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EDIÇÃO PDF Quarta-feira, 22-07-2015 Edição às 08h30

Directora Graça Franco Editor Raul Santos

Ministra da Justiça. "Ninguém compreenderá que um estudante do CEJ ganhe 4.000 euros" DECO recebe uma centena de pedidos de ajuda por dia de pessoas sobreendividadas Número de empresas insolventes aumentou no primeiro semestre Extremistas islâmicos ensinam crianças a serem soldados na jihad PASSOS COELHO

Estes quatro anos ficarão na história por “muito boas razões” Sé de Lisboa vai ter obras para ser “espaço de memória viva” para a cidade

“Cada vez que o PS dispara a despesa as pessoas vêem o PS de 2011”, diz Portas

Partidos defendem eleições a 27 de Setembro ou 4 de Outubro. Cavaco ainda não decidiu

Jackson chegou a Madrid. "Sou o Jackson, não o Falcao"

Aborto. Pelo Direito a Nascer retira iniciativa a favor do texto PSD/PP


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Ministra da Justiça. "Ninguém compreenderá que um estudante do CEJ ganhe 4.000 euros" Entrevista Renascença/Público. Por Marina Pimentel (RR) e São José Almeida (Público). Vídeo: Teresa Abecasis e Conceição Sampaio

Em entrevista à Renascença e ao "Público", a última da série "Grandes Protagonistas da Justiça", a ministra da Justiça diz não ver razões para as posições dos magistrados e dos juízes, cujas associações cortaram relações com a tutela. Paula Teixeira da Cruz diz que só pode explicar-se pela necessidade de afirmação das novas lideranças das associações sindicais representativas do sector, que acusa de terem prometido o que não podiam. Beneficiou no início do seu mandato de grandes expectativas de todos os operadores da Justiça. O que é que se passou para, quatro anos depois, estar em guerra ou mesmo de relações cortadas com todas as associações sindicais representativas do sector? Quero começar por esclarecer que eu não estou de relações cortadas com ninguém. Eles anunciaram que cortaram relações consigo. Eu vivi quatro anos de muita tranquilidade, como é reconhecido, com todas as associações sindicais. Aproximam-se eleições e percebo que haja necessidade de agitação. Não podemos dizer que estou de relações cortadas com todos os parceiros, bem pelo contrário. Ainda na segunda-feira estive na Madeira a convite dos órgãos de gestão da comarca e agradeceram-me a reforma. Não há dia em que eu não tenha uma demonstração de solidariedade. Vamos distinguir o que são as reivindicações das associações sindicais neste último trimestre e durante quatro anos. É só uma questão de afirmação das novas lideranças? Há uma necessidade de afirmação, porque não são pessoas, infelizmente, com a visibilidade que tinham os anteriores líderes das associações sindicais. Por outro lado, penso que houve alguma precipitação em promessas eleitorais irrealizáveis, designadamente em sede remuneratória. Ninguém compreenderá que um estudante do Centro de Estudos Judiciários ganhe quatro mil euros à entrada, fora o resto. Ninguém compreenderá que os aumentos pedidos sejam da ordem dos 40%. É só uma questão de dinheiro que está a impedir a aprovação do Estatuto dos Magistrados Judiciais e do Estatuto do Ministério Público? Se me conseguir dizer o que lá está para além disso… Não são só os sindicatos. O Conselho Superior do Ministério Público acusa-a de ostensiva falta de rigor técnico, de desconhecimento preocupante e de pôr em causa a independência do MP, por causa da sua proposta de estatutos. Não se pode falar [assim] de um documento que foi uma base de trabalho técnica, no qual se tentou fazer uma coisa que, estranhamente, as magistraturas, nas

suas propostas, não apresentaram e que foi a blindagem contra qualquer tentativa para diminuir a autonomia e a independência. Escrevi-a eu pela minha mão. Os juízes e os magistrados não se aplicaram nesse trabalho técnico? O que penso é que houve uma lógica muito sindical de reivindicação salarial. Mas sempre disse que os magistrados tinham de ter um vencimento com dignidade. Com dignidade é uma coisa, um vencimento que passa pela revogação do tecto salarial do primeiroministro e do Presidente da República é outra. Isso foi proposto e está lá. Em que ficamos? Não vamos ter os estatutos aprovados e tinha dito que a reforma do mapa judiciário só estaria completa com os estatutos. Nunca! Desafio-a a encontrar uma afirmação dessas. Sempre disse que havia três pilares da reforma: o mapa judiciário; o Código de Processo Civil; e o Plano de Acção para a Sociedade de Informação. Os estatutos eram um desejo meu, de deixar clarificadas uma série de questões e de impedir que qualquer tentativa que viesse diminuir a independência e a autonomia do Ministério Público tivesse algum acolhimento. E devo dizer-lhe que fui eu que tive que encontrar uma redacção que salvaguardasse isso, com base no princípio de não retrocesso social. Os trabalhos deviam ter cessado a 7 de Julho de 2014 e a 9 de Março de 2015 eu ainda estava a receber contributos, designadamente do Ministério Público, para os estatutos. Pese eu ter pedido insistentemente que se apressassem os trabalhos. A reforma do mapa judiciário está terminada? Está completamente terminada. Aliás, há um comunicado do Conselho Superior do Ministério Público em que é deixado claro que é possível sobreviver com os actuais estatutos e com o mapa judiciário. Queria voltar ao momento do arranque do mapa judiciário e ao colapso do Citius. O seu comportamento surpreendeu muitas pessoas, ficou um pouco a imagem de alguém que não era capaz de assumir responsabilidades políticas e que optava por apontar o dedo a funcionários. Não devia ter assumido responsabilidade política mais cedo? Em primeiro lugar, essa matéria estava delegada. Ponto dois, compreenderão que eu não me teria deslocado ao Instituto de Gestão Financeira [para inaugurar o Citius] sem antes o presidente me ter dito que estava tudo operacional. Havia um relatório que alertava para problemas com o Citius, não é verdade? Não tive nunca nenhum relatório nesse sentido. Bem ao contrário, até houve uma tentativa de antecipação. Eu nunca apontei culpas a funcionários nenhuns, como veio a ser reconhecido pela Procuradoria-Geral da República. Recebi um relatório subscrito por um senhor secretário de Estado com muita preocupação sobre o que se tinha passado e imediatamente enviei para a PGR, sem nomear ninguém. Na sequência disso foi instaurado a esses funcionários um processo que veio a ser arquivado no Ministério Público. De quem é a culpa por o Citius ter colapsado? O Citius não colapsou, vários órgãos de gestão das comarcas continuaram a praticar actos. Como bem disse o senhor presidente do Tribunal de Justiça, havia justiça antes do Citius e depois do Citius, e nem tudo tramita por aquela plataforma. O que é penal não passa


