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EDIÇÃO PDF Quinta-feira, 28-08-2014 Edição às 08h30

Directora Graça Franco Editor Raul santos

Famílias portuguesas oferecem-se para acolher refugiados Sobe para 70 número de refugiados encontrados mortos em camião Santana Lopes anuncia que não será candidato a Belém

PS reafirma que quer baixar IVA da restauração e manter o do alojamento turístico Portugal coloca-se na linha da frente contra baixa de preço do leite

Sardinha interdita Recibo electrónico em Portimão a de renda é partir de sextainconstitucional? feira

Cruzes retiradas das igrejas e cristãos detidos na China

Nível do mar subiu em média oito centímetros desde 1992

INEM. Novos monitores são "desadequados" e já começaram a "falhar"


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Famílias portuguesas oferecem-se para acolher refugiados Imagens de milhares de pessoas desesperadas a tentar entrar na Europa estão a sensibilizar os portugueses, afirma o Conselho para os Refugiados.

Fronteira entre a Grécia e a Macedónia é um dos pontos de passagem dos migrantes. Foto: EPA

Dezenas de pessoas estão a disponibilizar-se para acolher famílias ou crianças refugiadas, revela a presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR), que diz estar também a receber ofertas de empresas e outras instituições. Teresa Tito de Morais diz que o número tem vindo a aumentar nos últimos meses. Em Julho e Agosto, o CPR recebeu o contacto de cerca de três dezenas de particulares dispostos a receber refugiados e para acções de voluntariado. As imagens de milhares de pessoas desesperadas a tentar entrar na Europa numa tentativa de fugir aos conflitos armados dos seus países, tem levado muitos portugueses a manifestar-se disponíveis para acolher uma dessas famílias, conta Teresa Tito Morais. "Há um sinal de mobilização da sociedade civil. As pessoas oferecem o que podem. Umas dizem que podem receber um casal com filhos, outros que podem receber crianças não acompanhadas", disse, explicando que no último mês as ofertas têm surgido um pouco de todo o país e que "são às dezenas". Em breve, Portugal deverá começar a receber cerca de 1.500 refugiados, na sua maioria da Síria, e o Governo diz que está em curso uma estratégia para auxílio humanitário, que inclui os ministérios dos Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna, Saúde, Segurança Social e Educação. Para a presidente do CPR toda esta operação deveria ser feita com maior brevidade e já deviam estar a ser coordenadas as ofertas das organizações nãogovernamentais (ONG). "Eu preferia que já se tivesse começado a preparar este sistema de acolhimento. Nós, desde Maio, temos feito contactos com autarquias. Só neste último mês, por exemplo, recebemos em nome individual, mais de vinte e-mails de pessoas disponíveis para acolher",

contou. Além destes casos, também a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa já anunciou ter 350 vagas disponíveis para as vítimas desta crise humanitária: os últimos números do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) falam em 293 mil migrantes e refugiados que tentaram chegar à Europa através do Mediterrâneo, tendo já morrido 2.440 pessoas durante o percurso. Também o responsável da Cruz Vermelha Portuguesa, da delegação de Moncarapacho- Fuseta, "disponibilizou-se para a eventual construção de um centro de acolhimento", contou Teresa Tito Morais, sublinhando que existem várias propostas que agora precisam de ser trabalhadas. "São peças soltas e eu considero que era desejável que esse puzzle fosse melhor articulado e por isso tenho feito esse apelo ao sector público e privado", desabafou. O CPR tem sido contactado por várias empresas que dizem ter empregos para oferecer e a instituição vai celebrar, em breve, um protocolo com uma empresa de organização e gestão de recursos humanos para colocar refugiados no sector da agricultura. A presidente do CPR, Teresa Tito Morais, lamenta que Portugal só receber apenas cerca de 1.500 refugiados durante os próximos dois anos, um número que considera ser "muito ridículo", tendo em conta que todos os dias chegam cerca de 2.500 pessoas só à Grécia.

Recibo electrónico de renda é inconstitucional? Todos os proprietários com rendimentos de renda superiores a 838,44 euros anuais, cerca de 70 euros mensais, devem passar estes recibos. A norma era para ser obrigatória a partir de Maio mas o Governo adiou.

Foto: DR

A Associação Nacional de Proprietários (ANP) recorre à justiça para travar os recibos electrónicos. Enquanto aguarda a decisão do provedor, prepara uma acção judicial a pedir a ilegalidade da norma. Após um pedido de fiscalização de constitucionalidade


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feito pela associação no início do mês de Junho, o provedor de justiça abriu "um procedimento" sobre a obrigatoriedade de emissão de recibo electrónico, noticia o jornal "Público". Estes recibos são para todos os proprietários com rendimentos de renda superiores a 838,44 euros anuais, cerca de 70 euros mensais. Além da excepção quanto ao valor, também os senhorios com idade igual ou superior a 65 anos podem optar por não o fazer. Quem não passar o recibo electrónico fica obrigado a entregar uma declaração anual de rendas, a entregar nas finanças até 31 de Janeiro do ano seguinte, em papel ou pela internet. A norma era para ser obrigatória a partir de Maio mas o Governo adiou, tendo os senhorios até Novembro para ainda passarem um recibo em papel. Mas já foram emitidos 853 mil, segundo o jornal. A associação fundamenta o pedido entregue a José de Faria Costa, Provedor de Justiça, na discriminação dos senhorios em função da idade e em função do valor dos rendimentos provenientes das rendas, entre outros factores. Apesar de continuar a aguardar pela decisão do provedor, a ANP decidiu avançar para a via judicial. Ainda na primeira quinzena de Setembro, a associação vai entregar uma acção ao Supremo Tribunal Administrativo a pedir a ilegalidade da portaria nº 98A/2015, como confirmou à Renascença o presidente da associação, António Frias Marques. O pedido baseia-se no facto de as novas regras se sobreporem ao CIRS (o Código do IRS) aprovado na Assembleia da República, e que a norma vem regulamentar.

Refugiados. Naufrágio mata mais de 200. “Europa tem de salvá-los” Dois barcos transportavam cerca de 500 pessoas. Observatório de Imigração da Sicília fala em “vaga interminável de refugiados que estão a ser distribuídos pela Europa”. Por André Rodrigues

Mais de 200 pessoas morreram num novo naufrágio no Mediterrâneo. É o mais recente balanço da tragédia que ocorreu na noite de quinta-feira. O número é avançado pela televisão pública italiana (RAI), a BBC e a agência Reuters e confirma os receios iniciais de que poderemos estar perante uma nova tragédia humana – uma hecatombe, como já foi admitido pelas autoridades. Dois barcos zarparam durante a noite de Zuwara, uma localidade costeira próxima da fronteira com a Tunísia e que é ponto de encontro habitual de milhares de refugiados de diversas nacionalidades que tentam atravessar o Mediterrâneo até chegarem à Sicília. Também nas últimas 24 horas, um navio da marinha sueca aportou em Palermo com 52 cadáveres e quase

600 sobreviventes a bordo. Em ambas as situações, vítimas e sobreviventes são na maioria oriundos da Síria, da Palestina, de Marrocos, África Subsaariana e até do Paquistão e Bangladesh – um dado confirmado à Renascença por Francesco Vigneri, do Observatório de Imigração da Sicília. Vigneri fala de uma “vaga interminável de refugiados que, depois de identificados, estão a ser distribuídos por diversos campos temporários de acolhimento antes de partirem para outros países da Europa”. De acordo com a BBC, que cita fontes oficiais, das perto de 200 pessoas resgatadas com vida destes naufrágios, 150 foram encaminhadas para um centro de acolhimento de imigrantes em Sabratha, uma cidade a oeste de Tripoli, a capital da Líbia. Drama humanitário sem fim à vista A crescente instabilidade no Médio Oriente e no Norte de África faz da Líbia uma passagem quase obrigatória para os imigrantes que querem chegar à Europa para escapar aos conflitos e à pobreza. Muitos morrem só na tentativa. Só este ano, mais de 2.300 pessoas perderam a vida na travessia do Mediterrâneo. Durante todo o ano passado, foram cerca de 3.300. “Se a tendência se mantiver, teremos no final do ano um número muito superior do que em 2014”, alerta Francesco Vigneri. O responsável do Observatório de Imigração da Sicília defende que “a Europa não tem outra opção a não ser salvar estas pessoas. Seria ridículo pensar que podemos bloquear a entrada destes refugiados”. Vigneri reconhece, contudo, o “enorme peso político desta matéria”, porque “não é fácil para os governos convencer as opiniões públicas a aceitarem esta vaga interminável de refugiados, sobretudo numa altura em que a Europa atravessa uma crise tão profunda”. Francesco Vigneri conclui, por isso, que “está na hora da Europa desempenhar o seu papel como uma comunidade unida, capaz de partilhar responsabilidades para que os cidadãos deixem, de uma vez por todas, de pensar que estamos a ser invadidos por estas pessoas”. [Notícia actualizada às 9h00, com mais dados e declarações de representante do Observatório de Imigração da Sicília]


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Sobe para 70 número de refugiados encontrados mortos em camião Aconteceu na Áustria e a causa da morte terá sido asfixia.

Sardinha interdita em Portimão a partir de sexta-feira A interdição já está em vigor nas zonas de Peniche e da Nazaré.

Foto: DR Já se sabia que eram muitos corpos. E eram mais do que se pensava. Foto: Roland Schlager/EPA

As equipas de investigação ao camião encontrado na Áustria com refugiados mortos lá dentro encontraram mais 70 corpos. O número foi confirmado esta sextafeira pelo Ministério do Interior. O camião foi abandonado numa auto-estrada situada perto da cidade de Parndorf, no Leste do país, e era proveniente da Hungria. A polícia austríaca indicou primeiro que o número de vítimas mortais se situava entre os 20 e ao 50, mas acabou por ser actualizado nos 70. Esta tragédia “leva-nos mais uma vez à questão sobre o quão importante é para as fronteiras externas da União Europeia colocar um fim a este tráfico”, afirmou na quinta-feira o ministro da Administração Interna, Johanna Mikl-Leitner, classificando de “desprezíveis” os métodos dos traficantes para ganhar dinheiro à custa de famílias que procuram uma vida melhor. Este é um “dia negro”, afirmou ainda.

