Art Book Personagens Calabouço

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THE ART OF


Dungeon & Pizzas gostaria de agradecer as seguintes pessoas pela ajuda fornecida para a criação deste art book: Gabriel Lima Cordeiro por nos surpreender com histórias de background tão fascinantes para os personagens; também ao Matheus Domingues Franco por inserir os personagens em uma ficha real de RPG distribuindo seus atributos, como seria feito no início de uma campanha.

Edição: Pedro Souza Ilustração: Camila Pandorf

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SUMÁRIO Introdução............................................................................................................................................4 Sora...........................................................................................................................................................6 Baluin.......................................................................................................................................................10 Sheridan.................................................................................................................................................14 Killian........................................................................................................................................................18 Kagami....................................................................................................................................................22

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INTRODUÇÃO

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escassez de comida é um problema constate em Áclis, seja pela dificuldade em realizar técnicas agrícolas devido à infertilidade dos solos, ou por falta de espaços próprios para a aplicação de técnicas pecuárias e a dificuldade em aplicar métodos de pesca comercial, ou mesmo o sacrifício em caçar monstros para fins alimentícios. Todos esses problemas são sequelas da geografia estranha de Áclis, que é composta por ilhas voadoras. Como uma contramedida para lidar com a fome surgiu os Entregadores, uma classe de aventureiros especializada na entrega e distribuição de comida ao redor do mundo.

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Silhouetas & primeiros modelos Com as ideias foram idealizados dez shapes (silhuetas) de cada personagem, entre todas essas possibilidades foi escolhida uma para ser trabalhada.

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CAVALEIRA

Caixa para entregas

SORA

revestida com lã na parte interna para preservar a temperatura do produto durante o transporte.

Ombreira

Mochila e mapa

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O

s draconatos são uma espécie pouco conhecida pelo mundo. Muitas pessoas inclusive os consideram um mito, uma história contada para crianças dormirem. Boa parte disso é culpa dos próprios draconatos, que escolheram viver em isolamento do resto da sociedade, por medo de serem julgados pela sua aparência muito semelhante à dos antigos dragões, espécie do qual são descendentes. Os dragões são um tipo antigo de seres que causaram grande destruição nas eras passadas, e por isso tem uma péssima reputação na história do mundo. Por mais que a filosofia de seu povo fosse viver no anonimato, Sora não tinha interesse em passar o resto de sua vida isolada. Quando ela ainda era uma criança, um bando de aventureiros passou pela sua vila, trazendo com eles comidas que a jovem draconata nunca havia visto antes. Esses aventureiros se autoproclamavam Entregadores, uma profissão recém-formada que se especializava em levar comida para os lugares mais inacessíveis do mundo. O grupo permaneceu hospedado algumas semanas na pequena vila de draconatos, onde Sora acabou se apegando muito a todos os membros, especialmente a um anão que sempre carregava uma gaita de fole consigo. Foi nesse pequeno intervalo de algumas semanas que Sora se encantou pelas histórias trovadas pelo anão com sua gaita de fole, e ali ela decidiu que um dia iria virar uma Entregadora também. Infelizmente, mesmo com ela pedindo aos prantos, o grupo não quis leva-la junto com eles.

“-Veja bem pequenina, você ainda é muito nova para viajar conosco. Mas não se preocupe, um dia eu com certeza voltarei aqui e te levarei junto comigo.” –E com essa frase o anão trovador se despediu da pequena Sora. Quinze anos se passaram desde a visita daquele grupo de aventureiros, e a draconata ainda sonhava com o dia em que o anão voltaria a sua vila para leva-la em aventuras. Todos os membros do vilarejo tentavam colocar bom senso na mente de Sora. “-Você tem que esquecer disso Sora, aquilo foi a muitos anos atrás. Ele não deve nem mais se lembrar da promessa.” Mas Sora não iria desistir. Ela não era mais uma criança, não era fraca, não ia ser um fardo. Pelos últimos quinze anos ela treinou sem parar, somente se preparando para o dia em que Baluin, o grande bardo, voltaria para sua vila e a levaria junto em diversas aventuras. Visitantes eram extremamente raros na vila. Por isso quando duas pessoas chegaram ao mesmo tempo causou grande espanto em todos. Um anão e uma humana. O anão era um rosto familiar, ela já havia os visitados antes, era aquela que fizera a promessa para a jovem Sora. Já a humana era uma total estranha, que parecia estar perdida. Quando a draconata finalmente viu o anão, após tantos anos convencendo a si mesma que ele iria vir, sua única reação foram lágrimas. Lágrimas de alegria, de alivio, pois finalmente o dia havia chegado. Sua vida começaria naquele momento.

