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Partidos e “killer de reputações”

tação. Contra estas intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito à proteção da lei”.

Nessas sucintas palavras se decretam a inviolabilidade da privacidade e o direito de qualquer cidadão dispor de seu tempo, de seu corpo, de seu patrimônio da forma que lhe convier, desde que não gere prejuízos e perda de liberdade a seus semelhantes. Determina-se ao mesmo tempo o direito do indivíduo de ser protegido por parte da lei e do poder público.

Complementarmente a esse decreto de liberdade, o artigo 11 sanciona: “Toda pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas”.

Lamenta-se que, decorridos 75 anos da sua formulação, esses pressupostos civilizatórios ainda estejam longe de ser praticados e de proteger o cidadão, notadamente os mais vulneráveis.

Mais recentemente, para violentar os direitos elementares dos seres humanos, as novas tecnologias permitiram, juntamente com as redes sociais, a possibilidade de gerar indivíduos nefastos e imorais, por vezes disfarçados de jornalistas, de líderes so-

Destaque da semana

Sobre a capacitação de professores da rede municipal para a implantação do projeto Mundo Animal na Escola

“Nossa preocupação é diminuir o abandono dos animais e fazer com que as pessoas entendam que há um local gratuito para levar o bichinho quando ele adoecer.”

Roberta Cabral Superintendente de Proteção Animal

“A importância deste projeto é ensinar, desde a primeira infância, o cuidado que devemos ter com os animais, pois eles fazem parte da nossa vida.”

Marilene Pimenta Secretária de Educação

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ca de assassinar reputações é rentável e compensa.

Tempo Bom

ciais ou religiosos, mas indisfarçavelmente movidos pela rentável prática de destruir reputações. Nasceu, assim, a figura do “assassino de reputações”. Aquele que, sem sair de casa, pode arrasar a pessoa cuja destruição moral lhe foi encomendada.

Assim, protegidos pela lentidão e ineficiência dos entes de repressão ao crime, acabam por arrebentar a vida de famílias inteiras e de empresas para atender o desejo de um mandante.

Nota-se também que neste momento essa prática vem se difundindo paralelamente ao proliferar de recursos públicos injetados nos partidos políticos, nas fundações partidárias, no repasse de verbas eleitorais bilionárias, movimentadas por diretores financeiros de partidos.

São essencialmente verbas subtraídas aos fins públicos de saúde e educação que deram poder e caixa para práticas imundas e hediondas, entre outras.

Na cidade de Betim, da qual sou prefeito pelo segundo e seguido mandato, inúmeros atentados à reputação de pessoas politicamente expostas são praticados, muitas vezes sem se preocupar de dar lastro e provas e adotando ilações e acusações sórdidas. A sensação que se tem, devido à demora da apuração, à forma de burlar notificações, de atrasar apurações, é que a práti-

Como prefeito, tenho recebido pessoas desorientadas, em lágrimas, contando tragédias familiares, até o falecimento de parentes que não suportaram o impacto das calúnias e inverdades para desmoralizar pessoas politicamente expostas. Isso como parte da estratégia de quadrilhas financiadas com dinheiro público e da corrupção.

Entre outros prejuízos, esses assassinos de reputações desassossegam a rotina da administração municipal, prejudicam o atendimento público, apenas para acalentar criminosamente seus planos de pirataria políticoeleitoral. No começo e no fim dessa atividade, indisfarçadamente, tem o enriquecimento ilícito de delinquentes mascarados de políticos e focados não no interesse do bem das pessoas, mas no roubo e na corrupção.

São pessoas que já mostram evolução patrimonial incompatível com os cargos ocupados.

Se no mundo civilizado qualquer regra de financiamento de partidos passa por referendo popular, não é isso que ocorre no Brasil. Aqui apenas servem os votos dos mesmos beneficiados pela decisão. Um disparate legal, um estupro da moralidade mais singela. Seria como empregados determinarem seu salário sem consentimento ou negociação com o dono da empresa. Mais ainda, como o filho roubar a carteira do pai.

Onde já se viu?

Realmente, a declaração de direitos humanos da ONU no Brasil não é levada a sério.

Tempo bom para o combate aos maus-tratos a animais. A partir de agora, o tema será reforçado em sala de aula, entre alunos de 4 a 11 anos, depois que professores da rede municipal de educação tiveram uma capacitação sobre o assunto. É o projeto Mundo Animal na Escola, uma parceria entre a Secretaria de Educação e a Sepa.

Tempo bom para o avanço das investigações feitas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público sobre um grupo criminoso responsável por implantar a chamada “rede do ódio” na cidade, espalhando fake news para difamar agentes políticos com o intuito de desestabilizar o governo municipal. Alguns envolvidos já teriam sido identificados, e mandados de busca e apreensão, cumpridos. Nos últimos dias, os trabalhos ganharam o reforço de uma empresa americana especializada em investigação cibernética.

Tempo Ruim

Tempo ruim para a zoofilia, crime praticado por um homem de 51 anos, flagrado por moradores de um condomínio no Vila das Flores fazendo sexo com o animal em uma fazenda da região. Como não houve flagrante, o suspeito não foi preso.

Tempo ruim para o feminicídio ocorrido em Betim nesta semana. A jovem Thaysnara Rayssa Trindade, de 23 anos, foi morta na frente da filha de 6. O suspeito é um ex-namorado, que não teria aceitado o fim do relacionamento entre eles. Uma semana antes do crime, ele teria invadido a casa dela e roubado chaves.

Mutirão. Mais de 20 mil vacinas foram aplicadas no Dia D contra a gripe, promovido pela prefeitura no sábado (20), que também imunizou a população com doses contra a Covid-19 e a meningite C. No dia, todas as 38 Unidades Básicas de Saúde ficaram abertas, além do Vacimóvel, na praça do Encontro.

Tempo ruim para os assassinos da mulher achada morta pela filha de 10 anos em seu apartamento no Vila Verde. O crime foi desvendado pela polícia, e os autores, indiciados. Um deles morreu antes de ter a prisão preventiva decretada.

Prestação de contas

Na próxima quarta-feira (31), a Prefeitura de Betim realiza audiência pública para prestação de contas, referente ao primeiro quadrimestre de 2023. A reunião será às 9h30, no plenário da Câmara Municipal REPRODUÇÃO

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