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por ali. Passa o processo civil, basicamente, e pode ser tramitado por outras formas, por fax, em papel. Os próprios profissionais dessa área vieram confirmá-lo. Mais. Neste momento, estão a pedir-nos para o processo penal passar a integrar o Citius. Então, se o Citius não é fiável, porque nos pedem para o crime integrar o Citius? O arranque teve problemas. É a constatação de um facto. Com certeza. Mas eu sempre disse que, se fosse preciso adiar alguma coisa, adiava. Está escrito. Não há uma responsabilidade objectiva que é inerente ao exercício de um cargo público? Diga-me uma coisa: se, de repente, nesta conversa que estamos a ter, os meios informáticos falharem, é demitida? Não sei se sou demitida, mas pelo menos peço desculpa pelo facto. Foi o que eu fiz. Desculpa eu pedi. Isso foi público. Embora, nenhum membro do Governo possa ter responsabilidade sobre uma plataforma. Nos EUA a plataforma do Ministério da Saúde "crashou". Ouviu alguém pedir a demissão de algum responsável político? Isso é uma matéria exclusivamente técnica. Nunca tive na minha vida nenhuma dificuldade em assumir responsabilidades, mesmo as que não eram minhas. Mexeu em praticamente todas as leis. Foi a opção certa? Os críticos dirão que seguiu a receita habitual (há um problema, legisla-se), mas não acautelou o problema das pessoas, da cultura judicial, da falta de funcionários e das instalações degradadas. Bem ao contrário. Estou muito orgulhosa do trabalho que foi feito. Em primeiro lugar, deixe-me dizer-lhe que tínhamos um Código [de Processo Civil] de 1939, uma organização de D. Maria II, tinha leis que impossibilitavam a recuperação das empresas e, portanto, a manutenção de postos de trabalho. Os meios alternativos de resolução de litígios estavam completamente desadequados face às práticas internacionais. Não lhe parece estranho que nós sejamos indicados hoje como referência internacional em matéria de reformas? Como sou operadora [de Justiça] tenho algumas vantagens, pratico [a advocacia]. E portanto sei onde estão os expedientes dilatórios. É errado eliminar expedientes dilatórios? É errado eliminar o regime de prescrições? É errado eliminar situações em que toda a prova produzida caía porque um juiz falecia ou adoecia gravemente? É errado reforçar os meios contra a corrupção? Faltam magistrados no combate à corrupção. Faltam magistrados?! É o Ministério Público quem o diz. Nos somos o país da Europa com mais juízes por 100 mil habitantes, com mais tribunais por 100 mil habitantes, com mais magistrados do Ministério Público. Eu sei que há diversidade de jurisdições. Vou só dar um exemplo. Vieram estes 600 elementos reforçar os funcionários judiciais: ‘Já não são precisos 600, são 1.200’. E quando houver 1.200, vão dizer que são precisos 1.300 ou 1.400 ou 2.000. Vamos lá ver se racionalizamos. Nós temos pela primeira vez – foi assinado entre mim, o senhor presidente do Supremo Tribunal de Justiça e a senhora PGR – os objectivos para os tribunais. O que havia no nosso país é que ninguém tinha responsabilidades. Os magistrados não tinham prazos, não havia objectivos para os tribunais,

não havia valores de referência processual.

Partidos defendem eleições a 27 de Setembro ou 4 de Outubro. Cavaco ainda não decidiu Cavaco diz que já estudou “todas as datas possíveis" e que há que pensar em que data é que os partidos terão de entregar as listas de candidatos consoante o fim-de-semana escolhido para as eleições.

27 de Setembro ou 4 de Outubro deve ser o dia das eleições legislativas. Foto: Carlos Barroso/Lusa

O Presidente da República recebeu esta terça-feira os partidos com assento parlamentar com vista à marcação da data das eleições legislativas, tendo o PSD, PS e CDS-PP sido unânimes na preferência do dia 27 de Setembro. Contudo, nenhum dos três partidos – PSD, PS, CDS-PP – rejeita a possibilidade do dia 4 de Outubro. O BE também indicou o dia 27 de Setembro e o 4 de Outubro, como as datas mais "aconselháveis", enquanto o PCP e o partido ecologista Os Verdes foram os únicos a colocar de parte a hipótese das eleições se realizarem ainda em Setembro, apontando o mês de Outubro como o mais indicado. O partido ecologista Os Verdes foi o primeiro a ser recebido em Belém por Cavaco Silva e disse preferir que as próximas eleições legislativas decorram em Outubro, para afastar o período de campanha da época de férias e da altura mais atribulada do início do ano lectivo. "Os Verdes têm preferência em que as eleições decorram no mês de Outubro – 4 ou 11 de Outubro –, mas não manifestámos uma preferência exacta relativamente ao dia", afirmou a deputada de Os Verdes Heloísa Apolónia, em declarações aos jornalistas, no final da audiência com o chefe de Estado. O BE indicou 27 de Setembro ou 4 de Outubro como as datas "aconselháveis" para a realização das eleições legislativas, sublinhando a necessidade de ocorrerem o


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mais cedo possível, mas também num "período de vida normal". "Consideramos que as eleições devem ser marcadas a 27 de Setembro ou 4 de Outubro, que são as datas que são simultaneamente o mais cedo possível, mas também fazem as eleições serem num período de vida normal, ou seja, já com o ano lectivo iniciado", afirmou a porta-voz do BE, Catarina Martins. O PCP prefere que as eleições se realizem em Outubro, por ser o mês do arranque do ano lectivo, argumentando que, em Setembro, muitas pessoas ainda não terminaram as férias. "Referenciámos as datas disponíveis de Outubro [dias 4 e 11], sustentados num argumento que deve pesar na consideração da data das eleições para a Assembleia da República: a data tem de permitir o máximo de participação possível nessas eleições, por parte dos portugueses e por parte de todos aqueles que querem de facto participar nas eleições", afirmou o líder comunista, Jerónimo de Sousa. O líder comunista argumentou que Setembro também seria "um mês possível", mas tem a "dificuldade objectiva de que muita gente ainda não acabou as suas férias", além de que há agora "a possibilidade de arrastamento de uma semana para a abertura do ano escolar", o que, do ponto de vista dos comunistas, condiciona a participação. Para o CDS, 27 Setembro ou 4 Outubro são as "datas preferenciais" para a realização do sufrágio, embora reconhecendo que seria preferível o ato eleitoral decorrer ainda em Setembro. "O CDS apresentou como datas preferenciais o dia 27 de Setembro ou 4 de Outubro, muito embora nos pareça que a data de 27 de Setembro seja talvez preferível", afirmou o vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo. Nuno Melo justificou a preferência por 27 de Setembro argumentando que, nessa altura, "a vida normal já retomou o seu ritmo", com "as pessoas a trabalhar e os alunos nas escolas". O PS indicou 27 de Setembro como "a data preferencial" para a realização das eleições legislativas, mas ressalvou que 4 de Outubro também será "um dia aceitável". "O PS indicou ao senhor Presidente da República a data de 27 de Setembro como a data preferencial para a realização das eleições legislativas", afirmou o director de campanha socialista, Ascenso Simões, em declarações aos jornalistas no final de uma audiência. Ascenso Simões justificou a preferência pelo dia 27 de Setembro recordando que, depois, haverá um longo processo pela frente, com a formação do novo Governo, a instalação da Assembleia da República e a elaboração e aprovação do Orçamento do Estado para 2016. O PSD, o último a ser recebido por Cavaco Silva, disse que desejaria que as eleições legislativas se realizassem a 27 de Setembro, mas reconheceu que não se opõe à data de 4 de Outubro, caso seja esse o dia escolhido pelo Presidente da República. "O PSD teve oportunidade de informar o senhor Presidente da República de que, preferencialmente, desejaríamos ver as eleições realizadas no dia 27, mas que não tínhamos nada a opor à circunstância de se poder realizar também no dia 4 de Outubro", afirmou o

