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EDIÇÃO PDF Directora Graça Franco

Terça-feira, 09-06-2015 Edição às 08h30

Editor Raul Santos

Novos dados reforçam dúvidas sobre eficácia dos exames nacionais Saúde no pós-troika. Menos medicamentos e mais baratos. E menos consultas Sócrates em casa "era muito pior para o Partido Socialista"

D. Manuel Clemente toma posse do título cardinalício

INEM sem trabalho Há três candidatos A Má Educação extraordinário ao Sindicato dos durante um mês Pilotos CRISTINA SÁ CARVALHO

Associações de Juízes acusam militares recusam ministra de convite de Cavaco declarações falsas para o 10 de Junho

Passos Coelho: É "mito urbano" que tenha incentivado jovens a emigrar


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Sócrates em casa "era muito pior para o Partido Socialista" "Se, em Évora, foi o que foi - a romaria, aquilo tudo a que nós assistimos -, imaginese com um horário alargado de visitas", diz Morais Sarmento no "Falar Claro", da Renascença. Por Raquel Abecasis

A passagem de José Sócrates para prisão domiciliária “era muito pior para o Partido Socialista do que se se mantiver em Évora”, defende Nuno Morais Sarmento no programa “Falar Claro” da Renascença. O social-democrata classifica de “corajosa e com enorme impacto” a decisão de José Sócrates de recusar sair da prisão de Évora com pulseira electrónica, uma decisão que considera ser melhor para os PS. “Se em Évora foi o que foi, a romaria, aquilo tudo a que nós assistimos, imagine-se com um horário alargado de visitas”, afirma o antigo ministro da Presidência. Descartando a hipótese de José Sócrates ter recusado ir para casa com pulseira electrónica para benefício do PS, Morais Sarmento considera que esta é uma atitude de quem não tem nada a perder e “coloca toda a pressão na justiça, tem um enorme impacto durante dois ou três dias, mas depois Sócrates continua em Évora e a campanha eleitoral no resto do país”. O antigo primeiro-ministro José Sócrates recusa ir para prisão domiciliária com pulseira electrónica. Numa declaração citada pela edição online do "Jornal de Notícias", José Sócrates, que se encontra preso preventivamente em Évora, diz não pactuar "com a utilização da prisão domiciliária com vigilância electrónica como instrumento de suavização, destinado a corrigir erros de forma a parecer que nunca se cometeram”.

Novos dados reforçam dúvidas sobre eficácia dos exames nacionais Só 2% dos chumbos acontecem nos exames. O presidente do Conselho Nacional de Educação aponta os testes internos das escolas como causa do elevado número de reprovações. Associação Nacional de Professores discorda da existência dos exames nacionais.

Exames nacionais ou avaliações contínuas. O que é melhor? Foto: DR

Apenas 2% dos alunos do ensino básico chumbaram no ano passado por causa dos exames nacionais. A esmagadora maioria das reprovações decorre das más notas obtidas ao longo do ano. Os dados são revelados, na Renascença, pelo presidente do Conselho Nacional de Educação, a uma semana do início das provas. “Os dados que estamos a trabalhar, neste momento, no Conselho Nacional de Educação permitem dizer que, quer nos exames de 4º ano quer nos do 6º e 9º, a percentagem de alunos que chumba por ter mau desempenho nos exames não ultrapassa 2%”, avança David Justino. “Em vez de estarmos a ir contra os exames, é irmos contra as avaliações que são feitas durante o ano. Têm a mania de ser muito exigentes e, depois, acabam por ser altamente selectivas. Eu estou preocupado porque, muitas vezes, é tanto teste durante o ano, que os miúdos não aprendem. Tem de haver aqui um equilíbrio”, critica. Todos os anos chumbam 150 mil alunos do básico e do secundário. Preocupado com os números, o presidente do Conselho Nacional de Educação lançou, este ano, um desafio aos partidos, para que, em ano de eleições, discutam maneiras de reduzir os chumbos, que não promovem a aprendizagem e saem caros ao país. Estes exames valem a pena? A questão é colocada pela presidente da Associação Nacional de Professores, Paula Carqueja, para quem os exames nacionais constituem factor de perturbação na avaliação dos alunos ao longo do ano lectivo. “Neste momento, o que se questiona é se vale a pena realmente existir esta prova, com este rigor e stress, que


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é colocado tanto para os alunos como para os docentes e para a escola”, afirma à Renascença. Até os pais são afectados, adianta Paula Carqueja, que critica ainda a altura do ano em que muitos exames são feitos. “São feitos em Maio, ainda há muita matéria para todos os alunos e a partir daí há um desinteresse, porque os exames já foram feitos e torna-se complicado para os docentes para motivar e dar continuidade aos programas”, sustenta. Na opinião da presidente da Associação Nacional de Professores, as provas nacionais não deveriam existir e a aposta deveria ser nas avaliações contínuas, “que são de proximidade”. Ao contrário de David Justino, Paula Carqueja defende que “as avaliações estão bem adaptadas”. Mas o essencial, acrescenta, é que os alunos percebam, logo “no início de cada ano, que as regras estão bem definidas” e que não trabalhem só para o exame.

Policarpo como Patriarca de Lisboa e foi feito Cardeal em Fevereiro deste ano, por decisão do Papa Francisco.

INEM sem trabalho extraordinário durante um mês Sindicato lança pré-aviso de greve que começará a 24 de Junho.

D. Manuel Clemente toma posse do título cardinalício Cerimónia está marcada para domingo, dia 14, na Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma.

Francisco entregou o barrete cardinalício a D. Manuel a 14 de Fevereiro deste ano. Foto: Claudio Peri/EPA

O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, vai tomar posse do título cardinalício no próximo domingo, dia, 14, em Roma. A cerimónia está marcada para a Igreja de Santo António dos Portugueses. O anuncio foi feito esta segunda-feira pelo Vaticano. D. Manuel Clemente foi elevado a Cardeal a 14 de Fevereiro e, dois dias depois, celebrou a primeira missa nessa condição, precisamente na Igreja de Santo António dos Portugueses. Natural de Torres Vedras, D. Manuel Clemente foi ordenado aos 31 anos, uma vez que só entrou para o seminário depois de completar o curso de História. É especialista em História da Igreja. Foi consagrado bispo auxiliar de Lisboa em 2000, tendo colaborado muitos anos com o então Patriarca D. José Policarpo, até ser nomeado bispo do Porto, em 2007. Em 2013, D. Manuel Clemente sucedeu a D. José

Foto: Lusa

Os trabalhadores do INEM vão fazer greve ao trabalho extraordinário a partir de dia 24 de Junho e por um período de 30 dias. O pré-aviso do protesto foi emitido esta segunda-feira pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais. "A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) emitiu um aviso prévio de greve ao trabalho extraordinário, para os trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica, a partir das zero horas, do próximo dia 24 do corrente mês, depois de esta manhã o titular da pasta da Saúde ter negado uma reunião com esta estrutura sindical, para discutir a gravíssima situação de falta de pessoal no INEM", lê-se no comunicado enviado às redacções. Os técnicos de ambulância de emergência estão desde o início do mês a recusar fazer horas extraordinárias, queixando-se de falta de pagamento de subsídios e de horas extra e de mais cortes no salário. Esta situação, segundo a direcção do INEM, levou à paralisação de sete das 21 viaturas de emergência que operam em Lisboa. Para Rui Gonçalves da Comissão de Trabalhadores, o protesto de hoje, ainda que sem pré-aviso de greve, está devidamente salvaguardado pela lei. "O funcionário público é obrigado a fazer horário extraordinário até 150 horas por ano. E serve para fazer face a um aumento de trabalho, mas não é isso que acontece", explica. Um entendimento que é diferente do assumido pelo presidente do instituto de emergência médica, Paulo Amado Campos."Isto não é uma greve. Não houve um pré-aviso de greve. Mas teve a repercussão de haver algumas ambulâncias paradas", enfatizou. O presidente do INEM no final de uma reunião no Ministério da Saúde, onde reafirmou que o socorro não está em causa e que até Setembro vão ser contratados


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mais 85 técnicos de emergência médica.

