O Retrato 661

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Informação e cultura

toda semana! Edição 661 - Ano XII | 29 de maio a 4 de junho de 2020 | distribuição gratuita para pessoas modernas Divulgação

Governo de SP orienta empresas para agilizar testagem em massa Estado espera adesão voluntária do setor privado para massificar aplicação de testes segundo protocolos e orientações de saúde O Governador João Doria anunciou nesta sexta-feira (29) protocolos para o setor privado aderir ao incremento de testes do coronavírus. A medida orienta gestores de empresas sobre prevenção e monitoramento das condições de saúde de funcionários, colaboradores e fornecedores e da segurança de clientes. “Nesta fase de reabertura gradual da economia, o poder público pede e tem convicção de que terá o apoio da livre iniciativa na realização de testes em massa para ampliar a eficiência no

enfrentamento da epidemia”, disse Doria. “O diagnóstico preciso é fundamental, como sempre destacam os cientistas e membros do comitê de saúde, para controlar e superar o coronavírus”, completou. Os protocolos foram articulados com a Vigilância em Saúde do Estado e orientam como as empresas vão aderir de forma voluntária à realização e periodicidade de testes. São diretrizes e ações recomendadas para prevenção, triagem, testagem e contenção de casos. A Secretaria de Desenvolvimento Econô-

mico apoiará as empresas nos contatos com a Secretaria de Saúde. Para prevenção, as empresas devem reforçar medidas de prevenção da doença divulgadas no Plano São Paulo, tais como distanciamento social, uso de máscaras, higiene das mãos, limpeza do ambiente de trabalho e afastamento de sintomáticos. Para triagem, a recomendação é que as empresas apliquem um questionário de monitoramento dos sintomas para identificar e isolem casos suspeitos. Na sequência, vem a fase de testagem, com

orientações sobre tipo e função de testes, fluxo de operacionalização, encaminhamentos e notificação dos casos. Por fim, o protocolo definiu a fase de contenção, com orientações sobre como comunicar resultados dos testes para funcionários e adoção de medidas de contenção em caso de testes positivos na empresa. Os testes nas empresas complementam a estratégia do Governo de São Paulo para monitorar a pandemia e se somam a 3,3 milhões de testes que foram adquiridos pelo Estado.


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justiça

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cursos

Como funciona o Judiciário durante a pandemia Tribunais, Defensoria Pública e cartórios têm horário especial O Judiciário brasileiro continua em funcionamento mesmo durante o período da pandemia de covid-19. No entanto, as atividades estão sendo realizadas com restrições. O cidadão que pretende buscar a Justiça para resolver algum problema durante esse período deve ficar atento ao horário especial de funcionamento dos tribunais, da Defensoria Pública e dos cartórios de sua cidade. Desde março, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia de coronavírus em todos os países, o atendimento de plantão da Justiça e das defensorias em todo o país vem sendo demandado por pacientes com covid-19, que buscam garantia de internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI) ou que procuram recorrer para receber o auxílio emergencial de R$ 600 que foi negado. No caso dos cartórios, as pessoas têm buscado a finalização de negócios, como a compra e venda de imóveis, e a realização de ca-

samentos que estavam marcados antes da pandemia. Tribunais De acordo com uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o trabalho presencial de juízes e de servidores está suspenso, mas os serviços essenciais, como a distribuição de processos urgentes e o atendimento a advogados e defensores públicos, devem continuar em funcionamento em regime de plantão. Defensoria Pública O atendimento nas unidades da Defensoria Pública da União (DPU) para assistência jurídica gratuita também está sendo feito em regime de plantão. Para saber qual a unidade mais próxima, basta acessar o site da DPU. Cartórios De acordo com a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), os cartórios estão atendendo presencialmente por integrar as atividades essenciais à população.

Firjan Senai oferece cursos de aperfeiçoamento para todo o país São 20 cursos em várias áreas. Todos garantem certificado no final Neste período de isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan Senai) está disponibilizando 20 cursos 'online' de aperfeiçoamento gratuitos para a população. Outros 40 cursos com orientação de instrutores são ofertados a preços especiais. Há cursos introdutórios gratuitos para várias áreas do conhecimento, como alimentos, automotiva, construção civil, energia, gráfica, mecânica, automação, tecnologia da informação, mobiliário, entre outras. Os cursos oferecem conteúdos para estudo indi-

vidual, sem a presença de instrutores, por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Eles funcionam como uma iniciação aos temas. O estudo envolve leitura de textos e visualização de vídeos e exercícios. Ao final, o aluno passa por uma avaliação. A gerente geral de Educação da Firjan Senai Sesi, Regina Malta, ressalta que a iniciativa objetiva oferecer “possibilidades de aperfeiçoamento para profissionais que querem se requalificar ou ampliar seus conhecimentos, levando a qualidade Firjan Senai para a estratégia 'online', a fim de viabilizar o acesso das pessoas nesse contexto e avançar em direção a essa tendência dos novos tempos”. Interação Para aqueles que buscam se aperfeiçoar, a Firjan Senai tem cur-

sos com orientação e interação ao vivo entre instrutores e alunos. As turmas são exclusivas e as aulas ocorrem diariamente, com exercícios e avaliações, que serão realizados no ambiente de aprendizagem do 'Google for Education'. Tanto os cursos gratuitos como os de aperfeiçoamento estão abertos à participação de pessoas de qualquer cidade ou estado, desde que possuam computador, internet, e outros requisitos de acordo com o curso escolhido. As duas modalidades de cursos garantem certificado ao final. A relação de cursos, bem como as inscrições, podem ser acessadas no endereço eletrônico www.firjansenai.com.br/ cursosonline. Para esclarecimento de dúvidas e maiores informações, os interessados podem ligar gratuitamente para o número 0800 0231 231.

