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MYKONOS É O NOVO ENDEREÇO GREGO DE BADALAÇÃO E BELAS PRAIAS CRISTALINAS ... Caderno Turismo. Páginas 6 e 7
DICAS PARA COMPRAR CERTO DURANTE AS LIQUIDAÇÕES ... Página 22
BIBI FERREIRA CELEBRA 75 ANOS DE CARREIRA EM BH ... Página 10
SUVS CONTRARIAM A LÓGICA DO MERCADO E ESTÃO COM VENDAS EM ASCENSÃO ... Caderno Super Motor. Páginas 11 e 12
WILIAN AGUIAR/DIVULGAÇÃO
4 a 10 de fevereiro de 2017 ANO XXVII número 1384 faleconosco@jornalpampulha.com.br atendimento 2101.3838
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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE TUDO DE BOLO/DIVULGAÇÃO
FICA, VAI TER BOLO! Com receitas passadas de geração para geração, a quantidade de bolerias e quitandas em funcionamento em BH de meados do ano passado para cá aponta para o que tem sido chamado de “emotion food”
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opinião
pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 4 a 10 de fevereiro de 2017
VITTORIO MEDIOLI
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Editorial
De volta para a casa dos pais
Coisas incríveis
LINCON ZARBIETTI
apuração do desastre lhares de vezes, chegando sempre ao destiaéreo que encerrou a no e, logo no último pouso que antecedeu a trajetória de Teori Za- homologação das delações da Odebrecht e vascki exige imperio- a instalação do processo mais apocalíptico samente transparên- do século XXI, virou vítima de um acidente. cia e clareza, respeiDivulgou-se que o ministro faleceu por tando-se os parentes trauma craniano. Sabe-se que uma sobrevidas vítimas e a opinião pública. O juiz da 1ª vente ao impacto se afogou depois da perfuVara Federal de Angra dos Reis, entretanto, ração do casco da aeronave. Das demais vítidecretou sigilo sobre a investigação, colo- mas não se revelou a causa da morte. Não se cando, assim, um véu que não ajudará em disponibilizaram os laudos de autópsia, que nada nem a ninguém. é documento necessário e comum. Essa apuração tem que se dar à luz do Ainda, apesar do sigilo decretado, a Cenidia, inquestionavelmente acessível a quem pa revelou que a caixa-preta, danificada quiser e até sob a fiscalização de várias par- (vai acreditar nessa!), manteve intacto o grates interessadas. vador. Afirma que a gravação não certifica Existem casos em que um conjunto am- nada de estranho. Pois é, isso pela Cenipa, plo certifica e valida todas as fases até o re- que, entretanto, não deu acesso à integra do sultado final. áudio, como é de praxe num pais civilizado. A perda de Teori Zavascki é um aconteciA incongruência e a forma de agir estarmento estatisticamente raríssimo: é a per- recem. A certeza é de despreparo. da de um brasileiro entre 200 milhões, senAzar demais. Segundo a única testemudo ele exatamente a figura escalada para nha, o avião soltava fumaça da asa esquerda dar um basta à devastadora corrupção brasi- e quicou na água inúmeras vezes antes de leira e, mais ainda, no parar boiando. O que fez momento único e mais “Um avião que afundar a aeronave parece importante do maior ter sido a forma imprópria de quicou várias processo de combate à socorro, que não conseguiu corrupção de todos os salvar nem ao menos uma vezes e tempos. das vítimas, ainda viva uma manteve sua Isso alarma. E sigilo hora após a queda. para quê? Alarma ainUm avião que quicou váconformação da mais. rias vezes e manteve sua conquase intacta O STF confia na formação quase intacta perisenção dos órgãos esdeu parte da caixa-preta. Dá perdeu parte calados? Ou seria mepara entender? Essas caixas da caixa-preta. são construídas para enfrenlhor entrar oficialmente na apuração da mortar explosões e impactos terríDá para te de um de seus memveis, mantêm-se intactas por entender?” bros e convocar o Conanos no fundo do oceano, cogresso Nacional? Mesmo no caso do voo 447 da Air mo que mais de uma centena de seus inte- France, ou ficam salvas em uma colisão degrantes estejam entre os réus, tem sempre vastadora, como ocorreu com o avião que alguém menos suspeitável ou até insuspeitá- levava a equipe da Chapecoense. Em Paravel para mostrar que a instância mais alta de ty, entretanto, se danificou; no avião de Rofiscalização, constitucionalmente apta, assu- berto Campos não estava acionada. me sua responsabilidade. A caixa-preta é construída para resistir à O Congresso tem o poder e o dever de explosão do avião e se liga automaticamenfiscalizar, em todo o território brasileiro, te quando a aeronave é colocada em funcioqualquer órgão ou ente, público ou privado, namento. quando o interesse nacional está em jogo. E Estamos assim, depois duas semanas, aqui, agora, a nação quer saber. Quer saber com a certeza de que providências precisam a razão de os aviões, apenas neste país, caí- ser tomadas para que esse episódio, como rem no momento em que o desastre mais insiste o filho do ministro Zavascki, seja rigoserve para desviar a história de seu curso. rosamente apurado. Do jeito que está não O ministro Zavascki já havia viajado mi- dá para continuar.
A
vittorio.medioli@otempo.com.br
um ano, a taxa média de desemprego em Belo Horizonte saltou de 6 Em 9,5% para 11,5% da população. O crescimento foi de 21%. Para os jovens, a
situação piorou ainda mais, pois o índice de desocupação cresceu 40% de 2015 para 2016, segundo o IBGE. O cenário afeta até mesmo a independência, e já há casos de muitos jovens retornando para casa dos pais. Saiba mais em nosso site.
Carnaval BLOCOS INVESTEM EM MÚSICOS PROFISSIONAIS PARA MELHORAR PEDRO GONTIJO
Contratar músicos é uma das alternativas que estão sendo adotadas por alguns dos 360 blocos que sairão pelas ruas da capital entre 11 de fevereiro e 1º de março, período considerado como carnavalesco pela Empresa Municipal de Turismo (Belotur). Os cachês variam de R$ 300 a R$ 1.000. Leia mais sobre o assunto em nosso site.
Raro sabor da pitaia FERNANDA CARVALHO
(também chamada 6 Adepitaia fruta-do-dragão, graças a
seus gomos escamosos) tem despertado a curiosidade de quem frequenta os hortifrútis por sua aparência exótica e pouco familiar aos brasileiros. Hit deste verão, tem sabor suave, comparado ao do kiwi e ao do melão, e conta com muitos benefícios para quem a consome. Saiba quais em nosso site. ERRAMOS Diferentemente do publicado na edição de 28 de janeiro a 3 de fevereiro, o espetáculo “De Tempo Somos”, do Grupo Galpão, será apresentado neste final de semana (4 e 5 de fevereiro), no teatro no Palácio das Artes
Vittorio Medioli também escreve aos domingos no jornal O TEMPO
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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE
SEMPRE EDITORA LTDA. Av. Babita Camargos, 1645 Contagem/MG, Cep: 32210-180 Distribuição gratuita
FUNDADOR Vittorio Medioli PRESIDENTE Laura Medioli VICE-PRESIDENTE Marina Medioli DIRETOR EXECUTIVO Heron Guimarães GERENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Walmir Prado
GERENTE COMERCIAL Alessandra Soares GERENTE INDUSTRIAL Guilherme Reis GERENTE DE CIRCULAÇÃO Isabel Santos GERENTE DE TECNOLOGIA Fábio A. Santos EDITORA EXECUTIVA Lúcia Castro
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reportagem
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DOCE LAR> Boom de lojas de bolo em BH aponta para resgate de memórias afetivas mineiras VICTOR SCHWANER/DIVULGAÇÃO
Renata e Paola compartilham o café coado na hora para acompanhar o bolo integral de cacau com café, um dos queridinhos da Casa Leopoldina
Gostinho de casa de vó Renata Andrade, 35, já teve contato com todo tipo de comida. Formada em nutrição e em gastronomia, ela sabe bem o tipo de combinação que vai melhor com o quê, as substituições que podem ser feitas para tornar a guloseima mais saudável e conhece o alto padrão da exigência gourmet. No entanto, indagada sobre sabores e aromas marcantesque mantém vivos em sua memória – tanto de profissional quanto de alguém bom de garfo que gosta de experimentar –, não hesita em citar o bolo da bisavó em de Itaúna, região central do Estado, cujo preBárbara França
paro não figura em nenhum dos livros da faculdade. “Era um bolo fermentado de batata. Nunca vi algo parecido em nenhum outro lugar. É uma memória da infância ainda muito clara para mim”, contaRenata, que resolveu seguir carreira na cozinha em parte motivada pela lembrança de aprender receitas com a mãe e as avós. Como o gosto pelos sabores mineiros era compartilhado com a jornalista Paola Carvalho, 35, as duas firmaram parceria e abriram, recentemente, um tipo de estabelecimento que tem ganhado cada vez maisespaço na cidade.Sócias da Casa Leopoldina, especializada em quitandas, bolos e café coado na hora no bairro TUDO DE BOLO/DIVULGAÇÃO
A cobertura mais procurada na Tudo de Bolo é de beijinho
SantoAntônio, zonaSulda capital, Renata e Paola encorpamo nicho daconfeitaria tradicional e artesanal. De acordo com Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria,o Brasil é o sétimo colocado no ranking global da confecção de bolos. E é só olhar ao redor para perceber que BH tem contribuído, e muito, para o título. Com receitas passadas de geração para geração e com a preocupaçãoemutilizar ingredientesfrescosenão industrializados, a quantidade de bolerias e quitandas em funcionamento de meados do ano passado para cá aponta para o que tem sido chamado pela boleira Nalu Saad, 47, de “emotion food” – ou a comida
que desperta e explora, de alguma forma, memórias afetivas, tanto de quem produz quanto de quem consome. Nalu, por exemplo, consegue se lembrar de uma história diferente por trás de cada bolo que produz. À frente da Bolo Doce Bolo, aberta há cerca de quatro meses no bairro Caiçara, região Noroeste, ela prepara, entre 40 sabores, uma receita com iogurte repassada por um pedreiro que trabalhou em sua casa há anos e ganhou o estômago dosseusfilhos –o“famoso”Divino” –, e também a receita do bolo de laranja de uma amiga de Governador Valadares, na região do Vale do Rio Doce, onde cresceu. “Ela usa a laranja inteira, ALISSON GONTIJO – 16.6.2010
A famosa quitanda da Dona Lucinha reabre este mês
com casca e tudo. É um bolo que precisa de técnica e uma receita precisa. Lembro com carinho dela fazendo para mim no interior. Quando veio conhecer minha loja, pedi que me ensinasse ”, destaca Nalu, que vê na tendência das bolerias e quitandas da capital um resgate de relações que vêm se perdendo na cidade grande. “Hoje as pessoas estão muito sozinhas, muito cada um na sua. Acho que esses alimentos vêm para resgatar um pouco aquele tempo em que sentávamos com nossas famílias ao redor da mesa para comer e prosear. Afinal, um bolo não é para se comer sozinho. Até vendemos a fatia, mas o que mais tem saído é o bolo inteiro”. DIVIDIR O valor do compartilhamento também é explorado pela Casa Leopoldina por meio do que foi apelidado de “mesa experiência”. Com tudo posto no melhor estilo “casa davó”, aideia,segundoasproprietárias, é permitir aos clientes um legítimo café da tarde (oudamanhã)fartoedemorado, como nos tempos présmartphone. “Já reservaram nossa ‘mesa experiência’ para senhoras que queriam comemorar aniversários e para grupo de amigas a fim de botar o papo em dia”, conta Paola.
Esse movimento de resgate de um passado bucólico promovido pelos esses estabelecimentos, conforme a historiadora Márcia Nunes, coautora do livro “História da Arte da Cozinha Mineira”, tem um quê de afirmação da mineiridade. Isolados entre as montanhas e distantes dolitoral,os mineiros foram incitados a criar seus alimentos com escassez de ingredientes. Isso exigiu muita criatividade e gerou uma culinária orgulhosa de sua diversidade. “Quando chegava visita nessas bandas, o mineiro gostava de mostrar a mesa farta, sinal desua hospitalidade.Masessa atitude também significava afirmação de que a riqueza de outrora não tinha acabado com o ciclo do ouro”, destaca Márcia, também administradora do restaurante DonaLucinha, onde será reinaugurada a quitanda ainda em fevereiro, no bairro São Pedro, na zona Sul. Hoje, para Daniela Duarte, 43, proprietária da Tudo de Bolo, junto a Orestes Miraglia, a riqueza das quitandas e, especialmente, do bolo está no significado de “laço”. “É um laço com quem você gosta, com sua família e amigos. Minha ‘vó’ dizia: ‘uma casa só é um lar se tiver um bolo na mesa’”. BOLO DOCE BOLO/DIVULGAÇÃO
Bolos de frutas da Bolo Doce Bolo têm receitas do interior
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reportagem
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QUE SEJA DOCE> Gosto por confeitaria de tradição francesa diversifica o paladar em Belo Horizonte LINCON ZARBIETTI
Também há espaço para sabor de fora Não só de fubá, laranja e cenoura com cobertura de chocolate se resume o paladar do belo-horizontino no quesito bolos. Junto com o crescimento das bolerias e das quitandas, também têm aumentado e se consolidado na cidade as confeitarias inspiradas na tradição francesa. É bem verdade que as famosas “tartes” são cada vez mais lembradas quando é o momento da sobremesa ou da celebração dos mineiros, mas, ao que parece, a demanda agora é também pelo aprendizado das receitas. Neste mês, duas oficinas ofertadas por pâtisseries da cidade planejam apresentar técnicas e dicas sobre a confeitaria francesa para cozinheiros amadores e até mirins. “Acredito que as pessoas em BH têm acostumado seu paladar à confeitaria francesa, que leva muito menos açúcar que a nossa aqui. Acho mesmo que agora há um maior entendimento do que significa esse outro tipo de preparo de doces, muito mais preocupado com os detalhes da apresentação”, destaca Mariana Correa, da La Parisserie. Neste sábado (4), a partir das 10h, a chef vai apresentar, a crianças a partir de 5 anos, o preparo dos petit fours, que são pequenos biscoitos decorados com geleias, chocolate, açúcar e outros confeitos, tradicionalmente servidos acompanhando café, chá, sorvetes ou sobremesas cremosas. Na ocasião, os participantes também vão aprender como se fazem as madeleines, biscoitos em forma de concha, muito comuns no interior da França. As oficinas acontecem na Tool Box Vila da Serra (Alameda da Serra, 1033 - Lj 102) e são gratuitas, mas com número de vagas limitado a 20 crianBárbara França
ças (mais informações no site www.tboox.com.br). O atelier de pâtisserie da chef Lidice Peres, por sua vez, vai focar em uma diversidade ainda maior de sobremesas. Na terça (7), o participante vai ter uma introdução à massa choux, à éclair (também conhecida como bombas) e aos profiteroles. Em seguida, na quarta (8), a aula foca no tiramisú e no cheesecake. O investimento de cada aula é de R$ 170 (consulte a página www.facebook.com/LidicePeres para informações sobre o local e a inscrição). “Ainda é um desafio trazer um pouco da confeitaria internacional para BH, porque ainda temos muito da cultura do doce de goiabada, do doce de leite, do doce de compota… Mas estamos percebendo que há espaço para todos os gostos e é ótimo que estejam dando certo as novas propostas”, comemora Lidice.
DE MÃE PARA FILHA
O resgate de receitas de família é uma constante na vida da relações públicas Ana Luisa Macedo, 25. Desde pequena, e quase toda semana, ela faz bolos instruída por sua mãe, a servidora pública Maísa Leite, 56. Ana celebra o fato de a troca reforçar a amizade entre as duas. “Bolo, para mim, é compartilhar afeto”.
ONDE COMER OU ENCOMENDAR Bolo Doce Bolo r. Barão de Coromandel, 41, Caiçara. Telefone 2520-0697. Funcionamento das 7h30 às 19h30. www.facebook.com/bolodocebolobh Tudo de Bolo www.facebook.com/tudodebolobh Casa Leopoldina r. Leopoldina, 357, Santo Antônio. Telefone: 99130-2177. Aberto de segunda a sábado, das 13h às 20h. www.facebook. com/acasaleopoldina
3446-1776. Segunda a sexta, 8h30 às 18h30; sábado, 8h30 às 14h. www.facebook.com/ BOLO-NO-FORNO-BH-/ Bolo Nosso r. Montes Claros, 207, Carmo. Telefone: 3586-0086. Segunda a sexta, 10h às 18h30; sábado, 10h às 14h30. www.facebook.com/bolonosso Bolo na Hora r. Minerva, 295, lojas 1 e 2, Caiçara. Telefone: 3243-0696. Segunda a sexta, 10h às 18h30; sábado, 9h às 17h. www.facebook.com/bolonahorabh
Bombolê R. Professor Moraes, 562, loja 18, Funcionários. Telefone: 3225-1820. Segunda a sexta, 8h30 às 19h; sábado, 8h30 às 14h. www.facebook.com/bombolebh/
Doce que seja Doce r. Curupaiti, 720, Padre Eustáquio. Telefone: 3082-7295. Segunda à sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 15h. www.facebook.com/docequesejadoce
Bolo no Forno Av. Contagem, 976, Contagem, Santa Inês. Segunda a sexta, 8h30 às 18h30; sábado, 8h às 18h. Telefone: 3044-3675. Ou av. Contorno, 1.410, Floresta,
Chá Comigo r. Leopoldina, 634, Santo Antônio. Telefone: 2555-7730. Segunda a sexta, 15h às 22h. www.facebook.com/Cha.Comigo.BH
VICTOR SCHWANER/DIVULGAÇÃO
BÁRBARA KAUCHER/DIVULGAÇÃO
Mariana Correa (à esquerda) prepara clássicas receitas da confeitaria francesa com toques nacionais. Lidice Peres (à direita) mescla seu conhecimento em confeitaria internacional e dá sua cara
A prática da ‘boloterapia’ Na família de Roziane Duarte, 29, as tradições são passadas de mãe para filha, e desde pequena ela se interessa pelas receitas de bolos e pães doces da avó. Publicitária de formação, há cerca de três anos ela decidiu que queria se aproximar mais da matriarca e, por consequência, entender melhor as receitas. Para isso, resolveu se mudar para a roça em que ela morava. Por uma ironia do destino, a avó veio a falecer poucos dias depois que ela tomou a decisão, mas, mesmo assim, ela e seu marido decidiram manter o plano. “Ao chegar na casa, encontrei várias receitas antigas dela, escritas com sua letrinha, e resolvi fazê-las. Me emociono sempre que as faço, me lem-
bro dela mexendo a brasa, pegando a nata, buscando os ovos nos ninhos”, rememora. A rotina na roça é toda permeada por experimentos. Rozinha, como é chamada pelas pessoas próximas, cozinha frequentemente. “Faço bolo de banana, de laranja – com a casca – pães, bolo de fubá. É indescritível comer algo colhido e feito por você”, diz. “O maior desafio, para mim, são as medidas. Às vezes, um ovo é muito maior que o outro, uma fruta mais ácida ou doce que a outra, o que altera o resultado. Mas nada que um pouco de leitura e experiência não ajudem”. Mais do que a reaproximação dos laços com a avó, o envolvimento com as receitas tem rendido a Rozinha
benefícios práticos. Ela começou a vender algumas das guloseimas. “Meu objetivo é ganhar algum dinheiro para ajudar nas despesas, mas não pretendo produzir em larga escala. Primeiro, porque aqui na roça tem muito serviço, e segundo, por causa da fibromialgia e das inflamações que tenho nas pernas e braços”, afirma. DUPLAMENTE BENÉFICO Além da renda extra, ela tem sentido os efeitos no próprio corpo. “Me sinto muito melhor. Tomava sete medicamentos diferentes, 11 comprimidos por dia, às vezes. Hoje, só em crise forte. Fazia tratamento para depressão, enxaqueca, fibromialgia, insônia... Não digo que estou curada, mas lido melhor com minha saúde. Não tomo mais nenhum remédio tarja preta. Me sinto definitivamente muito melhor”, pontua. (Com Jessica Almeida)
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SAÚDE E BEM-ESTAR VIDA SAUDÁVEL Dr. Telmo Diniz
Roleta-russa (CRM-MG 25.398)
telmo.diniz@jornalpampulha.com.br
Omeprazol e correlatos uso das medicações para problemas do estômago tem indicações específicas e por tempo determinado pelo médico. Porém, há pessoas que usam essas medicações por meses e até anos, sem saber que podem provocar outros problemas de saúde no longo prazo. A FDA (agência norte-americana para controle de medicações e alimentos) já fez vários alertas sobre essa classe de drogas, mais conhecidas no meio médico por inibidores da bomba de prótons (IBPs), da qual fazem parte o omeprazol, o pantoprazol e o esomeprazol. O uso prolongado (e mesmo abusivo) por parte da população pode causar má absorção de nutrientes, vitaminas e minerais, além de colaborar com fraturas ósseas e infecções intestinais. Estas medicações, quando usadas em doses elevadas, estão associadas a um risco aumentado de Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico, de acordo com um estudo apresentado recentemente na reunião anual da American Heart Association, realizada em novembro de 2016, em Nova Orleans (EUA). Os pesquisadores analisaram os registros de 244.679 pacientes dinamarqueses, com idade média de 57 anos. Durante cerca de seis anos, 9.489 pacientes tiveram seu primeiro acidente vascular cerebral isquêmico. A equipe descobriu que os IBPs estavam associados a um risco global aumentado de acidente vascular cerebral de 21% dos pacientes. No entanto, o risco parece estar relacionado a altas doses dos medicamenEstas tos. A extensão do risco também demedicações, pendia do tipo de quando usadas medicação tomada. Na dose mais em doses elevada, o risco de elevadas, estão AVC variou de 30% para lansopraassociados a um zol a 94% para panrisco aumentado toprazol. Por serem medide AVC isquêmico cações normalmente bem toleradas, com efeitos colaterais muitas vezes imperceptíveis, as pessoas continuam a usá-las mesmo sem o conhecimento do médico. Elas reduzem cerca de 95% da produção diária do ácido clorídrico. Por isso, é importante ressaltar que a produção de ácido pelo estômago tem finalidades específicas, como ajudar na digestão dos alimentos, preparar o bolo alimentar e todos os nutrientes para serem absorvidos de forma adequada a nível intestinal e ser uma barreira de proteção (qualquer bactéria ou microorganismo que entrar pela via digestiva não resiste à ação do suco gástrico). Portanto, se usamos estas medicações por longo tempo, corremos o risco de apresentar problemas para absorção de vários nutrientes, entre eles o cálcio, magnésio e vitamina B12. Os dois primeiros são muitos importantes para saúde óssea, enquanto a B12 tem importância fundamental para a memória. Segundo a FDA, isso pode levar ao aumento do risco de fraturas ósseas, quadros de demência orgânica e de diarreias causadas pela bactéria Clostridium difficile, pois, como dito acima, o ácido anula o efeito de proteção, facilitando o crescimento de bactérias patogênicas. É de grande relevância o uso racional destes medicamentos, especialmente em idosos, pois a falta da vitamina B12 vai favorecer o aparecimento de demências, anemia e dano neurológico. A ocorrência de diarreias e fraturas ósseas, pelo mesmo motivo, deve ter seu uso de longo prazo revisto em pessoas da terceira idade. Fica o alerta. Faça uma boa semana.
O
Adolescentese jovensenfrentam crescimentode quase2.500% noscasosdesífilis Por simples descuido ou por excesso de ousadia, os jovens que têm comportamento sexual de risco entram em uma seara perigosa cujas consequências vão marcar o resto de suas vidas, seja por uma gravidez indesejada ou por uma doença sexualmente transmissível, como a Aids ou a sífilis. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feita em 2012 e em 2015 com jovens do 9º ano do ensino fundamental, eles estão deixando de lado a proteção. Em 2012, no primeiro levantamento, 28,7% disseram já ter tido relação sexual, e 75,3% usaram camisinha. No segundo, feito em 2015, 27,5% afirmaram já ter tido relação sexual, mas 66,2% usaram camisinha. Em três anos, a redução foi de nove pontos percentuais. Na pesquisa “O Jovem e o Sexo”, divulgada no ano passado pela Unifesp, apenas 5% dos entrevistados, que tinham entre 15 e 25 anos, disseram usar camisinha em todas as relações. Esse comportamento certamente é um dos fatores que levaram ao crescimento dos casos de HIV entre jovens brasileiros. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde a pedido da reportagem mostra que, nos últimos dez anos, os casos entre jovens de 15 a 19 anos aumentaram 163% no país. Hoje eles representam 5,5% do total de soropositivos. Em 2007, eram 4,3%. O crescimento foi ainda maior na faixa etária entre 20 e 24 anos, passando de 828 infectados em 2007 para 2.381 em 2016, alta de 187%. Esses jovens concentram o maior número de soropositivos do país, com 18% do total. Em 2007, eles representavam 13% dos casos. Franco Malheiro
Os números sobre sífilis também são impressionantes. Em 2010, segundo o ministério, foram registrados 109 casos da doença, número que no ano passado chegou a 2.820, um aumento de 2.487% (ou seja, 25 vezes) na faixa de 13 a 19 anos. Entre 20 e 29 anos, o número de infectados passou de 368 em 2010 para nada menos do que 9.159, um aumento de 2.400%. Transar sem camisinha e com vários parceiros é um comportamento dos jovens que ficou evidente em alguns tipos de festas. Nos chamados “trenzinhos”, ou “tábuas de sexo”, garotos e garotas costumam trocar de parceiros várias vezes durante a noite. Nos bailes funk, essa troca de parceiros e o sexo sem camisinha, muitas vezes feito na rua e depois exibido em vídeos na internet, são exemplos extremos de comportamento de risco, que não é exclusividade dos jovens brasileiros. Em Madri, capital da Espanha, está na moda o jogo “del Muelle”, um tipo de roleta russa do sexo, segundo a qual rapazes formam uma roda, abaixam as calças, e meninas se revezam entre eles em ato sexual. Perde quem ejacular primeiro. Tudo isso sem preservativo. A psiquiatra Marília de Freitas explica que a adolescência é a fase da vida em que o indivíduo mais sente a necessidade de autoafirmação e de pertencer a um local ou grupo. “Por natureza, ele tende a querer ser o dono da verdade e de suas vontades. Muitas vezes,
“
Não posso ter uma visão moralizante sobre os atos do jovem sem antes entender os códigos do meio em que ele vive e por que ele age daquela forma Marília de Freitas, Psiquiatra
Falta de diálogo sobre sexo na família e na escola pode levar adolescentes a informações nem sempre seguras
nessa tentativa de querer ser adulto antes da hora, acaba entrando em situações de risco”, explica. No entanto, ela rejeita moralismos. “Não posso ter uma visão moralizante sobre os atos do jovem sem antes entender os códigos do meio em que ele vive e por que ele age daquela forma”, ressalta. Para ela, determinar de antemão o que é certo e o que é errado é um ato discriminatório. Segue a mesma linha Albertina Duarte, coordenadora do ambulatório de Ginecologia da Adolescência do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Eu sei que relações sexuais sem camisinha acontecem nos bailes funks, por exemplo, mas eu não posso julgar um ambiente cultural de socialização importante de adolescentes como o culpado por todos os casos. Eles representam 10%, e os outros 90%?”, pondera. “O problema maior não é a falta de informação, atendo crianças de 6 anos que sabem o preço de uma
camisinha. A questão maior é falta de segurança desse jovem, com o próprio corpo e nos relacionamentos. O jovem precisa ser amado, escutado e incentivado a se socializar”, ressalta. * Especial para o Pampulha
“
A família teme proporcionar o tema sexo junto a filhos crendo que isso fará com que eles busquem sexo. Em nenhuma pesquisa isso se mostrou real Oswaldo Rodrigues, Psicoterapeuta sexual
reportagem
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SAÚDE E BEM-ESTAR entrevista
do sexo jovem
Oswaldo Rodrigues Psicoterapeuta sexual Instituto Paulista de Sexualidade Por que os jovens estão fazendo sexo sem proteção? Grupos de adolescen-
DANIEL DE CERQUEIRA
País precisa avançar LINCON ZARBIETTI – 2.2.2015
Aids
163% foi o índice de aumento dos casos de contaminação por HIV no país entre jovens de 15 a 19 anos
Pesquisa comparativa feita pela Federação Internacional de Planejamento Familiar/ Região do Hemisfério Ocidental (IPPF/RHO) em cinco países – México, Colômbia, Argentina, Chile e Brasil – revela que, no Brasil, a influência de correntes religiosas e de grupos conservadores, tanto no desenho das políticas públicas quanto na sua execução, dificulta inclusive o acesso de mulheres a métodos contraceptivos e ao planejamento familiar. De acordo com o relatório, de modo geral, os cinco países analisados tratam os temas de direitos sexuais e reprodutivos de forma limitada em campanhas de saúde. No Brasil, por exemplo, as campanhas públicas sobre o tema são quase sempre restritas ao período do Carnaval e voltadas especificamente para a prevenção de HIV/Aids. A pesquisa foi realizada no fim de 2015 e ouviu 20 especialistas de cada país, dossetores público e privado. No Brasil, o estudo foi coordenado pelaorganização nãogovernamental (ONG) Cepia, que se dedica ao desenvolvimento de projetos que promovem os direitos humanos e a cidadania de grupos vulneráveis. “Apesar de termos alcançado pontuação elevada no que se refere a protocolos e normas, mesmo em leis com relação à saúde reprodutiva e sexual, nós não fazemos campanhasdesensibilizaçãodapopulaçãosemseraquelacoisapontual de Carnaval, Aids, camisinha”, critica a socióloga da Ce-
CORPO EM RISCO DOENÇAS
O senhor acredita que seja por falta de informação? Não se trata de infor-
mação pura e simples, mas de informação advinda de fontes seguras e afetivas para sanar dúvidas que toda criança tem. Informação é parte desse mecanismo, mas a informação em si somente suscita mais busca para comprovar, compreender do que se trata cada coisa sobre sexo. Os pais hoje ainda têm dificuldade em abordar o assunto? A educação se-
Adolescentes não têm maturidade para consequências de seus atos
pia, Jacqueline Pitanguy. Nas escolas, não é diferente. “Os processos de educação sexual precisam fornecer respostas às dúvidas individuais de adolescentes. Assim, a educação sexual precisa ser um processo, e não um numero de aulas fornecidas por um médico que apareça um dia na escola”, diz Oswaldo Rodrigues, psicoterapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade. Maria*, 14, se diz privilegiada por ter a oportunidade de abordar com naturalidade o assunto com seus amigos de escola. “A gente costuma conversar sobre a diversidade, as diferentes sexualidades, como o mundo vê isso”, relata. Ela ainda conta que teve na escola um professor paciente que explicava e respon-
dia as dúvidas que a classe tinha, mas tem a consciência que isso, no Brasil, é um privilégio. “A gente conhece um monte de meninas que acabaram engravidando com 11 anos e por aí vai”. Iago Rodrigues, 16, também teve o privilégio de ter tido sempre uma conversa franca e aberta com a mãe sobre o tema. “Minha mãe sempre foi aberta comigo sobre esse assunto e sempre tive muita informação, acho que os tabus acabaram”. O adolescente começou sua vida sexual aos 14 anos. “Eu acho que o sexo hoje é algo comum, as pessoas banalizaram e não têm tanta dificuldade. Também creio que perdeu o valor sentimental, as pessoas, muitas vezes, não ligam para isso”. Ele diz que se
preocupa com a segurança, mas tem amigos que têm relações sem preservativos. “Sempre levo camisinha, sou cabreiro com isso, não pode dar bobeira”. Para a estudante Natasha*, 17, lidar com a sexualidade é algo bem delicado. Moradora de Goiânia, ela diz que vive em uma sociedade moralista que se preocupa demais com rótulos, tanto sexual como de gêneros. “A dupla moral sexual é algo muito presente, e a culpa associada ao desejo, ato sexual e sensualidade é bastante castrante”. Por isso, lidar com o sexo, para ela, é um desafio. “Eu inconscientemente oprimo minha sexualidade, em certa medida, porque necessito de aprovação social”, exclama. * Nomes fictícios
xual deveria ocorrer, minimamente, em duas instituições sociais: família e escola. Nessa ordem cronológica.Afamíliateme proporcionar o tema sexo junto a filhos crendo que isso fará com que eles busquem sexo. Em nenhuma pesquisa isso se mostrou real. O mesmo se aplica às escolas. Poucas seatrevem a fornecereducação sexual formal ou a preparar professores. Quais as saídas? A im-
plantação dos processos de educação sexual é a política necessária para todo o país! Mas existem segmentos populacionais contrários a essa implantação, formalizada em lei há mais de 15 anos. Assim,o processoprecisa ocorrer com os adultos: pais e professores. Depois, crianças e adolescentes.