Saúde no pós-troika. Menos medicamentos e mais baratos. E menos consultas Estudo encomendado pela Ordem dos Médicos ao ISCTE traça cenário negro no acesso à saúde pelos portugueses.

as tendências que encontrámos para o sector público também foram encontradas para o sector privado, mas no público são sempre mais elevadas”. O estudo do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE é apresentando esta segundafeira, às 18h00. CRISTINA SÁ CARVALHO

A Má Educação Um dos mais generalizados indícios desta combustão em vias de descontrolo é a difusão da irreal conceção de que a escola não existe para educar, mas apenas para instruir sobre conhecimento académico, isto é, aquele "conteúdo" que só tem uso na escola.

Foto: DR Por João Carlos Malta

O ano de 2011 marcou a entrada da troika em Portugal, mas também de um ciclo de maior degradação nas condições de acesso à saúde. Pelo menos, é essa a conclusão de um estudo que ouviu 3.000 médicos em todo o país. Os investigadores do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa avançam que os portugueses estão a ir a menos a consultas. E quando vão, pedem aos médicos que não prescrevam medicamentos, ou que quando o façam, optem pelos mais baratos. Há ainda outra tendência relevante, segundo a investigação que se propõe a aferir o impacto da intervenção externa sobre o acesso e relação dos portugueses com a saúde, estão a aumentar os casos de abandono das terapêuticas prescritas. O coordenador do estudo, Tiago Correia, não esconde que o fenómeno já terá começado antes da entrada da troika, mas que os dados recolhidos junto dos profissionais de saúde permitem concluir que pioraram nos últimos quatro anos. Ainda assim, o investigador confessa à Renascença que o estudo não permite avaliar se esta situação decorre apenas das mudanças aplicadas no sector da saúde ou se decorrem de outras medidas mais abrangentes, como a quebra de rendimentos, que os portugueses enfrentaram. Tiago Correia diz não ser possível dizer que há uma especialidade mais afectada do que as outras, e destaca que o nível de respostas que apontam para a quebra de acesso a consultas e à medicamentação é “transversal e alto”. Em relação ao binómio público/privado revela: “Todas

O Dia da Criança proporcionou algum debate sobre a condição da infância entre nós. Foi um pouco mais amplo e mais prolongado. Talvez esteja a aumentar a consciência face à sua desproteção, fragilidade familiar, fome, e a variada violência a que está exposta. Tudo isto deveria envergonhar-nos e assustar-nos. Alguns MCS passaram a disponibilizar espaços dedicados à educação e parece que amanhã mesmo celebraremos a nacionalidade com uma reflexão sobre os mais novos. Mas o calendário eleitoral vai-se escoando sem que nos seja dito que destino se dará à escola e ao cuidado dos mais novos, como se fosse algo sobre o qual não podemos ter controlo. Prossegue a histeria dos exames, uma visão toldada e persecutória da escola, que é cara e estupidamente inútil. Há dois tipos de reforma da educação: o tipo que promove o desenvolvimento humano e o tipo que o impede. A escola, como brilhantemente escreveu George Scouts em "Education and the Foundations of Human Freedom", não é um bem em si, depende das finalidades para que é orientada, e se pode reduzir eficazmente as desigualdades sociais e educativas dos seus alunos, tem o mesmo poder de as reproduzir e perpetuar, celebrando vitoriosamente a vantagem de uns sobre os outros (a licenciatura dos pais sendo o melhor indicador de sucesso), com recurso a um grande número de leituras ideológicas ou, simplesmente, pela entrega à indiferença e à indigência mental. A frustração com a escola e os seus dividendos é muito grande, e não falo das ações sindicais. Essa frustração


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é relevante porque atinge o seu centro nevrálgico, que são os docentes e os alunos. Sobretudo entre estes últimos, ajuda a promover a violência entre pares, para com os professores e, mais silenciada pelo medo e o controlo social, a violência a que cada vez mais adolescentes sujeitam os pais. E a fronteira que separava a sociabilidade suburbana, com todas as suas distintivas perturbações, alarga-se a passos largos, absorvendo à passagem os oásis protegidos dos privilegiados. Um dos mais generalizados indícios desta combustão em vias de descontrolo é a difusão da irreal conceção de que a escola não existe para educar, mas apenas para instruir sobre conhecimento académico, isto é, aquele "conteúdo" que só tem uso na escola. Espera-se assim que faculte as condições para uma eficaz adaptação individual às flutuações do mercado de trabalho, o que, para muitos, significará desemprego prolongado. Esta é a escola que pensa que o sucesso se promove com uma agenda interminável de exames e preparações e ensaios para se passar numa examinação duvidosamente minuciosa, vendida como objetiva e séria. Em consequência, os alunos e os professores são dominados pela pressão das notas, vividas como recompensa e, sobretudo, castigo, acompanhada pela omnipresente função de atrasar a responsabilização e a entrada na vida adulta. E, por mais que os professores se lhe oponham, um ambiente escolar destes murcha de amargura, alienação e um cínico deixa andar. Acontece que a escola que não quer educar educa na mesma, mas fornecendo um ethos ético e psicológico errado, que conforma pessoas débeis e desvinculadas. E, alegria das alegrias, como a motivação extrínseca é perniciosa para a aprendizagem, nem a memorização dos conhecimentos em função da examinite aguda sai favorecida. Os estudos mostram recorrentemente que o declínio da motivação para a aprendizagem é diretamente proporcional ao avanço do percurso escolar e que um auto conceito negativo se torna mais provável quantos mais são os anos passados pelos alunos na escola. Do mesmo modo, e embora tal não seja testado pela OCDE e congéneres, a curiosidade vai diminuindo e mais escolaridade significa mais pensamento superficial e estereotipado, e menor capacidade para resolver problemas. E, não menos relevante, a ênfase na nota, e não na aprendizagem, favorece a competição e uma extensa panóplia de meios para copiar e aldrabar os resultados, a qual vai, todos os anos, enriquecer as estratégias de controlo dos professores vigilantes e que, maravilha das maravilhas, agora já está presente na escola desde o 1° ano. Já nas primeiras décadas do século passado William James denunciara a falácia da aprendizagem como exclusiva transmissão de conhecimento na aula. A escola de que precisamos é uma comunidade de pessoas que favorece a integração e a participação protegida e orientada da pessoa integral de cada aluno, favorecendo a sua entrada na sociedade, como um ser responsável, autónomo, livre e produtivo. Tal nunca se fará através da falsa dicotomia entre a aprendizagem intelectual e pessoal.

