destaques
edição 105 janeiro 2023
ficha técnica
diretoria e administração: Direção de “A Mó” redação: José Miranda Manuel Pinheiro Estela Maria António Cruz edição: 105 – janeiro 2023 colaboradores: Adão Lima Alcino Pereira Américo Santos Ana Sofia Portela Andreia Castro Carlos Gomes Daniela Maciel Fernando Fernandes Francisco P. Ribeiro Geovana Mascarenhas José Händel de Oliveira José Maria Miranda Mota Leite Pedro Tilheiro design gráfico: Mário Pereira paginação: Cristiano Maciel supervisor: Pe. Manuel de Passos contacto da redação: Avenida S. Paulo da Cruz, Edifício Brasília, 3, Fração F 4905-335 Barroselas e-mail: redacaojornalvaledoneiva@gmail.com periodicidade: Mensal formato: Digital distribuição: Gratuita
Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade dos seus autores, podendo ou não estar de acordo com as linhas editoriais desta publicação.
O poder da erva: Ginkgo Biloba página 18
Vamos conhecer os nossos autores: D. João de Castro página 20
editorial
É um dever reconhecer!
por José Maria Miranda Presidente da Direção d’A MóCaras
(os) Colaboradoras (es)
Sinto que, no início de cada ano, devo agradecer a simpática colaboração daquelas(es) que, durante o ano, dão o seu melhor para que o nosso e Vosso Jornal, saia no devido tempo, para os nossos leitores. É uma tarefa que, exige responsabilidade no pensamento e na concentração, para que os temas, sejam atrativos e instruam, não só pela forma como se escreve, como também pelo seu conteúdo.
Lembrem-se que, o Jornal O Vale do Neiva, já é lido em todo o mundo e, tem chegado à Redação, elogios pelo seu design e conteúdos interessantes.
Também, temos no nosso lindo Vale do Neiva, pessoas que, são leitores assíduos e também, são unânimes ao dizer que, este mensário, está atrativo em
termos de design e apelativo no que toca a conteúdos.
Sem dúvida alguma, são fortes motivos para nos sentirmos vaidosos e, continuar a fazer, mais e melhor pelo nosso e Vosso Jornal. Mas, há uma justificação, sabem qual? Eu explico: A Paginação, os Colaboradores e a Direção, estão de mãos dadas e, tudo o que fazem, é por amor
Psoríase: Já ouviu falar? página 14 Cinema O resiliente Clint página 17 Plantas Helleborus página 19
a este projeto. Peço-vos então, que, continuem com a mesma dedicação e garra durante o ano 2023, porque, mantendo-nos unidos, teremos a chave do sucesso na mão.
Finalizo por desejar, um Bom Ano a todos, não esquecendo, os nossos estimados leitores. Um abraço cordial da Direção e continuação de Boas Festas.
Mercadinho de Natal
por Adão Lima Autarquia de Vila de PunheÉNatal,
já se sente o ambiente bem característico desta quadra natalícia. Vila de Punhe tem vindo a consolidar a oferta, junto da sua comunidade, de um conjunto de eventos evocativos do espirito natalício, com o objetivo de reforçar a vivência dos momentos festivos e alegres próprios desta época.
Os eventos comemorativos, disponíveis ao público, constam do programa do “Mercadinho de Natal” que, mais uma vez, se concretizou, maioritariamente, no largo das Neves, nos passados dias 17 e 18 de dezembro.
Destinados tanto a crianças como a adultos, obteve a melhor adesão do seu público. Do programa constava, no dia 17: torneio de futebol 5, no Polidesportivo de Vila de Punhe; atuação de grupo de bombos; peça teatral infantil “Cantata de Natal”, levada a palco pelas crianças utentes do Centro
Social e Paroquial de Vila de Punhe; e o concerto musical na Igreja Matriz de Vila de Punhe. No dia 18: a prova de atletismo, “VI Milha de Santa Eulália”; diversão com mascotes da Disney, balões pinta-fa-
ces, chegada do Pai Natal em charrete, com oferta de brindes às crianças; e fotografia com o Pai Natal.
A realização do “Mercadinho de Natal” pela Junta de Freguesia de Vila de Punhe, com a colaboração e participação de vários parceiros foi do agrado de todos e mereceu participação animada da comunidade.
Animação de Natal
OGrupo TeatroNeiva da Mó – Associação do Vale do Neiva, esteve em Barcelos no dia 11 de dezembro, para participar na animação de Natal promovida pelo Município de Barcelos. Vários grupos participaram e, retrataram, diferentes quadros alusivos ao Natal. O Grupo TeatroNeiva, retratou um quadro composto por três atrizes e dois atores: S. José, (Manuel Pinheiro) Maria com o menino (Estela Maria) e finalmente duas pastoras e um pastor: (Maria Luísa, Sara Costa e José Miranda). O desfile, saiu do jardim Velho, desceu pela Avenida da Liberdade até ao Largo da Porta Nova, entrou na rua Direita e, no fim desta, retrocedeu rumo ao ponto de partida. Muito público
a assistir, pois o tempo comportou-se maravilhosamente. Foi um evento bem-sucedido porque, as
Associações aderiram com grande entusiasmo e, o público presente, apreciou com muita curiosidade.
Façamos todos os dias Natal e seremos mais felizes.
Presépios na freguesia de Vila de Punhe
por Adão Lima Autarquia de Vila de PunheAautarquia, para lembrar a festa de Natal, comemorativa do nascimento do Menino Jesus, e mantendo a tradição dos anos anteriores montou, pelo 16.º ano consecutivo, o presépio no largo das Neves
Além deste, outros há pela freguesia incluindo no adro da Igreja, na Av. Pe. Júlio Cândido da Costa, e no Largo do Cruzeirinho (rua Santa Eulália – em Milhões).
São alegorias ao significado do Natal que enfeitam e alegram a Freguesia devendo-se ao empenho dos funcionários da autarquia, como também ao trabalho colaborativo de muitos concidadãos.
35.º Aniversário da Elevação de Barroselas a Vila e respetivas homenagens
por José Maria Miranda Presidente da Direção d’A MóAsessão solene, realizou-se no dia 18 de dezembro de 2022 pelas 10:00h, no Salão Nobre da Autarquia Barroselense. População, convidados, membros do executivo Autárquico, deputados da Assembleia de freguesia e personalidades homenageadas, marcaram presença neste dia tão importante para toda a comunidade local. A mesa, esteve composta pelas seguintes individualidades: Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Viana, Arq. Luís Nobre, Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia, Maurício Queiroz e o Ex.mo Sr. Presidente da junta de Freguesia, Rui de Sousa.
Seguiram-se vários oradores e, todos foram unânimes, no elogio às personalidades homenageadas, pelo seu empenho e dedicação em prol da comunidade.
Foram homenageadas as seguintes personalidades: Sr. Óscar Costa (escutismo), Sr. Alberto Pimenta, (Associação Des-
portiva de Barroselas), Empresa Boaventura & Boaventura, (Construção civil), Sr.ª Elisabete Cunha (Astrónoma), barroselense a viver na (Austrália) e, a título póstumo, o Sr. Arquiteto Luís Ramos (intervenções de registo na freguesia), sendo representado pela sua esposa, Dr.ª Maria João Ramos.