A pesca da sardinha em Portimão, no Algarve, vai estar interdita a partir do meio-dia de sexta-feira, devido ao esgotamento da quota local de captura, disse à Lusa um dos responsáveis da cooperativa dos armadores de pesca. "Recebemos hoje a comunicação da Direcção-Geral dos Recursos Naturais de que a partir de sexta-feira ao meio-dia fica impedida a captura da sardinha para os barcos de Portimão", disse à agência Lusa Jorge Vairinhos, dirigente da Cooperativa dos Armadores de Pesca do Barlavento (Barlapescas). A imposição, que entra em vigor quase uma semana depois da interdição na zona de Peniche e da Nazaré, deve-se ao facto de os armadores de Portimão terem esgotado a quota local anual de 700 toneladas de captura de sardinha. De acordo com o dirigente da Barlapescas, os 17 barcos "ainda vão sair hoje para a faina, mas a partir de sextafeira ficam impedidos de capturarem e de venderem em lota aquela espécie". Os armadores e tripulantes vão receber compensações financeiras pela interdição da pesca de sardinha, que no caso dos pescadores pode ir até 27 euros por dia, segundo a portaria publicada em Diário da República a propósito das novas quotas de captura para a Península Ibérica. Para Jorge Vairinhos, a verba "seria suficiente se fosse paga durante os nove meses em que se prevê que os bacos fiquem parados e não apenas durante três meses". "A compensação abrange apenas três meses. Como é que os pescadores sobrevivem nos outros seis meses que vamos estar parados?", questionou. Segundo o dirigente, além do Estado, que "tem feito uma má gestão das quotas de capturas a nível nacional, existem armadores que capturam grandes quantidades, não se preocupando com as quotas". "Há barcos que apanham nove toneladas e eu só posso apanhar duas. Não percebo a diferença se todos pagamos os mesmos impostos", destacou.


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Em Julho, o parecer do Conselho Internacional para a Exploração dos Mares (ICES, na sigla inglesa) recomendou que os totais admissíveis de capturas (TAC) da sardinha em águas ibéricas se devem limitar a 1.587 toneladas em 2016. Este valor é cerca de um décimo do permitido este ano, já considerado insuficiente pelos pescadores. Apesar das críticas das associações do sector e dos autarcas, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, disse no sábado que estava fora de hipótese estender o tempo de captura ou aumentar a quota da sardinha, sob pena de no futuro ser imposta uma quota para a sardinha ainda mais penalizadora. Entretanto, na quinta-feira, a Plataforma de Organizações Não-Governamentais para a Pesca defendeu hoje que as quotas de sardinha não devem ser aumentadas, considerando que deve haver um reforço na investigação e que os pareceres científicos existentes devem ser respeitados.

Portugal coloca-se na linha da frente contra baixa de preço do leite “Fomos sempre contra o fim das quotas leiteiras”, lembra a ministra da Agricultura, que defende a adopção de medidas, nos planos europeu e nacional, para evitar a queda dos preços.

“Entendíamos que ia provocar uma desregulação do mercado, coisa que está a acontecer, e logo na altura dissemos: se não há maneira de evitar esta decisão então é preciso trabalhar desde já mecanismos alternativos”, acrescentou. Do plano de acção do leite vão constar, entre outras medidas, a implementação de mecanismos de curto prazo, que “podem passar, por exemplo, pelo aumento dos preços de referência para aquilo que são os mecanismos de retirada de produto de mercado, de maneira a que os preços não baixem tanto”. Quanto às medidas de longo prazo, Assunção Cristas insiste na necessidade de encontrar “uma alternativa ao sistema das quotas, com um montante de produção de referência, mas que não penalize quem produz a mais” e que obrigue quem produz a retirar o produto do mercado durante algum tempo. Ao nível nacional, a ministra considera ser necessário implementar medidas que apostem na promoção do consumo interno, no aumento das exportações, na inovação e valorização do sector e, por fim, no rendimento dos produtores. O Governo decidiu, por isso, antecipar em dois meses o pagamento das ajudas ao sector leiteiro (para Outubro), o que representa um adiantamento de 50% do envelope financeiro anual de cerca de 12,5 milhões de euros. Os restantes 50% serão pagos em Dezembro. Assunção Cristas disse ainda que está em cima da mesa a criação de uma linha de crédito apoiada pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), quer para a tesouraria, quer para a modernização e inovação. Está também a ser analisada a criação de um Fundo de Estabilização de Rendimentos, no âmbito dos fundos comunitários que o país vai receber até 2020.

Santana Lopes anuncia que não será candidato a Belém Presidência da República fora dos planos do antigo primeiro-ministro.

Assunção Cristas quer soluções europeias e nacionais. Foto: Lusa

Portugal defende a criação de uma “frente conjunta” com Espanha, Itália e França, para travar a queda do preço do leite. A ideia é traçar um plano de acção que inclua mecanismos alternativos ao fim das quotas leiteiras. O plano proposto por Portugal vai marcar o encontro desta sexta-feira em Madrid entre os ministros da Agricultura dos três países. Assunção Cristas e os seus homólogos vão analisar “soluções conjuntas” que possam ser apresentadas na cimeira de ministros da Agricultura da União Europeia, no dia 7 de Setembro, em Bruxelas. “Fomos sempre contra o fim das quotas leiteiras”, afirma a ministra portuguesa à agência Lusa.

O antigo primeiro-ministro e líder do PSD Pedro Santana Lopes anunciou esta quinta-feira que não será candidato à Presidência da República. A decisão do actual provedor da Santa Casa da Misericórdia e comentador da Renascença foi


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divulgada através de um comunicado enviado à Agência Lusa. "Não serei candidato à Presidência da República nas próximas eleições. Tomei esta decisão, considerando os meus deveres enquanto Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e, também, as minhas responsabilidades profissionais", justifica Santana Lopes, invocando igualmente como relevante a importância de manter a disponibilidade para a sua família. O anúncio da sua não candidatura nada ter a ver com o resultado das próximas legislativas, garante. "Deixar a divulgação desta decisão para depois de 4 de Outubro nunca permitiria esclarecer uma provável dúvida desse teor", sublinha, acrescentando que seja a decisão negativa "em nada perturba, nem mistura, só clarifica". Pedro Santana Lopes era apontado como um dos possíveis candidatos da direita à Presidência da República, juntamente com nomes como Marcelo Rebelo de Sousa e Rui Rio. Em Janeiro deste ano, ainda admitiu entrar na corrida a Belém, salientando que nunca seria uma candidatura “contra ninguém”, nomeadamente, contra Marcelo Rebelo de Sousa. Dois meses depois, Pedro Santana Lopes disse à Renascença não ter dúvidas de que preenchia o requisito para ser Presidente na altura defendido por Cavaco Silva: experiência em política externa.

PCP admite viabilizar candidato presidencial de esquerda Jerónimo de Sousa foi entrevistado pela TVI esta quinta-feira.

numa delas, em favor do futuro Presidente Jorge Sampaio, e manteve-se até final na outra ocasião, defrontando os socialistas Mário Soares e Manuel Alegre e Cavaco Silva, que viria a vencer. "Nesse passado, o PCP nunca regateou um apoio, uma solução para bem da democracia, da Constituição, colocando na Presidência da República quem pudesse dar essa contribuição positiva", disse o líder comunista, questionado sobre a possibilidade de desistir, logo à 1.ª volta, para inviabilizar o previsível candidato ao mais alto magistério da nação do centro-direita. Segundo o secretário-geral do Partido Comunista Português, que esteve na redacção do canal televisivo de Queluz de Baixo, "para aqueles que acusam o PCP de sectário, de não querer entendimentos, as presidenciais são bem o exemplo daquilo que é o partido". "Esteja em causa a democracia, a Constituição... e, naturalmente, com candidato próprio ou com um desfecho de uma segunda volta, o PCP não faltará, não fará apelos ao voto em branco. Terá uma intervenção activa. Tudo fará para que este objectivo seja alcançado", afirmou, frisando que, "agora" é tempo das eleições para a Assembleia da República.

PS escolhe "pai" do Serviço Nacional de Saúde para mandatário nacional Líder socialista considera António Arnaut "um símbolo da defesa dos serviços públicos, contra a ofensiva da direita para privatizar a Saúde, a Educação e a Segurança Social".

Foto: Lusa "O PCP nunca regateou um apoio, uma solução para bem da democracia"

O secretário-geral do PCP, que concorre às legislativas coligado com "Os Verdes", reconheceu poder vir a apelar ao voto no candidato presidencial à esquerda melhor posicionado. Em entrevista à TVI, Jerónimo de Sousa, que esteve a responder a perguntas de jornalistas, jovens cidadãos e comentadores, lembrou que o próprio já esteve na corrida ao Palácio de Belém, por duas vezes. Desistiu

O secretário-geral do PS vai apresentar sexta-feira o mandatário nacional para a campanha das eleições legislativas de 4 de Outubro, António Arnaut, o socialista tido como "o pai do Serviço Nacional de Saúde", anunciou o PS. Através do jornal "Acção Socialista", António Costa é citado afirmando que o histórico militante n.º 4 é "um símbolo da defesa dos serviços públicos, contra a ofensiva da direita para privatizar a Saúde, a Educação e a Segurança Social".


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António Arnaut, advogado e escritor de 79 anos e que já manifestou apoio ao candidato presidencial Sampaio da Nóvoa, foi diversas vezes deputado, incluindo na Assembleia Constituinte, e até vice-presidente da Assembleia da República. Como ministro dos Assuntos Sociais do II Governo Constitucional, liderado por Mário Soares, foi o autor da legislação que viria a dar origem ao actual Serviço Nacional de Saúde, nos últimos anos da década de 1970. Arnaut foi também presidente da Liga Portuguesa dos Direitos do Homem, pertenceu ao Conselho Superior de Magistratura e grão-mestre da loja maçónica do Grande Oriente Lusitano. António Costa visita sexta-feira, pelas 11h00, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, reunindo-se em seguida com os candidatos a deputados pelo PS, antes da apresentação formal do seu mandatário nacional, pelas 15h00, num hotel da "Cidade dos Estudantes".

PS reafirma que quer baixar IVA da restauração e manter o do alojamento turístico António Costa falou durante um jantar da Confederação do Turismo Português, em Lisboa.

