Especial O TEMPO 25 anos

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Belo Horizonte - 20 E 21 DE NOVEMBRO DE 2021

BODAS DE PRATA no jornalismo mineiro

O TEMPO contado em palavras, fotos e vídeos. Hoje, um dos maiores jornais em circulação no Brasil completa 25 anos. Um quarto de século contando e registrando história. Nesse período, o país e o Estado passaram por inúmeras transformações. O mundo e o jornalismo, também. Uma evolução que O TEMPO acompanha com ousadia, inovação e jornalismo de qualidade.


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Histórias escritas e vividas O ano era 1996. No dia 21 de novembro, o jornal O TEMPO foi para as bancas pela primeira vez. A edição trazia temas que, de certa forma, ainda estão presentes 25 anos depois. Na capa, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, garantia que não iria usar a privatização da Vale do Rio Doce (hoje Vale) para barganhar a reeleição. No ano seguinte, a mineradora foi entregue à iniciativa pri-

vada, e vários capítulos dessa história foram contados em outras capas. Também foi destaque naquele dia a fala do ministro da Educação, Nelson Jobim. Ele foi categórico ao rejeitar as cotas para negros nas universidades por serem “excludentes” e criarem “discursos conflituosos”, segundo ele. A reserva de vagas foi implantada alguns anos mais tarde, mas ainda gera divergências e rende boas matérias. Nesse um quarto de século, O TEMPO contou e fez muitas histórias, e uma parte delas vai ser relembrada nes-

ta edição especial de aniversário. A Vale foi privatizada quase seis meses depois da primeira edição de O TEMPO. No dia 7 de maio, um dia depois de a mineradora ser privatizada, a manchete do jornal foi “Vale é vendida por R$ 3,3 bilhões; Justiça põe leilão em dúvida”. Após a privatização, a empresa, que é uma das mais representativas do Estado, esteve nas páginas do jornal com investimentos e expansão e protagonizou duas tragédias com os rompimentos das barragens em Mariana, na região Central, e em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Atualmente, a Vale é a empresa de capital aberto mais valiosa da América Latina, superando os US$ 100 bilhões em valor de mercado. Em 2012, a lei de cotas citada na primeira capa de O TEMPO foi sancionada no Brasil garantindo reserva de vagas para alunos do ensino médio público, além de estudantes negros e indígenas. O número de universidades e de brasileiros em curso superior também cresceu nos últimos anos. Segun-

do dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2009, 1,73 milhão de estudantes cursavam uma graduação de forma presencial. Dez anos depois, em 2019, já eram 2,04 milhões. Se em 2009 apenas 332,46 mil pessoas faziam faculdade pela internet, em 2019 já eram 1,59 milhão – um crescimento expressivo que foi possível graças ao avanço da tecnologia, que é um dos grandes diferenciais das últimas duas décadas para o Brasil e o mundo, segundo o economista Andrew Storfer. “Na Idade Média, se alguém fosse congelado e acordasse cem anos depois, não iria sentir tanta diferença. Mas, atualmente, dez anos de sono já é suficiente para perder muitas evoluções. Com a evolução tecnológica, nossa capacidade de mudança foi ampliada no mundo todo”, diz. Os leitores de O TEMPO se informaram em 1998 sobre o nascimento do Google e do Windows 98 e, em 2004, sobre a revolução trazida pelas redes sociais. “Hoje, a integração mundial é muito diferente, e isso se reflete na economia e na política. A produção agora é assim: os componentes estão em um país, a montagem em outro, e o produto final é vendido em outro. Isso não existia há 25 anos”, explica. Mudanças registradas na história do país e nas páginas do jornal.

Qualidade impressa em páginas e também no meio virtual ¬ Há 13 anos, já seguindo a tendência dos principais jornais do mundo, O TEMPO substituiu o formato standard (60 cm X 75 cm), dos chamados jornalões, pelo berliner (31,5 cm X 47 cm). A chegada do tabloide, mais fácil de ler e manusear, veio acompanhada de um projeto gráfico arrojado e fez com que o jornal ganhasse ainda mais espaço no mercado nacional. No mesmo ano (2008), uma crise, iniciada nos Estados Unidos, desafiou a economia global. Em 24 de março de 2008, o jornal apostou no novo formato. Seis meses depois, em setembro, o banco Lehman Brothers faliu. A quebra da instituição com sede nos Estados Unidos balançou a economia global. No Brasil, redução de impostos na compra de carros novos e estímulo à compra da casa nova reduziram os impactos da crise. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu

5,1%; em 2009, caiu 0,1%; e, em 2010, cresceu 7,5%. A venda de veículos no país passou de 4,8 milhões em 2009 para 5,4 milhões em 2010, um crescimento de 12%. Foi também em 2008 que O TEMPO lançou o portal e deu início a mais um capítulo de sua história: o da integração com o digital. No ano da estreia do jornalismo digital na empresa, foi possível noticiar, por exemplo, quase em tempo real, a votação de Barack Obama, nos Estados Unidos. Ele era candidato à Presidência e, no dia 3 de outubro de 2008, foi votar em uma escola em Chicago. O imediatismo da chegada da notícia de tão longe era algo ainda recente no Brasil. No dia seguinte, os leitores do portal puderam acompanhar também a vitória do primeiro presidente negro a comandar a nação mais poderosa do planeta.


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CONSOLIDAÇÃO NO MERCADO

Ranking de circulação de jornais pagos

MINAS GERAIS

BRASIL 24,21% 2º

7,75%

8,53%

11,91% 10,14%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: IVC (JORNAIS PAGOS IMPRESSO + DIGITAL)

21,47% 20,43%

8,66%

6,14%

3,46%

Em Minas Gerais, O TEMPO ocupa o 2º lugar, atrás apenas do Super

15º 19,49% 17,41%

3,83% 3,68% 3,70% 10º 10º

10º

10º

11º

2,76%

19º

Desde 2008, o jornal praticamente triplicou sua participação no mercado nacional

22º 24º

24º 1,45%

28º

1,18% 36º 0,99% 0,76%

1,12%

1,91%

1,03%

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021**

DESDE 2008, O 1º LUGAR EM MG É OCUPADO PELO SUPER NOTÍCIA

3,73% 8º

18,63%

5º 9,22%

22,91% 2º

2008 2009 2010 2011 2012 2013

2,18%

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021**

**ATÉ SETEMBRO

É o 11º jornal mais lido do Brasil Em 2008, 12 anos após a inauguração de O TEMPO, o jornal passou a ser auditado pelo Instituto Verificador de Comunicação (IVC). Desde então, o mercado viu a média de circulação dos jornais pagos cair pela metade. Mesmo diante desse cenário, o veículo mineiro triplicou sua participação no ranking brasileiro. Nos últimos 13 anos, a fatia nesse bolo cresceu de 0,76% para 2,18%. Nesse período, ele saltou da 36ª para a 11ª posição entre os jornais mais lidos em todo o país. Considerando apenas o mercado mineiro, O TEMPO tem a segunda maior circulação no Estado, atrás apenas do Super, que também faz parte da Sempre Editora. De 2008 para 2021, a participação praticamente triplicou, passando de 6,14% para 17,41%. Na avaliação do presidente executivo do IVC, Pedro Silva, a queda na circulação da versão impressa é uma realidade em to-

do o mundo, mas existem caminhos, e O TEMPO é um exemplo. “Em primeiro lugar, eu gostaria de parabenizar o jornal pelo aniversário. Parabenizo também pelo sucesso junto aos leitores mineiros. Sucesso tanto na versão impressa como também na informação digital de seu website”, destaca Silva. Segundo ele, a convergência entre impresso e digital está por trás da consolidação no mercado. “Vários jornais têm tido sucesso em converter seu leitor para suas plataformas digitais. Essa migração é uma vontade do consumidor de notícias e informação. Manter essa equação equilibrada, como O TEMPO tem feito, é uma grande realização”, analisa o presidente executivo do IVC. Silva ressalta que fazer essa transição de maneira eficiente é um duplo desafio. “Primeiro, porque envolve proporcionar uma experiência digital tão ou mais satisfa-

tória do que a do impresso aos leitores que já são fiéis. Além disso, é fundamental conquistar novos leitores, e estes são nativos digitais, que já estão acostumados a outras plataformas”, ressalta. De acordo com a gerente de circulação Isabel dos Santos, a consolidação de O TEMPO está ligada ao fato de o jornal sempre buscar entender o que o mercado quer. “Em um momento em que o digital avança, é muito significativo que O TEMPO continue entre os impressos mais lidos do país, o que pode ser atribuído à agilidade na busca das informações e ao investimento em inovação, como o formato berliner, mais compacto e mais fácil de ler e manusear”, destaca Isabel.

250mil jornais pagos circulam por mês, em média, em Minas Gerais. Desse universo, O TEMPO tem cerca de um quinto de participação, mantendo-se em segundo lugar, atrás somente do Super. JOÃO GODINHO


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Honestidade, competência e vontade

Foi o ramo dos transportes que trouxe Vittorio Medioli para o Brasil, na década de 1970. De Parma, na Itália, o empresário veio para Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Aos 25 anos, fundou a Sada Transportes e Armazenagens. Na década de 1990, o empresário também entrou para a política. Foi deputado por quatro mandatos seguidos. Atualmente é prefeito da cidade que o acolheu e o reelegeu com 76% dos votos válidos. Em 45 anos, construiu um conglomerado empresarial com atividades de transporte, logística, siderurgia, autopeças, comercialização de veículos, construção, esportes, reflorestamento, biocombustíveis, cogeração de energia e nas áreas editorial e gráfica. No dia 21 de novembro de 1996, ao lado da mulher, Laura Medioli, hoje presidente da Sempre Editora, Vittorio apertava o play em um capítulo muito especial dessa trajetória: a rotativa que imprimiu o primeiro exemplar de O TEMPO. De lá para cá, já foram mais de 9.000 edições, que, mais do que contar, vêm fazendo história. Realmente tinha um ímã me atraindo, com condições, clima e desafios. E aqui eu pude me expressar com todo o meu potencial, o que provavelmente não teria se mostrado nas mesmas dimensões na Itália.

O que te trouxe para o Brasil? O destino. São muitos fatores, mas depois você descobre que estava destinado.

Por que Minas Gerais e por que Betim? Quando foi decidido implantar um polo automotivo aqui, a empresa Sada, da minha família, era um grande fornecedor e provedor de soluções logísticas do grupo Fiat. A fábrica era em Betim, portanto eu

federal, você se dedica a entender o Brasil inteiro, mas Minas Gerais não era entendida devidamente porque não era apresentada de maneira condizente com o seu valor. Depois, como acontecia com muitas pessoas, eu acabei sendo foco de perseguição midiática. E isso apressou um projeto editorial que eu já achava fundamental para Belo Horizonte e Minas Gerais, que era o de dar voz e ênfase a uma sociedade muito dinâmica e multifacetada como a mineira, que, para aparecer, tinha

do Estado e se consolidou em nível internacional como uma referência sobre Minas Gerais. Isso é uma grande satisfação que nós temos.

que recorrer a uma mídia de fora do próprio Estado.

criar o nosso estilo, não tomar emprestado o estilo de outros. Nós tínhamos que, como um grande quebra-cabeça, colocar cada peça no seu devido lugar. Os primeiros sete anos foram desafiadores, até dominar o processo, nuances e fragilidades, mas a cada dia se aprende alguma coisa. Aqui se formaram algumas pessoas que acabaram emergindo e, hoje, ocupam cargos maiores da editora, com o nosso DNA, como o caso do Heron Guimarães (diretor executivo). Hoje somos uma referência, com o conceito de transparência e comunicação correta. Eu acredito que influenciamos, além da mídia mineira, a nacional, sem arrogância, com simplicidade, mostrando que o público se fideliza a quem olha o seu interesse.

Quando você implantou o jornal, há 25 anos, você se cercou dos melhores em todas as áreas. O que você buscou nessas pessoas? Todos foram imprescindíveis para dar partida a uma coisa tão complexa. Havia também divergência de opiniões, cada um proveniente de uma cultura e estilos diferentes. Mas nós tínhamos que

FOTOS ARQUIVO O TEMPO

Quem é o Vittorio Medioli? Uma pessoa que muito trabalhou, muito apanhou e muito aprendeu, inclusive, a tirar do papel sonhos e projetos, melhorar e criar estruturas que funcionam e dão resultados.

Temos que comemorar, 25 anos são uma grande marca. São bodas de prata com o jornalismo. Passamos por uma etapa importante de consolidação e deixamos um patrimônio cultural, pois tudo o que produzimos servirá de consulta para ajudar a entender como em um período de intensas novidades foi possível dar uma cobertura correta e registrar a história.

acabei ligado ao destino tanto de Betim como de Minas. Na época, Minas era marcada por um atraso em relação a São Paulo e ao Rio de Janeiro. Eu não imaginava fincar raízes. Mas, depois, o trabalho era aqui, fui conhecendo o lado bom da cultura mineira, das oportunidades que tem aqui e acabei ficando mineiro de adoção. Qual foi sua motivação para criar o jornal O TEMPO? Quando entrei na política, o clima editorial de mídia em Minas Gerais não acompanhava a importância do Estado. Isso penalizava o crescimento. Como deputado

Como você pensou O TEMPO? E hoje, 25 anos depois, o jornal é aquele que você imaginava? Todos os empreendimentos têm que ser úteis. Trabalhar não apenas para dar lucro, mas para dar soluções. Foi com esses princípios que a editora foi montada: não para servir a negócios pessoais, mas se sustentar por meio do serviço que prestava. Todo bom serviço é agregado à alta qualidade, e não é o que custa mais caro, mas sim dedicação. Então, com esses conceitos de utilidade do veículo de informações, a qualidade e a seriedade, nós partimos com tudo aquilo que eu sentia que faltava à mídia daqui. A partir disso, o sucesso foi uma consequência. Foi reconhecida a utilidade que nós tínhamos, com a adesão de um número enorme de leitores. Depois, a migração para o digital, que hoje nos dá mais de 13 milhões de usuários, o que é muito expressivo. O TEMPO passou a ser um veículo que ultrapassou as fronteiras

Como foi o processo de construção do projeto do jornal, da identidade de O TEMPO? Na estética, eu interferi em todo o processo: nas cores, no formato. Depois nos decidimos pelo formato berliner, que é mais fácil de manusear, de carregar e de ler. São discussões que se deram aqui, e não


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“O TEMPO é sinônimo de jornalismo de qualidade. É isso que sintetiza exatamente o que temos.” CRISTIANO TRAD

aceitei muitas ideais emprestadas, foi criado esse modelo. O TEMPO continua extremamente atual. Tem um formato elegante, tem estética. Tiramos as margens, colocamos sobreposição de fotos aos textos e implantamos formulações que os próprios infografistas acharam ousadas. Nós introduzimos a qualidade da revista em um jornal diário, mas com praticidade, para ajudar o leitor a encontrar rapidamente aquilo que ele busca. Antigamente se faziam textos mais prolixos e elaborados, mas hoje precisamos condensar mais, mantendo a qualidade. Então, não é o acaso ou motivo de sorte, mas decisões balizadas na utilidade. A utilidade e a prestação de serviços, além da expectativa do leitor, sempre marcaram nossos projetos. O jornal O TEMPO, da Sempre Editora, faz parte de um grupo maior de diversas empresas. Quais são os princípios básicos para o sucesso? São três prerrogativas. Uma delas é a honestidade; sem ela, todas as engrenagens são corroídas, e é ela que

nos permite dar autonomia. A outra é a competência, que vem com estudo, experiência e uso correto do conhecimento. E tem a vontade, esta é o motorzinho que gera a eletricidade que você coloca ali dentro. Quais os maiores desafios e dificuldades no desenvolvimento e na administração de um jornal? A administração hoje anda no piloto automático. É sempre um desafio, porque é diferente de produzir um produto material, como um carro, você está produzindo um produto cultural, com muitos aspectos delicados. Envolve credibilidade. Se no começo era tudo espantosamente complicado, a gente foi aprendendo a fazer a gestão correta desse potencial. A informação que O TEMPO dá é muito valiosa porque é coberta de credibilidade. É isso que sustenta o negócio editorial. E qual é a diferença em fazer jornal hoje e há 25 anos? Visto de fora, o jornal é muito bom de se ler, mas produzir é um desafio e tanto. É um

produto artesanal, que envolve muitas coisas ao mesmo tempo, como a captação da informação, a consolidação de todas essas inúmeras notícias que chegam, a impressão, a distribuição, o abastecimento de matériaprima como tinta, papel. Entretanto, como o nosso grupo trabalha com muitos setores, temos conhecimentos que nos permitem encontrar soluções conscientes. Nos primeiros sete anos, eu quase não saía daqui (do jornal). Hoje, eu venho uma vez a cada trimestre.

