Ou Seja - Cartilha de direitos humanos

Page 1

Direitos Humanos Eastop www.freeimages.com


2 www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

A R T N CO

A H O L I T T I R E A C C N O

C E R P O vjeran2001 www.freeimages.com

OS ENT M A NS S PE O , SO S ENA UDE P T ÃO E I A T Ç É A U L R AS UA NST NAR MAN DESCO O I O C EN E LU OD EVO EQU S R P S E E E T C RA D . ES PRO O G É HO STUMES LON CO UM S A O R E A O. ÇO P E ENT M M A CO ON DICI N O C


3

ão: ç i u t nsti o de C a a d d e ci 3º a soa; Art. m ir u lidári u r t ons e so nal; o I – c , justa o i c na livre arantir ento reza e b m g ir II – nvolvi r a po reduz a e e des erradic zação e ociais i s III – rginal ades a ld e a m esigua mds e d b ; as nais er o ceito , o v regi promo precon xo, cor IV – s, sem raça, seoutras o tod rigem, isquer nação. i a de oe e qu iscrim d idad as de form PRE

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

ITO

CE N O C

ME!

I É CR


www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

4

DES CONS

? ? ? question-

TRU IR

DIALOGAR

e .fr

br

://

tp ht om

c ik.

ep


5

CONDICIONAMENTOS uando nascemos, uma série de gostos, preconceitos, e convicções sociais começam a ser transmitidos para nós. Pensamos ser livres, mas... Sem que nós percebamos, acabamos reproduzindo o que há de mais perverso na sociedade. Nenhuma pessoa gosta de ser considerada preconceituosa. O primeiro passo é se informar a fim de reconhecer o erro. O segundo, procurar desconsruir o personagem que nos foi designado no palco da vida social.

Q

O modo com que falamos, o discurso que reproduzimos automaticamente sem nos darmos conta, enfim, tudo isso revela muito mais de nós que imaginamos. A linguagem é um instrumento de poder. Portanto, manter uma postura correta e digna é questionar o seu uso.

Não tenho preconceitos,

“NENHUMA PESSOA GOSTA DE SER CONSIDERADA PRECONCEITUOSA. O PRIMEIRO PASSO É ADMITIR O ERRO. O SEGUNDO, PROCURAR DESCONSTRUIR O PERSONAGEM QUE NOS FOI DESIGNADO NO PALCO DA VIDA SOCIAL.

mas..

Esta frase soa alerta vermelho O "mas..." já disse tudo. Infelizmente, vivemos numa sociedade desigual, marcada por diferenças de cor, classe, gênero etc. Quem não reconhece tais diferenças, ou não se informou ou simplesmente deseja manter seus privilégios. Muita gente não sabe o que diz por pura falta de conhecimento. Há quem ainda confunda sexualidade como se fosse uma opção. Foi pensando nas pessoas desinformadas que criamos esta pequena cartilha contra o preconceito. Pode não ser o suficiente para que muita gente mude de postura, mas talvez seja algum começo. hadler www.freeimages.com

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

VENCENDO


ETNOCENTRISMO

6 www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

ETNOCENTRISMO grego ethnós, -eos, raça, povo + centrismo) substantivo masculino Visão ou forma de pensamento de quem crê na supremacia do seu grupo étnico ou da sua nacionalidade. Fonte: Dicionário Priberam

1041992 www.freeimages.com


“Que povo m

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

“LÁ SÓ TEM TERRORISTAS!”

Achar que sabe tudo a respeito de um povo; Apropriar-se da cultura alheia e modificá-la como bem entender; Julgar alguém de acordo com os próprios valores; Achar que sabe mais de uma cultura por estudá-la, mais até que uma pessoa nativa; Achar que vive na melhor cultura existente; Julgar todas as pessoas de uma cultura baseando-se no ato de alguns indivíduos

7

Exemplos de etnocentrismo

ais atrasa

“pobre s!” “bando de “tinha que Burros!” ser do de tal luga “lá todo mun r” é assim!” “nós somos melhores no que fazemos”

do!”

o que fazer?

