Curriculo hilton

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CURRÍCULO | HILTON LACERDA Direção e roteiro da serie “Lama dos Dias” para o Canal Brasil (2017) Direção geral da serie “República da Poesia” para o Canal Curta! (2017) Direção geral da serie de documentários Expresso Brasil para o Canal CineBrasilTV (2016) Direção e roteiro do longa-metragem “Tatuagem” (2013) Festival do Rio/2013 – Premio FIPRESCI (Crítica Internacional); Festival de Gramado/2013 – Melhor Filme/ Melhor Diretor Festival de Punta del Este/2014 – Melhor Filme e Direção Roteirista do longa-metragem “ Baixio das Bestas” (2006) Festival Internacional de Cinema de Rotterdam, 2007 - Primeiro longa- metragem brasileiro a receber o maior prêmio do Festival, o Tiger Award; Prêmio de Melhor direção entre os 12 concorrentes no 9o Festival de Cinema Brasileiro de Paris, que aconteceu na capital francesa (2007);
 Festival de Cinema de Brasília, 2006 - Melhor Filme (Júri Oficial); Melhor Filme eleito pela crítica; Melhor Atriz com Mariah Teixeira; Melhor Ator Coadjuvante com Irandhir Santos; Melhor Atriz Coadjuvante com Dira Paes; Melhor Trilha Sonora com Pupillo. Roteirista do longa-metragem “Amarelo Manga” (2006) Festival de Brasília (2002) - Melhor Filme Festival de Cinema Latino Americano de Toulouse 2003 – Prêmio de melhor filme Cine Ceará (2003) – Melhor roteiro Roteirista do longa-metragem “Baile Perfumado” (1997) Melhor Filme, Melhor Cenografia e Melhor Ator Coadjuvante - (Festival de Brasília, 1996); Melhor Trilha Sonora e Melhor Ator Coadjuvante - (Prêmio APCA, 1998). _________ Mídia A política dos corpos em ‘Tatuagem

Luiz Fernando Zanin Oricchio - 18 Novembro 2013 | 09h22

=> http://cultura.estadao.com.br/blogs/luiz-zanin/a-politica-dos-corpos-em-tatuagem/

Não se iluda – Tatuagem, de Hilton Lacerda, não é apenas um filme sobre a cena gay do Recife nos anos 1970. É um filme sobre a liberdade. Entendendo-se sempre, que a liberdade é, antes de tudo, a liberdade dos outros, de quem discorda de nós. Era o que não havia em 1978, ano em que a ditadura militar, já com sintomas evidentes de perda muscular, de vez em quando fazia questão de exibir sua força remanescente através de atos de truculência. Nesse momento de transição da história brasileira surge o amor entre Clécio (Irandhir Santos) e Fininha (Jesuíta Barbosa). Clécio, líder de uma trupe teatral cujos integrantes vivem numa comunidade típica do desbunde dos anos 70; Fininha, soldado raso, servindo ao Exército num batalhão da capital pernambucana. A paixão entre o dramaturgo e o reco parece estratégica para mostrar o tipo de contestação possível num momento em que a luta contra a ditadura já fora vencida e a oposição havia feito a passagem da crítica das armas para a crítica dos corpos. Uma política do corpo, como falava o filósofo Michel Foucault, para quem se a repressão se instalava no sexo, o exercício sexual podia ser uma via de liberação.


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