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EDIÇÃO PDF Directora Graça Franco

Terça-feira, 03-03-2015 Edição às 08h30

Editor Raul Santos

Dívida de Passos à Segurança Social era mais elevada Faltam dadores de medula óssea entre os jovens

Ministério quer extinguir mais de 9.500 vagas de professores

Isabel dos Santos quer BCP e BPI juntos. CMVM quer esclarecimentos Há três portugueses entre os mais ricos do mundo

Apologia do terrorismo na internet pode dar quatro anos de prisão

Rússia e a Ucrânia alcançam acordo sobre gás

Oração em Lisboa lembra cristãos perseguidos no mundo

Terrorismo. Chefe Paços vence no de segurança admite que nível Restelo e relançase na Europa de segurança do Vaticano está em alta PRIMEIRA LIGA


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Dívida de Passos à Segurança Social era mais elevada Jornal “Público” avança que a Segurança Social só terá contabilizado a dívida posterior a 2002. O incumprimento começou em 1999.

Apologia do terrorismo na internet pode dar quatro anos de prisão Em debate, quarta-feira, no Parlamento, vão estar oito propostas de lei destinadas a adaptar a actual legislação à Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo.

Foto: Lusa

A Segurança Social só contou a dívida do primeiroministro posterior a 2002, apesar da falta de pagamento de contribuições desde 1999. O valor da dívida entretanto saldada por Pedro Passos Coelho poderia ser bem superior, avança o jornal “Público”. Seriam mais de oito mil euros e não os quase quatro mil efectivamente pagos por Passos Coelho, tendo em conta já o valor da dívida acrescido dos respectivos juros de mora até Fevereiro de 2015. A dívida acumulada pelo primeiro-ministro à Segurança Social, entre 1999 e 2004, era de 5.016 euros, cerca de metade dos 2.880 euros que Passos Coelho afirma ter pago no mês passado. O jornal “Público” explica que a Segurança Social só terá contabilizado a dívida posterior a 2002. Fica por saber porque é que, nos valores revelados, não consta a dívida do período iniciado em 1999. A Segurança Social considerou, em 2007, que as dívidas com mais de cinco anos já se encontravam prescritas. Ao aceitar que Passos Coelho saldasse, agora, a dívida que tinha esgotado o prazo para pagamento em 2009, diz o “Público” que não se percebe porque só foram comunicados os valores prescritos depois de 2007 e não os que prescreveram desde 2004. Isto é, a dívida relativa ao período 1999-2002. O jornal procurou respostas junto do Instituto da Segurança Social que, escreve, não terá esclarecido esta situação.

Foto: DR

Uma proposta de lei em discussão, na quarta-feira, no Parlamento criminaliza a apologia pública do terrorismo, prevendo um agravamento da pena até quatro anos de prisão quando o crime for praticado na Internet. Sem agravamento, e para o crime base, o diploma entende por adequada uma pena até três anos de prisão ou multa até 360 dias. Havendo agravamento, fixa-se em quatro anos a pena máxima de prisão aplicável, prevendo-se, contudo, em alternativa, a pena de multa até 480 dias, tendo em conta o princípio geral de preferência por penas não privativas de liberdade e a circunstância de poderem estar em causa "comportamentos de menor gravidade em que a pena de multa pode ser adequada às finalidades da punição". No total, em debate no plenário da Assembleia da República vão estar oito propostas de lei destinadas a adaptar a actual legislação à Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo, que cria ainda outros novos tipos de ilícitos, criminalizando as viagens para adesão a organizações terroristas e o acesso a sites que incitam e promovem o terrorismo. A criminalização da própria viagem visa, segundo a legislação proposta pelo Governo, facilitar a sustentação dos factos em julgamentos e, desta forma, uma "mais eficaz tutela criminal do fenómeno do terrorismo". Nos termos da norma agora introduzida, é definida uma pena de prisão até cinco anos no que se refere ao agente que viajou ou se preparava para viajar e já quanto a quem organiza, financia ou facilita a vigem de outrem, é estipulada uma pena até quatro anos de


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cadeia. O pacote legislativo antiterrorismo visa, conforme salientou recentemente a ministra da Administração Interna, "detectar, prevenir, proteger, perseguir e responder a este fenómeno em todas as suas frentes". Das propostas consta ainda a que fixa novos fundamentos para a concessão da nacionalidade portuguesa, designadamente ao acrescentar mais um requisito para a naturalização que consiste em o "requerente não constituir perigo ou ameaça para a segurança ou a defesa nacional". "Mais se propõe a possibilidade de constituir fundamento de oposição à aquisição de nacionalidade portuguesa a prática de actos que ponham em causa esses mesmos valores". Em debate vão estar ainda alterações legislativas que modificam a composição do Conselho Superior de Segurança Interna e a organização e funcionamento da Unidade de Coordenação Antiterrorista. Uma das mudanças prevê a possibilidade de, por sua iniciativa ou a convite do Secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, o Ministério Público "poder participar nas reuniões da Unidade de Coordenação Antiterrorismo". Outras alterações vão no sentido de prever a realização de reuniões da Unidade de Coordenação Antiterrorismo "mais alargadas e de composição vaiável, face à responsabilidade que a aplicação da Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo implica. Assim, consagra-se a possibilidade de, a convite do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, incluir, sempre que se julgue "necessário e adequado", a presença de representantes das restantes entidades que integram o Conselho Superior de Segurança Interna. Em discussão vai estar também um aditamento à lei de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento de terrorismo, actualizando-se agora o "leque de entidades não financeiras sujeitas às disposições daquela lei, de molde a abranger as novas entidades reguladas na área do jogo".

Conservatório leva cortejo fúnebre por Lisboa contra o “enterro da música” Os cerca de 100 alunos de música foram acompanhados pela directora da instituição, que se mostrou solidária com as reivindicações. Em marcha lenta, e praticamente em silêncio, os alunos do Conservatório de Lisboa levaram esta segunda-feira um cortejo fúnebre pelas ruas da baixa lisboeta, para alertar o Governo e quem por eles passava, para a necessidade de obras da escola. Da Escola de Música do Nacional (EMCN) ao Largo Camões e daí para o Rossio, para depois fazer o percurso de volta, cerca de uma centena de alunos de

música levaram hoje pelas ruas cartazes, faixas, fotografias ilustrativas da degradação do edifício que alberga a escola e, simbolicamente, um caixão. “Nós hoje não vamos enterrar ninguém. Estamos a sensibilizar para aquilo que seria o enterro da música, aquilo que seria se desistissem da música, se o Ministério não der as verbas para a reconstrução do Conservatório e se não continuar a apoiar a música, em especial o Conservatório Nacional”, disse à Lusa Raquel Alves, presidente da associação de estudantes da EMCN e organizadora da manifestação. O objectivo, explicou, é não deixar que a atenção conseguida nas últimas semanas, com protestos e denúncias, caia no esquecimento da opinião pública e da tutela: “Já nos sentimos satisfeitos por terem dado por nós. Não se esqueçam novamente”. A directora da escola, Ana Mafalda Pernão, que acompanhou os alunos até ao Largo Camões, sublinhou que os alunos “têm estado ao lado da sua escola e têm querido mostrar que estas não são as condições para se poder ter condignamente aulas”. “Sem condições para a música e para a cultura nacional o país fica mais pobre e parece que morre qualquer coisa”, acrescentou. O trajecto, que até ao Largo Camões decorreu sem pressas, ao toque de um rufar de tambor que acentuava o silêncio dos manifestantes, teve na sua primeira paragem o momento mais simbólico do protesto, com uma breve actuação dos alunos. Junto à estátua do poeta Luís Vaz de Camões interpretaram a “Marcha Fúnebre” de Chopin, para colegas, professores, e alguns turistas que passavam pela zona do Chiado, que se juntaram para ver e quiseram saber do que se tratava. Diogo, aluno do Conservatório, que com alguns colegas transportava uma extensa faixa negra, explicou à Lusa que as aulas na escola, desde o encerramento de 10 salas por falta de condições de segurança, têm sido “um caos”, mesmo depois de se ter adoptado um sistema de rotatividade entre salas. “Continua a haver o mesmo problema, que é distribuir o mal pelas aldeias. E nem sequer é bem distribuído, porque nem todas as salas estão em condições de ter todo o tipo de alunos. Os sopros não podem estar ao pé de piano, ao pé de guitarras. Os cantores não podem cantar em certo tipo de salas, que não estão insonorizadas”, relatou. O aluno contou que com o encerramento das salas há aulas que “não se têm de todo” e outras que apenas podem frequentar “durante breves momentos, enquanto se resolvem certas situações logísticas”. O impacto da situação no ano lectivo é ainda uma incógnita. “A avaliação obviamente que está a ser um pouco prejudicada. Isto não é um ensino que se estude para ter uma avaliação no dia seguinte. É um ensino que todos querem, todos os dias, tentar mais e melhor. Exige prática, exige entrega, não é um ensino dito normal”, afirmou. Dez salas foram encerradas por motivos de segurança, na sequência de uma vistoria da Câmara Municipal de Lisboa, em Fevereiro. Na passada semana, os alunos fecharam a escola a cadeado e concentraram-se à porta do edifício, num protesto apoiado por pais e professores.


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A direcção da EMCN reuniu com a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares na quinta-feira passada, tendo agora que apresentar orçamentos para a realização de obras de recuperação do edifício, e que Ana Mafalda Pernão gostava que pudessem começar ainda nas férias da Páscoa. A directora insiste ainda na necessidade de reunir com o ministro Nuno Crato, tendo já apresentado um pedido, ao qual não obteve ainda resposta. “Para nós é essencial, porque achamos que está no tempo de nos responderem aquilo que pretendem fazer com a escola”, disse.

Ministério quer extinguir mais de 9.500 vagas de professores A situação preocupa pais e sindicatos, que pedem explicações do Governo. Professores do primeiro ciclo são os mais afectados.