Em relação à Sr.ª Elisabete Cunha, esclarecemos que, não esteve presente fisicamente, mas, devido às novas tecnologias informáticas, manteve-se participativa e visível no ecrã durante toda a Sessão e, na sua vez, falou aos presentes, e agradeceu todo o carinho e gratidão por lhe terem atribuído esta homenagem. (Camberra, GMT+11horas).
O momento, foi amplamente solenizado com a presença de três magníficos músicos que, executaram temas alusivos à
quadra Natalícia. O jornal “O Vale do Neiva”, esteve presente neste evento e, deseja a todos, a continuação de Boas Festas
Memórias da Música Popular Portuguesa Oriundas do Vale do Neiva
por José Maria Miranda Presidente da Direção d’A MóNo pretérito dia 27 de novembro 2022, o Teatro Gil Vicente em Barcelos, foi palco para ouvir cantar e representar, “As Memórias Musicais do Vale do Neiva. Estiveram presentes os seguintes Grupos:
Grupo Folclórico de Tregosa, Cantadeiras do Grupo Cénico do Lírio do Neiva de Durrães, Zés Pereiras Nacionais de Fragoso, Clementina Silva de Balugães e por último, o Sr Francisco Rosas, de Cossourado.
As recolhas das lindas cantigas, tiveram origem nas freguesias do concelho de Barcelos, integradas no Vale do Neiva que retrataram a história de um povo, bem como, as suas tarefas diárias, ligadas ao lar e às lides campestres.
Este projeto, esteve a
cargo da ACAB – Associação Cantoral e Atonal de Barcelos e foi promovido, pelo Município de Barcelos e cofinanciado pelo Fundo Social Europeu, através do Programa Norte 2020.
A população do Vale do Neiva, regozija-se por
este projeto, porque fará perpetuar pelos séculos fora, a história de um povo, marcado pela rudeza do trabalho e apegado ao seu rio Neiva que, tantas gerações conheceu. Já dizia Vítor Hugo: Se nada mais souberdes, sabei ao menos, a história da vossa terra.
Concerto Musical
por Adão Lima Autarquia de Vila de PunheOConcerto Musical que teve lugar na Igreja Paroquial de Vila de Punhe, na noite do dia 17 de dezembro, e incluiu um conjunto de músicas de cariz religioso, essencialmente alusivas ao Natal, foi levado a efeito por dois grupos de cantares tradicionais e por uma banda de música.
Atuaram, para um público que esgotou o espaço interior da Igreja, as Cantadeiras do Vale do Neiva, o Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães e a Banda Nova de Barroselas que encerrou o concerto
com o instrumental do Hino de Santa Eulália.
Além do já referido público presente, marcaram presença as autoridades religiosas da Paróquia, a Autarquia, representada pelo
seu Presidente, António Costa, e o Município Vianense que se fez representar com a vereadora Carlota Borges. A concretização deste evento resultou da parceria dos promotores:
Paróquia de Vila de Punhe; Junta de Freguesia de Vila de Punhe; Núcleo Promotor do Auto da Floripes 5 de Agosto; grupos atuantes; e Câmara Municipal de Viana do Castelo.
Semana do Desporto na EB1-VP
ASemana do Desporto, sob o lema “Desporto / Cultura / Lazer”, foi uma iniciativa promovida e implementada pela EB1-VP e apoiada pela Junta de Freguesia de Vila de Punhe e Câmara Municipal. Teve como primeiro objetivo a promoção das atividades físicas inclusivas, junto de toda a comunidade escolar da Freguesia.
O programa desenrolou-se, de 07 a 11 de novembro, em vários espaços apropriados para esse fim.
No primeiro dia, segunda-feira, os alunos participaram numa palestra, acerca do tema Atletismo, dada pelo Grupo Juvenil de Vila de Punhe, com atividades desenvolvidas no Polidesportivo. No dia seguinte, o programa foi cumprido com a realização de jogos tradicionais. Na quarta-feira, a atividade projetada, fitness, desenrolou-se no Polidesportivo e foi ministrada por Adriana Morga-
do. Seguiu-se, depois, uma ação promotora do ténis de mesa na sede do Centro Recreativo e Cultural das Neves. Na quinta-feira decorreu uma caminhada que teve como destino o Forno Comunitário, onde saborearam broa com mel e visitaram a exposição filatélica patente sobre a semana do pão e cada criança recebeu um postal ilustrado alusivo a esse espaço. No último dia, no recinto da escola, foram desenvolvidas atividades promovidas pela Dragon Force/Neves Futebol Clube, ao abrigo do seu projeto Dragon Force Awareness. Estas atividades abarcaram a apresentação e discussão de vários temas atuais, tais
como: saúde e bem-estar, gestão de emoções e ansiedade, combate ao bullying e ação climática. O programa encerrou no dia de S. Martinho, motivo pelo qual todos os envolvidos participaram no tradicional magusto comemorativo
da efeméride.
Contando com o apoio e envolvimento de várias pessoas e instituições de diferentes áreas, esta iniciativa redundou num êxito, ou seja, o conteúdo do seu objetivo chegou a todas as crianças nela participantes.
Centro Social e Paroquial de Tregosa promoveu Festa de Natal
por José Maria Miranda Presidente da Direção d’A MóNo
dia 23 de dezembro de 2022, a Direção do Centro Social e Paroquial de Tregosa, promoveu a festa de Natal para todos os seus utentes, familiares, amigos e toda a comunidade.
O Centro Pastoral de Tregosa, foi o local escolhido para este evento. Refira-se que, o Centro Pastoral, reúne todas as condições, para a realização de qualquer tipo de espetáculo porque, foi concebido, para funcionar como um espaço
polivalente. As crianças, foram muito participativas e, destacaram-se, ao cantarem as lindas cantigas alusivas ao Natal, bem como, alguns poemas. Também, aderiram às
pantominices do Palhaço Mágico que, apresentou em primeira mão, alguns truques de magia e, tocou lindas melodias com o seu inseparável realejo. Mas, a surpresa final, foi a rendi-
ção total das crianças ao Palhaço Mágico, aquando da entrega de balões, moldados em forma de cães, espadas, flores e muito mais. Foi divertido ao máximo e, a Festa de Natal, terminou com um Porto de honra e pão de ló. O jornal O Vale do Neiva, também esteve presente e, desde já, aproveita a oportunidade, para agradecer o Convite formulado pelos Órgãos Diretivos do Centro Social e Paroquial. Bom ano de 2023 e, que estas iniciativas continuem porque, as crianças, merecem sempre o melhor. Boas festas.
Viana Taurino Clube – Parte II
1974 – 2022: Instituição de Interesse Municipal
por Carlos Gomes carlosmmpgomes@gmail.comApós o 25 de Abril de 1974, alguns jovens, propuseram a prática de novas modalidades, sendo que o clube voltou a ter Futebol, iniciando o Voleibol, Basquetebol, Andebol, Patinagem, Folclore e Xadrez, sendo esta a forma de poderem vir a ser sócios e garantirem a abertura do Taurino à sociedade vianense e um futuro renovado.
Em 2004 foi criada a secção de Bilhar, que trouxe muitos títulos para Viana do Castelo, sendo o único clube Tri campeão nacional.
A Direcção eleita em Março de 2003, entendeu que o futuro do clube passaria por motivar um novo publico, organizando na sua sede, atividades de âmbito cultural, como noites de poesia, de música, jantares temáticos, exposições de pintura, fotografia e esculturas e apresentação de obras literárias.
