O Tal Jornal

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÁTÃO ANO - XXV

Nº 64

PREÇO - • 0.50

Periódico - Março 2010

Semana da Leitura De 1 a 5 de Março, o nosso Agrupamento comemorou a Semana da Leitura. Foi uma semana de festa da leitura. Realizaram-se muitas e divertidas actividades. Pág.12

“Nós e os Outros” Caminhada da Vida... Caminhos Cruzados… Outros tempos... Tempo extra Lugar aos Poetas Desportivamente... Assim se começa... Tradições... Todos a Ler+ A nossa Biblioteca... Entrevista... Leituras... Vivências… Pequenos Poetas... Pequenos Deputados... Imaginação em acção... Apeagesátão Amor é... Reflexões

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Teatro da Saúde

O meu blogue da República

No passado dia 15 de Janeiro, pelas 20H30, a peça: “Álcool? Não, nós queremos ser felizes!”, foi apresentada à comunidade, integrada numa sessão que envolveu um conjunto de “sketches” criados por alguns alunos e professores da nossa escola e da Escola Secundária Frei Rosa Viterbo. Pág. 3

O ano de 2010 é, para a História de Portugal, um ano particularmente importante pelo facto de se comemorar o Centenário da Implantação da República em Portugal. Pág. 5

“PARLAMENTO DOS JOVENS 2010” No âmbito do Projecto “Parlamento dos Jovens 2010”, subordinado ao tema “Educação Sexual”, no dia 4 de Dezembro foi realizada uma Acção de Formação para os alunos do quinto ano e outra para os do sexto ... Pág. 20

Entrevista No passado dia 4 de Março, no âmbito da Semana da Leitura, a escritora Maria João Lopo de Carvalho esteve na nossa escola ... Pág. 15


“Nós e os Outros”

Março 2010

Neste reencontro com os seus leitores, «O Tal Jornal» apresenta-se novamente recheado de boas surpresas, oferecidas à nossa comunidade educativa por muitos e talentosos autores, desde os mais pequenos aos mais crescidos. Gostaria de, entre tantos, destacar dois temas: os trabalhos que estão a ser desenvolvidos, no âmbito das Comemorações do Centenário da República, e que têm motivado alunos e professores numa viagem ao passado, a um outro tempo em que a vida era bem diferente, com outros usos e costumes, outras formas de sentir; e a Semana da Leitura, com as inúmeras actividades que propôs à comunidade escolar e educativa, para que lançasse um novo olhar à leitura e aos livros. No caso do Centenário da República, que é precisamente o tema do Concurso Nacional de Jornais Escolares promovido pelo Jornal Público, em que «O Tal Jornal» tem participado desde sempre, as actividades que estão a ser dinamizadas promovem o gosto pelo conhecimento, pela pesquisa, e convergem para a desejada formação integral do aluno enquanto cidadão. É sempre desejável que haja um objectivo muito concreto, que desperte o interesse pela descoberta e que melhor motivação do que a de conhecer o passado do nosso país para compreender o presente e equacionar o futuro? Ao longo da história dos povos, sempre houve momentos de paragem, de reflexão: em épocas difíceis é útil olhar para os erros e virtudes do passado, para assim avançar com mais certezas das escolhas em relação ao futuro. Do meu ponto de vista, este é uma das razões para a realização deste tipo de comemorações. Quanto à Leitura e à semana em que lhe é dedicada toda a atenção, gostaria que pensásseis no quão importante e presente é o acto de ler, no nosso dia-a-dia. Vivemos rodeados de sons, imagens, cheiros e sensações que temos de «ler» permanentemente para nos guiarmos na vida diária. Temos de interpretar o que acontece à nossa volta, para tomarmos decisões, fazermos escolhas. Ora, UM LIVRO oferece-nos um mundo completamente desconhecido, um ambiente em que podemos «viver» outra vida, deixar-nos levar em longas e surpreendentes viagens, sem o peso de ter de decidir coisa nenhuma, de agir ou ficar parado. Apenas nos exige atenção, tempo, silêncio, um momento diferente na rotina agitada do quotidiano. No mundo das PALAVRAS, somos completamente livres. No nosso Agrupamento, as Bibliotecas Escolares foram o motor para que estes dias dedicados às palavras e aos livros nos despertassem para o seu valor: houve poesia para ouvir, teatro para ver, histórias para contar, livros para conhecer, uma escritora para encontrar, SILÊNCIO PARA LER!... E toda a comunidade escolar respondeu ao chamamento das palavras. Quem sabe se não terá sido uma paragem que alguns aproveitaram para mudar de atitude e começar ou recomeçar a ler? Aproveitemos estes dias de descanso que a Festa da Páscoa nos oferece, para também renovarmos hábitos, mudarmos atitudes sombrias e deixarmo-nos inundar de uma Luz nova. Leiamos palavras belas e saibamos dizer as melhores àqueles que estão ao nosso lado… Deixo-vos com as palavras que escolhi para dedicar ao livro. UM LIVRO… O QUE É? Nasce do coração de uma árvore Cresce pelos dedos de quem o escreve Vive pelos olhos de quem o lê E não morre, jamais morre. É feito de magia, aventura, emoção Palpitam nele as letras, vivem as palavras Agitam-se as cores, os perfumes, as sensações! Um livro…o que é? É um tesouro sem preço Um baú de mil riquezas Uma caixinha de surpresas Uma nave para viajar Uma máquina do tempo Um amigo para cada momento.

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Dia Internacional da Mulher 8 de Março

Dia Importante de Amor. Importa Neste dia Ter Em atenção as mulheres que Reivindicaram Noutros tempos Alguns direitos, Capazes de os Imporem Onde quer que estejam. Não devemos esquecer Aqueles tempos de grandes Lutas. Devemos Ajudar todas as Mulheres que são Unidas e que Lutam com grande convicção. Heroínas da vitória. Então vamos Respeitá-las... E.B.1 de Sátão – Professora: Palmira Fernandes

Ficha Técnica Propriedade Agrupamento de Escolas de Sátão http://www.eb23-satao.rcts.pt Coordenação/Paginação Professores: António Coelho Isabel Carvalho Equipa da Biblioteca Colaboradores Alunos e professores do 1º Ciclo e Jardins de Infância do Agrupamento Alunos e professores da EB 23 de Sátão Impressão Gráfica Montemuro, Lda - Sátão Tiragem 350 exemplares

(Boas leituras!)

O Tal Jornal na Internet

Maria Isabel de Jesus Almeida Carvalho (Abertura da Semana da Leitura na BE da EB 1 de Sátão)

http://web.educom.pt/otaljornal otaljornal.eb23satao@gmail.com


Caminhada da Vida... Teatro da Saúde No passado dia 15 de Janeiro, pelas 20H30, a peça: “Álcool? Não, nós queremos ser felizes!”, foi apresentada à comunidade, integrada numa sessão que envolveu um conjunto de “sketches” criados por alguns alunos e professores da nossa escola e da Escola Secundária Frei Rosa Viterbo. Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do Projecto de Educação para a Saúde e Sexualidade, em parceria com a Rede Social de Sátão. Foi um projecto que envolveu bastante pesquisa sobre problemas sociais, como por exemplo: alcoolismo, drogas, violência doméstica, IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis). Criámos um texto dramático, seleccionámos os sons que serviram de fundo musical e que ajudaram a criar um ambiente adequado, construímos cenários, figurinos… Numa fusão dos planos humano e divino, encenámos o julgamento dos que espalham e crêem em falsos mitos ligados ao álcool, mostrando de forma cómica e formativa, que a saúde depende da nossa lucidez, conhecimentos científicos correctos e, acima de tudo, da nossa própria força de vontade para seguirmos os caminhos da felicidade. Concluímos a nossa actuação com danças de músicas conhecidas e com efeitos especiais que resultaram em pleno. Esta experiência foi divertida e enriquecedora, pois aprendemos a transmitir assuntos sérios de uma forma diferente, a comunicar através do teatro. Empenhámo-nos ao máximo e os professores também desempenharam um papel importante na peça. Gostaríamos de repetir experiências como esta… Luzes, câmara, acção! Área de Projecto - 6ºF

“Violência Doméstica, Não! 9º B em acção” A turma B do 9º ano foi responsável pelo tema “Violência Doméstica” no âmbito do Teatro da Saúde, e apresentou um trabalho misto de representação e sombras. Neste trabalho, procurámos revelar o oposto da violência doméstica, representando cenas felizes da vida quotidiana das famílias e esperamos ter proporcionado um momento de reflexão a todos os que assistiram e contribuir para felicidade de muitas pessoas. Esta experiência nova enriqueceu-nos como alunos e como pessoas e gostávamos, no futuro, de poder voltar a ser actores em actividades deste tipo. Catarina Rodrigues e Sofia Almeida, 9º B

Março 2010

Regresso à escola! Saí da escola muito criança e logo ali perdi a esperança de continuar a estudar. Meu pai era agricultor e viveu com alguma dor, por não poder ajudar. Tempo de muita miséria, mas filha de gente séria, fui criada com amor. Comida nunca faltava, da que o meu pai cultivava, com a graça do Senhor! Muitos anos se passaram E as novas oportunidades chegaram! E eu já com muita idade… Mas não deixei escapar e fui-me matricular para a saudade poder matar. Por vezes é cansativo, mas muito compensativo. Com tudo o que eu aprendo, vou sempre com alegria, para a escola do dia-a-dia. Nunca me arrependo. Estudar faz bem à alma, faz a pessoa mais calma! Seja qual for a idade, seja jovem ou idosa, deixa de andar ansiosa E vive na tranquilidade. Para além do que se aprende, o que também surpreende, é o carinho que nos dão! Formandos e formadores são todos uns grandes senhores e a eles a minha sincera gratidão! Maria Felismina Costa Pereira TAE

Agradecemos à Câmara Municipal de Sátão o convite que nos dirigiu para a participação neste projecto, todo o apoio prestado e ainda a lembrança que nos ofereceu pelo trabalho desenvolvido. Estaremos sempre disponíveis para contribuir para a erradicação dos problemas sociais da nossa comunidade, que tanto afectam os nossos alunos, com o objectivo de promover a saúde individual e comunitária. A Coordenadora do Projecto de Educação para a Saúde Graça Galiano

Os ventos que às vezes nos tiram algo que amamos São os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar!! Por isso não devemos chorar por algo que nos foi tirado Mas sim aprender a amar o que nos foi dado. Andreia, 6º F

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Março 2010

Da Monarquia à República Durante cerca de oito séculos, Portugal foi governado por um rei e a forma de governo era a monarquia hereditária, ou seja, os monarcas eram da mesma família e a coroa era passada de um membro para outro. Ao longo dos tempos a monarquia foi tomando várias formas, podendo ser monarquia absoluta, quando o rei tomava todas as decisões sem reunir Cortes e detinha todos os poderes, ou monarquia constitucional, quando o rei tinha só o poder executivo e tinha de se reger por uma Constituição. No final do século XIX, a nossa monarquia começou a ser abalada com a formação de um novo partido político, o partido Republicano, que apresentava uma nova forma de governo e pretendia acabar com a figura do rei, a quem culpava de todos os males que afligiam o nosso país. Em 31 de Janeiro de 1891 dá-se no Porto a primeira revolta armada contra a monarquia. No dia 1 de Fevereiro de 1908,

Caminhos Cruzados... em Lisboa, ocorre o regicídio e são mortos num atentado o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe. Cresce o descontentamento da população e na madrugada de 4 de Outubro de 1910 iniciou-se em Lisboa a revolução republicana à qual prontamente a população aderiu. Perante as investidas republicanas, o exército monárquico não se conseguiu organizar e os revoltosos venceram, tendo sido proclamada a Implantação da República, na varanda do edifício da Câmara Municipal, na manhã do dia 5 de Outubro de 1910. Dada a necessidade de fazer compreender a população na mudança efectiva das políticas nacionais os republicanos, através do seu governo provisório, aprovaram novos símbolos para a nova República Portuguesa, a Bandeira vermelha e verde e o Hino Nacional “A Portuguesa”. Os republicanos tinham ideias modernas e definidas e tomaram importantes medidas no domínio da educação e do ensino. Nessa altura, a grande maioria da população era analfabeta, não tinha sequer

tempo para ir para a escola pois as crianças ajudavam nos trabalhos, quer no campo, quer na cidade. Os republicanos consideravam a instrução um bem fundamental e até diziam: “O Homem vale sobretudo pela educação que possui”. Infelizmente, apesar de toda a boa vontade, a educação continuou a não chegar a todos. Os pais continuavam a precisar dos filhos para trabalhar e não os mandavam à escola e as dificuldades financeiras com que se depararam os governos da 1ª República também lhes dificultaram a vida. Ideias novas não faltaram e, embora a aplicação prática fosse difícil, a 1ª República teve o mérito de tentar melhorar as condições difíceis em que vivia o povo e muito particularmente o operariado. Foi a génese da democracia, da afirmação de uma sociedade livre, da laicização do poder e são essas novas ideias que pretendemos comemorar. A celebração do centenário da implantação da República é um marco histórico incontornável na História de Portugal. A Coordenadora de História e Geografia de Portugal