Governo quer cortqar nove mil vagas de docentes nas escolas para o próximo ano lectivo. Foto: Tiago Petinga/Lusa Por Fátima Casanova

Continua a tendência para reduzir o número de professores nas escolas. Segundo o Ministério da Educação, no próximo ano lectivo podem ser extintas mais de nove mil vagas de docentes do ensino básico e secundário. A situação preocupa pais e sindicatos que pedem explicações da tutela. De acordo com uma portaria publicada sexta-feira em "Diário da República", com o novo concurso de colocação de docentes, no próximo ano lectivo, vão ser extintas mais de 9.500 vagas de professores nas escolas. O número foi apurado depois de ouvidos os directores escolares. Estes lugares são ocupados actualmente por docentes dos quadros, mas vão deixar de existir caso estes professores mudem de escola ou passem à reforma. Para Lucinda Manuela, dirigente da Federação Nacional da Educação, o número agora apurado é excessivo. Por isso, a FNE quer explicações da tutela: "Gostaríamos muito de saber como é que estas vagas foram apuradas, acho que é fundamental termos conhecimento dessa situação". Também os pais estão preocupados com a

possibilidade de no próximo ano lectivo mais de 9.500 professores deixarem as escolas. "Não deixa de ser preocupante, quando precisamos de combater o insucesso e o abandono, e precisamos muito de trabalhar a inclusão, no sentido de dar respostas mais específicas e adequadas a cada jovem e cada criança", diz Jorge Ascensão, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Da listagem de 28 páginas com as mais de nove mil vagas que podem ser extintas, é possível ver que os professores do primeiro ciclo são os mais afectados, podendo ver extintas mais de mil vagas principalmente nas zonas do Porto, Braga, Viana do Castelo, Grande Lisboa e Setúbal.

Portugueses criam "veículo" de transporte de material genético Descoberta vai dar um "importante contributo" para aplicação da terapia génica. Solução foi testada em linhas celulares cancerígenas, mas a sua potencial aplicação estende-se doenças neurodegenerativas. Investigadores de Coimbra criaram "veículo" de transporte de material genético, dando um "importante contributo" para aplicação da terapia génica (tratamento que pode corrigir doenças como o cancro), anunciou a Universidade de Coimbra (UC). Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC) e do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da UC desenvolveu "um 'veículo' de transporte à base de dois polímeros completamente catiónicos (um polímero que tem uma distribuição de cargas positivas em toda a sua cadeia)", revela a UC numa nota divulgada esta segunda-feira. A descoberta contribui para ultrapassar "um dos grandes entraves ao sucesso da aplicação da terapia génica", que é "o transporte e entrega eficiente do material genético às células alvo", sublinha a mesma nota. A terapia génica consiste em "transferir material genético exógeno para células alvo, por forma a corrigir doenças que envolvam factores genéticos, como por exemplo o cancro". O nano sistema concebido durante os últimos quatro anos pela equipa de investigadores é uma espécie de "novelo formado pelo emaranhado de polímero e genes que assegura o transporte eficaz do material até às células alvo, protegendo-o e impedindo a sua destruição ao longo do percurso", ilustram os coordenadores do estudo, Jorge Coelho e Henrique Faneca. A solução foi testada em "linhas celulares cancerígenas, mas a sua potencial aplicação estende-se a várias


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patologias que envolvem factores genéticos, como as doenças neurodegenerativas", adiantam os especialistas. Os resultados da investigação, financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, foram tema de capa da última edição da revista científica “Macromolecular Bioscience”. Além de Henrique Faneca e de Jorge Coelho, integram a equipa responsável pela investigação Rosemeyre Cordeiro, Dina Farinha, Nuno Rocha e Arménio Serra.

Faltam dadores de medula óssea entre os jovens Todos os anos surgem mil novos casos de leucemia e linfoma em Portugal. Por André Rodrigues

Faltam dadores de medula óssea entre os jovens. De acordo com a Associação Portuguesa contra a Leucemia, é na população entre os 18 e os 25 anos que a sensibilização se torna mais necessária. Ainda assim, o número de potenciais dadores de medula aumentou de forma significativa, sobretudo na última década. Em 2002 havia 1.600 dadores de medula óssea, um número que ultrapassou os 360 mil no final do ano passado. A directora executiva da Associação Portuguesa contra a Leucemia, diz que se trata de uma evolução positiva. Sofia Sá Cardoso lembra, no entanto, que o número de dadores entre os jovens ainda é reduzido. “Entre os 18 e os 25 anos, há aqui ainda um grande trabalho de educação a fazer. Mesmo nos cursos relacionados com a saúde, como a medicina, farmácia e enfermagem, muitas vezes, vê-se que estes jovens estudantes não são potenciais dadores de medula óssea ou por desconhecimento ou por algum motivo. Quantas mais pessoas entre os 18 e os 25 anos, mais possibilidade terão de vir a ser activados para ser dadores", explica Sofia Sá Cardoso. Todos os anos surgem 1.000 novos casos de leucemia e linfoma em Portugal, uma evolução estabilizada que, a par dos avanços da medicina, permite que, por exemplo no caso das crianças, a taxa de sucesso dos tratamentos ronde os 80%. No entanto, só o transplante de medula permite a cura total. Quanto maiores as famílias, mais fácil encontrar um dador compatível. Hoje em dia não é bem assim. “Antigamente, também era mais fácil quando as famílias eram maiores e quando havia muitos irmãos. É muito mais fácil encontrar um dador com uma compatibilidade de 100% entre irmãos. Hoje em dia, as famílias são mais pequenas, há menos irmãos e a probabilidade de encontrar um dador compatível na família é muito menor”, sublinha Sofia Sá Cardoso. Por isso, quantos mais dadores, maiores são as possibilidades de cura. A Associação Portuguesa contra a Leucemia assegura que a colheita de medula é um processo simples que pode fazer a diferença na vida de muitos portadores dos chamados cancros do sangue. A partir das 9h00 desta terça-feira a Associação

Portuguesa contra a Leucemia realiza uma iniciativa de angariação de potenciais dadores de medula óssea no Atrium Saldanha, em Lisboa.

Taxa de desemprego desce para 13,3% Taxa de desemprego jovem também caiu em Portugal e situa-se agora nos 33,6%, indica o Eurostat. A taxa de desemprego em Portugal recuou 0,3 pontos percentuais em Janeiro, para os 13,3%, em relação ao mês anterior, avançou esta segunda-feira o Eurostat. De acordo com o gabinete de estatísticas da União Europeia, a descida é mais acentuada na comparação com os 15% de Janeiro do ano passado. Quanto à taxa de desemprego jovem, desceu para os 33,6% em Janeiro face aos 33,8% de Dezembro de 2014 e caiu na comparação anual com os 35,2% de Janeiro de 2014. No conjunto dos países da zona euro, a taxa de desemprego estimada em Janeiro de 2015 é de 11,2%, a mais baixa registada desde Abril de 2012, indica o Eurostat. Trata-se de uma descida de 0,1 pontos percentuais em relação aos 11,3% verificados em Dezembro de 2014 e de 0,6 pontos em comparação com Janeiro do ano passado. Nos 28 Estados-membros da UE, por seu lado, a taxa de desemprego fixou-se nos 9,8% em Janeiro, abaixo dos 9,9% de Dezembro de 2014 e dos 10,6% de Janeiro de 2014. Quanto ao desemprego dos jovens com menos de 25 anos, este atingia 22,9% na zona euro e 21,2% na União Europeia. Em ambos os casos, tal significou um recuo face aos 23,3% e 24,3%, respectivamente, face a Janeiro de 2015. As taxas mais elevadas registaram-se em Espanha (50,9%), na Grécia (50,6% em Novembro de 2014), na Croácia (44,1% no quarto trimestre de 2014) e em Itália (41,2%).


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Desemprego e subocupação atingem uma em cada quatro mulheres Mulheres portuguesas ganham, em média, menos 17,5% que os homens, segundo a CGTP.

Foto: DR

Uma em cada quatro mulheres em Portugal está desempregada ou subocupada e as que trabalham ganham, em média, menos 17,5% que os homens com quem trabalham, diz a CGTP numa análise com base em dados do INE. De acordo com um estudo que a Intersindical fez para assinalar o início da Semana para a Igualdade, o desemprego e a subocupação atingem cerca de 688 mil mulheres. "Este número corresponde a uma taxa real de desemprego e subocupação de 25,3%", diz a análise a que a agência Lusa teve acesso. Os últimos dados do INE (Inquérito ao Emprego - 4º trimestre de 2014), referem que o número de trabalhadoras desempregadas era de 364,5 milhares em 2014, correspondendo a uma taxa de desemprego de 14,3%, superior aos 13,5% entre os homens. O desemprego aumentou 26,6 milhares face a 2011, segundo os dados oficiais. Para chegar ao total de 688 mulheres desempregadas e subocupadas, a Inter teve em conta as mulheres que estão desencorajadas, as sub-empregadas e as inactivas. "São mais 89 milhares que em 2011 devido ao aumento do desencorajamento em 54,6 milhares e do subemprego em 12,6 milhares", refere o mesmo documento. A mesma taxa foi de 20,8% em 2014 no caso dos homens, o que significa que o desencorajamento e a subocupação é mais grave entre as mulheres do que entre os homens. Segundo a CGTP, há também "muitos milhares de desempregadas abrangidas por contratos empregoinserção (CEI) e estágios promovidos pelo IEFP, que o INE conta como empregadas".

"Desde que este Governo tomou posse, em 2011, o emprego caiu 73 milhares entre as mulheres, mantendo-se a precariedade num nível muito elevado (21%, embora esta percentagem fique muito aquém da realidade por excluir a maioria do falso trabalho independente)", afirma a central sindical. Para a Inter, "a situação é ainda mais gritante" entra as mulheres mais jovens, dado que 39% das jovens até aos 35 anos têm contratos não permanentes, percentagem que sobe para os 63% no caso das jovens trabalhadoras com menos de 25 anos. O estudo salienta ainda que as mulheres trabalhadoras ganham, em média, menos 17,5% que os seus colegas de trabalho, apesar de terem habilitações mais elevadas. As mulheres são também a maioria dos trabalhadores a receber o salário mínimo nacional, pois 17,5% das mulheres trabalhadoras ganham a remuneração mínima face a 9,4% dos homens. Por ganharem menos, as mulheres acabam por ser depois as que mais recebem o complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, pensões de velhice e de sobrevivência. Os jovens e as mulheres são os mais afectados pela falta de cobertura das prestações de desemprego, porque "são também as maiores vítimas da precariedade e do desemprego, que não lhes permite cumprir os períodos de garantia para acesso às prestações". "É sintomático que 70% das mulheres desempregadas e 85% dos jovens com menos de 35 anos não tenha acesso a subsídio de desemprego ou subsídio social de desemprego", salienta central sindical. A Semana da Igualdade decorre até domingo (Dia da Mulher) com iniciativas nos locais de trabalho e na rua, por todo o país, que contarão com a participação dos sindicatos da CGTP e das mulheres trabalhadoras dos vários sectores de actividade. Segundo Fátima Messias, dirigente da Inter que coordena a respectiva Comissão para a Igualdade, a Semana da Igualdade tem como objectivos a defesa de "emprego seguro e com direitos, aumento geral dos salários, salário igual para trabalho igual ou de igual valor e proteção social para todas as mulheres e homens desempregados". As 35 horas de trabalho semanal, para todos/as, sem redução salarial, a reposição da universalidade do abono de família e a contratação colectiva como fonte de direitos e progresso social, são, de acordo com a sindicalista, outras das reivindicações em causa.