"A redução da taxa do IVA na restauração não implicará a alteração da taxa do IVA relativamente ao alojamento", disse Costa, num jantar da Confederação do Turismo Português. Foto: Pedro Nunes/Lusa

O secretário-geral do PS, António Costa, comprometeu-se a manter o IVA do alojamento turístico em 6%, ao mesmo tempo que reiterou o compromisso de reduzir aquele imposto na restauração dos actuais 23% para 13%. "A redução da taxa do IVA na restauração não implicará a alteração da taxa do IVA relativamente ao alojamento. Manter-se-á nos 6%, como está actualmente", afirmou António Costa, num jantar da Confederação do Turismo Português, num hotel de Lisboa, provocando aplausos da assistência. O líder socialista defendeu igualmente que "na reforma do financiamento das autarquias locais é fundamental

as autarquias passarem a partilhar parte da receita do IVA", argumentando que essa é uma forma de estimular que as câmaras participem do desenvolvimento dos territórios e que o nosso país é o terceiro país da União Europeia onde os municípios menos participam das receitas fiscais. "Não precisamos de aumentar a receita pública, mas precisamos de redistribuir a receita pública. Uma maior participação dos municípios na receita do IVA tem várias vantagens. Em primeiro lugar, permite recentrar cada vez mais a actividade dos municípios numa função que têm de ter, que é no desenvolvimento dos seus territórios", afirmou. António Costa ilustrou esta medida com o "problema da sazonalidade" da região do Algarve, em que "todos municípios algarvios têm de se dotar de infraestruturas para servir 10 ou 20 vezes mais a população três vezes por ano". "Isso é suportado exclusivamente pela população residente. Quando os turistas chegam, o Estado tem um encaixe no IVA, o Estado tem um encaixe no IRS, o Estado tem um encaixe no IRS e os municípios participam, quanto muito, em 5% da receita do IRS, ponto", afirmou. O secretário-geral do PS insistiu também nos "compromissos para a boa governação" do programa eleitoral socialista, nomeadamente para estabilizar e melhorar qualidade da legislação. "Legislamos demais e quem legisla demais tem tendência a legislar mal", afirmou, para introduzir o compromisso de o Conselho de Ministros se manter semanal, mas apenas legislar uma vez por mês. O programa do PS fixa ainda duas datas anuais - 1 de Janeiro e 1 de Julho - como "únicas datas em que entram em vigor legislação que diga respeito à vida das empresas", lembrou António Costa. António Costa sublinhou ainda que, de acordo com o programa do PS, nenhum diploma será publicado sem ser simultaneamente publicada a sua regulamentação, "para evitar que na regulamentação se venha distorcer o que se fixou no diploma e para evitar que existam ‘nados mortos` legislativos que nunca se aplicam". Por outro lado, a publicação de qualquer diploma acarretará a eliminação "do `stock` legislativo que ficou pendente", evitando que a nova legislação se misture com a já existe, gerando "um emaranhado em que por vezes é difícil saber o que está em vigor".


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Nuno Melo. “Venceremos as eleições porque merecemos” Eurodeputado voltou a criticar os socialistas: "O PS de 2015, Sócrates à parte, é rigorosamente o mesmo que o PS de 2011".

O eurodeputado do CDS Nuno Melo considera que a vitória da coligação nas legislativas é uma questão de justiça, sublinhando que não se ganha por "decreto ou uma espécie de direito divino" como acreditam os socialistas. "Acredito que venceremos as eleições porque merecemos, tal e qual não merecem os socialistas e por isso se há justiça eleitoral nesta terra perderão as eleições em Outubro de 2015", afirmou Nuno Melo na quinta-feira à noite, no terceiro jantar-conferência da Universidade de Verão do PSD, que decorre em Castelo de Vide até domingo. Nuno Melo centrou parte da sua intervenção aos ataques ao PS recorrendo a um "esforço de memória" para passar em revista os últimos quatro anos de governação da coligação PSD/CDS, com o PS na oposição. Contraponto "a governação possível e responsável" da coligação e a atitude "irresponsável dos socialistas" na oposição, que agora, passados quatro anos querem voltar "a repetir tudo". "O PS de 2015, Sócrates à parte, é rigorosamente o mesmo que o PS de 2011", sublinhou. Quer na sua intervenção inicial, que já na fase de respostas às perguntas dos alunos da Universidade de Verão do PSD, Nuno Melo insistiu na `colagem` do PS de António Costa ao PS que "trouxe a `troika`" em 2011, avisando que os socialistas se predispõem agora a "repetir tudo outra vez: políticas, secretários de Estado e ministros". "Estas eleições têm uma história e que essa história não nasce num ‘reset` feito em 2011, tipo `o PS se tivesse de ser penalizado já foi nas urnas`. Não houve nenhum `reset`, a austeridade que aconteceu em 2011 foi imposta até 2015 numa responsabilidade que não se esgotou em 2011", vincou. Por isso, continuou, o que está em causa nas eleições legislativas de 4 de Outubro é a "opção clara" entre

quem "não se arrepende" e "nem sequer é capaz de reconhecer que fez mal" e quem governou "num ciclo de excepcionalidade", acabou com a intervenção da `troika` e "merece agora a oportunidade" de prosseguir o crescimento num "ciclo de normalidade". "Lá venceremos, se Deus quiser", exclamou o eurodeputado do CDS-PP, o único convidado do parceiro de coligação do PSD na Universidade de Verão `laranja`. Pois, acrescentou, ao contrário do que acreditam muitas vezes os socialistas a vitória não é admissível "por decreto ou por uma espécie de direito divino". Apesar dos ataques ao PS e a António Costa, a quem acusou de ter "mau perder", numa referência à reacção dos socialistas quando Portugal concluiu o programa de ajustamento, quando disseram que Portugal só festejaria quando mudasse de Governo, a Grécia acabou por merecer maior destaque no discurso de Nuno Melo, que não poupou críticas à "extremaesquerda, radical, irresponsável, fantasista" de Alexis Tsipras.

Portas lança fábrica que abre dentro de um ano "Número dois" do Governo destaca "investimento importante" que "gera postos de trabalho, é feito no interior de Portugal, traz tecnologia e fomenta exportações".

Presidente da empresa Mecachrome, Júlio Sousa, e Paulo Portas. Foto: Lusa

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, marcou esta quinta-feira presença na assinatura do contrato para a construção de uma fábrica componentes metálicos para o sector aeronáutico que vai nascer em Évora dentro de um ano. O projecto da empresa Mecachrome Aeronáutica envolve 30 milhões de euros de investimento, prevendo criar 350 postos de trabalho até 2016. Com um volume de negócios superior a 300 milhões de euros, a multinacional francesa abre dentro de um ano, em Évora, uma unidade fabril - a segunda em Portugal - para a produção de componentes metálicos para o sector aeronáutico destinados, na maioria, à exportação.


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Entre agradecimentos e elogios, Paulo Portas não deixou por mãos alheias o discurso dos últimos tempos: o crescimento económico, a recuperação do investimento e o aumento das exportações. “Eu, que acho que o caminho se faz andando, já ganhei o dia, porque este é um investimento importante, gera postos de trabalho, é feito no interior de Portugal, traz tecnologia e fomenta exportações. Para aqueles que acreditam que podemos ter um dia de amanhã melhor e que o de hoje já é um pouco melhor do que o de ontem, vamos fazendo um caminho com mais confiança e investimento”, afirmou o vice-primeiroministro. Paulo Portas deslocou-se ao Alentejo pela segunda vez no espaço de três dias. As obras da nova fábrica da Mecachrome começam em Setembro e a laboração dentro de um ano.

Criado incentivo até 741 euros para médicos que atendam mais pacientes Com esta medida a previsão é que mais 200 mil cidadãos possam beneficiar de médico de família.<BR>

Amadora, Sintra e Cascais) e Pinhal Litoral vão ser as regiões a merecer atenção, numa processo que Marques Guedes esclareceu ser de "adesão voluntária" por parte dos médicos, vigorando nos próximos dois anos. O valor do incentivo "oscila entre 648 euros e 741 euros, escalões a ser definidos pelo número de utentes acrescentados a cada médico de família" e ao facto de certos profissionais terem contratos de 35 horas e outros de 40 semanais de trabalho. O ministro previu ainda que o rácio de pessoas por médico pode assim crescer dos actuais 1.900 utentes por especialista para até 2.266 pessoas por médico. Há mais de um ano, o ministro Paulo Macedo anunciou a intenção de alargar as listas de médicos para mitigar a falta de médicos de família. O levantamento mais recente, feito em Maio, indica que há mais de 1,2 milhões de utentes sem médico de família.

INEM. Novos monitores são "desadequados" e já começaram a "falhar" Equipamentos de sinais vitais aguardados há mais de um ano não são adequados a ambulâncias, queixa-se o Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência. “As coisas têm de estar a funcionar!”, exige sindicalista.

Foto: DR

O governo vai passar a recompensar pecuniariamente os médicos de família que aumentem as respectivas listas de utentes, em regiões geográficas especialmente carenciadas. "Prevemos, com esta medida, que mais 200 mil cidadãos podem beneficiar de médico de família", afirmou o ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, Marques Guedes, após reunião do executivo da maioria PSD/CDS-PP, em Lisboa. O responsável congratulou-se com o facto de apenas "11,7% da população" não ter médico de família atribuído, mas vincou que, apesar de se tratar do "número mais baixo de sempre", a sua distribuição pelo território não se verifica de "forma uniforme". Algarve, Alentejo litoral, Grande Lisboa (Loures,

Foto: Tiago Petinga/ Lusa

Vibrações, solavancos, água e pó são dificuldades para que o material colocado nas ambulâncias tem de estar preparado, mas tal não acontece com os novos monitores de sinais vitais que estão a ser colocados nas viaturas, afirma o Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE). “Ficaram a olhar para aquilo e o próprio manual diz que é um monitor hospitalar. O próprio manual diz que aquilo é um monitor para ambiente hospitalar, não é ambiente de rua”, queixa-se o sindicalista Ricardo Rocha. Os equipamentos hospitalares são para os hospitais:


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têm que ser fixados à parede, não podem sofrer vibrações, não podem apanhar pó ou água, “o que é incompatível com a actividade de uma ambulância de emergência”, explica à Renascença. O concurso de compra dos equipamentos foi lançado em 2013. No ano passado, os técnicos foram informados de que os monitores escolhidos não serviam e tinham de ser devolvidos. Agora, estão a ser colocados os mesmos, ou outros, mas que também não servem e já começaram a dar problemas. “Se estamos com um monitor que, de um momento para o outro, vai falhar, quem é que vai sofrer? É a vítima”, sublinha Ricardo Rocha. “As coisas têm de estar a funcionar. Podem dizer-me: os outros [pré-hospitalares] falham. Muito raramente”, contesta, sublinhando que o sindicato não está a pedir o mesmo monitor “de topo” utilizado nas VMERs [viaturas médicas de emergência e reanimação], mas um das soluções que existem no mercado, “que são adequadas e não vão falhar. Um monitor que entra ao serviço e passados dois dias começa a avariar não é normal!” Os técnicos do INEM garantem ainda que estes monitores são essenciais, pois salvam vidas ao reduzirem o tempo de socorro à vítima. A Renascença já contactou o INEM, mas ainda não conseguiu um esclarecimento. À agência Lusa, o INEM afirma que os monitores novos com que está a equipar as ambulâncias foram encomendados com especificações feitas pelo anterior Conselho Directivo do INEM, tendo sido dado ao sindicato a conhecer todas as especificidades do material. Não respondeu, contudo, se os monitores são hospitalares, não podendo estar sujeitos a vibrações e a outras condicionantes próprias de trabalho em viatura de emergência, como acusa o STAE. Em comunicado, o INEM reafirma a capacidade e a qualidade destes monitores para realizar electrocardiograma de 12 derivações e transmissão de dados. O instituto de emergência médica salienta que não é muito habitual executar estes exames em ambiente exterior e que são muito poucas as opções no mercado, mas garante que o seu uso nas viaturas de emergência vai permitir uma melhora no atendimento à população. [notícia actualizada às 13h30]

Anunciada poupança de 3,5 mil milhões nas subconcessões rodoviárias Governo fechou renegociação de seis contratos. O Governo anuncia uma poupança de 3,5 mil milhões de euros com o acordo de revisão de seis parcerias público-privadas (PPP) de subconcessões rodoviárias. Em causa estão as concessões do Baixo Tejo, Litoral Oeste, Douro Interior, Algarve Litoral, Baixo Alentejo e

Pinhal Interior, disse o secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, no final do Conselho de Ministros. Sérgio Monteiro garantiu que a decisão é “irreversível” e que os efeitos da poupança com as PPP “já se fazem sentir desde 2012”. “Agora, compete às Infraestruturas de Portugal, com as resoluções de Conselho de Ministros que hoje aprovámos, proceder à assinatura dos contratos e à sua remessa para o Tribunal de Contas para que seja finalizado o processo administrativo associado a esta poupança”, explicou o secretário de Estado. Com as renegociações agora anunciadas, o Estado poupa 460 milhões com a subconcessão rodoviária do Algarve Litoral, 1.039 milhões com o Baixo Alentejo, 202 milhões com o Baixo Tejo, 1.308 milhões com o Pinhal Interior, 208 milhões no Litoral Oeste e 316 milhões no Douro Interior.

Governo aprova novo estatuto da PSP Conselho de Ministros aprova Estatuto do Pessoal com Funções Policiais da Polícia de Segurança Pública. O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o Estatuto do Pessoal com Funções Policiais da Polícia de Segurança Pública (PSP). Foi igualmente aprovado o diploma que clarifica a passagem à reserva e reforma dos militares da Guarda Nacional Republicana, harmonizando-o com o regime aplicável aos militares das Forças Armadas. De acordo com a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, o Estatuto da GNR não foi aprovado porque, durante o processo legislativo, não ter havido condições para que ficasse concluído. O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Marques Guedes, destacou por seu lado que "a natureza dual das forças policiais" – o carácter civil da PSP e o carácter militar da GNR – implica que esta, sendo uma força militar, está sujeita à função militar, motivo por que, no estatuto dos militares da GNR, também há matérias que interessam às Forças Armadas. Marques Guedes lembrou ainda que, recentemente, foi revisto o Estatuto Militar das Forças Armadas e que há matérias no Estatuto da GNR que têm de se adaptar às disposições daquele. Em declarações à Renascença, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, mostra-se satisfeito, mas só suspende a "greve" às multas depois de ler o documento aprovado em Conselho de Ministros. “É evidente que estamos satisfeitos, mais vale tarde do que nunca. De qualquer forma, ainda temos de analisar o documento, até para perceber se aquilo que foi aprovado hoje é exactamente aquilo que foi negociado com os sindicatos. Neste momento, é


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preciso analisar o documento e só depois é que vamos avaliar se há condições para desmarcar as condições de protesto”, afirma Paulo Rodrigues. Associações prometeram luta As quatro associações sindicais da GNR marcaram, para sexta-feira, uma reunião para decidir formas de luta, no caso de o seu Estatuto Profissional não ser aprovado na reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira. A decisão envolve a Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR, a Associação Nacional de Oficiais da Guarda Nacional Republicana, a Associação Sócio Profissional Independente da Guarda e a Associação dos profissionais da Guarda Nacional Republicana (APG). No início da semana, os militares da GNR já tinham anunciado a realização de uma “grande manifestação”, no último dia de campanha eleitoral, no início de Outubro. Num comunicado conjunto divulgado após uma reunião das quatro estruturas socioprofissionais, os militares da GNR anunciaram ainda, na passada segunda-feira, realizar “diversas acções de protesto” em vários momentos e locais durante a campanha eleitoral, inclusivamente em locais próximos dos eventos políticos onde esteja a coligação que sustenta o Governo (PSD e CDS-PP). As associações sindicais apelaram também aos militares para optarem, sempre que possível, pela prevenção e pedagogia, o que implica passarem menos multas, à semelhança do protesto feito no início desta semana, por profissionais da PSP.

Associação da GNR acusa Governo de ceder "aos generais" Com estatuto congelado, militares da Guarda Nacional Republicana vai realizar uma manifestação durante a campanha para as legislativas de 4 de Outubro. O presidente da Associação Socio-Profissional Independente da Guarda Nacional Republicana (ASPIG), mostra-se desapontado com a não aprovação do novo estatuto da GNR e anuncia uma manifestação em plena campanha eleitoral. Em declarações à Renascença, José Alho acusa a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, de ceder às altas patentes das Forças Armadas e manifesta “decepção total em relação à classe política”. “Tantas, mas tantas reuniões com a senhora ministra, reuniões duras, muito difíceis e depois chegarmos à conclusão de assinar, pelo meu próprio punho, um documento imprescindível e moderno, sinto-me triste, não acreditando jamais daqui para a frente numa classe política que sofrer pressões, segundo dizem, da parte dos senhores oficiais, generais”, refere o dirigente da ASPIG. José Alho considera “muito triste” que os partidos políticos e os Governos em que os portugueses votam

“não decidam por si próprios e sofram pressões do exterior”. O presidente da ASPPIG estranha que o documento fique congelado, porque a ministra lhe tinha garantido que “o estatuto ia ser aprovado em Conselho de Ministros, de certeza absoluta”. Anabela Rodrigues declarou esta quinta-feira, no final da reunião do Governo, que "o processo legislativo, neste momento, não tem condições para ficar concluído". Indignado com esta posição da ministra da Administração Interna, o presidente da ASPIG anuncia um protesto antes das eleições legislativas de 4 de Outubro. “Decidimos avançar com uma manifestação maciça na altura exacta e no momento certo da campanha eleitoral para denunciar isto publicamente”, disse José Alho.

Constitucional chumba norma da reorganização das secretas Juízes deram razão às dúvidas do Presidente da República. Em causa estava o acesso dos agentes a todos os dados de tráfego das comunicações. O Tribunal Constitucional (TC) declarou inconstitucional a norma do novo regime do Sistema de Informação da República Portuguesa (SIRP) que permitia aos agentes das secretas o acesso a metadados das comunicações. O Presidente da República, Cavaco Silva, requereu a 7 de Agosto a fiscalização preventiva da constitucionalidade desta norma, que dava aos agentes dos serviços de informações o acesso aos dados de localização e de tráfego de comunicações, os chamados metadados, de suspeitos de envolvimento em crimes de terrorismo. O chefe de Estado solicitou aos juízes do Palácio Ratton que verificassem a conformidade do diploma com n.º 4 do artigo 34.º da Constituição, que estabelece a inviolabilidade da correspondência e das comunicações. Segundo este artigo, "é proibida toda a ingerência das autoridades públicas na correspondência, nas telecomunicações e nos demais meios de comunicação, salvos os casos previstos na lei em matéria de processo criminal". Devido às férias judiciais, analisaram o pedido do Presidente da República apenas sete juízes em vez dos 13 que habitualmente constituem o plenário, tendo seis votado pela inconstitucionalidade, incluindo o presidente do TC, Joaquim Sousa Ribeiro, e apenas um votou vencido, o juiz conselheiro Teles Pereira. A proposta de revisão do regime do SIRP foi aprovada a 22 de Julho, com os votos do PSD, CDS e PS.


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O deputado socialista Pedro Delgado Alves votou contra, bem como as bancadas do PCP, Bloco de Esquerda e Partido Ecologista "Os Verdes". Na nota em que solicitava a fiscalização do TC, o Presidente da República sublinhava que "não estando em causa o mérito e a necessidade deste regime, em especial no contexto das ameaças à segurança colocadas pelo terrorismo transnacional" e apesar da proposta ter sido aprovada por "uma expressiva maioria" de mais de dois terços dos deputados, "importa saber se a citada norma é conforme à Constituição". "Tendo a norma em apreço plena justificação face às novas ameaças à segurança nacional, o presente pedido visa esclarecer as dúvidas que têm sido suscitadas quanto à sua constitucionalidade", acrescenta ainda o chefe de Estado. Na altura da discussão do diploma, os partidos chegaram a levantar dúvidas sobre a constitucionalidade da proposta, tal como o Conselho Superior da Magistratura, que considerou que a proposta violava a Constituição em matéria de inviolabilidade de correspondência, telecomunicações e demais meios de comunicação.

FRANCISCO SARSFIELD CABRAL

Um importante gesto alemão

Até aqui, na UE, quase só tínhamos visto medidas nacionais para impedir a entrada destes desgraçados, que Cameron classificou de “praga” – muros, arame farpado, gás lacrimogéneo, até blindados. Finalmente, aí está um gesto de humanidade e solidariedade. E vem de políticos alemães, que assim mostraram ter coragem e sentido ético. Veremos se o exemplo alemão encontra algum eco noutros países, reanimando os valores e os ideais europeus que tão esquecidos andam. P.S. Esta coluna vai para férias, devendo regressar no final de Setembro. JOSÉ LUÍS RAMOS PINHEIRO

Os refugiados, o mundo, a Europa e Portugal É histórica a decisão da Alemanha de abrir portas e acolher todos os refugiados sírios que cheguem ao seu território. O gesto alemão evoca o melhor das raízes europeias e da sua matriz cristã.

Até agora, quase só se tinha visto, dentro da União Europeia, medidas nacionais para impedir a entrada daqueles que fogem à guerra e à fome e que Cameron classificou de “praga”.