Estas atividades no clube, motivaram a adesão de novos sócios com interesses diversos, sendo que muitas senhoras se juntaram e passaram a colaborar com os dirigentes, incentivando a criação da Escola de Xadrez e os torneios de Bridge.
Em 2020, a pandemia
obrigou o clube a encerrar portas, criando imensas dificuldades, mas reabriu com uma comissão administrativa a assegurar a sua atividade.
Em Agosto de 2022, tomou posse nova Direção, que está a dinamizar o desporto, com bilhar de competição, Xadrez e Bridge, a par de iniciativas culturais, como lançamento de livros de autores vianenses e apresentações de eventos por entidades externas, de forma a dar visibilidade ao clube e poder atingir os 500 sócios ativos.
Em resumo, este clube centenário, organizou o 1º Cortejo Carnavalesco, as Festas de Nossa Senhora da Agonia, teve acções de Solidariedade Social como o apoio financeiro às Vítimas da Guerra, garraiadas com receitas a favor da Associa-
ção Humanitária da Cruz Vermelha e dos Bombeiros e ainda foi percursor de atividades desportivas, como o futebol, natação, remo, xadrez, bilhar e o ténis. Foi, ainda, a 1º Delegação do S.C.Portugal.
O Viana Taurino Clube foi reconhecido pela autarquia vianense, em Agosto 2022, como Instituição de Interesse Municipal.
O Futuro
O clube pretende ser agente dinamizador da cidade, incentivando os artistas vianenses, promovendo a apresentação de obras literárias, exposições de pintura, fotografia e escultura.
O Taurino vai proporcionar aos jovens, férias desportivas organizadas pela autarquia vianense e a outros clubes que necessitem de espaço e vai tentar
promover espetáculos ao ar livre, como o Xadrez com animais e pessoas ao vivo e organizar um torneio internacional de bilhar, ambos na Praça da República.
A legislação atual e a nova lei das rendas, dificultam em muito a vida associativa, mas o clube dará o seu contributo para o sucesso de Viana Capital Europeia do Desporto em 2023, continuará a ser um espaço onde os mais idosos e mais novos convivam e pretende continuar a ser o Farol das noites da Praça, a Varanda para a concentração de bombos das Festas da cidade, o Camarote para o Festival Internacional de Folclore e uma boa Frisa para o Festival Bate Forte.
Atividades do Centro Social Paroquial de Tregosa
Projeto Pedagógico: “Quem somos e o que queremos ser”
Asatividades dos tempos livres têm como propósito o desenvolvimento cognitivo, emocional, motor e social das crianças. Este desenvolvimento tem como objetivo promover o conhecimento, a capacidade de comunicação e de iniciativa, a consciência crítica, a criatividade e a autonomia. É neste quadro, que o CATL (Centro de Atividades de Tempo Livre) do Centro Social e Paroquial de Tregosa se insere, através da organização de atividades e de programas que ocupam o tempo livre das crianças em idade escolar, de forma lúdica e criativa, ao mesmo tempo que estimula o crescimento saudável para uma melhor inserção na vida ativa e/ou escolar.
De forma a orientar a ação da valência, surge o Projeto Pedagógico, tendo este documento, como objetivo, dar resposta às principais necessidades e interesse das crianças, respeitando-as individualmente. O pro-
jeto pedagógico, para este ano letivo 2022/2023, intitula-se “Quem somos e o que queremos ser”. A escolha desta tema surgiu da análise feita destes dois anos de pandemia, período que motivou várias mudanças a nível do quotidiano das crianças e das famílias. Neste sentido, é necessário e importante voltar a ter esperança, traçar objetivos e olhar para as emoções vividas durante esse período. Com este trabalho reflexivo perceber até que ponto a instabilidade da situação, o medo do desconhecido e todos os sentimentos motivados pela pandemia, que consequências deixaram no desenvolvimento psicomotor das crianças e na funcionalidade familiar e de
que forma o “quem somos” e o que “queremos ser” se configura neste momento. Além deste propósito, a instituição está também a passar por uma fase de transição, e os utentes são parte integrante deste processo. Ter a perspetiva dos utentes naquilo que é significativo para eles no campo de ação da instituição torna-se uma mais-valia e algo com maior impacto a nível das necessidades da comunidade.
A pertinência deste tema, está de acordo com os dados recentemente publicados pela Direção-Geral da Saúde, das conclusões do estudo, realizado pela equipa Aventura Social, em parceria com a Direção-Geral da Saúde, a
Direção-Geral das Estatísticas da Educação e Ciência, o Instituto de Saúde Ambiental da Universidade de Lisboa, a Universidade Lusíada de Lisboa e o Instituto Politécnico de Beja, que analisa os estilos de vida dos adolescentes em idade escolar nos seus contextos de vida. Entre as conclusões está o agravamento da perceção de bem-estar em Portugal: 21% sentem-se nervosos, 15,8% irritados ou de mau humor, e 11,6% tristes quase todos os dias. Quase um quinto (18,8%) dos adolescentes refere ter uma doença prolongada, problema de saúde ou incapacidade diagnosticada por um médico, dos quais 54,5% diz ter necessidade de tomar medicação.
O estudo destaca ainda alguns comportamentos de risco para a saúde, com impacto no aumento do excesso de peso, que subiu de 28,3% para 31,8%. A percentagem que refere que não está a fazer dieta, mas precisava, subiu em quatro anos para 25,3%. Comparando com o estudo realizado em 2018, verifica-se um aumento da prática de atividade física - mais de 3 dias por semana – entre os jovens: de 43,1% para 55,7%. No entanto, dois em cada dez jovens diz nunca ter praticado qualquer desporto.
Em relação ao gosto pela escola, a percentagem baixou ligeiramente para 69,7%, em parte devido às dificuldades com a escola e pressão com os trabalhos escolares, que aumentaram em quatro anos. A matéria continua a ser considerada demasiada, aborrecida ou difícil para mais de 80%
dos jovens inquiridos.
Desta forma constatamos que o diagnóstico de situação realizado pela nossa instituição, junto dos seus utentes, coincide com
os dados detetados neste grande estudo. Desta forma, evidenciamos o nosso trabalho de proximidade junto dos utentes, família e comunidade. Assim, rei-
teramos mais uma vez o nosso compromisso de qualidade nos nossos serviços. Aproveitamos para desejar a todos os leitores um feliz 2023. Seguimos juntos.
Psoríase: Já ouviu falar?
do doente.
Se tem psoríase, deve saber que se trata de uma doença crónica para a qual não existe cura. No entanto, existem diversos tratamentos que o podem ajudar a controlar a doença. Para além disso, por vezes a psoríase desaparece espontaneamente por longos períodos de tempo.
evitar também coçar a pele com força, fazer feridas ou arranhões e as queimaduras solares.
Nem todas as lesões de pele correspondem a psoríase sendo importante consultar a sua Equipa de Saúde Familiar que o ajudará no diagnóstico,
terapêutica e acompanhamento necessário. Não se auto-medique, um tratamento com bons resultados noutra pessoa pode não resultar em si.
A pele é o maior órgão do nosso organismo, cuide dela e cuide de si.
Apsoríase
é uma doença cutânea que produz manchas ou placas vermelhas na pele cobertas de escamas prateadas ou brancas. Atinge cerca de 1 a 3% da população, e a sua causa não é bem conhecida. No entanto, sabe-se que a hereditariedade é um fator importante. A psoríase pode surgir em qualquer idade.