Feriado com pouca chuva, mas temperaturas a descer Esta terça-feira à tarde, só não deve chover no Algarve. Se vai andar na rua, a Norte ou a Sul, proteja a pele dos raios ultravioletas.

Um pouco de tudo. Foto: DR

O calor continua a abrandar e na quarta-feira, Dia de Portugal e das Comunidades, as máximas vão rondar os 25 graus, sendo que em Beja o termómetro deve chegar aos 33. O céu vai ter períodos de muita nebulosidade, sobretudo até meio da manhã, e estão também previstos aguaceiros com condições favoráveis à ocorrência de trovoada nas regiões Norte e Centro, em especial no interior e durante a tarde. O vento vai soprar fraco a moderado e a temperatura mínima também vai descer um pouco. As máximas previstas para o feriado são 27 graus para Lisboa, 24 para o Porto e para Faro, 33 para Beja, 31 para Évora e Portalegre, 25 em Coimbra e 24 em Viseu e na Guarda. Nas ilhas, o tempo não vai estar muito diferente, com o céu a mostra-se muito nublado e com alguns aguaceiros, quer nos Açores quer na Madeira. No que toca a temperaturas, está prevista uma máxima de 22 graus nos dois arquipélagos, com uma mínima a rondar os 17 graus. Terça-feira de trovoada com avisos para a pele A previsão de chuva por vezes forte levou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a colocar 14 distritos do continente e os grupos oriental e central dos Açores sob aviso amarelo. Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Vila Real, Bragança, Viseu, Leiria, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Santarém, Évora e Portalegre são os distritos em causa. A chuva ou aguaceiros podem ser acompanhados de trovoada. Também sob aviso amarelo esta terça-feira estão as ilhas de São Miguel e Santa Maria (grupo oriental), Terceira, Graciosa, Pico, Faial e São Jorge (grupo central). Esta terça-feira, no continente, o céu vai andar muito


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nublado e vai haver condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros por vezes fortes, de granizo e acompanhados de trovoada, em especial durante a tarde. As temperaturas vão oscilar, em Lisboa, entre os 21 e os 32 graus, no Porto entre 10 e 30, em Vila Real e em Viseu entre 17 e 31, em Bragança entre 16 e 30, na Guarda entre 16 e 27, em Coimbra entre 18 e 33, em Castelo Branco entre 19 e 31, em Portalegre entre 22 e 33, em Évora entre 16 e 34, em Beja entre 18 e 35, em Santarém entre 18 e 34 e em Faro entre 21 e 26. Mas as nuvens e a descida de temperatura não reduzem os malefícios da radiação ultravioleta, cujo risco de exposição é muito alto em 25 regiões do país. É recomendado que o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt que proteja os ombros e o peito sempre que estiver na rua e, sobretudo, entre as 12h00 e as 17h00. Se for à praia, use guarda-sol e protector solar de índice elevado. Tenha atenção à exposição das crianças ao sol. A radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde, caso o nível exceda os limites de segurança, sendo que o índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo.

Forças Armadas (AOFA), a Associação Nacional de Sargentos (ANS) e a Associação de Praças (ANP), mas vão ficar vazios. Nenhum dos dirigentes aceita o convite de Cavaco Silva, comandante supremo das Forças Armadas. Com esta recusa pretendem mostrar que estão revoltados pelo facto de ter promulgado o estatuto dos militares, numa decisão que a AOFA diz não ser compaginável com a tutela suprema que tem sobre os militares. O Presidente é ainda acusado de não fazer nada perante medidas que têm lesado os militares e que põem em causa a coesão nas FA. A mesma indignação leva a ANS a declinar o convite. "De maneira nenhuma, a associação irá abrilhantar a tribuna do Presidente, poucos dias depois de Cavaco ter optado por prejudicar os militares promulgando um estatuto que degrada ainda mais a condição militar", justifica Lima Coelho. Para comemorar o Dia de Portugal, as associações escolhem a zona de Belém. Aqui tem lugar a cerimónia organizada pela Liga de Combatentes e onde todos os anos se presta homenagem aos militares que morreram ao serviço da pátria.

Associações de militares recusam convite de Cavaco para o 10 de Junho

"Qual é o GNR que consegue manter a segurança na rua com 66 anos?"

Oficiais, sargentos e praças mostram indignação perante a promulgação por parte do Presidente da República do estatuto dos militares.

Profissionais da Guarda admitem contestar nas ruas o projecto de estatuto profissional.

Foto: Paulo Novais/ Lusa Por Ana Rodrigues

O convite do Presidente da República chegou, mas não foi aceite. As associações profissionais que representam os militares recusam marcar presença nas cerimónias do 10 de Junho, em Lamego. Oficiais, sargentos e praças das Forças Armadas (FA) mostram desta forma a indignação perante a promulgação do estatuto dos militares. Os lugares na tribuna presidencial estão reservados para os presidentes da Associação de Oficiais das

O projecto de estatuto profissional que está a ser definido pelo Ministério da Administração Interna é "muito mau" e, se não houver alterações, os profissionais da Guarda Nacional Republicana admitem avançar com protestos de rua. "Não gostamos de fazer acções de protesto, principalmente na rua, não o fazemos por gosto, mas é a única forma que temos de demonstrar o nosso desagrado", afirma César Nogueira, dirigente da Associação Profissional da Guarda (APG), em declarações à Renascença. Vários sindicatos da GNR estiveram esta segunda-feira reunidos com a ministra Anabela Rodrigues para ouvir as principais linhas da nova proposta de estatuto profissional. César Nogueira lamenta, desde logo, que o documento não tenha sido elaborado por pessoas da GNR, mas por militares. “Vem lá vincado que são as 40 horas semanais, sendo que tudo o que seja ultrapassado será criado um banco de horas em que, só mediante despacho do comandante geral, é que essas horas serão depois gozadas. Muito dificilmente isso será posto em prática, porque o efectivo é cada vez mais reduzido”, afirma César Nogueira. O dirigente da APG também estranha que a medida só entre em vigor “a 31 Dezembro de 2019”.


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A idade da reforma é outra das preocupações dos profissionais da Guarda. César Nogueira não consegue perceber a equiparação aos restantes funcionários públicos. “Irmos para a reforma aos 66 anos? Qual é o homem que vai conseguir manter a segurança na rua com 66 anos?”, pergunta César Nogueira, da APG. O Governo não tenciona alterar a tabela remuneratória dos profissionais da GNR, afirma César Nogueira, que reivindica "vários milhares de euros" em falta aos GNR. Para o próximo dia 23 de Junho ficou marcada nova reunião, altura em que a APG espera poder negociar com a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues.

consórcios, liderados por David Neeleman e Germán Efromovich.

Há três candidatos ao Sindicato dos Pilotos

Empresa tem até dia 15 para regularizar a situação. “Quando fizermos uma concentração é na estrada! Cortamos o trânsito!"

Soares da Costa. Sindicato ameaça cortar via no Porto se salários não forem pagos

Eleições decorrem entre 29 de Junho e 3 de Julho.