porta-voz dos sociais-democratas, Marco António Costa. Marco António Costa argumentou que o PSD entende que "será favorável ao processo orçamental" a realização das legislativas mais cedo. De acordo com a Constituição da República, as eleições legislativas terão de se realizar entre os dias 14 de Setembro de 14 de Outubro. A 3 de maio, durante uma viagem de avião para a Noruega, o chefe de Estado recordou que a única ocasião em que as eleições legislativas se realizaram em Setembro foi em 2009, para evitar a coincidência de datas com a realização das autárquicas. Sem revelar a data para que se inclina, o chefe de Estado adiantou então que, em Belém, já foram "estudadas todas as datas possíveis" e disse que há que pensar em que data é que os partidos terão de entregar as listas de candidatos consoante o fim-de-semana escolhido para as eleições, pois "a certo momento" o prazo limite "fica nas férias". "E há ainda a campanha eleitoral, pois se não têm cuidado ocorre nas praias", gracejou. Interrogado durante esse voo para a Noruega se não poderá ser prejudicial escolher o dia 4 de Outubro, já que é a véspera do dia da Implantação da República, o Presidente da República encolheu os ombros, declarando apenas: "Já não é feriado".

Carlos César: PS com renovação quase sem precedentes nos candidatos a deputados Comissão Nacional do PS aprovou as listas de candidatos a deputados socialistas às próximas eleições legislativas num encontro que durou cerca de cinco horas.

Foto: Mário Cruz/Lusa

O presidente do PS defendeu, na madrugada desta quarta-feira, que as listas de candidatos a deputados representam uma "renovação quase sem precedentes" na história deste partido. Carlos César falava aos jornalistas no final da Comissão


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Nacional do PS, que aprovou as listas de candidatos a deputados às próximas eleições legislativas e que durou cerca de cinco horas. "As listas aprovadas em comissão política nacional do PS representam um acto de renovação quase sem precedentes na vida do partido. Entre 230 candidatos efectivos, 166 fazem-no pela primeira vez, evidenciando a capacidade do PS em mobilizar novos contributos", sustentou o ex-presidente do Governo Regional dos Açores. Para o presidente do PS, os socialistas saíram "reforçados" do processo de escolha dos deputados "um processo que é sempre complexo pelas susceptibilidades que gera e pela diversidade que inclui". "Trinfou uma linha essencial da liderança do PS: a renovação programática, mas também ao nível dos recursos humanos que emprega para o futuro do país", disse. Carlos César destacou o contributo do dirigente "segurista" Álvaro Beleza "para a unidade e para a qualidade das listas" de candidatos a deputados do PS. "A unidade que nós preferimos é a unidade na diversidade. Valorizamos os descontentamentos e a satisfação. Nesta Comissão Política Nacional do PS, a satisfação foi esmagadora e saiu daqui um partido renovado", acrescentou o presidente do PS.

assinalar o fim da sessão legislativa. No discurso aos deputados, Passos Coelho recusa entrar em eleitoralismos, mesmo que isso implique perder alguns lugares no Parlamento. “Agora que temos a oportunidade, enquanto país, de alcançar um prémio generoso por sermos coerentes, consistentes, para poder atrair mais investimento e pôr a nossa economia a crescer e a gerar emprego, como precisamos… Agora que esse prémio está ao nosso alcance, não o vamos desbaratar apenas para ter a mira de eleger mais uns quantos deputados.” O primeiro-ministro acredita que a legislatura que agora chega ao fim será recordada pelos melhores motivos e que o melhor ainda está para vir, caso os portugueses assim o entendam. “Estes quatro anos ficarão na história por muito boas razões, mas a maior de todas é que estes quatro anos podem abrir ao país, se o país assim o entender, quatro anos seguintes de crescimento, de correcção das assimetrias que ainda hoje estão bem patentes na distribuição dos rendimentos, portanto nas desigualdades sociais, na geração de emprego, na transformação do nosso país como há muitos anos não pressentíamos.” As eleições legislativas realizam-se em finais de Setembro ou início de Outubro, mas a data certa só deve ser conhecida nos próximos dias.

PASSOS COELHO

“Cada vez que o PS dispara a despesa as pessoas vêem o PS de 2011”, diz Portas

Estes quatro anos ficarão na história por “muito boas razões” Para os próximos quatro anos, caso ganhe as eleições, Passos Coelho promete corrigir as desigualdades sociais que “ainda hoje estão bem patentes”.

O vice-primeiro-ministro deu esta noite uma entrevista em que explicou o que teria dito caso fosse António Costa, no dia depois de ter sido eleito líder do PS.

Paulo Portas e aquilo que António Costa não disse. Foto: Lusa Passos Coelho no jantar de final de legislatura do PSD. Foto: Miguel Lopes/Lusa

Pedro Passos Coelho acredita que os quatro anos do seu governo vão ficar na história e crê que os portugueses vão optar pela prudência nas próximas eleições legislativas. O primeiro-ministro, e líder do PSD, está esta noite a jantar com o grupo parlamentar social-democrata para

Paulo Portas diz que a proposta da coligação é de dar um rumo ao país depois do programa de ajustamento e aponta defeitos às propostas do Partido Socialista. Numa entrevista feita à SIC esta terça-feira à noite, o vice-primeiro-ministro e líder centrista sublinhou que o PS nunca foi capaz de fazer uma análise crítica do


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passado e essa, diz Portas, é razão de desconfiança dos portugueses. “Eu se estivesse no lugar de António Costa, no dia a seguir a ter sido eleito por 200 mil pessoas, que certamente têm esperanças nele, ou tiveram, em eleições primárias, a primeira preocupação que teria tido seria dizer, com toda a franqueza e com toda a humildade: ‘Nós sabemos que cometemos erros em 2011. Sabemos que temos responsabilidade no que aconteceu, nós aprendemos com os erros. É por isso que quero garantir à classe média que em matéria de défice e de dívida serei prudente e seguirei estes princípios’, ele não o fez”, diz Paulo Portas. “É por isso que cada vez que o Partido Socialista dispara a despesa ou diminui a receita as pessoas, no seu consciente ou inconsciente, vêem o PS de 2011”, conclui o parceiro de Pedro Passos Coelho na coligação governamental. Questionado sobre um eventual apoio a um Governo que não seja do PSD, Paulo Portas falou dos seus "receios em relação ao PS", apontando a falta de "revisão crítica" dos socialistas relativamente à situação que levou à ajuda externa em 2011, a posição de António Costa sobre a Grécia, e as propostas económico-financeiras socialistas. "O PS põe a dívida 10 pontos acima do que o Governo entregou em Bruxelas", disse. O vice-primeiro-ministro e presidente do CDS-PP disse que chega "ao fim destes quatro anos com sentido de missão cumprida" e afirmou que "o Governo deve, em geral, um enorme obrigado e reconhecimento" aos portugueses. A demissão de Portas do Governo, em 2013, foi introduzida com uma questão sobre a capacidade política da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, tendo a crise no Governo sido aberta na sequência da saída de Vítor Gaspar e nomeação da atual ministra para a pasta. "Tenho uma relação com ela que é diária, é muito boa e até bem-disposta, devo dizer", respondeu, quando foi interrogado sobre se foi surpreendido pela capacidade política da ministra das Finanças. "Eu, em determinado momento, vi-me forçado a tomar uma atitude que foi um pedido de demissão, qualifiquei-o como irrevogável, revoguei essa decisão, pago o preço em termos de compreensão por ter feito essa revogação", afirmou. Paulo Portas disse que "a cooperação no Governo é boa, é interpartidária", sublinhando que é o primeiro executivo de coligação a terminar o mandato e a concorrer junto as eleições. "Tenho confiança em Pedro Passos Coelho e tenho confiança que a política que nós desenvolvemos permitiu a Portugal escolher mais quatro anos com mais confiança e mais esperança. Acho que há um risco de voltar atrás", afirmou, referindo-se na última consideração ao PS. Os principais partidos estão já em fase de précampanha eleitoral para as legislativas que se realizarão em finais de Setembro ou início de Outubro, de acordo com a vontade expressa esta tarde pelos partidos. O Presidente Cavaco Silva ainda não anunciou a data certa, mas esta deve ser 27 de Setembro ou 4 de Outubro.