A psoríase pode manifestar-se em qualquer parte do corpo, atingindo mais frequentemente os cotovelos, joelhos, zona inferior das costas, couro cabeludo, palma das mãos, plantas dos pés e unhas. Algumas pessoas com psoríase têm também problemas nas articulações (artrite psoriática).
A psoríase não é uma doença contagiosa, nem pelo contacto com a pele
A maioria das pessoas melhoram com a exposição solar. Todavia, com alguns dos fármacos utilizados no tratamento não deve ocorrer exposição solar, pelo que deve certificar-se sempre junto do seu médico. Lembre-se também que apesar do sol ser benéfico, deve usar proteção solar para evitar queimaduras.
Deve também conhecer as situações que pioram a sua psoríase, tentando evitá-las. Alguns exemplos são as alterações do tempo, infeções na garganta, determinados medicamentos ou o próprio stress. Deve
Nível de reserva das águas nacionais
por Francisco P. Ribeiro fportoribeiro@hotmail.comApresente proposta de artigo visa partilhar uma preocupação que, julgo eu, seja de todos, uma vez que o seu impacto reflecte-se em todos, de forma directa e indirecta. Em concreto, esta minha dúvida prende-se com o seguinte: com tanta chuva que temos tido, como estaremos ao nível das águas fluviais nacionais? De facto, tem sido muita chuva, mas temos que admitir que a nossa carência deste bem tão precioso estava a níveis críticos. Agora, olhando para o melhor dos dois mundos, como estamos?
Para me aperceber de tal tive que recorrer ao site oficial do Sistema Nacional de Recursos Hídricos e, em termos gerais, ao su boletim semanal de 21-novembro-2022.
Em traços gerais, podemos dizer que com toda esta chuva que tem caído, ainda não estamos no momento ideal para dizer que já estamos em segurança e confortáveis nas nossas reservas. O que facto é que temos algumas zonas acima do nível médio, conforme imagem anexa, retirada do boletim de 21-novembro. De acordo com o boletim respetivo, no final de novembro verificou-se o aumento do volume de água
armazenado em 7 bacias hidrográficas, mas a diminuição outras 7 (o caso está complicado). Assim sendo, e indo em sentido crescente, dos valores mais baixos para os melhores posicionados, o único local, a nível nacional, com níveis críticos ainda é o Barlavento Algarvio, com níveis actuais muito inferiores à média. Acima destes, mas ainda longe da média, está o Sotavento Algarvio, o Arade, o rio Guadiana e o rio Tejo, para além de Mira (na Costa Vicentina), Alentejo litoral, Sado e Cávado (este último no Alto Minho). Agora com registo ligeiramente acima da média estão o Mondego, Vouga, Douro e Ave (a título de exemplo, a barragem do Lindoso já está acima da média). Por sua vez, com níveis muito aceitáveis e bastante acima da média, está o rio Lima e o Douro, a liderar o posicionamento dos nossos rios e albufeiras. No conjunto das albufeiras monitorizadas, o referido relatório refere que 27% apresenta disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 35% têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total, só para ficarem com uma “imagem” do nosso panorama geral em termos de disponibilidade deste recurso. Mesmo a este nível, não deixa de ser preocupante pelo facto que ainda vamos precisar de muito mais água, a todos os níveis e com tudo o que está associado. Aqui para cima (leia-se, Minho), quando percorridos os caminhos, dá a impressão que os terrenos
já estão todos ensopados, assim numa visão desprotegida de análise e de crítica, mas que parece que não tem chovido onde deveria e, por isso, teremos que ter muito mais chuva nos próximos dias. A escassez deste recurso (a água) tem um grande impacto em todos nós e em tudo o que consumimos, seja pela via directa (consumo de água, legumes e fruta), seja indirecta (electricidade, alimento dos animais e os próprios animais, para quem os consome e limpeza do meio ambiente). Por isso tudo, temos que ter muita calma pois será desejável e expectável que caia muita água para que a nossa vida não se complique, mais ainda.
Em traços gerais, e de acordo com o referido boletim, temos 10 albufeiras com níveis inferiores a 20%
da capacidade, 18 albufeiras com níveis entre os 21% e os 40%, só 4 albufeiras com níveis próximo dos 50%, e 7 albufeiras com níveis até aos 60%, 19 albufeiras com níveis até aos 80% e só 21 albufeiras acima dos 80%. E ainda são muitas bocas que temos para alimentar.
Todos os factores exógenos que influenciam a nossa vida política, social e económica só têm vindo a complicar a situação actual dos portugueses, é um facto. Seria bom que a escassez de água não fosse mais um factor, com o enorme impacto que tem na nossa vida. Em termos gerais, e no final de novembro, só temos armazenada cerca de 60% da água necessária para as nossas exigências. Deixo à consideração de todos e fica aqui a partilha desta preocupação.
Mais recordações: Aventuras do Abílio
ser barbeiro, trabalhara na construção civil, como trolha e que ainda fazia uns biscates, pediu-me que fosse à casa térrea em que vivia, tapar uns buracos existentes numa das paredes da sala e combinamos quanto tinha de pagar pelo material necessário e pelo trabalho.
Um certo domingo, fui com um grupo de amigos, entre os quais se contava o Abílio barbeiro, assistir a um jogo de futebol para o campeonato da FNAT – Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho, que passou a designar-se INATEL –Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores, em 3 de Abril de 1975, que se realizava na freguesia famalicense de Ruivães. Enquanto esperávamos pelo início do jogo, sentámo-nos numas pedras colocadas debaixo de uma das frondosas árvores que ladeavam o campo onde se ia disputar a partida. Para começar a conversa, o Abílio perguntou-nos se conhecíamos o casal Joaquim e Celeste que moravam no lugar de Segade, na freguesia da Carreira. Nem todos conheciam o Joaquim, mas todos se lembravam bem da Celeste ou não fosse ela uma bela esbelta mulher, embora um pouco forte. Alguns sabiam até que o casal, já unidos há vários anos, estavam desgostosos por não ter filhos. O Joaquim, continuou o Abílio, sabendo que ele antes de
No dia seguinte, depois do almoço, apresentei-me na moradia daquele casal, com os apetrechos para fazer a obra solicitada. O Joaquim que era operário fabril, não estava em casa pelo que fui recebido pela Celeste que me indicou onde estavam os buracos que era preciso tapar. A meio da tarde levou-me a merenda, em que não faltavam bolachas, marmelada, queijo e uma caneca com um delicioso vinho verde tinto. Passado pouco mais de uma hora, disse à Celeste que bem perto de mim, observava o meu trabalho, que todos os buracos estavam tapados, ao que ela me retorquiu: Todos, menos um, mas esse só o meu marido pode tapá-lo. Respondi-lhe de imediato: Se o seu marido pode, também eu posso! E como se sorrisse, abracei-a, no que fui correspondido e caminhamos para o quarto onde o trabalhinho foi outro. O pior foi quando alguém foi contar ao Joaquim que me ouvira gabar aos parceiros da sueca que jogámos no café, daquilo que acontecera e no domingo seguinte, estava nas Figueiras, em casa da minha sogra que
resolvera dar um almoço, a várias pessoas da família, quando um rapazote que vinha de bicicleta, me chamou e disse: Sr. Abílio, vem aí um grupo de homens e uma mulher que me perguntaram onde o senhor estava e eles pareciam zangados. Temendo o pior, pedi a dois dos meus irmãos e a outros dois companheiros que me ajudassem, pois, certamente queriam bater-me. Trancou-se o portão que dava entrada para o quintal que antecedia a casa, soltou-se o grande cão de guarda e dispusemo-nos ao longo do muro situado num plano superior ao do caminho, cada um com uma sachola nas mãos e esperámos. Não tardou muito que ouvíssemos o Joaquim que vinha acompanhado da mulher e de mais três comparsas, a gritar: Oh Abílio, vem cá fora que te quero partir os cornos! Aproximei-me então do muro e olhando-o de cima para baixo, agitei a sachola e respondi-lhe, o mais alto que pude: Cornos
tens tu, mas pergunta à tua mulher quem tospôs que não fui eu! Foi então que a Celeste, vermelha como um tomate e de voz esganiçada, chamou-me de lambão. Quem lhe respondeu foi a Micas, minha mulher, esgrimindo uma foice, clamando: Oh grande porca, o meu homem lambeu-te alguma coisa? Durante largos minutos trocaram-se os mais obscenos insultos, mas o Joaquim e companhia, temendo o cão que rosnava ameaçador e que lhes partissem as cabeças se tentassem saltar o muro, acabaram por ir embora, ouvindo os apupos da muita gente que se juntara. Nós estávamos espantados com o que o Abílio contara e ficamos boquiabertos, quando um dos ouvintes lhe perguntou: Diz a verdade, sempre tiveste relações com a Celeste? Ao que ele respondeu com firmeza: Juro que sim e só queria que vocês vissem como ela fazia para emprenhar!