Foto: DR

Pilotos da TAP têm três possibilidades de escolha. Foto. Lusa

As eleições para o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), que decorrem entre 29 de Junho e 3 de Julho, vão ser disputadas por três listas, informou, esta segunda-feira, a assembleia-geral da estrutura. As listas concorrentes são a F, encabeçada por Carlos Damásio, a A, cujo cabeça-de-lista é David Paes, e a P, com Jorge Monteiro à frente. As eleições para o SPAC foram convocadas a 28 de Maio, após a renúncia do presidente do SPAC, Manuel Santos Cardoso, nesse mesmo dia. Santos Cardoso renunciou depois da greve de dez dias, entre 1 e 10 de Maio, ter dividido a classe. Em carta aos associados, Santos Cardoso disse que os motivos da renúncia "pouco importam", garantindo que nos cerca de seis meses em que liderou o SPAC deu o seu melhor, "em condições bastante adversas, (...) sem ceder a pressões externas, nem a interesses particulares". "Sobre os motivos desta renúncia, pouco importa. O passado não se pode mudar. Mas o futuro está à nossa frente e não parece que vá ser um futuro fácil", disse, então. As eleições para o SPAC vão ter lugar já depois de o Governo anunciar o vencedor do processo de privatização da empresa TAP. Na corrida estão dois

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção ameaça cortar o trânsito em frente à Soares da Costa, no Porto, caso a administração não pague os salários relativos a Maio. O presidente do sindicato Albano Ribeiro assegura que o presidente da Comissão Executiva da empresa de construção assumiu um “compromisso”, prometendo resolver o problema até meados deste mês. “Se até ao dia 15 os salários não forem pagos, naturalmente que vai haver uma concentração de trabalhadores da construção - mas como sabemos a Soares da Costa tinha outros ramos de actividade - e vamos convidar outros sindicatos e a comissão de trabalhadores para fazer uma concentração em frente aos escritórios”, explicou à Renascença. Nestas declarações diz que o objectivo é dar a conhecer à sociedade o motivo do protesto e exigir explicações. “Quando fizermos uma concentração é na estrada! Cortamos o trânsito! Quando vierem as autoridades, conversamos”. A Soares da Costa vai proceder ao despedimento colectivo de 272 funcionários que por falta de trabalho se encontravam “há largos meses” em casa, em situação de inactividade, recebendo os respectivos salários, anunciou a construtora no final do mês de Maio. Fonte oficial da Soares da Costa disse na altura à agência Lusa que “é público que a empresa tem passado por uma situação com alguma complexidade,


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porque em Portugal não há negócio” no sector da construção, mas a nova administração - liderada por Joaquim Fitas, após renúncia de António Castro Henriques - está determinada a “dar um novo rumo à empresa”. Segundo o dirigente sindical, a “maior crise de sempre” que actualmente afecta o sector da construção está também na base dos problemas que a Soares da Costa tem sentido ao nível do pagamento dos salários, quer em Portugal, quer em Angola.

Juízes acusam ministra de declarações falsas Em carta aberta a Paula Teixeira da Cruz, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses exige a reposição da verdade, depois das declarações feitas no parlamento sobre o Estatuto dos Juízes e a proposta de aumentos salariais dos magistrados. A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) acusa a ministra da Justiça de ter feito afirmações falsas, no Parlamento, sobre o Estatuto dos Juízes e a proposta de aumentos salariais dos magistrados. Em carta aberta a Paula Teixeira da Cruz, a que a agência Lusa teve acesso, os juízes, consideram as declarações da ministra “uma grave ofensa e desconsideração institucional” e exigem a reposição da verdade. A ministra da Justiça afirmou, quarta-feira, na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, que recebeu pedidos de aumentos de três mil euros para mais de quatro mil e, nalguns casos, de sete mil para novo mil, sem contar com os diversos subsídios. Teixeira da Cruz advertiu que é preciso baixar o patamar das "exigências" salariais, que os portugueses não entenderiam, para poder fechar as acusações do Estatuto dos Magistrados. Na carta aberta enviada à ministra da Justiça, a ASJP diz que estas afirmações são falsas e diz desconhecer a fonte dos valores apresentados pela titular da pasta. A acusa Paula Teixeira da Cruz de ter procurado "justificar o incumprimento do programa do Governo para 2015, na parte referente ao Estatuto dos Magistrados, atribuindo aos juízes uma proposta remuneratória absolutamente desenquadrada da realidade do país".

Só "maioria absoluta" do PS pode salvar Sampaio da Nóvoa A esquerda está a transformar as presidenciais numa "missão impossível", afirma o consultor Luís Bernardo, em entrevista à Renascença. Só uma maioria absoluta do PS pode dar um impulso vencedor à candidatura presidencial de Sampaio da Nóvoa, defende o antigo assessor do PS e actual consultor de comunicação, Luís Bernardo. Com muitas campanhas eleitorais no currículo e bom conhecedor do PS, partido de que é militante, Luís Bernardo foi assessor de António Guterres e José Sócrates e apoiou António José Seguro. Agora, dedicase a planear estratégias de comunicação para empresas e instituições, entre as quais o Sporting. Em entrevista à Renascença, aconselha o Partido Socialista a tomar rapidamente uma decisão. "Se há eleição em que, de alguma forma, para a avaliação que é feita para a escolha que os portugueses fazem tem importância o percurso o político, é as presidenciais. A partir desse momento, sejamos claros: naquelas que talvez fossem as presidenciais mais fáceis para um candidato de esquerda, acho que a esquerda está a transformar as presidenciais numa missão impossível, porque dificilmente Sampaio da Nóvoa, com todos os méritos que tenha do ponto de vista pessoal, pode preencher a imagem e o percurso político normalmente se procura num Presidente da República". Sampaio da Nóvoa, antigo reitor da Universidade de Lisboa e actual candidato presidencial, tornou-se conhecido fora do âmbito universitário em 2012, quando foi convidado pelo actual Presidente da República para presidir às comemorações do 10 de Junho. Nessa ocasião, Sampaio da Nóvoa fez um discurso contra a pobreza e a desigualdade e defendeu uma reorganização da sociedade portuguesa com base no conhecimento. Passados três anos, o antigo reitor é agora candidato a Presidente da República, mas ainda é um desconhecido para a grande maioria dos portugueses. E, apesar de ter o apoio dos antigos presidentes Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, ainda não tem o apoio oficial do PS.


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V+ INFORMAÇÃO

O "sacrifício" de Sócrates Neste noticiário: juiz decide medida de coacção depois de José Sócrates ter recusado prisão domiciliária com pulseira electrónica; Morais Sarmento diz que seria cenário prejudicial para o Partido Socialista; cartaz "José Sócrates, sempre" colocado em Lamego, antes das comemorações do 10 de Junho; 2% dos alunos do Básico reprovam por causa dos exames; o novo serviço "Apple Music", rival para o Spotify. Por Maria João Cunha

Passos Coelho: É "mito urbano" que tenha incentivado jovens a emigrar Primeiro-ministro diz que está na altura de dar uma "perspectiva de emprego" aos jovens.