EXPEDIENTE Diretor - Paulo César Cardoso UL - paulopat@pacprommos.com.br Gerente Geral - Maria Fernanda Zuber Rosa - fernanda@pacprommos.com.br Diretor de Arte - Fábio Vieira Penteado - jornalismo@jornaloretrato.com.br Projeto Gráfico - PAC/prommos - Impressão Folha Gráfica Colaboradores - Adriano dos Santos, Carlos Sisteroli, Dona Pri, Francisco Cardoso, Luciano Guastaferro, Márcia C. Ungri, Marcos Rodolpho, Vani Rodrigues e Vera Lúcia Cardoso. O jornal O RETRATO é uma publicação da PAC/Prommos Comunicação e não se responsabiliza por eventuais mudanças na programação fornecida, bem como pelas opiniões emitidas nesta edição. O conteúdo dos anúncios publicados no jornal O RETRATO é de total responsabilidade dos anunciantes.

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esporte

Beach Handebol brasileiro busca alternativas para se manter no topo Cinco títulos em oito Mundiais disputados. Medalha de ouro no World Beach Games de Doha, no Catar. Três títulos no World Games, espécie de Olimpíada dos esportes que não fazem parte do programa olímpico. Esse é o histórico da Seleção Brasileira masculina de Beach Handebol, inegavelmente a maior potência da modalidade no mundo. Quem olha apenas os resultados pode imaginar que o esporte e os atletas passam por um bom momento. Mas a história que o jornal O Retrato vai contar mostra que essa não é a realidade. As dificuldades são muitas e começaram há bastante tempo. Em 2017, antes dos Jogos Mundiais de Praia da Polônia, as equipes masculina e feminina do Brasil quase não conseguiram ir à Europa para buscarosdoistítulos.ThiagoGusmão,exatleta e presidente do Novo Beach Handebol Brasil (NBHb), entidade criada em agosto de 2018, lembra daquele período. "Foram momentos muito complicados. A falta de recursos para a viagem ao World Games das seleções adultas e teve também a equipe sub-17 que não conseguiu ir aos Jogos Olímpicos da Juventude. Podemos dizer que ali foi o "embrião" do Novo Beach Handebol Brasil." Gusmão segue falando: "conseguimos custear a viagem dos adultos com recursos próprios e outras ações. Mas em relação à seleção de base, que estava treinando e, com apenas três dias de antecedência, foi avisada que não viajaria, não tivemos como contornar o problema. Esse cancelamento só a CBHb pode explicar. Assim a ida do Brasil aos Jogos Olímpicos da Juventude em 2018 na Argentina ficou inviabilizada." No ano seguinte, os resultados dentro da quadra de areia no Mundial da Rússia seguiram sendo muito expressivos e as dificuldades fora dela também seguiram grandes. Ouro com os homens, depois de um 2 a 0 sobre a Croácia. As meninas voltaram com a medalha de bronze no peito, conquistada depois do 2 a 1 sobre a Espanha. "Mas já estávamos calejados com os problemas do ano anterior. Por isso, quando chegou o comunicado da falta de recursos para a nossa viagem, nós já tínhamos feito uma movimentação prévia através de parceiros, patrocinadores e um pouco de recursos próprios. Como atleta vivenciei es-

período, falou o seguinte: " fizemos uma aproximação que gerou a parceria para o circuito brasileiro do ano passado. Nesse ano, participei de uma reunião com o diretor da modalidade, Carlos Roque, e com o presidente da NBHb, Thiago Gusmão, e não chegamos a um acordo para a manutenção da parceria."

ses dois momentos que foram complicados, mas pontuais", lembra Gusmão. Os jogadores chegaram a fazer também uma "vaquinha" para arrecadar o dinheiro necessário. Apenas para as 27 passagens foram necessários aproximadamente R$ 190 mil. Questionado Ricardo Luiz de Souza, conhecido como Ricardinho, presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) por 23 meses desde abril de 2018, depois do afastamento do expresidente Manoel Luiz, respondeu da seguinte forma: "A CBHb auxiliou dentro das suas limitações. Tínhamos enviado as seleções para o Pan-Americano nos Estados Unidos, quando conseguimos as vagas para o Mundial. Tanto o Pan quanto o Mundial estavam contemplados no planejamento da Confederação para 2018, mas tivemos a não renovação do contrato de patrocínio com o Banco do Brasil de mais de R$ 15 milhões entre 2016 e 2018, e ficamos apenas com os recursos da Lei Agnelo Piva (que repassa 2% do valor arrecadado com as loteriais federais ao Comitê Olimpíco Brasil (COB) e ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)). Isso dificultou todas as ações planejadas para aquele período. Além de auxiliar diante dessa realidade, buscamos apoio com o COB [Comitê Olímpico do Brasil] e empresas privadas. Mas, pelo cenário à época, não conseguimos. Tínhamos também acabado de assumir a presidência da CBHb em meio a maior crise do Handebol. Po-

rém demos toda a assistência possível naquele curtíssimo período de tempo que tivemos até o Mundial". Novo Beach Handebol Brasil "Desgastados por esses problemas, refletimos sobre a necessidade de trabalharmos com mais força fora das quadras. Os atletas mais veteranos da seleção lideraram esse processo todo que culminou com a criação da NBHb em agosto de 2018. Nossa intenção sempre foi ajudar e andar em paralelo com a possível chancela da CBHb, por detectarmos que naquele período tínhamos visões diferentes da gestão da modalidade", lembrou Thiago Gusmão. "Muita gente queria que as coisas mudassem, que o esporte tivesse mais visibilidade. Precisávamos de pessoas correndo atrás das coisas do Beach Handebol. Dentro da Confederação, o nosso esporte sempre ficou um pouco de lado digamos assim. Mesmo commuitostítulosemantendooprimeiro lugar no ranking, com finais em todas as competições, quando era necessário algum corte, era sempre o Beach Handebol que mais sofria. A gente sabe que as categorias de quadra também tinham problemas. Mas, a gente, por estar em um esporte que não é olímpico, acabava sempre sofrendo mais", lamenta o goleiro Pedro Budega. O carioca continua: "Dificilmente recebemos alguma coisa. A gente se vira do jeito que dá. Muitas vezes, deixamos família, trabalho, às vezes ficando até sem renda. Eu não participei