O resiliente Clint
O ilustre ator e cineasta Norte-Americano Clint Eastwood, é uma figura que apreendi admirar não só pelo currículo invejável, que alberga, mas sobretudo pela sua resistência em continuar na senda dos grandes palcos cinematográficos, apesar da sua idade avançada.
Participando em inúmeros filmes, Clint notabilizou-se no decorrer do século XX, alcançando prestígio, especialmente através do cinema tipo western spaghetti, na década de 60, interpretando com mestria as lides dum forasteiro pistoleiro, sisudo e pragmático, dado a heroísmos circunstanciais. Depois desse êxito, na década de 70, Clint voltou á ribalta, dando corpo ao Detetive Harry, numa série de longas-metragens, na qual se revelou como um polícia sagaz e implacável.
Ao completar 70 anos, precisamente na viragem do século, Clint induziu às suas personagens, uma idiossincrasia austera e prática, não obstante nos momentos decisivos do enredo, demonstrar laivos de altruísmo e de idoneidade, tornando essas histórias tocantes e convincentes.
Na linha desse atributo, indico alguns filmes marcantes, começando pelo “Million Dollar Baby” de
2004”, em que Clint encarna em Frankie, um treinador de boxe, duro e ríspido, que reage com relutância e misoginia, diante dum pedido proveniente duma jovem, chamada Maggie, para este a treinar. Após tanta persistência desta, Frankie admirado com a determinação da moça, envereda por esse desiderato, acabando esta por se singrar com uma boxista de eleição, fruto do trabalho dos dois, abarcando ambos numa amizade frutuosa. Porém, num combate considerado importante, Maggie é vítima dum acidente, que termina tragicamente com as suas aspirações.
Outra narrativa pertinente, intitula-se de “Gran Torino” de 2008, girando á volta do taciturno, antigo militar Walter Kowaslki, entronizado categoricamente por Clint. Completamente constrangido, com o falecimento da sua mulher, o temperamento severo de Walter agrava-se, originado pela ligação tumultuosa, que detêm, com os seus filhos, e a xenofobia desdenhosa que exibe face aos
seus vizinhos asiáticos, os Vang Lor. Todavia, Walter ao reparar que os jovens da família dos Vang Lor, são perturbados sistematicamente por gangues, resolve enfrentar esse grupo de malfeitores, com um estoicismo arriscado, salvando os seus vizinhos, desses embaraços. Por força dessa atitude heroica, Walter aproxima-se gradualmente dos Vang Lor, ocultando, que padece duma patologia grave e fatal, descurando nitidamente a sua frágil saúde. No filme seguinte, As Voltas da Vida de 2012, Clint assume a personagem dum olheiro de basebol traquejado, chamado Gus Lobel, que confere à sua função, uma dedicação inabalável. Contudo Gus, ao perceber que o seu contrato com o clube, concluí em breve, paira no ar, uma eventual saída, aventada pelo um membro da direção, que pretende alijar-se de Gus, alegando o facto deste, estar ultrapassado. Mesmo assim Gus, na provável derradeira tarefa, é incumbido de analisar um atleta, que o clube equaciona contratar,
desde logo achando que o individuo não passa dum embuste, valendo-se da sua experiência, para justificar essa perceção, contrariando a falácia das estatísticas.
Por último, recomendo “Cry Macho” de 2021, na qual Clint encarna em Miko, um velho amargurado, que vive sozinho e na penúria. Porém num súbito dia, um amigo de longa data, lança-lhe uma prédica inesperada, para que Miko, traga de volta o seu filho Rafa de 12 anos, que se encontra no México. Saindo desse estado de letargia, Miko viaja sorrateiramente até ao destino, deparando-se á chegada com contingências desagradáveis, designadamente com a leviandade da mãe de Rafa, além deste, viver na rua como um pelintra. Conseguindo convencer Rafa, Mike conduz-lhe até ao seu Pai, sempre acossados por variadíssimos percalços, que sucedem pelo caminho. Contudo durante o percurso, estes abrem o coração um ao outro, projetando um mútuo entendimento de cariz purificador, benéfico para ambos.
O poder da erva: Ginkgo Biloba
No presente artigo irei retomar uma proposta que me é mui querida e que se prende com o poder das plantas, no geral. E porque gosto de “apimentar”, chamo o tema de “erva power”, livre de todas as ilações que quiserem. Agora, no regresso ao tema, associado ao vegetarianismo, pretendo explorar o valor intrínseco da espécie, julgando eu que seja desconhecida para a maioria. Irei reiniciar com uma planta de origem pré-histórica, apesar de não estar nem estudada nem documentada cientificamente, por isso esta informação vale o que vale. Partilho, de forma resumida, o que sei tendo como suporte de o Celeiro e informação de saúde.
O meu interesse nesta “erva” prende-se com o controlo da tensão alta, sendo que para tal, consumo em formato de chá, directamente das folhas. Mas o produto está venda em cápsulas e, como irão ver, os potenciais são diversos. Normalmente, esta planta encontra-se na rua (vi em Lisboa, Oeiras e Viana do Castelo) mas acredito que haja mais. Para começar, é uma planta com um registo histórico que remonta à pré-história e que já passou por diversas fases de transformação do mundo, com relatos terríveis como
queda de meteoritos que dizimou animais e flora (esta não) e bombas nucleares (na II Grande Guerra, em Hiroshima, no Japão, esta planta manteve-se viva e na primavera seguinte deu flor; está na flora como a barata está na fauna, são os únicos capaz de sobreviver a um holocausto nuclear). É muito resistente e, no oriente, tem sido retirado proveito desta planta pelos antigos. Sendo original do Japão, China e Coreias, a sua disseminação pelo mundo deve-se à migração dos animais e do “efeito corrosivo” do ser humano que a transportava consigo e utilizada como efeito decorativo.