Aborto. Pelo Direito a Nascer retira iniciativa a favor do texto PSD/PP Proposta da maioria não contém "todas as propostas" da iniciativa legislativa, mas contempla vários dos seus objectivos e "concretiza um primeiro passo". Na véspera das votações finais no Parlamento, a iniciativa legislativa de cidadãos Pelo Direito a Nascer decidiu retirar o seu texto em favor do texto de substituição já apresentado pelo PSD e pelo CDS. Em comunicado, a plataforma de cidadãos que pede mudanças na lei do aborto informa que retira a iniciativa "a favor do texto de substituição", que será votado na quarta-feira na Assembleia da República. A proposta do PSD e do CDS inclui algumas das medidas propostas pela iniciativa dos cidadãos, como a obrigatoriedade de consultas de acompanhamento social e psicológico antes de uma interrupção voluntária da gravidez (IVG), a não exclusão dos médicos objectores de consciência das consultas do processo e o fim da isenção de taxas moderadoras na IVG. "O texto de substituição (e o diploma sobre taxas moderadoras) proposto pelo PSD e pelo CDS não contém todas as propostas que constam da ILC Pelo Direito a Nascer. Mas contempla vários dos nossos objectivos e concretiza um primeiro passo no caminho que desejamos percorrer: uma sociedade onde todas as mulheres que queiram ser mães contem com o apoio da sociedade e do Estado", afirma a plataforma em comunicado. A plataforma diz que no debate público gerado pela apresentação da iniciativa algumas propostas não tiveram "aceitação", "seja pelo caminho que levou a discussão, seja pela circunstância de fim da legislatura". "Queremos por isso aprofundar, durante a campanha eleitoral e com o Parlamento numa próxima legislatura, estas e outras propostas no sentido de uma sociedade mais justa e acolhedora da maternidade e da paternidade, e não encerrar já a questão na votação de um diploma", refere o grupo de cidadãos.


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Número de empresas insolventes aumentou no primeiro semestre Registaram-se 2.918 insolvências, um aumento homólogo de 5%. Construção continua a ser a área com mais casos de insolvências.

DECO recebe uma centena de pedidos de ajuda por dia de pessoas sobreendividadas De acordo com o boletim estatístico da DECO, a que a Renascença teve acesso, as famílias que pedem ajuda têm em média quatro empréstimos para pagar, num valor médio de 716 euros por mês.

Foto: EPA

O número de empresas insolventes em Portugal aumentou 5% no primeiro semestre de 2015 face ao período homólogo de 2014, num total de 2.918, segundo números da seguradora Cosec. De acordo com o relatório "Cosec Insolvências 2015", divulgado esta terça-feira, entre Janeiro e Junho deste ano foram registadas 2.918 insolvências e 532 processos especiais de revitalização (PER), um aumento homólogo de 5% e de 7%, respectivamente. Numa análise por sectores económicos, a construção continua a ser a área com mais casos de insolvências, representando 24% do total, apesar de se ter registado uma queda de 4% face ao primeiro semestre de 2014. Já quanto à distribuição geográfica, os distritos que registaram mais insolvências foram os de Lisboa (25,5%), Porto (20%) e Braga (11,3%). Considerando a dimensão das empresas insolventes, continua a registar-se uma "clara distinção entre as empresas classificadas como microempresa e as restantes", uma vez que 68% das insolvências acontece em microempresas. Quanto aos processos especiais de revitalização, entre Janeiro e Junho deste ano, 532 empresas pediram a entrada neste regime, um aumento de 7% face aos mesmos meses do ano passado. Os sectores da construção (153 empresas), dos serviços (109 empresas) e do retalho (64 empresas) são os que registam maior número de pedidos de acesso ao regime de processo especial de revitalização, e, numa análise por dimensão, 79% das que solicitam este regime são micro ou pequenas empresas.

Foto: DR Por Fátima Casanova

Nos primeiros seis meses do ano, perto de 100 pessoas recorreram à DECO por dia por não conseguirem pagar as suas dívidas. De Janeiro a Junho, contactaram o Gabinete de Apoio ao Sobreendividado (GAS) mais de 17.200 portugueses. A lista tem sido engrossada pelos trabalhadores do sector privado, seguidos pelos desempregados. De acordo com o boletim estatístico da DECO, a que a Renascença teve acesso, as famílias que pedem ajuda têm em média quatro empréstimos para pagar, num valor médio de 716 euros por mês. Muitas famílias já chegam à DECO em situação de incumprimento, mas, apesar disso, este ano houve uma redução do número de processos abertos. O GAS abriu 1.241 processos, menos 259 do que em igual período do ano passado.


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Produção de vinho do Douro vai aumentar este ano O aumento de produção de vinho no Douro pode chegar, este ano, a 30%, face a 2014, atingindo as 300 mil pipas. Para garantir estes números, é necessário, contudo, que o clima ajude, até Setembro.

Maior site de vendas chinês leiloa 1.500 vivendas e apartamentos em Portugal As casas estão avaliadas, no conjunto, em 242,5 milhões de euros. Venda procura responder à crescente procura de imobiliário estrangeiro por parte dos chineses ricos.

Foto: Olímpia Mairos/RR Por Olímpia Mairos

A produção de vinho na Região Demarcada do Douro (RDD) poderá crescer 20 a 30% face à colheita do ano passado. As previsões são da Associação de Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), que aponta para uma produção "a rondar entre as 278 e as 300 mil pipas de vinho”. “Relativamente à produção do ano passado, o aumento é da ordem dos 20 a 30%”, avança a directora-geral da ADVID, Rosa Amador, advertindo, no entanto, que o resultado da próxima vindima vai depender “das condições climáticas e fitossanitárias que se registarem até Setembro”. “É fundamental que chova e que as temperaturas fiquem mais amenas para que se verifique uma boa colheita em termos de quantidade”, realça Rosa Amador. As previsões do potencial de colheita são efectuadas com base no modelo pólen, recolhido na fase de floração da videira, entre Abril e Junho, nas três subregiões do Douro: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. A directora geral da ADVID diz ainda que em relação à qualidade “é cedo para fazer previsões uma vez que as uvas estão a pintar agora”, salientando que “não houve até agora factores que possam vir a por em causa a qualidade”. Relativamente às questões fitossanitárias, a reduzida precipitação no inverno e primavera contribuiu para uma baixa pressão da doença do míldio na região. Já a nebulosidade, oscilações da temperatura e elevada humidade relativa do ar, registadas em Junho, associadas ao rápido desenvolvimento vegetativo, proporcionaram condições favoráveis ao desenvolvimento do oídio.