Da minha parte, um grande agradecimento a todos da equipe que, nessa atividade desafiadora, varou madrugadas para escrever matérias, com qualidade. Nós não somos donos da verdade, o que tentamos é transformar nossas notícias pelo filtro da verdade. E agradeço a toda equipe por entender tudo isso.


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Compromisso de ser útil para as pessoas CRISTIANO TRAD

¬ QUEILA ARIADNE RAFAEL ROCHA TATIANA LAGÔA

Nascemos em busca da verdade, da credibilidade e da isenção. E alcançamos muito bem esse reconhecimento. Jornalismo é elemento constituidor da cidadania e essencial para a democracia. Vida longa a O TEMPO. Maria José Braga

Presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)

¬ Se o dia 21 de novembro de 1996, data do lançamento de O TEMPO, foi inesquecível, o 22 também merece lugar especial na memória. Com a mesma empolgação com a qual se lembra de cada detalhe da primeira impressão do jornal, Laura Medioli compartilha a emoção do que estava por vir e da relevância que tem sido confirmada ao longo desses 25 anos. “No dia seguinte, quando vimos o jornal nas ruas e nas bancas, deu um frio na barriga. A gente sabia que tinha saído um dia, mas, a partir dali, teria que sair no outro dia, e no outro, eternamente. Porque é para isso que um jornal nasce”, destaca Laurinha, co-

mo prefere ser chamada. Ao lado do marido, Vittorio Medioli, ela participou de todas as etapas, desde as ideias iniciais de criar um instrumento para dar voz à sociedade até a construção daquele veículo que, segundo ela, “já nasceu grande”. “A gente ia disputar com veículos tradicionais, com os quais os leitores já estavam acostumados. Então, não podíamos nascer pequenos. Para termos diferencial, nós investimos muito em tecnologia e também fomos atrás de nomes importantes para formar a equipe, pois são as pessoas que fazem um jornal”, destaca Laura. Daquele dia 21 de novembro de 1996, ela se lembra da ansiedade de uma redação inteira. “Já estava tudo pronto, mas teve um jogo do Atlético que demorou, foi para prorrogação e para os pênaltis. Todo mundo ali, rodeando o repórter, e, quando ele terminou de redigir a matéria, foi uma festa. Comemos pizza e bebemos champanhe”, lembra. Muito além da celebração, as lembranças de todas as escolhas ainda estão vivas. Entre elas, a mais marcante ainda impera: o compromisso com a verdade e com a utilidade pública. “Tudo tem muito da gente, da perseverança, da obstinação e da coragem do

Vittorio. Mas, principalmente, o desejo de ser útil para as pessoas e de dar voz. E conseguimos. Nascemos exatamente da busca pela verdade e pela credibilidade, e alcançamos muito bem esse reconhecimento, até porque recebemos elogios e xingamentos de todos os lados, o que mostra que damos espaço para todos”, afirma. Se lá no começo as maiores dificuldades eram conquistar o mercado, hoje, 25 anos depois, elas são outras, mas a estratégia para superá-las continua sendo a mesma: investir em pessoas e em inovação. “Lá atrás, a gente já inovava com nossas páginas dedicadas a causa negra e LGBTQIA+. E continuamos assim. Temos, por exemplo, um espaço dedicado ao tema da adoção dos pets, que tem trazido resultados maravilhosos”, destaca. E, assim, O TEMPO foi crescendo. “Começamos com uma rotativa com capacidade para imprimir 30 mil exemplares por hora, passamos para 45 mil, 90 mil e, agora, 140 mil. Crescemos com investimento em inovação. Hoje, além das fake news, um grande desafio é a transição para o digital. Mas enfrentamos com vontade e dedicação. Há tempos já estamos prestando atenção e nos preparando para essa tendência, que veio para ficar”, finaliza Laurinha.


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FOTOS CRISTIANO TRAD

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“As expectativas para o futuro são de crescimento. Vejo a digitalização muito como um meio para atingir mais pessoas e em outros Estados. Apesar de o nosso DNA ser muito o jornalismo mineiro, a gente quer falar de Minas e quer que Minas seja vista no país e no mundo de forma correta e bem apurada.” Marina Medioli

Vice-presidente da Sempre Editora

Um sonho sonhado em família ¬ O encarte do semanário Pampu-

lha em família, na casa dos avós. As incontáveis reuniões do pai quando ele decidiu ampliar os investimentos em jornalismo. A inauguração de O TEMPO e tudo o que isso representou para Minas Gerais e para o Brasil. As brincadeiras, conversas e aprendizados nos corredores, na redação e na gráfica do jornal. Quando puxam na memória momentos marcantes da infância, as irmãs Marina e Da-

“Ver o jornal O TEMPO chegar aos 25 anos como o principal quality paper de Minas Gerais e um dos principais jornais do Brasil é motivo de muito orgulho e me remete à origem dele, que já nasceu com a ideia de ser um jornal para os mineiros que prezasse pela isenção e qualidade da notícia. Ver essa trajetória é um orgulho que não tenho palavras para expressar.” Daniela Medioli

Vice-presidente do Grupo Sada

niela Medioli se lembram de muitas coisas, mas essas citadas são algumas em comum. Os 25 anos do jornal – nascido da coragem e da visão empreendedora dos pais delas, Vittorio e Laura – se misturam na história de vida das duas. “Eu me lembro do lançamento do jornal, que foi um evento grandioso. Muitas pessoas comentaram a respeito da coragem do Vittorio em fazer esse movimento e de logo em seguida poder fazer parte dessa construção”, conta Daniela, com um sorriso de orgulho da trajetória percorrida. Afinal, lá em 1996, com a chegada de O TEMPO ao mercado, quando ela ainda era uma criança, foi dado um passo importante para a realização do sonho audacioso de ter um jornal que ajudasse na democratização das informações em Minas Gerais. “Entrar em um mercado consolidado é difícil”, afirma com a experiência de quem atua agora como vice-presidente do Grupo Sada. Para ela, a definição clara da

proposta de valor da empresa e o capital intelectual deram suporte para que O TEMPO se consolidasse como o maior jornal de Minas Gerais. O crescimento do grupo de comunicação da família coincidiu com o dela. “É fato que vir de uma família que não só tinha um jornal, como sempre valorizou a informação e toda a cultura que traz essa mídia impressa, enriqueceu muito minha formação. Com 7 anos, eu lia jornal impresso, e foi um hábito que eu cultivei por toda a minha adolescência, juventude, até os dias atuais”, diz. Quando as primeiras páginas do jornal foram para as bancas, Marina tinha 8 anos. Na época, ela notava a importância do veículo para a família. Afinal, um pouco antes, Vittorio tinha dado para Laurinha o jornal Pampulha de presente de aniversário de casamento. Só que Marina era muito pequena para saber a relevância disso para além dos muros de casa. “Na época eu não entendia o impacto para o jornalismo de Minas”, diz. A primeira surpresa foi quando viu o tamanho do parque gráfico que tinha sido criado. A ideia de produção de um jornal de maneira quase artesanal na casa dos avós não se encaixava mais. Começava ali um novo capítulo dela e da família no mercado de comunicação, que agora conhece com riqueza de detalhes. Atualmente, ela é vice-presidente da Sempre Editora, ou seja, uma das responsáveis pelo braço de comunicação dos negócios da família. Mas, como bem reforça ela, o foco ao assumir essa posição na empresa não é o de gerar lucros, e sim fazer a diferença. Foi a única razão para que Marina desistisse de cursar medicina para se tornar uma mulher de negócios. Em uma conversa com o pai, percebeu que poderia causar impacto social também democratizando a informação e gerando empregos. E ela quer mais: avançar na integração com o digital para chegar a locais que são o que ela chama de “desertos de notícias”, onde há uma necessidade de circulação de informações de qualidade, e colocar o Estado cada vez mais na pauta nacional.


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Botando banca no jornalismo FOTOS FLÁVIO TAVARES

Dinamismo atrai cada vez mais leitores ¬ A diligência durante a construção

das reportagens é um dos fatores que Vanilza Pires constata como uma das forças de O TEMPO. “É um jornal para pessoas mais bem-informadas, que gostam de notícias mais profundas”, acredita a jornaleira da banca Agência de Notícias. Para Rangel, outro atrativo lembrado pelos leitores é o formato da edição impressa de O TEMPO, que facilita o manuseio. “O jornal é mais organizado, e a cobertura política é completa”, pontua. A depender da notícia publicada no papel, algo curioso acontece. Até mesmo assinantes da edição digital acabam procurando a versão impressa, como re-

Sucesso. “É um jornal que cresceu muito, tem um público variado, e todo mundo gosta”, conta Idalina, da banca Carmo Sion

Na agitação da praça Sete, a banca de revistas cravada no quarteirão da rua Rio de Janeiro, no centro de Belo Horizonte, testemunhava duas novidades naquele ano de 1996. Um novo funcionário começava a bater cartão ali, já com 20 anos de experiência no ramo. Entre suas missões, vender uma publicação promissora que acabava de estrear com furor no mercado. O jornaleiro novato era Isnaldo Brito, e o diário recém-criado era o jornal O TEMPO. Duas décadas e meia se passaram. Brito e O TEMPO seguem se cruzando diariamente. A Banca Praça 7, uma das mais completas de Belo Horizonte, continua sendo visitada por clientes em busca de notícias produzidas com apuração, curadoria e credibilidade. “Não é à toa que tem 25 anos de mercado”, decreta o jornaleiro sobre o aniversário de O TEMPO. Isnaldo Brito tem 56 anos, 46 deles de trabalho com jornais e revistas, período em que viu publicações nascerem e outras fecharem. Poucas, no entanto, com o vigor de O TEMPO. O fôlego é mantido especialmente graças a uma rede de leitores conquisgistra Idalina Aguiar, da Banca Carmo Sion, na região Centro-Sul da capital. “Eles falam que não têm paciência de ficar na tela do computador, que cansa muito. Ou quando querem guardar alguma reportagem”, explica a jornaleira, com 38 anos de experiência no segmento. Idalina ainda lembra quando a equipe de distribuição de O TEMPO a procurou para vender o periódico em sua banca. “É um jornal que cresceu muito, tem um público variado, e todo mundo gosta”, avalia a empreendedora, que acorda diariamente às 3h50 para abrir a banca bem cedinho. Essa parceria exitosa entre O TEMPO e as bancas de jornais, que agora completa 25 anos, tem tudo para ter vida ainda muito mais longa. Na avaliação dos jornaleiros, o mercado consumidor mantém o interesse em jornalismo de qualidade. Rangel explica que o público de jornal impresso ainda é grande e não pode ser desconsiderado. “Querem manusear o jornal, é gente que lê todos os jornais, é quase um vício”, diz. Direto do formigueiro da praça Sete, Isnaldo é ainda mais categórico: “Jornal não vai deixar de existir nunca”, decreta.

Nos trilhos. A banca Agência de Notícias, de Vanilza e Rangel, fica na estação de integração no bairro Eldorado, em Contagem. De lá, o casal fornece muitos jornais que mantêm bem informados os leitores durante a viagem sobre os trilhos

tados ao longo de anos. “Desde quando surgiu, O TEMPO já se mostrou um veículo diferenciado”, avalia. “O leitor do jornal gosta de informação de qualidade, sabe o que quer”, completa. Segundo ele, reportagens de cultura publicadas no caderno Magazine estão entre as mais elogiadas pelos leitores. Outro ponto com intenso fluxo de pessoas – já chegou a 700 mil por mês –, a estação de integração no bairro Eldorado, em Contagem, abriga a Agência de Notícias, loja anexa ao metrô, onde Rangel Pires vende jornais e revistas há 28 anos. Antes de passar pela catraca da estação, muitos usuários vão até Rangel para comprar o jornal, que será lido durante a viagem sobre trilhos. Várias das notícias publicadas em O TEMPO se referiam a fatos que mudaram o rumo de Belo Horizonte, de Minas, do Brasil e do mundo. Momentos de conturbações políticas e econômicas, tragédias, grandes competições esportivas, eleições e importantes acontecimentos culturais. Um ataque terrorista no complexo World Trade Center, mais conhecido como Torres Gêmeas, em Nova York, foi a notícia que Qualidade. No mesmo ano em que O TEMPO foi lançado, em 1996, Isnaldo Brito começava na banca da praça Sete. “Desde quando surgiu, O TEMPO já se mostrou um veículo diferenciado”, avalia. “O leitor do jornal gosta de informação de qualidade, sabe o que quer”, completa Isnaldo.

mais marcou Vanilza Pires, mulher de Rangel, que divide com ele as tarefas da banca. A cena dos aviões destruindo as torres, ocorrida em 11 de setembro de 2001, foi notícia de primeira página em jornais de todo o mundo, inclusive em O TEMPO. “No dia a gente achou que seria uma coisa boba, mas depois vimos que foi um alvoroço. Até hoje é um assunto que rende e vende jornal”, relembra. O marido, torcedor do Atlético, prefere resgatar o quase milagre que aconteceu no Mineirão em 2013. A mistura de pênaltis, da defesa do goleiro Victor com o pé esquerdo e de uma bola do oponente na trave quase infartou parte da torcida. Depois de muito sufoco, o alvinegro conquistou o título de campeão da Libertadores da América daquele ano. “Foi quando vendemos mais exemplares. Já às sete da manhã tive que pedir nova remessa de O TEMPO”, recorda Rangel. O atleticano assume que a fase extraordinária do Cruzeiro no mesmo período – o time foi campeão brasileiro em 2013 e 2014 – também resultou em goleada de vendas. “Se os times mineiros ganhassem, eu já deixava avisado na expedição para me mandarem mais exemplares”, conta.


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ALEXANDRE REZENDE/FOLHAPRESS

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Respeito

e reconhecimento FLAVIO TAVARES

“Em um momento de grande avanço da comunicação digital, o jornalismo profissional tem sua importância potencializada, principalmente na divulgação da verdade e no combate às fake news. Nesse contexto, as marcas que trazem em si credibilidade, como o jornal O TEMPO, mostram que terão vida longa. Parabéns à direção e a todos os funcionários pelos 25 anos de trabalho relevante para a sociedade mineira e brasileira. Um quarto de século a serviço da informação séria.”

Romeu Zema GOVERNADOR DE MINAS GERAIS

“Parabéns ao jornal O TEMPO pelos seus 25 anos de história, marcada pela inovação e qualidade jornalística. Sua trajetória de contínuo crescimento é o melhor indicador da relevância que detém junto ao seu público.”

Cláudio Bianchini DIRETOR ADJUNTO DE COMUNICAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DA CEMIG

“Parabenizo o jornal O TEMPO pelos seus 25 anos de existência. O jornalismo de qualidade e com credibilidade faz de O TEMPO um importante instrumento de consolidação da nossa democracia e de participação da construção da história de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Só uma imprensa livre pode combater a desinformação. Sem liberdade de expressão e sem imprensa livre, não há democracia. Que mais anos venham pela frente, com pluralismo de ideias, respeito às diversidades e independência. Parabéns a toda a equipe.”

Nely Aquino PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DE BH

“Parabenizamos o jornal O TEMPO pelos seus 25 anos de fundação. Trajetória marcada pela qualidade e idoneidade impressas no trabalho de tão competente equipe, que atua incansavelmente para divulgar conteúdos relevantes para a vida das pessoas e instituições de Minas Gerais. A apuração correta e isenção nas informações foram determinantes para o posicionamento do veículo entre os principais do país. E se mantiveram solidamente preservadas ao longo dos anos, mesmo quando a instantaneidade das novas mídias passou a reger o fazer jornalístico. Nesses 25 anos, sempre encontramos nas páginas de O TEMPO notícias, reportagens e histórias de valorização do trabalho do homem do campo e da importância da agropecuária mineira para os bons indicadores econômicos e na geração de emprego, renda e qualidade de vida em todo o Estado. E, assim como a imprensa mudou muito desde o início do jornal, esses 25 anos foram também de acelerada transformação para o agronegócio. A população mundial segue crescendo exponencialmente, aumentando, ano a ano, a demanda por alimentos. Ao mesmo tempo, há cada vez menos áreas disponíveis para as atividades agropecuárias.”