D. Carlos D. Carlos foi o 34º rei de Portugal e teve os cognomes de Diplomata ou Martirizado. Era um homem inteligente mas dado a algumas extravagâncias que não foram muito bem compreendidas, dadas as dificuldades que se sentiam no país. Foi casado com Dona Amélia, Princesa de França. Morreu assassinado no Terreiro do Paço, em Lisboa, no dia 1 de Fevereiro de 1908. Carolina Dias, 6ºE

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segundo filho de D. Carlos e D. Amélia, D. Manuel, é aclamado rei, aos 18 anos. Apesar do rei ser excêntrico, gastador e Em 1908 a oposição republicana que talvez não tivesse feito as melhores continuava a aumentar e governo coisas para melhorar as condições de vida monárquico do rei D. Carlos tentava combatê-la. As perseguições acentuaram-se e, em 31 de Janeiro, D. Carlos, de férias em Vila Viçosa, assina um decreto que autoriza a expulsar do país qualquer pessoa acusada de conspirar contra o regime. Tinham já sido publicadas leis com o objectivo de evitar as criticas à politica do rei nos jornais e revistas. Portugal vivia dias difíceis com muitas dificuldades económicas e agitação social e no dia 1 das pessoas, não foi correcto o atentado de Fevereiro D. Carlos e o príncipe Luís que levou à sua morte. Assassinar o rei Filipe são assassinados a tiro no Terreiro foi uma atitude cruel que não resolveu os do Paço, quando regressavam de Vila problemas que existiam. Não se deve Viçosa. Os autores dos disparos, Manuel atentar contra a vida das pessoas, se Buíça e Alfredo Costa, são abatidos no calhar deviam ter feito mais cedo a local. É o Regicídio, o assassinato de um revolução republicana e não o tinham rei, uma dramática notícia que depressa morto mas mandavam-no para fora do se espalha pelo mundo inteiro. país, como aconteceu mais tarde com o Ligeiramente ferido no atentado, o rei D. Manuel II.

O Regicídio

Trabalho colectivo dos alunos do 6º E


Outros tempos... Concurso

“Viva a República” Integrado nas comemorações do Centenário da República, está a decorrer o concurso “Viva a República”, em que os alunos são convidados a produzir uma dramatização de um acontecimento relacionado com a queda da monarquia/ implantação da república. A entrega dos trabalhos deverá ser feita até ao dia 12 de Abril, nas Bibliotecas Escolares. Forma o teu grupo e elabora um texto dramático, relacionado com os temas propostos. Solicita a colaboração do teu/ tua professor(a) de História e Geografia, História e/ou outro docente e participa. A equipa responsável pela Biblioteca e Departamento das Ciências Sociais e Humanas

A bandeira de Portugal

A bandeira portuguesa é o símbolo de Portugal. A primeira bandeira de Portugal é do tempo de D. Afonso Henriques e sofreu ao longo dos anos várias alterações. A actual bandeira nacional existe desde 29 de Novembro de 1910, data em que foi aprovada, logo após a implantação da República. A actual bandeira foi escolhida tendo em conta a sua simbologia, quer em relação às cores quer aos próprios desenhos. Quanto às cores, o significado é o seguinte: O vermelho é uma cor combativa e quente, é a cor da conquista

Março 2010

Concurso:

O meu blogue da República O ano de 2010 é, para a História de Portugal, um ano particularmente importante pelo facto de se comemorar o Centenário da Implantação da República em Portugal. A nossa Escola associouse a estas comemorações e aprovou um projecto que contempla várias actividades a desenvolver ao longo deste ano lectivo. Integrado nos conteúdos programáticos do 6º ano de escolaridade, nas aulas de História e Geografia de Portugal, abordamos vários conteúdos programáticos ligados a esta época: “Portugal na segunda metade do século XIX” e “O século XX” que abarcam a queda da Monarquia e a 1ª República. Os alunos procederam ainda a uma pesquisa junto de familiares e conhecidos, tentando encontrar fontes diversificadas que nos explicassem como se vivia no concelho de Sátão no final do século XIX e princípio do século XX. Esta pesquisa constitui a base de trabalho para concorrer ao concurso “O meu blogue da República”. O tema central do blogue é o concelho de Sátão, no início do século XX , contado por uma criança, o Chico, que, supostamente, na data da Implantação da República teria a idade dos nossos alunos do 2º ciclo. Foi uma busca das nossas raízes, de costumes antigos e modos de viver daquela época, à qual se associou a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica que estudou a vida dos pastorinhos de Fátima, tentando encontrar algumas semelhanças na vida dessas

e lembra o sangue, ao mesmo tempo que incita à vitória; O verde é cor da esperança, significa uma mudança no país (a mudança da Monarquia para a República). Quanto aos símbolos, a esfera armilar lembra o mundo e os Descobrimentos portugueses, a faixa com sete castelos representa os sete castelos conquistados aos mouros por D. Afonso Henriques aquando da Reconquista Cristã e representa ainda a independência nacional e as cinco quinas em forma de cruz

crianças com as que viveram no nosso concelho. Foi um trabalho interessante a que os alunos aderiram entusiasticamente. Um agradecimento particular a todos os alunos que colaboraram com as suas pesquisas individuais e à professora Dores que recolheu algumas histórias engraçadas que fazem parte do blogue. Convidamos toda a comunidade educativa a visitá-lo e a apresentar contributos que considerem pertinentes para enriquecer este blogue que é a história de todos nós. Nome do Blogue: ”Dias da República” U.R.L.: http://diasdarepublica.wordpress.com/

representam, diz a lenda, as cinco chagas de Cristo ou os cinco reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique. Estão na bandeira como homenagem aos portugueses que lutaram pela independência. A nova bandeira, seleccionada entre muitas propostas, foi hasteada pela primeira vez na Festa da Bandeira Nacional, a 1 de Dezembro de 1910. Trabalho realizado por: Irina Sousa Fonseca, 6.º C

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Março 2010 As experiências do 4ºB A nossa turma tem vindo a realizar várias experiências sobre flutuação. Há dias o professor Armando organizou com a turma grupos de trabalho. Também estiveram presentes e participaram os alunos da turma do 2ªD. Procurámos perceber por que razão alguns objectos afundam e outros flutuam. O professor entregou-nos duas grelhas para registo. Na primeira registámos as nossas previsões sobre o comportamento dos vários materiais na água. Na segunda fizemos o registo da observação/experimentação. A primeira questão colocada foi saber se o tamanho e o peso influenciavam o comportamento dos objectos na água ( flutuação ou não). Utilizámos a batata e a maçã para os nossos testes. Concluímos que a batata afunda porque é mais densa do que a água, a matéria está mais concentrada; a maçã flutua porque é menos densa do que a água, as partículas estão mais distribuídas. Não é o tamanho nem o peso que influenciam o seu comportamento, mas sim a sua massa. Num outro dia quisemos saber se a composição da “coca-cola” e da “mayonaise” influenciam o seu comportamento na água.

Tempo extra Verificámos que a “coca-cola light” e a “coca-cola zero” flutuaram e a “coca-cola” normal afundou. A “light” e a “zero” são menos densas devido à falta de açúcar. A normal afunda devido à adição de açúcar, diluído no interior da lata. A mayonaise pregou-nos uma partida! Todos pensávamos que a light não afundava, mas enganámo-nos! A “light” ou “magra” afundou e a normal flutuou. A densidade da “light” ou magra é maior do que a água e por isso afundou. A “mayonaise” normal flutuou devido à gordura que é menos densa do que a água. Ficámos avisados de que a “coca-cola light” e a “zero” não são prejudiciais à saúde, porque têm menos açúcar e a “mayonaise light” porque tem menos gordura. Experimentámos ainda o comportamento de uma lata vazia e uma lata igual, mas amassada.

Concluímos que a lata vazia flutuava devido à matéria estar mais distribuída e haver ar no seu interior. A lata amassada tinha a matéria mais concentrada e não tinha ar dentro, por isso a sua massa tornou-se mais densa do que a água e afundou. Fizemos também outra experiência com o álcool etílico, água e azeite e verificámos que o álcool é menos denso do que o azeite e este, por sua vez, menos denso que a água. A água utilizada foi retirada da torneira da sala de aula. O professor construiu um planisfério em esferovite que uniu, como era há milhões de anos e, dois colegas nossos com duas palhinhas de leite sopraram na água e a esferovite, que representava a terra, foi-se separando, como a terra se separou, devido ao movimento das placas tectónicas, mostrando-nos deste modo como se formaram os continentes. Também nos mostrou como afunda e flutua um submarino. Enchemos uma garrafa com água e metemo-la numa tina com água. Dentro da garrafa havia um balão vazio ligado a uma palhinha. Soprando na palhinha, o balão encheu-se de ar e a garrafa que estava no fundo veio à superfície. Assim, percebemos como funciona um submarino. Isto acontece porque o ar é menos denso do que a água e obriga o submarino a flutuar. Vamos continuar a fazer mais experiências. Gostamos muito destas actividades e assim aprendemos mais.

EB1 de Sátão

Sátão vestiu de branco no início do novo ano de 2010 No dia onze de Janeiro, na segunda-feira, acordámos com um manto branco sobre o Sátão! A neve veio mostrar-se. Começou por cair devagarinho e depois com intensidade, cobrindo árvores, casas e ruas, parecendo açúcar. Todas nós, crianças, esfregámos os olhos para vermos se era realidade ou se estávamos a sonhar. Mas era realidade. Então, vestimos os casacos quentinhos e saímos à rua, na direcção da escola. Quando chegámos à escola, essa, estava com o parque onde brincamos, cheio de flocos de neve que brilhavam consoante o sol lhe batia. Entrámos na sala e a D. Osvalda foi avisar o nosso professor que não era fornecido o almoço e por isso não havia aulas. Enquanto telefonavam aos pais para nos virem buscar, o nosso professor deixou-nos brincar com a neve, no recreio. Foi muito divertido. Um espectáculo! Pois não é todos os dias nem todos os anos que acontece nevar no Sátão, por isso tivemos de aproveitar para nos divertirmos de maneira diferente. Para nós, crianças, é um divertimento, mas os mais idosos e os sem abrigo passam mal, porque têm mais dificuldade em resistir ao frio. Para nós foi um belíssimo dia! Turma B- 4º ano

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O desfile de Carnaval No dia 12 de Fevereiro a escola EB1 de Sátão realizou o fantástico, o incrível, o mais divertido e fantasiado carnaval 2010. Havia palhaços, princesas e bruxas. Todos excitados, com as espadas e ganchos, em cortejo, lá fomos dar a volta à vila, para animar as pessoas que passavam nas ruas. Foi uma tarde divertida, ao contrário da manhã, porque deixámos os livros e os cadernos, vestimos os nossos trajes e divertimo-nos a valer! Todos juntos, com algumas traquinices, transformámos esta tarde numa brincadeira total. Alguns professores também se mascararam. O nosso professor foi de “talibã”, parecia o rei do petróleo! Regressámos à escola cantarolando as nossas canções. Já na escola, ao som da música, demos largas à folia dançando sem parar… Serpentinas por todo lado… eram os alunos mascarados que davam alegria à escola. Sempre o mesmo desfile, sempre a mesma animação, sempre as mesmas traquinices, porque no Carnaval ninguém leva a mal. 4º ano Turma B


Lugar aos Poetas

Março 2010

Ler é fantástico! Eu gosto de ler e de Inventar histórias Todas janotas. Umas pouco Reais e outras Autênticas . Diogo Pires 3º A, EB1 de Sátão

Leio, leio até me Encher de ler. Imagino as histórias que leio. Tantas histórias que já li. Umas (muitas) para Rir e poucas para chorar . Adoro ler. Ler faz-me enriquecer! Diogo Pereira 3º A, EB1 de Sátão

CARNAVAL NA EB 1 Como tudo estava pronto Antes da hora de ponto Logo foi dado sinal Para avançar com o cortejo Sem demonstrar qualquer pejo E festejar o Carnaval. Em filas mal alinhadas Todas as caras mudadas Por estarem disfarçadas Mas quem nos via passar Não deixava de parar E dar as suas risadas. E em todos os passeios As mães, sem olhar a meios, Empurravam quem parava Para verem bem de perto Com o corredor aberto O filhote que passava. Até mesmo as reformadas Se mostravam interessadas Em ver quem ia a passar E ao relembrar outros tempos Autoras de iguais eventos Começavam a cochichar: -Olha, ali vai o Paixão Ao lado dum grandalhão Quem será ele? É novo? - Veio para a escola este ano E cá se me não engano É o marido da São.