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
Saiba mais sobre algumas DSTs
SINTOMAS
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS
HIV (AIDS)
Na fase inicial, os sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Pode passar despercebida
SÍFILIS
Ferida única indolor, sem pus, que desaparece em pouco tempo. Na fase tardia, pode evoluir com lesões Lesões avermelhadas na pele, na palma das mãos e plantas dos pés neurológicas, ósseas e cardiovasculares
No estágio avançado: hepatite, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e câncer
Casos por idade Aids 2007
2016
15 a 267 19 703 20 a 24
828 2.381
Ardor, coceira, dor, bolhas e feridas
Pode causar, no homem e na mulher, infecção no sistema nervoso
CLAMÍDIA
Geralmente assintomática. Pode apresentar corrimento de cor clara e mucoide (semelhante a clara de ovo)
No homem: esterilidade. Na mulher: doença inflamatória pélvica e infertilidade
13 a 109 2.820 19
HPV
Nos homens apresentam-se pequenas verrugas no pênis, ânus e boca. Nas mulheres, verrugas no interior da vagina e colo do útero
No homem: câncer de pênis e ânus. Na mulher: câncer uterino, de vulva e ânus
20 a 368 29
GONORREIA
Ardor ao urinar, coceira, corrimento uretral espesso e amarelado. Na mulher, pode apresentar corrimento ou ser assintomático
No homem: esterilidade. Na mulher: doença inflamatória pélvica e infertilidade
30 a 210 39
HERPES
tes que não receberam educação sexual desde a infância, em especial junto da família, tendem a arriscar-se mais sexualmente. Esses jovens tendem a seguir a impulsividade como forma de encontrar uma compreensão do mundo, que não lhe forneceu, até aquele momento, essa compreensão.
Sífilis 2010
2016
9.159 5.892
“Adão e Eva”, do pintor Rubens
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sociedade
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DOLCEVITA
Paulo Navarro com Walter Navarro pnnavarro@gmail.com BRUNO HOPER/DIVULGAÇÃO
VOLTA ÀS AULAS
N
ada como ver as belas meninas-moças desfilando pelos bares em voga na cidade e trazendo a pele bronzeada. Coisa mais linda! Saúde e sensualidade que, obviamente, colorem e somam à paisagem urbana. Colírio refrescante nessa selva de pedra, que logo, logo será ofuscada pela fumaça parida pelo trânsito neurótico.
AMOR COMO ESPORTE
N
o meu diário de bordo do verão, trago mais do que fotografias coloridas. Nele, além da constatação da onda de amor esportivo que bombou em praias Brasil afora, retratos em preto e branco da crise que assola o país: com pouca grana, férias encurtadas e consumo moderado. Remedinho pra lá de amargo, degustado também pelos mais abonados. Nos condomínios e balneários, o jeitinho brasileiro com adequação compartilhada: proprietários de mansões revezando quinzena com locatários seguintes. Lancha ao mar? Helicópteros e aviões? Tudo, tudinho bem limitado, obviamente sem perder a pose!
FORÇA TOTAL
B
em, rico ou pobre, moreno de sol da laje ou de Angra dos Reis, é hora de nos despedirmos das férias e encarar os desafios que, por sinal, são muitos. Daí, mais do que na hora de essa gente bronzeada arregaçar as mangas e
mostrar o seu valor. Além da academia, bombar na reconstrução dessa nação, somando com transparência e boas ideias. Xô, entulhos passados! Bora lá: o ano já começou, o Carnaval está aí e o país precisa da energia de um mutirão de tribos para começar 2017 com mais otimismo do que no ano que passou.
lançaperfume
PAISAGEM URBANA
grupo de 6 Um moradores, represen-
E
m uma tarde ensolarada na Savassi, uma mulher entra calmamente na fonte em frente à praça, se despe totalmente, se banha, lava, torce seus trajes e retira-se tranquilamente. A cena atraiu a atenção de quem passava na praça naquela hora. Ondas da Women’s March refrescando o calor da estação? Quem dera! Nenhuma novidade para quem circula regularmente por ali, pois tratava-se apenas de mais um morador de rua da região banhando-se, só que, dessa vez, mais à vontade e sem se preocupar com os olhares curiosos.
POLÍCIA PARA QUEM PRECISA
P
assarela de gente fina e abonados que flanam diante de um comércio chique, a Avenida Niemeyer, antiga Seis Pistas, na Vila da Serra, volta a ser palco de assaltantes à mão armada. Na última terça-feira, longe da vigilância de policiais militares e municipais, bandidos fizeram e aconteceram no final da noite. Diante da reincidência, comerciantes clamam ao prefeito Vitor Penido para que redirecione o contingente da polícia municipal local, hoje foca-
Em evento que aconteceu na Faculdade Estácio de Sá, a sócia das academias Bodytech e Formula, Ana Gutierrez, e o ex-técnico da seleção masculina de vôlei, Bernardinho
da em multas, para uma ação preventiva na região.
BECO SEM SAÍDA
na na região, desviando o fluxo, hoje agarrado no gargalo do trevo das Seis
Pistas, para um retorno a BH por meio do canteiro de acesso ao Villa Castela. EDY FERNANDES/DIVULGAÇÃO
F
alando da região que mais soma em arrecadação ao município de Nova Lima, moradores da Rua Ministro Orozimbo Nonato também apelam à prefeitura por uma solução para a rua sem saída, de acesso à Faculdade Milton Campos e à torre de Alta Vila. A via hoje abriga conjuntos de escritórios com cerca de duas mil pessoas, e está vendo agora o caldo engrossar com a ocupação de novos edifícios comercias e residenciais.
é unir for6 Açasproposta para tratar dos in-
teresses comuns da região, como meio ambiente, trânsito e mobilidade urbana. ouvido pela 6 Dito psicóloga Sonia Jac-
ques, à mesa do Vila Monjardim: “música sertaneja é coisa de chifrudo”. Controvérsias à parte, a reflexão encontrou coro na mesa. a minha mesa, 6 Sobre o livro “No Jardim das
Margaridas – Memórias de Infância”, autografado pela querida Maria Aparecida Amado. Nele, reflexões e lições sobre túnel do tempo, com passagem pela nossa Barbacena, origem de nossas famílias. Salve Cida e suas belas histórias de vida extraídas do fundo da alma.
SAÍDA SEM BECO
C
om a previsão sinistra da duplicação desse contingente, uma construtora, que investirá nesse contexto, está tentando viabilizar projeto de melhor mobilidade urba-
tantes de diversos condomínios e associações na divisa de Belo Horizonte e Nova Lima acaba de criar a “União de Condomínios e Associações do Vila da Serra, Vale Do Sereno, MG-030 e Região”, a UNIVIVA – 030.
postado no 6 Conselho Instagram: “Não esCurtindo a noite em BH, as belas Alessandra Meneghin e Flávia Monte Mor
palhe espinhos pelo caminho. Seu retorno pode ser descalço”.
CENÁRIO BH AML/DIVULGAÇÃO
Oficinas gratuitas de literatura na AML A Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1.466) promove oficinas gratuitas. A professora Barjute Bacha ministrará “Escrita Criativa”, com conteúdos ligados ao escrever poético, propostas de leituras e práticas de escrita. Já Ivan Capdeville mediará “Preceitos da Retórica para a Produção Literária”. Onde Inscrições no site AML (academiamineiradeletras. org.br). Quando Até 6 e 3 de março (respectivamente). A cargahorária (20 horas/aula) será distribuídas entre março, abril e maio, à noite. Quanto Gratuito.
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RENATO PARADA/DIVULGAÇÃO
“Sempre Um Papo” abre a programação de 2017 O projeto recebe o escritor dramaturgo e jornalista Marcelo Rubens Paiva para debate com o público e, na sequência, lançamento e sessão de autógrafos dos livros autobiográficos “Ainda Estou Aqui” e “Meninos em Fúria: e o Som que Mudou a Música para Sempre”, escrito em parceria com Clemente Tadeu Nascimento, ambos editados pela Alfaguara. Onde Auditório da Cemig (av. Barbacena 1.200, Santo Agostinho, 3261-1501) Quando Terça-feira (7). Quanto Gratuito.
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reportagem
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ESPAÇO GOURMET UARLEN VALERIO
DE BANDEJA SÉSAMO GELATO/DIVULGAÇÃO
Para o verão, gelato mineiro Dadinho de tapioca com geleia de pimenta biquinho defumada e capim santo, servido no Osso GUSTAVO ANDRADE/DIVULGAÇÃO
Além do doce Geleiadeixadeseracompanhamento paraincrementarnovasreceitas da vai para finalizar a geleia, juntamente com o capim santo bem batidinho, para dar mais frescor”, explica o chef Djalma Victor. Por conter pimenta em algumas receitas, às vezes a geleia pode até ser confundida com os chutneys – molhos agridoces de origem indiana. “As geleias são sempre doces, diferentemente dos chutneys, que são feitos com frutas, legumes ou vegetais, somados ao sal, açúcar, vinagre, ervas e especiarias”, explica a chef mineira Tânea Romão. Para o chef Nikolas Edga, do Akemi, uma das melhores formas de explorar a textura das geleias é pelo contraste de sabor. Feita a partir de uma combinação de abacaxi e pimenta, a iguaria deixa de ser um acompanhamento para dar sabor cítrico à robata feita de salmão e queijo servida no restaurante. “Descascamos o abacaxi e usamos apenas a polpa bem picadinha. Então, levamos ao fogo com açúcar e caramelo e, por fim, acrescentamos pimenta-dedo-de-moça e gergelim. O cozimento total leva 20 minutos e depois disso, ela tem conservação de cinco a sete dias, refrigerada”, ensina.
Cervejas da terra da rainha Robata de salmão com queijo e geleia de abacaxi do Akemi Oriental Fusion
RECEITA
A próxima Feira Experimente traz cervejas da Escola Cervejeira Inglesa, conhecida pelo amargor e suas características maltadas, como os estilos Stout, Bitter, India Pale Ale, entre outros. Além das mais de 20 cervejarias artesanais e opções gastronômicas, o evento também terá música ao ar livre no sábado (11), das 11h às 18h, na praça dos Quatro Elementos, em Nova Lima.
ELVIS FERNANDES/DIVULGAÇÃO
Refresco para os dias quentes
Geleia de Damasco
A dica para refrescar-se neste verão é optar por cervejas com sabores mais cítricos, que possuem teor alcoólico baixo. Uma delas é a novidade da Krug Bier, batizada de Summer Ale. A cerveja é uma versão moderna do estilo Blond Ale e seu aroma frutado guarda notas tropicais, já o lúpulo australiano confere a cor dourada à bebida. A cerveja tem amargor médio e é pouco encorpada (5,1%), indicada para acompanhar pratos condimentados, saladas e frutos do mar.
Receita do L’Entrecôte de Paris
Ingredientes: 2 Kg de damascos secos cortados em cubo 400 g de conhaque 1 Kg de açúcar refinado 1,4 litros de água Modo de preparo: Coloque todos os ingredientes em uma panela grande e leve ao fogo baixo. Mexa durante 20 minutos. Deixe a panela no fogo, mexendo esporadicamente para que a geleia não grude no fundo da panela até chegar a textura desejada.
KRUG BIER/DIVULGAÇÃO
Há quem não dispense uma boa camada por cima de um bolo fresquinho ou mesmo no pão. Mas a geleia, capaz de conferir o doce no ponto certo ao prato, é, hoje, mais do que um mero acompanhamento, servindo também de ingrediente nas receitas – incluindo as salgadas. De fato, as possibilidades de usá-la são várias, seja para finalizar massas e risotos ou para servir de base a molhos para acompanhar carnes em geral. Mas é preciso deixar claro que uma geleia nada mais é que uma combinação, em proporções iguais, de frutas com açúcar – às vezes, também leva pectina para dar uma textura mais macia e deslizante. Entretanto, não é sempre que a iguaria pode representar uma forma de dar vida longa às frutas, para além de seu período de safra. No Osso, por exemplo, a geleia para acompanhar os dadinhos de tapioca é feita a partir de uma combinação de pimenta biquinho defumada e glucose – açúcar de milho. “A fumaça líquiLorena K. Martins
A tendência do sorvete italiano continua quente neste verão. Desde dezembro do ano passado, a Sésamo Gelato Italiano escolheu o Shopping Del Rey para atender o público apaixonado pelos sorvetes artesanais e que não levam, nas receitas, nem conservantes nem gorduras industrializadas. Com fidelidade à produção tradicional da sobremesa italiana, a Sésamo dispõe de sabores artesanais como amarena, stracciatella, pistacchio, além dos brasileiros chocobiscoito, cheesecake, brigadeiro e o de inspiração mineira, Romeu e Julieta, com base de cream cheese e mesclas de goiabada.
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almanaque 4XBIBI>Bibi Ferreira volta a BH a bordo de espetáculo em que repassa canções de grandes ícones WILLIAN AGUIAR/DIVULGAÇÃO
Qui. 9.fev.
No palco Bibi interpreta músicas que foram sucesso na voz de Sinatra, Gardel, Piaf e Amália Rodrigues
Divina dama
Pontualíssima, Bibi Ferreira atende com simpatia à repórter e só interrompe a entrevista quando Linda adentra o espaço. “Ela me segue por todo lugar”, explica, referindo-se à felina que, assegura, faz totalmente jus ao nome que recebeu da proprietária. “Gato é um bicho lindo. Não faz barulho, é elegante... Uma beleza”, afiança a diva dos palcos brasileiros, que, na próxima quinta-feira (9), aterrissa mais uma vez na capital mineira, no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, agora a bordo do espetáculo “4XBibi”. Mas sim, Linda já deve estar mais do que acostumada às “sumidas” eventuais da dona, que, aos 94 anos, revela que está com a agenda 2017 lotada de compromissos. “Para nós (profissionais do canto), quanto mais a gente canta, mais apura o que está fazendo. Eu, por exemplo, se parar três, quatro meses, sinto um balanço negativo. Portanto, prefiro sePatrícia Cassese (*)
guir cantando”, assegura. O espetáculo, como o nome sugere, desdobra-se em quatro momentos, que homenageiam os ícones Amália Rodrigues, Carlos Gardel, Frank Sinatra e Edith Piaf. Nele, Bibi solta a voz ao lado de dez músicos e sob a regência do maestro Flávio Mendes, responsável também pelos arranjos e direção musical. “É um trabalho sério, muito consciente. O maestro é muito conhecedor de causa, e muito paciente: sabe que está lidando com uma pessoa mais velha, mas com tudo em cima. Aos 94 anos, quando estou no palco, fico muito bonitinha, não é?”, brinca ela. O repertório abarca composições como “Fadinho Serrano” e “Povo que Lavas no Rio”, de Amália Rodrigues; “Esta Noche me Emborracho” e “Questa Abarro”, de Carlos Gardel; “That’s Life”, “All The Way”, “The Lady is a Tramp”, “New York, New York” e outros hits da carreira de Sinatra; “Millord”, “L’ Accordeniste”, “A Quoi Ça Sert l’Amour”, “Je ne Regrette Rien” e “Hymne a l’Amour”, de Edith Piaf. Dis-
pensável dizer que Bibi transita com propriedade pelo roteiro, que, vale lembrar, já serviu de base a espetáculos anteriores, como o inteiramente dedicado a Piaf, que viajou mundo afora (BH inclusa) – em Paris, o show foi assistido nada menos que 14 vezes por Amália Rodrigues (1920-1999). BODAS Cumpre frisar, ainda, que, além das músicas, “4XBibi” inclui textos – o roteiro é assinado por Bibi, Flávio Mendes e Nilson Raman. Todo o projeto, na verdade, foi pensado tempos atrás para comemorar os 75 anos de carreira da intérprete e, além da turnê de apresentações, prevê o lançamento de uma nova fotobiografia, uma caixa box com seis CDs e um novo portal. Bibi Ferreira foi apresentada ao público pela primeira vez em fevereiro de 1941 pelo pai, o ator Procópio Ferreira, como uma das atrações do espetáculo “La Locandiera”, de Carlo Goldoni. Já no início, cantar em vários idiomas não foi uma tarefa hercúlea para a
artista. “Aos 15 anos, já falava cinco idiomas”, orgulhase ela, lembrando que o espanhol foi o mais natural. “Minha mãe (a bailarina Aída Izquierdo) era espanhola, e, em casa, me proibia de falar português. Alegava que, assim, eu já dominaria um idioma a mais. O inglês, aprendi no colégio, o francês também. Quando já falava essas três, minha mãe me mandou estudar ale-
“
Já pensei em fazer um espetáculo inteiramente dedicado ao repertório de Dorival Caymmi, mas acabei deixando a ideia de lado, por ora
mão, um idioma que acho muito rico”. FIO DE PRUMO Dona de uma carreira com vieses distintos, como direção de ópera (“Carmen”, de Bizet) e espetáculos que viraram marcos na história do teatro no Brasil (“Brasileiro, Profissão: Esperança”), e vencedora de prêmios do naipe do Molière e Mambembe, Bibi Ferreira diz não ter muitos segredos para manter um de seus grandes dons – a voz. “É falar menos após as apresentações, descansar a voz ao sair de cena. Como numa corrida. Você corre, corre, e depois vai desacelerando”. Ao falar com a reportagem do Pampulha, porém, ela não se furta a cantarolar trechos do repertório do show, ainda que se esquive de citar um momento que mais a emocione. “A emoção tem que ficar no camarim, se não, o artista perde o fio de prumo. É como um engenheiro que faz uma planta”, compara. “Então, veja bem, se o artista se emocionar demais, acaba sendo perigoso, pois ele pode ultrapassar essa linha, indo para o
exagero. Não é indicado ir nem para um extremo nem para o outro: o da muita emoção ou o de quase nenhuma. É muito delicado saber exatamente onde está a emoção necessária”, advoga ela. Já na abertura do espetáculo, Bibi assume sentir uma grande satisfação quando a orquestra dá início a seus trabalhos. “Porque sei que virá um momento de grande cuidado”, confidencia ela, consciente da responsabilidade que o repertório selecionado demanda. Sobre voltar à capital mineira, Bibi Ferreira conta que sua relação com a cidade vem “de antigamente”. “Ou ia aí sozinha ou levando as comédias, as peças, ano após ano. Aliás, quero aproveitar para agradecer o cuidado e o carinho que o público mineiro tem comigo – inclusive, de me levar comidinhas”, diz, simpática. * Especial para o Pampulha
> “4XBIBI”
Palácio das Artes(av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Quinta (9), às 21h. A partir de R$ 25 (meia, balcão). Ingressos na bilheteria ou pelo site ingressorapido.com.br.
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ARTES CÊNICAS A cor púrpura da violência em cena FLÁVIO CHARCHAR/DIVULGAÇÃO
Todos os Lara dias, noticiáAlves rios, revistas (*) e jornais estampam notícias sobre violência doméstica, feminicídios e severos casos de agressão contra a mulher. Em termos práticos, o Brasil figura no cenário internacional como o quinto país com mais casos de homicídios femininos no globo. Por hora, são quatro mulheres agredidas por seus companheiros em Minas Gerais, segundo o Centro Integrado de Defesa Social (Cinds/PCMG), e, por ano, 2,4 milhões de mulheres brasileiras sofrem agressões de pessoas conhecidas. Foi a partir de estatísticas como essas, da leitura rotineira de notícias que anunciam o aumento da violência contra a mulher e de situações pessoais, que Guilherme Théo e Cris Moreira, atores da Cia. Os Conectores, buscaram
Perspectiva O espetáculo ‘inverte os papéis’ de homem e mulher para exacerbar diferenças de gênero
combustível para produzir o espetáculo “Rosa Choque”, que retorna aos palcos, desta vez no galpão da Funarte, pela Campanha de Popularização. “A ideia surgiu pela neces-
sidade de entendermos como essa violência contra a mulher é estrutural e o que acaba resultando dessa agressão”, conta Cris. Desse mergulho ao assunto e da vontade de questionar as ba-
ses que constroem e alimentam uma sociedade prioritariamente machista é que surgiu uma primeira cena curta, em que a ideia era propor uma inversão de papeis – os homens encarnariam na pe-
le das mulheres para destacar os absurdos das situações por elas vividas no cotidiano. “As mulheres, nesse universo do espetáculo, têm um papel diferente do tradicional que lhes é imposto. A gente inverte a lógica para mostrar o quanto é absurdo uma mulher ser questionada quando sofre alguma violência, por exemplo”, conta a atriz. A construção de cenas acabou facilitando a exposição dos diferentes tipos de agressões às quais uma mulher pode ser submetida: estupro, assassinato, agressão verbal e restrições. “O espetáculo mostra um pouco desse machismo e das raízes dessa violência estrutural que começa, inclusive, na infância, com as diferenças construídas entre meninos e meninas”, explica. ROSA Diferenças essas que têm início logo na maternidade, quando meninos e meninas são separados por cores e acessórios – meninas têm as orelhas furadas e vestem corde-rosa. Para trazer à baila esses questionamentos, Cris e Guilherme Théo optaram por levar ao palco as cores que definem ambos os gêneros sob a premissa da sinopse da peça: “Misturar as cores e os tons”. Para Cris, “as cores são usadas para evidenciar o tratamento, elas vêm para mos-
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trar a diferença. Nós falamos sobre esse binarismo (do azul e do rosa) e, no decorrer da peça, a gente começa a desconstruí-lo”, conta. O CHOQUE Se a arte segue mesmo os passos da vida real e a função do teatro é promover transformação nos públicos, foi com esse objetivo que a Cia. Os Conectores apresentou o espetáculo em temporadas anteriores para um grupo de mulheres que atravessaram situações de violência. A importância do papel de “Rosa Choque”, para Cris, relaciona-se diretamente a esse diálogo com as mulheres. “Elas se veem representadas pelo espetáculo, veem suas questões postas ali e é isso que é importante, elas precisam perceber que não estão sozinhas”, conta. A discussão proposta pela peça continua atual a cada ano, ademais, a companhia traz à cena a importância de mulheres-ícone do feminismo, entre elas a pintora Frida Kahlo e a ativista Malala Yousafzai. * Sob a supervisão de Marília Mendonça
> Rosa Choque
Funarte MG (r. Januária, 68, Floresta, 3213-3084). Qui. a dom., às 20h. R$ 10 (postos Sinparc). Até 12/2.
Espetáculo marcado em cartas de tarô São quase dois anos desde a estreia de “Trunfo”, espetáculo dos paraenses do Projeto Vertigem que faz duas apresentações no Centro de Arte Suspensa Armatrux, nas próximas terça (7) e quarta (8), mas até hoje nenhuma encenação foi igual à outra. Isso porque “Trunfo” é uma espécie de jogo, que mistura teatro, artes circenses, artes visuais, dança e música, conduzido por cartas de tarô. “De certa forma, alguns integrantes do grupo já tinham envolvimento informal com esse conhecimento e alguém jogou a ideia”, conta o diretor do espetáculo Paulo Ricardo Nascimento. “A proposta inicial era associar cada carta a um aparelho circense, uma espécie de quadro vivo, que pudesse ser feito na rua. À medida que começamos a trabalhar, no entanto, geramos uma espécie de encenação para cada uma delas, e daí surgiu o jogo”. Dos 22 arcanos maiores do tarô, foram construídas cartas com 13, que são sor-
Ter. e qua. 7 e 8.fev.
DEBORA FLOR/DIVULGAÇÃO
Espetáculo do Projeto Vertigem, de Belém do Pará, faz duas únicas apresentações
teadas em duas sequências de três pelos espectadores e assim se cria a dinâmica. “Existe uma quantidade limitada de combinações, mas até agora, nenhum jogo foi igual. Cada carta gera uma cena, de cinco a oito minu-
tos, de forma que a edição do espetáculo acontece ao vivo, na hora. E cada coisa que acontece, vai interferindo no que vem a seguir, seja um aparelho fora do lugar, adereços que vão ficando. Então, cada apresentação fica dife-
rente”, pondera o diretor. Todas as cenas são relacionadas a um tipo de técnica circense, sobretudo aparelhos aéreos – lira, tecido, trapézio –, especialidade do grupo. Mas também há movimentos de solo, como mani-
pulação de objetos e bola de contato. As cartas, chamadas de trunfo, foram recriadas em tamanho ampliado por Victória Rapsodia, responsável pela visualidade do grupo, com colagens e sobreposição de imagens. Para conhecer melhor o jogo, o grupo realizou cafés-tarôs, reunindo várias convidados para contribuir com o processo, o que se tornou um exercício constante de se ouvir e trocar. Foram feitos estudos para que fosse encontrada uma forma lúdica de transmitir em cena as mensagens e visões de mundo que o tarô pode dar, embora não haja compromisso direto com interpretações. A cenografia traz uma lona de circo trabalhada para o espetáculo, ilustrada com o Sol, as fases da Lua e outros elementos do universo. A iluminação tem muita cor e há jogo de fumaça em determinados momentos. “É tudo muito simples, mas bem elaborado”, pontua Nascimento. Embora já tenha circula-
do bastante pelo Estado do Pará, essa é a primeira vez que o Projeto Vertigem faz uma circulação nacional – além de Minas, passaram por Goiânia e depois seguem para Salvador, Campinas e encerra no Vale do Capão, na Chapada Diamantina, Estado da Bahia. “Estamos muito apreensivos e ao mesmo tempo abertos às possibilidades. Já fizemos algumas pesquisas pelo interior do Pará, mas vai ser a primeira vez que vamos a outros Estados e acredito que esse é um passo em direção ao amadurecimento e ao reconhecimento”, comenta o diretor. “Esse é um trabalho que surpreendeu inclusive nós mesmos, então estamos ansiosos por esse intercâmbio e por apresentá-lo a um público que não é o nosso habitual”. (Jessica Almeida)
> Trunfo
Apresentação + bate-papo C.A.S.A – Centro de Arte Suspensa Armatrux (r. Himalaia, 69, Vale do Sol, Nova Lima, 3517-8282). Dias 7 (terça) e 8 (quarta), às 20h. Entrada franca.