▲ Não reproduza disc ursos genéricos a respeito da vida de um povo; ▲ Não faça piadas so bre pessoas nativas; ▲ Não chame locais de “fim de mundo” e termos pejo rativos; ▲ Não trate pessoas baseando-se em esteriótipos

Quadrinho por Sahr


Vitor Teixeira

RACISM0 www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

8


9

mal, para quem olha com as bancas e os promaior atenção, percebem gramas de televisão. que reproduzem um dis- É preciso ainda curso de ódio e segrega- questionar e problemação. Este discurso legitima tizar a apropriação da toda a violência contra o cultura negra e seu “empovo negro. É por isso que branquecimento”. Os praé preciso desconstruí-lo, tos típicos costumam ser para então conseguirmos menosprezados até serem uma nova lógica social. acrescentados à culinária Afirmar que não branca. Danças culturais e existe racismo no país de periferia também pastambém é um preconcei- sam pelo menos processo. to. Basta olharmos para Tendo tudo isto nossas escolas e univer- em vista, é preciso sasidades. A presença de ber se colocar no local pessoas negras ainda é de quem sofre a consmuito inferior a de sujei- tante opressão, de quem tos brancos. Já nas pri- acorda diariamente presões, o caso se inverte. cisando lidar com as conPor isso, fazer afirma- sequências da barbárie. ções vagas, desmerecer Cada pequena atitude a importância de deter- contra uma minoria apeminadas datas, como o nas reproduz os fatos dia da consciência ne- históricos que deveriam gra, por exemplo, são ser repudiados e densracismos do dia-a-dia. construidos a cada dia. Julga-se os traços físicos de pessoas negras, uma Racismo vez que o padrão eu(raça + -ismo) rocêntrico substantivo masculino de beleza ainda 1. Teoria que defende a superioridade de um d o m i n a grupo sobre outros, baseada num conceito de raça, preconizando, particularmente, a separação destes dentro de um país (segregação racial) ou mesmo visando o extermínio de uma minoria. 2. Atitude hostil ou discriminatória em relação a um grupo de pessoas com características diferentes, .notadamente etnia, religião, cultura, etc. Fonte: Dicionário Priberam

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

E

ste preconceito ainda está muito arraigado na nossa sociedade, infelizmente. Por isso, é importante repetir: muitas vezes, pessoas praticam racismo sem nem ao menos se darem conta. Isto não apenas acontece em forma de violência física ou verbal. Pequenas atitudes do dia -a-dia podem revelar o preconceito, que é estrutural, ou seja, está intríseco na cultura. Por isso, todas as pessoas precisam desconstruir os discursos que reproduzem sem que sequer percebam. Querer clarear a pele de alguém, por exemplo, é um tipo de racismo. “Mas essa pessoa nem é tão negra”, ou então afirmar a clássica expressão: “Mas essa pessoa é negra de alma branca”. Ou ainda, utilizar cores como adjetivos: “Isto me parece claro” ou “Sua alma é muito negra, você é uma pessoa ruim” etc. Todas essas são formas brandas de racismo, que, se para alguns aparentemente não causam


GÊNERO

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

10

G

ênero (ou sexo) é como a pessoa se identifica dentro de padrões do que é feminino ou masculino, ou mesmo a ausência de identificação dentro desses padrões. Nada tem a ver com atributos fisiológicos ou biológicos, já que gênero é algo construído socialmente. Pessoas trans são aquelas que não se identificam com o gênero que lhes foi imposto ao nascimento. Podem ser transexuais, transgêneros ou travestis, e não há como diferenciar essas três identificações, já que cada uma tem mais a ver com um posicionamento político do que com uma configuração diferente do que é ser trans. Uma única diferenciação que podemos ter é quando se fala de travesti, que geralmente é uma identidade exclusivamente feminina, mas não significa que toda pessoa trans que se identifica de forma feminina seja travesti. Existem três espectros de gênero que são os mais recorrentes: feminino, masculino e não-binário, o último englobando quase todas identidades fora do binarismo masculino-feminino, tendo pessoas de gênero neutro, gênero fluído e pessoas que se identificam com mais de um gênero ao mesmo tempo. Além das pessoas trans, existem as pessoas cis (cisgêneras ou cissexuais); quem se identifica com o gênero que lhe foi imposto no nascimento. A maioria das pessoas cis não aceita esse rótulo, entretanto, porque gostam de serem tidas como as “normais” e as pessoas trans como as “estranhas” que precisam ser rotuladas. Pessoas cis constroem na nossa sociedade a cisnormatividade. É a cisnormatividade que tenta impor regrinhas aos nossos