- Aquela é a Camila! - E a outra é a Dalila! - Parece que leva farda? - Pois leva e fica-lhe bem E a outra que lá vem Parece-me a Eduarda. - O Armando não o vejo. - Olha-o além, sua cegueta, Com uma máscara preta Que lhe faz cara de mau E até parece que assusta A Emília Nicolau. - A Palmira e a Manuela? - Devem também ir aí Que ainda há pouco eu as vi Chegarem-se à Lena Amaral Que também não ia mal. -E falta-nos mais alguém? - Claro, lembra-te bem! - Lena Costa, Angelina, Alcídia e… as empregadas Que as vi tão bem trajadas Mandando bocas ao Jorge Que, com seu ar de gingão, Guiava aquele “carrão” E pronto, passou-se o dia Sempre em grande animação Mantendo vivo e presente O que manda a tradição. E à hora da despedida No meio de tantos pais Fizemos-lhe esta promessa: Meus senhores, para o ano há mais! A Coordenadora:

Ler na escola é fantástico! Eles e elas aprendem a ler. Inventam e escrevem histórias Todos os dias. Umas inventadas mas sempre Risonhas e Animadas . João Pedro 3º A, EB1 de Sátão

Escrevo e adoro. Sei escrever Como um poeta! Revelo imaginação. Invento histórias de encantar! Também gosto de ler. Adoro inventar! Tomás 3º A, EB1 de Sátão

Eu Sei escrever. Crio histórias… Represento peças… Invento poesias… Trago imaginação Às histórias com feitiçarias. Mara 3º A, EB1 de Sátão

Escrever é divertido , alegre, Sensacional e enriquecedor. Consigo aprender tudo o que quero. Revejo as palavras e os erros corrijo. Invento textos e poesias. Trabalho para ganhar Ando para a frente e nunca desisto. Laura 3º A, EB1 de Sátão

Maria Camila

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Desportivamente...

Março 2010

DESPORTO ESCOLAR Dando continuidade ao trabalho desenvolvido no 1º período, no presente ano lectivo, a Escola Básica nº2 de Sátão tem desenvolvido várias actividades no âmbito do Desporto Escolar nas modalidades de Ginástica Artística e Acrobática, Voleibol, Futsal e Natação. Foram muitos os jovens interessados, registandose cerca de 150 inscrições nas diferentes modalidades. Os treinos das diferentes modalidades realizaram-se com uma frequência bissemanal e em horários diversificados, procurando abranger o maior número de alunos possíveis. A competição tem-se vindo a realizar em diferentes momentos e com alguns resultados frutuosos para a Escola.

Corta-Mato Distrital O Corta-Mato Distrital do Desporto Escolar realizou-se 4ªfeira, dia 10 de Fevereiro, das 9horas às 13.30horas, na cidade de Mangualde. A Prova organizada pela Equipa de Apoio às Escolas de Mangualde contou com a presença de alunos oriundos de várias Escolas do Distrito. As provas contaram com participação de alunos do Agrupamento de Escolas de Sátão, que enquadram os escalões Infantis A, Infantis B, Iniciados e Juvenis, nos géneros Masculino e Feminino.

Natação

No âmbito da modalidade de Natação foram realizadas duas concentrações e estando agendadas outras duas para os dias 25 de Fevereiro e 17 de Março. A 1ª Concentração de Natação realizou-se nas Piscinas Municipais de Oliveira de Frades, no dia 26 de Janeiro, destinado aos alunos do nível 1 (Jogos Aquáticos) e contou com a participação de 12 alunos da nossa escola. A 2ª Concentração realizou-se nas Piscinas Municipais do Sátão, sendo organizada pelo Grupo Disciplinar de Educação Física da nossa escola, com a colaboração dos professores de Educação Física do 1º Ciclo. Esta concentração contou com a participação de cerca de 40 alunos envolvidos. Deste encontro destacam-se os seguintes resultados: Provas Individuais:

Prova de Estafetas:

Esta iniciativa contou, ainda, com a particularidade de conseguirmos o 2º lugar na classificação geral no Escalão Infantil B Masculino e o 3º lugar no Escalão Infantil A Feminino. Perante a chuva, o frio e a lama existentes no local, os nossos alunos tiveram um comportamento exemplar. A todos agradecemos o empenho e a cooperação perante as adversidades das condições climatéricas existentes nesse dia.

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Desportivamente...

Março 2010

Futsal Feminino No dia 6 de Janeiro, a equipa de futsal feminino disputou o primeiro jogo do quadro competitivo do Desporto Escolar. Com a ansiedade e o nervosismo que caracterizam sempre o primeiro jogo, receberam a equipa da E.B. 2,3 Grão Vasco e obtiveram uma brilhante vitória de 10-1! Com maior confiança e entusiasmo realizaram o segundo jogo contra a equipa da E.B. 2,3 Azeredo Perdigão e num jogo muito equilibrado, emotivo e pautado por grande desportivismo, vencem novamente por 4-2. É de salientar além da boa prestação a atitude positiva em campo de todas as jogadoras. Vamos aguardar os próximos jogos, mas motivação e empenho não vão certamente faltar!...

MegaSprint e MegaSalto No dia 12 de Fevereiro realizaram-se as provas do MegaSprint e MegaSalto, promovendo mais um dia de convívio, boa disposição e prática desportiva entre os alunos da Escola Básica nº2 de Sátão. Desta competição destacam-se as seguintes classificações:

Mas mais do que as vitórias, o Desporto e o Desporto Escolar procuram desenvolver nos alunos um espírito de fraternidade, esforço, autosuperação, disciplina, companheirismo e outros valores fundamentais para o exercício de uma cidadania activa e um profissionalismo futuro repleto de sucesso.

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Março 2010

Assim se começa...

VISITA AO QUARTEL DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SÁTÃO «Vestimos os casacos e fomos para o autocarro. Sentámo-nos e pusemos os cintos e depois fomos para os Bombeiros e já chegámos. Dissemos à bombeira Márcia: - Bom dia! E depois fomos ver as salas: sala de jogar com raquetes (pingue-pongue) e matraquilhos; sala do senhor Comandante. E depois fomos ver os quartos (camaratas) dos Bombeiros e das Bombeiras. Estava lá uma bombeira a dormir, porque estava a descansar. Estava cansada de andar a trabalhar. A camarata dos homens era grande e tinha muitas camas. Depois fomos ver a cantina. E a parede da cantina tinha uma pintura de capacetes, machados e do Sátão (brasão). Depois entrámos nos telefones e fomos ver a Teresa e o Zé Lourenço que estava a tentar telefonar aos bombeiros que estavam nas ambulâncias. Fomos ver os carros. O dos fogos nas matas tinha pneus grandes; o dos fogos nas casas, com a escada e o jipe do senhor Comandante. Cá fora estavam os camiões velhos. Depois passeámos no carro dos bombeiros. Uns meninos foram apagar um fogo e os outros foram salvar uma mulher. Foi muito FIXEEEEE!!!!!!!» Jardim de Infância de Sátão

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Carnaval no Jardim de Infância de Sátão Neste ano dedicado à Biodiversidade, preparámos o nosso Carnaval no sentido de chamarmos a atenção de toda a comunidade para a beleza da vida no nosso planeta e os riscos que corremos de perder alguns dos seres vivos que nele existem. Os nossos agradecimentos ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Sátão e a todos os Encarregados de Educação das nossas crianças.

Departamento da Educação Pré-Escolar 2010 foi declarado pelas Nações Unidas como sendo o Ano Internacional da Biodiversidade. Neste sentido, para o 2º período, o Departamento da Educação PréEscolar definiu o tema «Amigo do Ambiente» e delineou várias actividades em todos os jardins de infância do Agrupamento, no âmbito da educação ambiental. Entre elas, situam-se o Carnaval, a Visita ao Quartel dos Bombeiros Voluntários de Sátão e a acção de sensibilização «A Guarda e a Natureza», a realizar por elementos da Guarda Nacional Republicana - Serviço de

Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA). Deste modo, ao apelar-se à defesa do Ambiente, estar-se-á a promover o sucesso escolar, a qualidade das aprendizagens, a fomentar a valorização do património ambiental, bem como a ajudar as crianças a construir uma Cidadania Activa… Viver a Aprender, metas e acção orientadoras do Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas de Sátão. A Comunidade escolar agradece toda a colaboração prestada pelos Bombeiros Voluntários, GNR/SEPNA e Câmara Municipal de Sátão.


Tradições... Os Reis Na primeira semana de aulas deste período, os meninos da Escola do 1.º Ciclo de Pedrosas, em conjunto com os alunos, professores e funcionários do Jardim de Infância, andámos pela aldeia de Pedrosas a reviver tradições antigas e fomos cantar “Os reis”. Toda a população nos acolheu com muito carinho e ofereceram-nos algumas iguarias com que nos deliciámos quando regressámos à escola. Foi um dia muito divertido, em que convivemos e confraternizámos uns com os outros. Texto Produzido pelos alunos do 4.º ano do 1.º Ciclo de Pedrosas

Março 2010 Dia doze foi o nosso desfile Estava um frio de rachar Segurança rodoviária Foi o tema escolhido Impressionámos as pessoas Logo pela manhã E alegria não faltou! Divertimo-nos à farta, Encantando quem nos via… Com caras sorridentes Andámos de rua em rua Rimos e cantámos muito Neste dia tão gelado Alunos e professores Vento gelado enfrentaram Acompanhados pela euforia Libertando imensa alegria!

O Carnaval do 1º Ciclo Respeitando a tradição da folia e da brincadeira, mais uma vez as escolas do primeiro ciclo do Agrupamento saíram à rua das respectivas localidades, recriando os habituais desfiles de Carnaval, com muitos Entrudos disfarçados das mais variadas maneiras. Cada um a seu gosto construiu ou comprou o seu disfarce, criando originais e multicolores desfiles. Os sorrisos estampados nos rostos da pequenada e as suas sonoras gargalhadas animaram a festa. Também os adultos se mascararam, uns com a cara habitual outros com novas caretas. Neste dia de Carnaval ninguém nos pode levar a mal.

Alunos da EB1 de Casal de Cima

Prof. Ricardo

O Carnaval nas Pedrosas Aqui nas Pedrosas (Eb1 e Jardim de Infância), festejámos o Carnaval no dia 12 de Fevereiro. Apesar do frio que se fez sentir, o carinho e atenção das pessoas que nos viram desfilar fizeram atenuar as baixas temperaturas. O tema por nós escolhido foi a Biodiversidade, pelo que fomos todos fantasiados de insectos (abelhas e joaninhas). Cantámos, rimos, deitámos confetis e serpentinas pelo ar ... Mas, o melhor da festa foi q u a n d o chegámos à Praça da aldeia e estava uma máquina de fazer pipocas pronta para distribuir um canudo de pipocas por todos os fantasiados. Também distribuíram rebuçados e outras guloseimas. Foi um dia muito divertido. Convivemos com todos os colegas e com a comunidade local. Texto produzido pelos alunos do 4.º ano

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Março 2010

Semana da Leitura De 1 a 5 de Março, o nosso Agrupamento comemorou a Semana da Leitura. Foi uma semana de festa da leitura. Realizaram-se muitas e divertidas actividades.

Dia 1 de Março - Abertura da Semana da Leitura – o 5º A apresentou canções no átrio da escola. Na Biblioteca da EB1: leitura do poema «Um livro…O que é?», apresentação da canção «Um livro É Bom Amigo» e o 2ºB deu início aos 5 Minutos de Fama com os «Jograis de Sátão». - Concurso Leituras com alma… na BE da EB 1, para os alunos inscritos do 2º ano. - Olimpíadas da Leitura – na EB 1 de Sátão, para o 2ºB e 2ºC. - Feira do Livro durante toda a semana.

Dia 2 de Março

Todos a Ler+ -Hora do Conto na BE da EB1 – «João e a - Visita dos alunos do 1º Ciclo e Pré-Escolar de Floresta de Betão » - para os alunos visitantes. Abrunhosa, Vila Boa e Ladário à BE da EB 1 e à Dramatização da história: «A Fada Oriana» Feira do Livro. (Torre) -Hora do Conto na BE da EB1 – «João e a -« 5 Minutos de Fama» – 10h30 – 11h00, na BE Floresta de Betão » - para os alunos visitantes da EB 1 Dramatização das histórias: Branca de Neve e os Três Porquinhos» e «Quem não Trabuca não Manduca - (Abrunhosa) Apresentação de uma canção sobre o ambiente - Jardim-de-Infância de Ladário - 5 Minutos de Fama – 10h30 – 11h00, na BE da EB 1 Dramatização da história: «Meninos de Todas as Cores» - 3ºA, EB 1 de Sátão «Um Livro é um Amigo» – 2ºC, EB 1 de Sátão Dramatização da história «A Quadradinha» e uma canção – 1º C, EB 1 de Sátão - Olimpíadas da Leitura e Leituras com Alma… BE da EB 1 de Sátão

Dia 3 de Março

«Os Três Poetas» e «L de Leitura» – 3ºB, EB 1 - “Silêncio, vamos ler!...”-Paragem de 45min. - Dramatização da história: “A Menina Gotinha de Sátão no Agrupamento para leitura silenciosa. de Água”, pelos alunos do 6º C. Apresentação da história «Viriato Mentiroso» - Apresentação de um powerpoint sobre Os e de várias Poesias – 4ºB, EB 1 de Sátão direitos humanos, pelo 6º C Hora do Conto - «A Zebra Camila» - obra lida - Concurso de Leitura: “Leituras com alma…” , na BE da EB 1de Sátão ao 1º A e 1ºC, pela Dr.ª na BE da EB 2,3 e da EB1 de Sátão Zélia, vereadora da cultura da Câmara Municipal de Sátão - Olimpíadas da Leitura - EB 1 de Sátão

Dia 4 de Março - Encontro com a escritora Maria João Lopo de Carvalho, com a participação de todos os alunos do 6º ano.