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ARTES CÊNICAS teatro adulto INFILTRADXS Dir. Antônio Hildebrando Com estudantes de Teatro da Escola de Belas Artes da UFMG Impróprio para menores de 18 anos. Temática complexa. Cenas de nudez erotizada e de pornografia leve. Violência explícita e subliminar. Linguagem de baixíssimo calão. Auditório Álvaro Apocalipse da Escola de Belas Artes da UFMG (av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Pampulha). Qua. (8), a sex. (10), às 20h. Entrada gratuita.
RISCO Dir. Ricardo Alves Júnior Com Luísa Bahia A odisseia de Dora, uma narradora errante e solitária, que delira num fluxo constante em meio a ondas marítimas, imagens fantásticas e alucinações sonoras. Espaço Aberto Pierrot Lunar (r. Ipiranga, 137, Floresta, 2415-0440). Neste sáb. (4) e dom. (5), às 20h. R$ 20 (inteira).
TRUNFO (Leia mais na pág. 11)
campanha de popularização teatro adulto 10 MANEIRAS INCRÍVEIS DE DESTRUIR O SEU CASAMENTO Dir. Sérgio Abritta Com Marcelo Prosdocimi, Edgar Quintanilha e Luiza Santos O espetáculo enfoca, por meio de dez quadros, formas inusitadas e diferentes de se acabar com um casamento. Teatro Monte Calvário (av. do Contorno, 9384, Prado, 3045-5210). Sex. e sáb., às 20h; dom., às 18h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
3 VEZES COMÉDIA, BABADO E CONFUSÃO Dir. Ilvio Amaral Com Alexsander Magalhães, Andersson Assis, Cristian Amaral Durante um ensaio para o show de drag queen em que trabalham, três irmãos descobrem que um deles guarda um grande segredo. Hotel Dayrell (r. Espírito Santo, 901, centro, 3248-1000). Sex. e sáb., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 18/2.
60 PRA RIR – DOIS É DEMAIS Dir. Christiano Junqueira e Leandro Nassif Com Christiano Junqueira e Leandro Nassif Improvisação com diversas formas de humor que reúne esquetes elaboradas por dois humoristas. Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Sáb., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 18/2.
A ARTE DO HUMOR DE SAULO LARANJEIRA Dir. Saulo Laranjeira Com Saulo Laranjeira Uma comédia com todos os personagens de Saulo Laranjeira, um dos maiores humoristas da televisão. Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2244, Lourdes, 3516-1360). Seg. (6), ter. (7) e qua. (8), às 20h. R$ 50 (inteira); R$ 15 (postos Sinparc).
ACORDA, ALICE! Dir. Pierre Rodrigues Cia Teatral Segundo Atos Alice vive em um eterno conflito entre esperar pelo príncipe encantado ou desencanar desse sonho. Teatro Nossa Senhora das Dores (av. Francisco Sales, 77, Floresta, 3226-9459). Ter. a qui., às 20h. R$ 15 (postos Sinparc). De 7/2 a 16/2.
ACREDITE, UM ESPÍRITO BAIXOU EM MIM Dir. Sandra Pêra Com Ilvio Amaral, Maurício Canguçu, Carolina Cândido Um homossexual que, inconformado com a própria morte, foge do céu e acaba criando uma grande confusão após incorporar num machista. Teatro Shopping Estação (av. Cristia-
no Machado, 11833, Venda Nova, 3118-9902). Seg., às 20h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 13/2. Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Qui. a sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). De 9/2 a 19/2.
A EMPREGADA QUASE PERFEITA Dir. Juliano Maia Com Renato Millani, Bruno Alexander, Wander de Castro Um casal resolve contratar uma empregada por meio de uma agência. A situação esquenta quando a empregada recorda que o patrão é um antigo namorado. Hotel Dayrell (r. Espírito Santo, 901, centro, 3248-1000). Neste sáb. (4), às 21h; dom. (5), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc).
A ESTRESSADA SERVIDORA PÚBLICA Dir. Dirceu Alves Com Bárbara Lima, Marcos Falcão, Maria Helvira O dia a dia de Georgina, uma funcionária pública hipocondríaca, impaciente e mal humorada, em situações imprevisíveis. Espaço Cultural Entreato (r. Cacuera, 315, Jaraguá, 2523-0521). Sex. e sáb., às 20h; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). De 10/2 a 19/2.
AMANDA Dir. Rita Clemente Com Rita Clemente Amanda é uma mulher de meia idade que perdeu progressivamente todos os sentidos e busca viver com o mínimo que lhe resta. Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Neste sáb. (4), dom. (5) e seg. (6), às 20h. R$ 10 (postos Sinparc).
A MINHA MÃE É UMA COMÉDIA Texto Beto Sorolli Com Beto Sorolli Catarina é uma mulher de meia idade, traída, recém separada e com 4 filhos, que recebe ajuda de sua avó Paricida, que vive a vida intensamente. Teatro Marília (av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, 3277- 4697).Qui. a sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 17/2. Exceto neste sáb. (4) e dom. (5).
AMOR DE SALTO ALTO Dir. Daniel Lima Com Barbara Nunes e Marcelo Prosdocimi A personagem feminina fala aos homens, de forma leve e bem humorada, tudo aquilo que muitas mulheres gostariam de dizer. Teatro da Maçonaria (av. Brasil, 478, Santa Efigênia, 3213-4959). Sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 12/2.
A MORTE BATE À SUA PORTA Dir. Wesley Marchiori Com Nilo Faustino, Bruno Righi, Glória Petinelli Em uma noite, um homem recebe uma visita inusitada da morte e tenta negociar com ela sua permanência na Terra. Colégio Pio XII (av. do Contorno, 8902, Santo Agostinho, 3337-6055). Sex. e sáb., às 21h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 18/2. Exceto 10/2 e 17/2.
A PAIXÃO SEGUNDO SHAKESPEARE Dir. Pedro Paulo Cava Com Andreia Garavello, Ana Cândida, Fabiane Aguiar Textos do escritor inglês, como Hamlet e Romeu e Julieta, foram escolhidos para compor um painel da paixão na obra de Shakespeare. Teatro da Cidade (r. da Bahia, 1341, centro, 3273-1050). Sex. e sáb., às 20h30; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
APENAS UM SANGUESSUGA Dir. Ricardo Batista Com Ricardo Batista e Fernanda Botelho Sujeito excêntrico que costumava ser poderoso vive isolado. Jovem jornalista decide entrevistá-lo em encontro desafiador. Teatro Francisco Nunes (av. Afonso Pena, s/nº, Parque Municipal, centro, 3277-6325). Qui. (9), sex. (10) e sáb. (11), às 21h; dom. (12), às 20h. R$ 15 (postos Sinparc).
AS BARBEIRAS Texto Wesley Marchiori Com Kayete, Renato Millani, Rafael Neves Três amigas dividem a sociedade de um
pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 4 a 10 de fevereiro de 2017
GUTO MUNIZ/FOCO IN CENA/DIVULGAÇÃO
salão de beleza. Quando entram em falência, são obrigadas a montar uma barbearia. Espaço Alternativo Partage Shopping Betim (rod. Fernão Dias, Km 492, s/n, São João, 3117-1063). Neste sáb. (4), às 20h; dom. (5), às 19h30. R$ 15 (postos Sinparc). Teatro Shopping Estação (av. Cristiano Machado, 11833, Venda Nova, 3118-9902). Qui. e sex., às 21h; sáb., às 21h e às 19h; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). De 9/2 a 12/2.
AS CASADAS SOLTEIRAS Dir. Rosanne von Sperling Com Jefferson Veloso, Nayara de Salles, Nelio Souto Duas irmãs fogem para se casar escondido do pai. Mas, decepcionadas e arrependidas, resolvem abandonar seus maridos e tentam voltar. Teatro Santo Agostinho (r. dos Aimorés, 2679, Lourdes, 3291-5340). Neste sáb. (4), às 20h30; dom. (5), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc).
Homenagem ‘Migrações de Tennessee’ retrata a vida do escritor norte-americano e seus dilemas
AS LOUCAS DA COBERTURA Dir. Aloísio Pires Com Alê Magalhães, Aloísio Pires, Guh Souza Comédia que conta a história de três amigas que se reúnem na cobertura nova de uma delas e passam por aventuras neste encontro. Hotel Dayrell (r. Espírito Santo, 901, centro, 3248-1000). Neste sáb. (4), às 21h; dom. (5), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc).
AS MENINAS DE MADAME MIMI Dir. Carluty Ferreira e Janaina Starling Com Wilma Henriques, Carluty Ferreira A vida de Mirabel Miranda, uma ex-vedete, frustrada com a falta de sucesso que trama realizar contrabando de órgãos. Teatro João Ceschiatti do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1537, centro, 3236-7400). Neste sáb. (4), às 20h30; dom. (5), às 19h. R$ 22 (inteira); R$ 15 (postos Sinparc).
AS SANTINHAS DO PAU OCO Dir. Othon Vagas Com Marcelo Vieira, Othon Valgas, Bruno de Moura Jovens freirinhas que, enclausuradas num convento, vivem sob as rígidas regras da madre superiora. Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Ter. (7), às 21h. R$ 15 (postos Sinparc).
A SOGRA QUE EU PEDI A DEUS Texto Wilson Coca Com Amanda Papatella, Bruno Righi, Marcos Khass Jovem casal tenta depois de anos tirar férias no Caribe em uma segunda lua de mel. Mas a viagem é cancelada e o casal precisa receber a sogra em casa. Colégio Pio XII (av. do Contorno, 8902, Santo Agostinho, 3337-6055). Sáb., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 18/2.
ATÉ QUE O FACE OU O ZAP ZAP NOS SEPARE, NOS UNA OU NOS MATE Texto Bruno Félix Dir. Emília Marcílio Com Bruno Félix e Dannyelle Gama Um casal tem a vida virada de cabeça para baixo depois de deixar cair na internet acontecimentos do passado. Teatro Izabela Hendrix (r. da Bahia, 2020, Lourdes, 3292-4405). Sex. e sáb., às 19h; dom., às 21h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2. Exceto 10/2 e 17/2.
A VOVÓ EM: VAMOS FALAR DE SEXO! Dir. Amauri Reis Com Renato Millani De maneira divertida a vovó de setenta anos vai contando sua maravilhosa experiência sexual. Teatro Shopping Estação (av. Cristiano Machado, 11833, Venda Nova, 3118-9902). Nesta sex. (10), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc).
BOA NOITE CINDERELA Dir. Inês Peixoto Com Amauri Reis Homem acorda três dias após conhecer um rapazote em casa, sozinho, sem móveis, sem dinheiro, com medo e sem coragem de acionar um socorro. Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Neste sáb. (4), às 18h e às 21h. R$ 15 (postos Sinparc).
BRINCANDO EM CIMA DAQUILO Dir. Ítalo Laureano. Texto de Dario Fo e Franca Rame. Três mulheres distintas em diferentes situações, questionam o lugar da mulher na contemporaneidade. Teatro Shopping Estação (av. Cristiano Machado, 11833, Venda Nova, 3118-9902). Neste sáb. (4), às 21h; dom. (5), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc).
CASAR OU COMPRAR UMA BICICLETA? Dir. Paulo Vieira Neto Com Marcelo Henrique, Jefferson Pradino, Daniel Duff Um homem metido a malandro, uma “mulher” cansada de tantas promessas, um cunhado bem chato e um anjo conselheiro. Hotel Dayrell (r. Espírito Santo, 901, centro, 3248-1000). Sex. (10) e sáb. (11), às 21h; dom. (12), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc).
CASSINO DA KAYETE Dir. coletiva Com Kayete, Glauber Cunha e Paloma Santos O programa de rádio homônimo à peça ganha os palcos e Kayete comanda a comédia com grande elenco. Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611). Sáb., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 18/2.
CEGUINHO É A MÃE Dir. Geraldo Magela Com Geraldo Magela Magela conta as histórias vividas pelos cegos em seu dia a dia. Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611). Qui. (9), sex. (10) e sáb. (11), às 21h; dom. (12), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc).
CHURRASCO NA LAJE Dir. Marco Amaral Com Jeremias Hallel, Clébia Vargas, Léo de Castro Não importa a razão, nada melhor que reunir a galera para um churrasco, com cerveja, música, piscina e azaração. Teatro Raul Belém Machado (r. Jauá, 80, Alípio de Melo, 3277-6437). Neste sáb. (4), às 21h; dom. (5), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Espaço Alternativo Partage Shopping Betim (rod. Fernão Dias, Km 492, s/n, São João, 3117-1063). Nesta sex. (10) e sáb. (11), às 20h; dom. (12), às 19h30. R$ 15 (postos Sinparc).
COMO SE LIVRAR DAS DÍVIDAS EM 12 HILÁRIAS PRESTAÇÕES Texto Daniel Funes e Sandra Mello Com Thiago Comédia Um espetáculo sobre limites do cheque especial, juros do cartão de crédito e cheques pré-datados para conseguir fiadores e quitar contas. Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611). Neste sáb. (4), às 21h; dom. (5), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc).
COMO SE LIVRAR DE UM DEFUNTO Dir. Roberto Freitas Com Bruno Emanoel, Elias Lima, Kainan Ferraz A história de Beto, Vado e Gil: três irmãos que encontram um corpo jogado na sala.
Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Qui., às 20h30; sáb. e dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
COMO SOBREVIVER EM FESTAS E RECEPÇÕES COM BUFFET ESCASSO Dir. Carlos Nunes Com Carlos Nunes, Douglas Gonzales e Marcos Kass. O ator ensina alguns truques para que a plateia não passe por situações desagradáveis em recepções com pouca comida. Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Neste sáb. (4), às 21h; dom. (5), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc).
DANAÇÃO Dir. Marcelo Castro e Mariana Maioline Com Eduardo Moreira No lugar onde tudo pode vir-a-ser um homem empenha-se em reconstruir o tempo vivido por ele depois de ter despencado no coração de uma mulher. Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Qui. a dom., às 20h. R$ 10 (postos Sinparc). De 9/2 a 19/2.
DE BÊBADO E DE LOUCO TODO MUNDO TEM UM POUCO!
60, Santa Efigênia, 3241-7181). Qui. a sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). De 9/2 a 19/2.
GUARA-PA-RIR Dir. Maurício Canguçi e Ílvio Amaral Com Kayete e Guilherme Oliveira O casal Agnaldo e Cleusa sai de férias em busca de descanso e diversão nas areias de Guarapari. Teatro Izabela Hendrix (r. da Bahia, 2020, Lourdes, 3292-4405). Qui. a sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2. Teatro Shopping Estação (av. Cristiano Machado, 11833, Venda Nova, 3118-9902). Qua., às 20h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 15/2.
GUIA PRÁTICO DE COMO EDUCAR SUA MÃE Dir. Ílvio Amaral e Maurício Canguçu Com Freddy Mozart e Jefersom Medeiros A comédia relata fatos divertidos e bem humorados da relação mãe e filho dentro do mundo digital. Hotel Dayrell (r. Espírito Santo, 901, centro, 3248-1000). Qua. a sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). De 8/2 a 12/2.
LISBELA E O PRISIONEIRO
Dir. José Márcio Corrêa Com José Márcio Corrêa, Alberto Carvalho, José Geraldo Leite O espetáculo retrata com graça situações do cotidiano, que nas mãos dos atores se transformam em obras do riso. Teatro do NET (r. dos Timbiras, 1605, Lourdes, 3222-1010). Sáb., às 18h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 18/2.
Dir. Ricardo Batista Com Fernanda Botelho, Fabiano Persi, Luciano Luppi Sertão nordestino, 1940. A sonhadora Lisbela está de casamento marcado, mas apaixona-se por Leléu, um incorrigível conquistador, artista de circo. Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Nesta ter. (7), às 20h. R$ 15 (postos Sinparc).
DESCULPA, NÃO ESTAMOS NA TV
MANDA QUEM PODE, OBEDECE QUEM É MARIDO
Dir. Orlando Orube Com Bruno Berg, Thiago Carmona, Bruno Costoli e João Basílio Os atores criam uma programação televisiva trazendo humor para quadros tradicionais da telinha. Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Qui. a dom., às 21h. R$ 15 (postos Sinparc). De 9/2 a 19/2.
DOIS NA PISTA Dir. Igor Ayres Com Alexandre Toledo e Luciano Magno O amor de dois homens solitários que tentam encontrar seu rumo numa selva de sentimentos, incompreensões, desamor e música. Teatro da Assembleia (r. Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho, 2108-7827). Sex. a dom., às 20h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
EM VERDADE VOS DIGO Dir. Anderson Feliciano e André Luiz Dias Com Grupo In-Cena de Teatro Um mergulho no universo da prostituição, da vida cotidiana em que todos nós nos prostituimos em algum momento. Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Ter. a qui., às 20h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 16/2.
FRANCISCO DE ASSIS – DO RIO AO RISO Dir. Carlos Nunes Com Carlos Nunes e André Maurício O espetáculo mostra sob um novo aspecto a fraterna existência de Francisco de Assis, homem e santo, sobre a terra. Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho,
Dir. Ricardo Batista Com Paulo Moraes e Bianca Tocafundo Com o passar do tempo Jorge tem aprendido e vai ensinar aos homens que “Manda quem pode, obedece quem é marido!”. Teatro Nossa Senhora das Dores (av. Francisco Sales, 77, Floresta, 3226-9459). Sex. e sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
MARILYN MONROE.DOC Dir. Juarez Guimarães Dias Com Thais Coimbra e Ítalo Mendes Teatro-documentário conta sobre a trajetória de como Norma Jeane Monroe se tornou um dos maiores mitos do século XX. Teatro do Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Neste sáb. (4), às 20h; dom. (5), às 19h. R$ 10 (postos Sinparc).
MAZZI OU MENOS: HUMOR EM PRIMEIRO LUGAR! Texto Rafael Mazzi Com Rafael Mazzi e Guilherme Santez Um comediante decide promover seu próprio concurso, para ser o campeão. Teatro Shopping Estação (av. Cristiano Machado, 11833, Venda Nova, 3118-9902). Ter., às 21h. R$ 12 (postos Sinparc). Até 14/2. Espaço Alternativo Shopping Del Rey (av. Presidente Carlos Luz, 3001, Pampulha, 3479-2000). Nesta qui. (9), sex. (10) e sáb. (11), às 21h; dom. (12), às 19h. R$ 12 (postos Sinparc).
almanaque
pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 4 a 10 de fevereiro de 2017
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ARTES CÊNICAS teatro adulto (continuação)
Sinparc).
PAPO DE CAIPIRA EM: VARGINALDO O VIAJADO NOS MUNDO
Dir. Roberto Freitas Com Bárbara Lima, Bruno Emanoel, Kainan Ferraz Sogro vem do interior para passar uns dias no apartamento do filho, infernizando a vida de todo mundo. Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Sex. e sáb., 21h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 18/2.
Dir. Wesley Maciel (com ele) Varginaldo é um típico caipira, que já passou por muitas situações desde sua vinda para cidade grande. Teatro Shopping Estação (av. Cristiano Machado, 11833, Venda Nova, 3118-9902). Neste sáb. (4), às 19h. R$ 10 (postos Sinparc). Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Nesta seg. (6), ter. (7) e qua. (8), às 20h30. R$ 10 (postos Sinparc).
MEU TIO É TIA
PERIGO, MINEIROS EM FÉRIAS
MEU SOGRO É PIOR QUE SOGRA
Dir. Marco Amaral Com Emerson Rezende, Ernane Campos, Cristian Amaral Alessandro é surpreendido com a notícia de que seu sobrinho vai se hospedar em sua casa. Espaço Alternativo Shopping Del Rey (av. Presidente Carlos Luz, 3001, Pampulha, 3479-2000). Neste sáb. (4), às 21h; dom. (5), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc) Teatro Santo Agostinho (r. dos Aimorés, 2679, Lourdes, 3291-5340). Sex. e sáb., às 20h30; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). De 10/2 a 19/2.
MIGRAÇÕES DE TENNESSEE Dir. Eid Ribeiro Com Camila Morena, Cristiano Peixoto, Fábio Furtado Homenagem a Tennessee Williams, seus contos, poemas e peças. Funarte MG (r. Januária, 68, centro, 3213-3084). Qua. a dom., às 20h. R$ 10 (postos Sinparc). Até 12/2.
MULHER NO VOLANTE, PERIGO CONSTANTE? OU É O HOMEM DO LADO, O PERIGO DOBRADO? Dir. Messias Rodrigues Com Messias Rodrigues, Rebeca Figueiredo, Leonardo Noronha Um duelo de situações inusitadas e engraçadas que colocam estas máximas do trânsito à prova. Colégio Sagrado Coração de Maria (r. Professor Estevão Pinto, 400, Serra, 2105-0880). Seg. a dom., 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
O DESZERTO Dir. Sara Rojo Com Fabrício Trindade, Felipe Cordeiro, Jéssica Ribas Ao receber uma carta de sua filha questionando sobre sua participação nos crimes ditatoriais, após 20 anos, Laura revisita suas memórias. Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1537, centro, 3236-7400). Qui. a dom, 20h30. R$ 10 (postos Sinparc). Até 12/2.
ORATÓRIO – A SAGA DE DOM QUIXOTE E SANCHO PANÇA Dir. Paula Manata Com Sérgio Pererê e Maurício Tizumba Em terras mineiras, Dom Quixote reaparece em montagem que une elementos da obra de Cervantes e da cultura brasileira. Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1537, centro, 3236-7400). Sex. (10), às 20h30. R$ 15 (postos Sinparc).
OS ORIXÁS Dir. Grupo Giramundo Com Beatriz Apocalypse, Ulisses Tavares, Ana Fagundes O espetáculo apresenta a gênese do mundo, da terra e do homem e a riqueza do panteão africano. Instituto Museu Giramundo (r. Varginha, 235, Floresta, 3446-0686). Sex., às 20h; sáb. e dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
OS SEM VERGONHAS Dir. Guilherme Leme Com Christiano Junqueira, Dudu Schechtel, Fernando Veríssimo Seis homens desempregados se reúnem em uma oficina mecânica para discutir maneiras de ganhar dinheiro. Espaço Cultural Imaculada (r. Aimorés, 1600, Lourdes, 3014-5382). Sex. e sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2. Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1537, centro, 3236-7400). Qua. (8), às 20h30. R$ 15 (postos
Dir. Rogério Falabella Com Raul Starling, Adriani Vargas, Priscila Spinelli A história de um funcionário público que faz economia durante todo o ano para levar a família para a praia. Teatro Francisco Nunes (av. Afonso Pena, s/nº, Parque Municipal 3277-6325). Sáb. (4), às 21h; dom. (5), às 19h. R$ 15 (postos Sinparc).
PRAZER Dir. Coletiva Com Cia Luna Lunera Num país qualquer, quatro amigos se reencontram. E apesar das suas angústias, tentam buscar a alegria. Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2244, Lourdes, 3516-1360). Sáb. (4), 20h; dom. (5), 19h. R$ 10 (postos Sinparc).
PROIBIDO PARA MAIORES Dir. Érica Lima Com Hudsonn Moreira e Bianca Tocafundo Casal passa a noite trancado no banheiro do próprio apartamento. Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Qua. (8), às 20h30. R$ 15 (postos Sinparc).
QUEM RIR POR ÚLTIMO É RETARDADO Dir. José Márcio Corrêa Com José Márcio Corrêa, Alberto Carvalho, José Geraldo Leite Vários quadros cômicos, inspirados no cotidiano e que abordam programas de TV, músicas e sátiras. Teatro do NET (r. dos Timbiras, 1605, Lourdes, 3222-1010). Sáb., às 20h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 18/2.
ROSA CHOQUE (Leia mais na pág. 11)
RUA DAS CAMÉLIAS Dir. Gabriela Luque Com Companhia Vórtica A montagem fala da rua dos Guaicurus, de prostituição e realidades ignoradas. Hotel Imperial (r. dos Guaicurus, 446, centro, 99646-8507). Sex. a dom., às 20h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 12/2.
TOC, SEDUÇÃO E MUITA CONFUSÃO Dir. Kalluh Araújo Com Paulo Rezende, Camila Felix, Jaqueline Francisco Fidélis sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo e precisa lidar, aos 50 anos, com o fim de seu casamento. Teatro da Biblioteca Pública (Praça da Liberdade, 21, 3269-1166). Qui. a sáb., 20h30; dom., 19h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 10/2.
teatro infantil 3 PORQUINHOS - VINTE ANOS Dir. Cristian Amaral Com Elias Lima, Kainan Ferraz, Rafael Neves Pra fugir do terrível Lobo Mau, os três porquinhos constroem suas casinhas. Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Sáb. (4) e dom. (5), 16h30. R$ 15 (postos Sinparc).
A CAIXA DA IMAGINAÇÃO Dir. Gabriela de Paula Cia Partiu Uma menina coloca a sua imaginação em uma caixa e passa a sofrer de uma doença: “A cegueira brincante”. Teatro Francisco Nunes (av. Afonso Pena, Parque Municipal 3277-6325). Sáb. (4) e dom. (5), às 16h30. R$ 10 (postos Sinparc).
ALADIM E O GÊNIO DA LÂMPADA Com Fernanda Dias, Gustavo Marquezini, Gil Guedes Aladim, um jovem rapaz pobre, encontra uma velha lâmpada e descobre um gênio com poderes mágicos. Teatro Raul Belém Machado (r. Jauá, 80, Alípio de Melo, 3277-6437). Neste sáb. (4) e dom. (5), às 16h. R$ 15 (postos Sinparc).
A LIGA DA JUSTIÇA VS CORINGA Dir. Bruno Righi Com Bruno Righi, Guilherme Melo, Amanda Papatella A humanidade corre perigo quando o Coringa resolve colocar em prática seus planos. Colégio Pio XII (av. do Contorno, 8902, Santo Agostinho, 3337-6055). Sáb. e dom., às 17h15. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
A TURMA DO MADAGASCAR Dir. Roberto Freitas Com Amanda Papatella, Kele de Souza, Gustavo Andrade Animais que vivem num zoológico resolvem conhecer novos lugares e em uma fuga atrapalhada se metem em muita confusão. Colégio Pio XII (av. do Contorno, 8902, Santo Agostinho, 3337-6055). Sáb., às 16h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 18/2.
A ZEROPEIA Dir. Tânia Cançado Com Cia Cariúnas Os animais quiseram mudar o jeito da Centopeia, que por pouco não vira uma Zeropeia, ao amarrar todas as suas patinhas. Teatro da Assembleia (r. Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho, 2108-7827). Sáb. e dom., às 16h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES Texto Roberto Freitas Com Lorena Jamarino, Elias Lima, Paula Torres Depois que descobre que já não é a mais bela, a malvada madrasta ordena que matem Branca de Neve que consegue fugir para a casa dos sete anões. Teatro da Biblioteca Pública (Praça da
URGENTE Dir. Miwa Yanagizawa e Maria Sílvia Siqueira Campos. Com Cláudio Dias, Isabela Paes, Marcelo Souza e Silva A história de moradores de um edifício rachado, onde um sistema de alerta faz soar uma sirene caso haja risco. Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2244, Lourdes, 3516-1360). Sex. (10) e sáb. (11), 20h; dom. (12), 19h. R$ 10 (postos Sinparc).
VIDA DE BUSÃO, NÃO É MOLE NÃO Dir. Marco Amaral Com Leonardo Noronha Rebeca Figueiredo João Ferreira Uma divertida viagem de personagens do dia a dia dentro de um ônibus. Teatro do Colégio Sagrado Coração de Maria (r. Professor Estevão Pinto, 400, Serra, 2105-0880). Seg. a dom., 21h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
CHAPEUZINHO VERMELHO Com Heloisa Prado, Paula Jacome, Freddy Mozart Chapeuzinho Vermelho mostra ao lobo que com a amizade e a conservação da natureza podemos viver melhor. Teatro Nossa Senhora das Dores (av. Francisco Sales, 77, Floresta, 3226-9459). Sáb. e dom., às 16h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
CINDERELA Dir. Roberto Freitas Com Amanda Papatella, Bruno Righi, Kele de souza Releitura do clássico infantil. Colégio Pio XII (av. do Contorno, 8902, Santo Agostinho, 3337-6055). Dom., às 16h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
JOJÔ E PALITO EM: DONA BARATINHA QUER SE CASAR Dir. Joselma Luchini Com Joselma Luchini, Olavino Marçal, Jordana Luchini D. Baratinha, rica e independente procura um companheiro para se casar. Espaço Alternativo Pátio Savassi (av. do Contorno, 6061, São Pedro, 4003-4172). Dom., 15h30 e 17h30. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
MEU MALVADO PREDILETO Dir. Pádua Teixeira Com Diego Krisp, Julianna Fernandez, Karine Terrinha Gru, o maior vilão de todos os tempos, planeja executa seu novo plano, mas é surpreendido por três meninas. Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Neste sáb. (4) e dom. (5), às 16h. R$ 15 (postos Sinparc).