Roberto Simões PRESIDENTE DO SISTEMA FAEMG/SENAR/INAES/SINDICATOS

“Leio e me informo pelo jornal O TEMPO desde o seu início, em 1996. Ao longo desses anos, o respeito conquistado pelo jornal junto à população mineira atesta a seriedade e a credibilidade desse veículo tão importante para a comunicação em nosso Estado. O TEMPO é uma companhia com quem convivemos cotidianamente. Acompanhando as transformações tecnológicas e o desafio da inovação, O TEMPO se mostra um veículo moderno, atual e relevante para o cotidiano de mineiras e mineiros e, também, para a história do Brasil. É referência na defesa da democracia, dos direitos fundamentais e da liberdade de expressão. Quero externar, em nome da Assembleia Legislativa de Minas, meus votos de vida longa a O TEMPO”

Deputado Agostinho Patrus “O TEMPO é um veículo já tradicional no mercado, tem sua credibilidade assegurada pelos mineiros e procura sempre levar informação de qualidade para os leitores. A Fiemg é um canal de informações para os associados, e o jornal tem sido um importante canal para que as notícias cheguem a toda a sociedade. Veículos de comunicação como O TEMPO têm um papel muito importante na seleção de fontes, checagem de conteúdo, principalmente nesta fase em que informações inverídicas circulam pelas redes sociais.”

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS FLÁVIO TAVARES

Flávio Roscoe

PRESIDENTE DA FIEMG DIVULGAÇÃO

“O jornal O TEMPO revolucionou o mercado editorial de Minas com tecnologia, inovação e muita informação. Há 25 anos, esse importante veículo de comunicação vem buscando manter os mineiros com acesso a informações relevantes e de qualidade. O jornalismo e a liberdade de imprensa são fundamentais no Estado democrático de direito.”

“O jornalismo independente é muito importante para a população de Belo Horizonte”.

Alexandre Kalil PREFEITO DE BELO HORIZONTE UARLEN VALÉRIO - 7.2.2019

Carlos Eduardo Tavares de Castro DIRETOR-PRESIDENTE DA COPASA

“O mundo se transformou completamente nos últimos 25 anos. Hoje, com um simples toque, é possível acessar milhares de conteúdos pela internet. Esse conhecimento na palma da mão alterou os rumos do comércio, que precisou se reinventar para acompanhar os anseios dos consumidores e a revolução nas relações de compra. Ao longo desses anos, o jornalismo profissional registrou todas essas mudanças, orientando empresários e consumidores sobre as tendências e desafios impostos pela inovação. Como leitora de O TEMPO, tenho acompanhado seu esforço para se firmar como um veículo múltiplo e de referência em informação de qualidade. Nós, da Fecomércio MG, entidade máxima do comércio de bens, serviços e turismo mineiro, temos muito orgulho de fazer parte dessa trajetória, registrada por meio de artigos, notícias e matérias. Afinal, o bom jornalismo é primordial!”

Maria Luiza Maia Oliveira PRESIDENTE INTERINA DA FECOMÉRCIO MG

COPASA / DIVULGAÇÃO

“Ao completar 25 anos de circulação, o jornal O TEMPO consolida-se como uma das mais importantes e diversificadas plataformas de comunicação no país, destacando-se como referência em informação e na formação de opinião. O jornal soube transformar os desafios em oportunidades, incorporando as novas tecnologias digitais e entendendo as novas demandas dos leitores, agora consumidores de informação multimídia. Em nome da Stellantis, líder brasileira e sul-americana do mercado automotivo, cumprimento os diretores, jornalistas e todos os colaboradores do grupo editorial, desejando muito sucesso e o aprimoramento permanente de seu projeto de informar com credibilidade.”

Fabrício Biondo DIRETOR DE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA DA STELLANTIS PARA A AMÉRICA LATINA

“Há muita gente falando que as redes sociais enfraqueceram o jornalismo. Dizem que os jornais não são mais capazes de influenciar as pessoas como antigamente. Discordo radicalmente dessa tese. O jornalismo feito com qualidade, independência e compromisso com o leitor continua sendo, sim, um grande formador de opinião. O TEMPO é um exemplo disso. Mais do que parabenizar o jornal, quero registrar, em nome da Câmara de Dirigentes Lojistas de BH, o nosso agradecimento por sempre oferecer informações relevantes.”

Marcelo de Souza e Silva PRESIDENTE DA CDL-BH


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Feito a

muitas mãos

Escrever é a arte de cortar palavras. Na capa de um jornal, é também a arte de cortar assuntos: escolher o que merece estar estampado na página, que é o convite à leitura do que vem depois. Em 1996, cor era artigo raro nos jornais. Mas chegamos orgulhosos de nosso design ousado e nossas fotos coloridas, alegorias para conteúdos que iam da política nacional às mudanças no mundo, passando pelos esportes e pela valorização da cultura mineira. Essa curadoria diária ganhou outra dimensão em 25 anos. Novo papel, novo formato, o negativo foi substituído pelo digital, o software tomou o lugar da régua e do lápis. Sem falar na internet. O que não mudou foi o cuidado com que nos debruçamos sobre o noticiário e avaliamos o que é realmente importante. Quando a capa é concluída, ao fim de cada noite, a sensação é a de dar um laço no embrulho de um presente.

Ísis Mota EDITORA DA PRIMEIRA PÁGINA FRED MAGNO

FRED MAGNO

Imagine em 25 anos o quanto a arte e a cultura permearam nossas vidas. Quantas mudanças, perdas, quantos movimentos e “nascimentos”. Participamos ativamente de transformações artísticas nessa jornada, imergimos nos mais diversos espectros culturais, nos emocionamos e crescemos. Com tantas histórias que a cultura pode nos apresentar em 25 anos, O TEMPO e o Magazine estiveram lá, levando aos leitores a arte que emergia de Belo Horizonte, de Minas, do Brasil e do mundo. Nestas páginas, vimos nascer, como um forte exemplo, o Inhotim – o maior museu a céu aberto do mundo. E que tal movimentos urbanos, como a Praia da Estação, o Duelo de MCs, o Carnaval de BH? Pessoalmente, participar da transformação da praça da Liberdade em um circuito cultural de BH é motivo de orgulho. Que jornada!

Há 25 anos, a internet era discada e os celulares eram analógicos, mas O TEMPO surgia consciente de que o mundo não era tão distante das pessoas quanto já tinha sido no passado e sempre atuou para que as fronteiras não fossem limites, mas oportunidades. Desde a primeira edição, as páginas “Tradução Simultânea” traziam textos originais e inéditos de serviços noticiosos internacionais. Isso permitiu coberturas aprofundadas de guerras nos Bálcãs, África e Oriente Médio, dramas humanos, como as mortes de Lady Di e do papa João Paulo II, e a longa e guerra ao terror iniciada com os atentados ao World Trade Center. Empático, pois as dores do mundo são as dores de cada um, O TEMPO ousou mergulhar por 30 dias na epidemia de HIV na África, com uma equipe que retratou “O Inferno da Aids”, cumprindo uma missão que está no DNA do jornal, pautada pela tecnologia e pela dedicação humana.

Frederico Duboc EDITOR DE OPINIÃO

CRISTIANE MATTOS

Fabiano Fonseca EDITOR DE SOFT NEWS FRED MAGNO

C

ompromisso com a verdade e jornalismo de qualidade são marcas impressas em O TEMPO. Estão em cada matéria apurada, em cada título escolhido, em cada página diagramada, em cada foto escolhida e em cada infografia produzida para traduzir, da melhor forma, cada notícia. São muitas mãos fazendo, juntas, uma comunicação transparente, isenta e objetiva. Em 25 anos, muita história foi contada por aqui, sob os olhares atentos dos editores. Agora, eles, que cuidaram para que as notícias chegassem aos leitores com seriedade e precisão, relembram e compartilham momentos marcantes de um jornal que completa um quarto de século com ares de inovação. Confira os depoimentos das editoras e editores de O TEMPO.

Em quase dez anos em O TEMPO, acompanhei de perto coberturas históricas. Ao longo da última década, eu e a equipe de jornalistas da qual faço parte vimos o mundo se transformar enquanto trabalhávamos para oferecer aos leitores a informação de qualidade. O compromisso de ouvir as múltiplas vozes que compõem uma história sempre foi prioridade. Estivemos presentes quando as pessoas foram às ruas cobrar mudanças, em 2013, e em 2014, quando a queda de um viaduto marcou a história da BH. Vimos o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, e lamentamos quando a tragédia se repetiu em Brumadinho, anos depois. Nos bastidores, a informação foi além do papel e ganhou as telas dos computadores e celulares. Redesenhamos processos sem nunca ter medo de mudar para melhor.

Bruna Carmona EDITORA DO PORTAL O TEMPO

Jornalismo é feito por pessoas, para pessoas. E esta é a memória mais forte que carrego desses 25 anos de O TEMPO, dos quais há 20 eu estou aqui, vendo de perto um história ser erguida diante de tantos olhos e por tantas mãos. Eu vi o portal chegar em 2008, mesmo ano em que nasceu meu filho. Eram apenas os primeiros passos de um processo de digitalização que só cresce. Pelo jornal, eu contei muitas histórias, como a série de reportagem “Um mineroduto que passou em minha vida”, que narra o rastro de impactos socioambientais deixados pela implantação do maior mineroduto do mundo. Os dramas das chuvas, as tragédias de Mariana e Brumadinho, as mudanças na economia e na cidade. São muitos os capítulos escritos e a certeza de que, seja qual for o caminho da comunicação, O TEMPO está lá cumprindo o seu papel social.

Queila Ariadne EDITORA DA MAIS CONTEÚDO FRED MAGNO


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Economia sempre foi um tema muito volátil. Cheio de altos e baixos e com inúmeros indicadores, que contrastam, se completam e se afastam. Uma ciência exata muito inexata, pois as variáveis são diversas. Uma declaração de um líder, por exemplo, é suficiente para fazer Bolsa cair ou subir, especulação bombar, dinheiro sumir, crescer e afetar o cidadão comum. Fatos, previsões, incertezas fazem parte do jogo. Mas o tema é fascinante e presente na vida e no cotidiano de todos. Posso dizer que a economia está na cultura, no esporte, na política, na religião, no entretenimento e lazer etc. Ao longo dos 25 anos de existência de O TEMPO, no qual tenho orgulho de estar presente em 17 deles, essa amplitude e volatilidade econômica foram retrataFRED MAGNO

das com dignidade, imparcialidade e qualidade. Nascido dois anos após o lançamento do real, o jornal mostrou para o leitor o que era uma economia que se transformava ano a ano rumo a uma estabilidade (cheia de altos e baixos, claro) que a recente história do Brasil não havia ainda experimentado. Controlar a inflação, ter mais previsibilidade, abrir o mercado, atrair investimentos, ser percebido pelo mundo globalizado foram fatos que retratamos durante esse percurso. Nesse período, o que mais me marcou foi mostrar um Brasil que se tornou mais igual, com as classes menos favorecidas conseguindo colocar mantimentos em seus carrinhos de supermercados e mandar seus filhos para a universidade. Também, empresas brasileiras se tornaram competitivas mundialmente, empreendedores surgiram em todas as áreas, assim como a notoriedade do campo e dos serviços. Material para trabalhar nesses anos não faltou. E essa ciranda é que nos ensina e nos faz mais fortes. Parabéns aos profissionais que, nesses 25 anos, levaram o jornal ao patamar em que está.

Uma década de colaboração em O TEMPO, de repórter a editora, permitiu-me assistir a uma significativa parte de uma grande revolução no jornalismo. Nesse tempo, mudaram as pessoas, mudou o jeito de produzir a notícia, mudaram as formas de fazer os fatos chegarem ao leitor, que também mudou: hoje é ainda ouvinte e telespectador. Mais do que abarcar novos suportes e jeitos múltiplos de noticiar, este veículo ajudou a transformar nossa história e nossos hábitos. Crescemos juntos. O que não mudou evoluiu. E isso permitiu que o jornalismo de qualidade e o compromisso de ouvir todas as vozes se fizessem presentes em qualquer cobertura, em cada linha noticiosa. Eu me sinto orgulhosa e grata por fazer parte dessa relevante evolução.

Karlon Aredes EDITOR DE ECONOMIA

Daniele Marzano EDITORA DE O TEMPO BETIM FRED MAGNO

Ao longo de 25 anos, as transformações políticas pelas quais passaram Belo Horizonte, Minas Gerais e o Brasil foram muitas, e acompanhar todas elas foi um desafio e uma oportunidade para que o jornal O TEMPO pudesse se consolidar como um veículo relevante e isento. Na capital, viram-se pelas páginas do jornal os bastidores da inédita aliança entre tucanos e petistas que levou Marcio Lacerda à prefeitura, encerrando anos de governos do PT, e o fim dessa parceria. No Estado, o jornal contou o fim do reinado do MDB, a hegemonia tucana, sua quebra em 2014 e a surpreendente eleição de Romeu Zema quatro anos depois. No período, cobrimos a primeira reeleição, a alternância de poder, o escândalo do mensalão, um processo de impeachment, a prisão de dois ex-presidentes, eleições cada vez mais polarizadas, a morte de um candidato em campanha e um atentado, em território mineiro, contra Jair Bolsonaro, depois eleito presidente da República. Tudo isso nos trouxe até o cenário em que vivemos e do qual o jornal é testemunha cada vez mais direta, agora, com a criação da redação e do portal em Brasília para trazer informações políticas sem intermediários.

CRISTIANE MATTOS

Ricardo Corrêa LEO FONTES

EDITOR-CHEFE DE O TEMPO EM BRASÍLIA

Posso dizer sem qualquer artifício que o jornal O TEMPO é minha segunda casa. Estou na empresa desde sua criação e acompanhei e participei ativamente de vários de seus processos de mudanças e atualizações na parte gráfica. E acredito muito que uma dessas mudanças contribuiu para que chegássemos aonde chegamos. Em 2008, após 12 anos de circulação, saímos do tradicional formato standard para o berliner, um tamanho de jornal menor e que já era amplamente utilizado na Europa. Posteriormente, alguns jornais mineiros viriam também a passar por essa transformação de tamanho. E, após 25 anos de boas histórias e várias renovações, estamos aqui, prontos, para, se for preciso, mais uma vez mudar e trazer novas experiências de consumir notícia.

Rose Braga COORDENADORA DE DESIGN GRÁFICO MULTIPLATAFORMA

Testemunha ocular dos principais eventos esportivos do mundo nos últimos 25 anos, O TEMPO esteve lado a lado de acontecimentos marcantes, como as finais das Copas do Mundo. Desde a primeira nesta era, na França, em 1998, até a última, na Rússia, 20 anos depois, em 2018, acompanhadas in loco pelos profissionais da equipe de Esportes, foram dedicados às coberturas não só o simples relato dos acontecimentos, mas também a meta de levar aos leitores as histórias que aconteceram fora dos gramados e análises que ajudaram a entender o quebra-cabeça esportivo. Esse mesmo olhar diferenciado marcou o acompanhamento diário dos clubes da capital. O TEMPO esteve presente nas conquistas de América, Atlético e Cruzeiro e colocou seu olhar nas vitórias sul-americanas alvinegras e celestes, viu de perto o Coelho chegar à elite nacional, mas também não se furtou a ter um olhar crítico nos momentos mais complicados dessas entidades. As crises e os fracassos esportivos também mereceram espaço. O jornalismo foi o mote para colocar o dedo em várias feridas, levando aos leitores e torcedores um lado analítico e investigativo. O jornal viu o crescimento de marcas históricas, como as criadas pelo Sada Cruzeiro, e testemunhou recordes e conquistas pessoais de inúmeros atletas. São muitos os feitos dos profissionais que passaram pela editoria de Esportes, mas o principal foi ajudar a construir a credibilidade de um veículo com um jornalismo sério e feito com muito amor ao esporte.

Frederico Jota EDITOR DE ESPORTES


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São apenas 25 anos, mas parece um século! As transformações pelas quais o mundo passou afetaram radicalmente as viagens: o aumento de viajantes, o desenvolvimento de novos destinos, a diversificação de segmentos turísticos, a globalização e o estreitamento da relação entre povos, a entrada de novos destinos no mapa do turismo mundial. Nós, de O TEMPO, acompanhamos essas mudanças de perto e levamos (e antecipamos) as informações aos leitores. Em tempo real! Nesse um quarto de século, hábitos de consumo mudaram, modelos de negócios foram repensados, novos pensamentos se consolidaram. Mas nada foi tão impactante quanto a internet e as redes sociais. As viagens nunca mais foram as mesmas. No Brasil, o acesso da classe média às viagens deu um impulso ao turismo. A implementação de uma política de liberdade tarifária, entre 2002 e 2003, aumentou de 30 milhões para 100 milhões o volume de passageiros por ano na aviação.