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- Apresentação, pelo pessoal docente e não - “5 Minutos de Fama”- leitura/ declamação/ docente, de uma canção de homenagem a Rosa dramatização de pequenos textos pelos alunos, Lobato Faria - «Amor de Água Fresca». pessoal docente e não docente: - A professora Mª das Dores leu diversos poemas - Visita dos alunos do 1º Ciclo e Pré-Escolar de - O Tiago fez a leitura dramatizada da história: Casal de Cima e Torre à BE da EB 1 e à Feira do “Uma vaca de estimação” Livro.


Todos a Ler+ - A Oficina conta histórias… Dramatização de histórias pelos alunos da Oficina da Leitura e da Escrita Dramatização da história: “ Era uma vez uma velha que engoliu uma mosca” Dramatização da história: “Sopa de Prego” Dramatização da história: “ A Lebre e a Tartaruga”

Março 2010

Para que esta Semana da Leitura fosse plena de acção e energia, foi necessária muita preparação. Até os mais pequenos ajudaram a construir os marcadores que cada aluno levou para casa, com o vasto programa das actividades. No dia 2 de Março, durante a sua Visita à BE da EB 1 de Sátão, os alunos de Vila Boa estiveram a construir uns marcadores para os seus livros, que ficaram muito originais!

Dia 5 de Março Dramatização do poema: “Nau Catrineta” pelos alunos do 5º D Encerramento da Semana da Leitura Apresentação de canções e de uma dança pelo pessoal docente e não docente, na EB 2,3. - 5 Minutos de Fama – 10h30 – 11h00, na BE da EB 1 Poema « É Bom Viver» - 2ºA, EB 1 de Sátão Leitura-surpresa – 2º D, EB 1 de Sátão Apresentação de Adivinhas, pelo 4ºA, EB 1 de Sátão Leitura-surpresa – pela auxiliar da EB 1, Lúcia Correia. Dramatização da história «A Moleirinha» e apresentação de poesias – 4ºB, EB 1 de Sátão Hora do Conto - « Pedro Pescador» - obra lida ao 1º B, pela Educadora Ângela Bártolo, Adjunta da Direcção do nosso agrupamento. - Concurso Leituras com alma… na BE da EB 1, para os alunos inscritos do 4º ano

Ao longo de toda a Semana da Leitura… - Visita dos alunos do 1º Ciclo e Pré-Escolar de Rãs, Pedrosas e Avelal à BE da EB 1 e à Feira do Livro. -Hora do Conto na BE da EB1 – «João e a Floresta de Betão » Dramatização da história: « Maria Vai com as Outras» (Rãs) Dramatização da história: « O Coelhinho Branco» (Avelal) - 5 Minutos de Fama – 10h30 – 11h00, na BE da EB 1 Poesias «A Terra», « O Carnaval» e O Inverno» – 3º C, EB 1 de Sátão Poema «Carnaval», pela professora Camila Machado - Olimpíadas da Leitura - EB 1 de Sátão

Na BE da EB 1 de Sátão, foram dinamizadas as Olimpíadas da Leitura em todas as turmas do 2º, 3º e 4ºanos, com a leitura de uma história/ excerto pela Professora Bibliotecária na sala de aula e a realização de uma ficha de escolha múltipla, para testar a compreensão e a memória auditiva. Também houve mais duas actividades permanentes: Uma História ao Ouvido - das 13h00 às 13h30 e nos intervalos da tarde, os alunos que requisitassem o computador deveriam ouvir uma história e poderiam deixar uma opinião sobre a mesma, na Árvore dos Livros. Árvore dos Livros – ao longo da semana, os alunos foram «vestindo» esta árvore, colocando livros em miniatura no ramo do respectivo autor e as suas opiniões em pequenas folhinhas verdes.

Na semana da leitura, no dia 2 de Março, a nossa turma (o 6º C) teve uma grande participação nas actividades desenvolvidas, ao longo deste dia. Começámos por apresentar o trabalho final do primeiro período, realizado nas aulas de área de Projecto. O tema desse trabalho era: “Os direitos humanos” integrado no tema mais abrangente “Crescer para melhorar o mundo”, por nós escolhido no início do ano. Estiveram presentes os alunos da turma, as professoras Rosa Quinteiro e Alda Rocha e a assistir à nossa apresentação uma turma convidada: o 5º E. À tarde voltámos à Biblioteca, desta vez para contar uma história: “A menina Gotinha de Água”. Todos tivemos um papel para desempenhar. Enquanto a professora narrava, os alunos iam dramatizando os acontecimentos e apresentando as várias personagens intervenientes. Gostámos muito de participar nas actividades da semana da leitura. Para terminar o dia em beleza, alguns alunos da turma participaram no concurso “Leituras com alma”. As leituras têm sido uma companhia ao longo do ano e de forma especial durante esta semana. A turma do 6º C e a D.T. (Rosa Quinteiro)

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Março 2010 OS PONTOS DA LEITURA – Na Biblioteca da EB 1 de Sátão Durante o primeiro período, os alunos da EB1 de Sátão também aderiram à actividade «O Melhor Leitor», preenchendo o seu cartão de leitor e obtendo os Pontos da Leitura, através da realização de pequenas fichas sobre os livros lidos. Participaram dezasseis alunos: um do 1º ano, nove do 3º ano e cinco do 4º ano. Assim, foram apurados como melhores leitores do primeiro período três alunas do mesmo ano, da turma do 3ºC. Nos restantes anos não foram apurados vencedores, pela reduzida participação/ pontuação resultante dos poucos livros lidos. No entanto, todos receberam uma pequena lembrança pelo interesse demonstrado nesta actividade. 1º Lugar: Tatiana Matos Rodrigues 3º C 2º Lugar: Ana Filipa Marques Monteiro 3º C 3º Lugar: Mariana Andrade Costa 3º C

A nossa Biblioteca... COMO TRATAR A INFORMAÇÃO O Modelo de Pesquisa «The BIG 6» no 1º CICLO Durante o mês de Fevereiro, os alunos do 4º ano da EB 1 de Sátão tomaram contacto com o modelo de pesquisa e tratamento da informação adoptado no nosso agrupamento: « The Big 6». Foram realizadas três sessões de trabalho, sob a orientação da professora bibliotecária Isilda Menezes, nas quais os alunos do 4ºA, 4ºB e 4ºC ficaram mais sensibilizados para a importância da informação na sociedade actual, conheceram as seis fases do modelo e a sua aplicação no diaa-dia, bem como na realização dos trabalhos escolares que lhes poderão ser solicitados, e puderam ficar a saber o que é o plágio e as suas consequências. Foi, certamente, uma experiência enriquecedora que começou a prepará-los para os desafios que o futuro e a escola lhes irão propor. É que «de pequenino se prepara o destino»…

O INVERNO Frio Cai neve E chove muito. Temos de usar guarda-chuva Também casacos quentinhos. Há nuvens Escuras… Alexandre Manuel Penetra Correia, 3ºC

CARNAVAL Carnaval Máscaras enfeitadas Com confétis pequeninos E fitinhas todas coloridas Fatos de palhaços E princesas Lindas! Ana Filipa Marques Monteiro, 3ºC

Parabéns aos participantes do 1º período! Também houve novos concorrentes que começaram a Ler+ no 2º período. Estão a participar nesta actividade dois alunos do 1º ano, oito do 2º ano , oito do 3º ano e cinco do 4º ano. Dos apurados neste segundo período daremos notícia na próxima edição do nosso jornal, pois as leituras ainda estão a decorrer…

A HORA DO CONTO na Biblioteca da EB 1 de SÁTÃO e nas EB 1 do Agrupamento Durante este período, continuámos a dinamizar a Hora do Conto na Biblioteca da EB 1, para todas as turmas, em que lemos, representámos e contámos histórias como « Um Dia de Tempestade», «O Livro Negro das Cores», «Três Fábulas - A Cegonha e a Tartaruga», «O Gato Comilão», « Histórias do Sono e do Sonho», «História do Gato Gatão», entre outras. A escolha de algumas histórias teve em conta o(s) autor(es) divulgados na actividade «Autor do Mês». Também nas EB 1 de Avelal, Rãs, Torre, Casal de Cima, Abrunhosa, Vila Boa e Pedrosas continuou a haver a Hora do Conto. Os Jardinsde-Infância mais próximos continuaram a participar. Nesta missão tão especial como é a de levar uma história aos olhos e ouvidos ávidos e curiosos das crianças, no mês de Janeiro, escolhemos «O Cuquedo», uma história interactiva que pôs todos a mexer pela selva fora, com medo de algo muito assustador! Quem leu e dinamizou esta narrativa tão sugestiva foram as professoras bibliotecárias Isabel Carvalho e Isilda Menezes e a professora colaboradora Elisa Figueiredo. Também salientamos a preciosa colaboração da educadora Margarida Nunes, que semanalmente leva a Hora do Conto à EB1 e aos Jardins-deInfância de Sátão e Pedrosas, com histórias muito divertidas e cativantes. Poderão ver as imagens destas e de outras actividades no blogue da Biblioteca Escolar.

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CONHECE A TUA BIBLIOTECA! Os Alunos do 3º ano da EB 1 de Sátão foram os Convidados Esta actividade inseriu-se no âmbito da Formação de Utilizadores, pois teve como principal objectivo proporcionar aos utentes da Biblioteca Escolar( BE), de uma forma bastante prática, um conhecimento mais profundo do modo como está organizada, dos seus recursos e das regras mais importantes a respeitar neste lugar especial . Esta acção de formação envolveu os alunos do 3º ano, que se mostraram interessados e colaborantes. Já se vêem alguns frutos desta actividade: os alunos que participaram mostram-se mais sensíveis ao cumprimento das regras, valorizam e fazem valorizar aos outros o silêncio e as atitudes correctas na BE e já se oferecem para ajudar a arrumar os livros, de acordo com os conceitos aprendidos na sessão «Conhece a Tua Biblioteca». Agora a Biblioteca já tem mais AMIGOS que poderão formar o clube «Amigos da Biblioteca» e desenvolver diversas actividades de apoio à BE e aos restantes utilizadores (colegas). Para os alunos do 4º ano, em breve também haverá a actividade: «Conhece a Tua Biblioteca». Está atento ao calendário e «Ligate à Biblioteca»! «OFICINA DAS PALAVRAS» E

«VOZ AOS POETAS!» A «Oficina das Palavras» continua em acção! Desta vez, foram os alunos do 4ºA e do 3ºC que participaram. Para o 4ºA, foi um regresso. Desta vez, aplicaram-se a construir várias «Notícias Disparatadas». Os alunos do 3ºC já participaram duas vezes e os “consertos” que deram às palavras resultaram em pequenas obras de arte poéticas e em textos um bocado “tontinhos”, mas muito divertidos! Aqui ficam dois poemas para vos abrir o apetite:

VOZ AOS POETAS! A poesia começa a ocupar o seu devido lugar na Biblioteca da EB 1 de Sátão! E nos corações dos meninos e meninas do 1ºA e 2ºC também… É que é preciso conhecer a poesia, brincar com ela, cantá-la… para podermos aprender a gostar dos versos e das rimas. Em Janeiro, os pequenitos do 1ºA conheceram «O Limpa-Palavras», de Álvaro Magalhães e destravaram as línguas com “O Rato (que) roeu a rolha do rei da Rússia…” (e não só…) e até fizeram um belo coro numa canção sobre o mar. Para verem como gostaram, aqui fica um poema que o 1ºA dedicou a esta actividade, escrito em poesia, claro, com a ajuda da sua professora, Conceição. Com o «Limpa-Palavras» a começar E«O Mar Enrola na Areia» a terminar A professora Isabel nos deliciou Com tudo aquilo que apresentou. «Voz aos poetas» foi sentido Como um momento de sabedoria Que por todos nós foi vivido Com muito gosto e alegria.

