa de Marcha foi muito boa. “O evento


Exposições & Copas opas transcorreu em um ambiente agradável, com a participação de uma tropa de nível muito elevado e com páreos muito disputados, tanto na classe geral como nas pelagens, cujo desempenho na marcha vem, aliás, evoluindo muito nos últimos tempos.” Grandes Campeonatos As três primeiras colocadas do Grande Campeonato Égua.

Entre os machos presentes ao evento, o principal destaque foi Faisão ACF. Exposto pelo Haras Precioso e proveniente da seleção de Antônio Carlos Ferreira, o jovem alazão sagrou-se Grande Campeão da Copa de Marcha 2017. O pódio da categoria contou ainda com o 1º Reservado Grande Campeão Batistuta CASS (T.E.), exposto e selecionado por Cassiano Terra Simão, e com o 2º Reservado Grande Campeão Ximarrock do Mont Serrat (T.E.), exposto por Helio Korman e originário da seleção de Sérgio Luiz Dobarrio de Paiva. Já a disputa entre as fêmeas consagrou Bilara CASS (T.E.). Afinal, a jovem égua de pelagem alazã salpicada, exposta e selecionada por Cassiano Terra Simão, foi eleita Grande Campeã Égua da Copa de Marcha 2017. Por sua vez, o título de 1ª Reservada Grande Campeã coube à jovem alazã TL Realidade da Tarlim (T.E.), originária da seleção de Fernando Tardioli Lúcio de Lima, enquanto o prêmio de 2ª Reservada Grande Campeã

Thiago D’Angieri, Thomas D’Angieri e Cassiano Terra Simão recebem o troféu de Melhor Expositor de Antonio Carlos Pestili.

Mário A. Barbosa Neto, João Pacheco Galvão de França, Mário A. Barbosa Filho e Rita Barbosa prestigiaram o evento.

foi concedido à alazã amarilha Eureca Mangabaia (T.E.), exposta e selecionada por Paulo Pacheco Silveira. Para Fernando Nechar, os dois animais eleitos Grandes Campeões da Copa Mangalarga de Marcha 2017 representam muito bem aquilo

que se deseja no andamento da raça. “Sem dúvida, eles foram os principais destaques do julgamento. Afinal, são animais muito cômodos e equilibrados, cujo temperamento de sela é muito bom.” O jurado, que atuou pela primeira vez na etapa Dezembro, 2017

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Exposições & Copas Expo decisiva da Copa de Marcha, revela ainda que ficou muito feliz com a oportunidade de poder participar deste evento tão aguardado entre os mangalarguistas. “Eu sempre tive o sonho de ser jurado nas exposições e copas da raça Mangalarga, então foi uma honra muito grande poder participar de um julgamento com a importância deste.” Após os dois dias de julgamentos, o criador Cassiano Terra Simão, titular do Projeto CASS Mangalarga, de São José dos Campos (SP), sagrou-se o Melhor Expositor e Melhor Criador da Etapa Final da Copa de Marcha.

Os julgamentos foram comandados pelo trio de jurados formado por José Rodolfo Brandi, Pedro Bueno de Camargo e Fernando Tobias Nechar.

Valorização da marcha Iniciada em dezembro do ano passado, a Copa Mangalarga de Marcha 2017 realizou ao longo da temporada oito etapas oficiais A programação incluiu um animado churrasco na noite de sexta-feira (24).

Aulicio Murta recebe o troféu de estímulo aos usuários das mãos de João Pacheco Galvão de França. 14

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Samuel Pereira recebe o troféu de estímulo aos usuários das mãos de Renato Diniz Junqueira.


Exposições & Copas opas e três etapas regionais, além da aguardada etapa final. Nesse período, a competição passou por cinco estados brasileiros, realizando provas nas cidades de Tijucas do Sul (PR), Vitória da Conquista (BA), Luziânia (GO), Guaxupé (MG), Uberaba (MG), Areado (MG), Jundiaí (SP), Mogi Mirim (SP), Orlândia (SP), Amparo (SP) e Jaú (SP). Famoso por sua aptidão como cavalo de sela, o Mangalarga tem como grande diferencial sua marcha original, notória por proporcionar progressão,

equilíbrio e comodidade aos exemplares da raça. A Copa de Marcha, por sua vez, possui como principais objetivos: evidenciar e valorizar a principal característica da raça, a marcha; promover a participação e a integração entre criadores e proprietários de cavalos da raça Mangalarga e incentivar crianças e jovens a utilizarem o cavalo Mangalarga. Ao longo da competição, os animais concorrentes são avaliados em diversos quesitos. Entre os itens analisados visualmente pelos jurados

estão: elegância, sincronização, regular idade/resistência, cobertura de rastro, amplitude de passada/progressão e ausência de movimentos parasitas. Já os itens avaliados a partir da impressão ao montar são: índole/temperamento, disposição de andar, ausência de movimentos parasitas, facilidade de condução e comodidade. Para conferir os resultados completos da Etapa Final da Copa Mangalarga de Marcha 2017, acesse o portal oficial da ABCCRM: www. cavalomangalarga.com.br.

2ª Reservada Grande Campeã da Copa de Marcha 2017 Criador: Paulo Pacheco Silveira Expositor: Paulo Pacheco Silveira

TL Realidade da Tarlim (T.E.)

Bilara CASS (T.E.)

1ª Reservada Grande Campeã da Copa de Marcha 2017 Criador: Fernando Tardioli L. de Lima Expositor: Fernando Tardioli L. de Lima

Grande Campeã da Copa de Marcha 2017 Criador: Cassiano Terra Simão Expositor: Cassiano Terra Simão

Ximarrock do Mont Serrat (T.E.)

Batistuta CASS (T.E.)

2º Reservado Grande Campeão da Copa de Marcha 2017 Criador: Sérgio Luiz Dobarrio de Paiva Expositor: Hélio Korman

1º Reservado Grande Campeão da Copa de Marcha 2017 Criador: Cassiano Terra Simão Expositor: Cassiano Terra Simão

Eureca Mangabaia (T.E.)

Faisão ACF Grande Campeão da Copa de Marcha 2017 Criador: Antônio Carlos Ferreira Expositor: Haras Precioso Ltda. Dezembro, 2017

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Exposições e Copas Expo

Por Pedro C. Rebouças

EXPORURAL 2017

Foto: Beto Falcão

Evento apresentou ao público da capital baiana toda funcionalidade e beleza da raça Mangalarga

O

Cavalo de Sela Brasileiro esteve em destaque na Exporural 2017, uma das mais importantes feiras agropecuárias do Norte-Nordeste do País, cuja 18ª edição aconteceu entre os dias 12 e 20 de agosto, nas dependências do Parque de Exposições de Salvador (BA). Promovida pela Associação Baiana de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga em parceria com o grupo Força Jovem Mangalarga, a Exposição Mangalarga de Salvador aconteceu no período de 18 a 20 de agosto, contando com a participação de 41 animais, expostos por 13 conceituados criatórios da raça. Por sua vez, a condução dos julgamentos ficou a cargo do jurado Antonio 18

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Thomé Filho. Segundo o criador Alfredo Passos, responsável pela organização do evento, a exposição soteropolitana teve um nível altíssimo com páreos muito duros decididos nos pequenos detalhes. Além disso, cerca de 80% dos animais eram crioulos da criação baiana, cuja qualidade é bem conhecida entre os apaixonados pela raça de todo Brasil. “A Exporural é uma das tradicionais feiras agropecuárias realizadas no Parque de Exposições de Salvador. Entretanto, o Mangalarga vinha perdendo força neste evento por conta da sua proximidade com a Exposição de Feira de Santana, outra importante

Foto: Beto Falcão

O nível da tropa esteve muito elevado na Exporural 2017.

Cerca de 80% dos animais inscritos eram crioulos do criatório baiano.


Exposições & Copas opas

Foto :Força Jovem.

mostra do calendário baiano. Dessa forma, o Força Jovem Mangalarga decidiu assumir a organização da exposição, contando para isso com todo o apoio dos criadores mais experientes. Essa ‘união baiana’ mais uma vez mostrou que juntos somos mais fortes!”, destacou Passos.

Foto: Divulgação

O grupo Força Jovem Mangalarga esteve à frente da organização.

Foto: Divulgação

A união dos criadores baianos foi o destaque do evento.

Um ambiente de amizade e descontração marcou a exposição.

Principal destaque Ainda na opinião do organizador, o grande diferencial da Exposição de Salvador foi exatamente o ambiente de camaradagem e amizade que caracteriza a Família Mangalarga na Bahia. “Para mim, o principal destaque do evento foi a união dos mangalarguistas baianos! Tinha de tudo nas arquibancadas, famílias torcendo juntas, muita criança mangalarguista, criadores de outras raças. Enfim, o destaque vai para o nosso ambiente de confraternização!” Em sua 18ª edição, a Exporural contou com um total de 500 expositores e quatro mil animais, entre bovinos, equinos e um plantel significativo de caprinos e ovinos. A tradicional feira baiana recebeu ainda cerca de 50 mil pessoas e foi responsável por uma movimentação financeira de aproximadamente R$ 20 milhões, obtida por meio de leilões e vendas indiretas de animais, maquinários e implementos agrícolas, além de contratos com agentes financeiros. O próximo encontro da comunidade mangalarguista baiana acontecerá durante a Fenagro 2017. Esta importante feira agropecuária baiana, também realizada nas dependências do Parque de Exposições de Salvador, acontecerá no período de 25 de novembro a 03 de dezembro. Para obter mais informações, entre em contato com Alfredo Passos pelo endereço eletrônico feupassos@hotmail.com ou pelo telefone (71) 99956-0114. Dezembro, 2017

Revista Mangalarga

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Exposições & Copas Expo

Por Pedro C. Rebouças

COPA DE GUAXUPÉ Evento movimentou o Sul de Minas no mês de outubro

Foto: Norberto Cândido /Arquvivo

O

A Etapa de Guaxupé é tradicional na Copa de Marcha.

Luiz H. Ribeiro entrega premiação a Sergio Paoliello. 20

para acontecer no próximo ano aqui em Guaxupé. A primeira terá caráter regional e acontecerá em março, abrindo o calendário do núcleo. Já a segunda deve novamente acontecer no mês de outubro. Depois, será a vez de acontecer a Exposição da Expoagro, que em 2018 acontecerá mais cedo, na primeira semana de junho. Além disso, estamos trabalhando com o pessoal de Areado (MG) para realizar dois eventos naquela cidade, uma etapa oficial da Copa de Marcha e uma exposição oficial da ABCCRM.”

Foto: Núcleo Sul de Minas

participantes ficou abaixo do que é normal aqui em Guaxupé. Entretanto, o nível elevado dos animais compensou essa baixa adesão. Prova disso é que tivemos em pista vários animais eleitos campeões na 39ª Exposição Nacional, cujos julgamentos aconteceram apenas duas semanas antes do nosso evento.” Ainda segundo Paoliello, a próxima temporada deve ser mais movimentada do que a atual, que contou com quatro eventos realizados pelo núcleo. “Nós temos duas etapas da Copa de Marcha programadas

Foto: Núcleo Sul de Minas

Parque Doutor Geraldo Souza Ribeiro foi palco, no sábado 07 de outubro, da mais recente edição da Copa de Marcha de Guaxupé (MG). Organizada pelo Núcleo Mangalarga Sul de Minas e Média Mogiana, com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a competição foi válida como Etapa Oficial da Copa Mangalarga de Marcha 2017. A Copa de Guaxupé, além disso, foi marcada pelo clima festivo e de muita amizade que caracteriza os eventos promovidos pelos criadores da região. No total, 29 animais, expostos por 13 conceituados criatórios mangalarguistas, participaram do julgamento conduzido pelo jurado João Pacheco Galvão de França Filho. Para Sergio Cerávolo Paoliello, presidente do núcleo sul-mineiro, a copa foi muito boa. “O número de

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Dezembro, 2017

O Núcleo Sul de Minas recepcionou os amigos em Guaxupé.





Exposições E xpo e Copas

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Norberto Cândido

Os julgamentos contaram com uma tropa de muita qualidade.