Com uma equipe de profissionais dedicados e incansáveis na busca pela informação, O TEMPO sempre acompanhou de perto todos os acontecimentos que podem mudar os rumos do país. Em meus 16 anos de Sempre Editora, tenho as coberturas eleitorais, com olhar atento aos candidatos e suas propostas, além da análise minuciosa de todos os seus desdobramentos, como marcantes em todas as disputas. O trabalho voltado ao Judiciário, Legislativo e Executivo é um dos pilares da editoria. Mas merece destaque também o alcance das coberturas diante de projetos e promessas que podem mexer com a vida de todos os mineiros, como as reformas da BR–381 e do Anel Rodoviário, assim como a ampliação do metrô. Em nível nacional, em seus 25 anos, O TEMPO tem sido testemunha de escândalos como os do mensalão, da Petrobras, dos fundos de pensão e do BNDES, além do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Mas também noticiou avanços no que tange ao controle da corrupção e ao aumento da transparência em órgãos públicos. Entre eles está a aprovação das leis de Acesso à Informação, da Transparência e de Responsabilidade Fiscal.

Paulo Campos EDITOR DE TURISMO RAMON BITENCOURT

ARQUIVO PESSOAL

Dos 25 anos do jornal O TEMPO, estou há 11 na Sempre Editora, acompanhando bem de perto o trabalho incansável de equipes de diversas áreas em torno de um único objetivo: levar informação isenta, de qualidade e credibilidade a seus leitores. Ao longo de mais de uma década, foram várias coberturas que marcaram minha história na empresa e, sem dúvida, ficaram na memória de muitos mineiros. Não podemos deixar de mencionar fatos históricos, como o rompimento das barragens em Mariana e em Brumadinho. Eu me lembro também da cobertura do caso Eliza Samudio e do possível envolvimento do goleiro Bruno Fernandes em sua morte. Também tivemos outras coberturas inesquecíveis, como a “chuva dos mil anos”, em janeiro de 2020, que expôs o perigo das ocupações irregulares em BH e destruiu algumas famílias. O mais impactante foi acompanhar a cobertura da pandemia de Covid-19, que teve reflexos em todas as editorias do jornal e transformou a vida das pessoas no mundo inteiro.

Dayse Resende EDITORA DE CIDADES

Marina Schettini

FLÁVIO TAVARES

EDITORA DE POLÍTICA

FRED MAGNO

No ano em que comemora 25 anos, O TEMPO lançou uma nova editoria: a de Redes Sociais. Acompanhando as demandas da atualidade, em que a notícia precisa ser cada vez mais multiplataforma, a criação da nova editoria buscou reforçar o compromisso do jornalismo de qualidade de O TEMPO, aliando ainda mais instantaneidade e verificação dos fatos ao cotidiano das notícias. O lançamento da editoria trouxe mudanças na forma como as notícias são apresentadas aos leitores que acompanham as plataformas digitais e gerou mais identificação com a tradicional versão impressa do jornal. Presente, hoje, no Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e Telegram, O TEMPO aumentou sua cobertura jornalística e está, a todo momento, onde seus leitores estiverem.

Flávia Jardim EDITORA DE REDES SOCIAIS

A imagem é a narrativa que chega ao leitor. É o fato, testemunhado pelas lentes de quem clica e por quem lê a notícia. Há 25 anos, essa missão do jornal O TEMPO só era possível por câmeras analógicas, cujas imagens eram impressas, primeiro, em preto e branco; depois, em cores. O fotógrafo tinha a missão de ir em busca da notícia levando consigo os rolos de filmes. Os mais experientes ensinavam que, durante um jogo de futebol, se houvesse de 30 a 32 cliques (lembrete aos mais novos: os filmes continham 36 poses), era preciso disparar o resto e trocar de filme. Vieram as revoluções fotográficas, que ampliaram os limites das nossas percepções. A equipe de repórteres fotográficos de O TEMPO manteve o foco na inovação. A notícia passou a ser contada por meio de imagens feitas por drone, em alta resolução, em 360º, por câmeras altamente potentes, capazes de fotografar e filmar, e por smartphones. Novos tempos! Redesenhamos processos sem nunca ter medo de mudar para melhor.

Daniel de Cerqueira EDITOR DE IMAGEM FRED MAGNO

É impossível imaginar o futuro da mobilidade sem citar os veículos elétricos e os autônomos, o sistema de compartilhamento de carros por assinatura e toda a transformação dos últimos 25 anos. Quando o primeiro número de O TEMPO circulou, o Brasil vivia um momento intenso na economia graças ao Plano Real, lançado dois anos antes. Como a indústria automobilística sempre teve um grande peso nessa balança, eram visíveis os reflexos, a começar pelos veículos estrangeiros rodando, graças à abertura das importações que aconteceu no começo dos anos 1990. Com o fim da reserva de mercado, as montadoras foram obrigadas a se atualizar para atender um consumidor mais exigente. Um ano depois que o jornal nasceu, a segurança veicular ganhou destaque com a criação do novo Código de Trânsito Brasileiro. Acertará quem afirmar que, quando o jornal estiver completando 50 anos, o automóvel será conectado, autônomo e elétrico.

Raimundo Couto EDITOR DE VEÍCULOS


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Inovação é a marca da trajetória ¬ Há 25 anos, com raras exceções, negros e homossexuais estampavam os jornais apenas em páginas policiais. O preconceito impedia que questões raciais ou ligadas à comunidade LGBTQIA+ ganhassem destaque na imprensa tradicional. E foi nesse contexto que O TEMPO lançou as páginas “Blequitude” e “GLS” como uma forma de reduzir a invisibilidade dessa parcela da população. Desde então, o jornal vem se destacando ao trazer inovações e debates de relevância para a sociedade. As páginas temáticas eram publicadas no caderno Magazine em 1996, quando os assuntos ainda eram tabus no Brasil. Para se ter uma ideia do quanto o movimento negro ainda lutava por questões básicas naquela época, foi em novembro de 1996 que o principal líder da negritude, Zumbi dos Palmares, foi reconhecido como herói nacional pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.

Foi naquele mesmo ano que aconteceu pela primeira vez a Parada do Orgulho Gay, em São Paulo. O evento reuniu apenas 300 pessoas. A Associação da Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros foi criada em 1998 e assumiu a organização do evento em 1999. Mais de duas décadas depois da criação das páginas temáticas, elas ainda são motivo de orgulho para a equipe do jornal. “O jornal O TEMPO, não só em Minas como no Brasil, foi pioneiro em muitas coisas. Saímos com cadernos como ‘Blequitude’ e a página ‘GLS’ quando nem se falava muito nessas questões raciais e LGBT. Nós inovamos, fomos pioneiros e fomos muito premiados pela inovação e coragem”, lembra a presidente da Sempre Editora, Laura Medioli. O jornalista Marco Lacerda, editor executivo de O TEMPO entre 1996 e 1998, foi quem idealizou as páginas. A vivência dele por oito anos nos Estados Unidos, onde testemunhou uma sociedade com maior abertura para abordar questões ligadas à raça, ao gênero e à

sexualidade, foi fundamental para a idealização do projeto, inédito no Brasil. Por aqui não existiam páginas temáticas com foco nos negros e nos LGBTQIA+ em jornais de grande circulação. “Eram assuntos presentes na sociedade, só não havia um canal de comunicação com espaço aberto para isso”, conta o jornalista. O caderno “Blequitude” e a página “GLS” deixaram de ser publicadas 15 anos após o lançamento, mas ficou um legado. Hoje, os temas continuam sendo abordados com destaque, nas páginas do jornal. “Houve uma influência no jornalismo e no mercado publicitário, que passou a incluir mais pessoas negras e LGBTQIA+”, conta Lacerda. Para ele, o debate ajudou ainda na evolução da sociedade e das leis que criminalizam preconceitos. PRESENTE. Mas, passado tanto tem-

po, o preconceito ainda existe. Por esse motivo, em outubro de 2020, o jornal estreou a coluna “RepresentAtividade”, escrita pela jornalista Ta-

tiana Lagôa. O espaço é dedicado a tratar temas ligados à negritude. Logo em seguida, em novembro do ano passado, o jornal publicou a série de reportagens “Sob o peso do seu olhar” e mostrou como o racismo enraizado na sociedade afeta o cotidiano das vítimas. Depois de ataques racistas sofridos pela equipe de reportagem, O TEMPO realizou a campanha “Opinião Sim, Ofensa Não” como um repúdio aos comentários preconceituosos direcionados aos profissionais. O projeto foi lançado no dia 1º de setembro deste ano e teve forte repercussão entre associações e sindicatos ligados à comunicação e entre os leitores. Em tempos de liberdade para se comentarem as reportagens e ampla interação dos internautas pelas redes sociais do grupo, foi necessário deixar claro que opinar é diferente de ofender. Foi a primeira vez que um jornal mineiro se posicionou abertamente sobre o tema. Com participação de praticamente toda a equipe da redação, o recado foi passado: o grupo não é conivente com o crime de racismo. CRISTIANO TRAD

“O jornal O TEMPO, não só em Minas como no Brasil, foi pioneiro em muitas coisas. Saímos com cadernos como ‘Blequitude’ e a página ‘GLS’ quando nem se falava muito nessas questões raciais e LGBT.” Marco Lacerda EDITOR EXECUTIVO DE O TEMPO ENTRE 1996 E 1998


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EM 25 ANOS

SAÚDE Hospital Metropolitano

Relembre um pouco do que aconteceu nesse período

MOBILIDADE

BR–381

Aeroporto da Pampulha

A rodovia liga os Estados de Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. No sentido Sul, rumo a São Paulo, a rodovia Fernão Dias foi concedida à iniciativa privada em 2008. Já no trecho Norte, uma tentativa de duplicação se arrasta desde 1998.

Os voos do aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, deixou de receber voos de longa distância em 2005 e se tornou referência em voos regionais. No mês passado, foi concedido à iniciativa privada.

Aeroporto Internacional de Belo Horizonte Localizado em Confins, na região metropolitana de BH, o aeroporto assumiu os voos transferidos do aeroporto da Pampulha e passou a operar voos internacionais. Concedido à iniciativa privada em 2013, o local recebeu investimentos superiores a R$ 1 bilhão desde então.

Linha Verde A via, que liga o centro de BH ao aeroporto em Confins, ficou pronta em 2014, após investimentos da ordem de R$ 400 milhões.

Em 2015, foi inaugurado o Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, no Barreiro. O local tem 460 leitos e uma capacidade de atendimento mensal de 1.400 internações, sendo 600 delas cirúrgicas, 8.000 exames de imagem e 75 mil exames laboratoriais.

CIDADE ADMINISTRATIVA A estrutura do governo do Estado deixou de ser centralizada na praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, ao ser transferida para a Cidade Administrativa. FLAVIO TAVARES

MARIELA GUIMARAES

O local foi inaugurado em 4 de março de 2010 e demandou um investimento superior a R$ 2 bilhões. A nova sede administrativa fica no bairro Serra Verde, na região de Venda Nova, e abriga mais de 40 órgãos do Estado.

Move

BR–040 Em 2010, recebeu um novo viaduto em linha reta, com 460 km de comprimento, nas proximidades de Itabirito, na região Central de Minas. A estrutura substituiu o antigo viaduto Vila Rica, conhecido como “Viaduto das Almas”. Em 2013, a BR–040 foi concedida à iniciativa privada. A Via 040 ficou responsável pela gestão de 936,8 km entre Brasília e Juiz de Fora e a de duplicação de 557 km. Porém, após a execução de obras em 73 km, a concessionária solicitou relicitação, em 2019. O processo de entrega da concessão a outra empresa ainda não foi concluído.

JOÃO GODINHO

BH AIRPORT/DIVULGAÇÃO

TURISMO

Em 2014, foi inaugurado o sistema Move de transporte na capital, com uma integração maior entre diferentes destinos e tarifas únicas.

O Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte, conquistou o título de Patrimônio Mundial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2016.

ESPORTE Copas do Mundo Em 25 anos, aconteceram seis Copas do Mundo de Futebol. Em 2002, o Brasil foi campeão e, em 2014, foi sede do evento. Para receber um dos maiores eventos esportivos do mundo, o país teve que investir mais de R$ 20 bilhões. O dinheiro foi usado para construção e revitalização de estádios, além de ser investido em obras de melhoria da infraestrutura das cidades que sediaram os jogos.

Olimpíadas

POLÍTICA MINAS GERAIS Em 25 anos, o Estado teve sete governadores

Pampulha

Aécio Neves

Eduardo Azeredo Itamar Franco

Romeu Zema

Alberto Pinto Coelho Antonio Anastasia

Fernando Pimentel

Em 2016, os Jogos Olímpicos aconteceram no Rio de Janeiro. A adequação da estrutura necessária para o evento custou cerca de R$ 40 bilhões. Os atletas brasileiros conquistaram 19 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e seis de bronze.

ECONOMIA Déficit habitacional

BRASIL O país foi governado por cinco presidentes em 25 anos

Dilma Rousseff

Fernando Henrique Cardoso Luiz Inácio Lula da Silva

Jair Bolsonaro Michel Temer

No ano 2000, o Brasil tinha um déficit habitacional de 6,6 milhões de moradias. Em Minas Gerais, seriam necessárias 632 mil moradias para atender a demanda da população naquele ano, segundo a Fundação João Pinheiro. Em 2019, o déficit no país passou a ser de 5,8 milhões e, em Minas Gerais, de 496 mil. Em 2009, o governo federal lançou o programa Minha Casa, Minha Vida para facilitar o acesso à moradia com juros mais baixos na compra da casa própria.


O TEMPO BELO HORIZONTE| 20 E 21 DE NOVEMBRO DE 2021 | 29 EDITORIA DE ARTE / O TEMPO

E JESUS ALEX D

MINERAÇÃO

Tragédias na mineração

Minas Gerais, que sempre teve a maior arrecadação de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) no país, perdeu a dianteira para o Pará em 2019. Em 2021, entre janeiro e outubro, os paraenses embolsaram R$ 3,7 bilhões, e os mineiros, R$ 3,5 bilhões com o imposto minerário. Ou seja, o Estado do Norte do país recebeu 5,4% a mais neste ano.

2014: Uma barragem de rejeitos da Herculano Mineração, em Itabirito, na região Central de Minas Gerais, se rompeu, levando à morte de três pessoas e a danos ambientais.

A expansão da exploração mineral no Pará ocorreu após investimentos da Vale no local. Foi lá que a mineradora criou o complexo de Carajás – o maior produtor de minério de ferro em operação do mundo –, com cinco minas a céu aberto.

2015: O rompimento da barragem de Fundão, da Vale e da Samarco, em Mariana, na região Central de Minas Gerais, causou a morte de 19 pessoas e muitos impactos ambientais, sociais e econômicos. Ao todo, 39 municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo foram atingidos. Mais de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos chegaram ao rio Gualaxo do Norte, em Mariana, desaguaram no rio Doce e seguiram até o litoral capixaba.

Entre janeiro e agosto deste ano, o Estado faturou ALEX DE JESUS

R$ 93,8 bilhões com a atividade, o equivalente a 42,6% do total faturado no Brasil (R$ 219,9 bilhões).

Apesar de Minas Gerais ter perdido a liderança para o Pará na mineração, a atividade ainda tem peso considerável para a economia mineira.

2019: Outro desastre envolvendo barragens, dessa vez em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, deixou 272 mortos. Oito pessoas ainda estão desaparecidas depois do rompimento da estrutura, controlada pela Vale.

7,5

EVOLUÇÃO DO PIB (variação % ao ano)

6,1

5,8

5,1

4,4

4

3,4

3,1

3

4

2,2

3,2 0,3 0,5

1,4

0,5

1,9

1,1

1,3

1,8 1,1

-0,1 -3,8 -3,6

-4,1

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

VEÍCULOS RELIGIÃO

Emplacamentos no Brasil (em milhões)

5,44

Bento XVI: foi papa de 2005 a 2013, quando renunciou ao cargo máximo da Igreja Católica, sendo o primeiro pontífice a desistir do papado em 600 anos de história. Francisco: ocupa o cargo máximo da Igreja Católica desde 2013 até os dias atuais. O argentino é o primeiro papa do Hemisfério Sul.

5,45 5,09

4,84 4,25 3,98

4,03 3,65

3,27 2,8 2,26

2,32

3,17

3,21

3,16

2,54

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Religião no Brasil

1990 83,3%

2000

2010

2020

73,9% 64,6% 44,9%

(em percentual do total de fiéis) Católicos

31,8%

Evangélicos 22,2% 9%

FONTE: PESQUISA DIRETA, IBGE, FENABRAVE, DEMÓGRAFO JOSÉ EUSTÁQUIO ALVES

5,58

4,84

PAPAS QUE ATUARAM DURANTE O PERÍODO João Paulo II: esteve à frente da Igreja de 1978 a 2005. Morreu em 2 de abril de 2005, aos 84 anos. Foi canonizado e passou a ser chamado de são João Paulo II. A igreja comemora o santo em 22 de outubro.