Em Fevereiro, foi a vez do 2ºC ouvir alguns excertos de um livro do Autor do Mês, José Jorge Letria. O livro chamava-se «O Amor é…» e nem de propósito, já que se aproximava o dia 14 de Fevereiro! Também brincaram com os poemas que atrapalham a língua e cantaram uma canção muito romântica… Vinde também participar nesta actividade tão especial e trazei os poemas de que mais gostais para lhes dar a vossa voz, na Biblioteca! Isabel Carvalho, Professora Bibliotecária da EB 1 de Sátão


Entrevista...

Março 2010

...à escritora Maria João Lopo de Carvalho No passado dia 4 de Março, no âmbito da Semana da Leitura, a escritora Maria João Lopo de Carvalho esteve na nossa escola e encontrouse com os alunos do 6.º ano, na Biblioteca da EB 2,3 de Sátão. Maria João Lopo de Carvalho nasceu em 1962 e é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa. Professora de Português e de Inglês no ensino público e privado, fundou em 1988 a Know How, primeira escola de ensino de Inglês a crianças em regime extracurricular. Quando decidiu começar a escrever? Sempre escrevi. Desde o 2.º ano, desde que aprendi a escrever. No outro dia encontrei um livro que escrevi ainda no terceiro ano. Claro que não está publicado, é um livro feito em casa. Não houve um dia em que comecei a escrever. É como vocês, vocês também já escrevem há muitos anos… Qual foi o primeiro livro que escreveu? O primeiro publicado foi “Virada do Avesso”, em 2000, para adultos, mas agora não vou escrever mais para adultos. Em que se inspira para escrever? Em vocês, quando vou às escolas, as conversas que vou tendo convosco, é aí que eu tenho inspiração…e no blogue, naquilo que vocês lá escrevem. É só escritora ou tem outra profissão? Também tenho outra profissão. Escritora não é a minha profissão, é aquilo que eu faço nas horas vagas, ao fim-de-semana. Durante a semana sou professora. Já ganhou algum prémio literário? Ganhei muitos prémios literários que são vocês. Os prémios que eu ganho são estar nas escolas convosco, de resto não concorro a mais prémios nenhuns. A coisa melhor que pode acontecer é estar a conversar com vocês. Escreve com a escritora Margarida Santos. É fácil ou difícil escrever com outra pessoa? É uma grande aventura escrever com outra pessoa. É mais fácil do que escrever sozinha porque cada uma corrige a outra, vai melhorando o texto da outra e puxando as orelhas quando a outra parte está mais trapalhona ou menos divertida. Por isso é muito bom escrever a quatro mãos. Gosta mais de escrever para crianças ou para adultos? Muito mais para vocês! Crianças jovens e adolescentes é o que eu gosto mesmo. Porquê? Porque é mais motivante, porque vocês têm ideias muito mais giras e gostam das coisas de outra

forma, porque é convosco que eu me sinto bem, O livro “Adopta-me” é baseado em factos é com vocês que eu quero estar, é para vocês que reais? eu quero escrever É exactamente aquilo que se passou quando eu trabalhei em educação na Câmara de Lisboa. Gosta de ir às escolas e estar com os alunos? Tem muito pouco de imaginação e muito de Gosto de estar com alunos, porque me inspiram, verdade. vejo se vocês gostam ou não do que escrevo, de que personagens gostam mais e, por isso, fico O livro “A minha mãe é a melhor do com mais inspiração para novos livros. mundo”, escreveu-o como mãe ou como filha? Escrevi baseada num facto real, em que os Quais são os projectos de escrita que tem? filhos queriam mudar de mãe. Foi baseado nisso Olha, agora tenho o grande projecto de fazer que inventei o resto da história, porque eu não a série dos “7 irmãos” e tenho que a escrever os deixava fazer nada e portanto queriam trocar toda, são treze episódios. Estou a escrever ao de mãe, estavam de casacos e mochilas sentados mesmo tempo o livro da Mariana e do Manel, à porta. Estavam à espera que outra mãe viesse que são os dois gémeos. Também estou a fazer buscá-los, por isso escrevi “A minha mãe é a um livro de Português para estrangeiros, para melhor do mundo”. crianças estrangeiras que não sabem falar português. Mas o mais engraçado de escrever, é Obrigada, por ter vindo à nossa escola. de longe, os “7 Irmãos”! Obrigada a todos e felicidades para a vossa escola. Espero ver-vos no blogue e voltar cá em Por que abordam tanto o assunto namoro breve. na colecção “7 irmãos”? Não é o que vocês gostam?… O amor está em Oficina da Leitura e da Escrita: todas as coisas, seja entre rapazes e raparigas, Carolina Dias 6ºE seja entre pais e filhos, seja entre irmãos e irmãs, Francisca Salvador 6ºE seja entre professores e alunos, seja entre alunos e professores.

A Escola como trajecto de Vida Aqui me encontro, hoje, nesta escola, na qual já vivi, convivi, ensinei, aprendi e passei muitas alegrias entre alunos e professores. Cheguei aqui de “páraquedas” e acompanhei o crescimento e desenvolvimento, tanto mental como físico, de muitas crianças, “milhares” tal como vós! A nossa escola é como um jardim lindo e colorido! Cada um de vós é uma flor, cada um tem a sua cor, o seu feitio e a sua maneira de estar. Mas vós, minhas flores, sois todas iguais aos meus olhos e ao meu coração!.. Vós sois as flores deste jardim, os professores são o adubo, ajudam-vos a crescer e ensinam-vos

muitas coisas, nós, as auxiliares, somos as jardineiras que cuidamos de todos vós, alunos e, por vezes, dos professores! A nossa escolinha é como o vosso lar. De manhã nos reunimos: “Olá, bom dia!”Observamos como irá ser este novo dia! Aqui passamos a maior parte do tempo a resmungar, a brincar, a chorar, a rir … Muitas vezes lá vem o nosso desabafo, as nossas descobertas, as nossas conclusões! Agora, para terminar, deixo-vos um desafio: cuidem desta escola! Ela é nossa e de todos os que virão! Maria Lúcia, auxiliar da EB1 de Sátão Texto lido nos “5 Minutos de Fama” da Semana da Leitura

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Março 2010

A girafa… No âmbito do Plano Nacional de Leitura, os alunos do 2º ano B, da Escola Básica do 1º Ciclo de Sátão, estiveram, durante alguns dias, a trabalhar com a obra: “A Girafa que comia estrelas”, de José Agualusa. No entanto, antes de lerem a obra, foi-lhes sugerido que construíssem a sua versão da história, em função daquele título tão sugestivo. Eles criaram e, desse trabalho, ficam quatro exemplos para partilhar com os leitores d’O Tal Jornal. E, já agora, leiam também “A Girafa que comia estrelas.”

A girafa que comia estrelas Era uma vez uma girafa que se chamava Lola. A Lola vivia na mata do Sátão. No domingo nevou e ela ficou cheia de frio, porque não tinha nada para a aquecer. Então foi ter com a avó Mimi e os caranguejos para lhe fazerem um cachecol às corezinhas. Ela ficou muito quentinha, mas estava cheia de fome. Como as ervas e as árvores estavam com neve e ela não tinha que comer, ela olhou para o céu e viu as estrelas, esticou o pescoço, que era muito longo, e pensou comer as estrelas. Deu-lhes uma dentada e gostou muito delas, porque sabiam a amora. Então todas as noites comia estrelas.

Autor: Rui Sousa

A girafa que comia estrelas Era uma vez uma linda girafa que se chamava Kika. Ela era muito grande e tinha um pescoço que chegava ao céu. Os animais que viviam com ela pareciam anões porque ela pesava mil quilos. Por isso ela comia tudo o que aparecia na natureza. Um dia ela olhou para o céu e viu muitas coisas a brilhar e pensou que eram para comer. Então, com o seu pescoço enorme, esticou-o ainda mais e comeu as estrelas todas do céu. Depois dormiu uma sesta. Mas o céu ficou escuro, os animais ficaram muito tristes porque as noites ficaram sem a luz das estrelas. A girafa brilhava muito e ela estava muito contente, porque ficou com as estrelas todas para ela. Mas ficou sem amigos.

Autora: Beatriz

A girafa que comia estrelas Era uma vez uma girafa tão grande, tão grande, que até chegava ao céu. Cada vez que ela comia uma estrela mágica ficava maior. Numa noite, cheia de estrelas cintilantes, a girafa Gina ficou com muuuuita fome. Ela começou a

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Leituras... comer uma estrela aqui, outra estrela ali, até que uma pequena estrela falou com ela: -Não me comas, não me comas, porque sou uma estrela bebé e estou perdida. -Então, vou-te ajudar. - Sim, ajuda-me, por favor, a encontrar os meus pais. Então as duas foram à procura dos pais da estrelinha. Tanto que procuraram que encontraram os pais. Elas as duas ficaram amigas e a girafa Gina nunca mais comeu estrelas.

A Bruxa e Eu

Neste fim-de-semana, não tinha nada de especial para fazer, sentia -me aborrecido... até que a campainha tocou e ouvi a voz do meu primo Bruno. Vinha convidar-me para irmos ao Jardim Zoológico. Poucos instantes depois já estávamos no carro a caminho do Zoo. Assim que lá chegámos fomos ver vários animais, mas o que mais me despertou interesse foi uma girafa linda, que tinha o corpo coberto de estrelas. Fiquei parado a olhar para a girafa e, como por magia, aquele animal enorme veio falar comigo. _ Olá, humano! Como te chamas? _ Sou o Marco e tu, como te chamas? _ Olha para mim! É fácil adivinhar, sou a Estrelinha. _ Desculpa perguntar-te, mas porque é que não tens manchas como as outras? _ Sabes, Marco, sou muito gulosa, por isso, sempre gostei de provar tudo, até cheguei a lamber o meu tratador. Numa noite em que o céu estava estrelado, lembrei-me de provar as estrelas, então estiquei ao máximo o meu pescoço e a seguir a língua e zás… comi uma estrela. _ A que sabe uma estrela? _ Umas sabem a folha de acácia, outras a folha de bananeira, são deliciosas e fazem-me lembrar quando vivia na savana Africana e comia estas iguarias. _ Já foste livre? _ Sim, vivia com as minhas irmãs e era feliz, mas os humanos capturaram-me e agora aqui estou… Entretanto ouviu-se uma voz aflita: _ Marco, Marco… onde estás? Era o Bruno a chamar. _ Estrelinha, tenho de ir, mas antes pedia-te um favor. _ Diz lá. Não comas a estrela Polar, é a minha preferida e indica o pólo Norte. _ Está bem, amigo humano, mas tens de me prometer que voltas.

Eu era nova naquelas paragens, mas já tinha ouvido falar da “bruxa” da cidade, por isso resolvi tocar à campainha. -Está alguém em casa? -perguntei eu. -Saiam daqui, miúdos intrometidos! Vão levar uma sova! -ameaçou ela, pegando numa vassoura que estava no lado de fora da casa -Já vos avisei! Eu tive receio de responder, mas exclamei: -Desculpe, não queria ofendê-la! Vim só para perceber por que é que a chamam bruxa, queria saber a sua história. -Ah, então olá -respondeu ela pousando a vassoura. -Bom dia. -Então explica-me uma coisa, o que faz uma menina aqui ao pé da “bruxa”? -Em primeiro lugar você não é bruxa nenhuma e em segundo eu quero saber como se chama! - respondi eu -Oh, dizes isso porque não conheces as crianças deste lugar… Dizem que eu sou uma bruxa… - afirmou ela, em tom triste. -Mas como se chama? - perguntei eu. -Stephanie Köhn, e tu? - declarou ela. -Fátima. Então e você… - disse eu. Não consegui acabar, pois Stephanie interrompeu: -Olha, tenho de te pedir um favor, posso pedir? -Pode, diga! - exclamei eu, roída de curiosidade por saber o que ela ia pedir. -Não me trates por você, dá-me um ar de muito mais velha, pode ser? -Vou tentar. Olhe… Ai desculpa, olha, sabes por que é que te chamam bruxa? perguntei eu, tendo a certeza de que Stephanie não conseguiria responder. -Porquê? - indagou ela cheia de curiosidade. -Primeiro, porque ligas ao que dizem, se fingires que não te afecta o que eles fazem, vão acabar por parar! A seguir, precisas de remodelar o teu guarda-fatos, é que as bruxas andam de preto, e tu não tens roupa de outra cor a não ser preto. Depois, tens de ir ao cabeleireiro compor o teu cabelo. Finalmente, tens de tentar engordar e disfarçar essas rugas com creme. -Ok, mas para que é isso tudo? -perguntou ela com um pouco de receio. -Porque assim deixas de ter aspecto de bruxa. Ah, e não os ameaces com a vassoura que está lá fora! -Então, vamos pôr mãos à obra! exclamou ela com vontade de mudar. E fomos ao encontro dos destinos previstos por mim.