Anúncio de casas no Algarve no site chinês Taobao

Cerca de 1.500 vivendas e apartamentos do Algarve deverão começar a ser leiloadas a partir da próxima quarta-feira no Taobao, o maior portal de comércio electrónico da China, anunciou esta terça-feira um jornal oficial chinês. No conjunto, as vivendas e apartamentos estão avaliados em 1.600 milhões de yuan (cerca de 242,5 milhões de euros) e as áreas variam entre 231 e 363 metros quadrados, precisa o "China Daily". Segundo o jornal, a licitação será conduzida pelo Paimai, o site do Taobao especializado em leilões, e visa "satisfazer a crescente procura de imobiliário estrangeiro por parte dos chineses ricos". A revista mensal "News China" publicou uma investigação em Março deste ano que revelava que Portugal foi o terceiro mercado imobiliário europeu que atraiu mais investimentos chineses em 2014, depois do Reino Unido e da Espanha. A revista colocou Portugal entre os "dez principais destinos do investimento externo chinês no sector imobiliário", numa lista encabeçada pelos Estados Unidos, a Austrália e o Canadá. Referindo-se aos vistos "gold" introduzidos em 2012 pelo Governo português, a “News China” indicou ainda que cerca de 85% das casas vendidas em Portugal ao abrigo daquela política foram compradas por chineses.


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Ministério Público confirma investigações na PT Em causa poderão estar os contornos da venda à Telefónica das acções da PT na brasileira Vivo.

Foto: DR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu que existem investigações em curso relacionadas com a Portugal Telecom (PT) e que o Ministério Público não deixará de investigar "todos os factos" com relevância criminal que cheguem ao seu conhecimento. "No âmbito destas investigações, e de outras que venham a revelar-se pertinentes, o Ministério Público não deixa de investigar todos os factos com relevância criminal que cheguem ao seu conhecimento", refere a PGR, na sequência de notícias divulgadas esta terçafeira. O jornal "Público" avança que o MP já está a investigar o negócio da venda à Telefónica das acções da PT na brasileira Vivo e o cruzamento de posições accionistas com a operadora brasileira Oi, no qual interveio José Dirceu, o principal rosto do caso "Mensalão" e agora atingido pela operação "Lava Jato", que investiga alegados casos de corrupção e tráfico de influência que envolve ex-governantes, accionistas e gestores de topo. Quanto à "Lava Jato", a PGR, que na segunda-feira revelou ter recebido, das autoridades brasileiras, pedido de cooperação judiciária internacional, através de carta rogatória, adianta esta terça-feira que remeteu o pedido, para execução ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), corpo do MP que investiga a criminalidade económico-financeira organizada, mais grave, complexa e sofisticada. "A carta rogatória encontra-se em segredo de justiça, pelo que o seu objecto e diligências realizadas ou a realizar não podem ser divulgados", observa a PGR. Num caso relacionado com a operação "Lava Jato", o jornal brasileiro "O Globo" noticiou, no domingo, que o ex-Presidente do Brasil, Lula da Silva, terá pedido ao primeiro-ministro português, Passos Coelho, para dar atenção aos interesses da Odebrecht na privatização da EGF, a "sub-holding" da Águas de Portugal. Lula da Silva é investigado por alegadamente favorecer a construtora Odebrecht a obter contratos durante

viagens ao estrangeiro, entre 2011 e 2014, quando já não era chefe de Governo. Lula da Silva deu uma entrevista à televisão portuguesa, a propósito dos 40 anos da Revolução dos Cravos, e abordando vários temas, defendeu uma maior participação de empresas brasileiras nas privatizações conduzidas em Portugal, sem citar nenhuma empresa. Na ocasião do telegrama, a construtora brasileira era uma das sete que tinham manifestado oficialmente interesse na privatização da EGF, mas dois meses depois a Odebrecht acabou por não formalizar uma proposta. O Instituto Lula rejeitou as acusações, frisando que "o ex-Presidente não actuou em favor da Odebrecht, nem fez gestão a favor da empresa", referindo que Lula da Silva se limitou a comentar "o interesse da empresa brasileira pela empresa portuguesa (...) que, aliás, era público há muito tempo". Segundo o "Correio da Manhã", em causa estão as recentes viagens do ex-presidente brasileiro a Portugal: seis delas estão a ser alvo de investigação por terem sido alegadamente pagas pela construtora Odebrecth, incluindo a vinda de Lula a Lisboa, em 2013, para apresentar o livro de José Sócrates sobre a tortura em democracia.

Tribunal rejeita recurso de Sócrates sobre medidas de coacção O Tribunal da Relação de Lisboa julgou improcedente o recurso, relacionado com a reapreciação da prisão preventiva.

Sócrates e Carlos Santos Silva. Foto: DR

O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou esta terça-feira um recurso da defesa de José Sócrates relacionado com as medidas de coacção do ex-primeiro-ministro, disse à Lusa fonte do tribunal. O tribunal julgou improcedente o recurso, relacionado com a reapreciação da prisão preventiva. Contactado pela Lusa o advogado do antigo dirigente socialista, João Araújo, disse que ainda não foi notificado e que espera que o seja na quarta-feira, altura em que fará uma declaração sobre a matéria.


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A decisão desta terça-feira, disse, diz respeito a um recurso interposto em Abril passado. Na última quinta-feira o Tribunal da Relação também já tinha negado um recurso da defesa de José Sócrates a invocar nulidades devido à falta de acesso do exprimeiro ministro a factos do processo. Segundo fonte do tribunal a defesa alegou que o exprimeiro ministro, no interrogatório judicial, não teve acesso aos factos que constam no processo nem teve oportunidade de se pronunciar sobre a medida de coacção aplicada. A 17 de Junho, a Relação rejeitara outro recurso de Sócrates a contestar a declaração de especial complexidade do processo. José Sócrates foi detido a 21 de Novembro de 2014 e está indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para acto ilícito, sendo o único dos nove arguidos da "Operação Marquês" em prisão preventiva. O empresário Carlos Santos Silva, o administrador do grupo Lena Joaquim Barroca, o ex-motorista de Sócrates João Perna, o administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda de Castro, a mulher de Carlos Santos Silva, Inês do Rosário, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, o presidente da empresa que gere o empreendimento de Vale do Lobo, Diogo Gaspar Ferreira e o ex-ministro Armando Vara são os outros arguidos no processo.