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Há três portugueses entre os mais ricos do mundo A lista dos milionários da revista "Forbes" é liderada pelo fundador da Microsoft, Bill Gates. O mais jovem dos 20 primeiros deste ranking é Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, de 30 anos.

O mais jovem dos 20 primeiros da lista dos mais ricos é Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, de 30 anos, que surge na 16ª posição com uma fortuna de 33,4 mil milhões de dólares, segundo a “Forbes”.

Isabel dos Santos quer BCP e BPI juntos. CMVM quer esclarecimentos A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários já reagiu à notícia que dá conta de que Isabel dos Santos quer avançar com uma proposta alternativa à oferta da CaixaBank. Uma proposta que pode criar o maior banco privado português com uma quota e mercado de 30%.

Ilustração: RR/Freepik.com

A lista de milionários divulgada pela revista “Forbes” inclui três portugueses. Mas o mais rico do mundo continua a ser o norte-americano Bill Gates. Américo Amorim, de 80 anos, surge em 369º, com uma fortuna calculada em 4,4 mil milhões de dólares (3,9 mil milhões de euros, ao câmbio actual), quando na lista do ano passado surgia na posição 267. Belmiro de Azevedo, de 76 anos, surge em 949º, com 2 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros), quando há um ano estava na 687 ª posição. O terceiro mais rico é Alexandre Soares dos Santos, de 80 anos, que caiu do lugar 609 para a posição 1054 com uma fortuna estimada em 1,8 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros), de acordo com a “Forbes”. A lista é, pelo segundo ano consecutivo, liderada pelo norte-americano Bill Gates, o segundo lugar é ocupado pelo mexicano Carlos Slim e o investidor norteamericano Warren Buffett figura em terceiro lugar. A revista atribui a Gates, de 59 anos, fundador da Microsoft, uma fortuna de 79,2 mil milhões de dólares, enquanto Slim, de 75 anos, que lidera o grupo mexicano de telecomunicações América Móvil, terá 77,1 mil milhões de dólares. Buffet, de 84 anos, terá uma fortuna de 72,1 mil milhões de dólares e em quarto lugar da lista surge o empresário espanhol Amancio Ortega, de 78 anos, fundador da Inditex, grupo de empresas proprietária de marcas como a Zara, com 64,5 mil milhões de dólares. Cinco norte-americanos ocupam os lugares seguintes do "ranking" de 2015: Larry Ellison, Charles Koch, David Koch, Christy Walton e Jim Walton. No décimo lugar figura a francesa Liliane Bettencourt, de 92 anos, proprietária do grupo de cosméticos L'Oreal, com uma fortuna calculada em 40,1 mil milhões de dólares.

Isabel dos Santos. Foto: Lusa

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) informou esta segunda-feira ter pedido esclarecimentos a Isabel dos Santos sobre uma eventual fusão que a empresária defenderá entre o BPI e o BCP, de acordo com o "Expresso". A CMVM, disse fonte oficial à agência Lusa, "pediu esclarecimento conforme previsto nos procedimentos de supervisão de informação de emitentes". A indicação do regulador surge após o "Expresso" noticiar que a empresária angolana Isabel dos Santos, segunda maior accionista do BPI, através da empresa Santoro, vai propor que se iniciem conversações entre o BPI e o BCP - onde a Sonangol detém a maior posição accionista - com vista a uma fusão. O "Jornal de Negócios" avança que o anúncio formal desta oferta deve ser feito esta segunda-feira. O objectivo será o de travar a Oferta Pública de Aquisição (OPA) do CaixaBank sobre o BPI, liderado por Fernando Ulrich. O "Expresso" escreve ainda que a fusão BPI /BCP daria origem ao maior banco privado em Portugal, com uma quota de cerca de 30% do mercado português e uma capitalização bolsista de 6,5 mil milhões de euros O CaixaBank anunciou a 17 de Fevereiro a intenção de adquirir a maioria do capital do BPI por 1,329 euros por acção, num total de 1,082 mil milhões de euros.


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O "Expresso" recorda que o BCP, que no passado chegou a lançar uma OPA sobre o BPI a 7,5 euros por ação, sem sucesso, tem como maior acionista a Sonangol. O banco catalão é o maior accionista do BPI, com 44,1% do banco, contando com quatro membros no Conselho de Administração do banco português, seguindo-se a empresária angolana Isabel dos Santos, através da Santoro, com 18,6%, e o Grupo Allianz, com 8,4%. O CaixaBank ofereceu 1,329 euros por cada acção do BPI, um valor que representou um prémio de 27% face ao valor das acções um dia antes do anúncio.

Eleições na Madeira são a prioridade do CDS, diz Pires de Lima O ministro da Economia recusou comentar "casos" e diz que tem “enorme honra” em pertencer ao Governo de Passos Coelho. Por Eunice Lourenço

Sem comentários sobre a actualidade – seja sobre as dívidas de Passos Coelho à Segurança Social, seja sobre a entrevista do primeiro-ministro ao Expresso e a negociação de coligações. Foi assim a declaração do ministro da Economia no fim da Comissão Política do CDS, que tinha no centro da agenda a análise da situação política. Pires de Lima participou na Comissão Política como convidado, para dar conta do andamento da economia. E escudou-se nessa condição de convidado para não se pronunciar sobre a continuação da coligação governamental, mais concretamente tomando a forma de aliança pré-eleitoral. “A única coisa que senti verdadeiramente enquanto dirigente do partido é que o partido está concentrado nas eleições que tem de disputar este mês de Março na Madeira”, afirmou Pires de Lima. As eleições na Madeira estão marcadas para dia 29 e, no arquipélago, os dois partidos da maioria governamental são adversários. O CDS é o segundo partido na Madeira. Também quando foi questionado pelos jornalistas sobre o caso que está a marcar a actualidade, a falta de cinco anos de pagamentos à Segurança Social por parte de Pedro Passos Coelho, o ministro não quis comentar, mas manifestou a sua fidelidade ao primeiro-ministro. “Eu tenho uma enorme honra em pertencer a este governo liderado por Pedro Passos Coelho”, afirmou o ministro que entrou para o governo na sequência da crise provocada pela demissão reversível de Paulo Portas. E também sobre a OPA ao BPI, Pires de Lima não emitiu opinião. “Entendo que o Governo, o Estado, não se deve intrometer naquilo que é uma decisão que corresponde fundamentalmente aos accionistas”, disse o ministro que quis, sobretudo, deixar uma mensagem

de optimismo sobre a economia. Pires de Lima salientou que Portugal vive um “crescimento sustentado”, que 2014 foi o melhor ano de sempre de exportações de bens e serviços e concluindo que espera que este crescimento “tenha impacto na vida das pessoas” ao longo deste ano.

Doente mental em fuga detido após abalroar viatura da GNR Homem de 21 anos terá efectuado um assalto à mão armada a uma pastelaria em Famalicão. Depois de destruir a viatura onde seguia ainda encetou uma fuga a pé. A GNR deteve em Barcelos um homem alegadamente envolvido num "carjacking" registado no domingo em Coimbra, depois de ter fugido do Hospital Psiquiátrico de Sobral Cid. O detido de 21 anos terá efectuado, durante a manhã desta segunda-feira, um assalto à mão armada a uma pastelaria em Nine, Vila Nova de Famalicão, tendo-se posto em fuga na viatura roubada no domingo. A GNR foi para o terreno e bloqueou-lhe a passagem, na zona de Moure, em Barcelos. "Ainda abalroou uma viatura, provocando ferimentos ligeiros em dois militares, mas como a viatura em que seguia ficou inoperacional encetou uma fuga a pé, pelo monte, tendo sido detido cerca de uma hora e meia depois", acrescentou à agência Lusa fonte da GNR. O homem é residente em Moure e tinha duas pistolas no carro. Vai ser levado a tribunal na terça-feira, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das respectivas medidas de coacção. No domingo, dois pacientes fugiram do hospital psiquiátrico de Sobral Cid, que integra o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra, e roubaram uma viatura expulsando a condutora do interior.


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Assaltantes ferem funcionário a tiro em Santa Iria de Azóia Vítima foi conduzida ao hospital, onde foi sujeita a uma intervenção cirúrgica.

Assalto a supermercado nos arredores de Lisboa. Foto: João Cunha/RR

Um funcionário de um estabelecimento comercial de Santa Iria de Azóia, no concelho de Loures, foi ferido com uma arma de fogo durante uma tentativa de assalto, na segunda-feira, disse à agência Lusa fonte da PSP. Segundo a mesma fonte, os assaltantes puseram-se em fuga e a vítima foi transportado para o hospital. Foi submetida a uma intervenção cirúrgica, mas não corre perigo de vida. A Polícia Judiciária (PJ) foi chamada ao local e "tomou conta da ocorrência", informou ainda a fonte, sem adiantar mais pormenores. A arma usada na tentativa de assalto, perpetrada por, pelo menos, duas pessoas, foi recuperada pelas autoridades e a PJ esteve no local a recolher vestígios e a interrogar testemunhas.