5,71

15,4%


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O TEMPO BELO HORIZONTE| 20 E 21 DE NOVEMBRO DE 2021 | 31


32 | O TEMPO BELO HORIZONTE | 20 E 21 DE NOVEMBRO DE 2021

Uma viagem no

melhores e mais emblem AQUIVO PESSOAL

¬ ¬ Resumir duas décadas e meia da história do país e do mundo em 264 páginas não é uma tarefa fácil. Mas é exatamente o que faz o livro “O TEMPO em 25 Anos: Melhores Capas do Jornal que Revolucionou a Comunicação em Minas Gerais”, com um projeto gráfico leve e arrojado e um trabalho de pesquisa brilhante. O leitor faz uma verdadeira viagem no tempo, enquanto conhece mais da história de O TEMPO. O material cita assuntos relacionados a várias editorias do jornal. As crises e ascensões econômicas re-

“O processo de pesquisa para fazer o livro foi bem bacana, porque o jornal ofereceu uma estrutura que funcionou muito bem. Ficamos dois meses trabalhando no jornal com uma liberdade que demonstra confiança no nosso trabalho.” Aline Reskalla

Jornalista responsável pela parte editorial do livro

tratadas pelo caderno de economia, as mudanças e escândalos políticos, as vitórias e derrotas dos times de coração dos leitores presentes na cobertura de esportes, os grandes nomes da cultura, além de fatos que marcaram Belo Horizonte, Minas Gerais, o Brasil e o mundo. Além das melhores capas do jornal catalogadas, o livro traz um pequeno resumo do que aconteceu de marcante em cada período. A publicação está disponível para compra em lojas virtuais. “O que mais me marcou nessas pesquisas foi o fato de revisitar temas que marcaram nossa história e, ao mesmo tempo, lembrar assuntos que nos emocionaram, como a trágica morte da princesa Diana, os acidentes aéreos, a queda de aviões duas vezes no mesmo bairro, como aconteceu no Caiçara, em Belo Horizonte, e outros temas que tiveram repercussão nacional e mundial, como a morte de Jean Charles, em Londres. Isso foi muito emocionante”, diz a responsável pela parte editorial do livro, Aline Reskalla. A leitura do material levantado revela uma visão sobre os caminhos seguidos pelo país. “Olhando 25 anos de produção jornalística, notamos que a história é cíclica no Brasil. Os casos de corrupção, por exemplo, se repetem, eles vão e vêm. Um governo combate, mas acaba se envolvendo em denúncias, o que nos mostra que a

corrupção é um problema endêmico no país”, diz Aline. Por falar em escândalos políticos, o livro lembra muitos: denúncias de corrupção e organização criminosa entre políticos de diferentes esferas, o mensalão e a operação Lava Jato. Depois de se debruçar por dois meses sobre o acervo do jornal, no qual trabalhou em diversas funções ao longo dos últimos 15 anos, Aline recordou também um trecho da própria vida. “Como eu fiz parte dessa história em praticamente 15 dos 25 anos, eu aprendi a colocar em prática o beabá do jornalismo que vi na faculdade em O TEMPO. Tive grandes professores no jornal e tenho até hoje. É uma honra fazer parte desse projeto porque, mesmo eu não estando lá trabalhando, o jornal vai ser sempre a minha casa como jornalismo”, conta. O sentimento é muito parecido com o descrito pelo designer gráfico que elaborou o projeto do livro, Reinaldo Dias. “Quando fui me envolvendo com as pesquisas e fui me deparando com várias capas desenhadas por mim, me deu uma felicidade muito grande por saber que eu tenho uma história para contar a meu neto e família”, conta. O profissional foi o responsável pela equipe que idealizou o primeiro projeto gráfico do jornal, em 1996. E, de lá para cá, acompanhou todas as outras mudanças no formato de apresentação das notícias para os leitores do impresso.


O TEMPO BELO HORIZONTE| 20 E 21 DE NOVEMBRO DE 2021 | 33

o tempo com as

máticas capas de O TEMPO Ter orgulho do passado para garantir um futuro ¬ É a primeira vez que a história de O TEMPO é registrada com tantos detalhes em um livro. A aposta no resgate histórico tem ligação com uma visão de que o passado traz muitas lições e que há muito por vir para o país e para o jornal, que segue em evolução. “Ter em Minas Gerais um veículo de comunicação com o perfil de O TEMPO completando 25 anos de mercado é uma vitória para o jornalismo. Em momento em que se questiona o futuro do jornal impresso, O TEMPO faz 25 anos com projetos de expansão, montando redação em Brasília e investindo no resgate dessa história

264 Páginas compõem o livro “O TEMPO em 25 Anos: Melhores Capas do Jornal que Revolucionou a Comunicação em Minas Gerais”, com um resumo da história registrada por O TEMPO.

que tanta diferença fez na história de Minas Gerais”, reforça a jornalista Aline Reskalla. A evolução do jornal passa por todos os setores. Se na redação a integração digital e a busca por formas complementares de passar as informações são adotadas, na parte gráfica isso não é diferente. Para perceber as mudanças propostas na forma de entrega do material produzido pela equipe, basta folhear as páginas do livro “O TEMPO em 25 Anos: Melhores Capas do Jornal que Revolucionou a Comunicação em Minas Gerais”. Ao longo dos anos, o jornal mudou os traços e até o formato, ao passar de

standard para tabloide. Engana-se quem pensa que isso significou apenas uma alteração no tamanho das páginas. Foi necessário mudar o projeto gráfico para acompanhar o estilo mais moderno adotado. O designer gráfico Reinaldo Dias, um dos integrantes da equipe que elaborou o livro, se orgulha de ter acompanhado todas essas fases. “Passei por todas as mudanças de sistema e de projetos gráficos aqui, na empresa, e colaborei na criação de métodos para facilitar o dia a dia na produção”, diz.

AQUIVO PESSOAL

9 mil Edições de O TEMPO foram publicadas de novembro de 1996, data de lançamento do jornal, até os dias atuais. No período, a publicação passou por várias mudanças no projeto gráfico.

“Trabalhar em jornal é sempre surpreendente. Você tem notícias que deixam o coração triste, como a queda da barragem de Córrego do Feijão. Naquela época, fizemos belos trabalhos, mas com coração em prantos pela tragédia.” Reinaldo Dias

Designer criador da parte gráfica do livro


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O TEMPO BELO HORIZONTE| 20 E 21 DE NOVEMBRO DE 2021 | 35 MAIS CONTEÚDO

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MAIS CONTEÚDO

2 | O TEMPO BELO HORIZONTE | SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2021

FRED MAGNO

Portas do mercado são Diversidade mais estreitas para LGBTQIA+ e inclusão: muito além do discurso Inclusão é menor FRED MAGNO

Mapeamento inédito mostra que 100% das empresas têm ações, mas só metade tem metas

¬ IZABELA FERREIRA ALVES QUEILA ARIADNE RAFAEL ROCHA TATIANA LAGÔA

¬ Se a diversidade e a inclusão fossem um bolo, o quitute seria repartido em fatias de diferentes tamanhos. No levantamento inédito produzido por O TEMPO, que consultou 56 empresas que atuam em Minas Gerais, o menor pedaço seria destinado ao público LGBTQIA+. As oportunidades para esse grupo ainda são escassas. A conclusão confirma dado captado pelo coletivo VoteLGBT. No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego na população em geral foi de 14,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já entre os LGBTQIA+, o índice foi de 17,15%. Sete mil pessoas participaram do questionário online. Em 2020, a diferença era ainda maior, de 12,6% para 21,6%, segundo a mesma entidade. Ações e iniciativas para ampliar a presença de mulheres e pessoas com deficiência, especialmente em cargos de liderança, têm sido mais comuns. Medidas para a inclusão de negros ocorrem em menor número, mas as que buscam atrair lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis ao mercado de trabalho parecem ser ainda mais parcas. O tema até aparece em comitês de diversidade criados pelas principais empresas. Segundo mapeamento nacional feito pela consultoria Mais Diversidade, 61% das companhias têm esses grupos de afinidade, mas em metade dos casos há certa falta de direcionamento estratégico. Questões LGBTQIA+ são a segunda preferência das empresas, perdendo apenas para equidade de gêneros. No entanto, em 56% das organizações consultadas não existe censo de diversidade, ou seja, a empresa

não tem clareza sobre o perfil de seus funcionários. A transexual Gisella Lima foi alvejada por essa exclusão. Somente aos 32 anos ela conseguiu seu primeiro emprego com carteira assinada. Antes, a prostituição havia sido a única opção dada a ela. “Na falta de outras oportunidades, o trabalho sexual te abraça”, diz. Chegou a ser funcionária pública, mas, quando passava pelos corredores da Cidade Administrativa, era alvo de olhares e comentários. “Meu corpo incomodava, era a transfobia institucionalizada”. Hoje, aos 39 anos, ela atua numa ONG, mas diz que ter trabalho formal é uma exceção no meio trans. “O mercado tem portas muito estreitas para nós”, desabafa. As pessoas LGBTQIA+ estão acostumadas a ver as empresas colocarem arco-íris no perfil das redes sociais em junho, internacionalmente conhecido como mês da diversidade. No entanto, elas clamam por avanços no mercado de trabalho. “A maior parte das empresas ainda nos utiliza como mote promocional. Dizem ‘eu tenho até colaboradores que são’. Mas quais ações essa empresa promo-

¬ IZABELA FERREIRA ALVES QUEILA ARIADNE RAFAEL ROCHA TATIANA LAGÔA

¬ Cartaz colorido no Dia do Or-

ve?”, questiona a psicóloga e palestrante Patrícia Augusto. Ela mesma diz ter sido perseguida por um segurança de uma rede de farmácias que se apresenta como apoiadora da diversidade. Para Patrícia, mulher transexual, poucas empresas atualmente têm ações importantes para inclusão de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. “Só vou me considerar realizada quando a inclusão de pes-

soas trans não for mais um problema nem um mistério”, deseja. Nesse bolo corporativo que sofre de falta de fermento para o público colorido, iniciativas efetivas e transformadoras servem de exemplo. Investir na atração de pessoas trans é uma das ações da Localiza, em parceria com a TransEmpregos. Na Gerdau, um censo demonstrou que 3% dos funcionários se

Funcionários trans

Empresa banca tratamento hormonal A multinacional do ramo de tecnologia ThoughtWorks banca gastos de funcionários trans com tratamentos médicos envolvendo terapias hormonais, algo comum entre eles e elas. Comunicados e informativos oficiais da empresa devem seguir a linguagem neutra de gênero, forma de escrita considerada mais inclusiva por evitar termos que separem os sujeitos entre masculino e feminino. Em vez de anunciar “precisamos de desenvolvedores (as) de software”, a multinacional informou que precisava de pessoas desen-

OLHARES DIVERSOS

volvedoras de software. “Precisamos nos questionar o tempo todo. Buscamos um ambiente mais diverso e plural, espaços de pertencimento”, pondera Grazi Mendes. A Belgo também já adota a prática de eliminar o gênero das vagas divulgadas. Para quem está de fora parece bobagem, mas são ações desse tipo que servem de acolhida a pessoas com identidade sexual ou de gênero diversa, como ocorreu com a enfermeira Maria Eduarda Dantas. “Aqui você vai poder ser quem você é”, disse a entrevistadora duran-

te seu recrutamento na Unimed-BH. Foi seu primeiro dia na empresa, e lá se vão nove anos, algo impensável para aquela jovem de Lavras que foi expulsa de casa pelo pai, militar. “Eu nunca tinha tido isso. Na hora, pensei: quero me aposentar aqui”, relembra. No ano passado, Maria Eduarda finalmente recebeu o crachá com seu nome social. Uma supervisora fez a entrega junto com orquídeas. “Foi como nascer de novo”, diz a única trans entre mais de 3.000 mulheres na empresa.

Caminho mais difícil. Gisella Lima teve a carteira de trabalho assinada pela primeira vez aos 32 anos. “Meu corpo incomodava”, conta a transexual

definem como LGBTQIA+, índice que a empresa quer expandir. Para isso, criou um banco de talentos específico para o segmento. O mesmo censo também foi realizado recentemente na mineradora Anglo American, que afirma ter implementado banheiro unissex em suas instalações. A multinacional de tecnologia ThoughtWorks aboliu, por exemplo, banheiro de homem ou de mulher. “Nossos sanitários são sem gênero”, explica a diretora de pessoas Grazi Mendes. Na Belgo Bekaert, as constantes campanhas de sensibilização dos funcionários para o tema já têm surtido efeito. “Em um treinamento feito com nossa equipe de recrutamento, uma colaboradora abriu o microfone e se sentiu à vontade para compartilhar que ela era LGBTQIA+. E, após uma roda de conversa com o CEO da empresa, um colega contou para todos que era um homem trans. São relatos emocionantes, que mostram que estamos no caminho certo e precisamos continuar para que, a cada dia, tenhamos mais pessoas sendo quem elas são e se sentindo parte da empresa”, afirma a gerente de diversidade e inclusão da Belgo, Luciana Macedo.

gulho LGBTQIA+, rodada de conversa sobre racismo no Dia da Consciência Negra, palestras e rosas em 8 de março. Apesar de bem-vindas, ações isoladas não fazem de uma empresa um ambiente diverso. O mundo corporativo já percebeu que precisa ir além. Grupos de afinidades têm sido criados, lideranças estão sendo capacitadas, e muitas metas têm sido traçadas para aumentar a presença de mulheres, negros, pessoas com deficiência, lésbicas, gays, transexuais e outros grupos com acesso minoritário. O movimento mostra que a jornada começou, mas o caminho é longo: 71% das empresas ainda não possuem política com diretrizes de diversidade e inclusão, segundo levantamento feito pelo Mais Diversidade, referência na América Latina para implantação de programas empresariais ligados à pauta. Para entender a distância entre o discurso e a prática, a edito-

Adesão PESQUISA

51

%

das empresas com atuação em Minas Gerais possuem algum programa de diversidade e inclusão

JORNADA

17,6

%

têm uma gerência ou setor exclusivo para traçar metas e dar suporte

ria Mais Conteúdo, de O TEMPO, fez um mapeamento inédito e ouviu 56 empresas com atuação em Minas Gerais, dos ramos de varejo, serviços, logística, finanças, tecnologia, agronegócio, energia, saneamento, educação, farmacêutico e hospitalar, além das indústrias de alimentação, construção, mineração, siderurgia, têxtil e automotiva. Das 51 que responderam à pesquisa, todas têm alguma ação voltada para diversidade e inclusão. Quando a pergunta é sobre a presença de algum programa, com planos e metas, o percentual cai para 51%. Já no caso de ter uma gerência específica para cuidar do tema, apenas 17,6% responderam que sim. A fundadora da plataforma camaleao.co, que conecta talentos LGBTQIA+ com oportunidades de emprego, Maira Reis, explica que muitas empresas falam que investem em diversidade, mas, na verdade, só fazem algumas iniciativas. “Neste momento, as empresas se tocaram da importância da diversidade e inclusão, mas ainda falta investimento e entender que isso é uma estratégia. O programa de diversidade precisa ter metas e métricas, é uma estratégia, com um suporte maior. Mudar a logo nas redes sociais no mês da diversidade não é uma estratégia, é uma iniciativa”, diz. Há dois anos, a Belgo Bekaert já tinha implantado um comitê de diversidade. Agora, há pouco mais de dois meses, a líder no mercado brasileiro de arames criou uma gerência de diversidade, inclusão e responsabilidade social, comandada por uma mulher. Formada em comércio exterior, Luciana Macedo, 39, trabalha na multinacional há 10 anos. “É mais comum vermos ações coordenadas por voluntários, que também têm seus trabalhos. Então, quando temos uma área dedicada, com uma pessoa traçando estratégias e visando a metas, tudo fica mais sustentável. Diversidade e inclusão

não são moda. É uma tendência que veio para ficar, e nosso compromisso não é levantar uma bandeira, a gente quer ações efetivas. Ter uma gerência dedicada é fundamental para que a gente consiga colocar isso em prática”, destaca Luciana. Branca e hétero, Luciana tem plena consciência de que só quem vive experiências de preconceito conhece a sensação. Mas sabe bem que a transformação cultural é um compromisso coletivo. “O primeiro passo para qualquer empresa é dar foco na educação para sensibilizar os empregados para a pauta. Muitas vezes, as pessoas não se dão conta dos vieses inconscientes que elas possuem, não se dão conta que estão praticando atitudes machistas, racistas e homofóbicas. A gente precisa impactar essas pessoas para que elas comecem a se questionar, para que comecem a se desconstruir e enxergar o quanto essa pauta é importante, mas que depende de todos nós”, afirma Luciana. Para Ricardo Sales, fundador da Mais Diversidade, o maior desafio é a falta de planejamento. “Dentro de uma empresa, temos planejamento para vendas, jurídico, RH e praticamente tu“Não é moda. É uma do. Com diversidade e inclusão tendência que veio para ficar. não pode ser difeNão queremos só levantar rente”, ressalta. uma bandeira” “É importante fazer eventos e ações, mas é preciso ter clareza de quais são os objetivos em relação à pauta e ter um olhar particular para a agenda, de Luciana Macedo é gerente de diversidade, inclusão e acordo com a cultura e o ambiente responsabilidade social da Belgo Bekaert. Assumiu o posto de negócio. Investimento financeiem maio de 2021, mas já liderava o comitê criado pela ro é importante, mas também é empresa em 2019, com foco nos pilares de equidade de preciso investir em tempo e em pesgênero, pessoas com deficiência e migrantes em situação de soas engajadas com as demandas vulnerabilidade. “O mais interessante é como já estamos da sociedade. Isso tem relação direconseguindo impactar as pessoas. Muita gente vem comentar ta com o resultado das organizaque não sabia que algumas frases usadas eram machistas, ções, pois empresas diversas têm racistas ou homofóbicas. E deixam de falar não porque a maiores taxas de engajamento, empresa falou que não pode, mas por entender”, diz. produtividade e inovação”, destaca Sales.