Autor: Marco António

Maria de Fátima Lopes, 6ºF

Autora :Lara

A girafa que comia estrelas


Leituras...

Março 2010

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA Na oficina da leitura e da escrita fazemos actividades muito divertidas. Brincamos com as palavras e aprendemos de formas diferentes. Gostamos de rir, de trocar ideias e inventar textos com ou sem rimas. Quando temos de rimar não resistimos. Pegamos no “ia” e no “ão” e fazemos um figurão! Começámos por inventar notícias disparatadas , já escrevemos cartas de amor e até misturamos cores alegres no papel. Descobrimos, depois, que aquelas manchas podem ter vários significados e registámo-los. Escrever desta maneira até dá gosto! Apareçam, às quintas–feiras à tarde na biblioteca escolar. Venham todos à oficina Na Biblioteca Escolar Para ler e escrever Histórias de encantar As professoras: Isilda Menezes e Rosa Quinteiro Os alunos participantes : Carolina – 6º E Francisca – 6º E Élia – 6º E André – 6º C Neide – 6º C Raquel – 6º C Cátia – 6º C Mariana – 6ºC Mª José – 6º C Diana – 5º B

A Biblioteca Escolar, em colaboração com os professores de Língua Portuguesa do 3.º ciclo, organizou a 1.ª fase do Concurso Nacional de Leitura 2009/2010, destinada aos alunos deste nível de ensino. Os alunos inscreveram-se na BE e foram disponibilizadas as obras seleccionadas. Foi constituído o Júri, formado pela professora bibliotecária Isilda Menezes e pelas professoras de Língua Portuguesa do 3º ciclo, professoras Carla Leitão, Cristina Santos e também a professora Rosa Quinteiro. Foram seleccionadas as seguintes obras: 7º ano- Artur e os Minimeus, de Luc Besson, da Asa; 8º ano- O Romance de Rita R., de Ana Saldanha da Caminho; 9º ano- A cidade dos Deuses Selvagens, de Isabel Allende, Diffel. A prova de selecção (questionário escrito de escolha múltipla e comentário sobre as obras) foi realizada à mesma hora, no dia 12 de Janeiro de 2010, pelas 10h25. Inscreveram-se 56 alunos, 12 alunos do 7º ano, 26 do 8º ano e 18 do 9º ano. Realizaram a prova os alunos inscritos. Foram apuradas as seguintes alunas: Martina Lopes Machado, nº 12, 7º A; Ana Rita Gonçalves Correia, nº4, 8º B e Catarina Alexandra Gomes Rodrigues, nº 4, 9ºB Os resultados foram divulgados no dia 15 de Janeiro de 2010, na Biblioteca, e foram atribuídos prémios às vencedoras. Na 2.ª fase, as participantes estão a ler os livros: “Os Olhos de Ana Marta” de Alice Vieira e “O Hobbit” de J. K Tolkien. A prova decorrerá no final de Março na Biblioteca Municipal de Mangualde. Parabéns aos participantes e em particular às vencedoras. Isilda Menezes

Um livro é um amigo -Ajuda-nos a crescer. - É interessante e importante. - Ajuda-nos a adormecer. - Conta-nos histórias. - Permite-nos sonhar. - Leva-nos ao mundo da magia, fantasia e aventura. - Enriquece a nossa cultura. - Ensina-nos a ler, a escrever, a contar, a pintar, a desenhar, a resolver situações problemáticas, a raciocinar e a construir. - Facilita-nos o conhecimento de outros povos, outras civilizações, outras raças e o modo de vida das pessoas. - Permite-nos conhecer e perceber os costumes, as tradições dos nossos antepassados e do mundo que nos rodeia. - Dá-nos alegria e prazer. - Orienta-nos na educação. - Desenvolve a linguagem e o vocabulário. - Aproxima as pessoas e fortalece a amizade. Conclusão: Ler é muito importante. Texto colectivo dos alunos do 2º C E.B.1 de Sátão

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DE QUE COR VAI SER O TEU DIA? O meu dia vai ser BRANCO, porque a neve é branca e eu imagino-me a fazer bonecosde-neve. Afonso nº 1 O meu dia vai ser ROSA, porque é uma cor alegre e faz-me sonhar com princesas. Ana Carolina nº 2 O meu dia vai ser VERDE; é uma cor viva que me inspira e é a cor da natureza. Beatriz Santos nº 3 O meu dia vai ser BRANCO, porque é a cor da paz e faz-me sentir nas nuvens. Beatriz Gomes nº 4 O meu dia vai ser AZUL, porque me faz sentir alegre e é a cor do mar. Carla nº 5 O meu dia vai ser BRANCO, porque é a cor do papel onde eu posso desenhar. Carlos Bruno nº 6 O meu dia vai ser AZUL, pois é uma cor que me faz sentir bem e faz-me voar como um pássaro no céu azul. Cristiana nº 7 O meu dia vai ser ROSA, porque gosto de passear num campo coberto de flores corde-rosa. Cynthia Ferreira nº 8 Eu gosto do meu dia VERMELHO, porque é a cor do amor e do nosso coração. Dânia nº 9

Vivências… O meu dia vai ser VERDE, a cor do meu clube e do campo de futebol. Marta Oliva nº 15 O meu dia vai ser AZUL, porque é a cor do céu e quando olho para ele sinto-me bemdisposta e muito feliz. Marta Oliveira nº 16 O meu dia vai ser CASTANHO; gostava de descobrir fósseis nas minas e conhecer aquele mundo estranho. Pedro nº 17 O meu dia vai ser VERDE, porque é a cor da natureza e da esperança e eu tenho esperanças que o nosso planeta venha a ter melhores condições. Rafael nº 18 O meu dia vai ser AZUL, porque gosto de olhar o mar e respirar o seu perfume. Rita nº 19 O meu dia vai ser VERDE, porque é a cor da natureza, dos frutos e de alguns animais e eu gostava de viver no meio da natureza. É uma cor que me faz sentir muito bem e bonita. Vanessa nº 20 O meu dia vai ser AZUL, porque é a cor do céu e do mar; é uma cor que dá asas à minha imaginação. Jaqueline nº 21

O meu dia vai ser VERDE, porque é a cor da relva e das árvores e também a cor do meu dossiê. Ivan nº 12 O meu dia vai ser AMARELO clarinho como a areia da praia. Lisa nº 13 O meu dia vai ser LARANJA, porque é uma cor alegre e eu sinto-me contente. Manuel nº 14

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“FAÇA LÁ UM POEMA” No âmbito do concurso “Faça lá um poema”, promovido pelo Plano Nacional de Leitura, foram seleccionados e enviados os trabalhos dos seguintes alunos: Sara Loureiro Soares 4º ano - Pedrosas Inês Figueiredo Aguiar 4º ano - Pedrosas Mariana Lourenço e Beatriz Lourenço, 4º B EB1 Matilde Maria Almeida F. Carvalho, 6º B Ana Rita Marques Sousa, 6º F Pedro Santos, 6º C Ana Sofia Sousa Figueiredo, 9º B

Como sou… No caminho oiço passos Mas quem será? Um menino descalço… Anda cá! Eu não sou racista Gosto de todos como são Muitas pessoas pensam o contrário Não pensam com o coração. Há gente bondosa Que não se importa Se é pobre se é cor de rosa Não interessa como são.

Turma: 5º A

Sara Loureiro Soares 4º B Pedrosas

O meu dia vai ser VERMELHO, porque vermelhas são as rosas e eu gosto muito de jardins. Diana nº 10 O meu dia vai ser AMARELO, porque amarelo é o sol e ele dá-me vida, luz e fazme sonhar. Eva nº 11

CONCURSO

A minha família

Ter direito à vida Ser livre como o sonho Viver na inocência de o ser Brincar, dormir e chorar Brincar às escondidas… Ser feliz e ter carinho Dançar com o vento Brincar com o tempo enrolado na vida Ser alegre, sorridente, brincar toda contente Ter o poder de viver na fantasia Uma flor a desabrochar Ser livre como os passarinhos!

Olga Reis, 6ºA

Eu tenho uma família Que qualquer um gostava de ter É humilde e honrada São a razão do meu ser. Tenho uns pais que me adoram A mim e ao meu irmão Por isso obrigada Do fundo do coração. Outros membros da família Que fazem parte de nós São meus tios minhas tias Meus primos e meus avós. Somos todos muito unidos Em qualquer ocasião Se alguém precisa de ajuda Todos lhe estendem a mão.


Pequenos Poetas Juntamo-nos muitas vezes Ao almoço ou ao jantar Apesar de sermos muitos Para todos há lugar. Sou feliz nesta família Nunca me sinto sozinha É a família mais bela Somente por ser a minha. Inês Figueiredo Aguiar 4º ano Pedrosas

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Todos os Santos são lembrados em Novembro, À ponta de Sagres eu fui Cemitérios enfeitados com flores tais Ver os mares já navegados Que com o frio e o vento nos membros, É dali que costumo partir Casacos e cachecóis não são de mais Nos meus sonhos inventados Começa Dezembro com a Restauração, Neste momento o que eu quero O Inverno e as lareiras a acender, É ser grande e poder dizer Mas não nos podemos esquecer Muito aprendi nesta vida De Jesus e do Natal no coração. Mas muito ainda quero viver Mariana Lourenço e Beatriz Lourenço Ana Rita Marques Sousa 6º F 4º B EB1

Os meses do ano Em Janeiro, começa o ano em cheio, Com um arzinho fresco e alheio, E com isso vamos celebrar o ano novo, Com muita alegria. Em Fevereiro começa uma festa popular, O Carnaval, que com todos vai bombar, Com os palhaços e princesas. Todos fazemos proezas. Em Março começa a aquecer, Pois a Primavera está a aparecer E a Natureza a renascer. As férias da Páscoa estão a chegar. Começa Abril com o dia da mentira, Mas a revolução dos cravos ninguém nos tira, E a Páscoa vamos celebrar, Com este mês sempre a rimar. Maio inicia com o dia do trabalhador E também os dias com mais calor, E por isso há mais flores De todas as cores. Em Junho começam as férias de Verão, É quando nós vamos de avião, Mas antes, Corpo de Deus vamos celebrar, E a morte de Camões relembrar. Em Julho, vamos percorrer o mundo, Pois de férias estamos. Da praia à montanha, prego a fundo, Cabelos ao vento, cantando. Em Agosto, o que mais há é luz, A praia e sol encanta-nos O doce cheiro do mar toca-nos E deitados o calor que seduz. Em Setembro, as férias a acabar O calor a enfraquecer Com o Outono a espreitar Mas na escola, os amigos vamos encontrar. Outubro tem a Implantação da República, As castanhas prontas a comer E as vindimas a decorrer, Mas ainda somos novos para o vinho beber.

Sol Sol é alegria Ao nascer pela manhã As crianças sorriem Quando chamam pela mamã. É ele que nos aquece Sem pedir pagamento Faz crescer as plantas Que nos dão alimento. Quando ele se põe e vai dormir Apetece-me deixar de sorrir Mas ele precisa de descansar Para de manhã nos vir acordar. Quando abro a janela E vejo o Sol a brilhar Fico muito contente E penso que um belo dia está a começar. O Sol é tudo na vida Dá-nos conforto e calor Faz crescer a Natureza Enche-nos a todos de amor. Pedro Miguel Santos 6º C

A vida em viagem Esta vida é tão bonita E eu quero-a aproveitar Vou correr, vou viajar Quero ver o que o Mundo me quer mostrar Mal fecho os olhos e vejo Uns a ir, outros a chegar Mas não quero pensar nisso Da vida quero desfrutar Dizem que o Mundo é enorme Um dia nos sete mares vou andar Vou correr o mundo todo Para a vida saborear A brisa na cara me bate O cheiro da vida me encanta Nesta viagem de sonho A minha imaginação tudo alcança

A luz que me encanta… A Lua… Uma luz no céu imenso, Uma luz branca Uma luz que acalma quem sofre Uma luz que dá vida à escuridão Um raio de sol numa noite sem fim Um raio azul ao tocar na imensidão do oceano… Talvez a última luz que a morte deixa passar Uma lágrima que escorre na face de quem amas Uma lágrima que escorre no meu rosto ao vê-la… A Lua… Uma deusa vestida de branco, Uma deusa que encanta aqueles que a olham. Matilde Maria Almeida F. Carvalho, 6º B

As cores do mundo Cresci Inventei Um perfume de encantar Quem o cheirar há-de ficar Com a cor de pele de que mais gosta. Branco ou amarelo Se preferir Preto ou vermelho É só decidir Para alegrar Até estou a pensar Outras cores acrescentar. Cor-de-rosa Verde ou lilás são cores bonitas E tanto faz e assim há-de chegar O dia de acreditar Que o valor De alguém não se pode avaliar pela cor Que tem. Ana Sofia Sousa Figueiredo 9º B

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Pequenos Deputados...