Passos não joga pingue-pongue com Tsipras (mas troca bolas) Passos Coelho recusou esta segunda-feira entrar numa troca de acusações com o primeiro-ministro grego, mas assumiu que Portugal teve uma "postura exigente" para a necessidade de haver "grande clareza" quando há dinheiro emprestado em causa. Por João Carlos Malta

O tema do dia era o não pagamento de Passos Coelho às obrigações à Segurança Social, mas esta segundafeira o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, teve de responder a outro assunto quente da actualidade: as

críticas que o líder do governo grego, Alexis Tsipras, lançou a Portugal e Espanha na recente negociação para a extensão em quatro meses do financiamento à Grécia. Primeiro, Passos disse que não ia a jogo nesta matéria: "Não vou entrar num pingue-pongue com o primeiroministro grego". Depois, decidiu trocar umas bolas. "O facto de termos sido exigentes, como outros governos foram, quanto à necessidade de o governo grego manifestar de forma muito clara a sua vontade de cumprir as suas obrigações que foram contraídas no passado, é um dever de exigência natural", começou por atirar Passos. "Não pode ser considerado uma tentativa de derrubar governos ou de conspirar contra governos", garante. Passos temperou as afirmações com uma introdução em que garantia que apenas estava a "reafirmar o que já disse". "Portugal cooperou de uma foma muito construtiva com os outros países da zona euro para chegar a um acordo sobre os termos em que o governo grego podia solicitar ao Eurogrupo uma extensão do programa que tem como base o empréstimo que foi garantido à Grécia desde 2012". Passos garantiu ainda que fez chegar por canais diplomáticos a "perplexidade" que as palavras de Tsipras causaram. Já o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, reagiu com veemência às críticas de Tsipras pedindo às instituições europeias que condenem as palavras de Tsipras.


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Paulo Rangel. Críticas a Portugal e Espanha mostram Grécia à procura de "desculpas" para falhar O eurodeputado do PSD diz à Renascença que as críticas de Tsipras a Portugal e Espanha "são já uma espécie de desculpas antecipadas" para o caso de a Grécia não cumprir o acordo com a UE.

acusações a Estados ou a governos. Não está na tradição da União Europeia e mina a confiança mútua. É muito negativo". "A melhor forma de responder a este tipo de provocação, que é feita por razões de política interna e de política doméstica, é não dar relevância e não entrar neste tipo de pingue-pongue". Porque "isso é o que os partidos populistas e nacionalistas, que é o caso do Syriza, pretendem. É minar a confiança europeia". O eurodeputado e também vice-presidente do Partido Popular Europeu concorda com o protesto dos governos ibéricos junto da Comissão Europeia. "Tem de haver um registo diplomático de que os Estados português e espanhol não fizeram aquilo de que se lhes acusa", aponta. Portugal e Espanha "em nada foram um obstáculo" ao acordo com a Grécia no Eurogrupo, acrescenta. "Tem de haver uma reacção, ainda que minimalista", até para que não fique a ideia de que "quem cala consente".

Portugal alerta para "actuação desumana" do Estado Islâmico Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português recordou, na Nações Unidas, que o Estado Islâmico "ameaça os valores e os princípios mais elementares" das democracias. Foto: Lusa Por Vasco Gandra, em Bruxelas

Há uma "estratégia de vitimização" em curso por parte do primeiro-ministro grego Alexis Tsipras. É o que diz à Renascença o eurodeputado do PSD Paulo Rangel, que considera que o líder do Syriza não devia ter criticado Portugal e Espanha. Alexis Tsipras fez este sábado um discurso partidário no qual acusou Portugal e Espanha de liderarem um grupo de países que pretendeu minar as negociações do Eurogrupo sobre o programa de financiamento à Grécia. O objectivo ibérico, denunciou Tsipras, era derrubar o novo governo grego. Paulo Rangel admite que as declarações de Tsipras e as posições do Syriza "são já uma espécie de desculpas antecipadas" e de "justificações" para o caso de a Grécia não querer ou conseguir cumprir o acordo alcançado no Eurogrupo. "Receio que este tipo de declarações mais provocatórias tenha como principal desígnio tentar encontrar justificações para não cumprir o acordo", reforça. "Faz parte das forças populistas, radicais e nacionalistas este tipo de retórica. Há claramente uma tentativa de vitimização. Receio que isto seja o princípio dessa estratégia". Para o deputado, o importante agora é que a Grécia cumpra o acordo alcançado pelo Eurogrupo – cenário que encara com cepticismo. Contra o pingue-pongue, mas sem calar O social-democrata considera "muito negativo que o governo grego comece a individualizar, a lançar

Foto: Mário Cruz/ Lusa Por Sofia Branco, enviada da agência Lusa a Genebra

Portugal chamou a atenção para a "actuação desumana" do autoproclamado Estado Islâmico, apelando à comunidade internacional que actue para "erradicar este grupo terrorista", durante o discurso no Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, Suíça. Na intervenção desta segunda-feira perante o organismo das Nações Unidas responsável por zelar pela protecção e pela promoção dos direitos humanos no mundo, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português recordou que o Estado Islâmico "ameaça os valores e os princípios mais elementares" das democracias. "A barbárie levada a cabo por grupos terroristas" como o Estado Islâmico "tem de merecer o mais veemente repúdio" do Conselho de Direitos Humanos (CDH),


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apelou Rui Machete, no discurso proferido no âmbito do segmento de alto nível da 28.ª sessão do organismo. "Continuamos a assistir, em pleno século XXI, a violações em larga escala de direitos humanos", lamentou Rui Machete, prometendo a "responsabilização dos autores" de violações e abusos de direitos humanos em situações de conflito. O conflito na Síria "é elucidativo" dessas "violações", mencionou o ministro. "A comunidade internacional não pode permanecer indiferente perante a escala das violações e dos abusos" cometidos no país, frisou. Rui Machete fez também menção aos atentados terroristas recentes em Paris como "profundamente perturbadores", considerando que impõem "uma atenção redobrada em defesa" das liberdades fundamentais, "com especial atenção à protecção dos jornalistas, defensores de direitos humanos e representantes da sociedade civil". Ao mesmo tempo, acrescentou, "é essencial assegurar a liberdade de religião e de crença, e combater todas as formas de discriminação e intolerância religiosa". O ministro garantiu que Portugal exercerá o mandato no conselho, que iniciou a 1 de Janeiro e que se prolongará por três anos, "privilegiando o diálogo e a cooperação com todos os Estados". No primeiro discurso de Portugal como membro do CDH, Rui Machete falou em português, destacando que é "a língua materna de cerca de 250 milhões de pessoas" e esperando que, "no futuro próximo, venha a ser consagrada língua oficial das Nações Unidas". O ministro agradeceu "o voto de confiança" da Assembleia Geral das Nações Unidas, que elegeu Portugal para aquele "órgão fundamental", e assegurou que Portugal está "fortemente empenhado no respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais". Rui Machete considerou um sistema de protecção de direitos humanos "forte, independente, imparcial e exigente para com os Estados" como "essencial". Entre as prioridades de Portugal para o mandato no CDH estão os direitos económicos, sociais e culturais, nomeadamente o direito à educação; os direitos das mulheres, incluindo o combate à violência de género; os direitos das crianças e a eliminação de todas as formas de discriminação. "Não deixaremos de pugnar pela abolição da pena de morte, inspirando-nos no papel pioneiro de Portugal na supressão da pena capital", assegurou Rui Machete, considerando que o mandato no CDH é "um estímulo para Portugal continuar a fazer ainda mais e melhor em defesa dos direitos humanos".

Terrorismo. Chefe de segurança admite que nível de segurança do Vaticano está em alta Jihadistas falam frequentemente do desejo de atacar Roma, que encaram como símbolo do Ocidente cristão.

Papa Francisco numa visita, rodeado de seguranças. Foto: EPA Por Aura Miguel

O Vaticano admite que o seu nível de segurança está alto devido à ameaça de terroristas islâmicos. Numa rara entrevista, concedida à revista italiana "Polizia Moderna", o comandante Domenico Gianni, responsável máximo pela segurança do Papa, revela que os serviços de segurança do Vaticano estão em contacto permanente com os seus colegas italianos e de outros países estrangeiros e que o estado de alerta é permanente. As ameaças não vêm só do autodenominado Estado Islâmico, havendo também o risco de haver acções solitárias, o que torna tudo mais perigoso, porque estas são por natureza mais imprevisíveis. Interrogado sobre como o Papa enfrenta estas ameaças, Gianni refere que Francisco não pretende abandonar o estilo do seu pontificado. "O Santo Padre não pretende abandonar o estilo do seu pontificado, fundado na proximidade, isto é, no encontro directo com o maior número possível de pessoas", disse. "Antes de ser Papa, ele continua a ser um padre que não quer perder o contacto com o seu rebanho. Por isso, nós que somos responsáveis pela sua segurança temos de nos adaptar a ele, e não ao contrário. Devemos fazer tudo para que ele possa continuar a desempenhar o seu ministério como deseja e como acredita”, conclui o homem forte da segurança de Francisco. A ascensão do grupo terrorista Estado Islâmico, bem como os recentes ataques em França e na Dinamarca, preocupam os responsáveis pela segurança na Santa Sé. Nos seus vídeos, revistas e mensagens de propaganda, os jihadistas falam frequentemente do desejo de atacar Roma, que encaram como símbolo do Ocidente cristão.


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Dinamarca interna adolescente para impedir viagem à Síria

Oração em Lisboa lembra cristãos perseguidos no mundo

Autoridades suspeitam de que o pai do jovem queria convencê-lo a partir, para lutar ao lado dos terroristas do Estado Islâmico.

Iniciativa do projecto “Um milhão de terços por Portugal” está marcada para o final da tarde desta terça-feira. Associam-se várias instituições, entre elas, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.

As autoridades dinamarquesas colocaram um adolescente de 15 anos numa instituição de jovens para evitar que partisse para a Síria. A notícia foi revelada pelo diário “Jyllands-Posten”. O adolescente tinha começado a frequentar a mesquita de Grimhoej, em Aarhus, conhecida por ter recusado condenar as acções do autodenominado Estado Islâmico, afirmou o jornal, que cita funcionários dos serviços sociais. As mesmas fontes suspeitam de que o pai do adolescente queria convencê-lo a partir para a Síria, para lutar ao lado dos fundamentalistas islâmicos. Os serviços sociais dinamarqueses receberam o adolescente em Setembro passado, de acordo com o mesmo jornal, famoso por ter publicado as caricaturas do profeta Maomé em 2005, o que provocou a cólera de vários muçulmanos em todo o mundo. Mais de 110 pessoas deixaram a Dinamarca com destino à Síria, de acordo com os serviços de informações. Este país escandinavo é, proporcionalmente à sua população, o segundo fornecedor de jihadistas da Europa para a Síria. Trinta residentes de Aarhus, que conta 324 mil, combatem na Síria. Há 15 dias, Copenhaga foi palco de um duplo atentado contra um centro cultural onde decorria uma conferência sobre a liberdade de expressão e contra uma sinagoga, que causou dois mortos. Omar el-Hussein, de 22 anos, um dinamarquês de origem palestiniana, suspeito de ter cometido estes ataques, foi morto a 15 de Fevereiro, num tiroteio com a polícia.

