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Prata da Casa
Paulo, Fernando e Eliéser Gaiteiro: três amigos que tinham uma paixão em comum e que deram origem aos Tchês. A princípio, Paulo Cesar e Fernando formavam uma dupla, eram amigos desde a adolescência e chegaram a realizar apresentações juntos. Depois de um tempo, cada um seguiu seus caminhos com outras formações, até que em 2015 se reencontram e deram continuidade como dupla. Tocavam em bares, eventos particulares, sempre acústico e, com o passar das apresentações, sentiram a necessidade de chamar mais uma pessoa para fazer parte dos shows, pois perceberam que voz e violão já não eram o suficiente. Assim, conheceram o Eliéser, que fazia freelancer com acordeon na região. A amizade foi crescendo, surgiu um bom entrosamento musical e viu-se a oportunidade de criar um trio.
g-silva@outdoorregional.com.br
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Os Tchês: como viver da música em tempos de pandemia
Trio aproveita a quarentena para atualizar o repertório e planeja lançar música autoral
Paulo Cesar é natural de Boituva e entrou no mundo da música aos nove anos de idade, influenciado pelo pai, que é músico. Sua primeira apresentação foi aos 16 anos com uma banda de pop rock, mas o sertanejo sempre falou mais alto, o que o fez cantar com seu pai aos 18 anos, se apresentando em bares da região. É multi-instrumentista, toca violão, viola caipira, contra- -baixo, teclado e bateria. Já Fernando é natural de Porto Feliz. Iniciou na música aos dez anos de idade, por influência do irmão que tambem é músico. Sua primeira apresentação foi aos 14 anos, sempre tocando sertanejo (raiz ao universitário). Toca violão, guitarra e teclado e também faz a primeira e segunda voz. Pra fechar o trio, Eliéser, é natural de Capão Bonito. Sempre foi envolvido com música, influenciado pelos familiares. Iniciou tocando violão e teclado. Em 2012, iniciou seus estudos em acordeon na Oficina de Arte de Boituva. Atualmente cursa o 6° período de acordeon popular no Conservatório Dramático e Musical de Tatuí. Além de teclado, toca violão, acordeon, gaita ponto e faz primeira e segunda voz.
História do trio
Repertório
Por mais que o nome do grupo sugira algo voltado para um estilo gaúcho, o trio apresenta um repertório bem eclético: vai desde o sertanejo raiz ao universitário; pop rock, baião, vanera, milonga, xote, chamamé, pisadinha, entre outros.
Música em tempos de pandemia
A música é uma arte que está presente na vida de quase todas as pessoas. Embora o cenário atual em que estamos seja de pausa nas apresentações, o trio aproveita para ensaiar e compartilhar suas músicas virtualmente. “Nesse tempo de pandemia, deixamos de realizar apresentações in loco, mas continuamos ensaiando, fazendo vídeos e repassando aos fãs e amigos. Mesmo sendo afetados financeiramente, uma vez que tivemos de cancelar ou adiar diversas apresentações, e a música é nossa fonte de renda, temos um compromisso com o povo. Seguimos firmes no propósito de levar alegria e diversão às pessoas, mesmo que seja à distância”, dizem.
Projetos pós-isola- mento social
Embora a área do entretenimento tenha sido uma das mais afetadas, os projetos ainda vão permanecer. O trio garante que depois da quarentena, pode-se esperar muitas novidades, entre elas gravar um trabalho autoral. “Temos a consciência de que o distanciamento social é necessário para o enfrentamento da pandemia. Estamos aproveitando essa pausa para atualizar o repertório e aperfeiçoar as técnicas nos instrumentos que tocamos. Diariamente, fazemos contatos com novos possíveis contratantes. Esperamos voltar à normalidade, com segurança o quanto antes, para assim colocarmos em prática nossos anseios, que são divulgar nosso trabalho para
outras regiões, ter oportunidade de animar show/baile em novos lugares, festas na região e gravar um trabalho autoral (áudio e vídeo), buscando um maior profissionalismo”, afirma o trio.
Agradecimentos
“Gostaríamos de agradecer a Deus pelo dom da vida e aos familiares pelo apoio, compreensão e incentivo. E aos amigos, apoiadores e contratantes, nosso muito obrigado pela confiança em nosso trabalho. E à equipe da revista Outdoor Regional, pela oportunidade de contarmos um pouco da nossa história e divulgar nosso trabalho”, concluem.
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