Passos Coelho no Portugal dos Pequenitos. Foto: Paulo Cunha/Lusa

O primeiro-ministro nega ter incentivado os jovens portugueses a procurarem emprego no estrangeiro, classificando de "mito urbano" uma afirmação nesse sentido. "Há uns quantos mitos urbanos, um deles é que eu incentivei os jovens a emigrar. Eu desafio qualquer um a recordar alguma intervenção ou escrito que eu tenha tido nesse sentido", disse Pedro Passos Coelho aos jornalistas, em Coimbra, à margem das comemorações dos 75 anos do Portugal dos Pequenitos. Numa entrevista ao jornal “Correio da Manhã”, em Dezembro de 2011, Passos Coelho sugeriu a emigração aos professores sem colocação nas escolas portuguesas. Questionado sobre se aconselharia os “professores

excedentários que temos” a “abandonarem a sua zona de conforto e a “procurarem emprego noutro sítio”, Passos Coelho respondeu: “Em Angola e não só. O Brasil tem também uma grande necessidade ao nível do ensino básico e secundário”. Passos focado na natalidade e emprego jovem Na visita desta segunda-feira ao Portugal dos Pequenitos, o chefe do Governo regressou ao discurso da natalidade. “Nunca como nos tempos presentes estamos tão necessitados de poder ter, também em Portugal, uma sociedade muito amiga das famílias e das crianças, em particular porque nos faltam. Cada vez mais a sociedade portuguesa precisa de inverter esta tendência demográfica recessiva”, afirmou. Passos Coelho considera que é preciso “materializar” nos próximos anos uma “política articulada que remova obstáculos à natalidade, ainda assim precisamos de mais gente”. “Temos também de, gradualmente, à medida das nossas possibilidades ir procurando uma política de migração que nos traga aquilo que nos faz falta”, defendeu. O líder do PS, António Costa, definiu no sábado o emprego jovem como prioritário. O primeiro-ministro também jogou essa cartada. “Está na altura, agora que estamos a retomar um fio de equilíbrio e de crescimento, de poder cuidar, de oferecer, àqueles mais jovens que obtêm aqui a sua formação, uma possibilidade de a poderem realizar e realizar-se no mercado de trabalho, encontrando uma perspectiva de emprego.” Passos Coelho acrescenta que, à medida que o país retomar o crescimento económico, é preciso voltar à preocupação de outros problemas, sendo o mais antigo, segundo o primeiro-ministro, o da desigualdade na distribuição dos rendimentos. [notícia actualizada às 19h18]


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Paulo Portas fala de "um dia que faz história na política agrícola em Portugal" Vice-primeiro-ministro anuncia execução a 100% do Programa de Desenvolvimento Rural, o que acontece pela primeira vez.

Foto: Lusa

Portugal alcançou esta segunda-feira 100% de execução do PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural, atingindo, seis meses antes do final do prazo, 4.700 milhões de euros para a agricultura, anunciou o vice-primeiro ministro, Paulo Portas. "Este é efectivamente um dia que faz história na política agrícola em Portugal", afirmou Paulo Portas que celebrou, em Santarém, "a execução total do PRODER", o que significa que "4.700 milhões de euros foram para o investimento na agricultura", entre fundos comunitários e comparticipação nacional. A meta, atingida pela primeira vez em Portugal, representa, segundo Paulo Portas, o apoio a "31 mil projectos agrícolas", dos quais "10.500 direccionados para a modernização" das explorações agrícolas, tendo 1.400 milhões de euros sido aplicados "na transformação e comercialização" dos produtos e das marcas portuguesas. O investimento, sublinhou ainda Paulo Portas, permitiu "a criação de 45 mil postos de trabalho" e foi demonstrativo do empenho do sector agrícola que "ultrapassou os 20% de exportações no sector agroalimentar, agro-industrial e agro-florestal". Cinquenta por cento dos jovens agricultores apoiados "têm já formação superior", sublinhou o governante, recordando que o número de agricultores que se instalaram em Portugal com projectos empresariais aumentou de 2.200 no anterior Quadro Comunitário de Apoio (QCA) para 5.500 actualmente. "O PRODER começou tarde e deficiente", mas "terminou bem e eficiente", afirmou, recordando que em 2011, o programa "estava nuns muito modestos 30% de execução" e, quatro anos depois, atingiu "um valor histórico". Portugal "que chegou a ser o pior país" na execução do

PRODER "termina no pódio, como país líder na aplicação dos fundos comunitários que permitem investir na agricultura, criar riqueza, corrigir o défice agro-alimentar no nosso mundo rural, fazer exportações e contribuir para a recuperação do país", frisou. A meta, atingida seis meses antes do final do prazo, deveu-se por um lado, à "confiança dos agricultores e a eficiência dos serviços", mas também ao facto de o Governo entender que "a política agrícola, governe quem governe", tem de ter "centralidade política", não podendo estar " na periferia da importância dos governos ou na periferia das prioridades" governamentais. Sem isso, considerou, "não é possível atingir resultados de 100%", como os conseguidos, "não em tempo de vacas gordas, mas de restrição", em que o Governo "manteve e aumentou o esforço de investimento na agricultura", numa demonstração de que "sabia o valor acrescentado que o crescimento, o investimento, o contributo para as exportações e para o emprego tinham no sector agrícola". Portas falava em Santarém num jantar comemorativo das metas atingidas pelo PRODER, que contou com a presença da ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas e que reuniu cerca de três centenas de membros de organizações agrícolas e organismos tutelados pelo Ministério da Agricultura.

Aplicação "Mapa do Cidadão" por um serviço público mais próximo Onde está o serviço mais próximo? Qual o horário e preços? Quanto tempo de espera? As respostas são dadas por esta aplicação, que é gratuita para os cidadãos. Foi lançada esta segunda-feira a plataforma digital “Mapa do Cidadão”. Está disponível para computadores, tablets e smartphones, permitindo ver onde está o serviço público mais próximo, horários e preços. A partir do início de Julho permitirá obter uma senha de atendimento nas lojas e espaços do Cidadão, que tenham o sistema SIGA, e controlar o tempo de espera. Em declarações à Renascença, o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional anuncia as potencialidades desta aplicação. "De forma ainda mais fácil, por exemplo, permiti-lhes escrever o que querem fazer – renovar a carta de condução ou a o cartão do cidadão – e saber na proximidade de onde se encontram onde é que o podem fazer e o tempo de espera. E dentro de poucas semanas, poderão memso pedir a senha par ir a esse serviço, não tendo de estar à espera". A aplicação é gratuita para os cidadãos, que apenas pagam os custos de acesso à internet. Já para o Estado representou um custo de 50 mil euros. "O espaço do cidadão, esta rede complementar, não tem apenas a vantagem adicional de trazer maior


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proximidade aos cidadãos, que estão em locais onde a administração pública nunca esteve, quer em espaços urbanos, ao nível do bairro, quer em meios de baixa densidade", vincou o ministro Miguel Poiares Maduro. "É a administração pública que tem de se organizar em função do cidadão e não o cidadão que tem de se organizar em função da forma como a administração pública está estruturada e existe", afirmou . Num futuro próximo, a aplicação poderá integrar informação do Ministério da Saúde sobre os tempos de espera nas urgências das unidades de saúde, adiantou o secretário de Estado, Joaquim Cardoso da Costa.

inclui, por exemplo, os 600 milhões de euros que a ministra das Finanças diz que vai poupar em 2016, ainda não se sabe bem como. Já no início do mês de Junho, a OCDE fez novas projecções para a economia portuguesa nas quais previa também um défice abaixo dos 3%. No entanto, no caso desta organização, a estimativa aponta para 2,9%, mais duas décimas do que o previsto pelo Governo. [Notícia actualizada às 15h25]

Banco de Portugal aponta para défice abaixo dos 3%

"Arte ou Ofício?"