Refugiados cristãos em Erbil, no Iraque. Foto: Michael Kapeeler/EPA Por Ana Lisboa

Uma jornada de oração pelos cristãos perseguidos de todo o mundo está marcada para esta terça-feira, na Igreja de São José da Anunciada, em Lisboa. A oração pelos cristãos perseguidos começa às 18h00, com uma missa que “terá a participação do grupo Figo Maduro, que irá cantar”, afirma a directora do secretariado nacional da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS). “Pelas 19h00, iremos ter o terço, em que vamos rezar, pedir o dom da paz por intercessão de Nossa Senhora de Fátima, neste momento em que vamos estar todos a pensar nesta intenção tão importante que é hoje rezar pela paz e pedirmos por todos os nossos irmãos que estão a ser perseguidos”, adianta Catarina Martins. Há cristãos perseguidos em todo o mundo, mas os casos mais gritantes têm ocorrido no Médio Oriente, nomeadamente, na Síria e no Iraque. Há também informações de casos, por exemplo, na Nigéria, Paquistão e Índia, adianta a directora do secretariado nacional da AIS. Segundo dados do último Relatório sobre Liberdade Religiosa da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, há “mais de 200 milhões de cristãos perseguidos em todo o mundo por causa da sua fé.” O Papa condenou, no domingo, os ataques aos cristãos na Síria e no Iraque. Francisco renovou o apelo à solidariedade da comunidade internacional e pediu que se reze para pôr fim à “intolerável brutalidade de que são vítimas”.


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"Ergue-te" ajuda prostitutas. Tudo começa com um chá que pode mudar vidas As Irmãs Adoradoras saem todos os dias no "giro". Na sua unidade móvel percorrem as ruas, estradas, bares, pensões, propondo uma conversa que adivinha um futuro diferente.

Foto: Liliana Carona/ RR Por Liliana Carona

"Mulheres da rua", "mulheres da má vida", "prostitutas". As expressões são variadas, mas por detrás de cada rosto há uma vida que muitas vezes não teve opção. Mas as Irmãs Adoradoras acreditam que o destino pode ser mudado e em 2010 criaram o projecto "Ergue-te", em Coimbra. Saem em "giros" pelas ruas, estradas, bares, pensões, propondo uma conversa que adivinha um futuro diferente. Já estenderam a mão a mais de 1.200 mulheres e há seis casos de sucesso. O primeiro contacto das irmãs com as mulheres em contexto de prostituição começa com um chá e uma fatia de bolo dentro de uma carrinha com seis lugares, um espaço tipo salinha. Saem todas as noites numa unidade móvel, com os vidros escurecidos, comparticipada pela Segurança social, que foi completamente adaptada. Pequenas gavetas guardam os ingredientes para o lanche e o material para a prevenção. "Este projecto surge para dar resposta a uma necessidade no distrito, mas também no âmbito do carisma das Irmãs Adoradoras. Elas nasceram no século XIX, em Espanha, com uma mulher que hoje é a Santa Maria Micaela e fundou esta congregação para dar resposta a mulheres em contexto de prostituição", explica à Renascença a directora técnica do "Ergue-te", Maria Martinha, de 39 anos. Antes do arranque da viatura para mais um "giro", somos convidados a sair. Não podemos gravar. "Existe uma relação de confidencialidade, não mostramos os rostos das pessoas e se as identificássemos, a sociedade é tão cruel que elas ficariam rotuladas 'ad

eternum'. Há este pacto com elas". "Reorganizar a vida toda" O acordo não permite às Irmãs Adoradoras identificar quem quer que seja, mas na Avenida Fernão Magalhães, uma das ruas de Coimbra onde a prática da prostituição é mais comum, todas as mulheres conhecem a carrinha. Só uma aceitou falar com a Renascença. Para esta mulher de 28 anos, o projecto "é uma óptima ideia". Assim, as pessoas têm "uma solução, uma alternativa e podem construir um futuro diferente. É bom que existem meios e pessoas para que todos possamos viver melhor, se tiverem boas intenções, se forem dinâmicos e simpáticos, terão toda a facilidade em alcançar os objectivos", argumenta a jovem que apesar de nunca ter recorrido aos serviços do "Ergue-te", conhece o trabalho da instituição. As Irmãs Adoradoras acompanham, neste momento, mais de cem mulheres e fazem um balanço positivo. "O desafio é reorganizar a vida toda para que a pessoa consiga ter uma existência fora do contexto da prostituição. E já contamos seis mulheres que fizeram este percurso moroso e complexo". Contudo, as histórias que Maria Martinha tem para contar deixam-na com um nó na garganta. "Já aconteceu pararmos e numa primeira abordagem a mulher pedir-nos ajuda para fugir, situações de risco, esperarmos pelo dia a seguir e não a encontrarmos mais. Isso também nos pesa", lamenta. Maria Martinha luta por um novo olhar para estas mulheres. "Olhando o trajecto destas vidas, parece que todos os caminhos as levaram para ali: a educação e até a falta de oportunidades. O Papa confirma na mensagem quaresmal aquilo em que acreditamos, a cultura da indiferença e o cuidado ao outro, de sairmos e não termos medo”, lembra. Na Avenida Fernão Magalhães, está o gabinete de apoio do projecto. É uma equipa de intervenção social com um gabinete de atendimento onde se presta apoio, social, psicológico, jurídico e de saúde. Mas era preciso mais e em 2013 nasceu a primeira Estrutura de Emprego Protegido. "Quando se abre uma vaga de emprego há centenas de pessoas a concorrer e estas nossas mulheres vão em desvantagem. Começamos a perceber que precisavam de um tempo para se encaixar no mercado de trabalho em que os hábitos, rotinas laborais fossem trabalhados. Damos formação de costura, serigrafia", conta Maria Martinha. "Estas mulheres são vítimas", sublinha a directora técnica da equipa, lembrando que se tiverem outras oportunidades "elas agarram-nas". A renúncia quaresmal da diocese de Coimbra de 2014 foi dedicada ao projecto "Ergue-te". Quem quiser ajudar pode fazê-lo através do NIB 0035 0255002391555300 8.


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Instituto Monsenhor Airosa: 150 anos a acolher no feminino São 20 as jovens que se encontram, actualmente, na instituição de Braga. São meninas, com idades entre os 12 e os 21 anos, sem rectaguarda familiar e, sobretudo, sem afectos. "Um só caso de sucesso já vale a pena todo o nosso esforço", diz a directorageral da instituição. Por Isabel Pacheco

O Instituto Monsenhor Airosa, em Braga, soma 150 anos a acolher no feminino. A missão nasceu após uma reflexão do padre João Pedro Airosa (1836-1931), em tempo de Quaresma, recorda, em declarações à Renascença, o director da instituição, Luís Gonzaga: "Nessa reflexão, o padre Airosa era confrontado com o propósito de muitas mulheres desviadas de se regenerarem, de encontrarem outro tipo de vida, pois a falta de ocupação, de meios económicos originava a caída em desgraça, como nessa altura se falava". Hoje, o contexto é diferente, mas o espirito mantêm-se. "Há umas dezenas de anos que evoluiu para outros parâmetros de actuação. Embora a missão fundamental seja a mesma - pegar em pessoas do sexo feminino em dificuldades , dificuldades variadíssimas de desintegração e tentar a sua integração, apoio e habilitação, tendo em vista a integração plena". São 20 as jovens que se encontram, actualmente, na instituição, em preparação para a vida. São meninas com idades entre os 12 e os 21 anos, sem rectaguarda familiar e, sobretudo, sublinha a directora técnica do Instituo Monsenhor Airosa, Gabriela Silva, sem afectos: "Estas crianças e jovens foram vivenciando experiências de demissão. Daí, serem jovens muito materialistas que valorizam muito o 'ter', porque nunca souberam o que é receber". Neste tipo de quadro, explica Gabriela Silva, "a substituição dos afectos pelo consumo de substâncias que é algo que se vai agravando ao longo do tempo". "É preciso fazer um trabalho de reforço do sentimento de confiança, de modo a que estas jovens possam progredir na vida. Mostrar-lhes que é possível construir um projecto de vida realista, em função de tudo o que viveram e das suas competências, e mostrar que, independentemente de tudo o que possam ter passado, é possível serem alguém e construir um futuro diferente, um futuro bom". A preparação para um futuro melhor tem na religião, na instrução e no trabalho os pilares de orientação. São aqueles que foram traçados por monsenhor Airosa e que, passados 150 anos, orgulham todos os que estão ligados a esta trabalho. "Dizemos sempre que um só caso de sucesso já vale a pena todo o nosso esforço. Temos algumas jovens que frequentaram [o instituto] e que continuamos a acompanhar e ajudar de alguma forma. Temos outras que estão no mundo do trabalho e que têm as suas

famílias organizadas e isso deixa-nos de alguma forma orgulhosos", diz a directora-geral, Isabel Costa. A obra do então padre Airosa começou como uma simples "casa de abrigo", mas rapidamente evoluiu. Hoje, assume nome do seu fundador, que dá também nome à rua da cidade de Braga onde se encontra o Instituto Monsenhor Airosa.

Veículos motorizados vão ter dispositivo de chamadas de emergência O eCall activa um sinal de alarme para o 112 em caso de acidente. Decisão foi aprovada pelos ministros dos Transportes da União Europeia.

Todos os veículos motorizados, fabricados a partir de 2018, vão ter um dispositivo automático de chamadas de emergência. O eCall activa um sinal de alarme para o 112 em caso de acidente. A decisão foi aprovada, esta segunda-feira, pelos ministros dos Transportes da União Europeia, em Bruxelas. O sistema foi concebido para tornar mais rápidos os serviços de emergência à escala da UE em caso de acidente de viação, esperando-se que contribua para reduzir o número de vítimas mortais. A partir de 31 de Março de 2018, serão instalados os aparelhos sem fios eCall, que activam automaticamente um sinal de alarme para o número europeu de emergência, 112. O dispositivo, que será compatível com os sistemas de navegação por satélite, deve reduzir para metade o tempo de resposta a emergências. A infra-estrutura para o sistema eCall deve estar operacional até 1 de Outubro de 2017 e a sua utilização estará acessível a todos os consumidores e gratuita. Em termos de salvaguardas, os veículos não serão objecto de localização constante e os dados relativos às localizações anteriores do veículo serão permanentemente apagados e não serão comunicados a terceiros sem o consentimento do proprietário do


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veículo. A decisão do Conselho de Ministros da UE será confirmada, sem alterações, pelo Parlamento Europeu ainda antes do Verão.