2ª COPA DE MARCHA

DE AREADO

Com organização esmerada e uma série de novidades, a segunda edição do evento superou as expectativas da comunidade mangalarguista

O

Parque de Exposições Alípio de Faria Pereira recebeu, nos dias 21 e 22 de outubro, a segunda edição da Copa de Marcha de Areado. Promovida pelo Haras RR, com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) e do Sindicato Rural de Areado, a competição reuniu 46 animais, expostos por 23 conceituados criatórios dos estados 24

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017

de Minas Gerais e São Paulo. De acordo com Rilton Romano, organizador do evento ao lodo de seu irmão Roberto Romano, ambos titulares do Haras RR, a copa superou todas as expectativas. “Foi tudo perfeito, realmente nota dez. Tivemos a presença de uma tropa de ponta, com animais de qualidade muito boa. Além disso, ficamos até surpresos com o bom público que compareceu ao evento ao longo

do dia, assim como com a boa quantidade de animais inscritos, pois nesta época do ano, logo após a Nacional, muitos criatórios já estão na estação de monta e de férias das pistas. Felizmente muitos amigos aqui do Sul de Minas e de São Paulo prestigiaram a nossa copa.” Rilton destaca também que a edição de 2017 da competição superou com folga a do ano passado. “Eu acredito que esta segunda copa


Exposições e Copas opas foi muito melhor que a primeira, pois procuramos fazer uma série de ajustes para deixar o evento mais atraente tanto para os expositores como para os apresentadores e o público. Afinal, temos que melhorar sempre e procurar trazer uma novidade a cada ano.” Além de aprimorarem a pista do recinto deixando-a nas condições ideais para uma disputa de marcha, os organizadores implementaram uma série de inovações na edição deste ano da Copa de Areado, como a disputa de Grande Campeonatos extra-oficiais, a distribuição de prêmios em dinheiro, a entrega de lembranças para os apresentadores e a adoção de camisetas próprias para o evento.

A disputa contou com a participação de 46 animais.

Roberto Romano, João Romano e Rilton Romano recepcionaram a Família Mangalarga.

O público da região novamente prestigiou a competição.

O segmento de pelagem também esteve bem representado. Dezembro, 2017

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Exposições & Copas Expo Fortalecendo a raça O êxito da competição tem ainda atraído a atenção do público da região. “A copa tem incentivado muitas pessoas a conhecerem melhor e a entrarem em contato com o nosso cavalo. Isso tem estimulado demais a raça por aqui, colaborando com a venda de animais e proporcionando a chegada de novos usuários e criadores de cavalo Mangalarga”, analisa Rilton Romano. Diante deste promissor cenário, o anfitrião avisa que a terceira edição da copa já está certa para a próxima temporada. “Além disso, estamos estudando a possibilidade de realizar uma exposição da raça aqui no município. Para isso, entretanto, precisamos verificar se é possível atender a todos os requisitos para um evento deste gênero, cuja realização já é um pouco mais complexa do que a de uma copa de marcha”, pondera o criador Rilton Romano, que também faz questão de agradecer à equipe da ABCCRM, aos amigos do

Núcleo Sul de Minas e a todos que colaboraram com a realização desta segunda edição do evento. Para conferir os resultados completos da 2ª Copa de Marcha de Areado, cujos julgamentos foram conduzidos pelo jurado André Fleury Azevedo Costa, acesse o portal oficial da ABCCRM: www. cavalomangalarga.com.br. A Família Mangalarga teve uma ótima recepção em Areado.

A segunda edição da copa foi considerada um sucesso.

Vista geral da pista da 2ª Copa de Marcha de Areado. 26

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017



Exposições & Copas Expo

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Núcleo de Brasília

A prova de maneabilidade foi um dos pontos altos da mostra.

EXPOSIÇÃO DE

BRASÍLIA

Prova funcional e ambiente de amizade e descontração foram os pontos altos do evento brasiliense

O

Parque de Exposições Agropecuárias da Granja do Torto recebeu, nos dias 28 e 29 de outubro, a Exposição Mangalarga de Brasília (DF). Válida para o Ranking Mangalarga, a mostra foi conduzida pelo jurado Emerson Luiz Bartoli e esteve entre os destaques da programação da 3ª PecBrasília (Mostra Tecnológica da Pecuária do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito 28

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Dezembro, 2017

Federal e Entorno). Segundo Jorge Eustáquio de Miranda Araújo, dirigente do Núcleo Mangalarga de Brasília e Região Geoeconômica, entidade responsável pela organização do evento, a exposição brasiliense foi muito boa. “Este ano, a nossa mostra reuniu 30 animais, um número menor do que aquele que estávamos esperando. No entanto, o que novamente nos surpreendeu foi o ambiente em que transcorreu

a exposição. Afinal, no ano passado já havíamos feito uma festa bem bonita, com muito público, que marcou um momento de retomada da raça aqui no Distrito Federal. Este ano, foi parecido, pois o que mais chamou atenção foi o clima de festa. Estava um ambiente gostoso, com todo mundo se cumprimentando e com muita gente nova e interessada na raça, o que parece confirmar o crescimento da Mangalarga em nossa região.”


Exposições & Copas opas Público novo Jorge Eustáquio destaca ainda que a mostra brasiliense incluiu uma movimentada programação funcional, responsável por levar um público novo à Granja do Torto. “A exposição contou com provas sociais nas categorias mirim e feminina. Além disso, a gente fez uma prova de maneabilidade que lotou a pista e foi um sucesso. Na minha opinião, ela foi muito legal e também o principal destaque do evento, principalmente porque este ano nós conseguimos ter nesta prova a adesão de quase todos os criadores de Brasília. Outro fator que colaborou para o êxito da prova foi o desempenho dos cavalos. Eles fizeram bem a prova, que foi bonita de assistir e despertou o interesse de muitas pessoas. Tanto é que a gente teve cinco visitantes de fora do meio mangalarguista querendo participar e perguntando como se treina para esse tipo de disputa funcional. Essas pessoas são usuários em potencial que futuramente podem adquirir exemplares da raça para participarem dessas provas, o que é muito positivo.” O organizador ressalta ainda que o futuro das exposições da raça passa pelas provas funcionais. “A parte técnica da exposição acaba atraindo mais as pessoas que já estão envolvidas com o Mangalarga. Ela não atrai tanto os olhares do leigo, de gente sem entendimento da raça. Entretanto, quando acontece uma prova contra o cronômetro, que as pessoas conseguem entender mais facilmente e que conta com mais competitividade e esportividade, o público realmente gosta muito. Foi justamente isso que aconteceu aqui em Brasília. Quando ocorreram as acirradas disputas da prova funcional, foi bonito de se ver, com muita gente assistindo e um clima legal, um clima gostoso.” A PecBrasília, por sua vez, aconteceu no período de 25 a 29

O evento teve boa adesão dos criadores brasilienses.

A funcionalidade da raça esteve em destaque em Brasília.

A nova geração de mangalarguistas prestigiou a exposição. Dezembro, 2017

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Exposições & Copas Expo de outubro, tendo como objetivo fomentar o desenvolvimento do setor pecuário no Distrito Federal. Promovida pela Associação dos Criadores de Zebu do Planalto em parceria com o Sindicato dos Criadores de Ovinos e Caprinos do Distrito Federal e com o Núcleo Quarto de Milha de Brasília, a feira reuniu aproximadamente 150 criadores e 1,2 mil animais, entre bovinos de leite e de corte, equinos, ovinos e caprinos. O evento, além disso, contou com o apoio da Secretaria da Agricultura do DF, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EmaterDF), da Central de Abastecimento do Distrito Federal (CeasaDF), da Embrapa, da Federação da Agricultura e Pecuária do DF e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

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Vista geral da pista de julgamento da Granja do Torto.

Para obter mais informações sobre as atividades do Núcleo Mangalarga de Brasília, escreva para o endereço eletrônico nmangalarga. bsb@gmail.com. Já para conferir os resultados completos da Exposição Mangalarga de Brasília, que

recebeu um público de cerca de 400 pessoas ao longo de seus dois dias de atividades, visite o portal oficial da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM): www. cavalomangalarga.com.br.

A comunidade mangalarguista prestigiou o evento.

Os belos troféus da Exposição de Brasília 2017.

Exemplares de qualidade passaram pela Granja do Torto.

O pequeno mangalarguista demonstrou muita animação.

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Dezembro, 2017



Exposições & Copas Expo

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Núcleo de Brasília

O evento contou com a participação de uma tropa de qualidade.

COPA DE MARCHA DE LUZIÂNIA Bom público e qualidade elevada da tropa foram os principais destaques da competição no município goiano

O

Núcleo Mangalarga de Brasília e Região Geoeconômica promoveu, no sábado 07 de outubro, a Copa de Marcha de Luziânia (GO). Válida como etapa regional da Copa Mangalarga de Marcha 2017, a disputa também desempenhou um importante papel de fortalecimento e de divulgação da raça nesta próspera região goiana localizada nas proximidades do Distrito Federal. Na avaliação de Jorge Eustáquio Miranda Araújo, dirigente do núcleo brasiliense e um dos organizadores do evento, a Copa de Luziânia foi positiva em diversos aspectos. “O evento foi muito bom. Tivemos a presença de 15 cavalos registrados. Quem os julgou foi o doutor Leandro Canêdo, jurado oficial da raça, que elogiou o nível da tropa que foi apresentada. Além disso, houve premiação em dinheiro tanto 32

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017

A Copa de Luziânia ajudou a divulgar a marcha da raça na região.


Exposições & Copas opas para os campeões como para os primeiros e segundos reservados.” Jorge Eustáquio destaca também o bom número de visitantes que passaram pelo evento, realizado nas dependências do Parque de Exposições de Luziânia. “A nossa Copa de Marcha foi realizada em conjunto com o pessoal do Marchador. É claro que cada raça tinha sua pista e os julgamentos ocorriam de forma simultânea. Mas isso ajudou a movimentar ainda mais o evento e trouxe um público novo que teve a oportunidade de conhecer melhor o nosso cavalo e suas qualidades. No total, cerca de mil pessoas passaram pelo recinto ao longo do dia.” A participação da Família Mangalarga foi outro aspecto positivo do evento goiano. “A programação da nossa copa também incluiu as provas sociais, que são sempre muito aguardadas.

Tivemos disputas nas categorias mirim, feminina e do patrão. Todas, aliás, foram muito bonitas de assistir e o legal foi ver que o pessoal tem se preocupado em montar bem e principalmente em levar os filhos, as mulheres, as namoradas e as esposas para participar. Então nosso evento foi realmente positivo em muitos aspectos”, ressalta Jorge Eustáquio. O jovem dirigente brasiliense revela também que Luziânia é um município muito importante para o Núcleo de Brasília. “Apesar de oficialmente pertencer ao estado de Goiás, Luziânia está no entorno de Brasília e dentro da área de influência econômica da Capital Federal. Assim, podemos dizer que está dentro da nossa jurisdição e é um local estratégico para o nosso núcleo, pois é uma região que concentra novos criadores e na qual a presença do Mangalarga está crescendo. Hoje, temos três novos criadores no município e vários

interessados em adquirir o nosso cavalo.” Ainda de acordo com Eustáquio, esta relação deverá tornar-se ainda mais forte em um futuro próximo. “Na próxima gestão do Núcleo de Brasília, nós pretendemos incluir na diretoria alguém de Luziânia, justamente para simbolizar que este município é agora um pólo para a raça nos arredores do Distrito Federal, assim nós pretendemos crescer no município e atrair cada vez mais criadores e usuários.” Para obter mais informações sobre as atividades do Núcleo de Brasília, escreva para o endereço eletrônico nmangalarga.bsb@ gmail.com. Já para conferir os resultados completos da Copa de Marcha de Luziânia, visite o portal oficial da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM): www. cavalomangalarga.com.br.

Um bom público compareceu para acompanhar o julgamento.

O ambiente no recinto era de amizade e descontração.

Os jovens Matheus Porto e Jorge Eustáquio prestigiaram o evento.

A disputa contou com prêmios em dinheiro. Dezembro, 2017

Revista Mangalarga

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Exposições & Copas Expo

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Roberta Jardim.

EXPO

CASTANHAL 2017 A mostra castanhalense reuniu 31 animais.

Evento colocou as qualidades da raça em evidência para o público paraense

O

Cavalo de Sela Brasileiro esteve entre os principais destaques da 49ª Expofac, a Exposição e Feira Agropecuária de Castanhal (PA), evento que está entre os mais importantes da região Norte do País. Coordenadas pelo Núcleo Mangalarga do Pará, as atividades da raça aconteceram no período de 08 a 10 de setembro, na pista de julgamento do Parque de Exposições Pedro Coelho da Mota. Válida para o Ranking Mangalarga 2017, a Exposição Mangalarga do Pará contou com a participação do experiente jurado Paulo Lenzi Souza Leite, a quem coube a tarefa de analisar tanto a morfologia como a marcha e a dinâmica dos 31 animais inscritos na mostra. A programação, além disso, incluiu passeios a cavalo, prova funcional, prova de marcha aberta e um animado churrasco para a Família Mangalarga. 36

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017

A Exposição de Castanhal vem crescendo ano a ano.