O REI LEÃO Dir. Diego Benicá Com Anderson da Mata, Bernard Bravo, Bernardo Rocha O pequeno Simba é envolvido nas artimanhas de seu tio e passa por momentos difíceis até encontrar Timão e Pumba. Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611). Neste sáb. (4) e dom. (5), às 16h. R$ 15 (postos Sinparc).
musical CINDERELA – FELIZES PARA SEMPRE Com Andressa Medeiros, Cristiana Paiva, Thalita Leite Releitura do clássico infantil. Teatro da Maçonaria (av. Brasil, 478, Santa Efigênia, 3213-4959). Sáb. e dom., 16h30. R$ 15 (postos Sinparc). Até 12/2;
DE TEMPO SOMOS - UM SARAU DO GRUPO GALPÃO Dir. Lydia Del Picchia e Simone Ordones Com Antonio Edson, Beto Franco, Eduardo Moreira Um encontro da música com o teatro,. Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1537, centro, 3236-7400). Neste sáb. (4), às 20h30; dom. (5), às 19h. R$ 12 (postos Sinparc).
FRANCISCO Dir. Lira Ribas Com Mariana Arruda Um mergulho na obra de Chico Buarque na voz da cantora e atriz Mariana Arruda. Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Nesta sex. (10), às 21h. R$ 15 (postos Sinparc).
FREDDIE ROCK STAR – THE SHOW MUST GO ON! Dir. Juarez Guimarães Dias Com Fábio Schmidt Performance, teatro documentário e audiovisual em uma homenagem ao ídolo do Queen . Funarte MG (r. Januária, 68, centro, 3213-3084). Qui. a dom., às 20h. R$ 10 (postos Sinparc). Até 12/2.
dança CANGAÇO, LAMPIÃO EM UM CORDEL DANÇANTE Dir. Carlos Moreira Com Grupo Guararás Os últimos dias de Lampião e Maria Bonita, entrelaçando danças folclóricas e cordel. Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Qua. (8), às 20h. R$ 15 (postos Sinparc).
DIARIAMENTE PEPPA PIG Dir. Diego Benicá Com Bianca Tocafundo, Danilo Martins, Fernanda Hallais Peppa Pig é uma porquinha que vive com seu irmão e seus pais. Teatro Nossa Senhora das Dores (av. Francisco Sales, 77, Floresta, 3226-9459). Sáb., às 17h30. R$ 15 (postos Sinparc). Até 18/2.
UM CHORINHO PARA D. BARATINHA Texto Pedro Murad Com Nelio Souto, PH Melo e Thaise Bernini As peripécias de Dona Baratinha, em busca de um marido. Teatro Santo Agostinho (r. dos Aimorés, 2679, Lourdes, 3291-5340). Sáb. (4) e dom. (5), 16h. R$ 15 (postos Sinparc).
Dir. Cassiano Rodrigues Interpasso Cia de Dança A forma com que as pessoas vivem em um mundo tomado pela rotina. Teatro Marília (av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, 3277- 4697). Sáb. (4) e dom (5), 20h. R$ 15 (postos Sinparc).
RETINA Dir. Marjorie Quast Com Camaleão Grupo de Dança A partir de questões sobre a capacidade humana de reter referências visuais é que surgiram os movimentos levados ao palco. Teatro Raul Belém Machado (r. Jauá, 80, Alípio de Melo, 3277-6437). Nesta sex. (10) e sáb. (11), às 20h; dom. (12), às 19h. R$ 5 (postos Sinparc).
TANGO, NUESTRO BAILE Dir. Navir Salas Morales
Com Cia El Abrazo O espetáculo, dividido em três atos, resgata a magia do tango argentino. Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Nesta qui. (9), às 21h. R$ 15 (postos Sinparc).
TERREIRO Dir. Suely Machado Com Grupo Primeiroato Homenagem aos artistas da arte popular. Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Sáb. (4), às 21h. R$ 12 (postos Sinparc). Teatro Francisco Nunes (av. Afonso Pena, s/nº, Parque Municipal, 3277-6325). Ter. (7) e qua. (8), às 21h. R$ 12 (postos Sinparc).
TEXTURAS Dir. Coletiva Com Bárbara Maia e Gustavo Felix Na horizontalidade do tempo escorre um fio de cura, desenrolando a costura da memória em uma dança-equilíbrio sobre uma superfície argilosa. Teatro Júlio Mackenzie do Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Sex. e sáb., às 20h; dom., às 19h. R$ 5 (postos Sinparc). Até 12/2.
LaMovida Microteatro(*) Peças de curta duração. Quatro sessões de cada peça aos sábados e domingos a partir das 21h. Neste sábado (4) Festival de Ideias Brutas - Episódio 1 (com Marina Viana) Flicts (com Mariana Jacques) Homem Bomba (com Luiz Arthur) Domingo (5) A Cantora Careca (com Davi Dolpi e Iara Fernandez) Homem Bomba (com Luiz Arthur) Sapato Bicolor (com Fabiano Persi) La Movida Microteatro Bar (r. Santa Rita Durão, 153, Funcionários, 98448-2598). Sex. e sáb., das 18h às 1h30; dom., das 17h às 23h30. R$ 8 (por peça).
vac teatro adulto 19:45! Dir. Rita Clemente Com Miúda Cia Um dia na vida de onze personagens que estão ligadas e é provável que nem se deem conta disso. Galpão Cine Horto (r. Pitangui, 3613, Horto, 3481-5580). Nesta sex. (10), sáb. (11) e dom. (12), às 19h45. R$ 20 (inteira).
COLÓQUIO SENTIMENTAL
UM SOLTEIRO FORA DE FORMA Dir. Carlos Nunes Com Christiano Junqueira e Matheus Vargas Após 10 anos de casamento, Ariel é colocado para fora de casa e precisa se inserir no mundo das paqueras. Espaço Cultural Imaculada (r. Aimorés, 1600, Lourdes, 3014-5382). Qui., 21h. R$ 15 (postos Sinparc). Até 16/2.
Liberdade, 21, Lourdes, 3269-1166). Sáb. e dom., às 16h30. R$ 15 (postos Sinparc). Até 19/2.
CATARINA PAULINO/DIVULGAÇÃO
Micropeça Espetáculo ‘Homem Bomba’ é atração no La Movida neste fim de semana
Dir. Mônica Ribeiro Com Camila Felix e Gabriel Corrêa As mazelas da relação de um jovem casal indo para uma festa para tentar reavivar seu relacionamento. CCBB (Praça da Liberdade, 450, 3431-9400). Sáb. (4), dom. (5) e seg. (6), 19h. R$ 20 (inteira).
FAUNA Dir. Italo Laureano Com Assis Benevenuto e Marcos Coletta. Os atores convidam o público a explorar a dimensão política dos afetos. Galpão Cine Horto (r. Pitangui, 3613, Horto, 3481-5580). Sáb. (4), 21h; dom. (5), às 19h. R$ 20 (inteira).
dança MARGEM Dir. coletiva Com Companhia Suspensa Juntos cordas, pessoas, bancos e cadeiras, edificam diferentes corpos e movimentos. Teatro João Ceschiatti do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1537, centro, 3236-7400). Nesta qui. (9), sex. (10) e sáb. (11), às 21h; dom. (12), às 19h. R$ 20 (inteira).
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ARTES VISUAIS Novo espaço para as artes “A gente foi fazendo uns remanejamentos aqui e ali, e, de repente, surgiu a nossa quinta galeria”, entusiasma-se Augusto Nunes-Filho. O presidente da Fundação Clóvis Salgado (FCS) se refere à PQNA Galeria, espaço recém-inaugurado no Palácio das Artes. “Quando ficou pronto, foi um susto: ‘Gente, mas tinha esse espaço aqui’?”,brinca ele. Instalada ao lado da Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, a PQNA tem uma área modesta – o que explica o nome. “São pouco mais de 75 m² e cinco nichos, então, a gente resolveu brincar com isso”, esclarece Augusto. As dimensões limitadas, no entanto, não são empecilho para abrigar mostras de artistas de vulto. “Temos muitas possibilidades. O uso do espaço será constante”, garante Nunes-Filho. O presidente da Fundação acredita que o novo esAlex Bessas (*)
exposições 33 VOLTAS EM TORNO DA TERRA Com o subtítulo “Memória e Raízes da Indústria Têxtil de Minas Gerais”, foca a indústria têxtil mineira e sua relevância, bem como conta a história por meio de mapas, gráficos e vídeos, além de instalações que remetem o público a uma fábrica de tecidos. MUMO - Museu da Moda de Belo Horizonte (r. da Bahia, 1.149, centro, 3277-4384). 3ª a 6ª, 9h às 21h; sáb. e dom., das 10h às 14h. Até 30/5.
ALFREDO VOLPI Um total de 33 pinturas do artista, abarcando obras das décadas de 1940 a 1980, incluindo a popular série “Bandeirinhas”. Museu Inimá de Paula (r. da Bahia, 1.201, centro, 3213-4320). 3ª, 4ª, 6ª e sáb., 10 às 18h30; 5ª, 12 às 20h30; dom., 10 às 16h30. Até 1/4.
CARTOGRAFIAS SONORAS Obras de Frederico Pessoa, Henrique Iwao, Marco Scarassatti, Pedro Aspahan e Pedro Durães que estão inseridas no campo da arte sonora. Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, 3409-8350). 3ª a 6ª e dom., 10h às 17h; sáb., 10h às 21h. Até 17/2.
CASA KUBITSCHEK Duas exposições marcam a abertura do novo espaço museológico: “Casa Kubitschek: Uma Invenção Modernista do Morar” e “Pampulha: Território da Modernidade”. Casa Kubitscheck (av. Otacílio Negrão de Lima, 4.188, Pampulha, 3277-1586). De 3ª a sáb., das 10h às 17h. Temporada indeterminada
CRÔNICAS
paço “vai oferecer mais oportunidades para expressar a diversidade artística”. Além disso, a iniciativa se insere no princípio de valorizar uma área considerada nobre, na entrada principal do dispositivo cultural, e que passa a ser requalificada para receber exposições. GRANDES NOMES Se por um lado o espaço é pequeno, por outro, os nomes que compõem a primeira mostra da nova galeria são, sem exceção, de grandes artistas. Amilcar de Castro, Beatriz Milhazes, Burle Marx, Fayga Ostrower, Franz Krajcberg, Lótus Lobo e Marcelo Grassman. As sete obras pertencem ao acervo da FCS. “Mesmo entre os apreciadores das artes há quem desconheça que temos, no acervo, trabalhos de Beatriz Milhazes, Amilcar de Castro ou Franz Krajcberg”, pontua Nunes-Filho. “Então, optamos por nomes de peso para mostrar que, mesmo sendo uma pequena galeria, não significa que não possa receber importantes
Curadoria: Wilson Lazaro. O trabalho apresenta um recorte de 20 anos da produção artística de Marcos Chaves, composto por fotografias e uma obra em vídeo. dotART Galeria (r. Bernardo Guimarães, 911, Funcionários, 3261-3910). 2ª a 6ª, das 9h às 19h; sáb., das 9h às 13h. Até 3/3.
FRANZ KAFKA E PRAGA Painéis fotográficos sobre o escritor e seu relacionamento com Praga, capital da República Checa. Os painéis fotográficos apresentam diversos momentos da vida do escritor: a infância, lugares por onde passou, a família e seus amores, até os últimos dias, em um sanatório. Teatro Marília (av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, 3277- 4697). De 2ª a 4ª, das 10h às 18h; 6ª, das 9h30 às 21h; sáb. e dom., das 14h às 21h. Até 19/2.
FOTOS CALEBE SOUZA/DIVULGAÇÃO
artistas”, explica. Para ele, o que difere a PQNA Galeria de outros espaços mais amplos é a necessidade de um “outro tipo de curadoria, de um formato diferente”. Há, ainda, a possibilidade de apresentar artistas que tenham uma obra significativa, mas que, por seu porte, não preenchem todo o espaço de uma grande galeria. A nova galeria tem vista para o Jardim Interno, um espaço estratégico para a FCS. “A gente quer transformar aquele jardim em um lugar pulsante”, diz Nunes-Filho. A aposta é que por lá circulem visitantes, estudantes do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) e servidores da fundação. “Nossa casa é pública por vocação, então, sempre que possível, damos um passo nessa direção”, analisa. * Especial para o Pampulha
PQNA Galeria, >Grandes Nomes
Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Até o dia 12 (domingo). Terça a sábado, das 9h30 às 21h; Domingo, 16h às 21h. Entrada franca.
Exposição composta por mais de 70 obras do coletivo cubano. Por meio da utilização criativa da arquitetura, da escultura e do design, os artistas questionam a utilidade e exploram o choque entre função e objeto com uma forte crítica e apelo social de cunho sagaz. Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). 2ª, 4ª, 5ª, 6ª, sáb. e dom., das 9h às 21h. Até 3/4.
MARINA NAZARETH: LINGUAGENS EM DIÁLOGO Composta por mais de 100 obras promove uma interface entre as diferentes formas de linguagens da arte. Museu Mineiro (av. João Pinheiro, 342, Funcionários, 3269-1103). 3ª, 4ª e 6ª,
Na primeira exposição da PQNA, obras de Amilcar de Castro (ao alto) e Burle Marx (acima)
das 10h às 19h; 5ª, das 12h às 21h; sáb. e dom., das 12h às 19h. Até 12/2.
NOVA LIMA E SEUS TESOUROS A exposição reúne 121 peças de artesãos da região e retrata a religiosidade e a diversidade cultural dos nova-limenses e a riqueza da fauna e flora do município. Associação de Artesãos de Nova Lima - Artes da Terra (av. Rio Branco, 210, centro, Nova Lima, 3542-6389). 2ª a 6ª, das 9h às 18h; sáb. das 9h às 14h. Temporada indeterminada.
O MUSEU E A CIDADE SEM FIM Composta de fotos, objetos, vídeos, áudios e mapas, a exposição exibe acer-
vo do Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) e de terceiros, para expressar a diversidade social, espacial e cultural da cidade desde a década de 1940 aos dias atuais, em seis temas: trabalho, lazer/sociabilidade, festas/religião, arte, política e natureza. Museu Histórico Abílio Barreto (av. Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim, 3277-8573). 3ª, 6ª, sáb e dom., das 10h às 17h; 4ª e 5ª, das 10h às 21h. Temporada indeterminada
PALAVRAS VISÍVEIS: USOS DA TIPOGRAFIA EM BELO HORIZONTE A exposição explora a diversidade da utilização da tipografia na capital mineira a partir do acervo do Museu. São DANIEL PINHO/DIVULGAÇÃO
I DO NOT KNOW WHAT IT IS I AM LIKE
PANORAMA EL VIAJERO O artista recifense Bruno Faria apresenta a exposição que parte de um deslocamento entre diferentes paisagens, colocando um sujeito que procura conhecer e entender o mundo. dotART Galeria (r. Bernardo Guimarães, 911, Funcionários, 3261-3910). 2ª a 6ª, das 9h às 19h; sáb., das 9h às 13h. Até 17/3.
PRAZER E MORTE: A ESCULTURA ATEMPORAL DE MARCO AURÉLIO R. GUIMARÃES Na primeira exposição do artista aos 80 anos, a mostra apresenta duas esculturas que retratam, com impressionante fidelidade, os corpos de um homem e de uma mulher. Casa Fiat de Cultura (praça da Liberdade, 10, Funcionários). 3ª a 6ª, das 10h às 21h; sáb., dom. e feriados, das 10h às 18h. Até 2/4.
O videoartista norte-americano Bill Viola ocupa a Sala Pensando com trabalhos que consistem em vídeos que se utilizam de alta tecnologia, mas que se caracterizam pela linguagem direta e pela simplicidade. dotART Galeria (r. Bernardo Guimarães, 911, Funcionários, 3261-3910). 2ª a 6ª, das 9h às 19h; sáb., das 9h às 13h. Até 17/3.
RITRATTI DI COMMERCIANTI
INTERCAMBISTAS PELO MUNDO A mostra é composta por 22 fotografias de Carol Reis, e emoldura as experiências e descobertas de intercambistas de várias partes do mundo em viagens pelo Brasil, Estados Unidos e Europa. Fundação Torino/Foyer (R. Jornalista Djalma Andrade, 1250, Belvedere). De segunda a sexta-feira, das 10h às 21h. Entrada franca. Até 3/4
LOS CARPINTEROS: OBJETO VITAL
objetos utilizados na escrita que evidenciam a multiplicidade dos usos das novas formas de letras produzidas. Museu Histórico Abílio Barreto (av. Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim, 3277-8573). 3ª, 6ª, sáb e dom., das 10h às 17h; 4ª e 5ª, das 10h às 21h. Temporada indeterminada
A exposição de fotografias “Ritratti di Commercianti” entra em cartaz na próxima terça (7)
Uma perspectiva sensível do cotidiano representada pela realidade dos comerciantes italianos, sob as lentes do artista visual mineiro Daniel Pinho. A mostra é um conjunto de 16 retratos que revelam, sob uma ótica que une arte e antropologia, proprietários de pequenos comércios na cidade italiana de Bolonha. Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura (praça da Liberdade, 10, Funcionários). 3ª a 6ª, das 10h às 21h; sáb., dom. e feriados, das 10h às 18h. Até 5/3.
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PRÉ CARNAVAL BH NESTE SÁBADO (4) 10h Baianas Ozadas Centro Mineiro de Referência em Resíduos (r. Belém, 40, Esplanada). R$ 10 14h Aki Cê Dança & Fera Neném Feira Coberta do Padre Eustáquio Bruta Flor Centro de Referência da Juventude (Praça Rui Barbosa, 50, centro)
DOMINGO (5) 10h Abre-te Sésamo Praça Raul Soares 15h Havayanas Usadas Quadra da Escola de Samba Cidade Jardim (r. Gentios, 1415, Conjunto Santa Maria) 16h Domingueira Tropical #4 Me Beija que eu sou pagodeiro A Autêntica (r. Alagoas, 1172, Savassi)
SEXTA (10) 22h Luau do Quando Come Se Lambuza Quadra da Escola de Samba Cidade Jardim (r. Gentios, 1415, Conjunto Santa Maria). R$ 40 Baile de carnaval da Alta Fidelidade NECUP (av. Nossa Senhora de Fátima, 3312, Prado). A partir de R$ 20.
SÁBADO (11) 12h Pré-Carnaval - Ensaio do Bloco da Calixto Contemporâneo Gastrô Show (r. Rio Grande do Norte, 138, Santa Efigênia). A partir de R$ 20. 23h Bloco da Gina Espaço Mister (av. dos Andradas, 1145, centro). A partir de R$ 25 (2° lote).
DOMINGO (12) 12h Baianas Ozadas na Feira Feira da Pampulha (av. Antônio Abrahão Caran, 1000, São Luís) 14h Sexta Ninguém Sabe Bar Comé Que Chama? (r. Mármore, 365, Santa Teresa). R$ 10 (lote promocional).
SEXTA (17) 22h Grito de Carnaval! Juventude Bronzeada Studio Bar (r. Guajajaras, 842, centro). R$ 10 (promocional); R$ 20 (2° lote).
#FICAADICA blocos se reúnem para 6 Sonoriza: ‘financiamento carnafestivo’
URLAN VALERIO/O TEMPO
ensaios e festas
Seguindo as tradições dos últimos anos, os blocos que retomaram a folia de rua em Belo Horizonte realizam uma grande festa de pré-Carnaval para angariar recursos para sair na rua este ano, por meio de financiamento coletivo e da colaboração dos foliões. No evento, os blocos Então, Brilha!, Garotas Solteiras, Havayanas Usadas, Tchanzinho Zona Norte e Juventude Bronzeada (foto à esq.) se reúnem para uma festa de 12 horas. O dinheiro arrecadado será dividido entre os blocos, para o custeio das despesas com a sonorização dos nossos cortejos. Onde Serraria Souza Pinto (av. Assis Chateaubriand, 809, centro). Quando Neste sábado (4), às 14h Quanto R$ 25 (1º lote), R$ 35 (2° lote), mais informações em: sympla.com.br
SÁBADO (18) 13h 42º Pré-Carnaval da República Independente da Banda Mole (av. Afonso Pena - entre r. da Bahia e r. dos Guajajaras) 16h Chama O Síndico e Então, Brilha, é Carnaval! Arena Mirante (r. Adelino Testi, 51, Olhos D’Água)
TERÇA (28) 17h Desfile Monobloco Esplanada do Mineirão (av. Antônio Abrahão Caram, 1001, Pampulha). R$ 40 (masculino, 1° lote); R$ 20 (feminino, 1° lote).
eventos DOMINGO (19) 14h Jângalove, Chama o Síndico e Banda Brilha Parque das Mangabeiras. R$ 20 (1° lote).
SEXTA (24) 20h Baile do Dennis convida Mc Sapão, Mc Marcinho e Mc Leozinho Mirante Beagá (r. Gabriela de Melo, 0, Olhos D’Água). R$ 160 (masculino, inteira, 1° lote); R$ 140 (feminino, inteira, 1° lote).
PAULO BELOTE/DIVULGAÇÃO
2° ensaio Axé Minas com Bahia esquenta o pré-carnaval e traz Claudia Leitte para BH Com o sucesso da primeira edição do ensaio que contou com a participação da cantora Alinne Rosa e arrastou milhares de pessoas para a Praça da Savassi, o segundo ensaio acontece neste sábado (4). Para esta segunda edição, o evento migrou para um local maior e terá como principal atração a baiana Cláudia Leitte, que promete animar o público com seus principais hits (“Largadinho”, “Bola de Sabão” e “Safado, Cachorro, Sem Vergonha”) ao lado da bateria do bloco Juventude Bronzeada Onde Arena BH (av. Prof. Clóvis Salgado, 1.300, Pampulha) Quando Neste sábado (4), às 14h Quanto 1kg de alimento não-perecível (ingresso solidário); R$ 250 (camarote largadinho, open bar, 2° lote)
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CINEMA Asétimaartenoeixo 6 daculturaedopoder
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INDICADOS PELA CURADORIA
João Falecido preMotta cocemente, (*) em agosto do ano passado, aos 34 anos, o documentarista mineiro Marcelo Reis ganha, este mês, mais uma homenagem. Inserida na programação do Verão Arte Contemporânea (VAC), dentro da VIII Mostra de Cinema: Cultura, Arte e Poder, a “Perspectiva Marcelo Reis”, em curso de 7 a 9 de fevereiro, visa dar relevo ao olhar sensível do cineasta. O tributo insere-se na seção “Perspectivas”, já tradicional no VAC. A proposta deste recorte é servir de vitrine ao trabalho de um realizador jovem, que tenha um olhar diferenciado para o cinema e ideias arejadas sobre a linguagem, como explica o curador da mostra,
Sávio Leite. “BH tem uma tradição muito forte com a videoarte e com um cinema mais ‘sensível’”, ressalta Leite, acrescentando que “Anuncie Aqui” (2005), “Aterro” (2011), “Esculacho” (2013) e “No Vermelho” (2016) são as obras selecionadas para a mostra. “O Marcelo tinha esse olhar instigante e sensível para a cidade. Me parecia um pouco deslocado, desprendido. Não participava de nenhum coletivo. Seu cinema é bem particular, seus documentários são carregados de forte inventividade”, atesta o curador. ENGAJAMENTO Marcelo Reis faleceu em decorrência de uma doença pulmonar que o acompanhava desde a infância. Sua obra, no entanto, segue reverberando entre os cinéfilos.
Em sua estreia, “Anuncie Aqui”, uma das atrações da mostra, levava a assinatura de Sem Rosto, pseudônimo utilizado por Reis para se proteger contra marcas de produtos que poderiam se sentir prejudicadas pelo filme: a narrativa flagra um mundo atolado de anúncios. Mas seja a poluição visual das propagandas ou o funk nos ônibus (tema de “Esculacho”)– ou, ainda, o semáforo (“No Vermelho”) e os lixões da cidade (“Aterro”) –, as lentes de Marcelo sempre buscaram um viés político, dando ênfase à ética, em detrimento da estética, e ouvindo e registrando pessoas que estão à margem nas grandes cidades. Vale lembrar que no dia 9, após a exibição de “No Vermelho”, Guilherme Reis e Patrícia Vieira, que trabalharam ao lado de Marcelo, vão con-
versar com o público sobre a trajetória do cineasta. E, ainda, que as sessões na “Perspectiva Marcelo Reis” homenageiam também duas das protagonistas de “Aterro”, Maria Borges de Jesus e Terezinha Maria de Jesus, igualmente falecidas em 2016. Outros títulos integram a mostra seguindo a linha curatorial “cultura, arte e poder”. “Selecionamos não pela repercussão, mas pela qualidade. São títulos que representam o cinema contemporâneo e lançam novos olhares para a sociedade – e para o próprio cinema”, afirma Sávio. (Sob a supervisão de Marília Mendonça)
Perspectiva >Marcelo Reis
Cine Sesc Palladium e cine Jumberto Mauro. De 7 a 9 de fevereiro. Gratuito Confira programação da mostra na página 18
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Espaço Além – Marina Abramovic e o Brasil (2016) O documentário de Miguel Fiol acompanha a artista sérvia, um dos ícones da performance, pelo Brasil, bem como seu encontro com várias comunidades espirituais. DIVULGAÇÃO
Waiting for B (2015) O documentário apresenta o microcosmos que envolve os fãs da cantora Beyoncé. Acompanha jovens e adultos, homens e mulheres, de todo o Brasil, que, em 2013, acamparam no estádio do Morumbi à espera do show da diva. DIVULGAÇÃO
Banco Imobiliário (2015) O documentário de Miguel Antunes apresenta um olhar critico – e por vezes cômico – sobre o processo de especulação imobiliária e a verticalização da cidade de São Paulo, revelando as extravagâncias e os excessos do mercado.
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Sertão Como se Fala (2015) O documentário percorreu 9.500 Km em sete estados do nordeste para investigar as raízes e a permanência da linguagem sertaneja e um modo foneticamente diferente de falar.
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pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 4 a 10 de fevereiro de 2017
CINEMA A Guinevere norte-americana DIAMOND/DIVULGAÇÃO
Daniel No caminho Oliveira entre o hospital e a Casa Branca,levando o caixão do marido, Jackie (Natalie Portman) pergunta ao seu motorista se ele sabe quem são James Garfield e William McKinley. A resposta é não. Em seguida, ela questiona se ele lembra quem foi Lincoln. A resposta é sim. Os três são presidentes norte-americanos que morreramduranteomandato.Imediatamente, ela informa ao cunhado Bobby Kennedy (Peter Sarsgaard) que deseja todosos livros sobre o funeralde Lincoln assim que chegarem em casa. A cena diz tudo que você precisa saber sobre “Jackie”, em cartaz esta semana. O filme do diretor chileno Pablo Larraín(“Neruda”) éa história de uma mulher que, no pior momento de sua vida, tomapara sia tarefade construir um mito, de escrever a história. De uma pessoa que sacrificou sua vida e sua identidade, em nome não de um homem, mas do papel que ele teria na história. E quando esse papel é colocado em risco, ela faz o que tem que ser feito para assegurá-lo. Mas Jackie é apenas uma primeira-dama – e qual é o
Tour de force Natalie Portman entrega toda a força de Jackie Kennedy na tela
papel de uma primeira-dama? Que poder ela tem, especialmente em 1963? O de planejar cerimônias, de organizar um espetáculo que permitaquea mensagem deseumarido seja devidamente executada. E se é esse o arsenal que ela tem à sua disposição, é ele quea protagonistavai usarpara fazer do funeral um espetáculo que eternize o legado de John F. Kennedy (Caspar Phillipson) na história. O roteiro de Noah Oppenheimer, premiado em Veneza,alterna entreessespreparativos, nos dias que se seguem ao assassinato do presidente;
a entrevista que Jackie concedeu a Theodore White (Billy Crudup), da revista “Life”, uma semana após o velório; e uma consulta espiritual da protagonista com um padre (o já saudoso John Hurt), dias depois. Ao saltar entre um e outro, o que “Jackie” revela é uma mulher extremamente inteligente e obcecada em recontar e registrar a história. Larraíninsereainda areencenaçãode umespecial da primeira-dama para o canal CBS em que ela apresentava a restauraçãoquefezdaCasaBranca durante um ano, comprando e trazendo de volta mobí-
lias e objetos simbólicos da cada presidente que viveu ali. E ele deixa claro como Jackie Kennedy não era um ícone de estilo por vaidade: e sim, porque entendia como imagens e objetos– roupas,cenários, festas – contam uma história. Eo que nóslembramos hoje não é a verdade, e sim a história – o livro, o filme, a foto, o quadro.Pouca gentehojeestava viva durante o governo Kennedy – um presidente que, como o próprio irmão assume, não teve tempo de vencer a luta pelos direitos civis nem a corrida espacial, sem um legado político sólido.