O crescimento da economia assenta nas exportações e no investimento das empresas, estima o banco central. Por Sandra Afonso

O Banco de Portugal espera para este ano um défice abaixo de 3%. Ao que a Renascença apurou, o banco central, que não publica projecções para o défice, acredita que o Governo vai conseguir cumprir já este ano o limite imposto por Bruxelas. Fonte do Departamento de Estudos Económicos garante não haver razão para que a estimativa do executivo de Passos Coelho, que conta chegar ao final do ano com um défice de 2,7%, não seja alcançada. A instituição liderada por Carlos Costa divulgou esta segunda-feira o Boletim Económico de Junho, em que mantém inalteradas as estimativas para o crescimento. É esperado um crescimento de 1,7% este ano, 1,9% no próximo e 2% em 2017. O banco central fez, no entanto, uma revisão em baixa do consumo das famílias que nos próximos dois anos vão continuar a apertar o cinto. De acordo com as estimativas do banco central, a poupança dos portugueses vai manter-se aos níveis antes da crise, com a taxa nos 7%. O Banco de Portugal considera que está a ser uma recuperação muito mais lenta e difícil do que as anteriores. De acordo com o documento, o crescimento da economia assenta nas exportações, apesar da queda no mercado angolano, e no investimento das empresas. Já o desemprego vai continuar a baixar, mas mantemse em níveis elevados. No comunicado emitido o banco central lembra que “o sucesso da economia portuguesa dependerá, sobretudo, da sua capacidade para aumentar a quantidade e a qualidade dos recursos produtivos, da prossecução de reformas estruturais que promovam de forma sustentada e equitativa o crescimento económico e de políticas económicas que preservem os equilíbrios macroeconómicos fundamentais”. O banco central lembra que tudo isto são cenários, sujeitos a riscos, como a evolução da economia ou a necessidade de medidas adicionais. Esta projeção não

A pergunta será debatida esta terça-feira ,na Feira do Livro de Lisboa, num debate promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. "Arte ou Ofício?" A pergunta será debatida esta terçafeira na Feira do Livro de Lisboa, em mais um debate promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) marcado para as 19h00, na praça da fundação. Sentados para a conversa vão estar os artistas plásticos Ana Vidigal e Susana Gaudêncio, bem como Diogo Freitas da Costa. A moderar a conversa estará Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e escultor nas horas vagas. Em entrevista à Renascença, Diogo Freitas da Costa fala do seu livro "Atelier", da colecção Retratos lançado pela FFMS, em que mostra ao público os espaços de trabalho de artistas como Joana Vasconcelos, VHILS, Ana Vidigal ou Julião Sarmento. “Este é o olhar de um curioso, de certa forma de uma pessoa diletante. Eu não sou propriamente um estranho ao meio da arte, mas parti para este livro com muitas interrogações e um bocadinho à descoberta”, conta Diogo Freitas Costas.


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Família real divulga novas fotografias da princesa Charlotte e irmão A filha do príncipe William e de Kate Middleton vai ser baptizada a 5 de Julho.

Governo grego afasta hipótese de eleições antecipadas Atenas procura um novo acordo com os credores mas recusa-se a impor mais medidas de austeridade.

Foto: EPA Fotografias foram tiradas em casa. Foto: Catherine Middleton

Cerca de um mês depois do nascimento, a família real britânica divulgou novas fotografias da princesa Charlotte. As imagens foram tiradas em casa, pela mãe, a Duquesa de Cambridge, Kate Middleton. As quatro fotografias mostram a princesa, vestida de branco, ao colo do irmão, príncipe George (de 22 meses). Recentemente foi anunciada a data do baptizado. A princesa, nascida a 2 de Maio, vai ser baptizada no dia 5 de Julho, na Igreja de Santa Maria Madalena. A princesa Charlotte Elizabeth Diana de Cambridge é a quarta na linha de sucessão do trono e a segunda filha de William e Kate.

Eleições antecipadas não são uma opção para o governo grego, assumiu o porta-voz do executivo liderado por Alexis Tsipras, acrescentando que Atenas não pedirá um prolongamento do segundo resgate, que já foi prolongado até ao final deste mês. Atenas procura um novo acordo com os credores, recusa-se a impor mais medidas de austeridade e defende outro rumo, mas os cofres gregos estão vazios. O ministro grego das Finanças está em Berlim e vai aproveitar a ocasião para uma reunião como homologo alemão. O presidente da Comissão Europeia não está satisfeito com a atitude da Grécia e fez um reparo ao primeiroministro. Jean Claude Juncker revelou impaciência perante as últimas declarações de Alexis Tsipras, que considerou absurdas as propostas dos credores internacionais. "Ele estava a apresentar as propostas das três instituições como se fossem minhas exclusivamente. Ele sabe perfeitamente que não é verdade, que na reunião passada quarta-feira, estava perfeitamente preparado para discutir os pontos principais do desacordo entre a Grécia e as três instituições e queria que essas negociações se realizassem na passada quarta-feira". Na quarta-feira devem ser retomadas as negociações, para evitar que a Grécia chegue à bancarrota e Juncker sugere que a Grécia apresente propostas concretas para tentar resolver o problema.


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Oscar Pistorius sai da prisão a 21 de Agosto Atleta sul-africano, condenado a cinco anos de prisão pelo homicídio negligente da namorada, sai após cumprir um sexto da pena.

RIBEIRO CRISTÓVÃO

Nortada Subiu muito a temperatura nos últimos dias da época. Ao folhetim de Jorge Jesus no Sporting, seguiram-se as cenas pouco edificantes na capital do Minho. A ver se Agosto é mais calmo.

Por Ribeiro Cristóvão Foto: Herman Verwey/EPA

O atleta paralímpico Oscar Pistorius vai ser libertado a 21 de Agosto, depois de passar dez meses na prisão pela morte da namorada, Reeva Steenkamp, de 29 anos. A informação está a ser avançada pela agência Reuters que cita fonte familiar. Pistorius vai sair em liberdade condicional no fim do mês de Agosto, por bom comportamento. A legislação sul-africana admite esta hipótese depois de cumprido um sexto da pena. Pistorius foi condenado pelo homicídio negligente da namorada, a 21 de Outubro, a cinco anos de prisão (60 meses). O tribunal considerou que o atleta matou Reeva Steenkamp mas não actuou com a intenção de a matar, mas sim a outra pessoa, que julgou ter-se introduzido furtivamente na sua residência. Ele disparou através da porta da casa de banho. O sul-africano, de 27 anos, escapou a uma condenação por homicídio premeditado, mas a juíza considerou que as acções do atleta foram “negligentes”, tendo demonstrado “uso excessivo de força”. Reeva foi morta a tiro a 14 de Fevereiro, de 2013, na casa onde vivia com o arguido, em Pretória. Pistorius, conhecido como “Blade Runner”, é mundialmente famoso por ter sido o primeiro duplo amputado a participar nuns Jogos Olímpicos.