Celestiel Migurushi

Referências:

BUTLER, Judith. Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity. Routledge, 1990. KIMMEL, Michael S. The Gendered Society, New York, Oxford University Press, 2000. PINTO, José Madureira. “Considerações sobre a produção social de identidade”, Revista Crítica de Ciências Sociais, 1991, nº 32, pp. 217-231 TGEU. 265 killings of trans people in the last 12 months reveals TGEU’s Trans Murder Monitoring project. Transgender Europe Media Release, 2012. Disponível em: <http://www.tgeu.org/265_Trans_ People_killed_in_last_12_Months> Acesso 16 nov. 2014

corpos. É um conjunto de comportamentos e ações que só dá legitimidade às narrativas cisgêneras, impondo dificuldades às pessoas trans, tais como grandes obstáculos institucionais (dificultar o acesso ao estudo, à saúde e ao trabalho), e pequenos obstáculos, por exemplo, agressões verbais individuais do tipo “na minha opinião você não pertence ao gênero que diz pertencer porque pra mim gênero é só genitália”. Um comportamento que a cis

normatividade gera é a transfobia, que é o ódio às pessoas trans de modo geral. Além disso, gera um outro comportamento, chamado de transmisoginia, que é a opressão que pessoas trans femininas sofrem diretamente pelo ódio voltado a elas. Essa transmisoginia vem de todos os lados: de outras pessoas trans, de homens cis e de mulheres cis. São esses dois comportamentos que levaram o Brasil a ter o maior número de assassinatos registrados de pessoas trans no mundo (de acordo com o TGEU) a cada 100 assassinatos de pessoas trans mundialmente, 40 são no Brasil. E isso porque não contamos suicídio ou outras mortes indiretamente relacionadas a ser trans, e muito menos as que não tiveram chances de serem identificadas como trans. Muitas das opressões citadas acima costumam vir dos próprios espaços feministas, que podem ser bem violentos e agressivos. Perseguem pessoas trans, as assediam em espaços públicos, tentam expor o nome de registro delas e “tirá-las do armário” para as pessoas próximas, o que pode levar até à morte da pessoa, dependendo do meio em que ela está inserida.


www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

11

Autor desconhecido


12

MAchismo

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

MACHISMO 1. Modos ou atitudes de macho. 2. Ideologia segundo a qual o homem domina socialmente a mulher. Fonte: Dicionário

1041992 www.freeimages.com

o que fazer?

▲ Não diga como a pessoa com quem você se relaciona deve vestir e não a trate como sua posse ou seu objeto; ▲ “Vadia na cama e dama na sociedade” é um esteriótipo de beleza feminino que precisa ser negado. ▲ Não reforce esteriótipos de gênero, tais como mandar a pessoa lavar a louça etc.


“LUGAR DE

Quadrinho por Sahr

MULHER É [

...]!”

13 www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

“COM ESSAS ROUPAS, QUERIA SER ESTUPRADA”

O machismo não se manifesta apenas através da violência doméstica, mas também por comentários no dia-a-dia e pela reprodução do discurso patriarcal. Por exemplo, quando uma vítima de estupro é culpabilizada por qualquer motivo: “a vítima bebeu demais”, “a vítima usava roupas curtas” etc. Nunca a culpa é da vítima. Roupas curtas não são convites para assédio.


14

HOMOFOBIA |lesbofobia

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

HOMOFOBIA

Lesbofobia

(homo- + -fobia) substantivo feminino

(lésb[ico]- + -fobia)

Repulsa ou preconceito contra

Repulsa ou preconceito contra

a homossexualidade ou os homossexuais.

Repulsa ou preconceito contra a homossexualidade feminina ou

substantivo feminino

as mulheres homossexuais. Fonte: Dicionário Priberam Fonte: Dicionário Priberam

quil www.freeimages.com


15

“MAS NÃO TEM NEM JEITO DE VIADO”

O preconceito contra pessoas que gostam do mesmo sexo muitas vezes se esconde atrás de discursos moralistas, religiosos e sexistas, que reforçam papeis de gêneros.