Mas se o padre diz a Jackie que “Deus não está interessado em histórias, e sim na verdade”, ela sabe que o público é o contrário. Ele quer uma narrativa com um herói, emoção, dor, vítimas, dignidade. E é isso que ela lhes dá ao andar com os filhos na frente do caixão em procissão fúnebre, e ao lembrar, na entrevista, a canção de “Camelot”, o musical favorito do marido – “don’t let it be forgot that for one brief shiny moment there was Camelot” (não se esqueçam que por um breve e cintilante momento, houve Camelot). “Haverá outros grandes presidentes, mas nunca haverá outra Camelot”, ela afirma. Com essa declaração, Jackie criou a mitologia pela qual a administração Kennedy é lembrada até hoje nos EUA: Camelot. E o mais impressionante do monstruoso tour de force de Natalie Portman é que a atriz nunca esquece que a personagem estava fazendo isso enquanto sentia uma das piores dores imagináveis. Seu trabalho capta essaperformance de uma mulher constantemente sendo sugada pelo abismo de seu luto e imediatamente lembrando que precisa ser Jackie Kennedy, a primeira-dama de uma nação em luto e mascarando seu sofrimento – seu medo do esquecimento, dain-
significância, suas inseguranças – com cigarros e remédios e álcool. Eé por traduziressa mesma complexidade que a trilha musical de Mica Levi é simbióticaefundamental para o filme. Seus acordes incorporam ao mesmo tempo a época dos anos 1960, o caos pós-assassinato e a dor de Jackie. O que vem a ser o mesmo malabarismo equilibrado na direção de Larraín. O cineasta resgata a época na granulação da imagem, masusaenquadramentos diferentes para cada momento da protagonista: uma câmera mais solta e caótica no luto durante os preparativos; um enquadramento engessado e televisivo no vídeo da CBS, ressaltando a imagem posada do ícone Jackie;e umplano econtraplano fixo, bem enquadrado, na entrevista, mostrando uma mulher emoldurando a história. Acima de tudo, porém, o chileno ressalta seu talento para extrair atuações de potência e explosão teatral dentro de closes fechados – especialmente nas cenas como padre.Porque é só neles que Jackie se sente à vontade para revelar a verdade – ao repórter, ela reserva a História.
INDICADOS AO OSCAR EM CARTAZ ALIADOS (Allied, EUA, 2017, 2h04, 12 anos) Dir. Robert Zemeckis. Com Brad Pitt, Jared Harris, Marion Cotillard. Em uma missão para eliminar um embaixador nazista em Casablanca, os espiões Max Vatan e Marianne Beausejour se apaixonam e se casam. Anos depois, surge uma suspeita sobre uma conexão entre Marianne e os alemães. Indicado ao Oscar de melhor figurino. Belas 1: 21h30(somente sábado) Pátio Savassi 4: 23h30(somente sábado)
A QUALQUER CUSTO (Hell Or High Water, EUA, 2017, 1h42, 14 anos) Dir. David Mackenzie. Com Chris Pine, Ben Foster, Jeff Bridges. Dois irmãos, um ex-presidiário e um pai divorciado com dois filhos, perderam a fazenda da família em West Texas e decidem assaltar bancos. Indicado a quatro Oscars, incluindo melhor filme. Belas 2: 16h40, 21h40 Diamond 1: 14h40, 22h05 Net Cineart Ponteio 2: 12h45 (só no sábado), 13h50 (só no domingo), 21h15 (só no domingo), 22h40 (só no sábado) Pátio Savassi 2: 16h30, 22h10
ATÉ O ÚLTIMO HOMEM (Hacksaw Ridge, Austrália/ EUA, 2017, 2h20, 16 anos) Dir. Mel Gibson. Com Andrew Garfield, Teresa Palmer, Vince Vaughn. Durante a 2ª Guerra, um médico do exército, Desmond Doss, se recusa a pegar em uma arma e
matar pessoas. Contudo, trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens. Indicado a seis Oscars, incluindo melhor filme. BH Shopping 6: 15h30, 18h30 e 21h30 Cineart Cidade 3: 18h10 Diamond 2: 16h15 e 21h45 Net Ponteio 2: 17h25 (só no sábado), 18h35 (só no domingo) Pátio Savassi 6: 19h, 22h
ESTRELAS ALÉM DO TEMPO (Hidden Figures, EUA, 2017, 2h07, 10 anos) Dir. Theodore Melfi. Com Taraji P. Henson, Janelle Monáe, Octavia Spencer. 1961. Na Nasa, três matemáticas negras ajudam a colocar o primeiro astronauta em órbita terrestre enquanto lidam com o preconceito. Indicado a três Oscars, incluindo melhor filme. BH Shopping 4: 11h50, 14h50, 17h50, 20h40 Boulevard 1: 16h, 20h30 Cidade 8: 13h20 (*), 15h50, 18h20 (*), 20h50 Contagem 5: 13h20 (*), 16h (*), 20h50 Del Rey 4: 13h20, 15h50, 18h10, 20h40, 23h (só no sábado) Diamond 5: 16h30, 19h15 e 22h Net Ponteio Premier: 13h (só no sábado), 14h (só no domingo), 17h30 (só no sábado) e 18h30 (só no domingo) Pampulha 4: 14h, 16h25, 18h50, 21h15 (*) Paragem 3: 13h40, 16h10, 20h40 Pátio Savassi 6: 16h Pátio Savassi 7: 21h45 (*) Sessão dublada
JACKIE (Jackie, EUA, 2017, 1h40, 14 anos) Dir. Pablo Larraín. Com Natalie Portman, Greta Gerwig, Peter Sarsgaard. Jacqueline Kennedy, inesperadamente viúva, lida com o trauma nos quatro dias posteriores ao assassinato de seu marido, o então presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy. Indicado a três Oscars. Belas 2: 14h10 e 19h10 BH Shopping 10: 17h15 e 22h10 Diamond 2: 13h50 e 19h25 Net Ponteio Premier: 15h30(somente sábado), 16h30(somente domingo), 10h(somente sábado), 21h(somente domingo) e 22h(somente sábado)
LA LA LAND – CANTANDO ESTAÇÕES (La La Land, EUA, 2017, 2h09, livre) Direção: Damien Chazelle. Com Ryan Gosling, Emma Stone. Em Los Angeles, pianista de jazz conhece atriz iniciante – e ambos lutam para realizar seus sonhos. Indicado a 14 Oscars, incluindo melhor filme. Belas 1: 14h, 16h30, 21h30 (só domingo) BH Shopping 8: 11h40, 14h40, 17h40, 20h30 Boulevard 4: 15h50, 18h20 e 20h50 (só no sábado) Contagem 2: 20h40 Del Rey 5: 18h20 20h50 Diamond 4: 15h, 18h, 21h Net Ponteio 3: 12h40 (só no sábado), 13h20 (só no domingo), 17h50 (só no sábado) e 18h30 (só no domingo)
Pátio Savassi 5: 11h45, 14h45, 17h45, 20h45
MANCHESTER À BEIRA-MAR (Manchester by the sea, EUA, 2017, 2h18, 14 anos) Direção: Kenneth Lonergan. Com Casey Affleck, Kyle Chandler, Michelle Williams. Lee Chandler volta à sua cidade natal para tomar conta do sobrinho adolescente, após a morte precoce de seu irmão. Indicado a seis Oscars, incluindo melhor filme. Belas 3: 11h (*) (só no sábado), 16h30 e 21h30 Net Cineart Ponteio 3: 15h10 (só no sábado), 15h50 (só no domingo), 20h20 (só no sábado), 21h10 (só no domingo) e 23h (só no sábado) (*) Clube do professor. Necessário apresentar comprovação
MOANA – UM MAR DE AVENTURAS (*) (Moana, EUA, 2017, 1h47, livre) Direção: John Musker, Ron Clements. Moana Waialiki é filha do chefe de uma tribo na Oceania que, querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar a família, parte em busca de seus ancestrais acompanhada pelo lendário semideus Maui.
Indicado ao Oscar de melhor animação. BH Shopping 3: 11h20, 14h Betim 1: 14h e 18h20 Boulevard 2: 14h20 Cidade 5: 16h10, 18h30 Contagem 2: 13h40, 16h, 18h20 Del Rey 5: 13h50, 16h10 Itaú Power 2: 16h30, 18h45 Minas 1: 16h Paragem 1: 13h50, 16h10, 18h25 Via Shopping 3: 13h30, 15h50, 18h20 Big 1: 14h20, 16h25 Norte 2: 14h15, 16h25 Diamond 5: 14h Estação BH 5: 12h15, 14h50, 17h30 Monte Carmo 4: 13h40, 16h, 18h20 Pampulha 6: 13h05, 15h10, 17h15, 19h20 Sessão 3D: BH Shopping 3: 16h40 Boulevard 2: 16h40 Minas 1: 13h40 e 18h20 Partage Shopping Betim 4: 18h45 Pátio Savassi 6: 11h, 13h30 (*) Sessões dubladas
PASSAGEIROS (Passengers, EUA, 2016, 1h57, 12 anos) Dir. Morten Tyldum. Com Jennifer Lawrence, Chris Pratt, Michael Sheen. Durante viagem espacial de rotina, Jim e Aurora são despertados 90 anos antes do tempo programado, por causa do mau funcionamento de suas cabines. Indicado a dois Oscars. Pátio Savassi 2: 19h15
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CINEMA estreias ARMAS NA MESA (Miss Sloane, EUA/França, 2017, 2h09, 14 anos) Dir. John Madden. Com Jessica Chastain, John Lithgow, Mark Strong. Elizabeth Sloane é uma poderosa lobista que arrisca sua carreira a fim de passar com sucesso uma emenda com leis de controle de armas mais rígidas. Net Ponteio 2: 14h50 (somente sábado), 16h(somente domingo) Net Ponteio 4: 18h50, 20h10 (somente sábado) Pátio Savassi 4: 15h15, 20h30
O CHAMADO 3 (Rings, EUA, 2017, 1h42, 12 anos) Dir. F. Javier Gutiérrez. Com Matilda Lutz, Alex Roe. Para salvar seu namorado Holt, que começa a explorar a lenda urbana que diz que quem assiste a um vídeo morre depois de sete dias, Julia se sacrifica e acaba descobrindo um “filme dentro do filme”. Betim 3: 14h30, 16h35, 18h40, 20h50 (*) BH Shopping 2: 13h30, 15h50, 18h20, 20h50 BH Shopping 9: 19h30, 22h Big 5: 14h30, 16h30, 18h30, 20h30 (*) Boulevard 5: 14h45, 16h50, 19h, 21h10 Cidade 7: 11h50(somente domingo), 14h30, 16h40, 18h50, 21h (*) Contagem 4: 21h (*) Contagem 6: 14h20(*), 16h30(*), 18h40(*), 20h50 Del Rey 6: 14h30(*), 16h30, 18h40(*), 21h, 23h10(*)(somente sábado) Diamond 3: 16h, 21h20 Itaú Power 6: 14h30, 16h40, 18h50, 21h (*) Minas 4: 14h, 16h10, 18h20, 20h30 (*) Monte Carmo 3: 14h40(*), 16h40, 18h50(*), 21h Pampulha 2: 14h55(*), 17h, 19h05(*), 21h10(*) Paragem 4: 14h40, 16h40, 18h50, 21h Partage Shopping Betim 1: 13h, 15h30, 18h, 20h30 (*) Pátio Savassi 3: 13h, 15h30, 18h, 21h15, 23h45(somente sábado) Shopping Estação 4: 14h(*), 16h40(*), 19h15, 21h45(*) Shopping Norte 1: 14h30, 16h30, 18h30, 20h30 (*) Via Shopping 2: 14h, 16h10, 18h20, 20h30 (*) (*) Sessões dubladas
TOC – TRANSTORNADA, OBSESSIVA, COMPULSIVA (Brasil, 2017, 1h45, 14 anos) Dir. Paulinho Caruso, Teo Poppovick. Com Tatá Werneck, Bruno Gagliasso, Vera Holtz. Kika K é uma atriz idolatrada por milhões de fãs, mas em crise com sua vida pessoal e profissional, e tentando lidar com as limitações de seu Transtorno Obsessivo Compulsivo. Betim 2: 14h20, 18h30l, 20h40 BH Shopping 7: 13h50, 16h20, 18h50, 21h20
Big Shopping 3: 14h20, 16h20, 20h20 Boulevard 3: 13h20, 17h20, 21h20 Cidade 6: 14h, 16h10, 18h20, 20h30 Contagem 8: 14h30, 16h40, 18h50, 21h Del Rey 7: 14h, 16h20, 18h30, 20h30, 22h30(somente sábado) Diamond 6: 15h50, 20h45 Itaú Power 4: 14h, 16h10, 18h20, 20h30 Minas 5: 14h20, 16h30, 18h40 e 20h50 Pampulha 3: 14h50, 16h55, 19h, 21h05 (*) Paragem 2: 16h10, 18h20, 20h30 Partage Shopping Betim 5: 13h30, 16h, 18h30, 21h Pátio Savassi 1: 13h45, 16h15, 18h45, 21h30 Shopping Norte 3: 14h30, 16h30 e 18h30 Shopping Estação 1: 13h15, 15h45, 18h15, 21h Via Shopping 5: 14h20, 16h30, 18h40, 20h50 (*) Sessões dubladas
sessão especial THE BEATLES: EIGHT DAYS A WEEK (The Beatles: Eight Days a Week, EUA/ Reino Unido, 2017, 2h18, livre) Dir. Ron Howard. Com entrevistas e imagens de arquivo, o filme é explora a história e o impacto exercido pelos 250 concertos que os Beatles realizaram entre 1963 e 1966. Belas 3: 19h Pátio Savassi 8: 21h
em cartaz ASSASSIN’S CREED (Assassin’s Creed, EUA/França, 2017, 1h55, 12 anos) Dir. Justin Kurzel. Com Michael Fassbender, Jeremy Irons, Marion Cotillard. Callum Lynch descobre que é descendente de um membro da Ordem dos Assassinos e, via memória genética, revive as aventuras do guerreiro Aguilar, seu ancestral espanhol do século XV. Big Shopping 4: 18h40 (*) Boulevard 2: 21h10 Cidade 3: 15h50, 20h50 (*) Contagem 4: 18h20 (*) Del Rey 1: 18h20 Itaú Power 1: 14h, 18h30 (*) Minas 1: 20h40 (*) Monte Carmo 4: 20h40 (*) Partage Shopping Betim 3: 14h, 19h15 (*) Shopping Estação 5: 22h15 (*) (*) Sessões dubladas
AXÉ: CANTO DO POVO DE UM LUGAR (Brasil, 2017, 1h47, 12 anos) Dir. Chico Kertész. O documentário reúne entrevistas e imagens de arquivo, com o objetivo de achar o momento do nascimento do gênero originário da Bahia e considerado hoje um dos movimentos musicais mais globalizados do mundo.
Belas 3: 14h
A BAILARINA (*) (Ballerina, França/Canadá, 2017, 1h30, livre) Dir. Eric Summer, Eric Warin. Paris, 1869. Uma sonhadora menina órfã foge para Paris para realizar o sonho de ser uma bailarina. Lá, ela se passa por outra pessoa, e consegue uma vaga na Opera. BH Shopping 9: 12h10, 15h e 17h05 Big Shopping 2: 14h10 Boulevard 4: 14h Cidade 5: 11h40(somente domingo), 14h20 Contagem 1: 14h Del Rey 1: 14h30 Diamond 4: 12h40 Itaú Power 3: 13h40, 15h30 Minas 6: 13h Monte Carmo 2: 14h20 Net Ponteio 4: 13h(somente domingo), 14h10(somente sábado) Net Ponteio 4: 13h Pampulha 1: 13h10 e 14h55 Paragem 5: 14h30, 16h30 Partage Shopping Betim 2: 12h50, 17h30 Pátio Savassi 8: 11h10, 13h15 Shopping Norte 5: 14h25 Via Shopping 4: 14h10 Sessão 3D: Contagem 1: 16h Shopping Estação 2: 12h e 14h15 (*) Sessões dubladas
BELEZA OCULTA (Collateral Beauty, EUA, 2017, 1h37,10 anos) Dir. David Frankel. Com Will Smith, Kate Winslet, Keira Knightley. Após uma tragédia pessoal, Howard entra em depressão e passa a escrever cartas para a Morte, o Tempo e o Amor – algo que preocupa seus amigos, que decidem ajudá-lo. BH Shopping 3: 19h20, 21h40 Big Shopping 3: 18h20 (*) Boulevard 1: 14h, 18h30 Cidade 1: 14h30(*), 18h40 Contagem 5: 18h30 Del Rey 3: 15h20, 19h10 Diamond 1: 12h10, 17h10, 19h40 Itaú Power 2: 21h (*) Net Ponteio 4: 14h50(somente domingo), 16h10(somente sábado), 16h50(somente domingo), 18h10(somente sábado), 21h20(somente sábado) e 22h40(somente domingo) Pampulha 5: 13h45, 17h30 (*) Paragem 3: 18h40 Pátio Savassi 4: 12h50, 18h15 Pátio Savassi 8: 21h (*) Sessões dubladas
EU FICO LOKO (Brasil, 2017, 1h33, 10 anos) Dir. Bruno Garotti. Com Filipe Bragança, Christian Figueiredo, Giovanna Grigio. Cinéfilo, Christian grava paródias de filmes para contar na internet sua vida como vítima de bullying na escola, sua busca de sua identidade e seu primeiro beijo. Minas 3: 17h10
EU, DANIEL BLAKE PARAMOUNT/DIVULGAÇÃO
Retorno Samara volta a assombrar jovens incautos em ‘O Chamado 3’
(I, Daniel Blake, Reino Unido/ França/ Bélgica, 2017, 1h41, 12 anos) Dir. Ken Loach. Com Dave Johns, Dylan McKiernan, Hayley Squires. Após sofrer um ataque cardíaco e ser desaconselhado a retornar ao trabalho, Daniel Blake busca receber os benefícios concedidos pelo governo, mas esbarra na burocracia, amplificada por ele ser analfabeto digital. Belas 1: 19h (*) Clube do professor. Necessário apresentar comprovação
MAX STEEL (*) (Max Steel, EUA, 2017, 1h28, livre) Dir. Stewart Hendler. Com Ben Winchell, Andy Garcia, Maria Bello. Max é um adolescente de 16 anos cujas transformações estão relacionadas aos incríveis poderes que ele descobre ter quando entra em contato com uma força alien. BH Shopping 1: 13h10 Cidade 3: 14h Contagem 4: 14h20 Del Rey 2: 14h Minas 2: 13h Partage Shopping Betim 4: 13h15 (*) Sessões dubladas
Via Shopping 4: 16h20 (*) (*) Sessões dubladas
QUATRO VIDAS DE UM CACHORRO (A Dog’s Purpose, EUA, 2017, 2h, livre) Dir. Lasse Hallström. Com Dennis Quaid, Britt Robertson, Logan Miller. Um cachorro morre e reencarna várias vezes na Terra. Embora encontre novas pessoas e viva muitas aventuras, ele mantém o sonho de reencontrar o seu primeiro dono, que foi seu maior amigo. BH Shopping 10: 12h, 14h20, 19h45 Boulevard 2: 19h Cidade 5: 20h45 (*) Contagem 4: 16h10 (*) Del Rey 1: 16h20 (*) Diamond 6: 18h25 Itaú Power 2: 14h15 (*) Minas 6: 14h50 e 19h (*) Monte Carmo 2: 16h30, 18h30 (*) Paragem 1: 20h40 Partage Shopping Betim 2: 15h10, 20h (*) Pátio Savassi 7: 15h Pátio Savassi 8: 23h20 (somente sábado) Shopping Estação 5: 20h (*) Via Shopping 3: 20h30 (*)
MINHA MÃE É UMA PEÇA 2 (Brasil, 2016, 1h26, 12 anos) Dir. César Rodrigues. Com Paulo Gustavo, Mariana Xavier, Rodrigo Pandolfo. Dona Hermínia está de volta, rica e lidando com o ninho vazio, afinal Juliano e Marcelina resolvem criar asas e sair de casa. Betim 2: 16h30 BH Shopping 5: 12h20, 14h30, 16h50, 19h10, 21h50 Big Shopping 1: 18h35, 20h35 Boulevard 3: 15h30, 19h30 Cidade 2: 13h30, 15h20, 19h10, 21h Contagem 7: 14h20, 16h20, 18h30, 20h30 Del Rey 3: 13h30, 17h20, 21h10, 22h50(somente sábado) Diamond 3: 13h30, 18h50 Itaú Power 3: 17h20, 19h10, 21h05 Minas 3: 13h30, 15h20, 19h10 e 21h Monte Carmo 1: 14h30, 16h20, 18h20, 20h30 Pampulha 5: 15h45, 19h30, 21h20 Paragem 2: 14h20 Partage Shopping Betim 3: 16h45, 22h Pátio Savassi 7: 12h30, 17h15, 19h30 Shopping Estação 6: 14h30, 17h, 19h30, 22h Shopping Norte 2: 18h35, 20h35 Via Shopping 1: 15h, 17h, 18h50, 20h45
OS PENETRAS 2 – QUEM DÁ MAIS? (Brasil, 2017, 1h25, 14 anos) Dir. Andrucha Waddington. Com Marcelo Adnet, Eduardo Sterblitch, Mariana Ximenes. Internado em uma clínica psiquiátrica após ser enganado por Marco, Beto recebe uma notícia que muda os rumos da sua vida e de seus parceiros. Cidade 2:
RESIDENT EVIL 6 – O CAPÍTULO FINAL (Resident Evil: The Final Chapter, EUA/ Alemanha/ Austrália/ Canadá/ França, 2017, 1h47, 14 anos) Dir. Paul W.S. Anderson. Com Milla Jovovich, Ali Larter, Iain Glen. Sobrevivente do massacre zumbi, Alice retorna para onde o pesadelo começou, Raccoon City. Ali, a Umbrella Corporation reúne forças para um ataque final. Betim 1: 16h10 (*) BH Shopping 6: 13h Big Shopping 2: 16h10, 18h10 e 20h10 (*) Cidade 4: 12h(somente domingo), 14h10, 18h30 (*) Contagem 3: 14h30(*), 16h40(*), 18h50 e 21h(*) Del Rey 2: 16h30(*), 18h40 e 22h50(*)(somente sábado) Itaú Power 5: 14h10 e 18h30 (*) Minas 2: 14h50 e 17h (*) Monte Carmo 5: 14h10 e 18h30 (*) Pampulha 1: 16h40, 18h50 e 21h (*) Paragem 5: 18h30 Pátio Savassi 2: 14h Pátio Savassi 8: 15h45, 18h30 Shopping Norte 5: 16h50, 18h50 e 20h50 (*) Via Shopping 4: 18h30 e 21h (*) Sessões 3D: Betim 1: 20h30 (*) BH Shopping 1: 15h40, 18h10, 21h Boulevard IMAX: 14h, 16h20, 18h40, 21h Cidade 4: 16h20(*), 20h40 Del Rey 2: 20h50 Diamond 2: 11h20 Diamond 6: 13h10 Itaú Power 5: 16h20 e 20h40 (*) Minas 2: 19h10(*) e 21h20 Monte Carmo 5: 16h20(*) e 20h40 Paragem 5: 20h50 Partage Shopping Betim 6: 13h50, 16h30, 19h e 21h30 (*) Shopping Estação 3: 13h(*), 15h30(*), 18h e 20h45(*)
(*) Sessões dubladas
XXX: REATIVADO (xXx: Return of Xander Cage, EUA, 2017, 1h47, 14 anos) Dir. D.J. Caruso. Com Vin Diesel, Deepika Padukone, Donnie Yen. Xander Cage recruta os melhores soldados do mundo quando Xiang, um guerreiro alfa mortífero, coloca suas mãos em uma arma indestrutível, com o apoio de governos corruptos de todo o mundo. Big Shopping 4: 14h40, 16h40, 20h50 (*) Cidade 1: 16h30, 20h40 (*) Contagem 1: 18h20, 20h20 (*) Del Rey 1: 20h40, 22h40(somente sábado) (*) Itaú Power 1: 16h20, 20h50 (*) Minas 6: 16h50, 21h (*) Monte Carmo 2: 20h40 (*) Pampulha 6: 21h25 (*) Shopping Norte 3: 20h30 (*)
Quarta (8) 16h Sessão Especial: Diálogos com Tarkovski “Contos da Lua Vaga” (Ugetsu monogatari, JAP, 1953, 1h34) Dir. Kenji Mizoguchi 18h “Tempo de Viagem” (Tempo di Viaggio, ITA-URSS, 1983, 12 anos, 1h03) Dir. Andrei Tarkovski, Tonino Guerra 19h “O Espelho” (Zerkalo, URSS, 1975,14 anos, 1h48) Dir. Andrei Tarkovski 21h “Andrei Tarkovski: Tempo-Sonho” (Andrey Tarkovsky: Time-Dream, RUS, 2012, 12 anos, 53 min) Dir. Nicolai Alhazov Quinta (9) 16h Sessão Especial: Diálogos com Tarkovski “Paisagem na Neblina” (Topio Stin Omichli, Grécia, 1988, 10 anos, 2h07)’ Dir. Theodoros Angelopoulos 18h15 “O Caminho à Bresson / The paradjaniov to Bresson” (De weg naar Bresson, Holanda, 1984, Livre, 54 min) Dir. Leo De Boer, Jurriën Rood 19h15 “ORolo Compressor eo Violinista”, (Katok i skripka, URSS, 1961, Livre, 46 min) Dir. Andrei Tarkovski 20h “O Sacrifício” (Offret, FRA-ING-SUE, 1986, 14 anos, 2h29) Dir. Andrei Tarkovski (*) Cine Humberto Mauro (av. Afonso Pena, 1537, centro). Entrada Gratuita com retirada de ingresso 30 minutos antes da sessão
IMAGENS E SONS DO CARNAVAL E DO SAMBA DE BH (*) Exibição de documentários e curtasmetragens que abordam o carnaval e o samba da capital mineira, além de rodas de conversa com grandes nomes da festa em BH. Neste sábado (4) 19h30 “Memórias e Improvisos de um Tipógrafo Partideiro” (2007, 52 min) Dir. Pedro Portella
Sessões 3D: Partage Shopping Betim 4: 15h45, 21h45 (*) Shopping Estação 2: 16h20, 19h, 21h30 (*)
Domingo (5) 17h “Coisa Nossa” (2012, 1h11) Dir. Carlos Canela 19h “Roda” (2011, 1h10) Dir. Carla Maia e Raquel Junqueira
(*) Sessões dubladas
(*) MIS Cine Santa Tereza (r. Estrela do Sul, 89, Santa Tereza). Entrada gratuita
mostras ANDREI TARLOVSKI - ETERNO RETORNO (*) Com filmografia completa exibida pela primeira vez no Brasil, o Cine Humberto Mauro traz as obras do diretor russo Andrei Tarkovski e de outros cineastas de sua linha. Até 9 de fevereiro. Neste sábado (4) 17h “Tempo de Viagem” (Tempo di Viaggio, ITA-URSS, 1983, 12 anos, 1h03 ) Dir. Andrei Tarkovski, Tonino Guerra Domingo (5) 16h “A Infância de Ivan”, (Ivanovo Detstvo, URSS, 1962, 16 anos, 1h35) Dir. Andrei Tarkovski 18h “Stalker” (URSS, 1979, 14 anos, 2h43) Dir. Andrei Tarkovski (Ubiytsy, URSS, 1956, 10 anos, 19 min) 20h30 “Os Assassinos” Dir. Andrei Tarkovski, Aleksandr Gordon e Maria Beiku “Hoje Não Haverá Saída Livre” (Segodnya Uvolneniya ne Budet, URSS, 1959, 10 anos, 45 min) Dir. Andrei Tarkovski, Aleksandr Gordon Segunda (6) 17h30 “Retorno à Zona”, Dir. Nicolai Alhazov (Return to the Zone, RUS, 2013, 12 anos) 19h “Nostalgia” Dir. Andrei Tarkovski (Nostalghia, ITA-URSS, 1983, 12 anos, 2h05) Terça (7) 17h10 “Os dias brancos – Anotações sobre a filmagem de Nostalgia de Andrei Tarkovski”, (Los Días Blancos - Apuntes Sobre El Rodaje de Nostalghia de Andrei Tarkóvski, MEX, 2010, 1h01) Dir. José Manuel Mouriño 18h15 “Solaris”, de Andrei Tarkovski (Solyaris, URSS, 1972, 14 anos, 2h45) 21h Conhecendo Andrei Tarkovsky, de Dmitry Trakovsky (Meeting Andrei Tarkovsky, RUS, 2008, 1h30, 14 anos)
VII MOSTRA DE CINEMA, CULTURA, ARTE E PODER A mostra trata de semelhanças e especificidades da linguagem audiovisual em filmes que dialogam no eixo da cultura, da arte e do poder. Curtas e longas de jovens talentos e de diretores brasileiros consagrados
PERSPECTIVA MARCELO REIS (*) Mostra “Perspectiva” em homenagem ao documentarista mineiro Marcelo Reis, de 7 a 9 de fevereiro Terça (7) 17h “No Vermelho” (2016) 19h “Anuncie Aqui”(2005) “Esculacho” (2013) Quarta (8) 17h “Anuncie Aqui”(2005) + “Esculacho”(2013) 19h “Aterro”(2011) Quinta (9) 17h “Aterro” (2011) 19h “ No Vermelho”(2016) – Debate com Guilherme Reis e Patrícia Vieira, parceiros de criação do documentarista Marcelo Reis (*)SescPalladium(av.AugustodeLima, 420,centro).EntradaGratuita. Sexta (10) (*) 15h “Sertão como se fala” (Brasil, 2016, 1h11) Dir. Leandro Lopes 17h “A Batalha da Maria Antônia” (Brasil, 2016, 1h13) Dir. Renato Tapajós 19h “Meia Hora e as Manchetes que viraram Manchete” (Brasil, 2014, 1h19) Dir. Angelo Defanti 21h “Luz, Câmera, Pichação” (Brasil, 2011, 1h41) Dir. Gustavo Coelho, Marcelo Guerra e Bruno Caetano (*) Cine Humberto Mauro (av. Afonso Pena, 1537, centro). Entrada Gratuita com retirada de ingresso 30 minutos antes da sessão
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COMIDADIBUTECO> Participantes já se preparam para o concurso, que terá início no dia 14 de abril
Bares na contagem regressiva LEO FONTES/21.05.16
A edição Márcia 2017 do CoXavier mida di Buteco acontecerá entre 14 de abril a 14 de maio, mas os estabelecimentos participantesjá estão se preparandopara o concurso, que é o maior de cozinha de raiz do Brasil e que, além do campeão de cadacidadeenvolvidanadisputa, elege o melhor ‘buteco’ do país. Proprietário do Mulão, no bairro Caiçara, na região Noroeste de Belo Horizonte, Cláudio Pereira conta que participa do concurso desde 2010 e que já está na contagem regressiva para a edição deste ano. “As expectativas são as melhores possíveis. O concurso abre muitas portas. É uma oportunidade para os ‘butecos’melhorarem o atendimento, ganharem visibilidade e mais fregueses”, diz. Segundo Pereira, o prato de 2017 já está elaborado e os planejamentos para que tudo saia como o esperado já estãocomeçandoaserexecutados. “Não dá para deixar as
coisas para a última hora. O pratoparaestaedição ébastante conhecido no Mulão, mas ganhará uma apresentação diferente,umtoque amais. Espero agradar a todos, conquistar o primeiro lugar em Belo Horizonte ou ficar, pelo menos, entre os cinco melhores. Tambémquerovencer adisputa nacional”, diz. Ele também ressalta que o melhor do Comida di Buteco é que o estabelecimento tem aumento da clientela não só durante o evento, mas no ano inteiro. “O cliente que participa do concurso e gosta do ‘buteco’ acaba voltando e experimentando outros pratos do cardápio. Isso é gratificante e faz aumentar as expectativas
SAIDEIRA Quando: 20 de maio Onde: Estádio Mineirão/BH Ingressos: (1º lote) R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Onde comprar: www.centraldeventos.com.br ou nos postos de venda informados nesse site.