Segundo Edmar Rocha Junior, presidente do Núcleo Mangalarga do Pará, a exposição da raça na Expofac vem crescendo de forma constante. “No ano de 2015, juntamos um grupo de cinco criadores e juntos firmamos a renovação da criação da raça Mangalarga no estado. Já em 2016

tivemos uma exposição muito boa e com boa qualidade técnica dos animais, sendo bem julgada pela doutora Aracy. Isso nos fez ficar ainda mais unidos e avançar. Assim, neste ano de 2017, crescemos no número de expositores e novos criadores, crescemos também na quantidade de animais expostos,


Exposições & Copas opas aumentamos a união no grupo e subimos um degrau na qualidade dos animais, que, aliás, foram bem avaliados pelo juiz do evento, o doutor Paulo Lenzi.” Rocha Junior destaca ainda a importância da mostra castanhalense para o criatório paraense. “Eventos como esse, legitimados pela ABCCRM (Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga), nos permitem avaliar a qualidade técnica de nossos animais e saber pra onde devemos seguir. A Exposição de Castanhal, além disso, também proporciona visibilidade à raça, pois é realizada durante a maior feira agropecuária do Pará. Acredito que assim estamos investindo para colocar a raça Mangalarga no lugar que ela merece em nosso estado.” O dirigente paraense ressalta também que a exposição foi realizada dentro do contexto de um plano de ação mais amplo, cujo objetivo é ir fortalecendo a raça neste rico estado da região Norte. “Este é um trabalho pautado em um projeto de longo prazo chamado ‘Renova Pará’, que nos faz acreditar na força do grupo. Estamos sobretudo nos divertindo com nosso cavalo de sela.” “Nosso grupo é formado por criadores com menos de dez anos de criação: Almir Lopes, Renato Giordano, Edmar Rocha Junior,

Rodrigo Estrada, Charleston Betzel, Antonio Carlos Brandão, Marcos Parry, Nestor Ferreira e Gilmar Tavares. Estamos envolvidos em um projeto de reconstrução e, além da exposição anual, mensalmente fazemos encontros para cavalgadas na cidade, no campo ou na praia, disputas de Marcha e esportes como apartação de porteira”, explica Rocha Junior. Promovida pelo Sindicato Rural de Castanhal, com o apoio da Prefeitura Municipal, a 49ª Expofac aconteceu no período de 02 a 10 de setembro, contando com uma variada programação que incluiu exposições de animais, leilões, palestras e espetáculos musicais. A tradicional feira paraense, além disso, foi aberta oficialmente por uma grande cavalgada que reuniu cerca de 500 cavaleiros e amazonas de comitivas de mais de dez municípios da região. Para obter mais informações

A união dos criadores do estado tem fortalecido o Núcleo do Pará .

sobre as atividades do Núcleo Mangalarga do Pará, escreva para edmar.rochajr@gmail.com. Já para conferir os resultados completos da Exposição Mangalarga de Castanhal, acesse o portal oficial da ABCCRM: www.cavalomangalarga. com.br.

O evento elegeu os melhores animais da raça na região.

Vista geral da pista de julgamento da Exposição de Castanhal.

A qualidade da tropa vem evoluindo no estado do Pará. Dezembro, 2017

Revista Mangalarga

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Exposições & Copas Expo

Por Núcleo Riograndense

EXPOINTER 2017

Evento celebrou as três décadas de trajetória da atuante representação regional da raça no Rio Grande do Sul Foto: Núcleo Riograndense

As provas profissionais reuniram grande número de participantes.

o Núcleo Riograndense de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (NRCCRM), que comemorava, nesta mostra, os trinta anos de sua fundação. O coquetel em comemoração aos 30 anos, realizado na sede do NRCCRM, contou com a presença de autoridades, criadores e amantes do cavalo Mangalarga. Na ocasião o então Presidente do Núcleo, Hugo Anélio Farias, apresentou uma retrospectiva desde a fundação até os dias atuais, e ainda

Foto: Núcleo Riograndense

E

ntre 26 de agosto e 03 de setembro, aconteceu no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), a 40ª edição da Expointer. Apesar das dificuldades reinantes no país, o evento apresentou seu brilho usual. A Raça Mangalarga se fez presente com criadores e animais dos três estados do sul. Além desses, tivemos a honra de receber a visita de amigos de outros estados que vieram visitar a feira e prestigiar

O mangalarguista João Fernando recebe troféu personalizado.

prestou uma homenagem aos ex-presidentes e outros incentivadores que fizeram o engrandecimento da raça no sul do país, agraciando-os com um troféu personalizado.

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2017

Foto: Núcleo Riograndense

Foto: Núcleo Riograndense

O jurado Emerson Bartoli conduziu a premiação da prova mirim.

Hugo Anélio e Emerson Bartoli premiam as participantes da prova feminina.



Exposições & Copas Expo Funcionalidade em destaque

Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM): www.cavalomangalarga.com. br. Foto: Núcleo Riograndense

O julgamento reuniu uma tropa de qualidade no Parque Assis Brasil.

Foto: Núcleo Riograndense

Durante a feira, além dos julgamentos, as provas de agilidade e função foram muito disputadas, com grande presença de público espectador. Aconteceram provas nas categorias Mirim, Feminina, Amador e Profissional. Um espetáculo à parte, como sempre, foi a prova cavalo Mangalarga versus Moto, com muita vibração da torcida e vitória incontestável dos cavalos. Em outubro, no dia 11, foi eleita a nova Diretoria do NRCCRM para o biênio 2018/19, tendo como Diretor Presidente o criador Vilson Ribeiro Nunes, a quem desejamos um bom mandato, apoiado por todos os associados do núcleo. Para obter mais informações sobre as atividades desenvolvidas pelo NRCCRM, visite o portal oficial da entidade: www. nucleomangalargars.com.br. Já para conferir os resultados

completos da Exposição Mangalarga da Expointer acesse o portal oficial da Associação Brasileira de

Amigos de outros estados novamente prestigiaram o NRCCRM. Foto: Núcleo Riograndense Foto: Núcleo Riograndense

A nova diretoria do Núcleo tomou posse durante a Expointer. 44

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017

A prova Mangalarga versus moto foi novamente uma grande atração.





Território Cavalgada Territ

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Núcleo Catarinense

CAVALGADA DE

RIO DO SUL

Evento proporcionou um agradável dia de confraternização aos apaixonados pela raça Mangalarga em Santa Catarina

A cavalgada percorreu mais de 28 quilômetros.

O

Núcleo Catarinense de Criadores da Raça Mangalarga promoveu, no dia 19 de agosto, uma nova etapa do seu movimentado circuito de cavalgadas. Desta vez, o ponto de encontro dos cavaleiros catarinenses foi o Haras Montfort, localizado no município de Rio do Sul (SC). Segundo Enio Bächle, titular do Haras Montfort, o passeio contou com a participação de cerca de 20 mangalarguistas, provenientes de diversos municípios da região. O ponto de partida do grupo foi a sede do criatório, onde os participantes foram recepcionados com um reforçado café da manhã. Em seguida, os integrantes da comitiva iniciaram o trajeto até o Haras Serra Branca, local em que descansaram um pouco e tomaram um lanche

Participantes percorrem trilha em Rio do Sul.

antes de retornarem ao Haras Montfort, onde puderam desfrutar de um saboroso almoço. “Nós percorremos um trajeto de pouco mais de 28 quilômetros, percorrendo estradas rurais da região e trilhas dentro de propriedades vizinhas, que nos permitiram desfrutar das belas

paisagens e da natureza privilegiada do município de Rio do Sul. O tempo estava fechado, mas só fomos pegar chuva nos últimos quinhentos metros do passeio. A tropa, por sua vez, esteve espetacular e se comportou muito bem ao longo de todo a cavalgada, cujo trajeto foi exigente e incluiu diversos trechos

A tropa teve um bom desempenho ao longo do passeio. 48

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017


Território Cavalgada gada com aclives e declives”, conta Bächle. O anfitrião revela ainda que a ideia deste passeio surgiu durante a Cavalgada de Itajaí. “Nós estivemos lá no mês de julho participando do evento organizado pelo Haras Santa Clara. Foi ali, conversando com nossos amigos, que tomamos a decisão de organizar esta cavalgada para termos a oportunidade de nos reunirmos mais uma vez e também para retribuir a boa acolhida que tivemos em Itajaí.” Para Bächle, o calendário de cavalgadas promovido pelo Núcleo Catarinense tem sido uma iniciativa muito importante para a raça no estado de Santa Catarina. “Eventos como esse possibilitam que conheçamos novas áreas do estado e proporcionam tanto ao usuário como ao criador a oportunidade de usarem seus cavalos. Ao mesmo tempo, esses passeios ajudam a

fortalecer os laços de amizade entre os participantes, trazendo assim mais união ao Núcleo, e atraem novas pessoas para o convívio com o cavalo Mangalarga, estimulando o mercado da raça.” De acordo com Marcus Vinícius Melo Oliveira, Diretor Técnico do Núcleo Catarinense, “a cavalgada foi muito boa, colocando mais uma vez o cavalo Mangalarga em sua atividade principal e permitindo que todos desfrutassem de um dia muito agradável”. Oliveira destaca ainda que o passeio teve como objetivo fomentar e divulgar as qualidades da raça para o público de Santa Catarina, além de proporcionar aos participantes um agradável dia de confraternização e convívio com a natureza e o cavalo Mangalarga. Bächle, por sua vez, revela que o núcleo pretende continuar bastante ativo no próximo ano. “Nossa ideia é

continuar realizando cavalgadas e outros eventos. Estamos inclusive estudando a possibilidade de realizar uma cavalgada de três dias entre os municípios de Itajaí e Rio do Sul”, destaca o mangalarguista. Este ano, a agenda do Núcleo Catarinense foi aberta pela Expo Verão 2017, que aconteceu no mês de março no charmoso balneário de Camboriú (SC). Depois aconteceram outras atividades, como a 3ª Cavalgada do Rio Vermelho, realizada em abril na capital Florianópolis (SC), e as já citadas Cavalgada de Itajaí e de Rio do Sul. Para obter mais informações sobre as atividades desenvolvidas pelo Núcleo Catarinense de Criadores da Raça Mangalarga, escreva para o endereço eletrônico viniciusoliveira.melo@hotmail. com.

Esta foi a terceira cavalgada deste ano no estado.

As cavalgadas têm promovido a união do Núcleo.

Os mangalarguistas aproveitam a pausa para curtir a paisagem.

A comitiva pôde conferir as belas paisagens da região. Dezembro, 2017

Revista Mangalarga

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Território Cavalgada Territ

RAID DAS FLORES 18 ANOS “Montados nos nossos Mangalargas, pudemos, ao longo desses 18 anos, desfrutar desse contato com a natureza e com a vida simples do campo”

A

bençoada hora em que o Pipa resolveu organizar a primeira cavalgada saindo de Cruzília (MG) e chegando a Orlândia (SP), em Julho de 1999. O propósito era refazer a rota que os antepassados dos Junqueiras atuais percorreram para vir abrir fazendas nos rincões paulistas lá pelos idos de 1816, quando os concunhados Francisco Antonio Junqueira e João José de Carvalho, deixaram Minas para se estabelecer em uma área de aproximadamente 70 mil alqueires na região que hoje abrange municípios como Orlândia, Morro Agudo, Guairá, Ipuã, Jaborandi, Colina, Barretos, Viradouro e Terra Roxa. Atirou no que viu e acertou no que não viu! A cavalgada foi de tal sorte exitosa que o “boca a boca” espalhou a brasa que tomou conta do palheiro. Todos que souberam

quiseram fazer parte de uma comitiva semelhante. Daí em diante, o Pipa passou a organizar, periodicamente, os consagrados Raids e as comitivas foram engrossando. Ao toque dos estribos, nasceram muitas amizades. Pais e filhos que passaram a cavalgar nos Raids ampliaram seus róis de amizades. Novas famílias se formaram fruto dos casamentos gerados no ambiente “raidiano”. A turma que vive no asfalto frio e desumano das grandes cidades passou a desfrutar das paisagens e da vida simples do interior de antigamente ao percorrer as trilhas sempre bem idealizadas pelo Pipa e traçadas pelo Cadão (o “Charada”) e, ultimamente, pelo Adriano. Como fazer para, num mesmo dia, poder ouvir o cantar dos passarinhos, ver os tucanos voando, com a beleza e elegância que Deus Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Mais recente edição do evento aconteceu na região de Amparo (SP). 50

lhes deu, ouvir o som do silêncio da natureza, ver e tocar um Jatobá de mais de três mil anos? Montados nos nossos Mangalargas, pudemos, ao longo desses 18 anos, desfrutar desse contato com a natureza, com a vida simples do campo, saboreando deliciosas prosas, versos e pérolas que somente um Calili é capaz de nos brindar! Quantas fazendas, com suas sedes do século XIX, nos abriram suas portas para nos receber em lanches e almoços com a fidalguia e carinho como sempre fomos recebidos pelos casais Marina e Carlinhos Ribeiro do Vale e Esther e Fernando Camargo? Muitas, que neste texto não conseguiria enumerar. Por isso fica aqui o registro e o agradecimento dos “raideanos” a todos nas pessoas dos Ribeiro do Vale e dos Camargo. Como estamos festejando os dezoito anos dos Raids, também é