Por José Luís Ramos Pinheiro

Por Francisco Sarsfield Cabral

Merkel e Schauble são, para muitos europeus, os rostos antipáticos da imposição de medidas de austeridade. Mas esta semana Berlim tomou a primeira decisão séria de um governo europeu sobre o afluxo de imigrantes. Contrariando a preocupação da opinião pública alemã quanto a esse afluxo e sob os insultos de “traição” dos xenófobos e neonazis, Merkel decidiu acolher todos os sírios que cheguem à Alemanha. Schauble duplicou os fundos destinados às cidades que acolhem refugiados. E disse que a consolidação orçamental não passa à frente do apoio a refugiados.

O mundo é global. Celebra-se a bondade da globalização nas coisas boas e nos momentos felizes. E daí? De que serve a globalização se nas horas difíceis assobiarmos para o ar, fingindo não ver o óbvio? A crise dos refugiados é uma crise global que revela a falência de muitas políticas e orientações; e não haverá solução sem respostas globais. Os Estados Unidos, a Europa e países de outras regiões tiraram o tapete a regimes cruéis, sem perceberem os efeitos na cultura local e na fragilidade estrutural de algumas daquelas sociedades que ficaram à mercê de organizações para-estaduais de raiz violenta, ainda mais intolerantes e totalitárias. O desastre do Iraque, a guerra da Síria, o caos da Líbia e a entrada em cena do chamado Estado Islâmico falam por si. A pobreza é outro dado global que tantas vezes instrumentalizado funciona como precioso aliado da violência e do terrorismo. Talvez agora os países ditos ricos descubram finalmente, ao menos por interesse próprio, que é urgente agir mais e melhor, favorecendo


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outras condições de desenvolvimento e melhorando a expectativa de vida de milhões de pessoas que em vários pontos do mundo vivem em contínua privação. A falta de valores, de expectativas positivas e de desígnio de vida para tantos jovens é também um problema crescente à escala global, favorecendo saltos ingénuos no abismo de uma qualquer aventura radical. A permeabilidade de jovens com pouco acesso à educação e culturalmente “desarmados” é um temachave na evolução de muitas sociedades, designadamente no continente europeu. Sem olhar a estes e a outros factores, é difícil atacar problemas desta natureza. Impõe-se um olhar mais abrangente e uma concertação global a longo prazo. Chama-se isto, talvez, regular a globalização. Claro que, pelo seu legado cultural e político, a Europa é detentora de enormes responsabilidades e é aflitiva a forma titubeante como (não) tem gerido a questão dos refugiados. Ainda assim, a Europa, só por si, é impotente para resolver crises como esta. Mas a Europa pode contribuir para aliviar a crise e, concretamente, salvar muitas vidas humanas. Neste sentido, é histórica a decisão da Alemanha de abrir portas e acolher todos os refugiados sírios que cheguem ao seu território, suspendendo unilateralmente regras comunitárias sobre imigração. O gesto alemão evoca o melhor das raízes europeias e da sua matriz cristã. São centenas de milhares de pessoas que fogem da miséria e da guerra; algumas delas têm percorrido nos últimos anos a saga dos campos de refugiados, carregando às costas uma dor imensa e também o pouco que lhes resta de vidas perdidas, no meio da guerra e da perseguição. Rejeitadas e expulsas dos seus territórios, estas pessoas vêem-se também escorraçadas dos novos destinos. Encurraladas, são convidadas a desistir e a enterrar a esperança de descobrir, longe de casa, uma vida menos má. Numa decisão que a ser tomada por um pequeno país europeu seria altamente fustigada por alguma nomenclatura europeia “bem pensante”, a Alemanha envia uma forte mensagem a toda a Europa e particularmente à Hungria, para que deixem circular os refugiados sírios e se abstenham de medidas policiais ou outras que incendeiem ainda mais uma crise já de si altamente explosiva. Não está tudo resolvido. Mas decisões como esta significam que alguma coisa começa a mudar, depois dos apelos incansáveis do Papa Francisco que desde a primeira hora tem confrontado a consciência da comunidade internacional com esta tragédia humanitária. É pena que em Portugal a crise dos refugiados não mereça mais atenção dos políticos actualmente em campanha. Porventura receosos de efeitos eleitorais potencialmente fracturantes, os nossos dirigentes deviam – isso sim – recordar e acordar o que de melhor temos na nossa história, até na história recente. Afinal, ainda há 40 anos, um país pobre e de recursos limitados como Portugal acolheu e integrou perto de um milhão de pessoas que regressou de África, em verdadeiro estado de necessidade. Se recuperarmos a memória, é possível fazer mais e melhor.

Roménia reforça segurança na fronteira Objectivo é deter um fluxo maciço de migrantes que podem querer entrar no país. A Roménia vai reforçar a segurança da sua fronteira com a Sérvia para prevenir um possível afluxo maciço de refugiados, anunciou o vice-primeiro-ministro romeno, Gabriel Oprea. “Decidimos reforçar as medidas de segurança na fronteira com a Sérvia", declarou Gabriel Oprea depois de uma reunião com o Comité Nacional, composto por vários ministérios. Para deter um fluxo maciço de migrantes que podem tentar chegar a solo europeu através da Roménia, o vice-primeiro-ministro vai intensificar a cooperação entre as autoridades de segurança das fronteiras e aumentar a capacidade operacional das acções conjuntas com a Sérvia. "Por enquanto, a Roménia ainda não sofre uma pressão migratória", disse o vice-primeiro-ministro, acrescentando que o número de pedidos de asilo "permanecem iguais aos do ano passado". Apesar disso, e em consequência do aumento do fluxo migratório nos países de Balcãs ocidentais, a Roménia está a analisar a hipótese de "desenvolver, de forma preventiva, as infra-estruturas necessárias para o crescimento da sua capacidade de acolher e gerir um grande número de migrantes", acrescentou. Actualmente, os seis centros regionais de acolhimento locais, com a capacidade de receber 1.500 pessoas, têm uma taxa de ocupação de cerca de 20%.


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Grécia vai ter uma mulher a chefiar o Governo pela primeira vez

Detidas 12 pessoas pelas explosões na cidade chinesa de Tianjin

Vassiliki Thanou, de 65 anos, vai ser primeira-ministra interina até às eleições legislativas.

Acidente devastou boa parte do porto local. Morreram 139 pessoas, 700 ficaram feridas e 34 pessoas estão desaparecidas.

Foto: DR

A presidente do Supremo Tribunal da Grécia foi esta quinta-feira nomeada primeira-ministra interina. Vassiliki Thanou, de 65 anos, vai liderar o Governo até às eleições legislativas, que devem ter lugar no próximo mês. É a primeira vez que uma mulher vai liderar um executivo na Grécia. A nomeação foi anunciada foi anunciada esta quintafeira pelo gabinete do Presidente da República, Prokopis Pavlopoulos. A sua tomada de posse está prevista para esta tarde e a do seu governo para sextafeira, segundo um comunicado da Presidência. O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que tinha sido eleito a 25 de Janeiro, anunciou a demissão no dia 20 deste mês, na sequência de divisões no Syriza. O Presidente ainda convidou outros partidos, mas nenhuma força política conseguiu formar Governo com apoio maioritário. Em declarações à imprensa na quarta-feira, Tsipras afastou a possibilidade de formar uma coligação, seja com a Nova Democracia (conservador), o Pasok (socialista) ou o To Potami (centro-esquerda), caso não vença as eleições com uma maioria clara.

Foto: EPA

As autoridades chinesas anunciaram a detenção de 12 pessoas supostamente envolvidas nas explosões que sacudiram o porto da cidade de Tianjin (norte), no dia 12, que causaram 139 mortos, segundo o mais recente balanço. Entre os 12 suspeitos figuram vários responsáveis da empresa Tianjin International Ruihai Logistics, incluindo o presidente, Yu Xuewei; o vice-presidente, Dong Shexuan, e três directores-gerais adjuntos, indicou a agência oficial Xinhua, citando o Ministério da Segurança Pública. As explosões que devastaram boa parte do porto de Tianjin ocorreram num terminal da companhia, na qual se têm centrado as investigações, já que a Ruihai violou inúmeras normas no âmbito das operações com produtos químicos que estiveram na origem da tragédia. Além disso, a investigação aponta para a possibilidade de funcionários, de nível intermédio, do distrito portuário de Tianjin terem recebido subornos desta e de outras empresas para ignorar violações às normas de segurança. O mais recente balanço oficial das explosões, divulgado na quarta-feira, é de 139 mortos, dos quais 84 bombeiros, oito polícias e 47 civis, sendo que continuam dadas como desaparecidas 34 pessoas. Dos mais de 700 feridos no acidente, 527 continuam hospitalizados, 34 em estado grave. A tragédia ocorreu num terminal de contentores do porto, onde se encontravam armazenadas 3.000 toneladas de produtos perigosos, em particular 700 toneladas de cianeto de sódio altamente tóxico. O acidente suscitou receios de uma contaminação por químicos tóxicos do ar e da água de Tiajin, cidade com cerca de 15 milhões de habitantes.


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Cruzes retiradas das igrejas e cristãos detidos na China Mais de 1.200 cruzes foram removidas do exterior de igrejas desde o final de 2013.

ESTUDO

Teste ao sangue pode determinar reaparecimento de cancro da mama Método detecta o ADN (material genético) do cancro a circular no sangue. Este teste só ficará acessível ao fim de vários anos.

Foto: Lusa (arquivo)

A polícia chinesa deteve activistas cristãos e um advogado defensor dos direitos humanos que se opõem à retirada de cruzes das igrejas, avança o jornal britânico “The Guardian”. De acordo com um sacerdote da província de Zhejiang, no Leste do país, pelo menos nove pessoas “foram levadas pela polícia e esse número pode aumentar”. Entre os detidos está o advogado Zhang Kai, um defensor dos direitos humanos que tem vindo a prestar apoio legal a várias igrejas da região. Mais de 1.200 cruzes foram removidas do exterior de igrejas desde o final de 2013, altura em que as autoridades chinesas iniciaram uma campanha de demolições contra o que o regime diz serem edifícios ilegais. Várias igrejas foram destruídas, incluindo um grande templo em Wenzhou, cidade conhecida como a “Jerusalém da China”, segundo o testemunho de um activista ao jornal “The Guardian”.

