Salário de fome e d•• -'to eo tnIbeIh8dor' Rio f.ha ne Pio Amerlc.no. 'lá .•••• m ,..~·pri!nlo:· como,ch8ntagem~
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Essas, entretanto, são apenas algumas das irregularidadesentre tantas outras. No 'tllesmo dia em que' os companheiros entraram em greve, o Sindicato assumiu a direção das .negociações, 'considerando que o movimento brotou espontaneamente, porque a situação de miséria e de desrespeito naquela firma era demais. Ainda nesse dia, fomos DRT e reiteramos as reivindicações de aumento de63%, piso de Cr$ 5.000,00 e incorporação do-prêmio ao salário, além de pedir, fiscalização para verificar as condições agressivas de .trabalho naquela empresa e o problema enfrenta.do pelos menores de idade. â
A,daciaiO'doe, companlHNroe foi para 8C8INIr com. bagunÇII que "emp_ fu llOm ,os
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Os companheiros depois de apresentarem essas Com esse movimento grevista, que teve a adereivindicações voltaram a reunir-se na subsede do' são maciça de todos ,os funcionários ligados Sindicato dos Bancários, em Santo Amaro. E não 'ptodução> 'e· à 'distribuição, pudemos verificar aceitaram a contraproposta do patrão que era dar muitas irregularidades na empresa. Chegamos a o aumento de 6311/0só se o Conselho Interministever carteiras de trabalho de companheiros em que 'rial de Preços _ Cip _ autorizasse o repasse; quana aplicação do aumento era feita sobre o salário , 10 ao piso" sequer dispôs-se à discutir. Voltamos ã' de agosto ou 'setembro de' 78, 'quando no acordo DRT com a mesma disposição de antes. Novaassinado no Tribunal Regional do Trabalho - mente não foi possível um acordo com a firma e TRT - ficou, acertado que o aumento deve ser aí foi aberto odissidio no Tribunal do Trabalho. aplicado sobre o salário de novembro do ano passado. Outra coisa: menores trabalhando até 14 Enquanto isso, .na fábrica; prosseguia a parali-' horas por dia é comum, lã na fábrica. sação do trabalho. Só que a polícia, a serviço â
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O julgamento' no Tribunal, entretanto, declarou a greve ilegal. Antes, na segunda-feira os companheiros já tinham voltado ao ttabalho de cabeça erguida. Isso porque mostraram que estão unidos e dispostos â luta. Não vacilaram em momento algum diante da pressão dos patrões e da, polícia. não aceitaram tambêm a contraproposta mesquinha dos patrões de.colocar o aumento na dependência da autorização do Cip, coisa que' obviamente é impossível. Também mostraram maturidade suficiente ao decidir pelo retôrno, já que a decisão do Tribunal era esperada como ilegal. E os patrões, com seu revanchismo baixo, jã mos- , traram disposição de Penalizar os companheiros. O recado é um s6: ninguém deve assinar nada, nem mesmo as possíveis dispensas, sem antes pro.curar o Sindicato. É nossa.uníão que nos dá força. '
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União e força é o que não faltou na nossà Campanha Salarial. Desde J E ste ano tivemos uma Campanha , Salartâl que significou um verdà· deiro avariço dll categoria. Desde o inl· ,cÍ9Procuramos encaJllinÍlar nossas reivindica~ dI! maneira que os patrões sentissem nossa dispo~ição de pressio., .nar utilitando para issi>de todas nossas armas. ,Muhas 'disêus~ões, várias reuniões com-os patrões e ao final,acertamos um acordo que estabeleceu reaiustes escalonados, variando de 63"'" a 56.,•. É claro que não foi a melhor resposta para o que queríamos mas, de qualquer forma, foi um avanço e conseguimos gradativamente aumentar as contra-propostas patronais. ., No início da C!lmpariba o' Sindica~o, defendeu a proposta da Unidade Síndí'éal que era de 50'10 sobre os salános atuais, um salário 'mínimo de CrS 6, I04,00 e um aumento mínimo de CrS ' 3,000,00. .Essa proposta era abraçada por 35 sindicatos, significando que mais de I milhão de trabalhadores do Estado estavam juntos na luta por me- ' Ihores salários, Esse índice, de 50"" sobre os atuais, na verdade significava, um aumentº de 80% so:6re,a data-base. pois abríl.çava outros ,aumentos inter.· ,"ediariO!'ean~ecipàçõCs. '. , Nossa primeira Assembléia aprovou essa proposta. Imediatamente ela foi encaminhada aos pátrões; Ai resposta veio e, infelizmente, os patrões mostraram-se insensíveis. A primeira, contra-proposta dos patrões foi de, 58'10 sobre os salários de novembro di> ano passado, nossa data,.base.' Nova, Assembléia, foi, feita ~,i>s,companheiros, lotàndóo' j,ienál'io,íÍa Séde do Sin-' ,diêato 'do~ ,~orraélíeíl:os, reiteraram sua disposição de lutar com todas as forças para que fosse aprovada nossa proposta inicial.