Transformação

para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis

OLHARES DIVERSOS

Papel social refletido na notícia ¬ O Brasil chegava à marca de 220 mil casos de Aids e travava uma guerra contra a indústria farmacêutica para conseguir reduzir o preço de medicamentos antirretrovirais e universalizar o acesso ao tratamento. Era 2001, e havia 21 anos que o primeiro caso da doença tinha sido detectado no país. Com menos de cinco anos de existência, O TEMPO se propôs a tratar o tema de forma profunda, enviou uma equipe para a África e mais uma vez fez história ao falar de um tabu. “Eu dei uma pauta, que no começo acharam estranha, de enviar dois repórteres para a África para visitar os países onde a Aids estava provocando genocídios. Aí, enviamos a equipe no momento desafiador, há 20 anos, e conseguimos produzir um retrato dessa Aids. Destampamos uma fossa onde estavam enterradas coisas de extrema gravidade e demos uma dimensão da preocupação social de O TEMPO, Merca

q u e v a i além daquele interesse para o que é algo estadual e nacional. O material marcou um capítulo importante e estimulou outros jornais a levantar o olhar e ampliar seus horizontes”, conta o fundador do jornal, Vittorio Medioli. Em junho de 2001, o caderno especial “O inferno da Aids” fez um retrato da doença em locais como África do Sul, Zimbábue, Botswana e Uganda. O atual editor do caderno Opinião do jornal, Frederico Duboc, compunha a equipe de reportagem na época e ainda se lembra da apuração em detalhes. “Nós percorremos esses países entrevistando

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R$ 3,00

estágio em Minas tê m queda de 15% Luto

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SEGUNDA- nte FEIRA, 28 DE JUN HO DE 202 1

JOÃO COTTA /GLOBO

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pessoas, conversando com médicos, pessoas contaminadas, instituições. Atravessamos regiões de extrema pobreza, onde ainda havia muito preconceito, muita desinformação, algumas pessoas combatendo o vírus da Aids com receitas mágicas. Ainda existia muita bruxaria e vários pensamentos preconceituosos. Isso tudo foi detalhado, muito bem pesquisado. Foi quase uma centena de fontes diferentes para que pudéssemos contar essa história no caderno que marc o u história”, disse Duboc. A publicação foi finalista dos prêmios Esso e Embratel daquele ano. Na

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Indicado Bolsonar por herdar 1. o vai ações 600 ¬ Entre no STF os proces sub

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O América sai na fre mas fica nte, no com o Int 1 a 1 após gol ernacional polêmico .

gem apresenta do Super.FC acesso do divisão de Mineiro Campeonato que com eça neste sábado, che já experie ia de jogadores duas vag ntes, valendo as na elit compet e da ição.

SÉRIE B

Cruzeiro é derrot por 2 a ado 1 par em virada a o CSA que lev apenas dois min ou utos.

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época, 36 milhões de pessoas estavam infectadas pelo vírus HIV, das quais 25 milhões eram africanas. “O caderno foi uma das iniciativas mais corajosas que o jornal já teve. Foi uma iniciativa pessoal do Vittorio Medioli. No ano de 2001, o Brasil havia conquistado o respeito internacional por ser a primeira nação a oferecer o tratamento antirretroviral universal, ou seja, todos os pacientes que tivessem acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil poderiam pedir os medicamentos. Eram medicamentos caros, de produção difícil. O Brasil havia quebrado patentes, entrado em uma briga internacional e ganhado para poder produzir, mas não era a situação de todo o mundo. Em alguns países, como Botswana, uma de cada quatro pessoas se contaminava e morria por causa do HIV. E o Vittorio Medioli se sentiu muito tocado por isso, por esse contraste entre as duas situações, e nos enviou para apurar”, diz.

Essa não foi a única vez que o jornal deu destaque a temas de relevância social. Nos quase dois anos em que o mundo tem enfrentado a pandemia do coronavírus, O TEMPO vem informando os leitores sobre a doença que desafia o mundo em um caderno diário, criado exclusivamente para tratar o tema. O jornal também trouxe à tona a epidemia de doenças mentais e suicídios vivida no país e no mundo em séries de reportagens produzidas recentemente pela Mais Conteúdo. A editoria de reportagens especiais foi criada neste ano e é mais uma aposta para o jornal na informação de qualidade e produção em várias plataformas. Mais um passo para continuar o que foi colocado como missão do jornal lá atrás, quando foi criado, de “estar presente e retratar aquilo que for desafio para a sociedade e ajudar a encontrar soluções para esses desafios”, conclui Duboc.


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“É um veículo que traz resultados efetivos para seus parceiros, agências e anunciantes.”

“O TEMPO soube diversificar, ser protagonista e manter relevância.”

Simone Moreira

Juliano Sales

Lápis Raro

Casablanca

Credibilidade

“Os anunciantes encontram nessa opção de mídia um bom retorno de sucesso para os investimentos publicitários.” José Luiz Borel Associação Mineira de Propaganda (AMP)

inegociável

“Se eu tivesse um único dólar, investiria em propaganda.” A frase, dita por Henry Ford, o empreendedor estadunidense que revolucionou a indústria automobilística, exemplifica a importância da publicidade em uma sociedade. Os tempos mudaram, mas a prática de anunciar produtos ou serviços em veículos de mídia continua imperativa. Encurtar a distância entre o anunciante e um público exigente é algo que as agências de publicidade se esforçam para alcançar. Encontrar o veículo ideal para cada propaganda é outra missão. É por isso que há 25 anos O TEMPO vem conquistando seu lugar de evidência nesse mercado competitivo. Durante todo esse período, O TEMPO teve orgulho em abrigar propagandas de veículos, imóveis, supermercados, planos de saúde, alimentos e empresas de todos os ramos do comércio, serviço e indústria. Mesmo no início de sua história, O TEMPO já demonstrava sua altivez de campeão. Enfrentar a corrida do disputado mercado publicitário era uma missão ousada durante os anos 90. Combustível, no entanto, não faltava. Era uma época de menor variedade no segmento de mídia e, consequentemente, maior concentração, conforme Juliano Sales, diretor da agência Casablanca Comunicação. Ele lembra que a qualidade do produto que chegava ao mercado não demorou a conquistar a atenção dos profissionais de mídia. “O TEMPO teve a coragem de enfrentar esse cenário”, diz. O posicionamento foi importante e rendeu estofo para que a empresa conquistasse o protagonismo atual. “O jornal soube diversificar e manter uma relevância fundamental para os anunciantes”, opina o diretor. Acelerar era necessário, portanto investimentos em qualidade editorial foram diferenciais. Presidente da Tom Comunicação e Diretora da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap), Adriana Machado, enaltece a seriedade e o comprometimento da produção jornalística. Ela também assinala o rigor da apuração feita pela equipe de reportagem. “Ao longo de seus 25 anos de existência, O TEMPO beneficiou seus anunciantes com a oportunidade de se apresentar a seus leitores em um ambiente de qualidade e credibilidade”, prossegue a profissional, com 30 anos de experiência. A performance exitosa dos jornalistas também é apontada por José Luiz Borel, presidente da Associação Mineira de Propaganda. Para ele, investimentos em talentos e tecnologia foram determinantes

para dar ao jornal um posicionamento de relevo. “O TEMPO imprimiu ao seu jornalismo singularidades como editorias qualitativas, estilo de redação e design contemporâneos, o que levou o leitor mineiro a prestar atenção na sua força jornalística”, reflete. Como toda estrada apresenta imprevistos, estar apto a vencer possíveis obstáculos rendeu a O TEMPO a maturidade reconhecida pelos publicitários. Para Simone Moreira, diretora da Lápis Raro, o jornal apresenta uma política comercial diferenciada e flexível. “Isso sempre

contribuiu para viabilizar projetos diferenciados, com formatos inovadores e projetos criativos para nossos clientes”, diz. Maior grupo de comunicação de Minas Gerais, a Sempre Editora soube compreender com serenidade as demandas do segmento. Cadernos especiais, hotsites e coberturas multimídia serviram e continuam servindo às mentes pulsantes dos publicitários. LEO FONTES/ O TEMPO - 18.10.10

Abrangência. Cadernos especiais e coberturas multimídia ampliam o alcance das notícias

DNA com muita inovação e sem comodismo ¬ Para a versatilidade do conteúdo de O TEMPO fluir de forma plena, ter um parque gráfico robusto foi algo que ajudou a alçar o jornal ao pódio das publicações jornalísticas em Minas Gerais. A diretora da Lápis Raro contextualiza esse fator estrutural como importante ativo tecnológico. “É um veículo que nunca se acomodou, que traz em seu DNA a inovação e consegue resultados efetivos para os seus parceiros, agências e anunciantes”, reconhece Simone. Conquistar os publicitários é ótimo, mas não basta. Antes disso, fidelizar o leitor é objetivo de primeira ordem, e esse dever de casa a Sempre Editora promove de forma inegociável. Para Adolpho Resende, vice-presidente da RC Comunicação, O TEMPO atrai muitos leitores e, consequentemente, os consumidores que a publicidade precisa. “Com seu conteúdo diversificado, pautado pela verdade, o jornal também valoriza muito os profissionais do mercado da propaganda, sempre destacando o talento de transformar ideias em comerciais que até hoje estão em nossa memória”, avalia. Igualmente elogiosa é a avaliação do presidente do Sindicato das Agências de Propaganda (Sinapro-MG), André Lacerda. Para ele, a vitalidade de O TEMPO é sintoma de credibilidade da informação em Minas Gerais. “Comemorar os 25 anos do jornal é celebrar um marco. É um jornal que tem engrandecido a propaganda e a comunicação em Minas Gerais”, acredita. Atentos às movimentações do segmento, os publicitários acompanham com ânimo a mais recente novidade da Sempre Editora – a criação da sucursal de Brasília de O TEMPO, cuja operação teve início em setembro deste ano. “Ao completar 25 anos, O TEMPO consolida uma história de importantes serviços prestados aos mineiros e agora, com a sucursal de Brasília, aos brasileiros”, diz José Luiz Borel, presidente da Associação Mineira de Propaganda. “Um jornal plural e independente. Um jornalismo profissional e de excelência”, finaliza.


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Um serviço essencial ¬ Desinformação é uma pulga atrás da orelha do brasileiro. No ruidoso cenário social, político e econômico atual, as chamadas “fake news” acabaram ganhando espaço. Levantamento da Digital News Report, do Reuters Institute, demonstra que o brasileiro é a população mais preocupada do mundo com a propagação de informações falsas (82% das pessoas). Nesse contexto, veículos de imprensa que praticam o jornalismo profissional se mostram ainda mais primordiais. Ao completar um quarto de século, o jornal O TEMPO se firma como um jornal aliado, que trata a informação bem apurada como elemento essencial. A boa reputação de O TEMPO se constrói com muito trabalho e seriedade, algo reconhecido entre os próprios jornalistas. Uma das principais entidades profissionais do ramo, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) destaca a permanência do jornal e engrossa o coro das celebrações de aniversário. “O TEMPO faz parte da história da imprensa de Belo Horizonte e de Minas Gerais como um jornal inovador, que provocou transformações quando surgiu”, diz a presidente da entidade, Maria José Braga. Manter as marcas editoriais mesmo após 25 anos da criação é um dos méritos da publicação, segundo a jornalista. Nesse longo período, O TEMPO testemunhou, com ânimo, as transformações na sociedade brasileira e mantém o exercício da imprensa livre como algo indiscutível. A valorização do jornalismo profissional, igualmente defendida pelo jornal, é outro componente dessa engrenagem, conforme explica a secretária executiva da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Cristina Zahar. “O jornalismo profissional, exercido de forma crítica e independente, é fundamental para a defesa da democracia e o combate à desinformação”, avalia. OUSADIA. Nenhuma missão foi grande

demais para O TEMPO. Desde sua criação, enfrentar desafios sempre esteve no horizonte. A publicação nasceu em um momento em que veículos consolidados ocupavam o mercado mi-

O TEMPO é um dos veículos mais lidos do Estado. Segue com bom jornalismo, equipe premiada e expandindo outras frentes de cobertura.

da, algo que Alessandra salienta. “A diversidade da redação é muito importante, e isso é uma marca de O TEMPO”, concorda. A presença feminina em cargos de comando é outro ganho exaltado pela representante sindical. “A valorização da mulher é muito legal, pois as mulheres são a maioria em todas as redações do Brasil, mas não em cargos de chefia”, ressalta a presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais Minas Gerais, Alessandra Mello.

Jornalismo é elemento constituidor da cidadania e essencial para a democracia. Vida longa a O TEMPO. Maria José Braga

Presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)

ALEXANDRE GUZANSHE/O TEMPO - 20.11.2009

Alessandra Mello

Presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais

neiro de jornalismo, o que não enfraqueceu a vontade de avançar. Quem lembra dessa circunstância é a presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Alessandra Mello, que trabalhou no jornal nos três primeiros anos. “A chegada de O TEMPO sacudiu o mercado editorial da capital e do Estado”, diz. O jornal difundiu uma nova forma de apresentar a notícia, mais moderna e dinâmica. Cadernos temáticos especiais foram criados, o que ajudou a mostrar as ousadas ambições do então novato. A versatilidade na produção jornalística veio da diversidade na composição da redação. O resultado é uma pauta preenchida com temas que vão além de política, economia, cultura e esportes. Questões sexuais, religiosas e comportamentais de relevância são estampadas cotidianamente no jornal. Essa faceta vem sendo aprimora-

Desafio. Segundo estudo do Reuters Institute, 82% dos brasileiros estão preocupados com a propagação de informações falsas; é a maior taxa do mundo

FLÁVIO TAVARES

Pontos altos. Qualidade, ousadia, equipe competente e um perfil verrsátil estão entre as qualidades destacadas por professores e entidades de jornalismo para definir O TEMPO

Amplitude de informações fortalece vínculo com leitor ¬ Com o passar dos anos, nem mesmo o ambiente sombrio das fake news fez O TEMPO derrapar. Ao contrário. O jornal reafirma a busca desenfreada por jornalismo de qualidade com investimentos, criação de novos produtos e plataformas. Desvencilhar-se de ataques e criar um caminho propositivo é outro plano no qual os veículos jornalísticos devem insistir, na avaliação do professor de comunicação Elton Antunes. “Ao ler a notícia, eu não devo duvidar se aquilo de fato existe. O jornalismo precisa aprender a operar nesse ambiente”, sugere o docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Esmero na checagem e rigor na apuração são fundamentais na manutenção dessa credibilidade de O TEMPO. Especialistas também apontam que ruídos criados por discursos obscuros, especialmente oriundos de perfis anônimos da internet, têm o interesse único de atacar a imprensa e instaurar informações falsas, o que não

deve distrair a produção jornalística de qualidade. “Descredibilizar o jornalismo é a principal estratégia das fake news”, lembra Aurélio José, professor de comunicação das faculdades Una e Fumec, que também festeja a estatura alcançada pelo jornal. “O TEMPO alcança sua maturidade, consolida-se como um dos principais veículos de informação de Minas e prima pelo jornalismo profissional”, diz. Em uma cidade dinâmica como Belo Horizonte, somada à imensidão da área dos municípios que formam a região metropolitana, O TEMPO se esforça em trazer ao leitor o que acontece de mais relevante. Sempre que algo extraordinário acontece, algum jornalista de O TEMPO está cobrindo. Essa participação permite criar um importante elo entre o jornal e a sociedade, algo também destacado por Antunes. “Alimentar o vínculo entre as pessoas com informação jornalística criteriosa fortalece a relação com o leitor”, completa o professor.