Governo rebate acusações do Tribunal de Contas de não cumprir a lei

alegadamente não cumprir a lei. O ministério liderado por Maria Luís Albuquerque, em esclarecimento enviado às redacções, diz que segue as normas vigentes. Os organismos públicos só passam a ser contabilizados nas contas da nação quando passam para a lista de Entidades Públicas Reclassificadas, garante o ministério. "No que toca ao Fundo de Resolução [relativo ao BES] em particular, este apenas foi classificado pelas autoridades estatísticas em 2014, sendo por isso incluído a partir de 2015 no Orçamento [do Estado]", chama a atenção o Ministério das Finanças. A mesma justificação é alargada a outros organismos públicos que estão fora do perímetro orçamental. O ministério alega que só a requalificação desses mesmos organismos levará a inclusão dos mesmos no OE deste ano. O Governo assegura que toda a informação relativa ao Fundo de Resolução foi reportada, de forma clara e transparente, na Síntese de Execução Orçamental.

Marinha e Arsenal do Alfeite assinam contrato para reparar fragata Corte-Real “É o maior contrato da história da Arsenal Alfeite” e “a maior obra realizada desde a sua existência como empresa”, diz fonte do Ministério da Defesa Nacional.

O Executivo diz que algumas das instituições que o TdC critica estarem fora das contas do Estado não estão porque não tinham sido requalificadas pelo INE.

Foto: Marinha

Foto: Mário Cruz/Lusa

O Ministério das Finanças rebateu esta terça-feira as críticas feitas pelo Tribunal de Contas (TdC) no relatório do acompanhamento do Orçamento do Estado (OE) de 2014. O TdC fazia nesse documento, divulgado na segundafeira, uma série de criticas à actuação do Governo por

A Marinha Portuguesa e o Arsenal do Alfeite assinam esta terça-feira o contrato para a reparação da fragata Corte-Real, uma obra de cerca de 12 milhões de euros, que deverá estar concluída no segundo semestre de 2016. “É o maior contrato da história da Arsenal Alfeite” e a sua materialização representa “a maior obra realizada desde a sua existência como empresa”, refere fonte do Ministério da Defesa Nacional em declarações à agência Lusa. De acordo com um despacho publicado a 12 de Janeiro em Diário da República, a fragata “necessita de efectuar uma acção de manutenção que inclui a realização de


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uma docagem e uma revisão intermédia para manter a sua actividade operacional e as valências inerentes às suas capacidades”. No currículo da Corte-Real, um dos maiores navios da Marinha, incluem-se as operações de evacuação na Guiné-Bissau (1998) e as operações da NATO de combate ao terrorismo, após 11 de Setembro de 2001, ou contra a pirataria no Oceano Índico, em 2009 e 2012. As instalações do Alfeite e os seus trabalhadores passaram a sociedade anónima com o mesmo nome em 2009.

Mergulhador desaparecido em Oeiras encontrado morto no mar O homem estava desaparecido desde segunda-feira de manhã e foi encontrado a cerca de 500 metros do local onde tinha sido visto pela última vez. O mergulhador que desapareceu na segunda-feira no mar em Paço d’Arcos, Oeiras, foi encontrado morto a cerca de 500 metros do local onde foi visto pela última vez, disse à Lusa fonte da Polícia Marítima. O corpo do homem, vestido com um fato de mergulho, foi encontrado pelos dois amigos que deram o alerta, cerca das 07h00 de segunda-feira. Os três estavam dentro de água a apanhar bivalves desde as 06h00 de segunda-feira e o alerta foi dado pelos companheiros quando, à hora marcada para virem à superfície, deram conta de que o amigo, de 36 anos, não aparecia, segundo explicou o comandante da Polícia Marítima de Lisboa, Malaquias Domingues. Desde segunda-feira foram deslocadas para o local duas embarcações para buscas à superfície junto à margem e mergulhadores e esteve também envolvido na operação um helicóptero da Força Aérea. O caso será remetido para o Ministério Público, não só porque o incidente resultou na morte de uma pessoa, mas também porque os três mergulhadores estavam a praticar uma actividade ilícita ao apanhar bivalves.

Português proprietário de padaria em Caracas assassinado por desconhecidos As autoridades suspeitam que Manuel da Conceição tenha tentado opor-se ao roubo, tendo sido morto pelos assaltantes. Um comerciante português, de 60 anos de idade e proprietário de uma padaria em Caracas, foi assassinado a tiro por três motociclistas armados esta terça-feira, disseram à agência Lusa fontes da comunidade portuguesa local. Segundo as fontes, o homicídio ocorreu em San Bernardino, no centro de Caracas. O comerciante Manuel da Conceição, foi assassinado pelas 06h00 locais (11h30 em Lisboa), quando se dirigia ao seu estabelecimento comercial, a conhecida padaria Lamedor Dely. No trajecto entre a residência e a padaria, foi interceptado por três indivíduos armados que o terão tentado assaltar, atingindo-o com quatro tiros, no interior da sua viatura. O crime está a ser investigado pelo Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc, antiga Polícia Técnica Judiciária). As autoridades suspeitam que o comerciante terá oposto resistência ao roubo. Na Venezuela são frequentes as queixas dos cidadãos sobre a falta de segurança, situação que afecta tanto cidadãos nacionais como estrangeiros radicados no país.


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Sé de Lisboa vai ter obras para ser “espaço de memória viva” para a cidade As obras custarão cerca de cinco milhões de euros e devem arrancar dentro de um ano. Não se sabe ainda quanto será suportado pela Igreja e pelo Estado.

Foto: DR

As obras que vão proporcionar visitas à zona inferior do claustro da Sé de Lisboa devem arrancar dentro de sensivelmente um ano. No âmbito da iniciativa “Rota das Catedrais”, que já recuperou, através de mais de uma dezena de protocolos, outras grandes igrejas de norte a sul do país, chegou a vez da Sé na capital. Esta terça-feira, a Sé recebeu a visita do Patriarca de Lisboa e do secretário de Estado da Cultura, que apreciaram o que irá ser feito e visitaram as ruinas que vão ganhar nova vida. São 2.700 anos de história que estão à luz do dia e que serão cobertas por uma laje, acolhendo um núcleo museológico e ligações interiores e até para o exterior. As obras não vão começar em menos de um ano, explicou o secretário de estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier. “A obra não vai poder começar em menos de um ano ou um ano e meio. Não é possível, em termos de procedimentos legais, a disponibilização afectiva das verbas europeias, depois a possibilidade de afectação das verbas a concursos públicos, alguns deles internacionais, atendendo aos montantes envolvidos”, explicou. O custo das obras está previsto em cinco milhões de euros. O Governo espera captar dois milhões em fundos comunitários, mas falta saber de onde virão os restantes três milhões. Que fatia cobre o Estado e que fatia cabe à igreja? O Patriarca de Lisboa ainda não sabe, mas está convicto que as obras valem a pena. “Não tenho ideia precisa, mas isso serão pormenores técnico-financeiros que vamos ver com tempo. O que interessa é que estamos todos com esta ideia comum de proporcionar à cidade e à sociedade portuguesa um espaço único para a sua memória viva, do passado para o futuro. E com a boavontade de todos, apesar das actuais dificuldades, com certeza vamos chegar a bom termo”, disse o cardeal

Clemente. FRANCISCO SARSFIELD CABRAL

Reformar o euro A proposta de um governo económico tem origem francesa. Mas, como lembrou Teresa de Sousa no Público, a França não é, nem nunca foi, favorável ao reforço da Comissão.

