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Sepa e associação firmam acordo sobre equoterapia

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Entidade precisa agora obter alvará

Daniele Marzano Reis daniele.marzano@otempobetim.com.br

Representantesda Superintendência de Proteção Animal de Betim (Sepa) e da Associação Despertar Vidas, que oferece para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade o serviço de equoterapia dentro do parque de exposições–ondetambémestálocalizada a sede da Sepa –, chegaram a um entendimento nessa quinta (13) sobre o local adequado para a prática das aulas. Atualmente, dois cavalos saudáveis e treinados atuam no atendimento às crianças e aos adolescentes com deficiência, paralisia cerebral, transtornos e síndromes, além de autistas, e era preciso que as aulas ofertadas pela associação a esse público passassem a ser realizadas em uma área mais afastada das baias onde ficam alojados os cavalos de situações de maustratos ou abandono resgatados pela Sepa. “Precisávamos dividir melhor o espaço dos cavalos e separar bem o local de onde acontecia o projeto da equoterapia do lugar para recebermos os vários cavalos que resgatamos de situações de maus-tratos e também vin- dos de outras regiões, por determinação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Então, anteriormente, já havíamos sugerido a divisão dos espaços, e a prefeitura começou a encaminhar as coisas”, explicou a voluntária da causa animal Laura Medioli. A superintendente da Sepa, Roberta Cabral, reforçou que o número de equinos resgatados e a quantidade de equinos recebidos pela Sepa por determinação do MP oscilam muito. “Tem dia que temos três, quatro cavalos, mas tem dia que chegam até dez de uma vez, o que torna inviável manter próximos os dois serviços (da Sepa e da associação)”, reforçou Roberta.

A presidente da Despertar Vidas, Nathália Garcia, reconheceu que houve um mal-entendido, pois os pais, temendo o fim da oferta do serviço de equoterapia, acionaram os vereadores pedindo intervenção no caso. “Trata-se de famílias em situação vulnerável, cujas crianças e adolescentes são apadrinhadas e que precisam muito do tratamento. Os pais ficaram desesperados. Por isso, eles foram até a Câmara pedir auxílio dos vereadores”, disse a presidente.

Termo de uso

O presidente da Câmara, o vereador Léo Contador (União Brasil), que inclusive acompanha o trabalho da associação desde o início de suas atividades,em 2014,orientou queNathália Garcia formalizasse um pedido de cessão de um espa- çojunto à prefeitura, o que ainda não havia sido feito. Além disso, o parlamentar propôs o acordoentre as partes sugerindoa transferênciadas aulaspara uma área ampla dentro do parque de exposições e que atualmente não está sendo utilizada. “Para funcionar no novo espaço, a associação precisa do alvará. E, para dar entradanapapelada,oprimeiropasso que precisavam tomar é oficializar o pedido de uso do espaço junto à prefeitura. Nós orientamos que fizessem isso e, paralelamente, para agili- zar, acionamos a prefeitura, por meio da Ecos, que será a responsável por fazer as intervençõesnecessáriasparaocercamento da nova área”, informou Léo. Também participou das negociações o vereador ProfessorAlexandreXeréu (Solidariedade).

Opedido deuso donovoespaço foi oficializado na prefeitura no último dia 6. Segundo o município, agora, o processo correrá dentro dos trâmites legais para a liberação do alvará.Emparalelo,a Ecosexecutará as intervenção no local.

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