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sobRe: Pizza preferida: Família Real Bebida preferida: Drinks apimentados Hobbie: Trovadorismo

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BARDO

BAluiN

Gaita de fole

Ombreira

Caderneta e pena de anotações

Tinteiro Pochete

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Q

uando se ouvir um som tão alto quanto o estrondo de um trovão e tão melódico quanto o cantar do mais raro dos pássaros, saiba que Baluin chegou”. Por anos essa frase ecoou por todos os cantos do mundo, trovada, principalmente, pelo próprio Baluin, que gostava de exaltar os seus feitos. Depois de passar a maior parte de sua vida no campo de batalha, o júbilo pela carnificina, pela gloria, começou a se esvair do anão. O apelo por uma vida com mais comodidade atraia mais e mais Baluin, até o ponto onde ele abandonou por completo sua antiga profissão, e, juntando todos os espólios de suas antigas batalhas, resolveu abrir uma taberna. Buscando em todos os cantos do mundo Baluin recrutou pessoas que habilitassem ele fazer o mínimo de trabalho possível. Sendo considerado por muitos um dos maiores bardos vivos, o anão e sua gaita de fole podem estarem aposentados, entretanto nunca cometa o erro de irrita-lo.

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sobRe: Pizza preferida: Bella Rosa Bebida preferida: Cerveja Hobbie: Boliche

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LADINO

SHERIDAN

Bolsa de suprimentos

Ombreira

Porta treco

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T

endo crescido com pais abusivos. Sherdian aprendeu desde cedo que as pessoas, em sua essência, são más. Com doze anos o jovem Khajiit fugiu de casa em busca de uma vida melhor. Por alguns anos ele vagou pelo mundo, sobrevivendo de migalhas que roubava, sempre sozinho, sabendo que não podia confiar em ninguém. Segunda era, ano 1353, Sheridan agora tinha 20 anos. O rapaz não era mais alguém que roubava pães ou roupas velhas para se vestir, que furtava para sobreviver. Essa época já fazia parte de seu passado, agora ele era um experiente ladino, alguém conhecido no submundo criminoso de Telos, a cidade onde escolheu se estabelecer, e onde seu nome cresceu. “Ninguém pisa em Telos sem Sheridan saber”, diziam as bocas, o quão grande sua reputação se tornará. “Sozinho eu nasci, sozinho eu morrerei”, esse ainda era o pensamento de Sheridan. Não importa quem fosse, ninguém era confiável, todos eventualmente iriam o decepcionar. Essa

crença permaneceu firme em sua mente, mesmo após tantos anos terem se passado. Durante um de seus furtos, Sheridan roubou uma recém-aberta taberna na cidade e foi perseguido pelo dono, um anão. -Então, vai devolver o que me roubou? – Disse amigavelmente o anão. Entretanto Sheridan conseguia sentir a ameaça por trás daquelas palavras, pela primeira vez em sua vida ele sentiu medo. Sua estadia nesse mundo havia atingido seu fim – Terei a morte que mereço – pensou consigo mesmo. Entretanto o que procedeu aquilo surpreende o Khajiit até os dias atuais. O anão o deixou fugir, após ter recuperado o item roubado, é claro, e somente disse a seguinte frase, enquanto gargalhava: “Um dia eu irei cobrar essa dívida, e quando for o momento você irá cumprir”. Sem ligar para aquilo no momento Sheridan correu sem olhar para trás. Acontece que anões veem dívidas como algo muito sério, e agora Sheridan se encontra trabalhando em uma taberna.