A ginkgo biloba tem componentes que contribuem para a ação anti-inflamatória e antioxidante, melhorando do fluxo sanguíneo arterial, cerebral e periférico. Ajuda na perda de memória, combate a ansiedade e depressão, melhorando a concentração (efeito colateral). Tem benefícios no rendimento cerebral e concentração (em virtude no impacto na corrente sanguínea, aumentando o oxigénio disponível em di-
versos locais do corpo), ajudando no cansaço mental. Também evita a perda de memória devido ao aumento da circulação sanguínea no cérebro, melhorando a capacidade cognitiva e evitando danos nos neurônios, combate perda de memória, especialmente em idosos, ajuda a prevenir casos de Alzheimer (contribui para recuperação das sequelas provocadas pelos acidentes vasculares cerebrais). Ajuda a combater a ansiedade e a depressão uma vez que diminui as alterações bruscas de humor, reduzindo o risco de depressão (mais que não seja, pelo efeito placebo). Como efeito colateral, e uma vez que tem impacto na corrente sanguínea, melhora a saúde dos olhos, ajuda a regular (equilibrar) a tensão arterial alta (diminui a pressão no coração) e aumenta a líbido (inevitável, com o sangue a correr melhor). Agora, como tudo na vida, tem que ser tomado com conta, peso e medida porque pode traduzir alguns efeitos colaterais como dor de cabeça, náuseas, dor abdominal, reação alérgica na pele, sangramento ou
diminuir muito a pressão arterial. Em termos gerais, a ginkgo biloba tem sido usada na medicina há mais de 1000 anos, sendo um dos fitoterápicos mais usados no mundo devido às suas ações antioxidantes e seus alegados benefícios no tratamento de problemas de memória, falta de energia, falta de concentração, impotência sexual, entre outros. Mas atenção que, apesar de não estar comprovado, cientificamente, os benefícios, deve-se cuidar que o uso da ginkgo biloba pode interferir com a sua medicamentação normal. Cuidado.
Extraído do site do Celeiro, e em termos de registos históricos, a ginkgo biloba, de folhas verdes e brilhantes em forma de leque, também cultivada como árvore ornamenta, pode atingir 30 metros de altura, sendo considerada sagrada no Extremo Oriente. Está registada como a mais antiga das árvores, chegando a ser considerada um fóssil vivo, pois data de há mais de 200 milhões de anos, e considerada por muitos como Fonte da Juventude. Fica a partilha do erva power.
Helleborus
por Andreia Castro
Decoradora
Numdia frio de inverno, Medelon, uma pastora, estava a cuidar das suas ovelhas, quando passou um grupo de homens com presentes para o recém-nascido Jesus. Triste por não ter nada para oferecer ao Salvador, Medelon chorou. Mas um anjo ouviu o seu choro e, com as mãos, afastou a neve do chão, de onde surgiu a mais bela flor branca alguma vez vista: a Rosa de Natal.
Esta é a lenda associada à flor que, por embelezar os nossos jardins durante o inverno, é conhecida por muitos como Rosa de Natal.
Poderá cultivar os Helleborus em vaso ou no jardim. Requerem poucos cuidados: um solo fértil, bem drenado e sem sol direto, sobretudo no verão. Na primavera, a folhagem começa a ser renovada, pelo que deverá, gradualmente, retirar as folhas velhas, com aspeto amarelado. No verão, a planta encontra-se em dormência, devendo ser deixada a descansar. Como não perdem a folha, são excelentes para manter a cobertura do solo durante a primavera e o verão, mesmo não estando a florir nessa altura. Se a planta começar a ficar muito densa, pode dividi-la.
É necessário um cuidado especial com estas plantas caso tenha em casa crianças ou animais de estimação, uma vez que se trata de uma planta venenosa. Durante a plantação, poda e sempre que mexer na planta, deverá ter o cuidado de usar luvas.
RECOMENDAÇÃO LITERÁRIACabul, 1975 Amir e Hassan são duas crianças próximas que acabarão por ser separadas pelos erros de Amir.
Fui surpreendida com as reviravoltas presentes nesta história, porém, é interessante como a vida muitas vezes nos conduz pelos caminhos da redenção. Quando fazemos mal a alguém, é sempre possível mostrar arrependimento e provar que somos capazes de ser bons, de dar um pouco de nós ao outro.
«O Menino de Cabul» é uma história triste, com contornos muito duros, mas que encerra uma grande beleza. Uma narrativa angustiante e que nos deixa de coração apertado, mas maravilhosa e que recomendo a quem aprecia um bom drama.
por Daniela Maciel dani18maciel@hotmail.com
Vamos conhecer os nossos autores (continuação)
D. João de Castro
por Mota Leite mota.leite@hotmail.comTrago a lume o nome de uma singular figura da literatura portuguesa que, não obstante o facto de ter nascido em Azurara - Vila de Conde, é um dos maiores de entre muitos vultos residentes no Vale do Neiva, já que vivera longo tempo na Casa da Madalena, que herdara, em Pedregais - Vila Verde. É João de Vasconcelos Sousa Castro e Melo, mais popularmente conhecido pelo pseudónimo “D. João de Castro”.
João de Vasconcelos Sousa Castro e Melo nasceu a 6 de agosto de 1871, tendo sido batizado treze dias após o seu nascimento, na Matriz de Azurara. Faleceu em Prado - Vila Verde em 1955.
D. João de Castro, jornalista, poeta, dramaturgo e romancista, foi director, juntamente com Júlio e Raul Brandão, da revista portuense “Revista de Hoje” onde escreveu poesia lírica de cariz folclórico.
Nos primeiros anos do século passado já era funcionário público em Arcos de Valdevez e, em 1903 secretário do Ministro das Obras Públicas e Conde do Paçô-Vieira. Posteriormente, foi cônsul em Bordéus e comissário do Governo.
Entretanto, ia tornando-se importante nome da literatura escrevendo,
quer poesia, quer prosa, e fazendo investigação histórica.
Com apenas 18 anos, publicou o seu primeiro livro de versos “Alvoradas em Abril”!
Após principiar no “Jornal de Vila do Conde”, como colaborador, foi ainda colonista de “O Primeiro de Janeiro” e colaborou em alguns jornais e revistas do país, da França e do Brasil.
Apesar de ter publicado alguns trabalhos anónimos, como a história dos monumentos no “Boletim dos Edifícios e Monumentos Nacionais”, publicou em diversas edições e artigos sob diferentes pseudónimos: “Xisto Ximenes”, “Morgado de Fortinhães”, “D. João de Castro”, “J. Caminha Dantas”, “João
Via-Dolorosa (poema-drama)
D. João de Castro 1898
Nota: Esta obra seria a 1ª parte de “O Paiz da Chimera”. O Autor faz referência ao facto na nota que encera a obra. A 2ª parte, “Vida Eterna” não chegou a ser publicada.
de Romay”, “Vasco de Montarroyo”, etc..
Foi sem dúvida um baluarte da literatura, quer em poesia quer em prosa, mas, destacando-se abundantemente na escrita da arte dramática.
Aqui chegados, publicou livros de índole religiosa, como “Jesus”, mas o seu talento foi, por vezes, obstruído pelo lápis da censura já que, os “entendidos” de então, forçaram e proibiram algumas publicações.
De entre as inúmeras publicações destaco algumas que a seguir enumero e trago a lume.