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O TEMPO é formado por uma equipe extremamente corajosa, que acredita no trabalho e no jornalismo. Renata Nunes EDITORA EXECUTIVA

São as pessoas que movem o mundo ¬ “Todos são fundamentais na Sempre Editora. Não importa a função, o setor ou o tipo de trabalho. Talentos e particularidades são valorizados para, juntos, criarmos uma só identidade na busca de um jornalismo diário de qualidade”, destaca a editora executiva Renata Nunes. “O mundo é movido por pessoas, e aqui nós contamos com 390 colaboradores. Cada um deles faz toda a diferença”, completa Renata. Desde o lançamento do jornal, em 21 de novembro de 1996, já foram cerca de 450 mil páginas impressas. É muita gente envolvida no caminho que leva a notícia até o leitor. Diretamente empenhados na comunicação são 150 pessoas, sendo aproximadamente 120 jornalistas. Mas, além dos repórteres, fotógrafos e editores, o processo também demanda a dedicação de vários outros profissionais, como as revisoras de texto, os motoristas, os gráficos, os entregadores, os infografistas, os webdesigners, os colaboradores do comercial, da administração, dos recursos humanos e de tantos outros setores. Todos envolvidos e comprometidos com a qualidade e inovação, que são características marcantes do jornal. “Inovar é algo que sempre esteve no DNA de O TEMPO, e seguimos assim, cada vez mais atentos a cada momento, para entregarmos uma comunicação moderna”, afirma Renata. A editora executiva da Sempre Editora destaca ainda a força da equipe na construção dos 25 anos de sucesso de O TEMPO. “O jornal nasceu com uma proposta

390 colaboradores trabalham diretamente no processo de produção dos jornais da Sempre Editora, em Belo Horizonte, Contagem e Betim. Desse total, cerca de 120 são jornalistas. ousada e foi se consolidando com base em muita credibilidade e no empenho de uma equipe extremamente corajosa, que acredita no que faz. E, quando isso acontece, a gente transpõe barreiras”, ressalta. Na avaliação de Renata, a aposta na integração de gerações com investimento em autonomia é um diferencial. “É uma redação com profissionais mais experientes e também com muitos jovens. E essa troca contribui para um jornalismo potente, pois cada olhar traz uma visão diversa. É assim que trabalhamos, apostando no potencial de cada um e construindo trocas constantes entre os profissionais, com as fontes e com os leitores”, diz. A autonomia é outra peça-chave utilizada por O TEMPO para garantir a produção do jornalismo de qualidade que carrega na marca, como explica o diretor executivo da Sempre Editora, Heron Guimarães. “Há dez anos, iniciamos um processo de gestão mais verticalizado, baseado na responsabilidade que cada colaborador tem com seu trabalho e com a empresa. A convivência, em muitos casos, não é fácil e exige muita

maturidade para podermos fazer com que o objetivo final se sobreponha aos percalços cotidianos. A autonomia é uma forma de fazer isso. Quem tem autonomia tem o sentido de pertencimento, e isso é fundamental para fazer as coisas funcionarem. Passamos por momentos turbulentos e de muitas dúvidas em relação à comunicação e aos nossos modelos de atuação, mas, com transparência e envolvimento de todos, inclusive na resolução dos entraves mais burocráticos, as pessoas compreenderem um pouco mais a importância

que elas têm no sucesso do jornal e na manutenção de algo tão relevante para a sociedade, como o jornalismo”, diz o diretor executivo.

15 setores estão envolvidos na produção dos jornais da Sempre Editora: redação, assinaturas, comercial, gráfica, comunicação, expedição, administrativo e financeiro, almoxarifado, facilities, departamento pessoal, RH, saúde e segurança, TI, controladoria e apoio à redação


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Transformação digital é estratégia ¬ Só nos últimos 12 meses, O TEMPO impactou 126 milhões de pessoas com suas publicações impressas e digitais. “É como se mais da metade da população do Brasil tivesse lido alguma notícia produzida pelo jornal”, compara o editor executivo da Sempre Editora Cândido Henrique Silva. Em 2019, essa média era de 69,1 milhões de pessoas. Em apenas dois anos, o alcance praticamente dobrou, segundo dados do Google Analytics e da Kantar Ibope Media. “Somos o maior produtor de conteúdo de Minas Gerais. Com dois jornais diários, um portal de notícias e também uma rádio, temos conteúdo de várias formas (texto, fotos, vídeos e áudio) para atingir vários públicos diferentes”, destaca. De acordo com Silva, há pouco mais de dois anos, O TEMPO e demais veículos da Sempre Editora iniciaram uma jornada de amadurecimento digital, pautada pela criação e pelo aumento de audiência, pela criação de produtos digitais e pelo objetivo de que os jornalistas tenham cada vez mais dados sobre o que produzem e como isso impacta a sociedade. “E esses investimentos não param por aí. No dia 21 de novembro, aniversário de 25 anos de O TEMPO, teremos uma mudança importante no nosso portal”, anuncia. Com um design novo, a promessa é oferecer um site mais rápido e dinâmico, levando em consideração o que os leitores querem. “Teremos em breve também um novo aplicativo, que fará com que os nossos usuários mais fiéis tenham uma experiência ainda mais próxima de todos os produtos que podemos oferecer para

eles”, afirma Silva. Essa reformulação digital vem dando resultados, mas não começou agora. “Nos primeiros anos, tivemos números robustos que mostram que estamos no caminho correto. Nas eleições de 2020, alcançamos, em apenas dois dias, mais de 23 milhões de usuários únicos. Foram mais de 240 milhões de pageviews, números nunca antes vistos em um portal de Minas Gerais”, exemplifica Silva. Para acompanhar as tendências e, principalmente, atender os anseios dos usuários, Silva destaca que O TEMPO também vai investir em produção audiovisual e em redes sociais. “Vamos construir novos estúdios, vamos reforçar o elo entre jornal e rádio e vamos ampliar nossa presença em novas redes sociais. A nossa meta é estar cada vez mais perto do público”, afirma Silva. O editor executivo da Sempre Editora Juvercy Júnior ressalta que as mudanças marcam os 25 anos de O TEMPO e têm um objetivo de entregar um conteúdo consolidado no impresso, mas com a integração complementar de outras plataformas como o portal e a rádio. “São 25 anos de história, com todos os dias dedicados ininterruptamente na missão de levar jornalismo profissional e de qualidade para todos os nossos leitores, ouvintes e telespectadores. Sobre o futuro, maior certeza que podemos ter é que a marca O TEMPO sempre estará presente em todas as plataformas de comunicação, pois esse é o nosso papel co-

“No dia 21 de novembro, teremos uma mudança importante em nosso portal. Será um site mais rápido e dinâmico.” Cândido Henrique Silva EDITOR EXECUTIVO DA SEMPRE EDITORA

mo o maior grupo de comunicação de Minas”, afirma Juvercy. De acordo com o diretor executivo da Sempre Editora, Heron Guimarães, a estratégia é aproveitar o momento para consolidar o lema de O TEMPO: jornalismo de qualidade. “Acreditamos que esse será sempre o diferencial e o fio condutor para nos mantermos atuantes e relevantes”, destaca. Segundo Guimarães, as pessoas já perceberam o valor das marcas tradicionais da comunicação. “Por isso, vamos investir cada vez mais na oferta de novos produtos, pois nunca deixaremos de precisar do jornalismo sério, que combate as fake news e suas consequências. É um grande desafio, mas, sobretudo, uma grande oportunidade”, conclui Heron Guimarães.

FOTOS CRISTIANO TRAD

“Vamos investir cada vez mais na oferta de novos produtos. É um grande desafio, mas, sobretudo, uma grande oportunidade.” Heron Guimarães DIRETOR EXECUTIVO DA SEMPRE EDITORA

“O TEMPO sempre estará presente em todas as plataformas, pois esse é o nosso papel como o maior grupo de comunicação de Minas.” Juvercy Júnior EDITOR EXECUTIVO DA SEMPRE EDITORA


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Uma história

ARQUIVO ÁRVOREFILMES

cinematográfica

“Em tempos de tanta desinformação, que o jornal O TEMPO continue trazendo a verdade para todos. Ela é essencial para a vida saudável e para evolução de toda uma nação” Cristiano Trad

Sócio-diretor da Árvore Filmes

¬ “Transformamos ideias em imagens e histórias em filmes, sempre usando a criatividade e pensando diferente para fugir do óbvio”. Esta é a descrição do que e de como faz a Árvore Filmes, escolhida para transformar os 25 anos de O TEMPO em um documentário. Assim que receberam a missão, os sócios-diretores Cristiano Trad e Nathália Marçal decidiram que a melhor maneira de contar essa história seria ouvindo pessoas que ajudaram a construir o sucesso do jornal. Durante dois meses de gravação, foram mais de 40 entrevistas. “Ao longo de todas as conversas, duas palavras apareceram sempre, quase como unanimidade, para falar de O TEMPO: inovação e qualidade”, destacam os diretores. O sonho, as dificuldades lá do começo, os desafios que se renovam e as várias conquistas nessas duas décadas e meia. São tantas as histórias que, além de um documentário, os produtores decidiram fazer uma websérie, dividida em seis capítulos: história, pessoas, premiações, leitores, transformação digital e futuro. “A cada depoimento fica muito claro que o jornal é como uma escola, um lugar de aprendizado. Desde a criação, sempre houve muito envolvimento dos profissionais. São muitas as trajetórias de crescimento que aconteceram dentro do jornal”, destaca Cristiano, que já fez parte da equipe de O TEMPO, como fotógrafo. Nathália, que é jornalista, ressalta a liberdade e a beleza do jornalismo que viu a partir dos relatos. “Me encantou muito ver tanta gente empenhada em fazer o melhor jornalismo, com muita liberdade para produzir. É um jornalismo bonito”, destaca. O filme mostra ainda a forte relação de O TEMPO com a inovação, desde a busca constante pela qualidade da informação e pelo melhor formato para entregá-la aos leitores, até os investimentos em tecnologia, com modernização do parque gráfico. Cristiano e Nathália contam que cada detalhe da produção foi pensado para que o documentário despertasse o interesse não só de quem acompanha o jornalismo, mas de todos que gostam de uma boa história. “Fizemos entrevistas individuais, deixamos as pessoas bem à vontade para que falassem de coração da relação com o jornal”, afirmam. As imagens também prometem fisgar a atenção do público. “Usamos uma linguagem de cinema”, adiantam os produtores. O documentário e a websérie já estão disponíveis nas plataformas digitais de O TEMPO.

“Que O TEMPO nunca deixe essa chama de inovação e credibilidade sem combustível. E continue a levar transformação, com vontade de estar sempre à frente, fazendo o melhor possível” Nathália Marçal

Sócia-diretora da Árvore Filmes


O TEMPO BELO HORIZONTE| 20 E 21 DE NOVEMBRO DE 2021 | 47 FOTOS CRISTIANO TRAD

“O TEMPO já nasceu moderno. Quando foi lançado, começava nas redações o processo de implantação da produção digital. Os jornalistas despediamse das máquinas de escrever e encaravam os primeiros computadores. Tudo passou a ser digital: textos, fotos, anúncios. Além de moderno, O TEMPO era pioneiro: foi o primeiro jornal do país editado e paginado em computadores de redação. Hoje, 25 anos depois, a revolução digital continua. Chegou à distribuição da notícia e às mãos dos leitores. Mas, ontem como hoje, o que realmente importa é o bom e velho jornalismo: informação isenta e organizada que fale diretamente ao leitor, que nunca teve tempo a perder.”

“Quando o jornal foi inaugurado, em novembro de 1996, eu já estava trabalhando nele há 6 meses. Fui contratada como produtora, para ajudar a montar a redação, e participei dos processos de seleção dos profissionais. Mas depois eram tantas funções que meu cargo recebeu um apelido de “gerente de assuntos aleatórios”. Virou a minha casa. Ele é o meu terceiro filho. Eu vi O TEMPO nascer, vi crescer, acompanhei todas as mudanças e transformações. Lembro-me da empolgação de fazer o jornal há 25 anos. Era tanta gente dedicada a fazer aquilo dar certo que não tinha como ser diferente: ele já nasceu grande e chegou chegando.”

Antônio Seara

COORDENADORA DE LOGÍSTICA DA REDAÇÃO

Edna dos Santos

DESIGNER EDITORIAL

Emoção

em cada relato O TEMPO foi para as ruas pela primeira vez em 21 de novembro de 1996. Mas a preparação de tudo, desde o planejamento até a seleção de equipe, começou muito antes. O designer editorial Antônio Seara participou dessa implantação e conta que a produção começou pelo menos duas semanas antes, para testar a rotina da redação. “A gente fazia reunião de pauta, apuração, produção e edição. Quando faltava apenas uma semana, colocamos deadline por página e, quan-

do a redação fechava, nós ajustávamos o tempo de produção industrial”, lembra Seara, responsável pelo desenvolvimento do projeto gráfico. São memórias como essas que o documentário “O TEMPO: 25 anos” vai compartilhar. “Foi maravilhoso ouvir tanta gente falando com tanto carinho do jornal O TEMPO, lembrando cada detalhe”, contam os produtores Cristiano Trad e Nathália Marçal, da Árvore Filmes. Entre os relatos reunidos no

documentário, eles destacam uma característica que permanece até hoje: trabalhar com um mix de gerações para captar o melhor dessa combinação de profissionais com mais tempo de estrada e jovens talentos. Eles adiantam que quem assistir verá muita gente se emocionando ao falar do jornalismo e do papel que ele tem de transformar a sociedade. “Estamos muito orgulhosos em poder contar essa história sob uma ótica tão interessante de quem a viveu. Sabemos que

“O jornal O TEMPO nasceu com o propósito de ser vibrante, crítico e plural. Começar minha carreira neste ambiente que valorizava a liberdade, respeitava o contraditório e em que as novas ideias eram não só bem-vindas, mas uma condição, foi um privilégio. Sempre na vanguarda e graças a uma equipe inquieta, conquistou credibilidade entre formadores de opinião e o respeito dos mineiros. Nessas mais de duas décadas, o jornal buscou formas de ampliar o acesso à informação e diversificar sua oferta de produtos editoriais, acompanhando de perto o movimento de seus leitores e a evolução digital.”

Michele Borges

EX-SECRETÁRIA DE REDAÇÃO DE O TEMPO, HOJE É DIRETORA DE NÚCLEO NA INPRESS PORTER NOVELLI

não importa qual seja o caminho do jornalismo, a mensagem que fica é que O TEMPO sempre estará lá, pois fará a transformação necessária para caminhar junto”, ressaltam Trad e Nathália.

“O TEMPO sempre significou muito, seja pela ousadia de se lançar mais um grande jornal em Minas Gerais, por representar um projeto inovador ou pela sua dimensão, como desafiadora ideia de seu fundador, Vittorio Medioli, um empresário timbrado pela marca do êxito nas suas mais diversas iniciativas. Da contratação de jornalistas e dos profissionais para a redação (avaliados e posteriormente escolhidos por um concurso), até a montagem das equipes do comercial, do administrativo, da circulação, do marketing e do esforço industrial, tudo foi sempre uma sequência de dias novos, de problemas novos, mas também de conquistas novas para aquele que se tornaria, em prazo recorde, o maior e mais respeitado jornal de Minas. Tudo em O TEMPO sempre foi o resultado da vontade, do empenho e do compromisso de muitos. A conjugação desses valores é o que hoje assistimos: um jornal de verdade, sério, altivo e sem qualquer subordinação a interesses menores.”