Quando Lisboa começava a entrar em acalmia, à espera dos desenvolvimentos de bastidores inevitáveis que irão seguir-se, eis que em Braga implode forte nortada no seguimento de uma semana agitada que envolveu dois protagonistas, ambos a viver ainda o rescaldo de um acontecimento que no Vale do Jamor teve um final verdadeiramente à Hitchcock. Não vale a pena estar a recordar a forma como decorreu e terminou a mais recente final da Taça de Portugal. E, se de um lado, o entusiasmo rompeu todas as barreiras, também foi fácil perceber a frustração que invadiu a equipa perdedora. No caso do Sporting, ao rescaldo seguiu-se o folhetim mais dissecado dos últimos tempos do futebol português. E houve fartos motivos para isso. Desde a entrada de Jorge Jesus, aplaudida freneticamente pela família sportinguista, ao despedimento com justa causa de Marco Silva, verberado por diversos quadrantes, todos os demais assuntos da vida nacional foram sufocados por horas e dias que a comunicação social preencheu e a que corresponderam sempre grandes audiências. Na capital do Minho, os acontecimentos revestiram-se de maior gravidade. O presidente do Sporting de Braga e o seu treinador ter-se-ão envolvido em cenas pouco edificantes, o que deu azo, também aqui, a um processo disciplinar visando o despedimento, com justa causa, do treinador Sérgio Conceição. Subiu muito a temperatura nos últimos dias da época quase a despedir-se. Veremos se o defeso que vem aí será suficiente para arrefecer os ânimos, por forma a chegarmos aos primeiros dias de Agosto com toda a normalidade.


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REVISTA DA IMPRENSA DESPORTIVA

Jornais tripartidos

época inconstante, devido à grave lesão que contraiu durante a temporada de 2013/14.

Maxi Pereira renova por três temporadas com o Benfica O lateral-direito estava a ser apontado a Sporting e FC Porto.

Palavra de empresário. O diário O Jogo destaca declarações do empresário de Jackson Martinez: "FC Porto vai receber os 35 milhões na íntegra". De acordo com o diário próximo dos dragões, a transferência será "acertada nos próximos dias". O diário A Bola dá destaque ao novo Sporting de Jorge Jesus, com uma promessa que o novo treinador terá feito ao presidente Carvalho: "Carrillo vai valer ouro". Já o Record foca-se no futuro imediato do Benfica e avança: "Vitória por horas". FC PORTO

Helton renova por duas épocas Guarda-redes brasileiro, de 37 anos, fica ligado ao FC Porto até ao Verão de 2017.

Foto: Facebook oficial de Helton

Helton anunciou, esta segunda-feira, que renovou o contrato que o liga ao FC Porto por mais duas temporadas. A ligação do guarda-redes brasileiro, de 37 anos, aos vice-campeões nacionais expirava a 30 de Junho. Helton coloca assim um ponto final na especulação em torno do seu futuro, prolongando o vínculo aos dragões até ao Verão de 2017. Caso cumpra o novo contrato que acaba de rubricar, o capitão portista ficará ligado aos dragões até aos 39 anos. O "canarinho", que chegou aos azuis e brancos em 2005, proveniente da União de Leiria, atravessou uma

Maxi fica ligado ao Benfica até Junho de 2018. Foto: DR

Maxi Pereira colocou um ponto final na especulação dos últimos dias e assinou novo contrato com o Benfica. O uruguaio, ao que Bola Branca apurou, renovou por mais três temporadas. Fica ligado aos encarnados até Junho de 2018, altura em que completará 34 anos. FC Porto e Sporting estavam atentos à situação do lateral-direito que estava em fim de contrato, mas os encarnados anteciparam-se e selaram um novo acordo com o jogador que está na Luz desde 2007. Maxi Pereira é um dos símbolos do Benfica e é um dos capitães. Tem mais de 300 jogos pelo clube.


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BENFICA

ABRANTES MENDES

Vieira "coloca" cinco jovens da formação na equipa principal em 2015/16

"Quando comecei no Sporting, Bruno de Carvalho jogava aos cromos da bola"

Revelação do presidente do Benfica durante o discurso da cerimónia de encerramento da época dos escalões de formação, no Seixal.

Antigo dirigente e candidato à presidência responde às acusações do actual líder do Sporting e revolta-se com a "mudança de opinião" de ex-jogadores e comentadores para quem "os fins justificam os meios".

Foto: slbenfica.pt

Luís Filipe Vieira revelou, esta segunda-feira, que o plantel principal do Benfica na próxima temporada terá cinco jovens oriundos da formação do clube, sem precisar quais os nomes dos atletas em causa. O anúncio do presidente do Benfica, poucos dias depois da saída de Jorge Jesus do clube e da iminente chegada de Rui Vitória ao comando técnico do bicampeão nacional, segue a linha estratégica definida recentemente e que assenta na aposta progressiva nos produtos "made in Seixal". "O trabalho que temos feito ao longo dos últimos nove anos vai dar frutos já na próxima época. Na equipa principal do Benfica irão estar cinco jovens formados na estrutura do Benfica. Por isso acreditem, porque a porta está aberta. Esse é um ponto de honra meu e de outras pessoas com responsabilidades no Benfica. Às vezes, a pressa leva-nos a maus caminhos. Nós não queremos pressas, queremos jovens preparados para integrar a equipa principal e dar um futuro risonho à equipa principal", afirmou Vieira, durante o discurso da cerimónia de encerramento da época dos escalões de formação, no Seixal. "O Seixal é o bebé do Benfica", reforçou. "É aqui que queremos projectar os nossos valores. Queremos uma equipa com jovens projectados nas nossas escolas de formação e queremos um futuro cada vez mais sustentável", prometeu.

Sérgio Abrantes Mendes não está admirado com as recentes acusações feitas por Bruno de Carvalho ao antigo dirigente e candidato a presidente que, curiosamente, apoiou o actual líder leonino nas últimas eleições. O líder dos verde e brancos, em Alenquer, lançou acusações a alguns "notáveis" do clube, mas o juiz lembra ao actual presidente que, quando chegou a Alvalade, "Bruno de Carvalho era um jovenzito que jogava aos cromos da bola". Em declarações a Bola Branca, Abrantes Mendes adopta ainda um tom "paternalista" para apelar à ajuda dos sportinguistas a Bruno de Carvalho. "Ajuda com informação, ajuda psicológica, de conhecimentos, ajuda de estar, de ser e de se comportar. Hoje em dia, podemos ter gabinetes de comunicação mas não chega, porque são formatados", adianta o antigo dirigente. Ironizando, Abrantes Mendes conclui que as pessoas tem de assumir uma postura humana "e compreender estas reacções de Bruno de Carvalho". Até porque, acrescenta, o presidente dos leões "está envolto num grande stress e numa grande pressão". "É um jovem, não está habituado a estas coisas da vida. Temos que ser tolerantes, compreensivos. É natural que por vezes lhe salte a tampa", salienta Sérgio Abrantes Mendes. O ex-candidato vira-se para os sócios e pede que estes ajudem Bruno de Carvalho, com o argumento de que "faltam dois anos para o fim e é preciso ajudar a acabar o mandato com dignidade". Abrantes Mendes lança ainda criticas "às atitudes de alguns treinadores, ex-jogadores e comentadores" que, num "mundo cão", revelam "desonestidades


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intelectuais". "Pelos vistos os fins justificam os meios", acentua e lamenta o antigo candidato, dando a entender que são muitos os que, na perspectiva de regressarem ao clube, "uns dias dizem uma coisa e noutros outra". SPORTING DE BRAGA

Conceição suspenso e com despedimento por justa causa à vista SAD do Sporting de Braga acusa treinador de "inadmissível falta de lealdade e de respeito" e de ter dirigido "insultos e ameaças de agressão" ao presidente António Salvador.

