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Balneário Camboriú, 22 de janeiro de 2011

Entrevista

Não temos tucano nem PMDB dependência, nada, fizemos nossa autonomia e estamos jogando...” (Orlando Angioletti, presidente do Legislativo)

n o s s a

g e n t e

Marlise Schneider

marlise.jp3@gmail.com

Waldemar Cezar Neto

waldemar@camboriu.com.br Fotos Fernanda Schneider

Nome – ORLANDO ANGIOLETTI Idade – 39 Natural – Itajaí Em BC desde – 1º dia de vida, só nasceu em Itajaí Formação – Superior (Hidrologia, Direito e pós-graduação em Educação) Profissão – Advogado Estado civil – Casado com Diana W.Angioletti Filhos – Beattriz, 20 e Vittória, 11 Comida predileta – Macarrão Lazer – Ficar em casa, curtir minha família Música – MPB Um livro – ‘Entre formigas e cigarras’, do Palocci Um filme – Cinema Paradiso Religião – Católica Um momento bom – O meu casamento Um momento ruim – A perda do pai e da mãe Planos – “Estou num momento feliz, meus planos agora são de viver esses bons momentos e acertar nestas decisões importantes que teremos pela frente”. Perfil – “Sou um cara trabalhador, tranqüilo, gosto de estar na minha casa, de esporte, de televisão, quando estou em casa, assisto novela, acho que estou mais tranqüilo agora. Os compromissos vão fazendo a gente ficar mais tranqüilo”.

N

a sua quarta semana como comandante do Poder Legislativo, o advogado e vereador democrata, Orlando Angioletti, continua ‘tomando pé’ do novo trabalho, olhando despesas, relatórios, aprendendo a administrar, mas está faceiro. Não esconde isso de ninguém. Os últimos dias foram bastante agitados e culminaram com o DEM aderindo – de forma irreversível – ao governo Edson Piriquito Dias. O namoro não é de agora. A vontade já existia, mas naquela época, o constrangimento era maior, afinal esse mesmo DEM move processos contra o prefeito por fraude na campanha eleitoral. Dois anos depois, o partido cansou de esperar uma decisão judicial e decidiu pensar em 2012, entendendo que uma boa oportunidade seria aliar-se ao governo e assim que decidiu, já veio o primeiro prêmio: a nomeação do demo-

crata Nelcy Brandt para a Educação. E outras novidades virão. Mudanças em política são encaradas como normais. Pelos políticos. O próprio Angioletti iniciou carreira como petista em 1998. Ele foi o primeiro vereador do PT na cidade, com 470 votos. Foi reeleito em 2004 com 1502 votos. Um ano depois mudou, deixou de ser petista. Ficou dois anos sem partido, mas como ele mesmo conta, foi resgatado por um grupo de amigos políticos que eram do Democrata (DEM). Foi novamente candidato a vereador e elegeu-se com 1783 votos, está cumprindo sua terceira legislatura. Até aqui sua marca é a de ser o vereador que mais aumentou seu índice eleitoral na história da cidade: 320%. Mas agora ele tem outros planos: quer deixar sua marca como presidente do Legislativo e depois chegar até o mais alto posto executivo.


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