A Rússia é menos livre agora do que há dez anos, diz Obama O presidente dos EUA considera um erro o discurso que Netanyahu vai fazer ao Congresso, na terça-feira, e diz ainda que já se estão a sentir os efeitos da abertura a Cuba.

Barack Obama não vai encontrar-se com Benjamin Netanyahu. Foto: Kristoffer Tripplaar/EPA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considera que a Rússia é menos livre agora do que era há dez anos. Entrevistado pela Reuters, o presidente americano não chega a culpar o governo de Putin pelo assassinato de um dos seus principais opositores, na final da semana passada, mas constata que o país regrediu. Questionado sobre o eventual envolvimento do Kremlin na morte de Boris Nemtsov, Obama respondeu: “Nesta altura, não sei o que se passou. Mas o que sei é que, de forma geral, a liberdade de imprensa, a liberdade de reunião, a liberdade de informação, os direitos e as liberdades civis básicas na Rússia estão em pior estado agora do que estavam há quatro, cinco ou dez anos”. Sobre o crime, especificamente, Obama diz que já pediu uma investigação independente, mas deixa a ressalva: “Se isso é possível na Rússia dos nossos dias, não é claro”. “Isto é uma indicação de um clima na Rússia em que a sociedade civil, jornalistas independentes e pessoas a tentar comunicar na internet se têm sentido cada vez mais ameaçadas, constrangidas e, cada vez mais, a única informação a que o público russo tem acesso vem de meios estatais. Isto é um problema e é parte do que tem permitido, na minha opinião, que a Rússia se envolva no tipo de agressão a que tem recorrido contra a Ucrânia”, reforçou. Irão e Cuba A entrevista a Obama foi feita na véspera de um

discurso do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu perante o congresso americano em que se espera que o enfoque seja a situação no Irão. Esta é uma área em que a administração de Obama e Israel estão em desacordo, o que já levou algumas figuras próximas da presidência a descrever o discurso como destrutivo. Na entrevista, Obama defende o diálogo para enfrentar a ameaça nuclear do Irão e diz que o objectivo é levar Teerão a comprometer-se a não procurar armas nucleares na próxima década ou mais. Obama insiste que não se vai encontrar com Netanyahu porque, por norma, os presidentes não se encontram com personalidades políticas que estejam próximas de enfrentar eleições no seu país, como é o caso em Israel. Finalmente, em relação a Cuba, Obama diz que a normalização das relações entre os dois países vai levar o seu tempo, mas que já se começam a notar mudanças: “Espero poder vir a abrir uma embaixada e algumas das bases já estão a ser lançadas. Tenham em conta que nunca esperámos alcançar a normalização imediatamente. Ainda há muito que fazer. Mas estamos a percorrer um caminho no qual podemos abrir as nossas relações com Cuba de uma forma que irá, no final de contas, promover mais mudanças no país, e já as estamos a ver”.

Rússia e a Ucrânia alcançam acordo sobre gás Abastecimento de gás aos mercados da União Europeia está assegurado. A Rússia e a Ucrânia chegaram na segunda-feira, em Bruxelas, a um acordo para o abastecimento de gás até final de Março, que garante o fornecimento aos mercados da União Europeia. "Tranquiliza-me que o abastecimento de gás aos mercados da União Europeia continue seguro", reconheceu em comunicado o vice-presidente da Comissão Europeia para as questões energéticas, Maros Sefcovic. No encontro, que durou cinco horas, estiveram presentes o ministro da Energia russo, Alexandr Novak, e o seu homólogo ucraniano, Vladimir Demchyshyn. A alta representante da União Europeia, Federica Mogherini, disse que o resultado da reunião de hoje "pode ajudar a ultrapassar as diferenças sobre o abastecimento de gás entre a Ucrânia e a Rússia", sublinhando que os esforços são parte da ajuda concreta da União Europeia à aplicação dos Acordos de Minsk. Os novos problemas entre a Rússia e a Ucrânia surgiram no passado dia 19, quando Moscovo começou a fornecer combustível às regiões de Donetsk e de Lugansk, alegando que Kiev impediu o transporte de combustível para os enclaves pró-russos. A interrupção do abastecimento de gás preocupa a União Europeia dependente das importações do gás russo (39% do consumo) e Ucrânia como país de trânsito de combustível.


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ONU. Conflito na Ucrânia já matou mais de seis mil pessoas

O lado feminino da Guerra Colonial Mães, filhas, mulheres e namoradas. A história da Guerra Colonial contada no feminino está agora em livro, assinado pela jornalista Sofia Branco

Cerca de cinco milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária devido ao conflito. Além disso, 300 mil pessoas fugiram para outras partes do país e um milhão procurou refúgio no exterior. Mais de seis mil pessoas já morreram no conflito separatista no leste da Ucrânia. O balanço é das Nações Unidas que confirma ainda que os recentes combates junto ao aeroporto de Donetsk e na cidade de Debáltsevo provocaram centenas de mortes. Na última informação sobre a situação dos Direitos Humanos na Ucrânia, tornado público, esta segundafeira, em Genebra, o gabinete de Direitos Humanos da ONU diz que em dez meses e meio de conflito entre as forças de Kiev e os rebeldes pró-russos foram contabilizados 5.809 mortos e 14.740 feridos. O organismo acrescenta que o número de vítimas mortais está dependente das informações dos conflitos mais recentes, mas pode ser afirmado um número superior a seis vítimas entre civis e militares. Para a ONU "é imperativo que sejam cumpridos os acordos de Minsk" de forma a cessarem as hostilidades. O relatório é elaborado a partir dos dados recolhidos por observadores no terreno e refere que o período entre Dezembro e meados de Fevereiro - coincidente com o cessar-fogo - foi o mais violento tendo morrido 1.012 pessoas e ficado feridas cerca de 3.800. Segundo a ONU, cerca de cinco milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária devido ao conflito. "Existe verdadeiramente uma crise humanitária nas zonas controladas pelos separatistas", sublinhou o coordenador para a ajuda humanitária da ONU na Ucrânia, Neal Walker, de passagem por Bruxelas na passada semana. Além disso, 300 mil pessoas fugiram para outras partes do país e um milhão procurou refúgio no exterior.

A Guerra Colonial, no feminino. Foto: Maria João Costa Por Maria João Costa

Sem combaterem nem pegarem em armas, as mulheres viveram a guerra colonial como se lá estivessem", escreve Sofia Branco, na introdução do livro "As Mulheres e a Guerra Colonial", agora editado pela Esfera dos Livros. A obra reúne testemunhos daquelas que ficaram na retaguarda dos homens que foram para a frente de batalha. A ideia para escreve o livro, explica a jornalista, surgiu da necessidade de dar um toque feminino ao que sempre foi contado no masculino. Depois de ver o filme "Quem vai à Guerra", de Marta Pessoa, e ler um livro de Nuno Tiago Pinto sobre este período da História, a autora sentiu que faltava contar o outro lado. Sofia Branco junta "em 13 capítulos, tantos quantos os anos de guerra", os testemunho de 49 mulheres que, entre 1961 e 1974, mesmo não pegando em armas, foram à guerra. Em entrevista à Renascença, a escritora indica que "as mulheres mobilizaram-se mesmo e a história não lhes reconhece esse papel. Há aqui um certo lado de emancipação das mulheres que a guerra acabou por provocar. Obrigou-as a irem para o mercado de trabalho, ocupar um espaço que depois não desocuparam quando eles voltaram", indica. Ao trabalho de recolha de testemunhos, Sofia Branco somou o cuidado de mostrar um retrato cuidado da época. "Houve todo um trabalho de retratar com notícias da imprensa da altura e muita cultura popular com canções de época", os anos da Guerra Colonial. A autora teve mesmo a ajuda do historiador da Guerra Colonial Carlos Matos Gomes na revisão da obra. "As Mulheres e a Guerra Colonial" é um livro onde Sofia Branco sentiu dificuldade em pôr um ponto final. "Foi difícil pôr um fim, porque a ideia foi que isto fosse um retrato o mais abrangente possível. Estas historias são únicas" conta-nos. Neste renovado olhar sobre a Guerra Colonial revela-se que "por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher", mas também encontramos mulheres com histórias únicas como é o caso da Maria José


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Ribeiro através da qual a autora descobriu que a primeira manifestação contra a Guerra Colonial foi em 1962. "Isso é muito cedo e ninguém sabia. Não surge em nenhum livro de história", conclui a autora. [Notícia actualizada às 00h17]

Melody Gardot apresenta em Portugal um disco onde cabem "Lisboa" e "Amália" Concerto marcado para 29 de Julho, em Oeiras, no 12º CoolJazz. A cantora e compositora jazz dedicou-se à música como forma de terapia, depois de um grave acidente.

Foto: DR

A cantora e compositora norte-americana Melody Gardot actua no dia 29 de Julho, nos Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras, no âmbito do 12º CoolJazz. Em comunicado, o festival aponta Melody Gardot como "uma das mais consagradas artistas do jazz contemporâneo, dona de uma voz cristalina e inconfundível". No palco dos Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras, Gardot irá trazer os temas do seu novo trabalho, a ser lançado ainda este semestre, mas também alguns dos temas dos seus álbuns anteriores, segundo a mesma fonte. A cantora dedicou-se à música como forma de terapia, depois de um grave acidente que lhe deixou diversas sequelas. Cantora e compositora de jazz, Melody Gardot é "influenciada pelos blues e jazz de Janis Joplin, Miles Davis, Duke Ellington e George Gershwin, entre outros", refere a organização. Segundo o festival, a artista, de 30 anos, nascida na Nova Jérsia, "é uma apaixonada por Lisboa e, neste regresso aos palcos portugueses, traz vários temas do seu reportório, entre eles alguns dos temas do seu álbum 'The Absence', de 2012, que inclui as canções 'Lisboa' e 'Amália', esta, que nada tem que ver com

Amália Rodrigues, mas com um pássaro de asas partidas que um dia pousou ao pé de Melody, em Lisboa". Melody Gardot junta-se a Lionel Richie, que canta no festival a dia 30 de Julho, no Parque dos Poetas, Chick Corea & Herbie Hancock, que actuam no dia 19 Julho, nos Jardins do Marquês de Pombal, e a Mark Knopfler (ex-Dire Straits), que se apresenta a 28 de Julho, no Parque dos Poetas.