Relação entre Sérgio Conceição e António Salvador deteriorou-se a partir da final da Taça de Portugal

A SAD do Sporting de Braga anunciou, esta segundafeira, a suspensão provisória de Sérgio Conceição, que vê ser-lhe instaurado um processo disciplinar "com vista ao seu despedimento com justa causa". "A Sporting Clube de Braga – Futebol, SAD, decidiu instaurar um procedimento disciplinar ao Treinador da Equipa Principal, Sérgio Conceição, com vista ao seu despedimento com justa causa. (...) O treinador Sérgio Conceição está suspenso de toda a actividade do Sporting de Braga a partir desta segunda-feira", pode ler-se no comunicado publicado no site oficial dos arsenalistas. A nota adianta, ainda, os argumentos invocados pela SAD minhota para a medida disciplinar tomada contra o técnico, que guiou a equipa à final da Taça de Portugal. Foi precisamente após a derrota do Jamor, frente ao Sporting, que se iniciou a colisão frontal com o presidente do clube, António Salvador. O Sporting de Braga recorda a mensagem dirigida por Salvador aos adeptos, alegando "incompetência" da equipa para gerir a vantagem de dois golos que chegou a deter diante dos leões e a resposta, via "sms", de Sérgio Conceição. "Após ter tomado conhecimento da mensagem do Presidente aos adeptos do Sporting Clube de Braga, publicada no nosso site no dia 1 de Junho, o treinador delineou uma estratégia de ruptura com a SAD, começando por enviar a seguinte mensagem por SMS

ao Presidente António Salvador: 'Muito bem, Presidente. Fomos incompetentes… Boa maneira de sacudir a água do capote… A partir de agora podem livremente procurar alguém com competência' ", pode ler-se no comunicado, que fala ainda de insultos e tentativas de agressão de Conceição a Salvador. "No dia 3 de Junho, Sérgio Conceição, nas instalações do SCB, recusou-se a cumprimentar o Presidente, na presença de toda a equipa técnica, ao mesmo tempo que lhe dirigiu insultos e ameaças de agressão de uma forma desabrida e tempestuosa, num incidente que foi testemunhado por elementos da estrutura e da equipa de futebol profissional que esperava o início do treino", acusa a administração da SAD dos "guerreiros" do Minho. Leia, em baixo, o comunicado emitido pela SAD do Sporting de Braga. "A Sporting Clube de Braga – Futebol, SAD, decidiu instaurar um procedimento disciplinar ao Treinador da Equipa Principal, Sérgio Conceição, com vista ao seu despedimento com justa causa. Esta deliberação foi tomada na sequência dos graves factos ocorridos após o jogo da final da Taça de Portugal, que revelaram uma inadmissível falta de lealdade e de respeito por parte do treinador relativamente ao SCB e aos seus valores, à sua estrutura directiva e ao Presidente António Salvador. Não estando em causa o mérito do trabalho desenvolvido por Sérgio Conceição, que, na perspectiva da Administração da SAD, logrou atingir os objectivos a que nos propusemos no início da época, o certo é que se tornou claro para o SCB que o carácter conflituoso, autoritário e agressivo deste treinador, exibido em diversos episódios a que assistimos ao longo da temporada, perante dirigentes de outras colectividades e até associados do Sporting Clube de Braga, não conhece limites. Após ter tomado conhecimento da mensagem do Presidente aos adeptos do Sporting Clube de Braga, publicada no nosso site no dia 1 de Junho, o treinador delineou uma estratégia de ruptura com a SAD, começando por enviar a seguinte mensagem por SMS ao Presidente António Salvador: “Muito bem, Presidente. Fomos incompetentes… Boa maneira de sacudir a água do capote… A partir de agora podem livremente procurar alguém com competência”. No dia 3 de Junho, Sérgio Conceição, nas instalações do SCB, recusou-se a cumprimentar o Presidente, na presença de toda a equipa técnica, ao mesmo tempo que lhe dirigiu insultos e ameaças de agressão de uma forma desabrida e tempestuosa, num incidente que foi testemunhado por elementos da estrutura e da equipa de futebol profissional que esperava o início do treino. Nas reuniões que se seguiram, verificou-se não existir da parte do treinador qualquer tipo de arrependimento, porquanto este persistiu no mesmo tipo de comportamento, demonstrando não respeitar a estrutura directiva do SCB e tornando insustentável a continuidade do Treinador ao serviço do nosso Clube. Face a esta espiral de atitudes completamente antagónicas às directrizes do SCB, que põem em causa a coesão que sempre existiu na estrutura do Clube, ferindo também o seu bom nome e honorabilidade, e particularmente face aos factos da passada


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quarta-feira, que comprometem de forma absoluta a possibilidade de manutenção do vínculo deste treinador, foi-lhe já entregue a Nota de Culpa tendente ao seu despedimento, seguindo o processo os trâmites legais. O Treinador Sérgio Conceição está suspenso de toda a actividade do SCB a partir desta segunda-feira". DIEGO MARADONA

"Não se pode confiar na palavra de Figo" Maradona é uma das principais bandeiras da candidatura do príncipe jordano Ali bin AlHussein à presidência da FIFA.

Diego Maradona prometeu, esta segunda-feira, que irá efectuar uma "limpeza geral" na FIFA se chegar a vicepresidente do organismo e confessou que "não se pode confiar" na palavra de Luís Figo. "Se vencer o príncipe [Ali bin Al-Hussein] posso vir a ser vice-presidente. E se isso acontecer, cuidado, não convirá a muitos. Se eu lá chegar, faço uma limpeza geral", afirmou Maradona, em declarações ao canal televisivo "América". Acérrimo crítico das cúpulas da FIFA há duas décadas, Maradona é uma das principais bandeiras da candidatura do príncipe jordano Ali bin Al-Hussein, numa altura em que o organismo máximo do futebol mundial está envolto num escândalo de corrupção e subornos investigados pela justiça norte-americana. Em relação a eventuais candidatos à presidência da FIFA que possam concorrer contra o príncipe Ali nas próxima eleições para a FIFA, que decorrerão entre Dezembro de 2015 e Março de 2016, Maradona disse que o francês Michel Platini, actual presidente da UEFA, terá primeiro de "clarificar os 187 jogos com resultados arranjados", e que no português Luís Figo "não se pode confiar" na palavra, embora "o respeite".

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