para cada edição”, afirma Pereira. Desde 2013 participando do concurso, Diego Braytner deOliveira,proprietáriodo Koqueiro’s Bar, no bairro Sagrada Família, na região Leste de Belo Horizonte, também vibra com o reconhecimento do público. “Antes de participar do concurso, o bar era muito frequentado por pessoas do bairro. Após nossa participação, passamos a receber pessoas de diversas regiões. O concurso é uma referência e isso acaba nos dando credibilidade”, afirma Oliveira. De acordo com ele, para este ano a meta também é ganhara ediçãoemBeloHorizonte e disputar a etapa nacional. “Essa é a meta de todo mundo, e nós já estamos trabalhando muito para tentar alcançá-la. Estamos contandoos dias para o concurso começar”, diz ele. Maria Margareth Pantoja, proprietária do Sapão Taioba, no bairro Jaraguá, na região Pampulha, participa do concurso há três anos e diz que de olho no prêmio, ela está pensando no prato e na decoração
Concurso reúne, a cada ano, milhares de pessoas; Saideira também é muito aguardada
do estabelecimento. “Durante o concurso, o bar ganha mais visibilidade. Recebemos caravanas, pessoas de outras cidades. Nosso objetivo é estar preparado para receber os consumidores da melhor forma pos-
sível.Paraisso, buscamos agradar não só o paladar, mas também os olhos”, diz ela, ressaltando que durante o concurso ela aumenta o número de funcionários. E o fato de o evento ter um
temaneste ano–cereais –aumentaaindamais as expectativas de Maria Margareth. “Eu até prefiro quando tem algo em que basearmos. Espero que o nosso prato agrade a todos”, conclui.
negócios
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Paulo Bressane bressane@otempo.com.br FERNANDO LUTTERBACH/DIVULGAÇÃO
Meritocracia ntre os questionamentos que recebo por parte de alguns leitores, um deles me disse o seguinte: “Senhor Bressane, falar em meritocracia e independência do Estado em um contexto histórico de exclusão e desigualdade social abismal é de uma ignorância absurda. Como acredito que o senhor não seja ignorante, concluo que é mau
E
(sic) intencionado e que gosta de menosprezar a inteligência dos pobres. Esta fria lógica neoliberal só se aplica em países de primeiro mundo. Releia os livros de história do Brasil (com a lente da realidade e não na zona de conforto elitista) antes de escrever bobagens... O Estado tem sim que intervir e com firmeza no combate constante à desigualdade social, doa a quem doer”.
JÁ NA PLURALIDADE editorial de O TEMPO, leio uma coluna semanal de Murilo Rocha, em que, com evidente sarcasmo, sob o título “Heróis da meritocracia”, ele cita, como exemplo, Eike Batista, Sérgio Cabral e Marcelo Odebrecht. Ora, é bom esclarecer que a meritocracia não pode ser medida pelo caráter das pessoas, mas sim como um sistema de gestão. É a ausência, ou o desconhecimento dos valores meritocráticos nesta terra de carteis, protecionismos e compadrios – acentuadamente na área política – que tem nos mantido prisioneiros do caos e do subdesenvolvimento. Uma democracia só é verdadeira quando há igualdade de oportunidades para todos, mas isso fica restrito à educação e à saúde, fora isso, o que deveria valer é o mérito de cada um, não os privilégios aos amigos do rei.
O
QUE VEM POR AÍ
fevereiro DIA 5 CLARICE FALCÃO – TURNÊ “PROBLEMA MEU”
Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 20h30. R$ 130 (plateia 1, inteira) e R$ 110 (plateia 2, inteira). DIAS 18 E 19 CÚMPLICES DE UM RESGATE
BH Hall. Sáb. e dom., às 18h. R$ 120 (mesa setor 1), R$ 100 (mesa setor 2), R$ 60 (arquibancada, 1° lote), R$
80 (arquibancada, 2° lote), R$ 120 (arquibancada, 3° lote) DIAS 25 A 28 FESTIVAL CARNAVÁLIA COM NANDO REIS, GABRIEL O PENSADOR, KAROL CONKA, BLOCO PRA IAIÁ E OUTROS
Parque das Mangabeiras. R$ 150 (passaporte, lote promocional), R$ 180 (passaporte, 1° lote), R$ 210 (passaporte, 2° lote), R$ 30 (para o sábado, 1° lote), R$ 80 (domingo, 1° lote), R$ 30 (segunda, 1° lote), R$ 80 (terça, 1° lote) DIA 27
Dalva Mendonça, exemplo de empreendedorismo meritocrático
março DIA 10 TURNÊ DA BANDA SUPERCOMBO: “ROGÉRIO”
DIA 24
DIA 11
DIA 25 ROGER HODGSON – TURNÊ MUNDIAL BREAKFAST IN AMERICA
PINK FLOYD REUNION THE WALL – O FILME (GRAVAÇÃO DO DVD)
Mirante Olhos D’Água. Às 20h. R$ 300 (espaço premium, masculino), R$ 240 (espaço premium, feminino), R$ 190 (espaço Na Farra, masculino), R$ 160 (espaço Na Farra, feminino).
Cine Theatro Brasil. Sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 70 (plateia 1, inteira, 1° lote), R$ 90 (plateia 1, inteira, 2° lote), R$ 50 (plateia 2, inteira, 1° lote), R$ 70 (plateia 2, inteira 2° lote). DIA 17 TODOS OS CAETANOS DO MUNDO
Cine Theatro Brasil. Às 20h. R$ 30 (inteira). DIA 17
donça, e seus filhos, são empreendedores natos. A Forno de Minas Alimentos S/A, tradicional indústria de alimentos congelados e líder de mercado na comercialização de pães de queijo no Brasil, nasceu do sucesso de sua receita caseira. Fundada em 1990 e gerida pela própria Dalva, e pelos filhos Hélida e Helder, a empresa é hoje nacionalmente reconhecida pela qualidade, praticidade e tradição de seus produtos. um portfólio de 6 Com mais de 20 produtos, a
Forno de Minas também possui uma Indústria de Laticínios própria, que produz o queijo e outros itens para a fábrica. Com mais de 800 colaboradores e seis filiais, a empresa exporta pães de queijo para os Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Uruguai e Emirados Árabes.
BH Hall. Às 22h. R$ 1040 (mesa setor 1), R$ 800 (mesa setor 2), R$ 100 (pista/arquibancada, inteira)
Music Hall. Às 21h. R$ 100 (ingresso Queremos!), R$ 240 (inteira, 1º lote).
NA FARRA COM WESLEY SAFADÃO
matriarca da família 6 AMendonça, Dalva Men-
DJAVAN
JAKE BUGG
DIAS 11 E 12
entre a gente
LEO AVERSA/DIVULGAÇAO
200 (plateia 1, inteira), R$ 180 (plateia 2, inteira), R$ 160 (plateia superior, inteira).
Cine Theatro Brasil. Às 21h. R$ 120 (plateia 1, de A até I, inteira), R$ 100 (plateia 1, de B até J, inteira), R$ 80 (plateia 2, inteira).
NESTE PAÍS DE ESQUERDOPATAS, a meritocracia deveria ser mais reconhecida, mais respeitada. Portanto, precisamos estimular a busca pela excelência, a competição e a premiação ao esforço dos bons, que traz resultados infinitamente melhores à sociedade como um todo do que o culto ao clientelismo, ao aparelhamento político ideológico, ao paternalismo, enfim. Alô, socialistas de carteirinha, se realmente desejam mais justiça social, não incentivem a igualdade pelo descrédito do esforço próprio. Incentivem, aí sim, o desenvolvimento da capacidade produtiva dos trabalhadores e das empresas que os empregam. Quanto aos que acham que menosprezo a inteligência dos pobres, posso afirmar que, ao contrário dos esquerdistas que me interpelam, eu sim, valorizo sua capacidade de viver sem assistencialismos eleitoreiros, desde que recebam a educação adequada e mais respeito por parte do poder público.
BH Hall. Às 22h. R$ 250 (pista/ arquibancada, inteira, 1º lote), R$ 280 (pista/arquibancada, inteira, 2º lote), R$ 320 (pista/ arquibancada, inteira, 3º lote), R$ 350 (pista/arquibancada, inteira, 4º lote). DIA 25 E 26 ELA É O CARA! – COM VERA FISCHER E EDSON FIESCHI
Cine Theatro Brasil. Sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 80 (plateia 1, inteira); R$ 70 (plateia 2, inteira).
A portuguesa Carminho homenageia Tom Jobim em março
DIA 26
DIA 1°
CARMINHO CANTA TOM JOBIM
ZÉ RAMALHO
DIA 30
BH Hall. Às 22h. R$ 600 (mesa com quatro lugares); R$ 80 (arquibancada, inteira).
ED SHEERAN
abril
te), R$ 180 (plateia superior, inteira, 1° lote).
Clube Chalezinho. Às 22h. R$ 60 (masculino, 1° lote), R$ 40 (feminino, 1° lote).
Palácio das Artes. Às 21h. R$ 200 (setor 1, inteira); R$ 180 (setor 2, inteira); R$ 120 (balcão, inteira).
DIA 24
DIA 29
DIA 28
DIA 22
TOQUINHO, JOÃO BOSCO E JOYCE – HOMENAGEM A TOM JOBIM
DURAN DURAN
RENAISSANCE
THE MAINE
BH Hall. Às 21h30. R$ 290 (inteira).
Palácio das Artes. Às 19h. R$ 260 (plateia 1, inteira, 1° lote), R$ 220 (plateia 2, inteira, 1° lo-
Teatro Bradesco. Às 20h. R$ 240 (setor 1, inteira); R$ 200 (setor 2, inteira).
MARCELO D2 & SAIN
Palácio das Artes. Às 21h. R$
maio
Esplanada do Mineirão. Preços serão divulgados em breve.
julho
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pampulha jornalpampulha.com.br
estilo
MARIELA GUIMARÃES
BELO HORIZONTE 4 a 10 de fevereiro de 2017
LIQUIDAÇÕES> Confira dicas para arrematar o que
vale a pena durante a temporada de compras
Manual da pechincha Basta um passeio pelos corredores dos shoppings para o consumidor ser devorado por ofertas convidando-o a ceder à tentação de comprar – e muito. A questão é que, nesta época do ano, marcas e lojistas precisam abrir espaço nas prateleiras e araras para receber as peças das novas coleções – no caso, as de outono/inverno, geralmente lançadas no mês de março. Não por outro motivo, as lojas chegam a oferecer descontos de até 70% – ou mais! Mas antes de sair gastando como se não houvesse amanhã, a consultora de Lorena K. Martins
imagemepersonalshopperIara Leão dá alguns conselhos – mesmo porque, ela acredita que é possível apostar em uma relação mais equilibrada com o consumo e se beneficiar de forma consciente deste momento. “Eu sempre vou com uma lista elaborada para cada cliente que acompanho. Assim, buscamos aqueles itens específicos, evitando a tentação de preços baixos por peças que ela (cliente) já tem, e que compraria por impulso”, relata. “As lojas de departamento também têm boas opções. Mas requerem mais paciência e olho clínico para os ‘achados’”, salienta. De acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL),
apenas três em cada dez consumidores podem ser, de fato, considerados conscientes. Quem também alerta para os cuidados necessários na hora de arrematar bem gastando pouco é a colunista Cris Guerra, autora do livro “Moda Intuitiva”, que já admitiu ter sido consumista no passado. “É preciso ter em mente que podemos passar o ano todo economizando, mas basta apenas um dia para colocar a perder todo esse esforço”, avisa a moça. Para não cair em armadilhas e abastecer seu armário com compras que irão valer o ano inteiro, e não apenas em alguma estação do ano, siga as dicas a seguir.
A consultora Cris Guerra mostra seus achados, garimpados durante a temporada de promoções: dica é optar pelos clássicos, sempre
MAGÊ MONTEIRO/DIVULGAÇÃO
DICAS DE BOAS ESCOLHAS Liquidação também pode ser sinônimo de boas aquisições, com achados atemporais e valiosos. Para tanto, listamos, a seguir, alguns conselhos para guiar suas compras durante o ano inteiro. Foco “Quem tem que mandar na liquidação é você. Saia de casa com foco, tendo bem claro o que você precisa comprar. Se precisa de peças de lingerie, não vá entrar na loja de acessórios. A cada roupa provada, faça a si mesmo algumas perguntas: preciso desta peça? Caiu bem? Daqui a dez
A consultora Iara Leão acredita que as promoções servem, sim, para achar boas peças, com preços atraentes
Peças atemporais, como camisas brancas, são boas dicas
FOTOS MARIELA GUIMARÃES
anos, existe a possibilidade de essa peça estar no armário, ativa?”, ensina a expert Cris Guerra. Esqueça a “modinha” Para Iara Leão, é preciso focar nas peças atemporais, porém nem tão básicas, que poderão ser encontradas sempre, independentemente de liquidação. Cris Guerra endossa: melhor fugir de tendências momentâneas e optar pelos clássicos. Não escolha uma peça simplesmente pelo desejo de levá-la para casa, e sim, por seu potencial de uso. “Prefira o que você vai poder usar em várias ocasiões, em diversas combinações, e por mais tempo. Outra dica é identificar seu estilo para evitar comprar aquela calça que todos estão usando, mas que não tem nada a ver com você”, diz. Pesquise antes “Para se ter um comparativo, é preciso já estar de olho nos preços antes da liquidação, para não cair em falsas promoções. Dessa forma, você realmente sabe o que está economizando ou não. Se possível, faça pesquisas em diferentes lojas”, acredita Cris Guerra. Para Iara, outra boa dica é acompanhar as coleções pelo e-commerce e monitorar quando as peças entram
Colete com pelo removível pode ser usado em qualquer estação em promoção. “A compra será ainda mais focada e assertiva”, afirma. Poupe, sempre Iara sempre aconselha suas clientes a fazerem uma lista do que realmente precisam ou estão procurando há algum tempo, e irem às compras com um orçamento fixo, para evitar gastos extras. “O cartão de crédito não é um grande aliado nessas horas, já que as parcelas podem se prolongar por meses. É melhor não criar dívidas que levem ao descontrole financeiro. Gaste apenas o que tem de dinheiro disponível”, reforça Cris Guerra.
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VITRINE 6 Então, brilha!
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tem o espírito das sereias Quanto R$ 149,90 Onde www.azzaboutique.com.br
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Aqui cabe tudo Confiraumaseleçãodasmelhoresmochilas parausarnaescolaouparaohappyhour Lorena K. Impulsionadas pelo retorno da década de 90 na Martins moda, as mochilas voltaram com tudo e, claro, deixaram de ser somente fiéis escuderias dos estudantes. Ideais para carregar tudo o que é necessário para se usar durante o dia, esses modelos de bolsa ganharam novos materiais e acabamentos para completar os looks com sofisticação e conforto. Com essa versatilidade, listamos os modelos mais bacanas da temporada para usar no trabalho ou incluir no material escolar no clima da volta às aulas.
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Au Mo6 Au delo diverti-
do com prints de cachorrinho. Uma fofura! Quanto 59,99 Onde www.cea. com.br
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tapeçaria, esta promete ser a sua fiel escudeira nesta estação Quanto R$ 169 Onde www.lojasrenner.com.br
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crônica
pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 4 a 10 de fevereiro de 2017
vida leve
Laura Medioli laura@otempo.com.br
Amigos protetores esde q u e nasceu a ideia de fazermos o livro de crônicas “Só de Bicho”, com histórias em que os protagonistas seriam os animais e com a renda destinada a ONGs protetoras, eu e Fernando Fabbrini acabamos nos envolvendo, ou melhor, sendo envolvidos pela causa. Sempre respeitei o trabalho dos protetores, ajudando-os no que estivesse a meu alcance. Muitos dos cachorros que já estiveram em minha casa foram adotados ou encontrados nas ruas. Nunca nos importamos com raças ou pedigrees. Acostumei minhas filhas, desde crianças, a conviver com eles. E as trocas eram mútuas. Só mesmo quem tem um cão a seu lado compreende o incondicional amor compartilhado. Por causa do livro, conheci várias entidades e seus respectivos “anjos da guarda”. Pessoas admiráveis, marcadas pela sensibilidade e pela bondade. Sim, porque quem ama e se dedica à causa dos animais são pessoas do bem, que merecem nossos aplausos. Na semana passada, fui levar alguns jornais velhos e conhecer de perto o trabalho do protetor Franklin Oliveira, que, há 37 anos, dedica seu tempo, amor e grande parte de seus proventos aos animais. Um
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obstinado, cujo envolvimento com a causa começou em 1980, após ver no noticiário que avicultores queimavam pintinhos em plena avenida Paraná, em protesto contra o preço das aves naquele ano. Indignado, Franklin, ainda jovem, foi ao local do manifesto e, a partir daquele momento, resolveu dedicar sua vida à proteção dos animais, fossem pintinhos, cachorros, gatos ou qualquer um que estivesse em situação de risco. Trabalhou voluntariamente para as ONGs Cão Viver e Bichos Gerais, consideradas ótimas parceiras, assim como são alguns veterinários da capital. Franklin criou a Feira do Melhor Amigo, um espaço itinerante onde os animais resgatados eram disponibilizados para a adoção responsável – ou seja, eram castrados, vermifugados, vacinados e preparados para serem acolhidos por pessoas do bem, sob rígidos critérios de responsabilidade. Um projeto que foi muito bem aceito e se tornou modelo para a PBH e outras ONGs do Estado. Segundo Franklin, sua casa sempre foi um refúgio. Muitos dos cães que abriga foram resgatados em situação de risco, alguns foram jogados no Arrudas ou em lugares de difícil acesso, outros foram atropelados, ou estavam doentes, ou haviam sido descartados por quem deveria cuidar deles no momento de necessidade. E foi para lá, local conhecido como “Casa de Passagem”, que eu me dirigi com uma pilha de jornais velhos no porta-malas
do carro. Toquei campainha e fui recebida por uma desafinada orquestra de latidos do outro lado do muro. Olhei para minha roupa e me arrependi de ter ido pronta para o trabalho. – Isso não vai dar certo – pensei, rindo sozinha, até ser atendida. – Iiiih, Laura! Eles vão te sujar… – disse Franklin, enquanto abria o portão e tentava afastar, sem sucesso, duas dúzias de cachorros, de todas as procedências, cores e tamanhos, que pulavam em cima de mim. Para complicar, o chão estava molhado, e, em questão de segundos, minha calça e camisa tingiram-se com dezenas de patinhas enlameadas, enquanto os cães maiorzinhos alcançavam meus braços com lambidas entusiasmadas. O terreno era grande, e muitos outros cães podiam ser vistos no local. Uns dormindo, outros brincando, outros tomando sol… Enquanto Franklin lavava parte do pátio, muitos o seguiam. E eu, atrás, impressionada com a quantidade de cachorros e, principalmente, com a disposição do rapaz em cuidar de todos, dando-lhes nome, alimento, água e carinho. – Todos os dias você faz isso? – Sim, Laura. Todos os dias – me conta, sorrindo, até lembrar-se do problema que vem enfrentando. Infelizmente, hoje, devido a muitas dificuldades, Franklin terá que fechar a Casa de Passagem, onde abriga quase cem animais, entre cães e gatos. Com a cri-
se econômica, desde o ano passado, muitos colaboradores deixaram de ajudar com ração ou doação financeira, pois perderam o emprego ou passam por contenção de despesas. Com isso, há quase um ano ele vem pagando o aluguel do imóvel com empréstimos bancários, pois só com seu trabalho não tem como arcar tamanhos gastos. Além de cuidar da Casa de Passagem, Franklin mantém uma banca de jornais e revistas, de onde retira seus proventos. Antes de ir visitá-lo, eu já havia me inteirado da atual situação. Todos os animais terão que ser adotados. E em pouco tempo. Ofereci espaço no jornal para divulgar as fotos deles. Quem sabe as pessoas, ao verem aqueles olhares carentes e lindos, não se sensibilizem? Quem sabe não deixem de lado a questão das raças e dos pedigrees para entender que cães são todos iguais, com o mesmo amor e fidelidade, a mesma alegria e entusias-
mo, desde que tratados com respeito? Resolvi escrever este texto, em nome não somente dos cães e dos gatos do Franklin, que aguardam urgentemente um lar, mas dos animais de todas as entidades protetoras, em que verdadeiros anjos se dispõem a resgatá-los das ruas, cuidar deles, castrá-los e oferecêlos à adoção responsável. Lembrando que, quando adotamos um cão, ganhamos o maior e mais fiel dos amigos. Quem se empenha com essa causa normalmente é questionado – “por que se preocupam com os animais de rua em vez de se preocuparem com crianças abandonadas?”. Digo que existe, sim, preocupação com as crianças, assim como com os jovens sem perspectivas, com as mulheres que sofrem abusos e violências, com os doentes que não encontram vagas em hospitais nem medicamentos. A lista de quem
necessita de atenção e solidariedade é imensa. Para quem zela e respeita os seres vivos de nosso planeta, é importante incluir os animais nessa lista, ao lado de plantas e pessoas. O que não se permite é a indiferença. PS: Quem quiser adotar os cães ou gatos do Franklin ou ajudar com ração pode entrar em contato pelo blog Franklin e um Assis (http://www.franklineumassis.blogspot.com.br/) ou pelo facebook.com/ franklineumassis. No próximo dia 5, haverá um mutirão na Casa de Passagem para pintar, reformar casinhas e fazer reparos hidráulicos, elétricos e capina. Os interessados em ajudar voluntariamente podem se cadastrar por meio do Facebook.
Laura Medioli também escreve, aos Domingos, no caderno TEMPO LIVRE, de O TEMPO
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MADEIRA DE DEMOLIÇÃO: MATÉRIA-PRIMA BASTANTE VERSÁTIL NA DECORAÇÃO ATRAI OLHARES EM BANHEIROS GUSTAVO XAVIER/DIVULGAÇÃO
Décor de
luzes
Iluminação de ambientes valoriza projeto de decoração e cria cenários sofisticados
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JOMAR BRAGANÇA/DIVULGAÇÃO
Na sala, o apelo decorativo do abajur é grande; projeto do arquiteto Junior Piacesi
Neste quarto projetado por Junior Piacesi, a iluminação cria clima relaxante e aconchegante
LUZES> Projeto luminotécnico cria cenários diferentes, valorizando a decoração dos cômodos
Iluminaçãoéponto-chave dadecoraçãodeambientes Ao planejar a decoração da nossa casa, um ponto é crucial para valorizar o resultado final, exaltando detalhes e modelando o cenário: a iluminação. “Ela é o ponto-chave da arquitetura. Um bom projeto perde toda a emoção quando se utiliza a iluminação errada, seja ela natural ou artificial”, afirma o arquiteto Junior Piacesi. Segundo o profissional, pensar a luz para cada tipo de ambiente exige a compreensão das necessidades específicas do espaRenata Abritta
ço e da sensação que se quer passar àqueles que o frequentam. “Tipos de revestimentos, texturas, cores, estampas… Tudo é importante para se definir o tipo de iluminação que irá somar à arquitetura”, destaca. O especialista explica que uma boa solução é misturar iluminação indireta e luz suave. “A iluminação direta de certos locais é essencial para criar pontos de luz que preenchem qualquer espaço com calor, conforto e claridade. Já a indireta é interessante para dar destaque, por exemplo, a obras de arte e artigos de decoração”, frisa Piacesi. Outra opção sugerida pe-
lo arquiteto é utilizar um regulador de intensidade, ou dimmer, para ajustar a luz de acordo com a necessidade. Para ambientes de leitura ou de cozinha ele indica adotar pontos de iluminação como luminárias de mesa ou de piso. DESCANSO Nos quartos e ambientes de relaxamento a indicação do arquiteto é privilegiar a iluminação indireta e pontual, podendo optar por espaços mais ou menos iluminados. “Os trilhos de luz são uma opção interessante, porque dão um ar diferenciado, criativo e conferem flexibilidade ao am-
biente, além de a instalação ser econômica e de fácil manutenção”, diz. ABAJUR Considerados peças coringas na decoração, os abajures deixam o ambiente tranquilo, aconchegante e, também, relaxante. “Peças como abajures e colunas devem ser escolhidas de acordo com a decoração do espaço onde serão colocadas, seguindo o conceito do projeto e respeitando as cores e acabamentos compatíveis com cada ambiente”, comenta a lighting designer da loja Templuz, Júlia Pimentel. Já as arquitetas da CoGa GUSTAVO XAVIER/DIVULGAÇÃO
Arquitetura, Flávia Gamallo e Fabiana Couto, ressaltam que esses elementos podem ser usados para complementar a iluminação geral. “Abajures criam sensação de acolhimento com sua iluminação indireta. Eles podem pontuar vários ambientes, como salas de estar e quartos, colocados ao lado dos sofás, sobre aparadores, sobre mesas de centro e laterais, sobre criados ao lado da cama etc”, destacam. As profissionais explicam, ainda, que as luminárias de piso têm efeito decorativo escultórico, enquanto as embutidas são fundamentais para um melhor aproveitamento
do potencial de luz e para demarcar ambientes. “Luminárias embutidas podem também valorizar uma textura na parede, uma obra de arte. Os pendentes nas salas de jantar são muito bem adequados. Podem ser deslocados assimetricamente quando as mesas forem retangulares. Para redondas, indicamos pendentes centralizados”. Os rasgos nas paredes com iluminação difusa também estão em alta. “Eles criam efeitos luminosos possibilitando criar desenhos, demarcar passagens, dar continuidade da parede ao teto, criando efeitos luminosos”, completam Flávia e Fabiana. USTAVO XAVIER/DIVULGAÇÃO
Neste quarto, Junior Piacesi optou pelos trilhos de luz, que conferem ar diferenciado e criativo
Abajures fazem bela combinação com criados-mudos
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Para a área externa, bolas de luz são uma verdadeira obra de design, como neste projeto de Junior Piacesi
W Abajur com base em madeira e cúpula em tecido R$ 330,82 GUSTAVO XAVIER/DIVULGAÇÃO
As luminárias de trilho usadas neste projeto de quarto infantil das arquitetas Flávia Gamallo e Fabiana Couto são tendência
JOMAR BRAGANÇA/DIVULGAÇÃO
Escritórios com iluminância ideal
Índice de iluminância adequado para escritórios é 500 lux
O ambiente de trabalho é um local onde as pessoas costumam passar boa parte do seu dia. Por isso, ele deve ser confortável e favorecer a realização das tarefas diárias. Segundo o arquiteto Junior Piacesi, 80% do sucesso dos projetos de escritório estão na iluminação. “É essencial, primeiramente, privilegiar o conforto visual dos funcionários prezando pela qualidade do trabalho, entender quais são as suas necessidades e as funções do espaço. Além disso, é essencial que o layout esteja bem definido”, destaca
ele. O especialista também ressalta a necessidade de respeitar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), como a NBR 8995/1, que estabelece que o índice de iluminância – quantidade de luz em determinado ambiente – adequado para escritórios é de 500 lux. Segundo ele, no caso de ambientes corporativos, a tendência é o re-desing dos já existentes, adequando-os às novas necessidades e reduzindo, assim, os custos. (RA)
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W Modelo LEDS-C4 Vintage R$ 535,27
W Abajur Wengue com cúpula em tecido R$ 383,02 TEMPLUZ/DIVULGAÇÃO
Ambiente da CoGa Arquitetura tem iluminação “quente” na parede, que cria aconchego
Na hora de projetar a iluminação, é fundamental ter consciência ambiental, optando pelas lâmpadas mais econômicas e menos agressivas ao meio ambiente. “Existem hoje lâmpadas de LED para substituir diversos modelos de lâmpadas convencionais. O LED oferece temperaturas de cor variadas e pode ser usado em todos ambientes. Em quartos, salas e ambientes similares, recomendamos a temperatura de cor amarela”, afirma Júlia Pimentel, lighting designer da loja Templuz. Segundo o arquiteto Junior Piacesi, apesar do preço mais caro, a redução do valor da conta de luz em longo prazo justifica a sua implementação. “O ideal é que essas lâmpadas sejam adotadas principalmente em espaços em que permaneçam mais tempo acesas, como áreas externas, salas e locais de circulação permanente de pessoas”. (RA)
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Lâmpadas eficientes e econômicas
W Net pendente de alumínio na cor branco mate R$ 1.029,93
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MATÉRIA-PRIMA> Item pode ser usado em bancadas, armários, molduras de espelhos e nichos
O charme da madeira de demolição em banheiros FOTOS DIEGO ROCHA/DIVULGAÇÃO
Versátil Madeira de demolição dá toque especial a décor de diferentes estilos
A madeira é uma matéria-prima bastante versátil na decoração, além de ser um material muito charmoso, que atrai olhares. Ela possibilita a criação de projetos peculiares, unindo diferentes estilos, como o rústico, o contemporâneo e o sofisticado. Porém, um local que muitas vezes pode gerar dúvidas quanto ao uso desse item é o banheiro, uma vez que os materiais mais comuns utilizados nesse ambiente são pastilhas, cerâmicas e azulejos. Ao contrário do que muitos pensam, a madeira de demolição se mostra como uma boa solução para fugir do tradicional, aumentando a sensação de aconchego e requinte. Esse material também apresenta baixa variação de densidade. Segundo o diretor da marcenaria Jeito Mineiro, Rodrigo Nascimento, a peroba rosa, por exemplo, é uma boa opção por possuir maior durabilidade, já que o banheiro é bem úmido. A madeira também é uma boa opção para dar mais charme a bancadas, Da Redação
armários, molduras de espelhos e nichos. Nas áreas secas desse ambiente, ela pode ser usada como revestimento de paredes e portas, produzindo um belo resultado estético. CUIDADOS Ainda segundo Nascimento, para aumentar a durabilidade é muito importante que o material seja impermeabilizado. “Existem diversos métodos para proteger a madeira, como o verniz, que serve para selar, além de oferecer um aspecto muito bonito”, afirma.