do processo de criação da NBHb, mas sei que a entidade surgiu com a ideia de ter uma administração mais profissional, algo no estilo do NBB. Ainda espero que a gente possa colher esses frutos". Falando um pouco sobre o trabalho desenvolvido até o momento, o presidente e ex-atleta Thiago Gusmão ressalta as parcerias: "em 2018, atuamos em conjunto com Federação do Rio de Janeiro, e, no ano passado, selamos também uma parceria com a própria CBHb para a gestão compartilhada do nosso circuito brasileiro e para o Sul-Centro. Entregamos um circuito com 100% de transmissão live streaming no Facebook da NBHb e da CBHb, com recursos de parceiros da nossa entidade. Auxiliamos diretamente a organização com o caderno de encargos, identidade visual e prestação de contas após cada uma das etapas mantendo sempre a transparência firmada com os clubes". Para esse ano, porém, não houve um acordo entre a NBHb e a CBHb. "Após o aval dos clubes, formulamos uma nova proposta de parceria para que tivéssemos a chancela da CBHB no circuito. Mas, a Confederação nos informou que não daria a total gestão e a chancela para a gestão dessa temporada. E não foi possível manter a parceria. Para o futuro, seguimos trabalhando firme com a Federação do Rio de Janeiro para um torneio estadual e existe a possibilidade de uma competição open". “Ricardinho", presidente da CBHb no

Retorno à presidência Presidente da Confederação Brasileira (CBHb) desde o final da década de 1980, Manoel Luiz de Oliveira retornou ao cargo em abril desse ano, depois de quase dois anos afastado por acusações de irregularidades no uso de recursos em convênios públicos. Questionado pela Agência Brasil sobre a relação da entidade com o Beach Handebol, através da assessoria de imprensa da CBHb, ele respondeu: "Temos uma relação muito próxima com o Beach. Na nossa visão, nunca deixamos de apoiar o Beach. Tivemos problemas em uma competição, mas demos tudo o que pudemos, dentro da normalidade, e os resultados que temos, as conquistas que temos, são frutos justamente do que a CBHb possibilitou. Agradecemos muito a determinação e qualidade que nossas equipes têm, que nossas comissões técnicas têm e,comoconsequência,somososmelhores do mundo. Talvez, eles tivessem a expectativa de receber mais, mas a CBHb nunca deixou de auxiliar como pode o Beach Handebol. Estamos tendo reuniões com as comissões técnicas, com os dirigentes e com o diretor da modalidade, e tenho certeza de que vai continuar tudo muito bem". O goleiro Pedro Budega da equipe brasileira reconhece que o dirigente teve bons momentos, mas pede renovação para o bem do esporte: "A grande maioria do pessoal envolvido no handebol sabe da importância do que ele fez no passado. Mas todo mundo reconhece, acho que até ele mesmo sabe, que é hora de renovação. Ninguém pode ficar tanto tempo à frente de uma organização. Ainda mais quando não se vê um desenvolvimento tão grande do esporte. Na praia, talvez, o desenvolvimento seja um pouco maior. Mas, na quadra, você não vê uma liga tão forte, com repercussão. Ao contrário, você vê muita gente saindo do país para jogar”. Fonte e fotos: EBC.


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em foco Vital Brazil e UFRJ testam soro para tratar covid-19 Pesquisadores do Instituto Vital Brazil e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão estudando um soro hiperimune que pode tratar a covid-19. Esse medicamento é do mesmo tipo daqueles usados contra a raiva e contra picada de animais peçonhentos. O soro é feito a partir do plasma sanguíneo de cavalos. No caso dos soros antiveneno, o sangue equino produz agentes de defesa contra a toxina inoculada no corpo. A partir desse plasma com anticorpos, é criado o soro. O mesmo processo é usado no soro contra a raiva, aplicado em pessoas que possivelmente tiveram contato com o vírus e que impede que o agente viral se manifeste no corpo do infectado.

Espanha amplia relaxamento e quer volta de turistas em julho A Espanha dá novos passos para sair de um dos confinamentos mais rigorosos da Europa nesta segunda-feira (25), com mais trânsito na ruas de suas duas principais cidades, a volta às aulas em algumas comunidades e o apelo do governo pelo retorno dos turistas estrangeiros, uma das principais fontes de renda do país. O segundo país mais visitado do mundo fechou as portas e as praias em meados de março para enfrentar a pandemia de covid-19, mas o pior já passou, e prevê revogar em questão de semanas o isolamento de 14 dias que impõe aos recém-chegados do exterior, o que coincidirá com a livre circulação dos espanhóis por todo o território assim que o estado de alarme for suspenso.