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017

O Raid das Flores reuniu a velha guarda e a nova guarda de raidianos.


critérios de seleção que nortearam o Dr. Plínio ao longo da criação da tropa “PJ”. Animais para uso da família e amigos, com ótimo temperamento, comodidade com marcha de alta qualidade, ótimos arqueamentos, garupas arredondadas, linhas de dorso corretas, cabeças apropriadas ao sexo do animal, estrutura óssea bem desenvolvida, cascos grandes para dar firmeza à marcha e ao galope e, de vez em quando, criar um animal de qualidade superior, o que sempre nos causa a tentação de levar a uma Exposição para ter o comparativo com a “elite” da tropa Mangalarga. Toda essa magia que se criou em torno dos Raids, os relacionamentos, amizades, casamentos gerados ao longo desses 18 anos têm um responsável, a quem devemos render nossas homenagens e agradecimentos pela sua iniciativa e liderança em organizar essas maravilhosas cavalgadas. Eduardo Leite Cintra, o PIPA. Filho do seu Raul, amparense de quatro costados, profundo conhecedor da Raça Mangalarga, aceitou esse chamamento que Deus lhe fez e passou a organizar ao longo desses 18 anos os Raids que passaram a fazer parte de nossas vidas e estórias! Com o seu jeito simples, às vezes até demais, sempre teve a iniciativa para agendar os Raids. Contou e conta com notáveis colaboradores, como a Patrícia, o Ninho, mais recentemente o Peter e com o carinho e as recepções generosas que a Marina, Carlinhos, Esther, Fernando e tantos outros sempre proporcionaram a todos nós. Mas todo o carinho, desprendimento e colaboração que todos tiveram para o sucesso em que os Raids se transformaram, tem uma única razão de ser: o PIPA! PIPA, obrigado e que venham muitos Raids pela frente! Ah, quase vou me esquecendo

A amizade e a descontração deram o tom ao evento nesses 18 anos. Foto: Divulgação

Mapa com os trajetos das diversas edições do Raid já realizadas.

de mencionar o último Raid das Flores, realizado em Amparo entre os dias 2, 3 e 4 de novembro de 2017. Foi sensacional! Tempo bom, comida melhor ainda, turma que misturou a “velha guarda” com a “nova guarda”, o que dá um sabor melhor do que “goiabada com queijo”, os violeiros do araraquarense Molina, fazendas mais do que centenárias e em perfeito estado de conservação, jequitibás milenares e tucanos ávidos em desfrutar a liberdade que somente a natureza nos proporciona. Esther e Fernandão, vocês como a Marina e o Carlinhos, a Zelena e o Fernando Rivaben e tantos outros fizeram falta. Mas abrir as portas da sua fazenda para nos receber e proporcionar um lauto almoço, não tem preço! Muito obrigado a vocês! Até o próximo Raid em 2018. Foto: Norberto Cândido

importante e gostoso lembrarmos das “modas” e paródias que o Toninho FM, a Zelena e o Fernando Rivaben, a cada Raid, preparavam para animar nossos finais de tarde nas fazendas em que finalizávamos mais um dia de jornada. As paródias, como o “Causo”, sempre brilhantemente interpretado pela Stellinha e suas “meninas”, fazem parte das famílias “raidianas” e são, sempre, gostosamente, lembradas e cantadas nos nossos encontros, principalmente, quando a “velha guarda” comparece em peso. O apito do “Nelitão” infernizando os ouvidos de todos, mas dando um pouquinho de ordem nas bagunças que fazíamos para nos locomover entre as paradas e as pousadas e vice-versa, também faz parte do folclore dos Raids. Com o vigor dos anos chegando, agora entendo as razões que sempre levaram o seu Flávio Meirelles e o Lalo a zarpar com o dia raiando para percorrer as trilhas. Nesse momento do dia, as luzes e contrastes do dia são mais bonitos, o clima mais ameno, o silêncio mais precioso e o descanso mais saboroso! Quantos Mangalargas integraram nossas comitivas. Quantos cavalos foram criados para nos dar o conforto, segurança e o prazer de montarmos um animal dócil, com vontade de andar, com sua marcha incomparável que nos fez percorrer, certamente, mais de 2.500 km de trilhas indescritíveis! Ao aderir aos Raids tive o privilégio de conhecer e me tornar amigo do Dr. Plínio Junqueira. Sua liderança familiar foi fonte de aprendizado e exemplo para todos nós. Além de admirar o Dr. Plínio passei a tomar contato com sua tropa e tomar como exemplo uma linha de criação que se harmonizava com uma filosofia de viver. Passei a tentar seguir os passos e

Foto: Divulgação

Território Cavalgada gada

Luis Opice Dezembro, 2017

Revista Mangalarga

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Território Cavalgada Territ

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Divulgação

Os mangalarguistas posam diante da Igreja Nossa Senhora Aparecida de Moema.

PROCISSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA Mangalarguistas lideraram a jornada do grupo que homenageou os 300 anos da santa padroeira do Brasil pelas ruas de São Paulo

U

ma animada comitiva mangalarguista marcou presença na procissão em comemoração aos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida. Realizado na tarde de 12 de outubro, o préstito religioso teve duração de cerca de uma hora e quarenta e cinco minutos, período durante o qual percorreu importantes vias da capital paulista. O ponto de partida do trajeto foi a Igreja Nossa Senhora do Brasil, no Jardim América, enquanto o ponto final do percurso foi a Igreja Nossa Senhora Aparecida de Moema, no bairro de Moema. 52

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017

O grupo de cavaleiros que liderou a procissão foi composto pelos mangalarguistas Luiz Fernando Pugliesi (Haras Atibaiense), Paulo Puttini (Haras Canto do Picharro), Ricardo Balbino (Haras Recanto dos Berneses), Attílio “Tioca” D’Angieri (Haras D’Angieri) e Thiago Nogueira Negrão D’Angieri (Haras D’Angieri), além de Azad Gananian Filho, representante do “Terço de Homens da Paróquia Nossa Senhora do Brasil”, associação religiosa responsável pela organização da celebração. “A procissão nos proporcionou a oportunidade inesperada de

cavalgar em um lugar que a gente nunca imaginou cavalgar, dentro de São Paulo, passando pela avenida Brasil, pela avenida República do Líbano e pertinho do Parque do Ibirapuera, até chegar em Moema, na Igreja Nossa Senhora Aparecida. Além disso, pra gente que tem fé, que acredita, puxar a procissão para Nossa Senhora e estar abrindo caminho para Ela foi uma coisa muito gratificante”, conta Thiago D’Angieri. Grande emoção O cavaleiro revela ainda que o


Território Cavalgada gada evento proporcionou uma emoção grande a todos os envolvidos. “Foi muito bacana, uma coisa diferente pra gente, para os cavalos e também para o público, que ficou admirado de ver os cavalos passando por aquelas avenidas. Inclusive, os organizadores já querem contar com a presença da gente em outras ocasiões. Eles têm uma procissão em maio também, que se não me engano é de Nossa Senhora de Fátima. Além disso, querem que a gente esteja novamente na procissão de Nossa Senhora Aparecida, no mês de outubro do próximo ano. Então, acredito que foi tudo muito bacana.” D’Angieri ressalta ainda que os animais representaram muito bem a raça durante o passeio pelas ruas da maior cidade de América do Sul. “Acho que o principal destaque foi em termos de temperamento, afinal eles se mantiveram tranquilos mesmo em um ambiente movimentado, no meio de bexigas e da multidão, e ainda com queima de fogos. Enfim, a tropa se comportou muito bem ao longo de toda procissão.” Ainda de acordo com o mangalarguista, não houve tempo hábil para reunir mais pessoas e animais para representarem a raça no evento. “Os organizadores entraram em contato com o Luiz Fernando Pugliesi e contaram que eles gostariam que um grupo de cavaleiros puxasse a procissão. Isso

foi em setembro, mais ou menos nos dias da Nacional. O Luiz Fernando então comentou comigo mas, como o evento já estava próximo, não deu para reunirmos um grupo maior,

então fomos nós cinco e mais um integrante do grupo deles. Vamos ver se na próxima oportunidade conseguimos levar mais gente para participar.”

A Igreja Nossa Senhora do Brasil foi o ponto de partida da procissão.

Luiz Fernando Pugliesi faz uma “selfie” da participação do grupo.

Participantes e equipe de apoio antes do início do passeio.

O grupo passou por importantes vias do Jardim América e de Moema.

Os seis mangalarguistas lideraram a procissão Dezembro, 2017

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Território T errrit Cavalgada

Por Pedro Roberto de Paula Fotos: Pedro Roberto de Paula

A cavalgada contou com um animado grupo de cavaleiros e amazonas.

CAVALGADA DO SACI Além de percorrer as belas paisagens do Vale do Paraíba e da Serra da Mantiqueira, o passeio proporcionou um contato especial com a obra do escritor Monteiro Lobato

A

Cavalgada do Saci proporcionou aos participantes a oportunidade de conhecer um cenário onde se pode contemplar a beleza da paisagem serrana em um dos biomas mais importantes do planeta, formado por vegetações nativas da Mata Atlântica. Esta exuberante natureza, aliás, é a mesma que foi tão bem retratada nas obras do escritor taubateano José Bento Monteiro Lobato, na Fazenda São José do Buquira ou Sítio do Picapau Amarelo, onde o famoso autor residiu no século passado e na qual ficamos hospedados, localizada na cidade que hoje tem o seu nome. A saída foi do Sítio Bardan, no Distrito de Quiririm, em Taubaté (SP), no dia 09 de setembro de 2017. Após um reforçado café da manhã, cavalgamos em direção ao município de Monteiro Lobato (SP) por meio de trilhas na Serra da Mantiqueira, percorrendo um 54

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percurso, no primeiro dia, de 25 quilômetros. No Sítio do Picapau Amarelo, pudemos conhecer o Casarão Imperial, o lago, o pomar, animais da fazenda e a cachoeira do Reino das Águas Claras. Foi muito grande a emoção de poder sentir e rever o local no qual Lobato se inspirou para escrever as estórias da boneca Emilia, Dona Benta, Tia Nastácia, Visconde de Sabugosa, Saci, Jeca Tatu e tantos outros personagens. Na sede da fazenda fomos recepcionados pela simpática anfitriã dona Maria Lucia e sua família, com um farto almoço para cerca de 50 pessoas, onde predominou a gastronomia regional feita no fogão a lenha. A cavalgada do Saci foi organizada por Hugo Augustinho Bardan e Pedro Roberto de Paula, fazendo parte do circuito de cavalgadas do Núcleo do Vale do Paraíba do Cavalo Mangalarga. Além da participação de criadores

com suas famílias, participaram usuários e muladeiros com muares filhos de éguas Mangalargas. Para a senhora Maria Lucia Ribeiro Guimarães, proprietária do local, “o verdadeiro Sítio do Picapau Amarelo representa, para mim e minha família, minha infância e principalmente os ensinamentos que recebi de meus pais. Eu sou o resultado disso tudo e como não poderia deixar de ser foi incluído na minha formação e na de meus irmãos a importância do saber, que tem grande ligação com Monteiro Lobato. Já tem muito tempo que Lobato é homenageado por nós, que fazemos questão de transmitir para outras pessoas que não tiveram essa mesma oportunidade. Quando o grupo é especial, como o de vocês, que alia o lazer com a cultura, nós estendemos o trabalho com almoço, jantar, leitura, cantores regionais, teatro com peças de escritores especiais brasileiros e pouso


Território Cavalgada gada com café da manhã. Isso só tem resultado pelo cuidado, respeito, admiração que vocês têm pela nossa cultura. Quero deixar claro que além dos homens, os cavalos tem lugar de destaque. São tratados com o carinho que eles merecem, já que são eles que trazem este grupo até aqui”. Para Bardan, “a cavalgada do Saci resgata a união familiar, propicia novas amizades, nos aproxima da natureza exuberante de nossa região e nos dá a oportunidade de estar mais perto do berço das obras do grande escritor brasileiro da literatura infantil e adulta que é Monteiro Lobato”. Para Miro Oliveira, grande companheiro das nossas cavalgadas, estar cavalgando num ambiente onde a natureza, cultura e amizade se unem, é uma maneira de “recarregar a bateria” e recomeçar a semana bem. Sarau e confraternização À noite no Sítio fomos brindados com um jantar típico, num ambiente muito alegre, de confraternização e com o sarau de leitura e discussão pela nossa querida “Dona Benta” - a senhora Maria Lucia - de um tema escrito por Monteiro Lobato, em uma de suas obras, que prendeu a atenção de todos os participantes, fazendo-os refletir. Além disso, foi homenageado nesta ocasião como destaque na cavalgada o cavaleiro mirim Kaique Augustinho de Oliveira, de nove anos, que ganhou um livro de autoria de Monteiro Lobato, entregue pelo cavaleiro “sênior” Pedrinho Bitencourt. Após este descontraído jantar cultural fomos dormir no Casarão e na manhã do dia 10 de setembro, após um tradicional café da manhã regional, nos despedimos da Dona Maria Lucia e sua família, com a intenção de no ano que vem, na semana da pátria, novamente retornarmos por outra trilha ao

O trajeto permitiu uma bela contemplação do Vale do Paraíba.