Madeira deixa ambiente aconchegante
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Existem diversos métodos para proteger a madeira, como o verniz, que serve para selar, além de oferecer um aspecto muito bonito
Madeira possibilita união de estilos variados
Como o banheiro é úmido, é necessário impermeabilizar a madeira usada
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GREEN HOUSE MELHOR IDADE> Novo residencial para idosos na Pampulha foca em vida ativa e feliz
Envelhecer bem SAMUEL GÊ/DIVULGAÇÃO
Renata Envelhecer Abritta n o s d i a s atuais nem sempre é fácil. Com famílias cada vez menores e com menos tempo para cuidar de parentes devido à correria do dia a dia, os idosos acabam ficando sozinhos em casa ou em asilos, onde, na maior parte das vezes, seguem uma rotina regrada e recebem cada vez menos visitas. Com o intuito de criar uma opção mais humana e mais estimulante para essas pessoas, um geriatra formado em Harvard, o doutor Bill Thomas, criou o projeto Green House, fundado em 2003 no Mississippi. O novo modelo se expandiu nos Estados Unidos e foi inspiração para a mais nova casa de Belo Horizonte voltada para pessoas acima de 60 anos. O residencial Green House Melhor Idade, que foi inaugurado há dois meses no bairro São Luiz, na região da Pampulha, foi pensado visando o bem-estar de seus hóspedes e o seu contínuo desenvolvimento, para que eles tenham uma vida mais ativa e feliz. A instituição recebe idosos independentes, semi-independentes e acamados que necessitam de enfermagem 24 horas. Um diferencial é o atendimento a pacientes diagnosticados com demências, inclusive o Alzheimer. “A metodologia que utilizamos vem para preservar e privilegiar a individualidade do idoso e desmistificar o envelhecimento. Sabemos que o cérebro humano possui plasticidade neural, que pode e deve ser estimulada em qualquer fase da vida. Pensando nisso, resolvemos criar esse espaço com atendimento personalizado”, afirma Edinalva Borges, responsável técnica da instituição e psicóloga especialista em neuropsicologia. Segundo ela, três pilares norteiam o residencial: atenção psicológica ao hóspede, espaço acolhedor e
SAMUEL GÊ/DIVULGAÇÃO
Atividade Uma das propostas da Green House Melhor Idade é que os hóspedes tenham vida ativa e saudável Logomarca passa a ideia de desenvolvimento e vida SAMUEL GÊ/DIVULGAÇÃO
acessibilidade. O local é amplo e agradável para morar e os residentes são livres para fazer escolhas como, por exemplo, o horário preferido da alimentação e do repouso, por isso os hóspedes são conhecidos como Patrão House. “O espaço é diferenciado, todo colorido, buscando o bem-estar através da cromoterapia e do visual. Ele é humanamente acessível porque as pessoas são respeitadas em sua individualidade. O hóspede tem horário flexível para café da manhã, por exemplo. Se a dona Maria gosta de lanchar às 7h30, essa será a agenda dela. Se tem outro idoso que gosta de acordar mais tarde, então ele tomará o café mais tarde. As pessoas estão lá para viver como gostam”, explica Edinalva Borges. MODALIDADES Um dos grandes diferenciais do Green House Melhor Idade são as diversas modalidades oferecidas. O idoso pode escolher entre a
estadia diária; a temporária, na qual é possível optar por passar pequenos períodos no local, como em feriados ou durante processos de recuperação de cirurgias; e a permanente, quando o idoso passa a morar no residencial em tempo integral, com visitação livre para os familiares. “O hóspede que preferir passar apenas um dia pode participar de todas as nossas atividades. Temos uma intensa programação diária que prevê terapias em grupo, fonoaudiologia, fisioterapia, massoterapia, pilates, SERVIÇO Green House Melhor Idade Endereço: rua Alameda Ipê Amarelo, 147, bairro São Luiz (Pampulha) Telefone: (31) 3031-4239 ou (31) 9 9828 -1238 Site: www.greenhousemelhoridade.com.br Rede Social: facebook.com/ greenhousemelhoridade
musicoterapia, nutrição e terapia ocupacional, além de atividades de cultura e lazer. Quando a família viajar ou quando o idoso necessitar de cuidados médicos constantes após procedimentos médicos, ele também pode escolher ficar em nossa residência por um determinado período de tempo”, afirma. INDIVIDUAL Uma equipe multiprofissional acompanha diariamente as necessidades dos idosos, de forma a trabalhar o potencial de cada um. “Ao se hospedar no Green House Melhor Idade, o hóspede deve fazer uma entrevista inicial comigo, conhecida como anamnese, sem custo para a família, para que assim ele possa residir com qualidade de vida e para que possamos conhecer as suas principais necessidades. Nossa equipe de psicologia atua buscando o bemestar do hóspede, de forma terapêutica”, finaliza Edinalva Borges.
O espaço é acessível e conta com acompanhamento 24 horas LEO FONTES
Edinalva Borges, psicóloga especialista em neuropsicologia
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W Espírito Santo. Belezas da vila que cresceu em torno de uma pedra. Págs. 4 e 5
LEO FONTES
W Road show. Lusanova lança seus roteiros para a temporada 2017. Página 2 pampulha
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BELO HORIZONTE Sábado 4/2/2017
Muitos turistas incluem Mykonos no roteiro em busca de praias e badalação. Págs. 6 e 7
Diversão à grega
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paulo campos paulocampos@otempo.com.br
sala vip W
personagem da semana PRIMUS TURISMO/DIVULGAÇÃO
Novos roteiros pela Europa em 2017 A Lusanova Tours promoveu, na última semana, no hotel Royal Savassi, um road show para mostrar aos agentes de viagens os novos roteiros da operadora para 2017. Depois do evento, houve sorteios de prêmios –
entreeles umacamisetado jogador Cristiano Ronaldo – e almoço no restaurante Amadeus. Na ocasião, o diretor da operadora portuguesa para o Brasil, Daniel Merchante, anunciou a contratação de Eugênio Pachelle (ex-World
Travel) paracuidar domercado mineiro. Na apresentação, Merchante destacou, entre as novidades, o Wi-Fi nos ônibus da Europa e o atendimento emergencial via WhatsApp 24 horas em português. O executivo ainda
destacou a campanha de vendas deste ano para os agentes de viagens e exibiu os circuitos europeus com guia falando português. No ano passado, só em Portugal a Lusanova transportou cerca de 35 mil passageiros. FOTOS EDY FERNANDES/DIVULGAÇÃO
Humberto Vieira,
diretor-presidente da Primus Turismo, avalia as perspectivas para o setor em 2017, fala sobre os investimentos em tecnologia no ano passado para driblar a crise e enumera as novidades dos parques de Orlando
Como a Primus Turismo avalia o ano passado e quais são as perspectivas para 2017?
Daniel Merchante, diretor da Lusanova para o Brasil, e Eugênio Pachelle de Almeida, responsável pelo comercial em MG
Entre os sorteios de prêmios, Helena Dinoa Pacheco (Mundos e Rumos, de Betim) ganhou camiseta de Cristiano Ronaldo
Como em todos os segmentos, 2016 foi péssimo, com uma queda nas vendas em aproximadamente 45%, decorrente da alta do dólar, da instabilidade na economia e da falta de definição política. Sentimos que tanto na área corporativa quanto no lazer, os negócios foram muito ruins.
Quais foram os maiores investimentos da Primus em 2016? Para que não houvesse demissões em excesso, investimos em tecnologia, melhoramos nossas práticas e procuramos reduzir os processos, tornando-os mais simples e com a menor possibilidade de interferência humana. Com isso, obtivemos uma redução nos custos e conseguimos equilibrar receita/ despesa.
César Teixeira (Mundi Travel), Vanessa Aroeira (Greentours) e a dupla Mariana Rodrigues e Maria José Pinto (Volée Viagens)
João Carlos Almeida (Primus), Conceição Klein (Klein Viagens), Helena Pacheco (Mundos e Rumos) e Ana Luíza Lana (ALR)
A crise afetou significativamente o mercado corporativo no ano passado. O que mudou (ou está mudando) na gestão de viagens? Muita coisa mudou nesse mercado, e nós tivemos que acompanhar, buscando novas alternativas de economia para o cliente. O investimento em programas que ajudam a melhorar o desempenho de compras de serviços foi a grande causa de termos mantido os principais clientes e sermos procurados por outras empresas. Com práticas modernas, ajudamos nossos clientes a economizar em viagens e fazemos essa gestão de economia com demonstração de resultados e com uma alta taxa de sucesso. Tudo isso online e em tempo real.
Os parques de Orlando sempre foram uns dos principais produtos da Primus Turismo. Em que a operadora se distingue de seus concorrentes?
Da equipe da Ravaiane Turismo, marcaram presença as agentes de viagens Cida Ruggio Elllen Couto e Jussara Bahia
Domiciana Pettersen (Lup Viagens), Sylvie Lojda (LCN Viagens), Sueli Diniz (Viva Tours) e Sandra Castro (Arte y Vida)
No seguimento de lazer, esse é um de nossos principais produtos. Os roteiros são muito similares entre as principais agências que operam o destino, e o que nos faz diferentes dos nossos principais players é a assistência presencial que exercemos. Temos uma empresa norte-americana que é responsável por toda a operação das viagens, a Primus Turismo & Viagens LLC, e, sem dúvida, a assistência e o conhecimento são revertidos em melhor serviço ao viajante.
Quais são as novidades ou destaques em pacotes para o destino norte-americano neste ano?
Lilian Pires (Greentours), Ângela Bittar (Bittar Turismo), Rita Rodrigues (Destinar Viagens) e Denise Lichter (LP Turismo)
Rodrigo Bahia (Terra Brasilis), Maria Adina, Cida Ferreira (Potencial Turismo) e Zenaide Chaves (Lúmini Turismo)
Sem dúvida, os parques da Flórida continuam a liderar o mercado outbound brasileiro, e, a cada ano, inúmeras novidades aparecem. Orlando está um canteiro de obras, principalmente na região da Universal, onde concentramse os maiores investimentos em hotelaria e novas atrações, incluindo o maior parque aquático de Orlando, o Universal Volcano Bay, com inauguração prevista para maio de 2017. Em termos de entretenimento pós-parques, Disney Springs é a grande atração com novos e conhecidos restaurantes, entre eles o STK e o Marimoto, além da famosa loja Uniglo. EMIRATES/DIVULGAÇÃO
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Emirates A380 (I)
O maior avião comercial do mundo em operação, o Airbus A380, pousou no aeroporto de Guarulhos em 14 de novembro de 2015 para validar as mudanças realizadas no Aeroporto Internacional de São Paulo. A partir do dia 26 de março, o gigante retorna a Guarulhos para inaugurar voo diário de São Paulo até Dubai, com decolagem da capital paulista à 1h25 e chegada prevista à cidade dos Emirados Árabes às 22h55.
Emirates A380 (II) O equipamento operado pela Emirates Airlines tem 550 metros quadrados de área total (40% maior que o principal concorrente, o Boeing 747) e capacidade para 500 passageiros. Sua envergadura (79,7 m) quase não cabe num campo de futebol. Os quatro motores levam as 575 toneladas (equivalente a 200 carretas) a uma altitude de cruzeiro de 39 mil pés (11,9 mil m) em menos de 15 minutos. A aeronave é segmentada em dois andares: Primeira Classe e Executiva no superior e econômica no principal. O A380 consome até 20% menos combustível e é muito silencioso. A Emirates a posta tanto no A380 que adquiriu cerca de 92 desses gigantes para sua frota.
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O Tempo - Pampulha - Super NotĂcia - Belo Horizonte
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O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 4 de fevereiro de 2017
Cerveja
Boa pedida na serra A cerveja Altezza é produzida na região das montanhas do sul do Espírito Santo. Em uma visita à fábrica é possível degustar as bebidas e conhecer o processo de produção dos dez tipos de cerveja produzidos no espaço. As bebidas são fabricadas com a puríssima água da região e preparadas em pequenas quantidades, nos padrões Premium e Super Premium.
Bebidas
Diversidade à base de mel Comandado pelo agrônomo holandês Arno Wieringa, o apiário Florin produz diversificados tipos de mel e até mesmo de cachaças e de vinhos feitos à base do produto. É possível visitar a loja de agroturismo, assim como as colmeias para conhecer o processo de produção do mel e do pólen.
turismo
Serra capixaba
Em clima ameno e muitos encantos naturais Reduto de Mata Atlântica, a Vila de PedraAzul é umconvite aoturismo de aventura,boa mesa e hospitalidade aosestilos alemãoe italiano Fransciny Alves O Espírito Santo é. sem dúvida, um dos destinos preferidos dos mineiros. Quando pensamos em visitar a região, logo vêm à mente suas praias. No entanto, o Estado vizinho tem muito mais a oferecer, como suas belas montanhas. Um lugar a ser explorado é a Vila de Pedra Azul, no município de Domingos Martins. A hospitalidade dos capixabas, a deliciosa culinária e o clima ameno são algumas das características da localidade, a apenas 90 km da capital, Vitória. Ainda na BR–262 já é possível ver de longe a imponente pedra, de 1.822 m de altura, que muda de cor ao longo do dia. Além do azul, ela se colore de amarelo e verde, dependendo da incidência da luz solar sobre os líquens na rocha. Os turistas que não quiserem apreciar a pedra somente de longe, podem conhecer o Parque Estadual da Pedra Azul, onde é possível fazer trilhas, escaladas, andar de quadriciclo e visitar as piscinas naturais. A área possui riquíssimas fau-
na e flora. Não é à toa que a região é abraçada pela Mata Atlântica, onde se avista até mesmo animais ameaçados de extinção, como a onça-pintada. Destino de turismo de aventura, Pedra Azul ainda é perfeito para casais apaixonados e famílias inteiras. Colonizada por italianos e alemães, a região também é destaque no agroturismo. Lá, é possível visitar fazendas e sítios que produzem alimen-
tos variados, como palmitos, queijos especiais, mel, geleias, morangos, cafés e a famosa iguaria italiana, o soccol, um tipo de presunto cru. Em qualquer propriedade rural, o turista é recebido pelo próprio dono, que explica todo o processo de produção do alimento e oferece degustação dos quitutes. Não irá se arrepender quem fizer uma parada nos sítios dos Palmitos e Lorenção ou na fazenda Carnielli. Mas atenção: antes de sair visitando a região rural, é bom levar uma quantia em dinheiro, pois a maioria dos estabelecimentos não aceita cartões de crédito ou débito. Contudo, os preços não são nada salgados.
FOTOS TON NETTOS/DIVULGAÇÃO
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Onde ficar Hospedagem: Bristol Vista Azul Hotel Informações: (27) 2133-0133 ou www.bristolhotels.com.br Pacotes Carnaval: Três noites para casal variam a partir R$ 2.646 (standard) a R$
3.216 (suíte Master) e de cinco noites a R$ 3.440 a R$ 4.390. Ambas as opções com meia-pensão. Diárias (fora de feriado): Por casal, saem a partir de R$ 476 durante a semana e a partir de R$ 576 no fim de semana.
As novíssimas instalações do Hotel Bistol Vista Azul
Pet friendly, ecorresort reúne conforto e natureza Outubro
Festa da Polenta A Festa da Polenta, que é realizada anualmente no mês de outubro, movimenta a região. Cerca de 60 mil visitantes são recebidos por dia. Desfiles típicos, tratorada e músicas comandadas pelo simpático coral Santa Cecília, danças italianas e a eleição da rainha da festa são apenas algumas das atrações.
É uma excelente opção o passeio de bicicleta pela Vila de Pedra Azul
A região de Pedra Azul tem muitas pousadas e hotéis que te fazem se sentir em casa. Uma dessas opções é o recém-inaugurado Bristol Vista Azul Hotel, um ecorresort quatro estrelas com vista privilegiada para o cartão-postal da cidade: a pedra azul. Com um investimento da ordem de R$ 100 milhões, ele é o primeiro empreendimento do grupo Allia Hotels voltado para o segmento de lazer. São 113 apartamentos amplos, com vista para a Mata Atlântica ou para a fa-
mosa pedra, além de suítes com hidromassagem. E um alento para quem não consegue viajar sem seu bichinho de estimação: o hotel é pet friendly. Na área de lazer, tem piscinas interna aquecida e externa, saunas seca e úmida, espaços kids e para massagem, academia, quadra de tênis e sala de cinema, além de um mirante na cobertura. “Estamos inseridos num ambiente de ecologia sensacional, privilegiado, e o resort são exatamente esses
quilômetros quadrados ao redor do hotel”, afirma o gerente geral do Vista Azul, Bruno Ferraz, explicando que o hotel sozinho não é um resort, mas, sim “o início de toda uma experiência”, a começar pelo café da manhã, à base de produtos da região. O hotel também é ideal para a realização de eventos corporativos, já que possui quatro salas de reuniões e auditório para até 300 pessoas, equipados com tecnologia de ponta e internet de fibra ótica.
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A Pedra Azul é o cartão-postal da região
Vila de Pedra Azul, na serra capixaba, ganhou mais uma unidade hoteleira com vista para seu cartão-postal Torta de Sonho de Valsa desconstruída com morango flambado, do Travoletta
Na Fazenda Saúde, os pratos típicos e os quitutes são preparados no fogão a lenha, lembrando comida de avó
Para se divertir Passeios Parque Estadual da Pedra Azul: Rota do Lagarto, Km 2. Funciona das 8h às 17h. (27) 3248-1156. Super Trilha Pedra Azul Rota do Lagarto, Km 3. Funciona das 9h às 17h. (27) 9 9999-1460. Receptivo: A agência CanalturES leva o turista para conhecer os atrativos das montanhas capixabas, cuidando do traslado até os hotéis e o aeroporto. Informações: (28) 3546-1378.
Culinária típica para o visitante cair de boca O clima frio da Vila de Pedra Azul, que pode chegar a 5ºC no inverno, desperta o desejodoturistadesaborearseus pratos típicos e internacionais. Eoquenãofaltasãorestaurantes aconchegantes, comandados por chefs de primeira. OArgentoParrilla,noBristol Vista Azul Hotel, é um deles. Em um ambiente rústico, ao som de músicas clássicas, os clientes podem se deliciar comtradicionaiscortes decarnes argentinas, vasta carta de vinhos e sobremesas de dar água na boca. Outra boa pedida são as massas e os grelhados do Tra-
voletta– Ristorantee Delicatessen. De arquitetura italianaedecoração contemporânea, o espaço é ideal para momentos de descontração com amigos e familiares. Mas, principalmente, para um jantar romântico. Para aqueles que adoram um almoço feito no fogão à lenha, basta ir à fazenda Saúde, onde ainda há área de pesque e pague, pedalinho, minitirolesa e uma fonte de água mineral. Após experimentar a famosa polenta, o ideal é relaxar à beirado lagoecontemplar a beleza do entorno.
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Pernambuco
Folia de rua em Recife e Olinda A partir de R$ 1.982,80 (ou 10 x R$ 198,80) por pessoa em apartamento duplo, você pode aproveitar o Carnaval de rua do Recife e de Olinda. O programa da Latam Viagens – no período de 25/2 a 2/3 – inclui aéreo, cinco diárias no Tryp Pernambuco com café da manhã e pontos Multiplus (você ganha pontos em dobro nas compras até 20/2). Promoção válida nas lojas Latam BH Shopping, Diamond Mall, Boulevard e Minas Shopping. SECOM-PE/DIVULGAÇÃO
Salvador
Últimos lugares para o Carnaval A Latam Viagens convida você a experimentar o Carnaval de Salvador (24/2 a 3/1), incluindo aéreo, cinco diárias no Intercity Aeroporto com café da manhã e pontos Multiplus. O preço está a partir de R$ 2.243,20 (ou 10 x R$ 224,32) por pessoa em ap. duplo. Promoção válida para as lojas Latam BH Shopping (31 3228-4213), Diamond Mall (31 2533-0933), Boulevard (31 2515-3310) e Minas Shopping (31 3245-5718). LUCIANA BRUM/AGÊNCIA O GLOBO
Porto Seguro
Cinco dias de agito O pacote da Latam Viagens para a folia em Porto Seguro (25/2 a 2/3) sai a partir de R$ 2.158,10 (ou 10 x de 215,81) por pessoa em ap. duplo. São cinco diárias no Marlim Hotel,com café, aéreo e pontos Multiplus. Consulte as lojas Latam BH Shopping, Diamond Mall, Boulevard e Minas Shopping.
turismo
Mykonos
Do mito ao atual encanto arquitetônico-cultural Caminhar sem destino por suas ruelas,visitar suas construções monásticasou ir a festas na praiadia enoite são algumasatrações na ilha Lucas Altino Agência O Globo
De longe e ainda de dentro da embarcação, percebe-se uma ilha repleta de pontos brancos. Aos poucos, as construções vão ganhando forma. E só não se espelham nas águas do Egeu por causa de sua extrema transparência. Mais fácil é ver a areia e as conchas no fundo do mar. Mykonos, um dos pontos turísticos mais conhecidos da Grécia, encanta qualquer um não só pela beleza, mas também por sua simplicidade exuberante. Segundo a mitologia grega, Mykonos foi batizada assim em homenagem a seu primeiro governante e herói local, filho de Apolo. A ilha foi ainda a arena da grande batalha entre Zeus e os Titãs e onde Hércules matou os gigantes. Suas maiores pedras, inclusive, seriam os testículos petrificados das vítimas de Hércules. Localizada no Egeu Meridional, Mykonos faz parte do arquipélago das Cíclades, assim como Tinos, Syros, Paros e Naxos. E, apesar de ser a mais famosa, é também a menor ilha do conjunto – com 85 km² de área e altura que atinge os 341 m em seu ponto mais alto. Cerca de 9.400 pessoas vivem ali. Casas, lojas, hotéis e igrejas, quase todas brancas, são o primeiro ponto a chamar atenção do visitante. E, andando pelas vielas sinuosas da ilha, é difícil resistir às fotos. Cada esquina ou parede é um belíssimo fundo para se retratar uma imagem. Ciente de seu potencial turístico, Mykonos dispõe de centenas de lojinhas de souvenires. E chaveiros, ímãs, roupas e demais lembrancinhas, mesmo que a preços não muito baixos, costumam ser mais bem feitas do que as encontrados nas outras cidades gre-
O potencial turístico de Mykonos foi descoberto num período relativamente recente. Segundo relatos, foi por volta da década de 50, por meio de estrangeiros. A guia turística Amarilis Samaras vai além: diz que o turismo passou a ser explorado por causa do sítio arqueológico da ilha de
Delos, que fica a 25 minutos de barco de Mykonos. “Mykonos foi descoberta por causa do turismo arqueológico da ilha de Delos. O povo e os comerciantes daqui têm muito a agradecer ao sítio de Delos”, brinca a guia. O fato é que, hoje, a ilha mais famosa do arquipélago das Cíclades é destino conhecido no mundo todo. Até por isso, existe um aeroporto local, onde chegam vários voos domésticos e internacionais, em especial de outros países da Europa. Seu porto também recebe muitas embarcações, como navios de cruzeiro. Saindo de Atenas, é preciso primeiro ir a um dos dois portos de Piraeus ou Rafina, a meia e a uma hora de distância, respectivamente.
De Atenas a Mykonos, a viagem de barco dura quatro horas e custa € 30; lá, pode-se alugar carro ou quadriciclo (de € 25 a € 30, o dia) para o city tour
No litoral de Mykonos, qualquer trecho de areia ou de pedra torna-se um local ideal para banhos de mar
gas. Lanchonetes especializadas em churrasco grego são paradas obrigatórias para quem gosta ao menos um pouquinho de carne.
Descoberta
Centro de Chora é um ‘labirinto’ de vielas, cercadas de casinhas brancas e construções de pedras
turismo
7W O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 4 de fevereiro de 2017
FOTOS LUCAS ALTINO/AGÊNCIA O GLOBO
Tanque Quem leva
Os icônicos moinhos de vento de Mykonos
Operadora: Abreutur. Consulte seu agente de viagens e peça esse pacote Abreu Pacote: Programa terrestre de nove dias, visitando Atenas, Santorini e Mykonos, sai a partir de 1.720 euros em apartamento duplo standard ou 2.490 euros em ap. single. Inclui café da manhã, traslados, ferryboat, city tour em Atenas (com guia falando espanhol) e aéreo SantoriniAtenas. Aéreo desde o Brasil sob consulta. Operadora: CVC. www. cvc.combr/lojas Pacote: O programa terrestre de dez noites Brasileiros em Atena, Cruzeiro e Ilhas Gregas (Mykonos, Patmos, Heraklion e Santorini), além da Turquia (Kusadasi), sai a partir de 2.712 euros por pessoa em ap. duplo, com café. Inclui traslados, transporte em ônibus turismo (+ Wi-Fi), guia falando português, passeio panorâmico em Atenas, ferryboat SantoriniMykonos-Atenas e duas noites a bordo, com pensão completa. Aéreo desde o Brasil sob consulta.