Covid-19: estado de emergência termina em todo o Japão O primeiro-ministro do Japão, Abe Shinzo, anunciou oficialmente

Vital Brazil e UFRJ testam soro para tratar covid-19 o fim do Estado de Emergência na região metropolitana de Tóquio e na província de Hokkaido, do norte do país. O anúncio segue-se à suspensão da medida na semana passada em três províncias da região oeste, incluindo Osaka e Kyoto. Agora nenhuma província japonesa é mantida em Estado de Emergência. O governo tomou a decisão depois de consultar especialistas encarregados de avaliar a situação. Tóquio, as vizinhas Kanagawa, Saitama e Chiba, e Hokkaido, no norte do Japão, eram as últimas províncias nas quais ainda vigorava o Estado de Emergência declarado pelo governo. A medida, que esteve em vigor em todo o país desde o início de abril, já havia sido suspensa em 42 províncias até a semana passada. Mesmo assim, as autoridades pedem à população que continue a fazer todo o possível para prevenir o risco de uma segunda onda de infecções. Entre as precauções solicitadas está a de procurar evitar ao máximo contatos interpessoais.

Pesquisa mostra que pandemia fez número de casamentos cair até 61% Pesquisa feita pela plataforma digital Icasei mostra que a pandemia do novo coronavírus causou queda expressiva no número de casamentos no Brasil. Segundo o levantamento, o número de cerimônias, após o dia 11 de março, registrou uma queda de até 61,2%

em comparação com o mesmo período do ano anterior. A pesquisa mostra também que, como reflexo da quarentena, houve uma queda, após 11 de março, de 87,2% no número de confirmação de presença dos convidados às cerimônias. Segundo o levantamento, foi observado ainda uma queda de 97% no acesso dos convidados à lista de presentes virtual dos noivos, o que indicaria que, por conta do isolamento social, os convidados estão deixando de presentear os noivos. De acordo com a pesquisa, 32% dos casais com casamento marcado para o período de quarentena disseram que não precisaram mudar a data ou que ainda estão aguardando para decidirem o que vão fazer; 61% responderam que adiaram o casamento; e 3%, cancelaram e ainda não têm planos para marcar uma nova data; 4% não informaram. Icasei é uma plataforma de sites de casamento e lista de presentes fundado em 2007.

Covid-19: MEC suspende pagamento de parcelas do Fies O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) autorizou a suspensão das parcelas dos contratos de financiamento estudantil concedidos com recursos do Fies, que estejam na fase de utilização, carência ou amortização, durante o estado de calamidade pública em razão da pandemia de covid-19. O estudante que tiver interesse em suspender as parcelas deverá se manifestar junto ao banco até 31 de dezembro. A suspensão vale

para os contratos que estavam em dia antes da decretação do estado de calamidade pública, reconhecido em 20 de março, e será retroativa às parcelas que não foram pagas desde então. Está permitida a suspensão de duas parcelas para os contratos em fase de utilização ou carência (referente aos juros trimestrais para contratos feitos até o 2º semestre de 2017) e de quatro parcelas para os contratos em fase de amortização, dos estudantes que já concluíram o curso. O governo federal poderá prorrogar esses prazos. De acordo com a resolução, as parcelas suspensas serão incorporadas ao saldo devedor do contrato do estudante.

Governo prorroga prazo de entrega da declaração do IR por dois meses Cerca de 32 milhões de pessoas físicas ganharam mais dois meses para entregarem a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. O prazo, que acabaria em 30 de abril, foi estendido para 30 de junho, anunciou o secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. Segundo o secretário, apesar de a entrega das declarações neste ano estar em ritmo superior ao do mesmo período do ano passado, a Receita concordou em prorrogar o prazo depois de ouvir relatos de contribuintes confinados em casa com dificuldades em obter documentos na empresa ou de conseguir recibos com clínicas médicas para deduzirem gastos.

Bolsonaro sanciona parcialmente lei que cria a Nova Embratur Está publicada na edição desta segunda-feira (25) do Diário Oficial da União a sanção parcial da lei que cria a nova Embratur. Ao todo, cinco pontos do texto aprovado por deputados e senadores foram vetados, entre eles incentivos fiscais voltados para o setor do turismo. Em sessão conjunta do Congresso Nacional, que ainda não tem data marcada, os parlamentares podem acatar ou derrubar os vetos. No veto, o presidente Jair Bolsonaro excluiu, por exemplo, o trecho que zerava, a partir de 2021, o Imposto de Renda (IR) devido por empresas aéreas por causa de contratos de leasing de aeronaves e motores. A justificativa é que o Congresso não indicou estimativa de impacto ou fontes de compensação dessas perdas. Também ficou fora da norma o artigo que garantia a redução para 6%, até 2024, do IR sobre valores remetidos ao exterior para gastos pessoais de brasileiros em viagens internacionais. Entre os trechos vetados por Bolsonaro está ainda o que transfere recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil ao Fundo Geral de Turismo. O governo argumenta que a medida geraria impacto econômico negativo para o mercado de transporte aéreo. Também foi vetado o trecho que colocaria deputados de comissões da Câmara no conselho deliberativo da Embratur. Para o governo, a medida inclui membros no conselho sem correlação com os períodos de mandato dos parlamentares, dando a eles atribuições próprias do Poder Executivo. Fonte e fotos: EBC.

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correios

Correios serão opção para fazer cadastro para auxílio emergencial Agências começam operação em junho A partir de junho, as agências dos Correios serão uma opção para quem quer fazer o cadastro para receber o auxílio emergencial do governo, benefício de R$ 600 mensais (R$ 1,2 mil para mães solteiras) pago a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados para amenizar os impactos do isolamento social adotado devido à pandemia do novo coronavírus. Até este sábado (23), a Caixa Econômica Federal pagou R$ 60 bilhões de auxílio emergencial, somadas as primeiras e segunda parcelas. No total, 55,1 milhões de pessoas receberam a primeira parce-

la, enquanto a segunda parcela alcançou 30,4 milhões. Nota divulgada pelos Correios esclarece que o início da prestação de apoio das agências postais neste cadastramento será em junho, mas ainda não tem data definida. Conforme a nota, “as agências estão, nesse momento, em processo de adaptação dos sistemas para realização do serviço.” A estatal promete que “a data de início do atendimento, as formas de acesso da população e demais procedimentos serão amplamente divulgados pelos canais oficiais da empresa.” Fonte e fotos: EBC.