Com a crise grega a evidenciar as fragilidades da arquitectura do euro, chovem propostas de reforma. Passos Coelho fez várias, como criar um Fundo Monetário Europeu. O PS também. Assim como os cinco presidentes (da UE, da Comissão, do BCE, do Eurogrupo e do Parlamento Europeu). E fala-se em dotar a zona euro de um orçamento próprio, um ministro das Finanças e um governo económico. A proposta de um governo económico tem origem francesa. Mas, como lembrou Teresa de Sousa no Público, a França não é, nem nunca foi, favorável ao reforço da Comissão. Aposta na via intergovernamental e no enfraquecimento da Comissão Europeia. Mais grave, Hollande pretende um governo económico do euro a cargo dos seis países fundadores da integração europeia (França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Um directório a seis, portanto. Veremos a reacção dos socialistas dos países excluídos, como Portugal, a esta inaceitável ideia. Mas, no actual ambiente de crescente eurocepticismo na maioria dos países da UE, são escassas as probabilidades de qualquer reforma séria do euro se concretizar.


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Extremistas islâmicos ensinam crianças a serem soldados na jihad Fundação Ajuda à Igreja que Sofre tem informações de que milhares de crianças, entre os nove e os 15 anos, recebem treino militar no Uganda e no Congo.

Foto: YouTube

Centenas de crianças estão a ser recrutadas pelos grupos jihadistas para receberem treino militar no Uganda e na República Democrática do Congo, denuncia a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS). Citando fontes que "não podem ser identificadas por questões de segurança", a fundação dependente da Santa Sé diz que há cerca 1.500 crianças nestes campos, a maioria provenientes da República Democrática do Congo. "Estas crianças, muito pobres, estão a ser conduzidas para estes campos de treino militar onde 'são brutalizadas e doutrinadas' pelas milícias islâmicas", refere a AIS em comunicado. A fundação acrescenta que existirão pelo menos "três acampamentos nas montanhas Ruwenzori, situadas entre o Uganda e a República Democrática do Congo, onde foram avistados rapazes, alguns com apenas nove anos de idade, fazendo exercícios militares debaixo da vigilância de homens armados". A AIS refere ainda que há relatos sobre a existência, nestes campos, de "jovens raparigas, vestidas com burkas e que estariam alegadamente a ser preparadas para casarem com combatentes islâmicos". Maria Lozano, vice-directora de comunicação internacional da Ajuda à Igreja que Sofre, refere que "estes campos de treino militar envolvem rapazes de idades compreendidas entre os 9 e os 15 anos de idade, tendo afirmado tratar-se de algo muito perturbador". "Algumas destas crianças são órfãs, mas outros deixaram as suas famílias depois de terem sido enganadas pelos recrutadores que as aliciaram com a possibilidade de estudarem no Médio Oriente, na Europa ou no Canadá", acrescenta Lozano. A AIS recebeu a informação de que "as meninas estão a ser forçadas a casar e que serão tratadas como escravas sexuais".

Esta poderá ser “última chance” para travar aquecimento global, diz Vaticano O Papa Francisco classificou o tráfico de seres humanos como uma das graves consequências das alterações climáticas e disse que a ONU tem de tomar uma posição mais firme sobre o fenómeno ecológico. A Santa Sé acolheu esta terça-feira representantes de várias das principais cidades do mundo, numa cimeira que tinha por objectivo pressionar as Nações Unidas para se alcançar um acordo para travar o aquecimento global, no encontro que terá lugar em Novembro deste ano, em Paris. O Papa Francisco dirigiu-se aos presentes, dizendo que os governos, incluindo o da Santa Sé, têm um papel limitado no que diz respeito ao trabalho efectivo para levar a cabo mudanças a este nível. “Porque é que a Academia Pontifícia das Ciências convidou presidentes de câmara e administradores locais? Porque mesmo que esta consciência [dos problemas ecológicos] se espalha do centro para a periferia, o trabalho mais sério e profundo é feito da periferia para o centro.” “A Santa Sé, ou este ou aquele país, podem fazer discursos bonitos nas Nações Unidas, mas se o verdadeiro trabalho não vier da periferia para o centro, não terá qualquer efeito. É aí que se encontra a responsabilidade de autarcas e de governos locais urbanos. Agradeço muito terem vindo, na qualidade de periferias”, disse Francisco no seu discurso. O Papa Francisco considera ainda que a cimeira de Novembro é crucial uma vez que pode representar uma última chance de “negociar um modelo que mantenha o aquecimento induzido pelo homem abaixo de dois graus centígrados”. Segundo o documento, que os presentes assinaram e que vai ser apresentado à ONU, as alterações climáticas induzidas pelo homem são “uma realidade científica, e o seu controlo efectivo é um imperativo moral para a humanidade”. Durante esta cimeira, o Papa falou também da importância de se combater mais efectivamente o tráfico humano, que tem entre as suas causas o aquecimento global e a consequente migração forçada. “Tenho grandes esperanças de que um acordo fundamental será alcançado na cimeira de Paris em Novembro. Tenho grandes esperanças, mas sem dúvida as Nações Unidas têm de tomar uma posição forte em relação a este fenómeno, sobretudo em relação ao tráfico de seres humanos causado pelo fenómeno ambiental”, disse Francisco. Este encontro surge poucas semanas depois de Francisco ter lançado a primeira encíclica de um Papa dedicado unicamente a questões ecológicas. O tema


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foi também abordado várias vezes durante a sua visita à América Latina, neste mês de Julho.

E se as estradas fossem feitas de plástico? Os holandeses vão experimentar Empresa holandesa está a testar solução que diz ser mais resistente, duradoura e ecológica para pavimentar estradas. A cidade de Roterdão já demonstrou interesse em experimentar.

Foto: DR

A Holanda pode tornar-se no primeiro país a pavimentar as estradas do país com garrafas de plástico. O presidente da Câmara de Roterdão já considerou que este tipo de solução pode ser uma alternativa "verde" ao que já existe. A empresa holandesa VolkerWessels revelou recentemente os planos para um pavimento feito inteiramente por garrafas de plástico. A VolkerWessels afirma que com esta inovação as estradas vão necessitar de menor manutenção do que com o asfalto e que poderão aguentar temperaturas mais extremas, desde 40 graus negativos até aos 80 graus. Se esta solução vingar, o período de construção das estradas vai poder passar para apenas semanas – e não meses como até agora. A empresa garante ainda que vão durar mais três vezes do que as estradas actuais. A VolkerWessels diz que os argumentos ecológicos também são válidos, uma vez que o asfalto é responsável pela emissão de 1,6 milhões de toneladas de CO2 por ano – ou seja, 2% da poluição de que os transportes são responsáveis. Rolf Mars, director da subdivisão de estradas VolkerWessels, citado pelo jornal britânico "The Guardian", disse que o "plástico oferece todo o tipo de vantagens comparativamente com os materiais com que actualmente as estradas são feitas, não só na construção como na manutenção". Mars diz que o projecto "Estradas de Plástico" está ainda numa fase conceptual, mas a empresa acredita que

pode ser uma realidade dentro de três anos. Roterdão já manifestou o interesse em testar a tecnologia. "Ainda é uma ideia no papel neste momento, mas o próximo passo será construir um modelo e testá-lo no laboratório para ter a certeza de que é seguro em condições de piso seco e molhado", rematou Rolf Mars.