“tenho até

“VIADO

amigos ga ys”

!” ?” “tinha S D I A M E T Ê C que ser “VO O A R BICHA” A P O Ã V “ INFERNO!” “DEUS AMA O PECADOR, MAS NÃO O PECADO”

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

Exemplos


16

TRANSFOBIA

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

TRANSFOBIA (trans[exual] + -fobia) Repulsa ou preconceito contra o transexualismo ou os transexuais.

Fonte: Dicionรกrio Priberam


Transsexuais são pessoas que não se identificam com o gênero de nascimento. Podem recorrer a cirurgias de mudança de genitália ou não. Não se trata apenas de se “caracterizar” como o sexo com que se identificam, mas de se sentirem pertencentes a ele.

“ATÉ QUE VOCÊ PARECE MULHER”

“VOCÊ É HO

MEM OU MU

“VIADO!” S?” “tinha que ser D I A M E “VOCÊ T ha BICHA” l a b a r “Você t tuição?” sti o r p m co CHO “DEUS FEZ MA E FÊMEA”

LHER?”

o que fazer?

▲ Não chame a pessoa de “traveco”, “homenzinho ” ou similares. Se você está na dúvida de tratar a pessoa pe lo gênero feminino, masculino ou neutro, simplesmente pergun te como ela gosta de ser tratada . Mas pergunte com edução e não “você é homem ou mul her?”. Pergunte: “Como você gosta que te chamem?”

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

17

Exemplos de TRANSFOBIA


18

CAPACITISMO

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

CAPACITISMO Capacitismo é uma série de práticas e comportamentos (tanto conscientes quanto inconscientes) contra pessoas que possuem algum tipo de deficiência.

Fonte: Página “Capacitismo é crime de ódio”

betacam www.freeimages.com


Precisamos de coisas específicas às vezes (rampas, acompanhantes, piso tátil, etc...) mas isso não é tratamento especial, é tratamento básico para podermos ter a mesma condição de locomoção ou estadia em um ambiente do que as pessoas sem deficiência. “Direitos iguais” não é o mesmo que ignorar necessidades específicas. Capacitistas constantemente tentam fazer com que odiemos quem somos, mas não vão conseguir. Eu me amo e eu não queria não ter deficiência. Eu não quero ser ~normal~... Tenho uma perspectiva única sobre o mundo por causa de tudo que passo e do tanto que isso me sensibiliza à dor dos outros ao meu redor. Ainda bem que eu consigo escrever pra expressar muito do que eu sinto e vejo, porque eu sei que outras pessoas com deficiência mental não conseguem (tanto por alguma inabilidade motora quanto por ser difícil de falar sobre isso mesmo). Não me normatizarão, eu tenho orgulho de ser quem eu sou, eu tenho orgulho de poder lutar pelos meus irmãos, irmãs e irmxs com deficiência que não podem ou não conseguem.

Às vezes acham que temos OBRIGAÇÃO de sermos “super heróis” e de superarmos nossa deficiência - como se fosse algo que dependesse de força de vontade e como se não tivesse muita gente que se sente confortável assim (eu, por exemplo, tenho muito orgulho de ter a deficiência que tenho). Pessoas com deficiência: vocês não são obrigadas a serem fortes o tempo todo. Vocês não são obrigadas a serem exemplos de superação só porque pessoas sem deficiência acham isso bonito. Se permitam chorar, desistir de um caminho que faz mal, se isolar um pouco às vezes... Isso é bom. Só não deixem tomar conta de suas vidas, claro, mas também não reprimam suas emoções dessa forma. Lembrem-se: vocês não “têm” que fazer nada - façam porque querem e não porque outras pessoas pressionam a fazer. No mais, desejo muita força a todxs nós pra seguir em frente! Texto por Rita Elizabeth *Esse texto é uma compilação de postagens da página Capacitismo é crime de ódio. *Rita Elizabeth é uma das administradoras da página. É uma pessoa com deficiência mental e com deficiência de locomoção. Apesar de sua deficiência mental, ela as vezes consegue se expressar bem através de textos. Siga a página para conhecer melhor sua história e ler outros textos sobre pessoas.

19

de ônibus se negam a ativar o elevador pra pessoas com deficiência que não são cadeirantes (e, às vezes, até pras que são). Não somos inferiores nem superiores.