Foto: DR

Uma análise de sangue poderá determinar se uma mulher que teve cancro da mama é susceptível de sofrer uma recaída, meses antes de novos tumores serem detectados, revela um estudo. O método, descrito na revista norte-americana “Science Translational Medicine”, detecta o ADN (material genético) do cancro a circular no sangue. Os investigadores esperam que este teste, ainda em fase experimental e que só ficará acessível ao fim de vários anos, permitirá afinar os tratamentos personalizados contra o cancro e, talvez, progredir na descoberta de uma cura. "Demonstrámos como uma simples análise de sangue tem o potencial de determinar correctamente quais as doentes que vão ter uma recaída, mais cedo do que podemos fazer actualmente", afirmou, citado pela agência AFP, um dos autores do estudo, Nicholas Turner, responsável pela equipa de oncologia molecular do Instituto de Investigação do Cancro de Londres, no Reino Unido. Os investigadores recolheram amostras do tumor e de sangue de 55 doentes com cancro da mama, numa fase precoce da doença. Cada uma foi sujeita a quimioterapia e a uma intervenção cirúrgica para que o tumor fosse removido. A análise de sangue foi feita, uma primeira vez, após a cirurgia e, depois, de seis em seis meses. Das 15 mulheres que tiveram uma recaída, 12 foram identificadas, com êxito, pelo teste sanguíneo, e oito meses antes de os tumores serem visíveis com os meios convencionais de diagnóstico. Nicholas Turner ressalva que o novo método terá de ser aperfeiçoado tecnicamente, mas assegura que "é relativamente económico, e a informação que fornece poderá fazer uma real diferença para as doentes com


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cancro da mama".

Esperança de vida aumentou, mas o tempo de convivência com doenças também Estudo publicado pela revista “The Lancet” nota que a esperança de uma vida saudável é mais baixa.

Nível do mar subiu em média oito centímetros desde 1992 As costas da Ásia e Oceânia, no Pacífico, a par com o Mediterrâneo Oriental e a costa atlântica da América, foram as mais prejudicadas. O aquecimento global é o principal culpado.

Foto: RR Foto: DR

A esperança média de vida global subiu em mais de seis anos, nas últimas décadas, mas aumentou também o tempo de convivência com doenças e incapacidades. É a conclusão de um estudo publicado esta quinta-feira pela revista “The Lancet”. Em 2013, a expectativa de vida no mundo era de 71,5 anos para ambos os sexos, mais 6,2 anos do que em 1990. Mas, pelo contrário, a esperança de uma vida saudável - sem sofrer problemas de saúde graves cresceu 5,4 anos (de 56,9 anos para 62,3 anos), no mesmo período. Segundo o Instituto para a Avaliação e Mediação da Saúde dos Estados Unidos, o desafio passa agora por encontrar caminhos mais efectivos para prevenir ou tratar as principais causas de doenças ou incapacidades. O aumento da esperança média de vida deve-se, em grande medida, à queda da mortalidade provocada por doenças como a SIDA e a malária, bem como aos avanços no tratamento de desordens durante a gravidez, nos recém-nascidos e nas disfunções nutricionais. Há, no entanto, países onde acontece o contrário. Na África do Sul, no Paraguai e Bielorrússia a esperança de vida saudável baixou nos últimos 23 anos. O Japão é o país do mundo que registou em 2013 uma maior expectativa de vida saudável: os homens vivem em média 71 anos saudáveis e as mulheres 75.

O nível do mar subiu, em média, quase oito centímetros em todo o mundo desde 1992 devido ao aquecimento global. A conclusão é da NASA, a qual alerta que a tendência vai manter-se nos próximos anos. Um grupo de cientistas da agência espacial norteamericana apresentou, esta quarta-feira, os mais recentes dados recolhidos sobre o aumento do nível da água do mar em todo o mundo - que foi, em média, 7,62 centímetros superior ao de 1992 -, apesar de o panorama variar em diferentes partes do mundo, tendo em algumas zonas chegado a superar os 22 centímetros. A NASA também publicou um vídeo com os dados obtidos pelos seus satélites em que se verifica claramente, por via de uma gradação de cores, qual foi a evolução em cada parte do mundo ao longo dos últimos 23 anos. As costas da Ásia e Oceânia, no Pacífico, a par com o Mediterrâneo Oriental e a costa atlântica da América, foram as mais prejudicadas pela subida do nível do mar. O aquecimento global, provocado em grande medida pela actividade humana, é o principal culpado pelo aumento do nível dos oceanos e dos mares, na medida em que é responsável pelo degelo dos glaciares e pela subida da temperatura da água. "É muito provável que a situação piore no futuro", alertou Steve Nerem, geofísico da Universidade do Colorado, durante a apresentação dos dados. Os cientistas alertaram que mesmo que sejam tomadas acções para tentar reverter a situação e se consiga mudar a tendência, seriam precisos séculos para regressar aos níveis anteriores às alterações climáticas.


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A subida do nível da água do mar coloca em risco o futuro de inúmeras cidades e povoações costeiras em todo o mundo, ameaçando, aliás, fazer desaparecer do mapa para sempre uma série de ilhas e, no caso do Pacífico, em especial, países inteiros.

Portugal começa a ver "As Mil e uma Noites" de Miguel Gomes

ficção que se assume como ficção, não quer mentir", disse.

Traje tradicional minhoto inspira alta costura Vestido de noiva de Viana do Castelo utiliza 50 metros de seda e milhares de cristais.

Primeira parte do tríptico que cruza a fantasia com a realidade dos anos da troika estreia-se esta quinta-feira.

Foto: José Coelho/Lusa

Imagem: DR

"O Inquieto", a primeira parte do filme "As Mil e uma Noites", de Miguel Gomes, retrato de Portugal em clima de austeridade e desemprego, estreia-se esta quintafeira, em 11 cidades portuguesas. "As Mil e uma Noites" é um filme dividido em três partes, inspirado na estrutura do livro de contos com o mesmo nome, mas Miguel Gomes coloca Xerazade como narradora de histórias baseadas em testemunhos verídicos que retratam a sociedade portuguesa no meio da crise social e económica, em 2013 e 2014, quando a troika impôs um pacote de medidas ao governo português. No total, são seis horas de filme repartidas por três volumes: "O Inquieto", "O Desolado", que se estreia a 24 de Setembro, e "O Encantado", com estreia a 1 de Outubro. No próximo fim-de-semana, todos os filmes serão mostrados no Cinema Ideal, em Lisboa. Enquanto o realizador cumpre a estreia comercial em Portugal – "As Mil e uma Noites" já passou por festivais internacionais -, está garantida a estreia em cerca de 30 países, entre os quais Grécia, Espanha, Irlanda, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Japão e Brasil. Em entrevista à agência Lusa, Miguel Gomes explicou que uma das razões que o levaram a criar "As Mil e uma Noites" foi "querer fazer um filme em que a ficção é muito assumida e é quase delirante". "Para contrapor à má ficção que é a mentira dos políticos que fazem de conta que tudo está bem. E essa é a má ficção, porque é a ficção que se finge real, que se tenta passar pela real. A boa ficção só pode ser a

Um costureiro do Porto criou um vestido de noiva inspirado no traje de Viana do Castelo com 70 mil cristais Swarowski e 50 metros de seda, que levou 900 horas fazer e que está avaliado em 38 mil euros. "Vou sempre às festas da Agonia, e no ano passado, quando assistia à festa do traje, disse para mim que ia fazer um vestido de noiva monumental. Foi a própria festa que me inspirou, porque eu sou festeiro e gosto destas tradições", explicou o costureiro 52 anos. Fernando Lima adiantou que o vestido, apresentado publicamente durante a festa do traje da Romaria da Agonia, "ainda não está à venda", mas garantiu que "interessados não faltam". "Foi o primeiro vestido que fiz sem ter um cliente específico. Para já quero promovê-lo, até internacionalmente, e depois sim, vendê-lo. O vestido é o mote para um projecto de roupa inspirada nos trajes regionais de Portugal, que são demasiado bonitos para serem utilizados apenas num dia de festa", afirmou o sócio da Goldinsigne Design, empresa que assina a criação. A criação, inspirada no traje de noiva de Viana do Castelo, que já esteve em exposição no Museu do Traje de Viana do Castelo, encontra-se actualmente no ateliê do costureiro portuense que há 25 anos se dedica à confecção de vestidos de noiva e de noite. A Vianafestas, a entidade que organiza da Romaria da Agonia, explicou na página oficial nas redes sociais que a criação de Fernando Lima, em seda natural e veludo preto, tem o típico coração de Viana bordado, à mão, na cauda da saia, num trabalho que chegou a envolver cerca de 17 horas por dia. A vereadora da Cultura da Câmara de Viana do Castelo, Maria José Guerreiro, citada naquela página, afirmou que "estas criações contemporâneas reforçam o interesse suscitado pelo traje tradicional, e constituem um atractivo para novos públicos e novas


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áreas de mercado". A responsável, que é também presidente da VianaFestas, recordou que em 2014 a festa do traje "teve no Coração Independente Vermelho de Joana Vasconcelos o seu destaque, dando lugar este ano ao vestido inspirado no traje de noiva tradicional de Viana do Castelo confeccionado por Fernando Lima". Actualmente em processo de certificação o "traje à vianesa" em linho, nas suas várias cores características e formas, é um símbolo da região que a mulher de Viana envergou até aos finais do século XIX consoante a ocasião, momento da vida e o seu estatuto. O uso do ouro manifestava a riqueza da família, mas sobretudo o orgulho da mulher. As características deste traje, como o seu colorido e a profusão de elementos decorativos, permitem identificar facilmente a região de origem, no concelho, motivo pelo qual se transformou, segundo os especialistas, "num símbolo da identidade local". A riqueza da história do traje demonstra-se igualmente no espírito da mulher de Viana do Castelo na actualidade, que faz questão de ir à festa, com a sua `chieira`, engalanada com o ouro de filigrana, e uma peça de roupa típica.

Benfica diz que “não é responsável pela prática de actos ilícitos dos seus funcionários” Encarnados reagiram à detenção de José Carriço que terá sido apanhado com quase 10 quilos de cocaína numa viatura do clube.