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Voltamos aos patrões com a firme disposição de não abrir mão de um au~ -memo de 8O'!. sobre a data-base. Nova contra-proposta dos Patrões apresenta,vil um indice de 61'10; Novamente nos- reúnímos e rechaçamos essa, proPOSlll\Querh!1l1osum.aumento que sigo nifícassé melhores condições para todos,os compapheirQ.s. Ai última contraPJoposta dos patrões era a que, apre- ' sentava o Indice de 63'10 variando, eonforme a faixa salarial. até 56.,., Fomos para a Delegacia Regional do Trabalho - DRT - onde uma mesa redonda deveria mostrar nossa disposição. Enquanto lá em cima diretores do Sindicato lIiscutiam dom os patrões, ifl narúa'ós companheiros, portando fai· xas e cartazes, concentravam-se pedindo os mesmos 80'10 sobre a data-base. Essa disposição é que nos deu mais força e ao final acertamos esse acordo ai do lado, que estabelece não só aumentos como também outras garantias.
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"Nossa C,ampanha correu paralelamente,â,dos metal6rSicos, pois a' data~,base"éa-mesma. ~Ea'morte do compa-" nlíeiro ~anto Dias também nos chocou. Por, i~ prestamos nossa homenagem ao trabalhador ass8$sinado pela represo são, pois toda a classe trabalhadora foi atingida. Na Assembléia final, em que aceitamos a última contra-proposta, nos solidarizamos à luta dos companheiros me~úrSicQS e nos unimos ao protesto de todos os trabalhadores , contra essa repressAo que ai e,stápara tentar nós esmagar,: :Nossa luta nãocomeÇou:isohida e terminou com á disposição da categoria de lutàr com' todos os meios. Afinal, quem trabalha tem direito allD!a,Yida digna. ' 1111I1111
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cãlcuJo, precisa tomar, como referência 'f; CompensaÇÂo - Os aumentos que parà:Jmquad,r~ent!>'o SaláPo de maio Os "companhéiros porventura recebe6ltimo. Agora, o cálculo de auménto é' . ràrn depois de novembro dó ano passasobre o que você ganhava em nevemdo serão descontados. Só não poderão , bro do ano passado, ' .ser descontados os aumentos dados por , . ' , :'. _ , ~'promoção, equiparação salarial, trans- , , ~. P~so~!an~ • A partir do mes de ferência e término de aprendizagem. novembro mnsuem ,pode trabalhar PQr : 6. .Comprovante de, pagamento • As Ipenos do q.ue Ct~, 3.30!!.•00. Bsse.ê .e , :firmas a partir deagora são obrigadas' i. menor salário g~~ ~al!r~a a- , " ..a Iornécer comprovames dê pagamen."" 'f"lar ,para qualqu~m, I1Icl , ra,· to com sua idelltificação (timbre); Nes'lI/em está c~meçan~~ n~ serviço. se comprovante, deve constar o salário .l.. Empregados' novos O compae demais valores pagos, bem como a nheiro contratado depois de novembro discriminação do' que, é descontado. 'do ano pa~adó'vai ter o mesmo auDeve mostrar também o depósito do mento que os demais empregados (conFundo de Garantia. ' fome a faixa salarial). Só que não po•• Fardamento • Quando a empresa derá ganhar mais do que um compaexigir fardamento, uniforme ou qualnheiro da mesma função e mais antigo /quer peça do vestuário, como avental e no emprego. Se companheiro; entregorro por exemplo, é ela mesma que tanto; foi contratado depois de nevemdeve, fornecer esse material gratuita·, , bro-do. ano passa,do';para exercer uma mente, sem descontar nadado.salário.c" 'função não exercidapor outro empre7. Empregadó'estudante- Os cornpagado ou a firma fçi inaugurada depois. nheiros que estudam 'têm direito a aboíla data-base passada, seu aumento se- / no de falta por motivo de prestação de rá de 1/12 do percentual de reajuste. exames escolares. 'Para isso o compapor mês de trabalho.' ~, nheiro deve avisar o patrão com ante>
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