online

Governo lança 130 serviços digitais durante pandemia de covid-19 Chegam a 700 os serviços digitalizados desde janeiro do ano passado Durante o período da pandemia do novo coronavírus, o governo federal divulgou a criação até o momento de 130 serviços digitais, entre eles aplicativos que ficaram famosos, como o do auxílio emergencial. Ao mesmo tempo que deram acesso aos cidadãos de benefícios e atividades importantes, as aplicações também levantaram debates sobre exclusão e proteção de dados pessoais. Com as 130 novas alternativas online, o governo chegou a 700 serviços digitalizados desde janeiro do ano passado. Entre eles estão o auxílio emergencial, solicitação de auxílio-desemprego, saque do abono salarial, emissão do comprovante do cadastro único e obtenção da carteira de trabalho. Além disso, o governo elenca en-

tre os serviços disponibilizados com foco na prevenção e combate à pandemia, o site com informações sobre o tema e o mapa de ações e insumos e equipamentos distribuídos. O aplicativo (app) coronavírus-SUS foi lançado com dicas de como evitar o contágio, orientações do que fazer em caso de sintomas, indicação de unidades de saúde próximas do usuário e envio de notificações e atualizações pelo Ministério da Saúde, reunidos no portal único (.gov.br). De acordo com o ministério, em abril 14 milhões de pessoas acessaram o site. Auxílio emergencial O auxílio emergencial foi o benefício de maior escala lançado pelo governo federal, já tendo sido pago a mais de 50 milhões de brasileiros. O acesso foi condicionado ao ato de baixar o programa e a sua utilização. Para Mariah Sampaio, pesquisadora do Centro de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Política da Universidade de Brasília, em que pese o app

ter um design fácil, a oferta do benefício por uma aplicação de internet traz riscos de excluir um contingente que precisa dele. Ela lembrou que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua de abril de 2020, cerca de 48 milhões de brasileiros não têm acesso à Internet. De acordo com a pesquisa TIC domicílios, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, a conectividade entre pessoas que recebem até um salário-mínimo era de 47%. “Por mais que o sistema seja oferecido como uma alternativa de facilitação, eu questiono o que estamos fazendo para romper o distanciamento entre o Estado e a população. Somente a tecnologia é capaz de reduzir essa lacuna? Até mesmo dentro do ambiente digital, estamos atingindo a população que está conectada?”, questionou a pequisadora. Conforme o Ministério da Cidadania, a pessoa que deseja acessar o auxílio não precisa fazê-lo no seu celular, mas precisa utilizar um aparelho deste tipo e cada telefone só pode fazer uma

inscrição. Assim, o interessado não pode utilizar um celular de outra pessoa que pretende pedir o auxílio também. Para quem não está conectado, mas está no cadastro único, o recebimento é automático. Proteção de dados O centro de pesquisa em internet e sociedade Internetlab analisou aplicativos de diversos entes públicos, entre eles o governo federal, no contexto da pandemia sob a ótica da privacidade e proteção de dados. O estudo analisou a exposição dos usuários dos apps a riscos, classificando como baixa, intermediária e alta. No aplicativo do governo foi identificada exposição alta a riscos, incluindo os aplicativos coronavírus-SUS e auxílio emergencial em relação a garantias definidas na legislação. Os apps analisados não informam sobre as medidas de segurança para os dados coletados. O estudo avaliou se os programas possuem política de privacidade, se ela

é acessível, ou se informa quais dados são coletados e a possibilidade de tratamento posterior. O app coronavírusSUS não tem política de privacidade. O app do auxílio emergencial também não traz normas relacionadas à coleta e tratamento de informações dos usuários. Apenas a Caixa Econômica tem política de privacidade, de forma geral, para todos os serviços online. “Se os aplicativos analisados não informam a respeito do tratamento que realizam para os objetivos do app, também não o fazem quanto a um eventual tratamento posterior dos dados, isto é, para outras finalidades além daquelas que o usuário consentiu. Considerando o potencial que os dados coletados têm de fornecer informações e qualificar o debate público e pesquisas a respeito da pandemia, esses novos usos deveriam ser considerados”, informam os autores do estudo. A Agência Brasil entrou em contato com a Caixa e com o Ministério da Saúde sobre as conclusões do estudo e aguarda retorno. Fonte: EBC.


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adoção

Adoção de animais domésticos é opção em meio ao isolamento social Veterinária alerta: animais não devem ser abandonados após quarentena A solidão do isolamento social tem levado muita gente a adotar um animal de estimação para ter companhia e distração nesta fase difícil. É comprovado que o contato com os bichinhos ajuda na produção de endorfina e serotonina, que atua no cérebro regulando humor, sono, apetite e reduzindo as taxas de cortisol, relacionado ao estresse. Levantamento feito em 2009 pela Universidade de Azabu, no Japão, mostra que quando donos de animais olham nos olhos dos seus bichos de estimação, eles recebem picos de ocitocina. Considerado o hormônio da felicidade, é responsável por sensações de prazer e bem-estar. Aliás, esse é um dos motivos pelos quais a companhia de cães e gatos é uma opção neste cenário de isolamento, uma vez que eles podem ser verdadeiros aliados no combate à ansiedade, estresse e solidão, em especial para pessoas idosas, solteiras, crianças e portadores de necessidades especiais. No entanto, a médica veterinária