"A Polícia Judiciária contou de imediato com a colaboração do Sport Lisboa e Benfica, postura que se mantém e manterá". Foto: Lusa

O Benfica emitiu um comunicado a propósito da detenção de José Carriço, um ex-funcionário que foi apanhado com cocaína. Os encarnados lembram que "como qualquer outra instituição, não é responsável pela prática de actos ilícitos dos seus ex ou actuais funcionários fora das suas competências profissionais". O clube da Luz acrescenta que "a Polícia Judiciária contou de imediato com a colaboração do Sport Lisboa

e Benfica, postura que se mantém e manterá". De acordo com o "Jornal de Notícias", foram apreendidos quase 10 quilos de cocaína numa viatura do clube, no âmbito da operação designada por "Porta 18". O jornal escreve que a operação decorreu no final de Julho, sendo o homem detido referenciado como José Carriço, director do Departamento de Apoio aos Jogadores. Em causa na operação, diz fonte da PJ ao dário, está uma rede que se dedicava ao tráfico de droga proveniente da América do Sul. Comunicado do SL Benfica “Em Julho passado, no âmbito de um processo de investigação mais vasto e no cumprimento do seu dever, a Polícia Judiciária deteve em Sintra um exfuncionário do Sport Lisboa e Benfica. A Polícia Judiciária contou de imediato com a colaboração do Sport Lisboa e Benfica, postura que se mantém e manterá. Foi neste enquadramento que a PJ teve acesso ao antigo espaço que o referido exfuncionário ocupava no estádio, tendo recebido, sobre o mesmo, toda a informação solicitada. O Sport Lisboa e Benfica, como qualquer outra instituição, não é responsável pela prática de actos ilícitos dos seus ex ou actuais funcionários fora das suas competências profissionais. A forma leviana, incorrecta e cheia de insinuações como a notícia tem vindo a ser divulgada por alguns órgãos de comunicação visa, objectivamente, atingir o bom-nome e a honorabilidade do Sport Lisboa e Benfica, comportamento que não vamos tolerar ou consentir. Assim, irá o Sport Lisboa e Benfica denunciar, pelos meios e nos locais adequados, estes comportamentos e reclamar aos seus responsáveis a devida compensação pela reiterada violação do direito ao seu bom-nome.”


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LIGA DOS CAMPEÕES

Mourinho no Dragão a 29, Benfica no Vicente Calderón no dia 30 O calendário completo da fase de grupos da Liga dos Campeões já foi divulgado. A última jornada do Benfica é em casa com o Atlético, a do Porto é em Stamford Bridge, com o Chelsea. Confira todos os jogos do Benfica e do FC Porto nesta fase.

Galatasaray - Astana Grupo G 16 Setembro Dínamo Kiev - FC Porto Chelsea - Macabi Tel Aviv 29 Setembro FC Porto - Chelsea Macabi Tel Aviv - Dínamo Kiev 20 Outubro FC Porto - Macabi Tel Aviv Dínamo Kiev - Chelsea 4 Novembro Macabi Tel Aviv - FC Porto Chelsea - Dínamo Kiev 24 Novembro FC Porto - Dínamo Kiev Macabi Tel Aviv - Chelsea 9 Dezembro Chelsea - FC Porto Dínamo Kiev - Macabi Tel Aviv

Opções diferentes

A participação portuguesa na Champions arranca a 15 de Setembro. Foto: DR

Depois de conhecidos os adversários, ficaram alinhavados os jogos da fase de grupos da Liga dos Campeões. O Benfica começa a sua jornada europeia diante do estreante Astana, enquanto o FC Porto se desloca à Ucrânia para defrontar o Dínamo Kiev. Grandes emoções são esperadas para a segunda jornada, altura em que José Mourinho vai regressar ao Dragão como treinador do Chelsea. O Benfica, por sua vez, vai ao sempre inflamado Vicente Calderón para defrontar o Atlético de Madrid. É, já em Dezembro, contra estas duas equipas que as formações portuguesas fecham as contas dos seus grupos. Liga dos Campeões Calendário de Jogos Grupo C 15 Setembro Benfica - Astana Galatasaray - Atlético Madrid 30 Setembro Atlético Madrid - Benfica Astana - Galatasaray 21 Outubro Galatasaray - Benfica Atlético Madrid - Astana 3 Novembro Benfica - Galatasaray Astana - Atlético Madrid 25 Novembro Astana - Benfica Atlético Madrid - Galatasaray 8 de Dezembro Benfica - Atlético Madrid

Foto: RR

Três diários, três temas de primeira página. No Record “Benfica ataca Siqueira. Álvaro Pereira é a alternativa”, lê-se na manchete do Record. O jornal da Cofina revela que Luís Filipe Vieira está com Jorge Mendes, no Mónaco, a tratar do futuro. Ainda no Record, clarifica-se que a eliminação do Sporting da Liga dos Campeões “não obriga a vender”. A informação contrasta com o que escreve O Jogo, a verde, ao alto da primeira página: “Adrien à venda para safar as contas. Sporting espera encaixar 15 milhões e atenuar rombo na Europa" Na edição Norte de O Jogo, vê-se o rosto de Lopetegui e a promessa de que o Porto irá “jogar bem em todas as competições”. A Bola fez contas e conclui que o Benfica vai ser recordista quando voar de Lisboa para Astana, no Cazaquistão. Os seis mil quilómetros de distância entre as duas cidades configuram a deslocação mais longa de sempre numa competição da UEFA. Temas transversais aos três desportivos são o salto de bronze de Nelson Évora e a qualificação do Belenenses para a fase de grupos da Liga Europa.


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LIGA EUROPA

Um empate com sabor a vitória. E das históricas O Belenenses fez história esta quinta-feira no Estádio do Restelo. Pela primeira vez, os "azuis" de Belém estão apurados para a fase de grupos da Liga Europa. Junta-se assim a Sp. Braga e Sporting no sorteio desta sextafeira.

Belenenses festeja apuramento após o apito final do árbitro. Foto: Manuel de Almeida/EPA

O Belenenses assegurou, esta quinta-feira, um apuramento inédito para a fase de grupos da Liga Europa. O Estádio do Restelo festejou a conquista que garante aos "azuis" a entrada de 2,4 milhões de euros nos cofres do clube. Depois de vencer por 1-0 na Áustria, o Belenenses empatou a zero em casa e adicionou ao passaporte um carimbo que lhe faltava. A equipa de Sá Pinto esteve bem, sobretudo na primeira parte. O Belenenses entrou mais ofensivo e com vontade de marcar e com isso resolver a partida. Na segunda metade, o jogo caiu de qualidade, foi mais partido e confuso, com perdas de bola de ambas as partes a causarem calafrios nas defesas dos dois lados. Duas bolas nos ferros, uma para cada lado, e oportunidades repartidas - quatro remates à baliza para cada equipa -, fazem com que o empate assente bem sobre o que se passou na partida. Esta sexta-feira, o Belenenses conhece os seus adversários tal como o Sporting e o Sp. Braga. O sorteio decorre no Mónaco, ao meio-dia. 96' - TERMINA A PARTIDA. O BELENENSES ESTÁ NA FASE DE GRUPOS DA LIGA EUROPA! 92' - Sá Pinto tenta acalmar o jogo com a terceira substituição na equipa. Saiu Rúben Pinto e entrou Ricardo Dias. 90' - Cinco minutos de tempo-extra. 90' - Altach acerta na barra! Outra vez Ngwat-Mahop! O jogo esteve muito perto de ir a prolongamento. E ainda não acabou! 87' - Remate sai ao lado. 85' - SUBSTITUIÇÃO Entra João Afonso para o lugar de Tiago Caeiro. 85'- Pontapé livre perigodo para o Altach! A`entrada da área do Belenenses, quando faltam pouco mais de

cinco minutos para acabar. 80' - O Altach MUITO PERTO DE MARCAR! Ventura a salvar o lance com o pé. 79' - Com o aproximar do final da partida, o jogo está mais partido e mais faltoso. Sai amarelo para Tiago Silva. 69' - SUBSTITUIÇÃO - Entra Tiago Silva para o lugar de Camará. 65' - Defesa apertada de Ventura a remate rasteiro de um jogador do Altach. 59' - Remate de Sturgeon de muito longe para defesa fácil de Lukse. 53' - Salomon remata à entrada da área. Ventura encaixa com segurança. 47' - Altach responde na mesma moeda! Ngwat-Mahop sozinho na cara de Ventura remata de cabeça por cima da baliza. 46' - Boa oportunidade a abrir a segunda parte com um cabeceamente de Camará ao segundo poste. A bola sai ao lado. 46' - Arranca a segunda parte no Restelo. INTERVALO NO RESTELO - Primeira parte termina sem golos, pelo que a vantagem continua do lado do Belenenses. A equipa portuguesa está mais rematadora, mas foi o Altach quem mais acertou na baliza. 41' - CALAFRIO NO RESTELO! Seeger isolado tenta o chapéu sobre Ventura. A bola acabou por cima da barra. Respiro de alívio nas bancadas. 40' - Mais um canto para o Belenenses. É o sexto do jogo para os "azuis". O Altach tem um. 37' - Boa situação para o Beleneses! Gonçalo Brandão cabeceia no seguimento de um canto mas a bola falha a baliza. 30' - Melhor oportunidade do jogo. Rúben Pinto acerta no poste num remate no interior da área do Altach! 29' - André Sousa remata à entrada da área e cria perigo. Bola ainda toca num jogador do Altach. 23' - Altach volta a ameaçar a baliza de Ventura! Na sequência de um cruzamento da esquerda, NgwatMahop aparece para rematar de cabeça ao segundo poste obrigando Ventura a nova intervenção. 19' - Primeiro lance de perigo para o Altach, com Salomon a rematar no interior da área do Belenenses. Ventura defendeu. 16' - Com três remates à baliza do Altach, um deles com perigo por Miguel Rosa, o Belenenses está por cima do jogo. 11' - Primeiro lance de perigo é para o Belenenses! Na sequência de um canto, Miguel Rosa remata forte, de primeira, à entrada da área. A bola sai por cima da baliza defendida por Lukse. 5' - Nestes primeiros minutos do encontro, é a equipa do Belenenses quem controla a posse de bola. Altach mais faltoso. Netzer recebe o primeiro amarelo do encontro por falta sobre André Sousa. 0' - Começa a partida no Restelo. Saiu o Altach. 21h27 - As duas equipas regressam dos balneários. Tudo a postos para o início da partida. 21h15 - As duas equipas recolhem aos balneários. Estamos a 15 minutos do início da partida. 21h11 - A vitória na eliminatória vale 2,4 milhões de euros e o passaporte para a fase de grupos da Liga Europa, que o Belenenses nunca alcançou. 21h09 - Em termos de campeonato, o clube português