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PROJECTO

“PARLAMENTO DOS

JOVENS 2010” No âmbito do Projecto “Parlamento dos Jovens 2010”, subordinado ao tema “Educação Sexual”, no dia 4 de Dezembro foi realizada uma Acção de Formação para os alunos do quinto ano e outra para os do sexto, pela Drª. Conceição Vidigal e as enfermeiras Célia Grilo e Catarina Ferreira, do Centro de Saúde local; a acção decorreu muito bem e teve excelente receptividade por parte de alunos, professores e encarregados de educação. No dia 4 de Janeiro, realizou-se um debate, no cine-teatro local, em parceria com a Escola Secundária Frei Rosa Viterbo que contou com a presença dos Deputados da Assembleia da República do Círculo Eleitoral de Viseu, Drª. Helena Rebelo e Dr. Acácio Pinto, a Coordenadora deste Projecto Drª. Sandra Rebelo, do Centro de Apoio às Escolas e o Presidente da Câmara Municipal, Dr. Alexandre Vaz.. Esta acção/debate revelouse muito enriquecedora de todo o processo, já que motivou os alunos para a campanha eleitoral, dotando-os de conhecimentos relacionados com o tema do projecto, bem como de informações relacionadas com o funcionamento do Parlamento. O período eleitoral decorreu de 4 a 16 de Janeiro. Os alunos organizaram-se por turmas e constituíram cinco listas (A,B,C,D e E) apresentando programas eleitorais que foram divulgados a toda a comunidade escolar, através de documentação contendo a identificação dos candidatos, bem como as medidas e argumentos que as fundamentam. Foram também afixados cartazes na escola e outros materiais de campanha, sessões de apresentação a todos os alunos da escola das diferentes medidas /argumentações defendidas por cada lista, tendo sido também por eles criado um blogue contendo informações

“Mardi-Gras” A Festa dos Crepes No passado dia 10 de Fevereiro, realizou-se na nossa escola a habitual festa dos crepes, dinamizada pelos alunos e professores de Francês, deste estabelecimento de ensino. Os intervenientes, de forma organizada, tiveram oportunidade de confeccionar e vender crepes, envolvendo, desta forma, toda a comunidade educativa. Teve como objectivos conhecer e divulgar aspectos civilizacionais/ tradicionais da cultura francesa, contactar/conhecer a gastronomia daquele povo e proporcionar um agradável dia de convívio a toda a escola. Atendendo ao sucesso da actividade, esta deverá continuar a realizarse. Para confeccionarem os crepes, sugerimos esta receita:

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pertinentes acerca das respectivas campanhas. No dia dezasseis de Janeiro, cada lista apresentou na sala de convívio as suas medidas. As eleições realizaram-se no dia 19 de Janeiro e, de acordo com as votações, aplicando-se o método de Hondt, as cinco listas A,B,C,D e E obtiveram três, quatro, sete, sete e dez mandatos, respectivamente. A vivência / participação no acto eleitoral revelou-se um momento de compreensão dos reais mecanismos democráticos, constituindo-se, portanto, num momento de aprendizagem no domínio da cidadania responsável. A Sessão Escolar decorreu no dia vinte Janeiro, de forma muito organizada e participada, tendo sido nela elaborado o Projecto de Recomendação da escola, de acordo com as normas previstas no regimento, eleitos os Deputados à Sessão Distrital e proposto um tema para 2011. Foram eleitas as alunas: Mariana da Cruz Cunha (lista E), Mariana Filipa Menezes de Paiva (lista C), e Ana Rita Marques Sousa (suplente – lista C). Os Deputados votaram na fusão de algumas medidas, tendo dela resultado o referido Projecto de Recomendação (que pode ser consultado no placard destinado a este projecto, do hall de entrada da nossa Escola, ou na Internet, no site do Parlamento dos Jovens), o qual irá ser apresentado na Sessão Distrital, que está agendada para o dia vinte e dois de Março em Moimenta da Beira. É de referir que os alunos se comportaram de forma exemplar, evidenciando o desenvolvimento de uma cidadania responsável. O processo eleitoral decorreu no respeito pelos valores democráticos, estando de parabéns todos os alunos que se envolveram de forma activa e participada neste Projecto. Sátão, 26 de Fevereiro de 2010 A Coordenadora do Projecto Margarida Maria Silva Dias

Ingredientes: - 1 litro de leite - 6 colheres de sopa de farinha - 3 ovos inteiros - 3 colheres de margarina derretida - raspa de uma laranja Confecção: Mistura-se a farinha com os ovos, adiciona-se a raspa da laranja, a margarina derretida depois de arrefecer um pouco e o leite. Batem-se estes ingredientes com a batedeira e deixa-se repousar o preparado durante uma hora. Aquece-se a sertã para o efeito, barra-se ligeiramente com óleo, espalha-se a massa de forma a que fique uma camada fina. Deixa-se tostar um pouco, vira-se para cozer do outro lado. Recheiam-se a gosto, com chocolate, compota ou açúcar e canela. Os alunos de Francês


Imaginação em acção Tabagismo No âmbito da Área de Projecto, realizámos, em grupo, trabalhos de pesquisa sobre problemas sociais. Ao nosso grupo coube “o tabagismo”. Investigámos, descobrimos, aprendemos… Do nosso estudo resultou um trabalho de pesquisa escrito, uma dramatização e uma apresentação em PowerPoint para partilharmos com toda a turma as nossas aprendizagens. No dia de apresentarmos o nosso trabalho começámos por dar uma breve “explicação” de como iríamos expor o tema tratado da seguinte forma: “Ao longo desta apresentação vamos “correr” o trabalho de uma ponta à outra. Precisamos que estejam com atenção para conseguirem descobrir os temas abordados. Achamos que assim vai ser muito fácil resumir o nosso trabalho! Tudo começa quando um fumador e um não fumador, mas que quer começar fumar, vão ao médico. Este acha por bem que tenham uma consulta conjunta. Neste caso, o fumador vai representar as pessoas que fumam e o que elas acham, isto é, o que elas defendem. A pessoa que quer experimentar vai dizer o que leva as pessoas a adquirirem um hábito tão incorrecto como é fumar. O médico vai tentar “abrir os olhos” a ambos. Ao longo do trabalho vamos passar também uma apresentação em PowerPoint com imagens!” E assim começámos a nossa encenação. “Médico: Olá! Muito boa tarde. Fumador e Quer Ser Fumador: Boa tarde! Médico: Então o que vos traz por cá? Fumador: Eu preciso da sua ajuda. Quer Ser Fumador: E eu preciso da sua opinião! Médico: Então vamos começar por si! (aponta para o fumador) Fumador: Eu fumo e os meus amigos dizemme que devo deixar de fumar! Diga-me a sua opinião… Médico: Bem, é óbvio que eu acho que você deve deixar de fumar! Fumar pode-lhe trazer muitas doenças: cancro de pulmão, cancro do esófago, bronquite, asma, cancro da boca, doenças cardiovasculares e em casos piores pode gerar-se uma DPOC. Quer Ser Fumador: O que é uma DPOC? Médico: Doenças Pulmonares Obstrutivas Crónicas! São doenças (porque há alterações ou perturbações da função orgânica) pulmonares (porque atacam os pulmões) que são obstrutivas (devido às dificuldades da passagem do ar) e crónicas (porque é difícil de passar).

Quer Ser Fumador: Bem, eu queria começar a fumar porque eu vejo que os alunos da minha escola que fumam têm as raparigas todas atrás. Fumador: Para além disso os meus amigos fumam todos! Se eu deixasse de fumar deixaria de ser amigo deles. Quer Ser Fumador: Pois… Tenho muitos amigos que fumam! Para além disso quando vou a bares vejo todos a fumar e têm estilo! Médico: Na verdade eles não têm estilo nenhum e estão bem longe disso! Fumador: Há famosos que fumam! Quer Ser Fumador: Pois é! E os meus pais têm andado tão ocupados a trabalhar que bem podiam olhar para mim uma vez por dia. Médico: Então tu queres dar nas vistas! Mas tu fumas? Quer Ser Fumador: Eu não fumo, mas quero experimentar. Fumador: Eu fumo. Médico: Vocês já pensaram que quando fumam não se estão a prejudicar só a vocês? Os vossos amigos, familiares também são obrigados a fumar, mesmo que não queiram! O tabaco é constituído por nicotina, alcatrão, substâncias irritantes, monóxido de carbono, e muitas mais. Provocam um aumento do batimento do coração, cancro, e muitas outras doenças. Fumador: Bem, ouvindo isso!... Médico: Então porque não paras de fumar? Quer Ser Fumador: Mas eu queria mesmo experimentar. Médico: Ah! Queres comer alcatrão? Quer Ser Fumador: Ehh! Que nojo! Médico: Sim, alcatrão! Porque quando fumas um cigarro estás a “comer” alcatrão! Mas tu (aponta para o fumador) ainda não me respondeste à pergunta. Porque não paras de fumar? Fumador: Porque vou engordar. E acho que quando chegar a certas alturas de stress não vou conseguir aguentar. Não tenho força de vontade. E dizem que tenho menos probabilidade de apanhar cancros e doenças. Médico: Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Tens menos probabilidades de apanhar doenças? Queres ver fotos de como devem estar os teus pulmões? Queres que eu te diga a quantidade de doenças que podes apanhar? Não vale a pena… Fumador: Dizem-me que cheiro mal da boca e o “pivete” a fumo persegue-me! A minha pele está cada vez mais enrugada. Se deixar de fumar poupo dinheiro… Médico: Voltas a dormir bem! Deixas de ter uma expressão abatida e infeliz. Se tiveres filhos tens mais probabilidades que o teu filho não fume. Tens de certeza mais anos de vida. Quando fumas um cigarro, em média, a tua vida encurta 15 minutos.

Março 2010 Quer Ser Fumador: Os teus dentes vão passar a ter melhor aspecto. Os teus cabelos ficam mais brilhantes. Fumador: Bem! Isso é verdade! Tenho amigos que dizem que quando deixaram de fumar se livraram daquele cheiro que os perseguia. Pouparam dinheiro e não foi pouco. Quer Ser Fumador: Se calhar passaramse a sentir pessoas mais fortes e livres! Melhoraram a sua própria imagem aos seus olhos e aos dos amigos! Médico: Com tanta informação porque não deixas de fumar? (aponta para o fumador) E tu porque queres fumar se reconheces tantas verdades sobre o tabaco? (aponta para o que quer fumar) Fumador: E como é que eu deixo de fumar? Médico: Mantém as mãos ocupadas, mantém-te ocupado, pensa nos hobbies de que gostas! Quer Ser Fumador: Tenta evitar locais que facilitam a recaída, muda rotinas que estejam associadas ao tabaco. Médico: Percebeste? Há medicamentos que ajudam a deixar de fumar, mas na maior parte dos casos não resulta. O maior medicamento é a força de vontade!” Ana Rita Sousa – 6ºF

Da batata ao puré: Terra tritura asteróides Espaço. Cientistas norte-americanos descobriram que, afinal, os asteróides são menos sólidos do que se imaginava. Um grupo de cientistas norte-americanos descobriu que a gravidade terrestre funciona como um triturador para os asteróides. Julgava-se que os asteróides eram corpos celestes resistentes, cuja forma se pensava ser parecida com a de uma batata, mas, afinal, assemelham-se a montes de gravilha unidos pela fraca gravidade que possuem. Os cientistas acreditam que aqueles asteróides que passam perto da Terra se desfazem porque a sua fragilidade não os defende da força da gravidade terrestre. Segundo Binzel, do Massachusetts Institute os Technology de Cambridge e coautor do estudo, mesmo a força gravitacional mais «suave» consegue triturar a superfície de um asteróide, «como se raspássemos uma parede de neve suja». Em 2029, prevê-se a passagem de um asteróide, oportunidade que permitirá uma investigação mais aprofundada e, certamente, mais esclarecedora sobre esta questão. Pilar Lourenço, 9ºA

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Apeagesátão

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www.apeagesatao.org A Apeagesátão