Pedro de Paula, Pedrinho, Vânia e Rui estiveram presentes.

Vânia, Marina e Rui percorrem a trilha do segundo dia de cavalgada.

Vista do casarão onde viveu Monteiro Lobato.

Sítio do Picapau Amarelo. Iniciamos nossa viagem de volta percorrendo uma distância equivalente a da ida, observando do alto da Mantiqueira a beleza do Vale do Paraíba. O grupo havia cavalgado 20 quilômetros de trilha quando chegamos ao Mirante da Pedra Branca, na propriedade de Marcos Mirra, no coração da Mantiqueira, onde o anfitrião possui um local próximo à sua sede que faz questão de compartilhar com seus convidados. A partir do Mirante é possível contemplar uma visão das mais privilegiadas do Vale a partir do alto da Serra. Com a simpatia de sua família, Marcos Mirra nos recebeu com um suculento almoço

tropeiro feito no fogão a lenha. Após o almoço descemos a serra até o Vale e a nossa cavalgada encerrouse no sítio Bardan, em Taubaté. A cavalgada - além de ser uma maneira de interagirmos com nosso Mangalarga, na qual realmente constatamos a sua bravura para longos percursos, assim como a sua beleza e a sua docilidade proporciona uma forte união entre os participantes de todas as idades, possibilitando que reforcemos os laços afetivos com nossos amigos de sela. É ver a natureza de maneira diferente, é resgatar a nossa cultura, e desestressar num momento conturbado em que vivemos.

O Mirante da Pedra Branca proporciona uma linda vista do Vale. Dezembro, 2017

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Território Cavalgada Territ

Por Núcleo de Goiás Fotos Núcleo de Goiás

CAVALGADA DA CIDADE DE GOIÁS

Vigésima edição do passeio proporcionou aos participantes uma oportunidade única para apreciar a fauna e a flora do cerrado goiano

O Núcleo de Goiás esteve representado por Antônio Vilas Boas, Celso Jubé e Fábio Veiga.

A

s belas paisagens da Serra Dourada foram novamente o cenário da Cavalgada do Mangalarga na Cidade de Goiás (GO). Realizado nos dias 18 e 19 de novembro, por iniciativa dos criadores Fábio da Veiga Jardim (Fazenda Ouro Quente) e Antônio Celso Ramos Jubé (Fazenda Serra Dourada), o tradicional passeio equestre chegou assim à sua 20ª edição. O ponto de encontro do grupo foi a Fazenda Ouro Quente, no município de Itaberaí (GO), na divisa com a Cidade de Goiás, na manhã do sábado (18). Depois de uma oração conjunta e de um café da manhã regado a leite de fazenda, bolo de arroz, pão de queijo, pão comum, roscas, sucos, café e chá, os 30 participantes partiram para percorrer o primeiro trecho do passeio, tendo como destino a Fazenda Paciência, do amigo Carlos Pires, às margens da Rodovia GO164, também conhecida como Rodovia do Boi. 56

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A região da Serra Dourada conta com incríveis cenários.

Na manhã seguinte, os cavaleiros e amazonas alcançaram a região da Fazenda Pedra Preta. No trajeto, foi possível apreciar a beleza e a fartura da fauna e flora do cerrado goiano, onde se viam exemplares de cagaiteiros, mutambeiras, pés de Correola, Mangaba, Bagupari, Pequi, Aroeira e Vinhático, bem como espécies animais como o Teiú, Tatu, Quero-Quero, Cocá do Campo, Pomba do Bando, Sapicuru, Arara Canindé, e Maritaca. Ao final da tarde, após percorrerem quase setenta quilômetros, os participantes banharam

e soltaram os animais em piquetes de capim Andropógon e Massay e se deliciaram com um almoço servido na Fazenda Serra Dourada, tudo regado a água mineral, refrigerantes e a indispensável cerveja bem gelada. Em nome dos participantes, o anfitrião Celso Jubé fez questão de agradecer à Prefeita da Cidade de Goiás Selma Bastos e ao Secretário de Agricultura Fernando Godinho, que apoiaram o evento e viabilizaram a entrada do grupo no Parque Agropecuário Vale da Serra.

Momento de oração antes do início da cavalgada.









Território Cavalgada Territ

EXPEDIÇÃO PIRENEUS Fotos: Divulgação

Realizada no período de 16 a 20 de agosto, esta diferenciada cavalgada partiu do Haras Catedral com destino ao município de Pirenópolis (GO), percorrendo um trajeto de 105 quilômetros que incluiu um longo trecho do “Caminho do Ouro”

Os participantes da cavalgada durante pausa diante da Igreja Matriz de Pirenópolis.

N

os idos de 1736, quando o rei de Portugal D. João V oficializou a Estrada Real (BERTRAN,2004), num trajeto vindo de Salvador (BA) e indo até o extremo Oeste do Brasil no estado do Mato Grosso, os tropeiros viajantes traziam consigo os costumes das suas respectivas regiões. Todavia, as famílias que resolveram entoucerar (ficar) na região do Estado de Goiás, logo adaptaram uma vivência conforme 64

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as condições isoladas de pouca presença do homem branco. Ainda segundo BERTRAN - 2004, a Estrada Real (real pois legalizada, por dispor de postos fiscais para arrecadação dos impostos reais) pela qual chegou a Goiás em 1772 o governador José de Almeida é a celebrada “Picada de Goiás”, aberta desde 1736 pela bandeira de Matias Barbosa – por antonomásia, coronel Cabeça-deFerro – guiado pelo nosso Urbano

do Couto Menezes. Já o trecho Paracatu – Luziânia deveu-se ao diligente fundador e descobridor de Santa Luzia, o paulista Antônio Bueno de Azevedo, cujo pai, capitão-mor Francisco Correia Lima, teria também estado em companhia do coronel Cabeça-deFerro na abertura da “Picada de Goiás”, para estabelecer as novas minas de Paracatu (MG). Como diz Victor Leonardi: Esse enorme caminho colonial, de


Território Cavalgada gada três mil quilômetros de extensão, tem uma história que precisa ser conhecida e valorizada. Faz parte da história do comércio e da mineração, no século XVIII, quando Goiás e Mato Grosso ainda eram grandes produtores de ouro, mas não apenas isso: por essa Estrada Real, ou Estrada Geral do Sertão, iam e vinham cartas, notícias, ideias, projetos de vida, sonhos, ilusões. Uma estrada serve para a circulação de mercadorias e, também, de utopias e de aventuras. No século XIX, até mesmo a pesquisa científica esteve associada à história dessa estrada, pois por ela viajaram, no trecho goiano ou mato-grossense, ilustres naturalistas europeus – SaintHilaire, Natterer, Pohl – , cujos trabalhos são pioneiros na botânica, zoologia e mineralogia do CentroOeste brasileiro. Esse caminho, oriundo não apenas da “Picada da Bahia” mas também derivado, ao longo do tempo, de outras rotas variantes vindas dos estados de Minas Gerais e São Paulo, esta última desbravada inclusive pelos bandeirantes Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera pai e o Anhanguera (II) filho, os quais visitaram Goiás especialmente entre 1726 e 1772, foi precursor do surgimento de várias cidades goianas, dentre elas a bela Pirenópolis, com sua arquitetura colonial e ruas calçadas em pedras no formato macadame ainda preservadas. Luiz da Cunha Meneses, então governador de província, também passou a cavalo por esta estrada Colonial (1778), vindo de Salvador (BA) indo até Goyaz, capital da província, num percurso que durou 44 dias de viagem relatada em seu diário: “A Jornada a Goiás”. Em 1892, a Comissão do astrônomo Luiz Cruls também passou por essa estrada a partir de Pirenópolis, via Morro dos Pireneus, indo demarcar o quadrilátero do

que é hoje o Distrito Federal e a capital, Brasília. O roteiro da EXPEDIÇÃO PIRENEUS, idealizada pelo Agrônomo e criador equestre Flávio Fernandes, refaz um trecho (80 km em média) desse caminho histórico no Centro-Oeste, testemunho de um passado mais que centenário, cheio de mistérios e histórias interessantes. O trecho incluído no citado roteiro encontra esse caminho colonial a partir dos distritos Girassol, Edilândia, passando pela cidade sede de Cocalzinho de Goiás. Daí segue

ladeando o Parque Estadual Serra do Pireneus, chegando a Pirenópolis (GO) descendo o Morro do Frota. Uma viagem em estrada de terra batida volteando planaltos, encontas e vales de natureza rupestre exuberante, propiciando refrigério a alma e alegria à alma quando da receptivade amistosa do povo local, cultura essa certamente herdada desde os tempos coloniais. (Fonte: BERTRAN, Paulo, História da Terra e do Homem no Planaldo Central, Editora: Verano, BrasíliaDF, 2004.)

Entre os integrantes da expedição estiveram vários criadores da raça, como Juliano Villa Verde, Anastase Bokos, José Jr. (sufixo OA), Flavio Fernandes Araujo (sufixo Catedral) e Luiz Alberto Patriota (sufixo Patriota).

Luiz Alberto Patriota na chegada ao Parque Estadual dos Pireneus. Dezembro, 2017

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Território Cavalgada Territ Comentário final “As estradas do presente são sinônimos de carreira e tensão. Ocorre que a próxima lentidão do trânsito caótico põe fim a essa pressa do viajante. Não obstante o estresse, esse sim, acompanha o habitante metropolitano por onde quer que vá. Já as estradas do passado não eram tão confortáveis nem permitiam grandes distâncias num único dia. Todavia, foram os passos lentos por esses caminhos que trouxeram o progresso hoje experimentado. Pena que esse avanço predestinado terminou por dilacerar a paz e a tranquilidade vivida nas viagens de outrora. Nem mesmo conseguiu propiciar à sociedade atual uma economia com menos desigualdade baseada no desenvolvimento sustentável capaz de fazer pessoas conscientes do seu papel enquanto partícipes dessa aldeia global e de repente serem conduzidas a apreciarem melhor as maravilhas da vida: caminhar ou melhor ainda: cavalgar pelas belas paisagens de silêncio agrário ainda restantes nesse Brasil/colônia, antes que esse progresso (de poucos) tire tudo de todos”.

A bela arquitetura colonial de Pirenópolis foi uma das atrações da jornada.

Valdomiro de Souza Gestor Ambiental Pesquisador Histórico Regional/Goiás Expedicionário da Expedição Pireneus

Assinatura de Anhanguera II, descobridor das minas de Goiás (Arquivo Ultramarino de Lisboa). O passeio foi marcado por um ambiente de amizade e descontração. 66

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Território Cavalgada gada

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Núcleo Grande SP

Um ambiente de muita amizade marcou o passeio.

CAVALGADA DO NÚCLEO MANGALARGA DA

GRANDE SÃO PAULO

Marcado por um ambiente de muita amizade e camaradagem, passeio percorreu as belas paisagens do município de Santa Isabel

O

Haras JARC, localizado no município paulista de Santa Isabel e de propriedade do criador João Antônio Rodrigues Caldas, foi palco da mais recente edição da cavalgada promovida pelos criadores do Núcleo da Grande São Paulo. Segundo Marcelo Vegas, presidente da representação metropolitana da raça, o passeio transcorreu muito bem. “A cavalgada foi o mais positivo possível. Tivemos a participação de mais de quarenta animais e mais de

cinquenta pessoas entre cavaleiros e acompanhantes compareceram para prestigiar o evento.” Após um gostoso café da manhã servido pelos anfitriões do Haras JARC, a comitiva mangalarguista partiu para percorrer um trajeto de aproximadamente vinte quilômetros em meio a trilhas e estradas rurais que cortam as belas paisagens do município de Santa Isabel. Ao fim do percurso, o grupo foi recepcionado com uma mesa farta e um saboroso almoço em uma hospitaleira pousada da região.