O Sacrifício de Abrahão D. João de Castro 1911
Nota: Representada no Teatro Avenida, em Lisboa, no Porto e no Rio de Janeiro.
POEMA JANEIRO
Ama-me
por um bocadinho
só
Ama-me só por um bocadinho Para eu esquecer esta solidão É que Eu sinto-me tão sozinho quero sentir apenas uma paixão
Ama-me só um bocadinho E Faz vibrar o meu coração Necessito de muito carinho Quero perder toda a razão
Ama-me só por um bocadinho Para saber que estou a viver Estou perdido neste meu caminho Com tanto medo de me perder
por Américo Manuel Santos americosantos1927@gmail.com
Dislexia: o que é, sintomas e intervenções adequadas
por Geovana Mascarenhas psicogeovanamascarenhas@gmail.com Neuropsicopedagoga Clínicarísticas listadas abaixo, é importante orientar o responsável a realizar uma avaliação. O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, neuropsicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Vamos aos sintomas mais comuns (fonte Instituto Abcd):
Na leitura:
● Dificuldade para decodificar palavras;
● Erros no reconhecimento de palavras, mesmo as mais frequentes;
A dislexia é um transtorno do neurodesenvolvimento que acomete o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. O cérebro, por razões ainda não bem esclarecidas, tem dificuldade para encadear a forma gráfica das letras e formar as palavras, e não relaciona direito os sons às sílabas formadas. Como sintoma, a pessoa começa a trocar a ordem de certas letras ao ler e escrever.
A dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem pois seus sintomas geralmente afetam o desempenho acadêmico de estudantes sem que haja outra alteração seja ela, neurológica, sensorial ou motora, que justifique as dificuldades.
Lembramos que a dislexia não tem relação com a inteligência, trata-se de uma dificuldade específica da leitura e da escrita. As vezes parece que devido à dificuldade em aprender a ler e escrever a criança não seja inteligente, o que não é verdade, aliás há dislexos com inteligência acima da média.
Se você conhece alguém com algumas das caracte-
Na linguagem oral:
● Atraso no desenvolvimento da fala;
● Problemas para formar palavras de forma correta, como trocar a ordem dos sons (popica em vez de pipoca) e confundir palavras semelhantes (umidade / humanidade);
● Erros de pronúncia, incluindo trocas, omissões, substituições, adições e misturas de fonemas;
● Dificuldade para nomear letras, números e cores;
● Dificuldade em atividades de aliteração e rima;
● Dificuldade para se expressar de forma clara.
● Leitura oral devagar e incorreta. Pouca fluência, com inadequações de ritmo e entonação, em relação ao esperado para a idade e a escolaridade;
● Compreensão de texto prejudicada como consequência da dificuldade de decodificação;
● Vocabulário reduzido.
Na escrita:
● Erros de soletração e ortografia, mesmo nas palavras mais frequentes;
● Omissões, substituições e inversões de letras e/ou sílabas;
● Dificuldade na produção textual, com velocidade abaixo do esperado para a idade e a escolaridade.
Ainda não se conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a partici-
pação de especialistas em várias áreas como a neurospicopedagogia, fonoaudiologia, psicologia para ajudar indivíduo com dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.
Além das dificuldades diretas no campo acadêmico que o transtorno ocasiona na vida dos disléxicos, eles também possuem diferentes questões emocionais e psicológicas ligadas a ele como consequência.
Vale lembrar que toda criança com dislexia tem condições de aprender e de se alfabetizar. Com acompanhamento adequado e estímulos em relação às suas limitações, é possível oportunizar a alfabetização do disléxico além de uma sensível progressão em seu processo de aprendizado de forma geral, proporcionando assim uma melhora de sua autoestima e de sua socialização entre os pares.
Santiago pinga o bago
compostelano e em 2022 também, mas este último foi um regime de excepção, devido ao COVID-19, atribuído por sua santidade, o Papa Francisco.
por Francisco P. Ribeiro fportoribeiro@hotmail.comAproposta do presente artigo visa esclarecer algumas dúvidas eventuais. Para iniciar, recordamos que se festeja o dia de Santiago, em Compostela, a 25 de julho de cada ano. Agora, e no que e prende com o ano compostelano, este é sempre que o dia 25 de julho caia num domingo (por norma, em cada dez anos). Em 2021 festejámos o ano
Passado esse esclarecimento, vamos ao tema do presente artigo, “Santiago pinga o bago”, nome de uma particular imagem de São Roque que ostenta um cacho de uva. Mas é importante um esclarecimento pois Roque nasceu entre 1345 e 1350, na cidade de Montpellier, em França, oriundo da alta nobreza, mas isso não o impediu de fazer voto de caridade e de ter contribuído para ajudar pobres e indefesos.
Roque foi peregrino e devoto a Santiago e ro-
meiro (porque peregrinou a Roma). São Roque tem uma festa dedicada a 16 de agosto, data do falecimento, no ano entre 1376 e 1379, tendo o seu corpo sido reconhecido graças a um sinal de nascença, nomeadamente, um sinal em forma de cruz vermelha na zona do seu peito, que lhe valeu o cognome de rouge.
Já “Santiago pinga o bago” é representado pela imagem de São Roque com uma particularidade, carrega um bago de uva, em vez de uma concha de vieira no chapéu e incluí a imagem do cão que o alimentou durante a sua reclusão na floresta para se tratar de uma peste e também as chagas da peste do qual terá sido miraculosamente curado. No norte de Portugal e, eventualmente, em algumas povoações da Galiza, esta imagem é dedicada às vindimas. A imagem de São Roque com o cacho de uva segue o provérbio popular “Pelo Santiago pinta o bago” refere-se à fase do ciclo da videira, por ocasião do Dia de Santiago, a 25 de julho, em que os bagos já cresceram e começam a mudar de cor e de textura pelo amadurecimento,
também conhecida por fase do pintor.
Em termos práticos, São Roque é invocado contra epidemias por ter dedicado a sua vida aos doentes. Também é tido como protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos, cirurgiões e dos cães, para além de algumas comunidades católicas o considerem protetor do gado contra doenças contagiosas. Em Portugal, o culto a São Roque está entregue à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ou apenas à SCML, uma instituição criada pela Rainha Dona Maria II para proteção dos mais desfavorecidos, desprevenidos e indefesos, tendo como representação a imagem de Nossa Senhora com um grande manto que cobre todos a quem protege.
Portanto, uma imagem de São Roque sem a concha da vieira e com um cacho de uvas tem este sentido, para proteção das vindimas. Fica a partilha desta sabedoria popular.
O herói da floresta
Considerado por muitos como um dos grandes heróis da Inglaterra, se existiu ou não, ficará para sempre imortalizado como o Príncipe dos ladrões.
Segundo reza o mito, o seu nome era Robert de Locsley. Após o regresso a casa aquando do término da ajuda ao Rei Ricardo, descobre a sua propriedade devastada, fruto da avareza do novo xerife, dos abusivos impostos e, sobretudo, da proibição imposta da caça como forma de sustento. O seu tom indignado foi tornando-se consistente e decide deixar a vida de nobre para se refugiar na floresta de Sherwood, em Nottingham. Falamos, claro está, de Robin dos Bosques.