Érica Versiani Lima alerta para as responsabilidades ao se adotar um bichinho de estimação. “Cães e gatos são vidas e não um brinquedo ou uma distração. Junto com a alegria da adoção, vêm também gastos e trabalho. Um animal precisa ser vacinado, vermifugado, precisa de exames de rotina, assim como nós, seres humanos! Além de todos os outros cuidados, como alimentação de qualidade, passeios, atenção. É maravilhoso esse [aumento] crescente na adoção de animais de companhia, tanto para os animais, que ganham um lar, quanto para os humanos adotantes, que ganham uma alegria”. Érica, que atende em domicílios em Brasília, explica que os novos tutores devem pensar em longo prazo e não somente em uma distração para essa época de isolamento. “Uma vida inclui a fofura do filhote, a companhia e o amor incondicional de um bichinho, mas inclui também o xixi no lugar errado, a adaptação do animal com o novo ambiente, as comorbidades da velhice, entre outros. Uma adoção deve ser muito bem pensada.” A veterinária diz que o abandono é uma preocupação de veterinários e dos protetores de animais e aconselha: “Ao adotar, seu coração tem de estar

aberto para o que vier. E virão alegrias, tristezas, trabalho, muito trabalho. Deve-se estar ciente de que a adoção é a chegada de um novo integrante para a família e quando passar a época de isolamento e os tutores voltarem as suas vidas rotineiras, o animal adotado continuará sendo um membro daquela família. Você não devolve uma vida para o abrigo ou para a rua”. Cuidados com os animais durante a pandemia Os cães e gatos não transmitem o coronavírus, porém podem carregar partículas contaminadas nos pelos e patas, assim como os humanos podem carregar nos sapatos, mãos, roupas. Por isso, os cuidados com os animais não diferem muito dos cuidados que as pessoas devem ter, orienta a veterinária. “Ao voltar do passeio com o cachorro, lave as patas dos animais com água e sabão. Eu indico a higienização com água e sabão sempre que possível, porque, além de ser eficaz para a prevenção do coronavírus, é o método que menos agride a pele do animal. O álcool 70° pode ser usado também, mas ele pode ressecar o pelo do animal, se usado com muita frequência. Quanto à pelagem do animal, não tem problema passar o álcool

para prevenir qualquer partícula contaminada nos pelos”. Como não se pode dar banho no animal todos os dias, pois tira a defesa da pele, altera o Ph e pode acabar por predispor uma dermatite, o que pode ser feito é usar o álcool 70°, indica Érica. “O mais adequado seria passar o álcool apenas nos pelos, evitando a pele do animal. Eu tenho indicado o uso do álcool líquido em um pano e a fricção leve com o pelo do animal.” “Um cuidado que temos de ter nos passeios com os pets é evitar o contato com outros animais e humanos. Passear somente o tempo necessário para que o animal faça as necessidades e tenha distração. Indicamos que se evite levar os animais para quadras ou locais de encontro com outros pets. A aglomeração deve ser evitada para os animais também.” Adoção em São Paulo Frente à pandemia de covid-19 e diante da declaração de estado de emergência no município de São Paulo, a visitação dos animais para adoção está suspensa no Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos da capital. Mas o processo para adotar um "amigo peludo" continua, porém, adaptado para o período de isolamen-

to social. O primeiro passo é buscar o serviço “Adotar cães e gatos” no menu do Portal SP156. Ali mesmo há um link que dará acesso à galeria de imagens e informações sobre os animais disponíveis para adoção. Em seguida, basta preencher um formulário online descrevendo, entre outras informações, o nome ou perfil do animal que deseja adotar. Se não for detectada nenhuma incompatibilidade, o processo de adoção prossegue. No dia agendado para interação e conclusão do processo, o tutor deverá providenciar uma coleira, no caso de cães, ou uma caixa de transporte, para gatos, além do pagamento de taxa administrativa de R$ 25,50 por animal adotado. O Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos está localizado à rua Santa Eulália, 86 – Portaria 2, no bairro de Santana, em São Paulo. Todos os animais disponíveis para adoção estão castrados, vacinados, vermifugados, identificados por microchip e possuem Registro Geral do Animal (RGA), conforme Lei Municipal nº13.131/01. O centro conta atualmente com 240 animais disponíveis para adoção (160 cães, 69 gatos, 8 cavalos, 2 porcos e 1 bode). Fonte e foto: EBC.


O JORNAL DO TATUAPÉ, MOOCA E REGIÃO

Áries (21/03 a 20/04) Tenha a atenção redobrada ao tratar das finanças. A pressa e a impetuosidade poderão levar a cometer enganos de difícil reparação. Com as emoções desencontradas e dispersas suas atitudes confusas vão desencadear resultados imprevistos.

Câncer (21/06 a 21/07) O romance e o namoro deverão ser levados a sério com atitudes positivas para que evolua para um compromisso mais verdadeiro. Repense e inove seus paradigmas avaliando as decisões que poderão afetar o relacionamento com o parceiro.

Touro (21/04 a 20/05) Nesta semana a relação a dois deverá ser repensada e efetuadas as transformações necessárias para que o relacionamento funcione de maneira adequada para ambos. Revejam os sonhos e planos iniciais com serenidade para chegar a um consenso.

Leão (22/07 a 22/08) As decisões no ambiente profissional deverão ter a flexibilidade necessária para que possa agir com sabedoria e discernimento. As muitas exigências no trabalho poderão deixá-lo impaciente com os familiares gerando sentimento de culpa.

Gêmeos (21/05 a 20/06) Sua irritação com o trabalho poderá prejudicar o direcionamento de objetivos importantes para o tão sonhado desenvolvimento profissional. Guarde a pressa e a dispersão para outros momentos e concentre-se na organização de seus planos.

Virgem (23/08 a 22/09) A semana será importante para o direcionamento de atividades que exijam uma boa comunicação. A carreira poderá ter novas direções com projetos que possam ter não só recompensas financeiras como também retornos que lhe deem prazer.