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sobRe: Pizza preferida: Di Cuore Bebida preferida: Chocolate quente Hobbie: Colecionador

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ARQUEIRO

KILLIAN Ombreira

Cinto de utensílios

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D

os gigantes monstros das florestas, até o mais pequeno dos seres, nada escapava de sua mira. Killian sempre mostrou proficiência com o arco e flecha e era visto, entre os membros de sua vila, como o próximo líder. Entretanto o elfo, por mais que possuísse grande mestria, não via interesse em seguir a vida de um caçador. Sua verdadeira paixão estava na cozinha, na criação de novos pratos que agradassem a todos, desde aqueles que viviam na miséria, até os grandes nobres do mundo. Seguindo seu sonho o jovem Killian deixou seu vilarejo para trás e seguiu em uma jornada pelo mundo, em busca de ampliar seu conhecimento culinário. Após anos terem se passado, o elfo, agora um famoso chefe errante, foi chamado por um velho conhecido, de uma de suas antigas aventuras, para se tornar o cozinheiro de uma taberna em Telos, a capital do reino dos elfos, e o centro gastronômico e cultural do mundo.”

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sobRe: Pizza preferida: Dos Arqueiros Bebida preferida: Refrigerantes Hobbie: Jogos de pontaria

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MAGA

kagami Deck de cartas

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Anel mágico


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magia é uma área da ciência, onde, se utilizando dos conhecimentos das leis da natureza, uma pessoa consegue manipula-las à seu favor e realizar os “milagres”. Com o avanço nos estudos sobre magia, é possível, nos dias atuais, realizar milagres mais simples sem possuir nenhum conhecimento mágico, por meio da junção da engenharia e magia, uma vertente chamada tecnologia arcana. Desde muito pequena, Kagami apresentava muita afinidade com a magia. Vindo de uma longa linhagem de poderosos magos, tal afinidade não era incomum. Entretanto o nível de entendimento sobre leis da natureza apresentados por Kagami era anormal, chegando ao ponto onde começaram a chama-la de “o futuro da magia”. Tudo isso não afetava muito a jovem maga, para ela a única coisa importante era estudar e descobrir novos “milagres”. Foi em seu decimo quinto aniversario onde todos, incluindo seus próprios pais, a abandonaram. A criança prodígio, o “futuro da magia”, não existia mais. Kagami compartilhou uma tese com o mundo, onde ela defendia que a magia não se limitava somente a ciência exata da natureza, mas também se expandia ao místico do mundo. Mostrando uma nova vertente, chamada cartomancia, Kagami explicou que se juntasse os conhecimentos das leis da natureza, com o sobrenatural, aquilo que não tinha uma explicação lógica, era possível realizar feitos extraordinários. Tendo sua tese rejeitada por todos os magos possíveis, Kagami virou a pária da sociedade científica. Porém a opinião dos

outros nunca afetou a jovem humana, e ela continuo seus estudos na cartomancia. Em busca de ter um melhor entendimento sobre as anormalidades do mundo, Kagami resolveu viajar para os lugares mais distantes e isolados do mundo, e por muito tempo essa foi sua vida. Após anos terem passados, a maga visitou uma pequena vila povoada por uma espécie pouco conhecida, os draconatos. Kagami ficou fascinada com a cultura deles, e como eles viam a magia de uma forma muito similar à dela. Foi nessa vila que a maga conheceu Sora, uma jovem draconata com o sonho de se tornar uma entregadora, e Baluin, um anão rabugento que nunca parava de cantarolar sobre sua antiga glória. Kagami eventualmente virou amiga dos dois, mesmo não possuindo nada em comum com eles, e acabou ficando alguns meses naquela remota vila. Quando Baluin foi embora, ele convidou Sora para trabalhar na sua recém-inaugurada taberna. Um convite foi feito para Kagami, porém ela recusou, respondendo o seguinte: -Um dia, quando eu terminar meus estudos sobre o sobrenatural desse mundo, eu me juntarei a vocês. E foi isso o que aconteceu, quando alguns anos depois Kagami apareceu na porta da taberna, carregando somente um deque de baralho em suas mãos.

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sobRe: Pizza preferida: Guarda do castelo Bebida preferida: Sucos cítricos Hobbie: Jogos de apostas

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THAT’S THE CALABOUÇO WAY


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