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está na 13ª posição com dois pontos, resultantes de dois empates. Já o Altach está a braços com uma "crise" interna. Os austríacos perderam cinco dos seis jogos que disputaram no campeonato. Têm uma vitória. O Altach foi terceiro na época passada, enquanto o Belenenses foi sexto. 21h06 - NEsta fase de acesso à Liga Europa, o Altach deixou pelo caminho o Vitória de Guimarães, ao passo que o Belenenses eliminou o Gotemburgo. 21h04 - O Belenses trouxe da Áustria, do jogo da primeira mão, uma vantagem de um golo. Venceu 1-0 com um golo de Tiago Caeiro que hoje será titular. 21h03 - As duas equipas aquecem no relvado do Restelo quando falta cerca de meia-hora para o arranque do encontro. 21h00 - Boa noite. O Belenenses defronta o Altach a partir das 21h30 no Estádio do Restelo. As duas equipas já têm onzes oficiais para o encontro, os quais pode conferir abaixo. Liga Europa: 2ª Mão - "Playoff" Estádio do Restelo, Lisboa Árbitro: Anthony Taylor (Inglaterra) Ficha de Jogo Belenenses Hugo Ventura; João Amorim, Gonçalo Brandão, Tonel e André Geraldes; Rúben Pinto, Miguel Rosa e André Sousa; Sturgeon, Abel Camará e Tiago Caeiro. Suplentes: Filipe Mendes (GR), João Afonso, Filipe Ferreira, Tiago Silva, Ricardo Dias, Betinho e Fábio Nunes. Treinador: Ricardo Sá Pinto. Altach Lukse; Polhuber, Lienhart, Zwischenbrugger, Ortiz, Zech; Netzer, Salomon, Prokopic; Seeger e Ngwat-Mahop. Suplentes: Kobras (GR), Schreiner, Jager, Hofbauer, Roth, Herrer e Aigner; Treinador: Damir Canadi.

LIGA EUROPA

Vítor Pereira passa, Dortmund "atropela" e Ricardo Costa marca Confira todos os resultados desta quintafeira na Liga Europa. Ao todo, 21 equipas carimbaram a sua passagem à fase de grupos da segunda maior competição europeia.

Vítor Pereira festeja o apuramento do Fenerbahce para a fase de grupos da Liga Europa. Foto: Sedat Suna/EPA

O Fenerbahce de Vítor Pereira foi uma das 22 equipas que esta quinta-feira asseguraram a sua entrada na fase de grupos da Liga Europa. Depois de falhar o objectivo Champions, a equipa turca não facilitou diante do Atromitos. A vitória por 3-0 desta quinta-feira soma-se ao 1-0 conseguido fora. Nani foi titular, mas não marcou. Já Ricardo Costa festejou um golo no empate a um do PAOK. O clube grego segue em frente. Nélson Ferreira foi o outro português que marcou esta quinta-feira. O jogador assinalou dois pelo Thun, mas o resultado não foi suficiente para o clube suíço seguir na competição. Nota ainda para a passagem do Borussia Dortmund. O clube alemão, que terminou o jogo da Noruega a ganhar por 4-3 depois de ter estado a perder por 3-0, voltou hoje a ter que dar a volta ao resultado. O Odd marcou primeiro, mas depois foi "atropelado". O resultado final: 7-2, 11-5 no conjunto das eliminatórias. O Atlético de Bilbau passou mas teve mais dificuldades do que seria de esperar. Diante do Zilina da Eslovénia, os bascos ganharam esta quinta-feira por 1-0 no San Mamés terminando a eliminatória empatados. Foram os golos marcados fora que colocam a equipa espanhola na próxima fase. Fora da Liga Europa fica o Southampton da Primeira Liga Inglesa. A equipa de Ronald Koeman foi eliminada pelo campeão dinamarquês. Todos os resultados podem ser consultados abaixo. Liga Europa 2ª mão do play-off 27 de Agosto Kairat Almaty 2 - 1 Bordéus (2-2 agregado)


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Jablonec 0 - 0 Ajax (0-1 agregado) Qarabag FK 3 - 0 Young Boys (4-0 agregado) Rubin Kazan 1 - 0 Rabotnicki (2-1 agregado) HJK 0 - 0 FC Krasnodar (1-5 agregado) Videoton FC 0 - 1 Lech Poznan (0-4 agregado) Saint-Etienne 1 - 0 FC Milsami Orhei (2-1 agregado) Thun 3 - 3 Sparta Praga (4-6 agregado) AZ Alkmaar 2 - 0 Astra Giurgiu (4-3 agregado) Brondby IF 1 - 1 PAOK (1-6 agregado) Fenerbahce 3 - 0 Atromitos (4-0 agregado) Hajduk Split 0 - 1 Liberec (0-2 agregado) Panathinaikos 2 - 2 FK Qabala (2-2 agregado) Rosenborg 0 - 1 Steaua Bucuresti (3-1 agregado) Salzburgo 2 - 0 Dínamo Minsk (2-2 agregado; vitória por 3-2 em penaltis) Standard Liége 3 - 1 Molde (3-3 agregado) Vojvodina 0 - 2 Viktoria Plzen (0-5 agregado) Borussia Dortmund 7 - 2 Odd Ballklubb (11-5 agregado) Atlético Bilbau 1 - 0 Zilina (3-3 agregado) FC Midtjylland 1 - 0 Southampton (2-1 agregado) Legia Varsóvia 3 - 2 Zorya (4-2 agregado) Belenenses 0 - 0 Altach (1-0 agregado)

Aderlan Santos é oficialmente do Valência

mim", declarou o jogador ao site oficial do clube. A presidente do clube Layhoon Chan destacou a força física dp reforço e o perfil que o plantel do Valência "precisa para fazer face às tr~es importantes competições que tem esta época". Aderlan Santos chegou em 2012 ao Sp. Braga vindo do Trofense. Com o negócio fechado com o Valência, a equipa minhota encaixa uma verba considerável. Os direitos económicos e desportivos de Aderlan Santos custaram ao Valência cerca de 10 milhões de euros.

Messi "goleou" na eleição de melhor do ano Vitória esmagadora do argentino na votação para o melhor jogador da temporada 2014/2015. Dos 54 jornalistas que votaram na eleição, Messi arrecadou 49 votos, Suarez 3 e Cristiano Ronaldo 2.

Sp. Braga e Valência já oficializaram o acordo. O defesa brasileiro de 26 anos assinou um contrato válido por cinco temporadas. O negócio vale ao clube português uma verba que ronda os 10 milhões de euros. Messi recebe o prémio de melhor jogador do ano das mãos de Michael Platini. Foto: Guillaume Horcajuelo/EPA

Aderlan Santos já passou nos exames médicos e é jogador do Valência. Foto: Valência FC

O Sp. Braga e o Valência informaram, esta quinta-feira, que chegaram a acordo para a transferência de Aderlan Santos para o clube espanhol. De acordo com a nota do Valência o defesa brasileiro de 26 anos assinou um contrato de cinco épocas. Aderlan Santos é, assim, jogador do Valência até 2020. Nas primeiras declarações como jogador do Valência, Aderlan disse estar "feliz e honrado por assinae por um grande clube europeu". "Jogar na Champions e na Liga Espanhola são grandes objectivos para mim e espero corresponder à confiança que o Valência depositou em

Os duelos "Messi-Ronaldo" são conhecidos pelo seu equilíbrio, mas na votação para o melhor jogador da época 2014/2015 o vencedor ficou a léguas dos adversários. Lionel Messi mereceu o voto de 49 dos 54 jornalistas que votaram nesta contenda. Cristiano Ronaldo recolheu a preferência de apenas dois dos votantes, enquanto Suarez foi o eleito de três jornalistas. Messi conquistou pela segunda vez um troféu que existe desde 2011. Andrés Iniesta (2012), Franck Ribéry (2013) e Cristiano Ronaldo (2014) são os restantes contemplados.


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Lucas Silva confirmado em Marselha O futuro do médio do Real Madrid, que chegou a ser associado ao FC Porto e ao Sporting, está decidido. Lucas Silva foi emprestado por uma temporada ao Marselha.

MUNDIAS DE ATLETISMO

Ana Cabecinha perto do bronze A recordista nacional concluiu a prova de 20 Km Marcha dos Mundiais de Pequim no 4º lugar, ficando a 1 minuto e 16 segundos do pódio.

Cabecinha não foi ao pódio, mas fez a festa. Foto: Srdjan Suki/EPA

Lucas Silva foi confirmado esta quinta-feira em Marselha. Foto: OM

A "jóia" do Cruzeiro, como já lhe chamam os franceses, vai representar o Marselha na próxima temporada. Está assim colocado um ponto final sobre o futuro próximo de Lucas Silva, médio que chegou a ser apontado ao FC Porto e ao Sporting. Com 22 anos, e depois de ajudar o Cruzeiro a conquistar o bi-campeonato no Brasil, Lucas Silva chegou em Janeiro ao Real Madrid, clube com o qual tem contrato até 2020. Vai agora representar o Marselha, por empréstimo, sem opção de compra. A chegada de Mateo Kovacic, que ficou inclusivamente com o número de camisola que era de Lucas Silva, deixou clara a saída do brasileiro do plantel. Lucas Silva junta-se a Chicharito Hernández, Sami Khedira, Fabio Coentrão, Iker Casillas e Asier Illarramendi na lista de saídas do Real Madrid neste defeso.

Ana Cabecinha esteve perto de alcançar, na prova de 20 Km Marcha, a segunda medalha de broze para a delegação portuguesa aos mundiais de atletismo, que decorrem em Pequim, China. A atleta portuguesa falhou o objetivo por 1 minuto e 16 segundos. A recordista nacional foi quarta classificada, cumprindo o percurso em 1:29.29 horas. Outra portuguesa, Vera Santos gastou 1:34.01 horas (foi 21ª). Já Inês Henriques, cortou a meta na 23ª posição com o tempo de 1:34.47 horas. A chinesa Liu Hong, recordista mundial, conquistou a medalha de ouro, concluindo o percurso em 1:27.45 horas. Outra chinesa, Lu Xiuzhi, foi segunda classificada, com o mesmo tempo. A ucraniana Lyudmyla Olyanovska fechou o pódio, com o tempo de 1:28.13 horas.

Página1 é um jornal registado na ERC, sob o nº 125177. É propriedade/editor Rádio Renascença Lda, com o nº de pessoa colectiva nº 500725373. O Conselho de Gerência é constituído por João Aguiar Campos, José Luís Ramos Pinheiro e Ana Lia Martins Braga. O capital da empresa é detido pelo Patriarcado de Lisboa e Conferência Episcopal Portuguesa. Rádio Renascença. Rua Ivens, 14 - 1249-108 Lisboa.


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