Libra (23/09 a 22/10) Neste período você estará apto para administrar seus recursos financeiros como também do parceiro. Certifique-se de usar informações de fontes confiáveis. Esteja atento às emoções em desequilíbrio que poderão afetar a rotina e a saúde. Escorpião (23/10 a 21/11) Nesta semana o setor afetivo estará pedindo uma atenção especial. O parceiro poderá requerer mais romantismo e criatividade no relacionamento. A movimentação dos recursos deverá ser feita com planejamento, estrutura e cautela. Sagitário (22/11 a 21/12) Os familiares vão exigir atenção e requerer atitudes mais firmes de sua parte. Não ultrapasse seus limites emocionais para atender o que está fora do seu alcance. Você vai precisar de momentos de solidão para processar as situações.

Capricórnio (22/12 a 20/01) Mantenha o foco reavaliando suas ideias e propósitos antes de demonstrar às pessoas. Cada passo deverá ser planejado e estruturado para que possa surtir o efeito desejado. Descarte os exageros e procure equilibrar as vontades e desejos. Aquário (21/01 a 19/02) Você se sentirá seguro e comprometido na hora de resolver pendências e impasses profissionais. Confie em sua experiência. Siga a intuição evitando exageros e desperdício de energia emocional ao cultivar mágoas e dependências afetivas. Peixes (20/02 a 20/03) Tenha cuidado para que o relacionamento com as pessoas mais próximas seja harmonioso e cordial. Seja compassivo usando a empatia para obter apoio em seus propósitos. Demonstre que você tem foco, determinação e maturidade emocional.

* Eliane Lima Meyer é Astróloga formada pela Gaia-Escola de Astrologia, Taróloga, Terapeuta Floral e Reikiana. Bacharel em Ciências Contábeis pela FEA-USP, há 20 anos trabalha com autoconhecimento. Para dúvidas e sugestões entre em contato pelo telefone 9 9970-3827 ou pelo e-mail elianemeyer@gmail.com

sudoku

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

jornal

www.coquetel.com.br

4 9

1

3

Acariciar

8

Massa verde que se forma nas pedras

7

7

3

1

Conjunto de animais Encaixe do parafuso Risos, na internet Antecede o "S"

4

7

8 9

"Ao deus(?)": abandonado (dito)

O de Abel foi Caim (Bíblia)

Sorriso (?), grupo de pagode

Tira retratos de alguém

3

3

Registro dos médicos Verdura de saladas

Os, em espanhol Alergia respiratória Hotel de estradas

7 3

Maurício (?), ator Mama de vaca (Zool.)

Consoantes de "tato" Sobe (na árvore)

2

5 2

Sua capital Espon- é Fortaleza tâneo Mudar; (o gesto) modificar

Fica curado

6

Pedra preciosa leitosa e azulada Trato; acordo Mandado judicial

7

Pouco quentes (fem.) Sílaba de "crise" Oswald de Andrade, poeta brasileiro Do-(?), terapia oriental

Vendido em hasta pública 35

Solução

T E T A S I M

F C I E O S M A T F A P A O G R R A C R M A A MO R C T O R E T I L O

C N T E A R A T A R U N A R S A F A L O S R S S M A N A S R S IN O A D O

BANCO

AL F A C E

3 1

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2

1

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9 8

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9 8 7 3 5 2 1 6

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1 2 9 5 8 6 3 4

9 6 4 3 1 7 8 2 5

5 4 9 6 7 2 1 8 3

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1

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facebook.com/apostebem

5

7

Em cada linha há 3 números aparecendo. Em cada coluna também. Nos Sudokus usuais a distribuição dos números é mais aleatória. Os números de 1 a 9 precisam entrar nas diagonais principais, sem repetição. Nos Sudokus usuais as repetições não podem ocorrer nas horizontais, verticais e subquadrantes apenas, sem o critério das diagonais. Este Sudoku pode ser resolvido sem o critério das diagonais principais. Para quem gosta de Sudoku, é um desafio a mais conseguir resolver considerando as repetições nas diagonais.

E F L I L T T R F O D E O P A P D E L

SOLUÇÃO

INSTRUÇÕES

3

5

2

3

5

2

© Revistas COQUETEL

Resposta Confraterafirmativa nização Na comIodo panhia de (símbolo)

Que dá Acessório bom da cafeteira resultado elétrica

4

O estudante das instituições de ensino superior brasileiras têm um perfil bastante claro: é branco, do sexo feminino, com idade entre 19 e 24 anos, estuda em instituições privadas à noite, fez o ensino médio em escola pública, mora com os pais e tem de trabalhar para ter uma renda de até dois salários mínimos. Tanto nas instituições de ensino superior públicas como nas privadas, a maior parte dos alunos é proveniente do ensino médio público. No caso do ensino superior privado, 68,5% dos alunos vieram do ensino médio público e 31,5% do privado. Já nas instituições de ensino superior público, 60,1% veio do ensino médio público; e 39,9% do ensino médio privado. É o que mostra o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2020, divulgado hoje (21) pelo Instituto Semesp. O instituto é ligado ao Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior de todo o Brasil. Para a elaboração do estudo, o instituto usou os dados do Censo da Educação, referentes a 2018, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 2019, além de outras fontes, como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica. De acordo com o levantamento, 57% dos estudantes matriculados em instituições de ensino superior são mulheres. Nos cursos de licenciatura, por exemplo, elas ocupam 71,3% das vagas. Nos cursos de bacharelado, esse número é de 54,9%; e nos da área de Saúde e Bem-Estar, elas são 72,1% dos estudantes. As mulheres são também maioria na área de Ciências Sociais, Jornalismo e Informação. Entre os cursos com maior predominância de mulheres está o de Pedagogia (92,5%); Serviço Social (89,9%); Nutrição (84,1%); Enfermagem (83,8%); Psicologia (79,9%) e Fisioterapia (78,3%). Fonte e foto: EBC

