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Psicologia
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Autoboicote
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Por que agimos contra nossos planos e desejos?
Sabe aquela sensação, quando você se percebe procrastinando uma ação, estagnado ou não realizado profissionalmente, mas se sente incapaz de buscar um novo trabalho? Ou quando seus relacionamentos afetivos não são mais satisfatórios e você se vê sem forças para mudar seus padrões de interação ou sair de um relacionamento?
Modelos de repetição
A determinação antecede qualquer possibilidade de mudança. Uma baixa autoestima e desculpas pela recorrência do insucesso na vida profissional e/ou amorosa são decorrentes da indisponibilidade para investir em formas de fazer diferente para alcançar um resultado satisfatório. Está vinculada à crença de que no fundo você não merece mais. Afinal de contas, com outras pessoas na sua família também é ou já foi assim.
Medo do vínculo
Toda e qualquer escolha requer uma renúncia. Por isso, existem situações onde a pessoa deseja e planeja, mas diante das primeiras dificuldades ela perde o foco de interesse e desiste do projeto. Exemplos deste fenômeno são observados com frequência em relacionamentos amorosos, quando a pessoa se depara com a possibilidade de fortalecimento do vínculo, como na hora de formar uma família ou também no momento em que precisamos sair da inércia para assumir nossa identidade profissional. A colocação no mercado de trabalho nunca é fácil, então a pessoa resolve iniciar um novo curso acadêmico, adiando mais uma vez o momento da concretização.
Excesso de confiança
Como tudo em excesso não faz bem, a falta de autocuidados, que colocam a saúde em risco, como ter relações sexuais com alguém desconhecido sem proteção, participar de eventos populosos durante a Pandemia ou dirigir embriagado, também são formas de autoboicote. Considerando que diante da possibilidade de adoecer ou morrer a pessoa também fica impossibilitada de seguir adiante.
Como mudar?
Se a consciência de que você está se autossabotando em algum ou vários aspectos da sua vida não é o suficiente para uma mudança, você pode se beneficiar da Psicoterapia, que oferece técnicas e recursos que estimulam a reflexão para o desenvolvimento pessoal, abrindo o caminho em direção aos seus objetivos.
Jornalista MTB 0088426/SP
g-silva@outdoorregional.com.br
Marcio Silva é destaque no futebol
Jogador estreou no Brasileirão como titular do Coritiba
Marcio Gleyson Leite da Silva, 19 anos, natural de Juru, Paraíba, veio para Boituva aos sete anos com seus pais que buscavam oportunidade de emprego, já que a vida era difícil na Paraíba. Foi aos 10 anos que o jovem teve o primeiro contato com o esporte que sempre foi apaixonado: futebol.
Carreira
com o professor Uca. Ali comecei evoluir e o professor começou a me levar para os times da região e não parei mais. Em 2016 abriu um time em Porto Feliz do Adhemar e o professor Uca me arrumou um teste e fui aprovado. O time era terceirizado pelo Grêmio Osasco Audax. Joguei o Paulista sub 15 por eles, aí o Audax principal gostou de mim, fui para Osasco jogar e fiquei de 2016 até o final de 2018 no Audax, onde chamei atenção do Palmeiras. Lá fiquei apenas nove meses, depois rescindi meu contrato e vim para o Coritiba, clube que estou atualmente”, diz.
Realização de um sonho
O atleta revelado pelo professor Uca tornou-se o primeiro morador de Boituva a jogar pela principal competição do País: o Campeonato Brasileiro. Marcio afirma ter realizado um sonho de criança. “Melhor sensação que já senti na vida em poder ter realizado meu sonho de criança e ainda mais em um campeonato da série A de um Brasileiro. Chorei quando estava no ônibus para o estádio, a ficha
não tinha caído que ia realizar meu sonho, onde só eu e meus pais sabemos o que eu passei para chegar até aqui”, conta ele.
Nunca desistir
Quem nunca sonhou em ser um jogador de futebol? Márcio afirma que nada é impossível para quem sonha com isso e, apesar das dificuldades que enfrentou, nunca desistiu. O jogador deixa uma mensagem de esperança, foco e fé. “Nada é impossível quando se corre atrás, nada resiste ao trabalho. Eu posso falar isso com toda certeza, porque sei que eu só cheguei até aqui por causa do meu trabalho e esforço, nunca fui o melhor por onde passei, mas sei que o meu diferencial sempre foi ter foco, determinação e minha vontade de vencer. Nunca desista dos seus sonhos”, diz.
Projetos
Por conta da pandemia, os jogos estão paralisados. Márcio ainda não teve a oportunidade de jogar com torcida, mas acredita que em breve vamos sair dessa e garante projetos pós-pandemia. “Não sei qual a sensação de jogar com torcida ainda, mas eu acho que a torcida ajuda bastante. Infelizmente teve paralisação do campeonato e isso prejudica bastante a carreira, mas tem que seguir ordens, entendo que estamos passando por um momento nada fácil, mas vamos sair dessa. Meu projeto é marciooficial03
Marcio Gleyson
poder alcançar meus objetivos profissionais, conseguir atingir um alto nível no futebol e até poder me destacar em times europeus”, afirma.