Marcelo Vegas destaca ainda o bom desempenho da tropa durante o percurso. “Nós não tivemos nenhum problema, a tropa foi bem e aguentou bem o percurso. Os animais foram e voltaram sem nenhum tipo de problema, demonstrando sempre muita mansidão e muita aptidão para este gênero de atividade equestre.” O dirigente do núcleo ressalta ainda o ambiente de amizade e descontração que caracterizou a Cavalgada do Núcleo da Grande São Paulo. “O clima entre os Dezembro, 2017

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Território Cavalgada Territ participantes como sempre foi muito agradável, com todo mundo confraternizando e se divertindo. Aliás, a cavalgada foi tão positiva que já marcamos uma nova edição para o mês de dezembro, pois o pessoal quer repetir a dose e pretendemos que essa seja maior ainda.” A próxima cavalgada do Núcleo da Grande São Paulo acontecerá no dia 03 de dezembro, na bela cidade turística de Guararema, a menos de 70 quilômetros da capital paulista. O percurso terá início no Haras Aranha, na região central da cidade, e seguirá até o Haras Fiel, no bairro da Lagoa Nova. Para obter mais informações, entre em contato com os organizadores pelos telefones (11) 99589-2555 e (11) 99681-4868. Os participantes puderam desfrutar de um agradável dia.

O Haras JARC foi o ponto de partida do passeio.

O evento contou com a participação de cerca de 40 conjuntos.

Próxima cavalgada do núcleo acontecerá em dezembro. 68

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Por Pedro C. Rebouças

Panorama Mangalarga arga

Fotos: Norberto Cândido

A prova de working penning foi destaque no evento.

2ª MANGALARGA FEST DE TIJUCAS DO SUL Evento paranaense registrou um crescimento de 20% no número de participantes das disputas funcionais e proporcionou uma animada festa à Família Mangalarga A 2ª Mangalarga Fest de Tijucas do Sul, na região sul do Paraná, movimentou a raça no mês de novembro. Em clima de confraternização, o evento organizado pelo Haras VJC, comandado pelo criador Vinicius João Curi, reuniu a família mangalarguista em uma programação com diversas atrações, como cavalgada, copa de marcha, provas sociais e disputas funcionais com atraentes premiações em dinheiro. O passeio contou com a participação de 60 cavaleiros. Dezembro, 2017

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Panorama Mangalarga Pano As atividades tiveram início na manhã do sábado 18 de novembro, com a realização de uma animada cavalgada que percorreu um trajeto de 12 quilômetros, saindo do Haras Estrela Energia com destino ao Centro de Tradições Gaúchas Potro Chucro, onde os participantes puderam desfrutar de um saboroso almoço ao lado de familiares e amigos. Segundo Fernando Antunes, gerente do Haras VJC e um dos responsáveis pela organização da Mangalarga

Fest, a cavalgada foi muito boa e animada, dando uma importante contribuição para fomentar a raça na região. “Nós tivemos a participação de 60 cavaleiros, entre os quais estavam criadores e usuários da raça, acompanhados por familiares e amigos.” O organizador destaca ainda que dois fatos chamaram a atenção durante a cavalgada: a participação de novos proprietários e a presença de criadores de outras raças. “O mais bacana foi que o passeio contou com a participação de

O dia chuvoso não desanimou os participantes da cavalgada.

muitas pessoas que adquiriram seus animais recentemente, durante o Leilão Genética e Função, promovido pelo Haras VJC no mês de maio, dentro da programação da 2ª Expo Inverno de Tijucas do Sul. Além disso, tivemos a participação de criadores de outras raças, que tiveram a oportunidade de montar e conhecer melhor o nosso cavalo, fincando encantados com essa experiência e apaixonados pela docilidade e pela versatilidade do Mangalarga.”

Participante conduz bezerro na prova de Working Penning.

Premiação dos jovens participantes das provas funcionais. 70

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Panorama Mangalarga arga Funcionalidade em alta Nesse mesmo dia, no período da tarde e começo da noite, aconteceram as concorridas provas abertas de Working Penning, cuja premiação no valor de R$ 3,7 mil foi dividida entre os cinco primeiros colocados, e Mangalaço, que distribuiu R$ 1,7 mil em prêmios entre os três primeiros colocados do evento. A programação prosseguiu bastante movimentada no domingo 19 de novembro. As atividades do dia foram abertas pelas disputas de marcha na categoria geral e feminina, que contaram com a participação do jurado João Pacheco Galvão de França Filho. Em seguida, ocorreram as disputas de Três Tambores nas categorias mini-

mirim, mirim e amador. Por fim, o evento contou com a realização das provas abertas de Três Tambores e Seis Balizas, que distribuíram R$ 3,7 mil de premiação cada uma, entre os cinco primeiros colocados na pista do CTG Potro Chucro. Para Fernando Antunes, o saldo da programação funcional também foi muito positivo, estimulando o uso do cavalo Mangalarga entre os criadores e proprietários da região e permitindo um comparativo com animais de outras raças que também estiveram presentes ao evento. “Este ano, nós registramos um crescimento 20% no número de competidores em comparação com a primeira edição da Mangalarga Fest. E o mais positivo foi que tivemos muitos jovens e crianças

participando dessas provas, o que mostra que o trabalho desenvolvido pelo Haras VJC focando a docilidade e a funcionalidade dos animais está dando um bom resultado.” Fernando destaca também a presença de mangalarguistas de outras regiões do país. “Além dos amigos aqui do Núcleo Sul do Paraná, nós contamos com a participação de pessoas da região metropolitana de Curitiba (PR), do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Contudo o que acho que foi realmente mais relevante foi poder contar com a presença da Família Mangalarga. Nesses dois dias, pudemos ver famílias inteiras participando, com pai, mãe e filhos desfrutando do prazer de montar em um cavalo Mangalarga. Tudo isso nos deixou muito satisfeitos.”

As mulheres se destacaram na prova de Três Tambores.

As disputas abertas contaram com boas premiações em dinheiro.

Participantes da prova feminina de marcha.

A prova de marcha aconteceu na manhã de domingo. Dezembro, 2017

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Panorama Mangalarga Pano

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Marcio Mitsuishi.

LIVRO DE MÉRITO

Registro de Mérito irá aprimorar e revolucionar a seleção do cavalo Mangalarga, propiciando uma importante referência para os criadores e técnicos da raça na hora de definirem seus reprodutores A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) implantou recentemente uma nova ferramenta de seleção cujo objetivo é elevar o padrão zootécnico da raça nos próximos anos. Trata-se do registro de machos e fêmeas de destaque no Livro de Mérito, instrumento há muito almejado pelos técnicos mangalarguistas e que a atual gestão da entidade está colocando em prática após um longo período de pesquisas, estudos e de desenvolvimento de um rigoroso estatuto de avaliação. De acordo com o Regulamento do Serviço de Registro Genealógico da ABCCRM, o Livro de Mérito “destina-se à inscrição de animais de ambos os sexos, com registro definitivo, vivos ou mortos, que pelo desempenho próprio e ou de sua descendência, ou somente desta, tenham se destacado por méritos morfológicos e funcionais, de tal forma a alcançar a pontuação mínima estabelecida no presente regimento.” Segundo Marcelo Leite Vasco de Toledo, Presidente do Conselho Deliberativo Técnico (CDT) da ABCCRM, o Livro de Mérito tem como objetivo trazer mais subsídios e proporcionar uma referência clara de qualidade aos criadores e técnicos envolvidos com a seleção da raça. “Esta é uma nova ferramenta de melhoramento genético para a Mangalarga, que avalia o desempenho tanto do animal como de sua prole, trazendo informações objetivas e proporcionando um 72

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Dezembro, 2017

parâmetro real para o criador.” Quem desejar ter seu animal incluído no Livro de Mérito deve atender uma série de criteriosos requisitos. Primeiro é necessário fazer uma pré-inscrição, que é analisada pelo Serviço de Registro Genealógico, passa pelo Conselho Técnico e, caso seja admitida, o animal passa a participar do ranqueamento, ganhando pontos nas exposições em que participa e se destaca, levando em conta tanto os aspectos morfológicos quanto o desempenho em provas funcionais. O mesmo acontece com seus descendentes, que vão somando pontos para o animal registrado, dentro de um processo que se estende pela vida toda. Marcelo Toledo reforça a afirmação de que o Livro de Mérito irá dar um novo parâmetro para a seleção da raça, consolidando padrões essenciais para quem procura genética comprovada para aprimorar seu plantel. “Esta ferramenta nos permite sair do puro empirismo e partir para critérios claros sobre o animal e sua prole. Afinal, para ser registrado no Livro de Mérito o animal precisa ter comprovado tanto a sua qualidade como a de seus descendentes, proporcionando uma referência objetiva para os criadores, que não ficam mais tão sujeitos a modismos.” Ainda na opinião do dirigente do CDT, o registro no Livro de Mérito irá projetar os exemplares de excelência dentro do plantel mangalarguista. “Eu acredito que ter um animal registrado no Livro

de Mérito é o maior título que um criador pode ter, maior até mesmo que um Grande Campeonato Nacional, pois ele engloba tanto a carreira do animal como de sua descendência”, comenta Marcelo Toledo, que revela que o Conselho Técnico e a Diretoria da ABCCRM chegaram ao formato ideal para esta ferramenta de seleção após estudar exemplos de diversas outras associações de cavalos de sela.

O reprodutor Jambo da Sabaúna foi o primeiro a ter o registro aceito no Livro de Mérito.

Primeiro registro Após atender a todas as exigências estabelecidas pelo Regulamento do Serviço de Registro Genealógico, o garanhão Jambo da Sabaúna (T.E.) tornou-se o primeiro animal a ter seu nome registrado no Livro de Mérito da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM). Dessa forma, o sufixo LM foi adicionado ao nome do garanhão de 17 anos, produto do cruzamento entre Hércules da Janga


Panorama Mangalarga arga (T.E.) e Cascata J.O. (T.E.). Selecionado por Joaquim Bento de Souza Neto, na Fazenda Sabaúna, em Tietê (SP), o premiado alazão conquistou relevantes títulos nas pistas de julgamento da raça, como o Grande Campeonato Nacional Potro e o Reservado Grande Campeonato Nacional Cavalo, além de ter obtido por várias vezes o prêmio de Grande Campeão Nacional Progênie de Pai. Além disso, seus descendentes também vêm brilhando nas pistas da raça. Entre seus filhos estão Grandes Campeões Nacionais e Campeões Nacionais como Graziela do Corumbau, Gabriela do Corumbau, Esfera do Corumbau, Eldorado do Corumbau e Raridade da Sabaúna, entre outros. Responsável pela coordenação técnica da Fazenda Sabaúna, Paulo Lenzi Souza Leite ressalta que o registro de Jambo da Sabaúna no Livro de Mérito é o reconhecimento

do rigoroso trabalho de seleção desenvolvido pelo criatório. “Além de ser uma honra histórica, este feito comprova que a nossa seleção está no caminho certo. Eu trabalho na Fazenda Sabaúna há mais de vinte anos e acho um privilégio ter convivido e participado intimamente da vida tanto do Jambo da Sabaúna como de seu pai, o Hércules da Janga, pois esses animais são dois grandes raçadores da raça Mangalarga.” Para Toledo, a inclusão de um animal no Livro de Mérito oferece ao mercado uma chancela de garantia. “Esta é uma ferramenta que proporciona ao criador uma garantia do mérito daquele produto e de todos os seus descendentes. Em nosso País, as pessoas são muito imediatistas e muitas vezes acabam apostando de forma precipitada em reprodutores jovens que começam a se destacar nas pistas, sem conhecer melhor seu potencial para transferir sua genética a seus descendentes. O Livro de Mérito

vem alterar este cenário, pois com ele os animais precisarão comprovar suas qualidades e também a de seus filhos, como fez o Jambo da Sabaúna.” Vale destacar também que o trabalho de aprimoramento de seleção da raça deverá ganhar em breve o reforço de uma nova ferramenta, a Prova de Credenciamento de Garanhões. O Conselho Técnico está em fase final de elaboração deste sistema de avaliação, que tem como objetivo proporcionar um teste funcional mais efetivo para os futuros reprodutores da raça Mangalarga. Para obter mais informações sobre o Livro de Mérito, entre em contato com o Stud Book da ABCCRM pelo telefone (11) 38669866 ou consulte o Anexo I do Regulamento do Serviço de Registro Genealógico, que pode ser acessado no portal oficial da ABCCRM: www.cavalomangalarga.com.br.

TODOS OS CLASSIFICADOS EM UM CLICK

OS ANÚNCIOS DOS ANIMAIS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: cavalomangalarga.com.br/classificados fb.com/classificadosabccrm Dezembro, 2017

Revista Mangalarga

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Panorama Mangalarga Pano

Foto: Beto Falcão

Por Pedro C. Rebouças

Mirella e Cristiano vibram durante o julgamento da 39ª Expo Nacional.

VIDA NOVA “É realmente impressionante o poder e o fascínio que o cavalo Mangalarga exerce e a forma como aglutina as pessoas em torno dele” - Cristiano Benzota.