ELIANE LIMA MEYER*

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Mapa do Ensino Superior aponta maioria feminina e branca

horóscopo

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estudante

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saúde

Situação de stress social pode ser gatilho para quem tem esquizofrenia Domingo dia 24) foi celebrado o Dia Mundial da Pessoa com Esquizofrenia, doença multifatorial que acomete cerca de 1% da população brasileira e mundial, o que significa dois milhões de pessoas no Brasil e em torno de 80 milhões em todo o globo. Segundo o psiquiatra Cristiano Noto, da Escola Paulista de Medicina da Universidade de São Paulo (Unifesp), o isolamento social pode ser um gatilho para quem tem a doença. “Ninguém se torna portador de esquizofrenia por conta da pandemia. Mas, seguramente, uma situação de estresse social pode contribuir [para uma crise]”. Segundo Noto, a esquizofrenia tem várias causas. A principal delas é o fator genético, embora fatores ambientais contribuam também para o desenvolvimento da doença, que enfrenta ainda muito preconceito. Frases do tipo “essa política é para esquizofrênicos”, por exemplo, mostram como a doença é enxergada com muito estigma em relação aos pacientes, citou o psiquiatra da Unifesp. Tratamento multidisciplinar Cristiano Noto afirmou que o tratamento para esquizofrenia é também complexo e deve ser

multidisciplinar, envolvendo profissionais como médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, enfermeiros. O tratamento se divide em farmacológico, que inclui medicamentos antipsicóticos, e psicossocial, para ajudar o paciente a se adaptar às limitações da doença e vencê-las. O especialista indicou que como qualquer transtorno mental, a esquizofrenia traz muito sofrimento ao paciente. Por isso, é comum que essas pessoas acabem, em situações extremas, como em tentativa de suicídio. Dependendo de como é feito o tratamento, a pessoa com esquizofrenia pode ter uma vida normal e, inclusive, casar e ter filhos. “Se ela está fazendo o tratamento, está bem, está estável, tem total condição de ter uma vida normal. Trabalhar, constituir família. Não tem nenhuma contra-indicação em relação a isso. Muito pelo contrário. A gente sempre estimula que os pacientes tenham uma vida produtiva, uma vida construtiva”, disse Noto. O psiquiatra admitiu, por outro lado, que alguns pacientes não conseguem atingir isso, seja porque não fazem tratamento de forma adequada, seja porque os ca-

sos deles são mais severos. Observou, entretanto, que “em regra, sim, eles podem ter uma vida normal”. Violência Outro mito ligado à esquizofrenia diz respeito à violência. Cristiano Noto informou que esquizofrênicos em crise até podem se envolver em casos de violência e agressividade mas, em geral, essas pessoas acabam sendo mais vítimas do que autoras de violência, justamente por se colocarem em situações de vulnerabilidade. Noto salientou que quando a pessoa está medicada, está em uma fase estável, ela pode ter a mesma chance de qualquer outra de ter um caso de agressividade. A doença costuma mostrar os primeiros sintomas no final da adolescência e começo da vida adulta, manifestando-se nos homens a partir dos 18 anos de idade e, nas mulheres, a partir dos 25 anos. O professor da Unifesp recomendou às famílias que tenham parentes com esquizofrenia que busquem ajuda e tratamento e sempre estimulem seus familiares a continuar o tratamento e o processo de melhora que, muitas

vezes, pode ser longo. “Se a pessoa tem crises, ela vai conseguindo as conquistas passo a passo. Por isso, é muito importante a família para suportar e ajudar essas pessoas a irem adiante”. A participação do paciente em atividades de lazer ou mesmo rotineiras deve ser estimulada, de modo a abandonar os sintomas negativos que o impelem a deixar de fazer as coisas. “Quanto mais a gente estimular ela para tudo, para esporte, lazer, estudo, trabalho, quanto mais ela conseguir fazer, melhor, mais vai ajudála na doença”. Transtornos Segundo o coordenador e professor do curso de pós-graduação em Psiquiatria da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Jorge Jaber, a esquizofrenia acomete dois a cada 100 brasileiros e é caracterizada por grande sofrimento em termos comportamentais, com transtorno na capacidade de ter sentimento, nos pensamentos que são persecutórios, acompanhados de alucinações visuais e auditivas, muitas vezes, que evoluem para perda da capacidade intelectual ao longo da vida. Segundo Jaber, a doença es-

tá cada vez mais ligada ao uso de bebidas alcoólicas, e de substâncias ilícitas, como as drogas vendidas irregularmente no país. Da mesma forma que afirmou Cristiano Noto, o psiquiatra da PUC-RJ disse que a esquizofrenia resulta de transmissão genética, hereditária, e é acompanhada pelo surgimento de outras doenças, como obesidade, diabetes, problemas clínicos gerais. “Porque esses pacientes, em virtude da doença básica, perdem a capacidade de cuidar deles mesmos”. A notícia boa, segundo Jaber, é que a partir das últimas décadas do século passado surgiram medicamentos melhores que podem atingir evolução no século atual de grande eficácia na manutenção da normalidade desses pacientes. “Então, hoje em dia, é possível tratar uma pessoa com esquizofrenia com evolução excepcional”. Jaber destacou, porém, a necessidade de haver serviços de internação emergencial para períodos em que o paciente tenha alguma piora ou crise. “Em duas ou três semanas, pode voltar à vida completamente normal, sempre que mantiver o tratamento ambulatorial, em consultório”. Fonte e fotos: EBC.


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