Fado abre maior iniciativa dedicada à arte portuguesa nos EUA "Iberian Suite: Arts Remix Across Continents" vai decorrer até ao próximo dia 24, no Kennedy Center, em Washington.

O festival "Iberian Suite", mostra de criação contemporânea ibérica começa esta terça-feira, na cidade norte-americana de Washington, com um concerto da fadista Carminho. O dia vai ser ainda marcado por espectáculos da companhia brasileira de dança Grupo Corpo, do saxofonista moçambicano Moreira Conguiça e da cantora mexicana Eugenia León. A "Iberian Suite: Arts Remix Across Continents" vai decorrer até ao próximo dia 24, no Kennedy Center, e é a maior iniciativa de sempre dedicada à arte contemporânea portuguesa, nos Estados Unidos, segundo o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, que se encontra na capital federal norteamericana. A curadora de "Iberian Suite", Alicia Adams, disse à agência Lusa que a iniciativa, que contempla as culturas de Portugal e de Espanha, com participação de artistas da lusofonia e da América Latina, "vai mostrar uma face dos países ibéricos além da crise". Nos últimos dois anos, a responsável visitou Lisboa e Porto, falou com agentes culturais, diplomatas, políticos e chegou a um extenso programa que mobiliza nomes como o fadista Camané, o artista urbano Alexandre Farto, conhecido como Vhils, a companhia de teatro Mundo Perfeito e o escritor Gonçalo M. Tavares, entre outros.


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"O nosso único critério é a alta qualidade dos artistas, que têm de ter gabarito internacional", explicou Adams. O Kennedy Center espera que o festival mobilize entre 200 mil e 400 mil visitantes e espectadores, chegando a mais de um milhão de pessoas, através de plataformas "online" e acções de formação junto das escolas. Da programação teatral faz parte, por exemplo, a interpretação de "Ode Marítima", de Álvaro de Campos/Fernando Pessoa, por Diogo Infante e João Gil, "Contos em Viagem - Cabo Verde", pelo Teatro Meridional, "Três dedos abaixo do joelho" e "By Heart", da companhia Mundo Perfeito, e "What I heard about the World", pela Mala Voadora, com a companhia inglesa Third Angel. Os arquitectos Eduardo Souto de Moura e Álvaro Siza Vieira são os autores da instalação "Jangada de Pedra", patente em frente ao Kennedy Center. Estão previstos concertos de Carminho e Camané, acompanhados pela National Symphony Orchestra, assim como actuações de Rodrigo Leão, Sofia Ribeiro, Luísa Sobral, The Gift e António Zambu. Hoje, no jantar inaugural, será ainda apresentado o trabalho do artista de "novos media" Pedro Zaz que desenvolveu uma apresentação vídeo, a convite do Arte Institute. Quarta-feira, a Biblioteca do Congresso acolhe a conferência do escritor Richard Zenith sobre Fernando Pessoa ("An Englishly Portuguese, Endlessly Multiple Poet"/ "Um `inglesmente` português, poeta múltiplo sem fim", em tradução livre), antecedendo a inauguração de uma exposição sobre o poeta. O secretário de Estado da Cultura vai permanecer nos Estados Unidos até quinta-feira, em visita oficial, estando "agendadas reuniões com diversas entidades, tendo em vista uma maior presença da cultura portuguesa" naquele país.

Jornal "The Guardian" destaca Porto como destino “alternativo” na Europa O jornal britânico sublinha a oferta cultura da cidade, incluindo as galerias de arte da Rua Miguel Bombarda e Serralves.

Serralves vale uma visita ao Porto. Foto: RR

O diário britânico "The Guardian" destaca a cidade do Porto como um dos melhores destino alternativos a visitar na Europa. Na sua edição online, o jornal inclui o Porto numa lista de 10 cidades, entre os quais Segóvia, em Espanha, Ghent, na Bélgica, Lyon, em França, e Leipzig, na Alemanha. Do Porto, os autores destacam, sobretudo, aspectos culturais, como Serralves e o seu museu e as galerias de arte da Rua Miguel Bombarda. O site recomenda uma visita por volta das Festas de São João.


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RIBEIRO CRISTÓVÃO

REVISTA DA IMPRENSA DESPORTIVA

Resta a Taça de Portugal

Fala o presidente

Para quem chegou a alimentar sonhos por muitos considerados impossíveis, estes sucessivos desaires representam um autêntico murro no estômago de uma política de crescimento que parece ter sido, afinal, mal delineada e pior executada.

Num curto espaço de tempo esboroaram-se várias hipóteses de o Sporting concluir uma temporada de sucesso. Não foi necessário sequer um mês para que a equipa ficasse afastada da Taça da Liga, da Liga Europa e do Campeonato Nacional. Sobra a Taça de Portugal, na qual os leões voltam a estar presentes, já na próxima quinta-feira, deslocando-se ao Funchal para ali defrontar o Nacional da Madeira em jogo da primeira mão das meias-finais daquela competição. Para quem chegou a alimentar sonhos por muitos considerados impossíveis, estes sucessivos desaires representam um autêntico murro no estômago de uma política de crescimento que parece ter sido, afinal, mal delineada e pior executada. Um plantel curto para responder à fixação de objectivos desmesurados poderá ser uma primeira resposta para a frustração que começa a ganhar contornos muito alargados. De facto, avançar de peito feito, em Agosto passado, anunciando o propósito de conquistar o título de campeão sem curar de acautelar a retaguarda com mais-valias capazes de dar garantias reais, foi uma temeridade que está a custar caro, numa altura em que a época ainda nem sequer atingiu o último terço. Depois, no mercado de Inverno, quando ainda tudo estava em aberto em todas as frentes possíveis, os cordões da bolsa não se abriram, não sendo por isso possível recrutar mais do que um jogador, Ewerton, que, como se não bastasse chegou, impedido por lesão, de iniciar de imediato funções. A juntar a tudo isto, diversos erros de gestão também acabaram por contribuir para a situação desconfortável que atinge os sócios e adeptos do Sporting por esta altura. Resta a Taça de Portugal, que passou agora a apresentar-se como a salvação da temporada.

O diário O Jogo faz manchete com declarações exclusivas do presidente do FC Porto. "Crescimento é mérito de Lopetegui", diz Pinto da Costa. Ainda em O Jogo e sobre o FC Porto, lê-se; "Tello não volta a Barcelona tão cedo". A edição Sul do jornal dá espaço ao Benfica, com a informação de que "Valência tem Salvio na mira". Benfica também em destaque nos dois desportivos lisboetas. "Volta Júlio César", pede o Record, destacando que o guarda-redes começa a treinar hoje sem limitações. Por A Bola fica a saber-se que "Pizzi é 100% águia". O Benfica adquiriu a totalidade do passe do jogador. Sobre o Sporting, A Bola diz que "Jefferson quer pedir desculpa" e o Record avança: "Slimani espreita titularidade".


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PRIMEIRA LIGA

Paços vence no Restelo e relança-se na Europa Belenenses 0-1 Paços de Ferreira. Golo solitário de Bruno Moreira dá triunfo aos "castores", no Restelo. Partida encerrou a jornada 23 da Primeira Liga.

Moreira, entrada de Romeu. 81' - Substituição no Belenenses: saída de Filipe Ferreira, entrada de Tiago Caeiro. 78' - Substituição no Paços: sai Vasco Rocha, entra Diogo Jota. 59' - Substituição no Belenenses: saída de Carlos Martins, entrada de Pelé. 58' - Disparo de Miguel Rosa. Bola à figura de António Filipe. É o mais inconformado do Belenenses... 57' - Amarelo para Sousa. Entrada dura sobre Sturgeon do lateral que se estreia a titular na Primeira Liga, esta noite. 52' - Ventura enormeeee!!! Remate de Bruno Moreira, de ângulo apertado e o guardião dos "azuis" do Restelo a desviar com uma palmada e um voo sensacional... 49' - Uiiii!!! Miguel Rosa ganha no duelo individual sobre um adversário e dispara ligeiramente ao lado da baliza de António Filipe. O Belenenses entra com vontade de igualar o resultado. 46' - Substituição no Belenenses: sai Abel Camará, entra Dálcio Gomes. 21h03 - Reinício do desafio, no Restelo. Sai o Belenenses. ________________________________________________________