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2017

conhecemos, e há doze estamos casados. Em 1999, ano que cheguei em São Paulo, fui, a convite de um criador baiano, Aristóteles Moreira, à Nacional Mangalarga em Bauru. Encantei-me com o que vi naquela exposição e, de certa forma, isso ficou sempre marcado em minha memória. Em todos estes anos vivemos uma vida essencialmente urbana, paulistana, e de extrema dedicação ao trabalho. Sou advogado e ela publicitária. O tema cavalos e vida no campo nunca mais passou por nossas cabeças. Entretanto, em junho do ano passado, de maneira descompromissada e sem maiores pretensões, passamos um fim de semana num hotel fazenda. Lá, fizemos um pequeno passeio a cavalo e, de repente, foi como uma faísca... surpreendi-me com a reação e o entusiasmo de Mirella e aquelas nossas lembranças da infância e

daquela Nacional reacenderam de uma forma que sabíamos que seria incontornável”, conta Cristiano. O mangalarguista revela ainda

Foto: Beto Falcão

N

o decorrer de apenas um ano, o casal Mirella Bergamini Benzota e Cristiano Rêgo Benzota de Carvalho viu sua vida transformarse de forma radical. Nesse período, graças ao convívio com o cavalo Mangalarga, trocaram uma rotina essencialmente urbana por bons momentos vividos no campo, passando a desfrutar de mais qualidade de vida, conquistando novos amigos e vivendo momentos muito felizes. As mudanças foram tantas e tão benéficas que hoje já não podem se imaginar vivendo outra vida. “Sou soteropolitano e a Mirella, carioca. Em nossa infância e início de adolescência, coincidentemente ambos tivemos algum contato com cavalos, mas sem raça específica ou definida. Há dezoito anos moramos em São Paulo, onde nos

O casal Cristiano e Mirella estreou este ano como expositor da Nacional.


Panorama Mangalarga arga leilões, exposições e principalmente a aproveitar todas as oportunidades para andar a cavalo. Essa mudança de vida nos trouxe vários benefícios: melhorou substancialmente nossa qualidade de vida; aproximou-nos ainda mais, pois ficamos mais unidos devido à paixão em comum; sem falar na felicidade e satisfação constante, que é repassada a todos os demais relacionamentos como sociais e profissionais. Além disso, é impossível dizer o quanto faz bem ao nosso dia a dia na cidade cada final de semana que passamos com nossos animais.” Envolvimento crescente De acordo com Cristiano, o envolvimento do casal com o universo do Cavalo de Sela Brasileiro foi crescendo de forma constante nos últimos doze meses. “Nesse período, tudo tem sido um constante aprendizado. Iniciamos 2017 decididos a nos dedicar ainda mais à raça. Passamos a acompanhar o calendário de exposições, participando da Brasileira em Jacareí, dos principais leilões, adquirimos mais duas potras (Atração da Tarlim e Esperança do Lobo C.C.P.), contratamos a assessoria do Thiago D´Angieri e

enviamos estas duas potras para o Centro de Treinamento do Gabriel Marques. Foi um período de expectativas, aprendizados e de acompanhamento das potras. A cada semana, procedíamos a uma avaliação para verificar se as mesmas estavam aptas a participar de alguma exposição regional. Como o período de treinamento acabou sendo bastante curto, a cada regional que se aproximava tínhamos que decidir por não expô-las, por entendermos que ainda não estavam preparadas. Aos poucos, começamos a perceber que estava se aproximando a Nacional e que tudo indicava que somente contando com o tempo que ainda faltava para aquela exposição é que elas poderiam estar realmente preparadas. Àquela altura, os sentimentos se misturavam, entre ansiedade, preocupação, incertezas, expectativas e esperanças. Decidimos que, sim, iríamos para a Nacional, a grande festa do Mangalarga, e que seria nossa prova de fogo, já que as duas potras que estávamos preparando acabaram não participando de nenhuma exposição regional.” A recompensa por todo esse

Foto: Beto Falcão

Foto: Beto Falcão

que logo após aquele momento passaram a querer conhecer melhor a raça. “De volta pra casa, passamos imediatamente a nos informar, principalmente pela internet, e encontramos no Youtube uma reportagem feita no Haras Mangabaia para o quadro Espaço Haras do (infelizmente extinto) Programa Mangalarga. Ligamos para a Camila Glycério, agendamos uma visita e no final de semana seguinte daquela viagem já estávamos lá, onde fomos incrivelmente bem recebidos por ela e pelo Paulo Pacheco. Naquele momento não tivemos dúvida; adquirimos nosso primeiro animal, um potro do Mangabaia (Império Mangabaia), criamos uma forte relação de amizade e passamos a frequentar o haras praticamente todos os finais de semana. Na realidade, mudamos completamente nossa vida e nossos projetos. De um casal urbano, passamos cada vez mais a gostar da vida no campo e da interação com os cavalos Mangalarga. Dali, fomos à Nacional 2016, adquirimos no leilão nossa primeira potra (Fagulha MAB); nos associamos à ABCCRM; passamos a frequentar outros

A potra Esperança do Lobo C.C.P. é um dos destaques do plantel.

Muita satisfação no pódio da Grande Campeã Nacional Potra de Pelagem 2017 Esperança do Lobo C.C.P. Dezembro, 2017

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Panorama Mangalarga Pano

Se engana, entretanto, quem pensa que o envolvimento do casal com a raça Mangalarga para por aí. Afinal, Cristiano e Mirella tem representado muito bem o Cavalo de Sela Brasileiro nas trilhas de enduro equestre. “Sem dúvida, os grandes 76

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017

Mirella e Cristiano têm participado do Circuito Mangalarga de Enduro.

incrível. O Mangalarga, por sua vez, é um animal habituado a longos percursos. Além disso, oferece um conforto e comodidade incomparáveis, sem falar em sua resistência. Chegamos ao final das provas querendo começar tudo de novo!” O casal de novos integrantes da Associação destaca também que aquilo que o Mangalarga tem lhes proporcionado de mais especial é a amizade. “Nos sentimos realmente acolhidos pela Família Mangalarga desde o começo e a cada oportunidade conhecemos novas pessoas. É realmente impressionante o poder e o fascínio que estes animais exercem e como aglutinam as pessoas em torno deles”, avalia Cristiano. Ainda de acordo com o mangalarguista, a tropa do jovem criatório deve crescer no próximo ano. “Atualmente, temos quatro animais: Esperança do Lobo C.C.P. (Grande Campeã Nacional Potra de Pelagem 2017), Atração da Tarlim (2ª Reservada Campeã Nacional Potra Pelagem Tordilha), Império Mangabaia e Fagulha MAB. Além disso, estamos agora envolvidos com a reprodução, na estação de monta, pois adquirimos no primeiro semestre cinco barrigas, que, se Deus quiser, incorporarão nosso plantel a partir de 2018. Entendemos que este é um caminho sem volta. Enquanto Deus nos permitir, continuaremos, principalmente, cavalgando no Mangalarga, e participando de exposições, enduros e outras modalidades, além da criação.” Foto: Beto Falcão

Nas trilhas de enduro

responsáveis por isso são a Camila Glycério e o Paulo Pacheco. Eles são verdadeiros fomentadores e estão sempre valorizando e buscando a utilização do Mangalarga em cavalgadas, raids, passeios, enduros, provas de adestramento e função, abrindo as portas da raça para os usuários. Dessa forma, procuramos acompanhar todas as iniciativas deles. Além disso, não podemos deixar de destacar o empenho da Aude Beurdouche em promover o enduro, com a categoria raças brasileiras e a concessão da Camila em permitir que utilizemos nessas provas as grandes éguas Encantada Mangabaia e Xica Mangabaia”, destaca Cristiano. O mangalarguista explica ainda o que o atraiu nesta modalidade esportiva. “Para se obter um bom resultado no enduro é preciso cravar o tempo mínimo estabelecido e poupar o animal ao longo da prova. Nesse sentido, o enduro propicia a oportunidade de profunda interação com o animal, pois de acordo com as características de cada percurso, o cavaleiro vai conduzindo sua montaria a passo, marcha ou galope e, ao mesmo tempo, percebendo suas reações, tendo que, a todo instante, ir alternando a condução, de forma a poupá-lo. Isto faz com que cavaleiro e montaria formem realmente um conjunto, estabelecendo uma constante evolução no conhecimento do animal. É quase como se ‘conversasse’ com o seu cavalo. Tudo isso, somado à adrenalina da competição, torna o enduro uma experiência realmente Foto: Instituto Enduro Brasil.

empenho veio justamente no maior evento da raça, a 39ª Exposição Nacional, realizada no mês de setembro em São João da Boa Vista (SP), quando os novos criadores puderam celebrar duas grandes conquistas: o Grande Campeonato Nacional Potra de Pelagem 2017 com Esperança do Lobo C.C.P. e o 2º Reservado Campeonato Nacional Potra Pelagem Tordilha com Atração da Tarlim. “Não sabemos se é possível descrever a emoção que foi esta vitória. Jamais poderíamos imaginar que iríamos alcançar esse resultado. Naquele momento, foi uma explosão de sentimentos e a renovação da certeza de que toda a mudança de vida que estamos procedendo é acertada”, avalia Cristiano. O novo associado da ABCCRM destaca ainda que a alegria proporcionada pela Nacional foi muito além da pista de julgamento. “Acompanhar a Nacional foi uma experiência incrível. Conhecer novas pessoas. Sermos muitíssimo bem recebidos por toda a Família Mangalarga. Torcer juntos. Ver tantos animais de excelência. Conferir a qualidade excepcional do Mangalarga. Só uma grande exposição como a Nacional pode oferecer todas estas interações. Acreditamos também que este resultado demonstra que é possível alcançar uma boa colocação, mesmo sendo um pequeno criador ou um usuário, e gostaríamos que isso servisse de estímulo para que outras pessoas também se apaixonem pelo Mangalarga e participem das exposições.”

A 2ª Reservada Campeã Nacional Potra Pelagem Tordilha Atração da Tarlim é um dos destaques do novo criatório.


Panorama Mangalarga arga

CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO CDT: O guardião do padrão racial

O

Conselho Deliberativo Técnico (CDT), órgão de deliberação superior, integrante do Serviço de Registro Genealógico (SRG), guardião do padrão racial da raça Mangalarga, tem como competências: a) elaborar e atualizar o regulamento do SRG para análise e aprovação do MAPA; b) auxiliar tecnicamente o SRG; c) julgar recursos interpostos pelos criadores ou proprietários contra atos de suspensão dentro do SRG; d) ocorrências referentes ao registro genealógico não previstos no Regulamento do SRG; e) elaborar e atualizar o Regimento do Colégio de Jurados; f) atuar como órgão de deliberação e orientação a programas de melhoramento genético para aprimoramento do desenvolvimento zootécnico da raça; g) opinar na conveniência ou não na inserção de animais no Livro M3, com as devidas exigências.

de seleção, que seguramente elevarão o padrão zootécnico da raça nos próximos anos. São elas: o “Livro de Mérito” e a “Prova de Credenciamento de Garanhões”, iniciativas por tanto tempo almejadas e somente implementadas nesta gestão do CDT. Por fim, acreditamos em um cavalo equilibrado, funcional, de bom andamento, e que tenha identidade com suas raízes, com sua história. O compromisso desta gestão sempre foi com esses valores, de modo a elevar nossa raça sempre aos melhores conceitos zootécnicos, de um bom cavalo de sela. Agradeço a todos o apoio e confiança ao longo desta jornada. “Nunca devemos mudar de cavalo no meio do rio” Abrahan Lincoln

Ao final de pouco mais de três anos de trabalho e contribuições à ABCCRM, essa gestão do CDT (Conselho Deliberativo Técnico) vem apresentar uma prestação de contas referente ao triênio 2015/2017. Segue, portanto, o balanço do trabalho realizado, para a ciência de nossos associados: • Desburocratização para o Studbook, como a reformulação do PAED; • A flexibilização do cadastro de doadoras, valorizando o arbítrio do criador; • Regulamentação de assuntos importantes, como a clonagem e FIV (Fertilização in vitro); • Intensificação da fiscalização do registro no Studbook e doping, dando mais segurança e confiabilidade para o Studbook e as avaliações da ABCCRM; • Criação e regulamentação de novas ferramentas

Marcelo Leite Vasco de Toledo Presidente CDT Triênio 2015/2017 Dezembro, 2017

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Panorama Mangalarga Pano

Por Pedro C. Rebouças

NOVOS ASSOCIADOS Confira quem são os novos integrantes da Família Mangalarga Novos Associados do mês de outubro