A referência maior a este herói que rouba os ricos para distribuir pelos pobres é a sua extrema eficácia com o arco e flecha. Para tal, é ajudado por personagens, também elas míticas como João pequeno, que pura e simplesmente era enorme, Frei Tuck, Allan Dale e Will Scarlet. A fase temporal que é dada a esta personagem centra-se entre 1250 e 1300, ou seja, em plena Inglaterra Medieval. E a primeira referência vem sob a forma de um poema épico do escritor,
William Langand sendo seguido por muitos outros, chegando até aos nossos dias quer através do teatro ou de conversões cinematográficas, com algum sucesso.
Numa outra versão do mito, Robin era um simples rapaz que a caminho de um concurso de arco e flecha, meteu-se numa enorme confusão com os guardas do xerife e acabando por matar um deles, torna-se o afamado fora da lei, reunindo o seu pequeno exército com os fins já acima mencionados: roubar aos ricos para dar aos pobres.
É possível ver em Nottingham várias estátuas, ruas com o seu nome e, principalmente, o festival que lhe é dedicado todos os anos. Há também o remanescente da floresta de Sherwood e a árvore, onde, segundo consta, se reuniam em conselho. E num
famoso convento, diz-se estar localizada a sua campa com a seguinte inscrição: “Aqui jaz Robard Hude”
Todos nós já vimos desenhos animados, livros de banda desenhada ou afins com esta personagem e certamente que nos deliciamos com as suas artimanhas contra o xerife de Nottingham. Mas o que fica na nossa memória é a relação, essa intemporal, como decidiu seguir a
sua vida; tirando aos mais abastados para dar aos mais necessitados. Tivéssemos nos dias de hoje um pouco deste pensamento, por parte dos mais abastados e o Mundo seria bem melhor, tal como uma floresta de Sherwood onde a alegria e felicidade tinham sempre lugar.
O pulsar da sociedade Ser fixe
por Alcino Pereira alcinop@ipvc.ptQuais são as credenciais, atributos, desígnios, que podemos demonstrar e patentear, para aos olhos dos outros, sermos consideramos fixes e bem vistos de forma transversal, designadamente perante os nossos amigos, familiares, conhecidos e sobretudo pela generalidade dos conterrâneos locais?
Uma das premissas é sermos manifestamente afáveis, educados, na nossa rotina diária, na vida familiar, social ou no local de trabalho, não faltar um carinho ou uma palavra de conforto, dirigido os nossos entes mais queridos, seja numa fase complicada que eles porventura estejam a passar, ou então imbuído numa operação de charme e de cordialidade e simultaneamente correspondendo com inteira disposição, para dar um cumprimento efusivo e caloroso, quando dão de cara connosco no trajeto diário. Outro múnus é termos um diálogo frutuoso com os outros, estarmos cabalmente informados sobre os assuntos pertinentes da nossa sociedade e induzir-lhes uma visão francamente mais otimista e ponderada, vertendo frases compagináveis de bom humor e requintadas, para produzir os devidos efeitos positivos,
nos nossos interlocutores. Outro registo exequível é ter disponibilidade para ouvir, aconselhar, ajudar em algo que necessitam, quando as pessoas mais próximas e não só, atravessam um período nefasto, tanto na vertente psicológica, afetiva, física e de ordem económica. Outro pleito é proporcionarmos aos outros um espírito salutar de convivência, promovendo encontros, jantares e iniciativas de convergência social, pois a solidão mata ou pode originar distúrbios mentais e depressões tétricas.
Todavia para ser burilado como fixe, no meu entendimento não chega somente ter um espirito altruísta e um traço de personalidade canoro, pois se formos demasiado cool e sistematicamente benevolentes e fugirmos ás encrencas mais disruptivas, podemos ser conotados como fracos ou amorfos, tendo que inevitavelmente congregar mais características firmes e reativas, como a galhardia, hombridade, o caráter e o mérito, como elementos sine qua non,
para serem destrinçados em momentos auspiciosos e em ecologias periclitantes e insanáveis. Nesse manancial de dignidade, posso dar o exemplo taxativo e eloquente do malogrado ex-Presidente da Républica Mário Soares, que para a campanha presidencial de 1986, tinha um slogan cativante e contagiante, intitulado por “Soares é Fixe”. Apesar deste slogan ter tido um objetivo catalisador e triunfalista, ao qual os seus apaniguados deram o devido eco, na projeção postular do percurso para a vitória final, efetivamente esta encomia frase não podia ser mais invocativa e proclamatória, no que diz respeito á figura icónica e carismática de Mário Soares, pois toda a sua vida xurdiu, matizando os valores mais humanistas, tolerantes e éticos, como a democracia, a liberdade e os direitos humanos, usando para essa finalidade, a bravura e a tenacidade, em momentos chave, em que veio a terreiro defender e pugnar com unhas e dentes, por esses pilares ilustres e trans-
cendentes do homem.
Após ter dado a minha perspetiva, relativamente aos aspetos e á maneira de ser daqueles que se compadecem com o estereótipo de fixe, existe como a alternativa outras noções subjetivas que apontam para um parecer favorável, acerca de tipos de comportamentos e atitudes, que eu não posso sufragar como uma pessoa impecável e honrosa. Às vezes é notório em algumas pessoas, com uma visão e compreensão perversa e trauliteira, valorizar certos indivíduos como fixes, que se salientam por uma pesporrência desmedida, arrivismo, prepotência e por atos insidiosos, e com isso passarem literalmente ou á socapa por cima dos outros. Rematando num modo mais consensual, acredito fidedignamente que muita gente possa captar a simpatia e o reconhecimento dos que nos rodeia, se no seu quotidiano, fizer prevalecer os valores mais ecléticos e íntegros, especialmente nas ocasiões mais dedáleas e utilitárias.
74 anos
AGRADECIMENTO
Sua Família, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de alguma forma os acompanharam na sua dor.
A Família
87 anos
AGRADECIMENTO
Delfina Lopes Alves Pinheiro Barroselas – Viana do Castelo
Sua Família, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de alguma forma os acompanharam na sua dor.
A Família
88 anos
AGRADECIMENTO
Agostinho da Costa e Sá
Carvoeiro – Viana do Castelo
Sua Família, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de alguma forma os acompanharam na sua dor.
A Família
54 anos
AGRADECIMENTO
Sua Família, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de alguma forma os acompanharam na sua dor.
A Família
99 anos
AGRADECIMENTO
Ana Fernandes do Rio
Carvoeiro – Viana do Castelo
Sua Família, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de alguma forma os acompanharam na sua dor.
A Família
82 anos
AGRADECIMENTO
Maria Arminda Sousa Martins Fragoso – Barcelos
Sua Família, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de alguma forma os acompanharam na sua dor.
A Família
85
anos
AGRADECIMENTO
Maria da Luz Meira Castanheira Fragoso – Barcelos
Sua Família, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de alguma forma os acompanharam na sua dor.
A Família77 anos
AGRADECIMENTO
Joaquim Lopes de Miranda Lima Barroselas – Viana do Castelo
Sua Família, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de alguma forma os acompanharam na sua dor.
A Família
83 anos
AGRADECIMENTO
António Batista Maciel Darque – Viana do Castelo
Sua Família, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de alguma forma os acompanharam na sua dor.
A Família
78 anos
AGRADECIMENTO
Cândido Machado da Cunha Arantes Balugães – Barcelos
Sua Família, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de alguma forma os acompanharam na sua dor.
A Família74 anos
AGRADECIMENTO
Maria Bernardina
Fernandes Passos Carneiro Fragoso – Barcelos
Sua Família, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de alguma forma os acompanharam na sua dor.
A Família