Euromilhões de sexta-feira com jackpot de 40 milhões de euros Ninguém ganhou nem o primeiro nem o segundo prémio. Também não há registo de prémios significativos para Portugal.

Jackpot na sexta-feira no Euromilhões. Foto: DR

O próximo concurso do Euromilhões, de sexta-feira, terá um jackpot de 40 milhões de euros, por não ter sido apurado qualquer totalista no sorteio desta terçafeira, informou a Santa Casa Misericórdia. O segundo prémio também não foi atribuído a nenhum totalista, tendo o valor do prémio sido distribuído pelos apostadores que acertaram no terceiro prémio. Assim, com o terceiro prémio foram apurados seis apostadores, todos com o boletim registado no estrangeiro, que vão receber, cada um, cerca de 217 mil euros. O quarto prémio vai ser distribuído por 19 apostadores, nenhum dos quais registou o boletim em Portugal, que vão receber, cada um, um prémio de 8.604,23 euros. A combinação vencedora do concurso 58/2015 do Euromilhões sorteada é composta pelos números 1420-27-29-44 e as estrelas 07 e 10.


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RIBEIRO CRISTÓVÃO

Representação maciça Na década de oitenta, o Europeu de 84 na França, e o Mundial de 86 no México, transformaram-se na grande alavanca que muito contribuiu para a projecção da nossa selecção e de muitos dos nossos melhores jogadores.

contrariar.

ANTÓNIO SALVADOR

Está a gastar-se muito, mas o Braga "não vai entrar em loucuras" O presidente do Sporting de Braga confessa não perceber "como é possível gastar-se tanto" e garante que o Sp. Braga não embarca "em loucuras". Objectivo da época está traçado: ser o maior logo a seguir aos três grandes.

O futebol português tem vindo a ganhar cada vez maior espaço nos grandes areópagos internacionais. Mesmo tendo havido alguns antecessores cuja intervenção não foi de todo relevante, foi com Silva Resende que passou a ter um indiscutível reconhecimento a nível europeu. Na década de oitenta, o Europeu de 84 na França, e o Mundial de 86 no México, transformaram-se na grande alavanca que muito contribuiu para a projecção da nossa selecção e de muitos dos nossos melhores jogadores. Foi nesse período que Silva Resende exerceu o cargo mais importante na UEFA até então, tendo-se tornado para o francês Jacques Georges um vice-presidente indispensável. A partir desse período, a Federação Portuguesa jamais deixou de ter assento nas cadeiras uefeiras, tendo-se destacado Gilberto Madaíl, em cujo consulado as nossas selecções, de vários escalões, registaram sucessos que alcandoraram o nosso futebol para um patamar de prestígio até então julgado impossível de atingir. Sempre a subir, o futebol português tem, a partir de agora, nada menos do que quinze representantes nas várias estruturas da UEFA. Fernando Gomes passa a assumir a presidência do comité de competições de clubes, ou seja, da Liga dos Campeões e da Liga Europa, o cargo mais importante, juntando-se-lhe um vasto lote de dirigentes a atestar o reconhecimento internacional da força atingida nos tempos mais recentes, a vários níveis, pelo futebol português. Convirá, no entanto, não esquecer que grandes obreiros deste reconhecimento são também, de modo muito especial, os jogadores, os treinadores e os árbitros que em grande número passaram a nossa fronteira para, em diversos continentes, conquistaram inegável prestígio que nem os mais cépticos podem

Falta apenas um ponta-de-lança para fechar o plantel do Braga, assegura António Salvador. Foto: Hugo delgado/Lusa

Em Portugal, equipas como o FC Porto e o Sporting têm feito um grande esforço financeiro no reforço dos seus plantéis para a próxima temporada. António Salvador, presidente do Sp. Braga, confessa não perceber "como é possível gastar-se tanto". Mas, na matéria, interessalhe a casa que governa: "O Sp. Braga já há muito tempo percebeu a realidade do futebol português. Já há muito tempo que percebeu a forma como este país está e não vai entrar em loucuras", declarou em entrevista a Bola Branca. O dirigente assegura que a sua equipa "vai fazer o seu campeonato tranquilo" com um objectivo bem vincado: "o quarto lugar e é por ele que vai lutar", afirmou. "Percebo os nossos sócios. Percebo que queiram sempre mais, mas não vamos de forma alguma entrar em loucuras porque os tempos não estão para isso". "Não tenho de de contestar os investimentos dos outros clubes. Eles saberão aquilo que fazem", concluiu. O presidente dos bracarenses garantiu ainda à Renascena que o Sp. Braga tem o plantel praticamente fechado. Em falta está "um ponta-de-lança". "Vamos contratá-lo na hora certa mas sempre e quando haja condições de podermos contratar", rematou o responsável.


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Domingos segue em frente na Champions. Equipa de Bruno Ribeiro fica pelo caminho O APOEL, de Domingos Paciência, está apurado para a 3ª ronda de qualificação da Liga dos Campeões.

Depois do nulo no encontro da 1.ª mão, o APOEL arrancou um empate a um golo na Macedónia, diante do Vardar. O técnico português, que escalou Mário Sérgio e Nuno Morais para o onze inicial, beneficiou da vantagem dos golos marcados fora de casa para garantir o apuramento para a próxima fase da Champions. De Vincenti, do APOEL, inaugurou o marcador aos 60 minutos. O Vardar empatou por Ljamchevski, aos 90'+4. O Apoel mantém-se na corrida à fase de grupos da liga milionária. Já o Ludogorets, treinado por Bruno Ribeiro, ficou pelo caminho. A equipa do ex-treinador do Vitória de Setúbal perdeu por 2-1 na deslocação à Moldávia, ao terreno do Milsami Orhei, clube com o qual já tinha perdido em casa, na 1ª mão, por 1-0.

Jackson chegou a Madrid. "Sou o Jackson, não o Falcao" O avançado coplombiano foi recebido em festa no aeroporto de Barajas. Nas suas primeiras declarações quis vincar que não chega para substituir ninguém. "O Falcao é o Falcao. O Jackson é o Jackson", disse o jogador.

Jackson depois de sair do aeroporto de Madrid. Foto: DR

Jackson Martínez, ex-avançado do FC Porto, chegou esta terça-feira ao aeroporto de Madrid onde foi recebido por dezenas de adeptos. Nas suas primeiras declarações em solo espanhol como jogador do Atlético de Madrid, Jackson rejeitou comparações com o compatriota Falcao que deixou saudades na capital de Espanha: "Sou o Jackson, não sou o Falcao. O Falcao é o Falcao, o Jackson é o Jackson", vincou o jogador. Jackson Martinez terá agora de passar pelos habituais exames médicos antes de se juntar à equipa. A apresentação estará para breve. O novo camisola 9 dos "colchoneros" assinou por quatro épocas e custou 35 milhões de euros aos espanhóis.

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