Mais atrativos Moinhos de vento. Um cartão-postal bastante famoso são os cinco moinhos de vento, posicionados em um dos pontos mais altos da ilha, bem próximo ao mar, de onde se tem uma bela vista do todo. Outro ponto bem visitado é o Museu Arqueológico de Mykonos, onde há túmulos, esculturas e outras descobertas de ilhas vizinhas. Praias. Depois das caminhadas, nada como relaxar sobre as areias brancas, diante de um mar calmo e cristalino. Lá, qualquer pequeno trecho de areia ou pedras é uma praia em potencial. Há as mais famosas, como Elia Beach, Megalli Ammos, Ornos e Psarou, onde a faixa é maior, e há barracas e cadeiras para o banhista. Mergulho. Mas a possibilidade de mergulhar em qualquer ponto da ilha é encantadora. As águas transparentes lembram o Caribe.
Igrejas se espalham pelo ‘labirinto’ de casinhas brancas As igrejas de Mykonos são atrações à parte. Simples, mas elegantes, as construções costumam ser disputadas pelos fotógrafos de plantão, maravilhados pelo contrasteentreo branco dasparedes e o azul do céu. Há várias delas pelacidade, mas aPanagia Paraportiani é a mais famosa. Situada num ponto alto da ilha, ela se destaca pela arquitetura diferenciada. Caminhar pelas vielas, sem destino aparente, é outra ótima escolha. Vistas inesperadas vão se revelar, além de simpáticas pracinhas, colégios,lojas e restaurantes. O difícil, porém, é não se perder pelo caminho. Num primeiro momento, todas as ruas parecem iguais, estreitas e cercadas de construções brancas.
Não é apenas acaso, mas sim uma estratégia. Esse “labirinto” foi feito pelos antigos governantes para que os piratas se perdessem em suas tentativas de saquear a ilha. Outra herança dos piratas, nesse caso mais direta, é a Pequena Veneza – ou Little Venice, como é chamada inclusive pelos gregos. A área, um dos primeiros lugares visitados pelos turistas, é um conjunto de casas, não tão brancas como o resto, quase no nível do mar. As construções teriam sido erguidas no século XVI pelos piratas, para facilitar o carregamento. Uma das vantagens para o turista é que ele consegue conhecer quase tudo em pouco tempo, já que a ilha é pequena.
Festas. Durante o dia, existem vários beach clubs para turistas, como o Tropicana e o Paradise, onde a experiência da praia recebe o acréscimo de música, drinks e quiosques mais estruturados. À noite, esses lugares costumam promover festas. A fama da ilha resultou na chegada de boates badaladas, como a Cavo Paradiso. À beira-mar, Little Venice é um conjunto de casas quase no nível da água
Fazenda com novo conceito A Fazenda do Tanque (www.fazendadotanque. com.br), em Santana dos Montes (MG), foi reaberta no último fim de semana. Datada do século XIX e tombada pelo Iepha-MG, o casarão virou hotel nos anos 90, que funcionou até 2013. Revitalizada, ela reabre com dez quartos (seis no casarão e quatro no paiol) e foco na gastronomia gourmet. As diárias estão a partir de R$ 490 para o casal com café da manhã. Reservas: (31) 99696-3744. MATEUS BARANOWSKI/DIVULGAÇÃO
8 W O Tempo - Pampulha - Super NotĂcia 4 de fevereiro de 2017
Belo Horizonte
WDurabilidade. Avaliamos exemplar do JAC J3 Turim com 100 mil km. Página 11
LÉO FONTES
WPrévia. Honda apresenta seu novo modelo, o compacto WR-V. Página 16
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BELO HORIZONTE Sábado 4/2/2017
pampulha
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Queridinhos do mercado
Segmento de SUVs atrai cada vez mais consumidores, e cresce mesmo com a crise que atinge o setor. Páginas 12 e 13
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interCâmbio raimundocouto@otempo.com.br
Raimundo Couto
Ecos lá de Detroit E lá se foi o primeiro mês do novo ano e, com ele, o assunto automobilístico que ocupou parte de janeiro, o Salão de Detroit, que exibiu, nas dependências do Cobo Center, local da mostra, automóveis para todos os gostos, mas poucos para todos os bolsos. Muitos movidos a bateria ou mesmo 100% elétricos, como aponta a tendência do momento. E também, claro, conceitos autônomos, que dispensam o motorista na condução. Também, sempre com muito destaque, os grandes e beberrões, como as caminhonetes gigantes, ainda uma grande preferência do consumidor norte-americano. Lançamento e novidades que em breve estarão no Brasil, como já abordado aqui em nosso Super Motor, também passaram por lá. Mas como não poderia deixar de ser, em quase todos os estandes neste pri-
meiro grande evento automotivo que promove a estreia do tema, sempre em janeiro, seguiu a discussão sobre em qual direção caminha o futuro da mobilidade. É claro que é um tema recorrente que tem sido a tônica de todas as mostras similares mundo afora. Mas durante o evento, lá na terra do Tio Sam, uma premiação fez aquecer ainda mais o assunto. Referimo-nos ao título de Carro do Ano, uma premiação que existe desde 2004 e cuja comissão julgadora é formada por 60 jornalistas especializados na cobertura do mercado automobilístico, dos Estados Unidos e do Canadá. No ano passado, quem levou o título foi o Honda Civic, este mesmo modelo que hoje é vendido por aqui. Desta vez, e de forma inédita, um veículo dotado de propulsão alternativa levou o prêmio. O eleito foi o Bolt EV, um carro 100% elétrico que leva a chancela da
Chevrolet. Carregado apenas em uma tomada, sem maiores implicações, o recém-chegado ao mercado norte-americano não cumpre, ainda, a promessa de que seria um veículo acessível “às massas” como afirmou a diretoria da General Motors Corporation, na edição de 2016, quando foi pela primeira vez apresentado ao mundo. De certa forma seu preço é alto, não tem incentivos fiscais e tem custo aproximado de R$ 120 mil, valor que se paga por automóveis e picapes potentes naquele mercado. Uma vez aumentando a escala de produção, este custo, naturalmente, se acomoda. Fora a distância do bolso, a autonomia é outro ponto que contribui para não viabilizar a opção 100% elétrica. Mas no caso do Bolt EV este problema não é dos maiores. Ele tem capacidade para percorrer, depois de receber a totalidade de
Enquanto isso, nós no Brasil ainda engatinhamos e temos apenas dois modelos, mas que dividem propulsão a gasolina com elétrica em oferta. Toyota Prius e Ford Fusion são os únicos representantes
sua carga, até 380 km. Nada mal! De toda maneira, o importante título de reconhecimento à importância do Bolt EV por profissionais da mídia especializada acende a luz verde de que é por aí a estrada pela qual passará a transformação da matriz energética do petróleo para eletricidade. Aqui um parêntese, depois do escândalo do “Dieselgate”, a alemã Volkswagen segue afirmando que até 2025 concentrará sua produção em auto-
móveis elétricos. Enquanto isso, nós no Brasil ainda engatinhamos e temos apenas dois modelos, mas que dividem propulsão a gasolina com elétrica em oferta. Toyota Prius e Ford Fusion são os únicos representantes. Se na década de 80 o Brasil se destacou ao promover o uso do álcool, hoje, não há vantagem no etanol. Uma reta infinita ainda nos separa da resposta sobre como será o futuro da mobilidade. NEWSPRESS/DIVULGAÇÃO
super motor
11 W O Tempo - Pampulha - Super Notícia Belo Horizonte 4 de fevereiro de 2017
FOTOS ALEXANDRE CARNEIRO
Motor show
Durabilidade
Público cai no Salão de Detroit
Do alto de 100 mil km JAC Motors disponibiliza J3 com altaquilometragem para avaliação; no geral,veículo estava íntegro,mas nãoescapoude alguns problemas Felipe Boutros Alexandre Carneiro Para derrubar a crença de que os carros chineses têm a durabilidade inferior à de equivalentes nacionais, a JAC preparou uma ação diferente. Ao contrário do que ocorre normalmente, quando as publicações sobre automóveis avaliam unidades praticamente zero-quilômetro, a montadora chinesa enviou uma unidade do J3 Turin com quase 100 mil km rodados – passou dessa marca em nossa avaliação. Ela ainda divulga que fez apenas as revisões programadas do modelo e que nenhuma peça, além das previstas no plano de manutenção, foi substituída. A aparência geral do sedã estava boa, apenas com marcas provocas pelo uso no dia a dia. Internamente, a condição se repetiu. Volante e bancos revestidos em couro apresentavam alguns desgastes, mas, considerando a quilometragem do J3, estavam em boas condições, assim como o restante do acabamento interno. Apenas o encosto do banco do passageiro estava com muita folga. Entretanto, a reportagem logo constatou um
Jogo rápido
O Salão de Detroit teve queda no número de visitantes em 2017. O número de pessoas caiu 1,1% na comparação com o ano passado. Foram 806.554 visitantes, contra os 815.575 de 2016. O motorshow norte-americano não chega a ter o mesmo tamanho que os dois principais eventos semelhantes europeus, os salões de Paris e de Frankfurt. O francês, por exemplo, recebeu 1.072.697 pessoas na sua última edição, em 2016. BILL PUGLIANO/AFP – 11.1.2017
Os carros da JAC continuam sendo vendidos com seis anos de garantia. As revisões têm preço fixo e são feitas a cada 10 mil km (com exceção da primeira, gratuita, aos 3.000 km). Se fizer todas até os 100 mil km, o proprietário vai gastar R$ 5.515, uma média de R$ 0,05 por km rodado. A mais cara é a de 40 mil km (R$ 1.190). As de 50 mil km e 100 mil km são gratuitas.
Unidade avaliada estava em bom estado; carroceria estava com alinhamento correto problema grave: o ar-condicionado não estava funcionando, o que fez com que a cabine se tornasse uma sauna em dias de muito calor, típicos do verão belo-horizontino. Em movimento, o veículo se saiu melhor: não apresentava muitos ruídos provenientes das peças plásticas, e sua dirigibilidade estava razoavelmente boa. De incomum, foi notado que suspensão dianteira parecia um pouco “boba”, fazendo o sedã “gangorrar” nas ondulações da pista, o que não tardaria a ser explicado.
Diagnóstico Para averiguar as condições mecânicas do J3, o Su-
per Motor o encaminhou à oficina multimarcas Afinauto J&J Regulagens, na região Noroeste de Belo Horizonte, onde ele foi examinado pelo sócio-proprietário Jáder Soares do Amaral Júnior. Ao dar uma voltinha no veículo, ele condenou sumariamente os amortecedores dianteiros, responsáveis pelo comportamento anormal da suspensão: “Estão completamente sem ação”, disse. Porém, o mecânico ponderou que o desgaste desses componentes não chega a surpreender em um carro com 100 mil km: “Se os amortecedores nunca tiverem sido trocados, tiveram
Interior, de maneira geral, tinha boa aparência; banco e ar tinham problema
uma durabilidade correta”, explica. Vale lembrar que a JAC Motors afirma que só os componentes de manutenção programada foram trocados. No mais, Amaral Júnior detectou também a necessidade de se substituir um dos coxins do motor, que já estava bastante gasto, algo que, segundo ele, também é aceitável em um veículo tão rodado. O propulsor 1.5 16V estava com o funcionamento regular, e não havia indício de vazamentos de óleo ou fluídos. “O motor desses carros é bom. E não tem correia dentada, o que diminui os gastos com manutenção”, explica o especialista,
que prosseguiu fazendo uma ressalva: “Nos veículos JAC dos nossos clientes, não me lembro de ocorrerem defeitos no motor, mas alguns já tiveram problemas na suspensão, como é o caso deste aqui (alvo da reportagem)”, explica. Para Amaral Júnior, o maior defeito dos automóveis da JAC Motors não está na durabilidade, e sim na ausência de componentes de reposição. “Já tivemos dificuldade para encontrar peças para carros que estavam aqui na oficina. E também não é fácil achar literatura técnica sobre eles, como manuais de reparação”, conclui.
Iniciativa da JAC quer desmistificar a falta de qualidade dos carros chineses
Audi
Novo TT RS vem ainda neste ano A Audi deve trazer para o Brasil ainda em 2017 o novo Audi TT RS. Com motor 2.5 litros de cinco cilindros em linha e sobrealimentado por turbo, ele rende potência máxima de 400 cv e torque de 48,9 kgfm, que aparece em baixas 1.700 rpm e permanece intacto até os 5.850 giros. Com isso, o 0 a 100 km/h é feito em apenas 3,7 s na carroceria cupê e 3,9 s na variante conversível.
Nos EUA
Trump oferece incentivos O presidente dos EUA, Donald Trump, se reuniu com CEOs da Ford, da GM e da Fiat Chrysler para tentar ampliar a participação dessas empresas na economia norte-americana. Ele quer oferecer incentivos fiscais às fábricas para expansão ou instalação de unidades pelo país. Ele esclareceu a intenção do governo de reduzir os impostos de 35% para a faixa dos 15 a 20% – valor que será definido.
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Recall I
Renault convoca Sandero e Duster A Renault anunciou um recall para 3.083 unidades do Sandero e 737 do Duster, produzidas em 2014, devido a um problema no airbag do motorista: segundo a marca francesa, uma falha no processo de fabricação do componente pode fazer com que ele não funcione em caso de acidente. Durante o serviço, a bolsa de ar será inspecionada e, caso seja detectado defeito, substituída. Informações pelo telefone 0800 055 56 15 ou no site www.renault. com.br/servicos/recall. RENAULT/DIVULGAÇÃO
Recall II
super motor Mercado
Surto de febre por utilitários Segmento de SUVs cresceu 7% no ano passado, enquantomercado como umtodocaiu 19%. Mas, afinal, porque esses veículoscaíram no gostodo consumidor? Alexandre Carneiro Em 2014, o empresário Gustavo Augusto de Oliveira Pires, de 31 anos, trocou um Honda Civic por um Range Rover Evoque. Ele faz parte de uma enorme parcela de consumidores que, nos últimos anos, vêm escolhendo SUVs na hora de comprar um carro. Em 2016, enquanto o mercado de automóveis registrou uma queda geral de 19%, o segmento de utilitários cresceu 7%, segundo dados da Federação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Fenabra-
ve). Além disso, em 2016, pela primeira vez, dois SUVs estiveram entre os 10 veículos mais vendidos do Brasil, superando, inclusive, modelos populares: ele são o Honda HR-V, que ocupou a nona posição, com 55.758 emplacamentos ao longo do ano, e o Jeep Renegade, que ficou em décimo, com 51.563 unidades comercializadas, ainda de acordo com a Fenabrave. Entre as razões que o fizeram optar por um SUV, Pires destaca a altura elevada em relação ao solo: “Ele faz com que eu tenha possibilidades
de ir a qualquer local, permite ir à praia, à roça e andar em estradas de terra sem problema. A mobilidade dele é muito grande, o que aumenta a praticidade”, destaca. Apesar de ser solteiro, o empresário cita também qualidades como o maior espaço para passageiros e bagagem que o veículo oferece. “E eu também o acho mais bonito”, finaliza. Para Paulo Roberto Garbossa, consultor da ADK Automotive, os bons números de vendas encorajam a indústria a lançar novos modelos, e a variedade de opções iné-
ditas, por sua vez, estimula o consumo, gerando uma espécie de ciclo. Só no ano passado, por exemplo, chegaram ao país Nissan Kicks, Jeep Compass e Hyundai Creta. “Você teve uma série de lançamentos, e o consumidor gosta de novidades”, explica o especialista. Ele ainda salienta que, em 2017, a história deverá se repetir: “neste ano vamos ter mais opções nessa categoria”, salienta. Garbossa lembra que o sucesso que os veículos de altura elevada vêm fazendo no país não é tão recente assim. “Antes das montadoras oferecerem SUVs mais acessíveis, já existiam veículos com apelo de utilitário, como o Renault Sandero Stepway, o Volkswagen CrossFox e a linha Adventure, da Fiat”, analisa. Em comum, todos têm a suspensão elevada, apreciada por alguns consumidores para enfrentar obstáculos urbanos, como valetas, buracos e quebra-molas. Além do visual que remete ao uso offroad, ainda que só em forma de adereços, pois poucos modelos dispõem de tração 4x4, item que possibilita a eles, de fato, ir além do asfalto. ALEXANDRE CARNEIRO – 5.8.2015
Ford anuncia reparo no Fusion Uma falha nos cintos de segurança dianteiros do Ford Fusion provocou um recall: será instalado um isolante térmico no cabo de fixação do mecanismo de pré-tensionamento desse equipamento, que, se desprotegido, pode se deteriorar por exposição a altas temperaturas. A ação envolve 20.020 veículos, fabricados entre 2012 e 2016. Informações pelo telefone 0800 703 3673 ou no site www.ford.com.br.
Recall III
Mercedes chama seis modelos Jeep Renegade e Honda HR-V: ambos foram lançados em 2015 e, no ano passado, já figuraram no ranking dos 10 veículos mais emplacados do Brasil A Mercedes-Benz convocou os modelos GLE (450 AMG, 63 AMG, e 63 AMG Coupé), GL 63 AMG e GLS 63 AMG para recall, devido a um problema no software que controla o sensor de peso do banco do passageiro: ele pode não detectar o ocupante e, consequentemente, não acionar o airbag em um acidente. São 186 veículos envolvidos, produzidos de 2014 a 2016. Informações pelo telefone 0800 970 9090 e no site www. mercedes-benz.com.br.
Tendências ditam rumo da indústria O gosto por utilitários não é um fenômeno que ocorre só no Brasil. Em países da Ásia e da América do Norte, eles também estão em alta. Alexandre Clemes, gerente de marketing de produto da marca Jeep, cuja linha é composta unicamente por utilitários e que, em 2015, passou a fabricar esse tipo de veículo em Goiana (PE), explica que o mercado nacional seguiu essa tendên-
cia mundial. “Os SUVs estão começando a ter no Brasil a representatividade que já tinham em outros mercados. De 2015 para cá houve um enorme salto na diversidade de modelos, especialmente no segmento de compactos, e o sucesso mostra que havia uma demanda reprimida”, afirma. Os SUVs são fenômenos de vendas atualmente, mas até quando seguirão em ex-
pansão? É justamente atrás da resposta para essa pergunta que a indústria automobilística destina esforços em pesquisa. Clemes enxerga uma mudança no comportamento do consumidor, o que beneficia os SUVs. “Aumentará a preferência por veículos com maior valor agregado, com mais recursos de comodidade, segurança, tecnologia e conectividade, seja em qual for o
segmento”, diz. O executivo explica que essas tendências já vêm ocorrendo desde a década passada e devem continuar a ser observadas ao menos nos próximos três anos. “O fator preço sempre foi preponderante e, agora, apesar de ainda ser importante, já não tem o mesmo peso, por conta do amadurecimento do consumidor e do aumento na oferta de produtos vol-
tados para essa realidade”, explica. Já o consultor Paulo Roberto Garbossa acredita que, com o passar do tempo, é possível que o segmento de SUVs fique saturado e as tendências mudem. “Com tantos novos modelos, pode ser que não haja crescimento futuramente, e as montadoras voltem a investir em sedãs e hatches, por exemplo”, pondera. (AC)
super motor
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LÉO FONTES
Gustavo Pires, assim como vários outros consumidores, trocou um sedã por um SUV
Segurança que os SUVs transmitem é apenas sensação “Pelo fato de ele ser um carro maior, eu me sinto mais seguro. A segurança é maior”, diz o empresário Gustavo Augusto de Oliveira Pires, de 31 anos, sobre seu Range Rover Evoque. O consultor Paulo Roberto Garbossa atribui parte do sucesso comercial dos SUVs justamente a esse tipo de percepção. “Eles dão uma sensação de segurança”, afirma o especialista. Isso ocorre, principalmente, em função da posição de dirigir elevada, que transmite ao motorista uma ideia de domínio da estrada. Entretanto esse tipo de impressão não necessariamente se manifesta na prática; trata-se de uma mera sensação, como explica Alessandro Rubio, coordenador técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária do Brasil (Cesvi-
Enquanto alguns segmentos crescem, outros encolhem Curiosamente, a expansão do segmento de SUVs fez com que outras categorias de veículos encolhessem. Um bom exemplo disso são as peruas: antes onipresentes nos portfólios dos fabricantes de veículos, hoje elas minguam no mercado brasileiro: entre os modelos compactos, apenas Fiat Weekend (ex-Palio) e Volkswagen SpaceFox ainda sobrevivem, ao passo que a única opção de porte médio fora das marcas premium é a Volkswagen Golf Variant. Paulo Roberto Garbossa, consultor de mercado automotivo, explica que outros tipos de veículos adotaram soluções inicialmente exclusivas das station-wagons, o que lhes proporcionou atender outras demandas de uso. “Qual era o diferencial das peruas em relação aos demais? O porta-malas. Hoje, todo carro tem banco traseiro rebatível, que permite aumen-
tar a área para bagagem, como nas peruas”, diz. Garbossa ainda cita como exemplo a categoria de monovolumes, que também declinou e, hoje, é composta só pelo Chevrolet Spin e pelo JAC J6: “Atualmente, características que eram próprias das minivans, como muitos porta-objetos na cabine e espaço bem-aproveitado, já estão presentes em modelos de outros segmentos”, pontua. Alexandre Clemes, gerente de marketing de produto da Jeep, também acredita que os monovolumes perderam espaço para os utilitários. “Com a chegada de mais SUVs no mercado, enxergamos que o segmento de minivans pode estar comprometido, pois elas se baseiam mais na funcionalidade como principal razão de compra, enquanto um SUV pode atender com mais design e status”, justifica. (AC)
Mais novidades Em 2017, o mercado brasileiro promete ter mais novidades no segmento de SUVs. A Renault irá lançar o Captur e o Koleos, enquanto a Peugeot irá importar a nova geração do 3008.
Na linha Chevrolet, o Equinox deverá substituir o Captiva. Já a Ford irá reestilizar o EcoSport. A Chery poderá trazer o Tiggo 5, e a Kia, um inédito modelo conhecido como KX3.
Brasil). “Atualmente, a segurança estrutural depende do projeto do veículo, e não do tipo de carroceria. Um veículo baixo e outro alto podem proteger os ocupantes da mesma forma, em virtude das características construtivas e dos equipamentos de segurança”, pondera. Na verdade, justamente por serem mais altos, os SUVs tendem até a ter menos estabilidade que carros mais baixos, devido à elevação do centro de gravidade, embora, de acordo com Rubio, isso varie de um modelo para outro. “Essa instabilidade pode ser minimizada quando há projetos de suspensão e rodas bem-dimensionados à característica do veículo, além de dispositivos eletrônicos de controle de estabilidade”, explica. (AC)
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Harley-Davidson
Fábrica nos EUA pode ser visitada Quem é fã das motos Harley-Davidson tem uma nova opção de viagem nas férias: conhecer a fábrica da marca em Kansas City, no Missouri, EUA. É possível fazer dois roteiros, ambos guiados: um deles, mais superficial, dura aproximadamente uma hora, mas é gratuito. O outro, que tem duração de cerca de duas horas, permite ver detalhadamente as etapas de produção dos veículos, porém custa US$ 38 por pessoa. As visitas acontecem de segunda a sexta e precisam ser agendadas por telefone. Mais informações no site www. harley-davidson.com. HARLEY-DAVIDSON/DIVULGAÇÃO
Recall
Honda convoca Gold Wing A Honda anunciou um recall para 80 unidades do modelo GL 1800 Gold Wing, todas produzidas em 2012. Trata-se de mais uma ação corretiva causada pelos airbags mortais da fornecedora Takata, que podem lançar fragmentos metálicos ao serem acionados; eles foram instalados em milhões de veículos de diferentes marcas ao redor do mundo. Para solucionar o problema, o insuflador de ar da bolsa será substituído. O serviço é gratuito. Informações no site www.honda. com.br/recall e pelo telefone 0800-055-2221.
super motor Moto
Feita para despertar interesse Scrambler associa todas ascaracterísticas da linha RNine T, daBMW Motorrad, a umvisual inspirado nos modelosque marcaalemã fabricava nadécada de 60 Hector Mañón Márcio Maio Auto Press
Quando a BMW lançou, em 2013, a sua R Nine T, a intenção era comemorar os 90 anos de sua divisão Motorrad, específica para motocicletas. Já a versão Scrambler tem uma função muito clara: atender as necessidades de quem busca a personalização de seus modelos e que, até então, não olhava muito para o portfólio da BMW. Para isso, a configuração recebeu algumas alterações estéticas e mecânicas capazes de garantir uma abordagem bem diferente do modelo de origem. A R Nine T Scrambler recebe mudanças mecânicas extremamente significativas. A suspensão dianteira deixou o garfo invertido de antes por um telescópico, com cobertura em forma
de sanfona e 125 mm de curso. Atrás, o amortecimento utiliza monobraço, com curso de 140 mm. Os freios têm discos de 320 mm de diâmetro na frente e 265 mm na traseira. Chama atenção o escapamento alto duplo, feito sob medida e assinado pela renomada Akrapovic. As mudanças na suspensão e outras “mexidas” fazem o preço da Scrambler ficar mais baixo, em comparação à R Nine T Roadster. A economia de recursos pode ser vista inclusive no painel da moto, que não traz conta-giros, indicador de posição de marcha nem sequer o nível de combustível. A tela de LCD exibe apenas o velocímetro e a quantidade de quilômetros percorridos.
Mecânica O motor é o mesmo boxer de dois cilindros refrige-
rado a ar, com 1.170 cm³, 111 cv de potência e 11,8 kgfm de torque. A transmissão tem seis velocidades, e o trem de força segue as normas de emissões impostas pelo Euro 4. Já o peso da moto é de 220 kg, em ordem de marcha. O quadro é tubular, feito em aço, o que permite algumas possibilidades de customização. O assento, por exemplo, pode ser duplo ou ter sua parte de trás desmontada, tornando-se monoposto. O guidão foi elevado, e banco e pedaleiras foram rebaixados. Com isso, o piloto fica em posição praticamente ereta. Esteticamente, destacam-se o farol circular, o velocímetro analógico e o formato clássico do tanque – que comporta 17 L de gasolina. O acabamento, no entanto, leva detalhes em alumínio, e o banco é revestido em couro.
Banco baixo e guidom alto fazem o motociclista pilotar em posição ereta, mas ergonômica
Motor de dois cilindros e 1,170 L é refrigerado a ar e desenvolve 111 cv de potência
Só no exterior Nos Estados Unidos, os preços da BMW R Nine T Scrambler começam em US$ 13 mil, valor que equivale a cerca de R$ 42 mil. Mas pode chegar a US$ 28 mil com todos os op-
cionais e os acessórios disponíveis na marca inclusos, o que faria essa conta ultrapassar R$ 90 mil. O modelo não tem previsão para ser comercializado no Brasil.
Painel traz poucos instrumentos, reunidos em um só mostrador
super motor
15 W O Tempo - Pampulha - Super Notícia Belo Horizonte 4 de fevereiro de 2017
FOTOS BMW/DIVULGAÇÃO
Moto proporciona conforto e vigor A bordo de uma BMW R Nine T Scrambler é impossível não sorrir. O motor de 1.200 cc tem um torque excelente e responde bem em todas as rotações durante a viagem. De quebra, sempre que se acelera com mais vigor, a força vem acompanhada de um ronco agradável e que instiga o piloto. A posição de condução é mais confortável e relaxada que na Nine T Roadster. Não
que seja ruim na motocicleta de origem, mas a mudança na posição do guidão permite uma acomodação mais tranquila no assento. Este, no entanto, se mostra mais estreito e duro. Pode-se dizer que a versão Scrambler não é a mais indicada para percursos muito longos. É perceptível uma firmeza maior na suspensão, tanto na frente quanto atrás. A ideia desta configuração,
na verdade, é se parecer com as motos que, nos anos 60, tinham seu espírito aventureiro, mas eram adaptadas às ruas. Então, se o piloto quiser, pode se aventurar um pouco mais com sua Nine T Scrambler. Definitivamente, esta é uma moto destinada ao uso urbano, mas apta a dar uma voltinha off-road. E que atrai olhares por onde passa. (HM/AP)
Mecânica é compartilhada com a R Nine T Roadster, mas traz algumas particularidades
W16 O Tempo - Pampulha - Super Notícia Belo Horizonte 4 de fevereiro de 2017
super motor FOTOS HONDA/DIVULGAÇÃO
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Honda WR-V pronto para as ruas Novo compacto aventureiro é apresentado,mas sempreçodefinido Da redação A Honda fez uma pré-estreia do seu novo compacto, o WR-V. Desenvolvido no Brasil, ele uma espécie de Fit aventureiro – toma a
plataforma do monovolume e até peças da carroceria emprestadas, mas tem características distintas e próprias. Classificado pela montadora como um utilitário-esportivo (SUV) compacto, o modelo
Modelo divide plataforma e powertrain com o monovolume Fit
WR-V foi desenvolvido pela fabricante japonesa no Brasil
chegará às concessionárias em março, mas ainda não teve seu preço divulgado. O conjunto mecânico ofertado em todas as versões será apenas do motor 1.5 flex de 115 /116 cv (gasolina/etanol) e
Interior tem muitos elementos em comum com o Fit
câmbio automático continuamente variável (CVT). Ainda em relação ao Fit, o WR-V teve discreto aumento nas dimensões – ganhou, por exemplo, 2,5 cm no entre-eixos.