Agradecimento
“Agradeço a Deus, aos meus pais, minha irmã, ao professor Uca que me deu oportunidade, ao Bahia que trabalhava com Uca e a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha carreira. Gratidão por cada um que me ajudou a chegar até aqui”, finaliza ele.
alinecunha@adv.oabsp.org.br
Demissão por acordo
A demissão por acordo trabalhista, regularizada pela Reforma Trabalhista de 2017, é uma forma de desligamento que auxilia empresas e trabalhadores a não se prejudicarem no momento da rescisão contratual
ALei 13.467/17 inseriu na CLT o artigo 484-A, que dispõe sobre a possibilidade de rescisão contratual trabalhista por meio de acordo entre trabalhador e empregador, desde que respeitadas as imposições especificadas da lei.
Demissão consensual ou demissão em comum acordo
Até antes da Reforma Trabalhista os acordos, ainda que já fosse comum, não eram legalizados, porém, com as mudanças promovidas na legislação, a demissão por acordo passou a figurar entre as possibilidades de rescisão do contrato de trabalho previstas pela CLT. Tal rescisão ficou conhecida como demissão consensual ou demissão em comum acordo e consiste na realização de acordo entre empregador e empregado, de forma a possibilitar maior autonomia das partes e a flexibilidade contratual, que é característica marcante da Reforma Trabalhista.
Na demissão por acordo é devido ao trabalhador as seguintes verbas:
I - por metade
• o aviso prévio, se indenizado; • a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (conhecida como multa do FGTS, que será de 20% e não de 40% sobre o saldo depositado),
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas, como:
• saldo de salário pelos dias trabalhados antes do pedido de desligamento da empresa; • salários atrasados, se houver; • férias proporcionais acrescidas do 1/3 constitucional; • férias vencidas acrescidas do 1/3 constitucional, se houver; • 13° salário integral e/ou proporcional, entre outras verbas.
Saldo do FGTS
Importante lembrar que nesta modalidade de rescisão contratual o trabalhador poderá “sacar” o saldo do FGTS de forma limitada, qual seja: 80% do valor dos depósitos, bem como não poderá ingressar no Programa de Seguro-Desemprego. Mesmo que o contrato de trabalho tenha tido início antes da mudança na CLT, nada impede que a rescisão contratual se dê na modalidade de “demissão por acordo”. O que determina essa forma de rescisão é a existência de uma negociação de comum acordo entre empregador e trabalhador.
Política
Jornalista MTB 0071443/SP
b-rodrigues@outdoorregional.com.br
Um ano de pandemia
O planeta ultrapassa a marca assustadora de 3 milhões de mortos; mais de 400 mil só no Brasil
Quando o mundo começou a perceber uma movimentação assombrosa na China no final de 2019 a verdade é que ninguém esperava um estrago da magnitude que foi. O Brasil, por exemplo, identificou o primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de Covid-19.
Medidas tomadas
Mesmo vendo os acontecimentos, ignoramos de maneira insensata o alerta mundial dando continuidade às aglomerações no Carnaval. No mês seguinte, a declaração de transmissão comunitária veio com a triste notícia da primeira morte registrada pela doença. Em abril, mediante o isolamento social, o governo adotou medidas para mitigar o efeito da doença na economia, como linhas de crédito para as empresas, e enviou ao Congresso Nacional proposta de criação de auxílio emergencial, direcionado à população mais vulnerável. É importante lembrar que a sugestão de um valor maior veio do Poder Legislativo. Ainda em 2020, estudos sobre a vacina contra Covid-19 avançaram e tornaram real a possibilidade de imunizar a população. Já em janeiro deste ano, o Brasil começa a vacinar grupos prioritários, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford. Com casos ainda em alta e vacinação em andamento, no início de 2021, vários estados decretam toque de recolher para tentar conter o avanço da doença. E agora sim o Carnaval é cancelado para evitar aglomerações.
Prejuízos
Em 2021, o planeta chega à marca assustadora de mais de 3 milhões de mortos; 400 mil só no Brasil. Os prejuízos não são só nas perdas das vidas, mas também na economia nacional e em seus desdobramentos catastróficos. O País chega à marca de mais de 13 milhões de desempregados. Com isso, a nocividade deixa de ser somente sanitária. Uns alegam que a culpa foi do fechamento do comércio em busca do distanciamento social, outros, da polarização criada em torno disso não ser respeitado. A ineficácia na compra das vacinas, ainda em 2020, trouxe um peso imenso nas críticas ao governo federal, com Bolsonaro passando a ser chamado de genocida nas redes sociais. Com um ano de pandemia, buscar culpados não trará soluções ao desfecho de tantas perdas, mas a história não poupará as decisões equivocadas – deliberadas ou não – sobre a condução de um País continental como o Brasil mediante um vírus que chegou depois por aqui.