Antonio Huber da Silva Filho - S. João da Boa Vista/SP Bruna de Souza Santos - Sapucaí-Mirim/MG Bruno Rodrigues Silva - Aguanil/MG Claudiomiro Pereira dos Santos - Taquaritinga/SP Davy Carneiro e Castro - Silvianópolis/MG Douglas Romero Rezende - São João da Boa Vista/SP Fábio Ricardo Bueno - Tijucas do Sul/PR Fernando Antunes dos Santos - Tijucas do Sul/PR João Roberto Ananias da Silva - Machado/MG José Henrique Meirelles Castejón - Avaré/SP José Nilton Boldrin Junior - São João da Boa Vista/SP Leoci Roberto Garcia - Jarinu/SP Luciano Costa Paulino de Souza - Piracaia/SP Luís Antonio Combe Junior - São João da Boa Vista/SP Luís Fernando Gambini da Silva - Jundiaí/SP Marcelo Buzon Nunes - São João da Boa Vista/SP Osmar Donizeti de Souza - Campo Belo/SP Rafael Moura da Fonseca - Barra Mansa/RJ Rhodrigo Sivieri Tauil - São Pedro/SP

Thiago Bras Fadil - Bragança Paulista/SP Thiago Netto Alves Lima - Aguaí/SP Vinícius Antonio Baptista Oliveira - Limeira/SP William Dacio Pizzi Bertolo - Itápolis/SP

Novos associados do mês de setembro Alexandre Barbeitos Teixeira S. João da Boa Vista/SP Clayton Leonel Costa De Lima - Ibiúna/SP Emerson Aparecido Barbosa - Jundiaí/SP Gustavo Miyabara Gagliardi Santo Antônio De Posse/SP José Antônio dos Santos Júnior - Uberaba/MG Luiz Alberto Pereira dos Santos - Matão/SP Mário de Almeida Franco Júnior - Uberaba/MG Michelli Benciveni Franzoni Frantz Rancho Queimado/SC Newton Og Pinotti Júnior - São José dos Campos/SP Oscar Aparecido David - Barra Bonita/SP Soraia Ohara Pedruzzi - Guaxupé/MG

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cavalomangalarga.com.br


Fotos: Equipe Jaó

Momento Social - 4º Leilão Haras Jaó & Amigos igos

Pinta, Célia, Camila e João.

Reinaldo, Arnaldo, Vinícius e Eriveldo.

Tutu, Roberto, Nei e Mauro.

Nilton, Caito, Marciano, Fumaça e Felipe.

Marcio, Patrícia, Edna, Luiz Moreira, Veronica e Natan.

Laís, Luís, Hélio e Alexia.

Jamir e Vlademir Gallo.

Jamir, Edna, Veronica e Natan.

Julio Paixão, Veronica e Rogério Cruz.

Jamir Alves, Verônica e Lobinho.

Jamir Alves e a Família Jaó.

Gustavo, Rafael, Cleiton, Fabrício Amaro, Ana Paula, Célia, Zé Amaro e Maria Helena.

Camila, André, Lucas, Marlene e Marcos.

Cleiton, Veronica e Natan.

Fábio, Francisco, Wellington, Parra, Victor e Marcelo.

Anderson, Roberto, Mário, Alex, Willian, Neto Andrade e Sergio Coelho.

Ana Vitória, Fábio, Raquel, Bianca e Daniel. Alexandre, Lu, Linguiça, Wagner e Barbara Dezembro, 2017

Revista Mangalarga

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Momento Social - 2ª Copa de Marcha de Areado Mome

Bethânia Lourenço Romano, Aline Moreira, Kelly, Edna Romano e Ana Cristina Ferreira

Edna Lourenço Romano e João Romano

Bethânia Romano, Rilton Romano e Olavo Romano

Reginaldo Mendes, Samuel Pereira, Abraão Gardingo, Guilherme Mendes e José Carlos

Roberto Romano, Hugo Romano, Henrique Romano e Aline Moreira

Rilton Romano, Kiko, João Paulo, Roberto Romano e Samuel Amorelli

Silvio Parizi, Rilton Romano e Dalva Marques

Roberto Romano, Alexandre Franchi e Rilton Romano

Roberto Romano, João Romano e Rilton Romano

Josá Luiz, Sérgio Paoliello e Antônio Carlos Ferreira

Venicio Mesquita, Geovani Ferreira e Antônio (Tonico)

Rilton Romano, Antônio de Carvalho, Cesar Dias Longo e Leandro Pasqualini

Deyse Arruda, Luciana Yamamura e Larissa Yamamura

José Rodolfo, Luis Brandi e Cleber Yamamura

Elisete Alves Toledo e Edna Lourenço Romano

Samuel Amorelli, Lucio, Roberto Romano, João Paulo Camilo, João Romano, Kiko e Sopa 80

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017

Yuri Romano, João Romano, Ana Cristina Ferreira e Kelly


Fotos: Norberto Cândido

Dalva Marques, Silvio Parizi, Tallis Alexandre e Rilton Romano

Antônio de Carvalho, Luiz Otávio, Roberto Romano, Rilton Romano e Lourenço Botelho

Clademir Diniz, Renato Toledo e Luis Fernando Toledo

Rafael Poeta e Priscila Poeta

Kelly, Aline Moreira e Ana Cristina Ferreira

Luiz Otávio, Leandro Pasqualini, João Lucas, Ana Laura e Cesar Dias Longo

Henrique Dadazio, Daniela Junqueira e Paulo Dadazio

Renata Corte, Aulacio Murta, Chicão Pasqua e Valéria Pasqua

Milton Henrique e José Luiz Moreira

Jackson Alipio, Selma Lourenço e João Carlos Lourenço

Renato Taveira, Rodrigo Vilela, Carlos Augusto e Rilton Romano

Alexandre Franchi, José Rodolfo, Carlos Henrique de Marco e Luis Brandi

Renato Toledo, Elisete Alves Toledo e Luis Fernando Toledo

Roberto Romano, Aline Ronano, Ana Cristina Ferreira, Hugo Romano e Cristóvão

Samuel Amorelli, Flávio Anitiori, Andre Fleury, Carlos Henrique, Samuel Amorelli, Fabio Ruellas, João Rodolfo, Gustavo Machado, Gabriel Marques, Luis Brandi, Sergio Paoliello, João Romano, João Marcio Ferreira, Roberto Romano e Marcos Alessandro Paulo, Camilo, Daniel, Roberto e Rilton Dezembro, 2017 Revista Mangalarga 81


Momento Social - 2ª Mangalarga Fest de Tijucas do Sul Mome

Claudia Gonsales, Celso Machado e Pedro Henrique

Robson Antunes, Fernando Antunes e Ediciane Antunes

João Pacheco Galvão de França Filho e Vinicius João Curi

Carlos Mendes e Fernando Antunes

Elisandra Cruz, Caio Cruz, Cristiano Antunes e Luciene Ludwig

Geraldo Castro, Diego Teixeira, João Quadros e Rodrigo Orlando

Ines dos Santos, Vanessa dos Santos, Mariane Nicoli e Gisele Santos

Regiane Marchioro e Maria Carolina Moreira

Sabrina Stenger, Glenn Stenger, Bruna Stenger e Nilce Stenger

Hilna Bueno, Fabio Bueno e Lucas Bueno

Cleyton Rinkeviciu, Marjori Aline e Vilson Nunes

Leonardo Zeglin, Diego Teixeira, Larissa Teixeira, Julia Zeglin e Vanessa dos Santos

Rodrigo Orlando, Daniel Fernandes, Sezinho Martha e Geraldo Castro

Elisandra Cruz, Tatiane Antunes, Ediciene Rech, Aline Bernardes, Hilna Bueno e Letícia Santos

82

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017


Fotos: Norberto Cândido.

Fabio Bueno, Lucas Bueno e Daniela Inês

Fabio Bueno, Fernando Antunes e Camargo dos Santos

Georgia Bertelli e Adilson Bertelli

Cristiano Antunes e Vinicius João Curi

Tatiane Antunes e Fernando Antunes

Leonardo Zeglin e Robson Santos

Manoela Magalhães, Edgar Magalhães e Thelma Magalhães

Guilherme Souza, Vanessa Souza, Gabriel Moreira, Fernando Moreira e Regiane Marchioro

Fernando Antunes, Djalma Aquino e Luciana Aquino

Gabrielli Borsatto, Jana Borsatto e Ari Borsatto

Pedro Henrique, Resia Strechar, Gerson Strechar e Bruno Eduardo

Bruna Stenger, Eduarda Moreira, Gerson Stenger e Sabrina Stenger

Geovana Zeglin, Leonardo Zeglin, Ana Claudia, Mari Zeglin, Manoela Zeglin e Julia Zeglin

Celso, Gregori Loubacki, Nilson Mayer, Lorena de Carli, Rodrigo Nascimento e Gabriel Mayer Dezembro, 2017

Revista Mangalarga

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Momento Social - Etapa Final da Copa Mangalarga de Marcha 2017 Mome

Mario Emilio, Gregório Soares e João Pacheco Galvão de França

José Rodolfo, Pedro Bueno e Fernando Nechar

Paulo Pacheco, Camila Glycerio e Paulo Lenzi

Lourenço Botelho, Renato Diniz Junqueira e João Pacheco Galvão de França Filho

Luciano e Ricardo de Almeida Prado, Luciano Ricardo e João Pacheco G. França

Renato Diniz Junqueira, Cassiano Terra Simão, Lourenço Botelho, João Pacheco G. de Franlça e Thiago D’Angieri

Thom D’Angieri, Thiago D’Angieri, Roberto Pilnik e José Silva

Diego Lima, Geraldo de Castro e Diego Teixeira

Cleber Yamarura, Aulicio Murta e Samuel Pereira

Ricardo Urbano e Samuel Pereira

Ricardo Donizete e Paulo Affonso

Alexandre Borsatto e Geraldo Castro

Camila Glycério, Sila Maria Galvão e Beatriz Biagi Becker

André Freire, Benedito Carlos e André Fleury

Cleber Yamamura, Luiz Roberto e Roberto Diniz Junqueira Filho

Antonio Carlos Pestile Fonseca, João Pacheco G. França e José Roberto Pires de Campos Filho

João Pacheco G. França Filho, João Pacheco G. França e Roberto Pacheco de Almeida Prado

Cleber Yamamura, Samuel Pereira, Alexandre Emidio, Rafael Poeta, Gabriel Marques, Aulicio Murta, Luiz Roberto e

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2017


Fotos: Norberto Cândido.

Rogério Ramos e Marcelo da Silva

José Rodolfo Brandi, Luis Antônio Brandi e Rodnei Pereira Leme

Rodnei Pereira Leme, Thiago Issaq e Thiago D’Angieri

Beatriz Biagi Becker e José Henrique

Pedro Antônio e João Pedro Araujo

Marcos e Rita Sampaio de Almeida Prado

Sônia e Valdir Marques e Cleber e Luciana Yamamura

Antônio Carlos Pestile Fonseca, Mário Barbosa, Rita Barbosa e Mário Emilio

Mário A. Barbosa Neto, João Pacheco Galvão de França, Mário A. Barbosa Filho e Rita Barbosa

Betina de Almeida Prado e Luna Almeida Prado

Carol Augusto e Bruno Augusto

Larissa Yamamura, Victor Pagliarani, Fernando Vieira e Deysi de Arruda

José Roberto Pires de Campos e Marjô Calegari

Cleber Yamamura, Antônio (Tonico) e Valdir Marques

Marina Antonioli, Tiago Antonioli, Edson Lopes, Junior Lopes e Mayaro Lopes

Sila Maria Galvão, José Roberto Pires de Campos, João Ferrari e Eloy de Almeida Prado

Thom D’Angieri, Cassiano Terra Simão, Thiago D’Angieri, Roberto e Priscila Pilnik, Leonardo Augusto, Carol Augusto e Bruno Augusto e Eduardo Figueiredo.

Roberto Pilnik e Priscila Pilnik

Dezembro, 2017

Revista Mangalarga

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Índice de Anunciantes Índi

Haras Gadu

Fazenda e Haras Boa Vista

Pág. 1 (capa)

Págs. 34 e 35

Fazenda Boa Vista

Haras Tarlim

Pág. 2 (2ª Capa)

Págs. 38, 39 40 e 41

Berga Mangalarga

Polo Wear

Pág. 11

Pág. 43

Núcleo do Vale do Paraíba

Haras Gadu

Págs. 16 e 17

Págs. 45, 46 e 47

Haras J.E.B

Cass Mangalarga

Págs. 21, 22 e 23

Págs. 57 à 63

Condomínio EFI, CASS e BPK

Classificados Mangalarga

Pág. 27

Pág. 73

Condomínio Haras Tarlim

Associe-se ABCCRM

Pág. 31 86

Revista Mangalarga

Dezembro, 2017

agen As vant a site, e strita do re ea a ár s. Acesso evento de 50 ar m Particip Book co g do Stud sta Man Serviços da Revi mento Recebi

Pág. 78


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