Caros Pais e restante comunidade Escolar, a vida da Apeagesátão continua VIVA, em resultado do trabalho voluntário de Pais que, com grande sacrifício pessoal e familiar continuam a pretender uma Escola melhor e um futuro melhor para os nossos filhos e Educandos. Toda a comunidade Escolar tem conhecimento, que muitos Pais e Encarregados de Educação deste Agrupamento participam activamente na vida escolar dos seus Filhos e Educandos, no apoio escolar em casa, nas actividades propostas pelas escolas, na presença em reuniões das escolas como os conselhos de turma, bem como no levantamento dos registos avaliativos de cada Educando. Acresce a isto, o facto de sempre que os Pais e Encarregados de Educação são chamados à Escola, raramente faltam. Esta avaliação positiva está registada nos diversos relatórios que constam nos Órgãos de Gestão, deste Agrupamento de Escolas. Lamentavelmente, também sabemos, que alguns Pais pouco fazem, limitando-se a “entregar” os seus Filhos e Educandos à Escola. É a estes Pais que a Escola e a Apeagesátão, devem procurar ajudar, através de acções de sensibilização e de formação. A Escola mudou e pouco tem a ver com a do passado. A Escola, os nossos filhos e Educandos, necessitam que os Pais participem mais na sua vida Escolar. Sabemos que não é fácil, mas a partir do momento que os nossos filhos nos “passaram esta procuração” de sermos os seus representantes na Escola, temos que investir mais na vida Escolar dos nossos filhos e Educandos. Relativamente à Apeagesatão, esta estrutura organizativa e representativa dos Pais, tem tido assento em todos os Órgãos de Gestão do Agrupamento e intervém activamente como Parceiro Educativo neste Agrupamento de Escolas. Prova disto, é a presença de diversos elementos dos Órgãos Sociais da

A CNIPE contra a proposta de penalização dos pais A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) em que a Apeagesátão é a associada fundadora, sendo o Presidente do Conselho Executivo da Apeagesátão, vogal da sua Direcção está contra a proposta que surgiu hoje na imprensa de penalizar os pais cujos filhos se envolvam em actos de violência nas escolas. A referida proposta defende que devem ser retirados os apoios sociais aos alunos, mas a CNIPE considera que esta não é a solução para se combater a violência em meio escolar, nomeadamente o fenómeno do bullying. Para a CNIPE muito mais do que penalizar as famílias deveremos perceber quais os fenómenos que se encontram a montante dos problemas surgidos nas Escolas, implicando toda a comunidade educativa e fazendo funcionar plenamente todas as Redes sociais, onde as Associações de Pais desde que o pretendam podem aderir a ajudar a debelar este problema. Na proposta que

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Apeagesátão nas reuniões do Conselho Pedagógico, dos Conselhos Gerais e do Conselho Municipal de Educação e ainda na Comissão de Acompanhamento da Avaliação Interna do Agrupamento. A Apeagesátão, tem ainda liderado diversos encontros com as restantes Associações de Pais do Concelho de Sátão, na procura de uma articulação conjunta, diagnóstico de problemas e apresentação de soluções, entre as diversas Escolas neste Concelho. Ao longo deste tempo, a Apeagesatão sente-se orgulhosa no trabalho, até agora desenvolvido. No entanto, sabemos e temos a noção que ainda há muito por fazer. Nesta conformidade, a Apeagesatão pretende reunir, oportunamente, com os representantes dos Conselhos de Turma estando, neste momento, a tentar encontrar uma data exequível para o efeito. Foram aprovados no nosso Plano Anual de Actividades a realização de algumas actividades, como por exemplo:

A Apeagesátão desde Setembro de 2009, possui on-line a sua página na internet, através do endereço www.apeagesatao.org a qual é permanentemente actualizada, através do seu blog e onde são publicadas todas as nossas informações. Consulte e informese sobre o que fazemos. Antes de terminar e aproveitando a época festiva que atravessamos, que nos sugere que a palavra “Páscoa” é de origem hebraica (Pessach) e significa passagem. Também a “Escola”, é uma importante passagem, que tal como a citada época, exige sacrifícios, com vista ao “renascimento” constante dos nossos filhos e Educandos para que eles sejam os Homens de amanhã. Uma Páscoa Feliz para TODOS. A Apeagesátão

entregou na semana passada no Ministério sobre as alterações ao Estatuto do Aluno, a CNIPE defende uma maior responsabilização dos pais através da criação de condições que promovam um maior acompanhamento da vida escolar dos filhos. É nesta perspectiva, que a CNIPE defende desde há muito uma revisão da lei laborar no sentido de que os pais não sejam prejudicados na sua actividade profissional quando são chamados para irem à escola. Para a CNIPE o combate à violência passa também por maior vigilância nos espaços escolares, nomeadamente nos recreios, por melhorar o rácio assistente operacional/número de alunos por turma, mais apoio de técnicos na área social, alargamento efectivo de equipas multidisciplinares e formação em matéria de gestão de conflitos em ambiente escolar. Esta Confederação de Pais apela, por outro lado, às direcções das escolas que não escondam e que denunciem às autoridades competentes os casos de violência escolar defende e exige ainda que o Ministério da Educação proceda disciplinarmente contra as direcções escolares que negligenciem as situações de violência na escola. A Direcção da CNIPE, Lisboa, 05 Março 2010


Vivendo... Visita de Estudo a Espanha Foi lindo o nosso passeio, com o vento pelo meio. Correu tudo muito bem! Fizemos boa viagem E como era bela a paisagem E La-Alverca também! Linda e bela a Catedral, monumento tão natural e também muito antigo. Todo o grupo a visitou e também a admirou lá na cidade Rodrigo. Aquela arquitectura que naquela terra perdura, é digna de admirar. As casas com a sua beleza, no meio da natureza, é um lugar d’encantar. Um dia muito chuvoso, mas também muito gostoso e com bastante alegria! Alguns do grupo cantavam, enquanto outros falavam e o autocarro corria. A linda aldeia turística, com as suas características e o porco por tradição. Comércio tradicional, à volta tudo rural, com uma linda reflorestação. No cimo da serra da Penha de Francia não deu pra ver a distância, porque havia nevoeiro. Mas, lá belo isso era, se um dia puder … Quem dera voltar lá em dia de soalheiro! Depois da visita feita, Toda a malta satisfeita, unida e muito leal. O autocarro rodava E o mesmo grupo cantava De volta ao nosso lindo Portugal. Maria Felismina, EFA-TAE

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Gestos de Esperança Ao escrever este pequeno artigo para o nosso jornal escolar, vários pensamentos me vêm à memória sobre alguns acontecimentos recentes e que merecem uma reflexão. Apresento-os para, logo de seguida, os desenvolver: o Centenário da Implantação da República em Portugal; as Campanhas de Solidariedade dinamizadas na nossa Escola e no Agrupamento e o tempo da Quaresma. No âmbito das comemorações do Centenário da Implantação da República em Portugal, as turmas do 6º ano, na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, estudaram a vida dos pastorinhos de Fátima, tentando encontrar algumas semelhanças na vida dessas crianças com as que viveram no nosso concelho. O trabalho foi interessante e os alunos aderiram entusiasticamente. O resultado das diferentes pesquisas pode ser encontrado em alguns dos textos que ajudaram na criação do blog http:// diasdarepublica.wordpress.com/. Para D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, que em 2005 visitou a nossa escola, “é hora de escutar as crianças”, frisando que há boas razões para escutar e olhar em profundidade as crianças, que têm muito a ensinar “neste momento cultural do século XXI”. A santidade não é só “coisa de adultos” e os pastorinhos ajudam a lembrar “o protagonismo das crianças na história da salvação e do mundo”. No mundo actual em que vivemos, muitas pessoas vivem abaixo do mínimo de dignidade justa e necessária a todo o ser humano e outras são vítimas de tragédias naturais. A nossa comunidade escolar não tem ficado indiferente perante todas estas realidades e dentro das suas possibilidades tem feito e dado tudo o que pode para minimizar muitas destas situações. Pelo sétimo ano consecutivo, levou a cabo a dinamização da Campanha Cabazes de Natal, destinada às famílias dos nossos alunos mais carenciados. Foram distribuídos trinta e cinco Cabazes de Natal tendo abrangido cinquenta e sete alunos a frequentar as escolas do Agrupamento. Também para o Haiti e para a Madeira se está a fazer uma recolha de donativos em dinheiro, destinados, no primeiro caso, à reconstrução de uma escola e no segundo à ajuda concreta de algumas crianças dos locais mais atingidos pela tragédia, através de contactos estabelecidos com uma escola dessa localidade. Ao deixarmo-nos tocar pelos que mais precisam, é o momento de dizer não a tudo o que é supérfluo, fazendo a opção pelo que é verdadeiramente essencial, ou seja, as pessoas, os outros, e quaisquer que eles sejam. A Quaresma é, como refere D. Ilídio, bispo de Viseu na sua mensagem para este ano “o tempo de escutar e seguir a Voz que grita no interior, tornando-se o eco e o encontro de todos os gritos que clamam por vida, por amor, por paz, por justiça, por verdade. A Quaresma é o tempo de ver, de escutar e de seguir o Coração, mudando e encontrando critérios que sejam caminhos de novidade, na arte de ser feliz. A Quaresma é, na verdade, o tempo do Coração e a Pessoa Humana tem a medida do seu próprio Coração.”

Feliz Páscoa! O prof. de EMRC. Carlos Faria

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Reflexões

O eu e o tu, o saber estar, o saber ser.

Observar o leito de um rio a correr por entre as rochas, com as águas tão cristalinas que é possível ver os peixes parece um filme do passado. Hoje estamos mais habituados a ver o leito de rios, riachos ou ribeiras que mais parecem o esgoto comunitário e nos quais, como se pode depreender, é impossível a existência de seres vivos. Alguém já se imaginou a viver num mundo sem água potável? Provavelmente talvez não, pela simples razão de ser impossível a existência de vida sem água… A floresta que também serve, muitas vezes, para que muitos irresponsáveis despejem aquilo que já não presta, como se de material biodegradável se tratasse, liberta com a chuva os poluentes que constituem esses materiais sendo arrastados para os rios. As nossas fábricas e explorações agrícolas são essenciais ao desenvolvimento e à necessidade de resposta às carências alimentares. Mas não será possível acreditarmos num desenvolvimento sustentável? Teremos de assistir às imagens degradantes de vermos os resíduos serem despejados nos leitos dos rios sem qualquer tratamento, assistindo ao crime de ver mortas toda a fauna e flora aquática? “Eu” não tenho o direito de destruir o que “tu” precisas para viveres. O “saber estar” como parte integrante de uma comunidade e o “saber ser” responsável e participativo ao nível ambiental é fulcral para a manutenção da qualidade de vida no nosso planeta. Vamos, todos juntos, lutar por um mundo melhor! Neste final de período desejamos a todos os alunos, à comunidade educativa, aos pais e encarregados de educação e aos nossos parceiros uma Páscoa Feliz.

Muito se tem falado em problemas ecológicos, no entanto eles residem na exploração, na degradação e na destruição dos recursos naturais de forma mais acelerada que a capacidade da natureza em os repor. A época em que vivemos caracteriza-se por ser descuidada, sem futuro, talvez mais correctamente sem pensar nele. Bem sabemos que todos os dias pagamos a factura dos erros ambientais que se cometeram e cometem mas, acreditem, é hora de reflectirmos e sobretudo, actuarmos. Há crimes ambientais que vão demorar muitas décadas e séculos a corrigir. O Desenvolvimento Sustentável é o “desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades” (Nações Unidas, 1987). A educação ambiental é muito importante para despertar a opinião e ajudar a corrigir erros cometidos preparando os indivíduos para a prevenção e preservação do meio ambiente. Valorizarmos as aprendizagens transmitidas àqueles que participam em campanhas de limpezas mas a maior intervenção deve ser sobre aqueles que poluem. Geralmente os agentes poluidores não são aqueles que participam nestas campanhas. É obrigação de todos adoptarmos práticas que garantam a sustentabilidade. Essas práticas começam dentro de nossa casa ao separar os resíduos domésticos e na redução dos desperdícios e dos despejos no esgoto doméstico que, como sabem, poluem os nossos rios. Será importante que cada família tenha uma noção perfeita da sua influência negativa no meio ambiente e proceder de forma a neutraliza-la, garantindo a sua sustentabilidade ao mesmo tempo que contribui para a conservação do meio em que reside. O conceito de Pegada Ecológica foi criado por William Rees e Mathis Wackernagel e permite calcular a área de terreno produtivo necessária para sustentar o nosso estilo de vida. A unidade de medida da pegada ecológica é o hectare global e o seu cálculo é feito recorrendo a componentes que possam causar impacto ambiental, entre os quais: área de energia fóssil (representa a área de deveríamos reservar para a absorção do CO2 que é libertado A Direcção do Agrupamento em excesso); terra arável (representa a área de terreno agrícola Fotografias: necessária para suprimir as necessidades alimentícias da população); http://gigapica.geenstijl.nl/2009/05/mooi_milieu.html#more pastagens (representa a área necessária para criar o gado em condições minimamente “razoáveis”); floresta (representa a área de Não garantindo assim que as gerações futuras, possam usufruir floresta necessária para fornecer madeira e seus derivados e outros produtos não lenhosos); área urbana (representa a área necessária dos bens necessários á sua sobrevivência. para a construção de edifícios); área do mar (área necessária para A floresta é essencial à manutenção da vida. E ela ajuda-nos a produzir o peixe e outras espécies recolhidas que satisfaçam as viver, sendo o pulmão da humanidade. Alguém se imagina a viver necessidades de alimento da população). sem pulmões? Claro que não…

z i l e F a o c Pás

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