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

C

apacitismo é uma série de práticas e comportamentos (tanto conscientes quanto inconscientes) contra pessoas que possuem algum tipo de deficiência. As pessoas que praticam capacitismo têm uma tendência de achar que a “nãodeficiência” é o normal e que pessoas que tem deficiências têm que se virar para se encaixar na norma ou se afastar das pessoas que não têm nenhuma deficiência. Capacitistas costumeiramente veem deficiência como um erro na vida, um jeito incorreto de se viver, e portanto costumam negar qualquer experiência de vida de pessoas com deficiência. É bom lembrar que sentir pena, lamentar ou idealizar a pessoa por ter deficiência é capacitismo da mesma forma. Também é quando, por exemplo, tratam a pessoa com deficiência como criança, quando acham que uma pessoa com deficiência mental é “burra”, quando acham que uma pessoa cadeirante é uma pobre coitada e saem empurrando a cadeira dela sem nem perguntar se pode, é quando negam a deficiência da pessoa, culpando-a por algo que ela não tem controle, é quando agridem verbalmente e fisicamente alguém por ter deficiência e várias outras coisas. Sem contar as barreiras e violências institucionais, como prédios que não têm acesso pra pessoa com deficiência; faculdades que não adaptam seu ensino pra pessoas com deficiências mentais, visuais, auditivas; policiais que abordam e agridem uma pessoa que não tem capacidade de fala; quando os motoristas


20 www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

TAR? COMO LU

NCEITO. O C E R P I SOFR GORA? EA

, lugar meiro i r p Em uem nte: q u g r e p uta? esta l a z i n go istas prota tagon o r p ão s eres s essoa Mulh mo. P s i h c a s aom onista contr rotag p o ã ss ndo negra . Segu o m s i c a o ra ção contr opula a, a p h n i l ta da esta gonis a t o r e ép fobia LGBT homo a r e t n o ê pod luta c e. Voc t n a i por d sas, assim as cau s a d o e rt ndo lh apoia e qua t n e e v m ial o de espec as nã M . o licitad causa for so mar a o t e fre erir em so interf as qu n e . p si. A sofre para r que o p e como sabe

e juda d . a e r u tes Proc elhan e m e s d seus upos r g e s i e Pesqu a Internet n apoio es sociais. d nas re r e quiser, de Se pu e alguma r procu que possa o: idade autor xiliar, com lhe au delegacia a, políci zada etc. É iali a espec ito seu ter re e um di ade física d i a integr esguardad s al r ment gida. Vamo e e prot r contra t lu a ! nceito o c e r p

bigevil600 www.freeimages.com

african_fi www.freeimages.com

NCEITO. O C E R P O TENH GORA? EA . tificar s u j e a es Pare d rdão. Ouça e r Peça p e ela quise s vítima mas não a falar, e. Muita od incom de perdão pe gente ter alívio e b para o acalmar a a ara não p esconstru D . cê vítima onceito. Vo er rec seu p ão entend n pode ípio, mas é c a prin rio. Pague sá neces s erros. pelo

dreamer07 www.freeimages.com


21

Direitos Humanos - 100 Central de Atendimento à Mulher no Brasil - 180 Disque-Defensorias Públicas 129 Ouvidoria do Ministério Público - 127 Procon- 151 Corpo de Bombeiros - 193 Policia Militar - 190 Polícia Rodoviária Federal - 191 Polícia Rodoviária Estadual 198 Defesa Civil - 199 SAMU (pronto-socorro) - 192 Receita Federal (Receita Fone) 146

www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015


22 www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

eS MANDE SEU TRABALHO! ACEITAMOS: TEXTOS, REPORTAGENS, FOTOGRAFIAS, ILUSTRAÇÕES E MUITO MAIS!

Você te Alguma acanhe as mais acadêm

Mande ouseja

www.OUsejA.jO


SCREVA

em alguma dúvida sobre esta edição? a sugestão ou comentário? Não se e. Escreva para nós! Também aceitamos s diversas colaborações: jornalísticas, micas, literárias e muito mais.

e seu texto para: a.midia@gmail.com

Or.br

A

EV R C S E

23 www.ouseja.jor.br / fevereiro 2015

TE

UN PERG


Quadrinho por Vitor Teixeira


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.