Luiz Tito

COLUNISTA


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O companheiro de todas as horas ¬ O sol mal raiou e Hélio Queiroga já está na porta de casa em busca da edição impressa de O TEMPO. “Acordo às 4h30, o jornal chega às 5h30, então eu leio ao amanhecer”, diz o morador do bairro Bonfim, na região Noroeste de Belo Horizonte. Um tanto atônito com o noticiário político (“Estou tentando descobrir quem é menos canalha”, ele protesta), o engenheiro aposentado, de 72 anos, se informa sobre os principais acontecimentos do Brasil e do mundo pelas páginas do jornal. Há 25 anos essa mesma rotina é compartilhada por milhares de

pessoas. Elas depositam em O TEMPO a confiança de encontrar na publicação a melhor curadoria jornalística do dia. Fatos do mundo político e da economia, notícias sobre segurança pública, meio ambiente e turismo, novidades sobre arte e cultura – o extenso cardápio de informações chega ao leitor antes mesmo do cafezinho matinal. Nem todas as notícias desse menu jornalístico são de fácil digestão. Assinante do jornal há cinco anos, Queiroga lembra o fato estampado nas páginas de O TEMPO que mais o revoltou – o rompimento da barragem de BruFOTOS FLÁVIO TAVARES

Rotina. Todo dia, o engenheiro aposentado Hélio Queiroga, 72, se informa sobre o Brasil e o mundo pelas páginas do jornal O TEMPO

Atento às notícias. Para o advogado Bruni César, a leitura diária de O TEMPO é uma ferramenta para atualização profissional

madinho, ocorrido em janeiro de 2019 por imperícia da mineradora Vale. “Meu sobrinho trabalhou na logística das buscas, mas acompanhei tudo pelo noticiário”, relembra. O desastre, uma das tragédias ambientais mais devastadoras da história brasileira, resultou em 272 mortos. O jornalismo de O TEMPO cobriu a catástrofe incansavelmente. Assinante há oito anos, Nelson Cardoso prefere iniciar sua leitura diária por temas menos espinhosos. Elogia os colunistas do jornal, como os professores Paulo Paiva (que escreve às sextas-feiras) e Paulo R. Haddad (às segundas-feiras). Diz que gosta de conferir o conteúdo do Interessa, seção que aborda questões de comportamento, variedades e sexualidade. “Gosto da diversidade de matérias do jornal, que tem assuntos atuais”, afirma o administrador, de 68 anos. Quando lê algo que supostamente vai agradar a alguém, tira foto e manda a imagem por mensagem. “É bom para desmentir fake news, que virararam um problema”, registra o morador do Sion, região Centro-Sul da capital. Atualizar os leitores sobre os principais fatos do mundo é uma das missões de O TEMPO, mas a lista de benefícios é elástica. Para o advogado Bruni César, que atua na área criminalista, estar atento às notícias é fundamental

em seu ofício, pois o ajuda a se atualizar profissionalmente. “São decisões importantes tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), alterações em leis e casos de repercussão nacional que fico sabendo ao ler o jornal. Não fico desatualizado”, explica o advogado, de 37 anos, assinante da versão digital. A pandemia tem sido outro tema que deixa os olhos de leitores grudados nas telas de celulares e computadores e no papel. A consultora Gabriela Bandeira, de 31 anos, aproveita o horário de almoço no trabalho para se atualizar pelo aplicativo de O TEMPO. “Notícias sobre a Covid me chamam atenção para saber sobre a vacinação”, diz a moradora de Betim, na região metropolitana da capital. As mudanças implementadas em função da pandemia, aliás, também afetaram os hábitos de leitura dos assinantes. Durante o período em que o isolamento social estava vigente, a versão impressa de O TEMPO teve que ser interrompida momentaneamente, o que deixou alguns leitores desgostosos. “São pessoas que estavam com saudades de folhear e acompanhar as notícias no papel”, informa a gerente de assinaturas Fernanda Rodrigues. Teve assinante que até pediu para buscar o exemplar na redação, já que as entregas não estavam acontecendo.

Leitores destacam a isenção como ponto alto ¬ Manter a cabeça ativa é uma justificativa citada por leitores como benefício da leitura diária das reportagens de O TEMPO. Mesmo com a velocidade dos fatos nos tempos atuais, a curadoria cuidadosa feita pelos profissionais do jornal fideliza o público leitor. “Às seis e meia da manhã, eu me sento na varanda e vou ler as notícias de economia”, diz a aposentada Ilma Luzia. Moradora de Sete Lagoas, na região metropolitana, ela não assiste mais à televisão e se atualiza pela versão impressa. “Enquanto não abro todas as páginas, eu não paro. A gente vai aprendendo coisas novas”, revela a assinante, aos 70 anos. Em tempos de paixões políticas, a isenção do jornal O TEMPO é destacada por Carlos Henrique Maia, que acompanha especialmente a cobertura política. O morador do bairro Maria Goretti, na região Nordeste, tem 63 anos e compartilha a leitura com sua mulher. Ele pontua a

presença de reportagens equilibradas sobre a atuação do presidente Jair Bolsonaro. “No jornal tem reportagem contra e a favor. Acho a pluralidade de ideias algo positivo, sem puxar a sardinha para um lado ou para outro”, analisa. Em vez de assinar o jornal, Roberto Silveira, 79, prefere caminhar diariamente até a banca. Em seguida, ele passa na padaria, pede o café com pão e inicia seu ritual diário, do qual não abre mão. “Leio O TEMPO praticamente desde que surgiu. Gosto da paginação e ressalto a parte de política”, comenta o dentista aposentado. Outro leitor dedicado, José de Oliveira se levanta às 6h, e O TEMPO já está em sua garagem. O aposentado, de 89 anos, realça as páginas esportivas e as crônicas de Laura Medioli. “Quero que o jornal continue sempre pra cima e pra frente”, almeja o morador do bairro São Bento, na região Centro-Sul da capital.


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O TEMPO BELO HORIZONTE| 20 E 21 DE NOVEMBRO DE 2021 | 53 EDITORIA DE ARTE / O TEMPO

GRANDES INVESTIMENTOS QUE VIRARAM NOTÍCIA AGRONEGÓCIO

LÁCTEOS E CAFÉ

NESTLE BRASIL LTDA. EUROFARMA

LÁCTEOS E CAFÉ

SOLATIO ENERGY GESTÃO DE PROJETOS SOLARES LTDA. ENERGIAS

FARMACOS

EMGD Holding Ltda.

2020

CROWN EMBALAGENS

BEBIDAS

FAZENDA FORTALEZA DE SANTA TEREZINHA

2019

2013

GRUPO PETRÓPOLIS

HIPOLABOR FARMACEUTICA LTDA

2015

BEBIDAS

COURO E CALÇADOS

2017

AMBEV

2019

2012

SUCROENERGÉTICO

ALPARGATAS S.A. 2020

2011

CANAPOLIS AÇÚCAR E ETANOL S.A.

2021

2018

Empresas que se instalaram em Minas Gerais nos últimos anos

EMBALAGENS

ENERGIAS

LD Celulose S.A. PAPEL E CELULOSE

SÃO JOÃO DA PONTE

MOSAIC FERTILIZANTES P&K LTDA. INDÚSTRIA QUÍMICA

UBERABA

BEM BRASIL ALIMENTOS S/A ALIMENTOS

BETIM

MCCAIN DO BRASIL ALIMENTOS LTDA ALIMENTOS

2014

DANONE LTDA.

2016

2012 2013

DANONE LTDA.

ALIMENTOS

VERALLIA

POUSO ALEGRE

EXTREMA

EMBALAGENS

PANDURATA ALIMENTOS LTDA BACARDI COMÉRCIO

ALIMENTOS

VULCABRAS AZALEIA

BIOLAB FARMACEUTICA

EBAZAR.COM.BR E-COMMERCE

2020

COMÉRCIO

2014

2020

UNILEVER BRASIL INDUSTRIAL LTDA

2021

2010

ALIMENTOS

2021

2010

LÁCTEOS E CAFÉ

LÁCTEOS E CAFÉ

FARMACOS

CRISTALIA PRODUTOS QUIMICOS FARMACEUTICOS LTDA. FARMACOS

FONTE: SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS

2008 2017

NOVA LIMA

E-COMMERCE

POÇOS DE CALDAS

EMBALAGENS

BH

ITABIRITO

AMAZON

AMBEV

BEBIDAS

2020

ARAXÁ

AMBEV

LATICINIOS PORTO ALEGRE LÁCTEOS E CAFÉ

BIOMM S.A. BIOTECNOLOGIA

DALLAS AIRMOTIVE AERONÁUTICO

PONTE NOVA

2011

SERRA DO SALITRE PERDIZES

JACUTINGA FERRERO DO BRASIL

SETE LAGOAS

INDIANÓPOLIS

2010

EMBALAGENS

PATROCÍNIO

2020

2020

BALL EMBALAGENS LTDA. 2020

2020

2019

FRUTAL

BEBIDAS

ARAÇUAÍ

INDÚSTRIA QUÍMICA

CANAPOLIS UBERLÂNDIA

CERVEJARIA CIDADE IMPERIAL PETRÓPOLIS

MONTES CLAROS

YARA BRASIL FERTILIZANTES S.A

2012

2017

2018

2018

MANGA

SPAL INDUSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS S/A BEBIDAS


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O TEMPO BELO HORIZONTE| 20 E 21 DE NOVEMBRO DE 2021 | 55

REC ON HEC IME NTO

EDITORIA DE ARTE / O TEMPO

PRÊMIO ESSO DE JORNALISMO

1997

Fotografia: Cobertura da greve da Polícia Militar de Minas Gerais. Protesto resultou na morte do cabo Valério (Isa Nigri)

PRÊMIO AMIS DE JORNALISMO

PRÊMIO SEBRAE

2014 Dez anos sem camelô (Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne) 2015 Catadores da Copa - Sonhos que saem do lixo (Ricardo Corrêa e Fausto Araújo) PRÊMIO ALLIANZ SEGUROS

2004 Hiper Investimentos (Queila Ariadne)

2014 Um mineroduto que passou em minha vida (Ana Paula Pedrosa, Mariela Guimarães e Queila Ariadne)

PRÊMIO CNH DE JORNALISMO ECONÔMICO

2005 Emancipação dez anos depois (Ana Paula Pedrosa, Bianca Melo e Queila Ariadne) 2014 Um mineroduto que passou em minha vida (Ana Paula Pedrosa, Mariela Guimarães e Queila Ariadne) 2017 Mina de Conflitos (Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne)

PRÊMIO CHICO LINS

PRÊMIO EBAPE/FGV/EMBRATUR

PRÊMIO MPT

2006 Uma força para o turismo (Ana Paula Pedrosa) 2010 Estrada Real só atrai turismo local 2010 (Ana Paula Pedrosa)

2015

2014 Um mineroduto que passou em minha vida (Ana Paula Pedrosa, Mariela Guimarães e Queila Ariadne) PRÊMIO REPÚBLICA DA ANPR

2015

2018

PRÊMIO AGF SEGUROS

Um mineroduto que passou em minha vida (Ana Paula Pedrosa, Mariela Guimarães e Queila Ariadne) Epidemia silenciosa (Ana Paula Pedrosa, Lincon Zarbietti, Mariela Guimarães e Queila Ariadne) Correntes invisíveis (Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne)

2007 Barbeiragem custa caro para belo-horizontino (Queila Ariadne)

PRÊMIO MODA MINEIRA

PRÊMIO SES DE JORNALISMO (SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE)

PRÊMIO ABEAR

2016 2017

2008 SUS faz 20 anos, mas ainda engatinha (Carolina Coutinho, Cynthia Castro, Flávia Martins y Miguel, Flaviane Paixão, Murilo Rocha e Patricia Giudice)

2013 2016 2017

UMA TRAJETÓRIA

VITORIOSA

ABRAPP

2017

Parente de empregado poderá aderir à previdência fechada (Queila Ariadne)

Um ano após a inauguração de O TEMPO, o jornal ganhou seu primeiro prêmio. De lá para cá, foram inúmeras vitórias em prêmios regionais, nacionais e até mesmo internacionais. Reconhecimento que confirma o compromisso com o jornalismo de qualidade

CONFIRA OS PRINCIPAIS PRÊMIOS CONQUISTADOS EM 25 ANOS

2009 Fotografia: Prédios abandonados Torres Gêmeas: Dez anos de ocupação (Charles Silva Duarte )

PRÊMIO VLADIMIR HERZOG

2012 2013 2017

Quando a ditadura entrou em campo (Larissa Arantes, Murilo Rocha e Thiago Nogueira) Rivais unidos contra a dengue e Nossos estádios, nova postura (Thiago Nogueira) Correntes invisíveis *Menção Honrosa (Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne)

2018 2019 2019 2019 2019 2019 2021 2021

Shoppings não sabem onde vão achar 10 mil trabalhadores (Queila Ariadne) Vendedores de história (Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne) Falência múltipla (Ludmila Pizarro e Queila Ariadne ) O comércio de rua e a vivência da cidade (Bernardo Miranda) A Revolta dos Centavos (Isis Mota, Moisés Silva, Rafaela Mansur, Raphael Ramos e Queila Ariadne) Futuro em risco (Alexandre Mota, Ludmila Pizarro e Queila Ariadne) Desemprego oculto (Queila Ariadne e Tatiana Lagôa) Nunca mais, até quando (Fred Magno, Ludmila Pizarro, Queila Ariadne, Rafaela Mansur e Tatiana Lagôa) Economia subterrânea (Tatiana Lagôa) No meio do caminho (Queila Ariadne) À espera de oxigênio (Queila Ariadne) Quem carrega o Brasil na pandemia? (Queila Ariadne e Fred Magno)

PRÊMIO ABMES

Sem Fies, alunos apelam para rifas e rateios entre familiares (Queila Ariadne)

PRÊMIO EXCELÊNCIA JORNALÍSTICA, DA SOCIEDADE INTERAMERICANA DE IMPRENSA (SIP)

PRÊMIO ABRAPP

2013

2017

PRÊMIO MIS (MOVIMENTO INTERNET SEGURA)

A pressa é inimiga da segurança (Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne )

2017

2017

PRÊMIO DÉLIO ROCHA DE JORNALISMO

2011

Vida que vem do céu (Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne)

PRÊMIO CDL DE JORNALISMO

PRÊMIO ABECIP

2009 Troca do Bolsa Família por vaga na construção (Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne) 2012 Em obras por um mundo sustentável (Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne) 2017 Burocracia encarece custo final de imóveis em até 12% (Queila Ariadne) 2018 Projetos de papel (Queila Ariadne) 2019 Os reconstrutores (Queila Ariadne e Ludmila Pizarro) 2020 Depois daquela chuva (Queila Ariadne e Flávio Tavares)

Jornalista de moda - Lorena K. Martins

Lado sujo do PAC (Cristiano Trad e Joelmir Tavares)

Parente de empregado poderá aderir à previdência fechada (Queila Ariadne)

PRÊMIO ETCO

INSTITUTO DE DEFESA COLETIVA

2013

2019

Dez anos sem camelô (Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne)

PRÊMIO CNT DE JORNALISMO

2013

Fotografia:Flagrante de uso de arma no trânsito de Belo Horizonte (João Godinho) 2014 Um mineroduto que passou em minha vida (Ana Paula Pedrosa, Mariela Guimarães e Queila Ariadne) PRÊMIO PETROBRAS DE JORNALISMO

2013

Clubes do interior agonizam (Ana Paula Moreira)

Empréstimos param na Justiça (Tatiana Lagôa)

PRÊMIO AMP DE JORNALISMO

2019

Arte ajuda em tratamento de pacientes do Galba Velloso (Rafaela Mansur)

PRÊMIO SINDIBEL

2021 2021

Enfermagem se contamina três vezes mais do que médicos (Queila Ariadne) Por trás da linha de frente (Daniel de Cerqueira e Queila Ariadne)


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Histórias contadas também em imagens ISA NIGRI- 24.6.1997

LEO FONTES - 6.11.15

ALEX DE JESUS

UARLEN VALÉRIO - 17.6.2013

FRED MAGNO - 24.5.18

ARQUIVO O TEMPO

LINCON ZARBIETTI - 3.7.2014

FLAVIO TAVARES- 24.1.2020


O TEMPO BELO HORIZONTE| 20 E 21 DE NOVEMBRO DE 2021 | 61 LINCON ZARBIETTI- 11.2.2018

LINCON ZARBIETTI- 10.2.2018

ALEXANDRE MOTA - 20.2.2020

FERNANDA CARVALHO - 15.7.2015

RODRIGO LIMA/O TEMPO - 24.7.2013

LEO FONTES/O TEMPO - 8.7.2014

DOUGLAS MAGNO - 7.5.2017

FRED MAGNO - 11.13. 2021

FRED MAGNO - 11.10. 2021

DOUGLAS MAGNO - 1.12.2013

FRED MAGNO - 22.10.2017


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EXPEDIENTE Fundador: Vitorio Medioli - Presidente: Laura Medioli - Vice-presidente: Marina Medioli - Diretor Executivo: Heron Guimarães - Editores executivos: Cândido Henrique, Juvercy Júnior e Renata Nunes Gerente comercial: Alessandra Soares - Gerente de assinatura: Fernanda Rodrigues - Gerente industrial: Guilherme Reis - Gerente de circulação: Isabel Santos - Edição de textos: Queila Ariadne,Tatiana Lagôa e Renata Nunes Reportagem: Rafael Rocha, Queila Ariadne e Tatiana Lagôa (Mais Conteúdo) - Infografia: Denver Oliveira, Hévio Avelar e Rose Braga - Projeto gráfico: Reinaldo Dias - Revisão de textos: Luciara Oliveira e Thalita Martins


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