20h46 - Final da primeira parte. 45' - 1' de descontos. Minhoca (à esquerda) e Bruno Moreira (à direita) celebram golo da 43' - Belenenses "sentiu" o golo do Paços. Equipa do vitória pacense Vale do Sousa estabiliza, após o 1-0 e vai encurtando espaços ao adversário. O Paços de Ferreira venceu o Belenenses (0-1), esta 33' - Contra a maré do jogo, os "castores" adiantam-se segunda-feira, na partida de encerramento da jornada no marcador... Ventura tentou vencer no 1x1 com 23 do campeonato, colocando-se a um ponto de Bruno Moreira, mas o avançado foi muito feliz no distância do adversário desta noite. ressalto da bola. O único golo da partida surgiu aos 32', por intermédio 32' - GOLO DO PAÇOS!!! PAÇOS!!! PAÇOS!!! PAÇOS!!! de Bruno Moreira. GOOOOOOOOOOLLOOOOOOOOOOOOOOOOO!!! Aos 88', o Belenenses ainda introduziu a bola na baliza BRUNO MOREIRA!!! Que infelicidade para Ventura!!! dos pacenses, mas o árbitro Manuel Mota já havia Seri isola o avançado e o guarda-redes, que sai de interrompido a jogada, devido a falta de Rui Fonte forma célere dos postes, desvia a bola directamente sobre o guarda-redes António Filipe. contra Bruno Moreira. Com a baliza deserta, o ponta de Com este triunfo, os "castores", comandados por Paulo lança só teve de encostar. Fonseca, passam a somar 33 pontos, alcançam o 31' - Mas o Paços, em rápidas transições, também sétimo posto, ultrapassam o Nacional e ficam muito explora a subida das linhas dos "azuis" do Restelo. Belo perto dos "azuis", relançando a corrida pela qualificação jogo. para a Liga Europa. 26' - Belenenses começa a intensificar a pressão e a O conjunto do Restelo, orientado por Lito Vidigal, subir de produção. mantém-se no sexto posto, com 34 pontos, mas 24' - O que falha Rui Fonte! Na cara do golo! distancia-se do Vitória de Guimarães, quinto Cruzamento de Nélson e o avançado, emprestado pelo classificado (40 pontos). Benfica, cabeceia ao lado, sem grande oposição... Recorde, em baixo, as principais incidências do 18' - Uiiii!!! Remate à "bomba" de Hélder Lopes, cruzado, desafio. já na grande-área. A bola sai ao lado! Na génese da ______________________________________________________ jogada, que visão de Seri, desinflacionando a zona de pressão do Beleneses e a descobrir o lateral-esquerdo 21h52 - Final da partida, no Restelo. solto de marcação. 91' - 5' de compensação. 14' - Jogada de insistência do Belenenses, com 91' - Substituição no Paços: sai Manuel José, entra Sturgeon a cruzar largo e Miguel Rosa a rematar à Edson Farías. meia-volta, de primeira. A bola vai parar à bancada, 88' - A BOLA ENTRA NA BALIZA DO PAÇOS, MAS NÃO mas fica o registo. CONTA!!! Lance interrompido, antes do remate final, 10' - Jogo dividido, "entretido" até, entre duas equipas pelo árbitro Manuel Mota. O bracarense considera que que demonstram vontade em vencer. há falta de Rui Fonte sobre o guarda-redes António 1' - O duelo do Restelo coloca frente a frente o sexto e Filipe. oitavo classificados, separados por quatro pontos. 87' - Diogo Jota recupera a bola, na linha de fundo e Ambas as equipas já garantiram a permanência e assiste Manuel José. O remate do veterano médio sai almejam as competições europeias. ao lado da baliza de Ventura. 1' - Pouco público nas bancadas. Noite relativamente 86' - Substituição no Paços de Ferreira: saída de Bruno


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amena (14ºC) e sem chuva. 20h00 - Pontapé de saída, no Restelo. Sai o Paços. Ficha de Jogo Primeira Liga: 23ª jornadaEstádio do Restelo, LisboaÁrbitro: Manuel Mota (AF Braga) BelenensesVentura; Nélson, Tikito, Gonçalo Brandão e Filipe Ferreira; Miguel Rosa, Carlos Martins, Ricardo Dias e Sturgeon; Abel Camará e Rui Fonte.Suplentes: Matt Jones, Pelé, Tiago Caeiro, Dálcio, Bruno China, Palmeira e Fábio Nunes.Treinador: Lito Vidigal. Paços de FerreiraAntónio Filipe; Sousa, Fábio Cardoso, Rafael Amorim e Hélder Lopes; Rúben Pinto e Seri; Manuel José, Minhoca e Vasco Rocha; Bruno Moreira.Suplentes: Rafael Defendi, Romeu, Edson Farias, Nélson Pedroso, Diogo Jota, Rodrigo Galo e André Leal.Treinador: Paulo Fonseca. JAIME MARTA SOARES

"Voz de Bruno de Carvalho é incómoda porque é competente"

Bruno de Carvalho no seio do futebol português. "É isso que o Sporting, este novo Sporting, que vivemos apaixonadamente, procura todos os dias. Isso tem sido bem demonstrado muitas vezes através da voz incómoda - porque competente e capaz - do presidente do Sporting", disparou.

Proença não recebeu convite da Liga. "Foco é o Comité de Arbitragem da UEFA" Ex-árbitro foi homenageado pelo Sporting, esta segunda-feira. Proença não fecha a porta, contudo, a um cargo de liderança na Liga de Clubes.

Presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting substituiu o castigado líder leonino no discurso de homenagem ao ex-árbitro Pedro Proença.

O presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting, Jaime Marta Soares, lamenta que o presidente do clube, Bruno de Carvalho, esteja proibido de manifestar a sua opinião, de viva voz, na sequência do castigo de que foi alvo. O dirigente disse, à margem de um jantar de homenagem do Sporting ao ex-árbitro Pedro Proença, que a suspensão aplicada a Bruno de Carvalho tem "razões que a razão ainda desconhece". "Estou incumbido de uma missão que muito me agrada, mas, por razões que a razão ainda desconhece, tenho de ocupar este lugar e dizer estas palavras. Gostaria que elas fossem dirigidas pelo presidente do Sporting Clube de Portugal", afirmou Marta Soares. Utilizando a sintonia de ideias entre o Sporting e Pedro Proença, em prol da defesa dos "valores de um desporto digno e competente", o presidente da assembleia-geral do emblema de Alvalade destacou a "voz incómoda" de

Pedro Proença desmentiu, esta segunda-feira, que tenha recebido um convite para assumir a presidência da Liga de Clubes, como tem sido veiculado, esclarecendo que está mais interessado em ingressar na área da arbitragem da UEFA. "Ainda não fui convidado para a Liga, porque o meu foco está no Comité de Arbitragem da UEFA", afirmou, à margem de um jantar de homenagem de que foi alvo, da parte do Sporting. Contudo, confrontado com um cenário hipotético, Proença, não rejeitou liminarmente poder assumir a liderança de um organismo como a Liga de Clubes. "Não fecho a porta a nada", rematou. "Erros dos árbitros? Não é aí que a verdade desportiva pode ser desvirtuada"Confrontado com as intensas críticas dirigidas ao sector da arbitragem portuguesa, nas últimas semanas, Pedro Proença saiu em defesa da classe que continua a representar ao mais alto nível. "Os árbitros portugueses têm dado uma contribuição positiva para as arbitragens. Não é por aí que a verdade desportiva pode ser desvirtuada. Há momentos felizes e outros menos felizes. De uma forma geral, os árbitros portugueses têm de estar muito satisfeitos", argumentou.


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Terça-feira, 03-03-2015

ELEIÇÕES FIFA

Figo à cata de votos na América do Sul Candidato à presidência da FIFA tenta apresentar programa e ideias junto das federações de futebol daquele continente, reunidas no congresso do CONMEBOL.

Luís Figo encontra-se em Assunção, capital do Paraguai, no sentido de tentar apresentar o seu programa de candidatura à presidência da FIFA durante o congresso da CONMEBOL (Confederação Sulamericana de Futebol). O português prepara uma primeira abordagem às federações daquele continente, que se reúnem entre terça e quarta-feira, mas não é certo que o possa fazer. No programa oficial do congresso do CONMEBOL não está prevista qualquer intervenção de Luís Figo ou de outros dois candidatos à liderança da FIFA. O holandês Michael van Praag e o jordano Ali Al Hussein também marcam presença em Assunção, com o mesmo objectivo do antigo capitão da Selecção Nacional de futebol. Já Joseph Blatter, presidente da FIFA ainda em funções e também ele candidato a um novo mandato, irá usar da palavra diante dos congressistas. As eleições para a presidência da FIFA estão agendadas para 29 de Maio.

Paz na Grécia. Clubes unidos contra a violência Clubes da Liga grega chegam a acordo relativamente a medidas que permitam erradicar a violência dos estádios.

Os clubes da Liga Grega chegaram a acordo, esta segunda-feira, quanto às medidas a implementar no sentido de erradicar a violência nos estádios. Os incidentes gerados durante o clássico de Atenas, entre Panathinaikos e Olympiakos, motivaram uma série de reuniões, nos últimos dias, tendo os emblemas estabelecido as bases para o combate a episódios como aquele que foi vivido durante o "derby" da capital helénica. A introdução de bilhetes electrónicos, que permitirão conhecer a identidade do comprador e a sua localização no estádio, colocação de câmaras de segurança nos recintos e homogeneizar penas disciplinares foram aprovadas por unanimidade pelos clubes da Liga. Panathinaikos-Olympiakos motivou suspensão do campeonatoA suspensão da Primeira Liga grega, por uma semana, ocorreu poucos dias depois dos graves incidentes ocorridos no Estádio Apostolos Nikolaidis, antes do "derby" da capital grega, entre Panathinaikos e Olympiakos, equipa treinada por Vítor Pereira. Antes desse embate da 25ª jornada da Liga Grega, a ida do técnico bicampeão ao comando do FC Porto até uma das balizas, à frente da bancada das claques do Panathinaikos, obrigou à fuga do mesmo, devido a uma invasão de campo dos adeptos, irados com a atitude do português. A situação ainda ficou mais tensa quando a claque forçou a entrada no relvado, ainda antes do início do jogo, levando a que a comitiva do Olympiakos e os jogadores que faziam o aquecimento tenham corrido para o túnel de acesso ao relvado. Na semana passada, uma reunião da Direcção da Liga Grega foi interrompida devido a um confronto entre os presidentes do Olympiakos e do Panathinaikos. Além de Vítor Pereira, há 19 jogadores portugueses em clubes gregos, entre os quais se destacam Zeca, no Panathinaikos, Ricardo Costa e Míguel Vítor, no PAOK.


Terça-feira, 03-03-2015

Último dia para colocar Lisboa no Monopólio Capital portuguesa pode figurar na próxima edição mundial do famoso jogo de tabuleiro.

Foto: DR

Termina esta terça-feira a votação através da internet para escolher as cidades que vão figurar na próxima edição mundial do Monopólio. Lisboa é a candidata portuguesa a marcar presença no jogo de tabuleiro mais famoso do mundo. Um grande número de capitais mundiais estão na corrida, mas só 20 é que vão fazer parte da próxima edição do Monopólio. Ao início da manhã, Lisboa estava no top-15 da votação online que está a decorrer no site Buzzfeed. A versão moderna do Monopólio surgiu na década de 30 do século passado. É atribuída ao norte-americano Charles Darrow, um vendedor de sistemas de aquecimento da Pensilvânia, que ficou desempregado e criou o jogo de tabuleiro para entreter a família.

Página1 é um jornal registado na ERC, sob o nº 125177. É propriedade/editor Rádio Renascença Lda, com o nº de pessoa colectiva nº 500725373. O Conselho de Gerência é constituído por João Aguiar Campos, José Luís Ramos Pinheiro e Ana Lia Martins Braga. O capital da empresa é detido pelo Patriarcado de Lisboa e Conferência Episcopal Portuguesa. Rádio Renascença. Rua Ivens, 14 - 1249-108 Lisboa.

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