Camboriú 128 anos

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Camboriú independente No auge de seus 128 anos, Camboriú pára de olhar para o passado e de apenas sonhar com um futuro longínquo para enfim, dar início às ações que poderão mudar a sua história. Agora a cidade caminha com os olhos focados, e isso acontece quando Camboriú reconhece que tem como seus principais potenciais para o desenvolvimento econômico o ramo industrial e o turismo rural. Não é só isso. O município está se consolidando como um dos mais cobiçados da construção civil, já é expoente no ramo de entretenimento noturno e tem ainda uma vasta oferta de empresas, fábricas, serviços e um comércio forte, como fica claro em algumas matérias reunidas neste caderno. Isso tudo só evidencia a quem é de fora o que quem é morador já sabe muito bem. Camboriú, a cidade mãe de Balneário, encontrou em si, a força que precisava para ser livre e independente.

Divulgação


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As conquistas e os projetos futuros Divulgação

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m um dos atribulados inícios de manhã na prefeitura de Camboriú, a prefeita Luzia Coppi Mathias conseguiu um tempo antes dos despachos com os secretários (já a postos) e a assinatura de documentos, para fazer um breve balanço dos avanços que a cidade vem colecionando nos últimos anos e para adiantar os projetos e necessidades que, por enquanto, ainda não saíram do papel. Confira. h o j e

f u t u r o

Economia “Hoje o distrito industrial já é outra realidade. Trouxemos indústrias que contabilizam mais de 500 empregos. Fizemos com que o turismo rural tivesse outra cara com a reurbanização do interior e com o alargamento de estradas dos Macacos e Caetés”.

“Temos que conscientizar o pessoal local. Dar condições de trânsito e continuar a reurbanização do interior. Nos projetos estão os incentivos futuros na indústria, já que a revisão do Plano Diretor revelou locais propícios como a Várzea do Ranchinho, Rio Pequeno e o Distrito”.

Planejamento “A revisão do Plano Diretor é essencial para o desenvolvimento. Um grande avanço foi a abertura da via de Integração, do Conde Vila Verde ao centro. Desafogamos um pouco a Santa Catarina pois ligamos o centro com a SC-102. Também estamos abrindo a conexão da Santa Catarina com o Monte Alegre, pelo bairro Bela Vista”.

“O maior problema é a questão da infraestrutura. Ainda não possuímos rede de esgoto, mas já fizemos o projeto executivo. Nosso nó maior é a Santa Catarina. Produzimos um projeto da duplicação e pra isso vamos em busca de recursos porque é urgente. Outra obra que deverá ajudar muito é a ligação com Brusque”.

Saúde “Somos referência no tratamento de tuberculose e em cirurgias eletivas no hospital. Um hospital que estava praticamente fechado. Já entregamos três unidades de Saúde da Família, reformamos um e temos mais quatro em construção”.

“Entre nossas necessidades, temos que buscar o atendimento pleno no hospital aqui ou no hospital de Balneário. Nossa referência hoje é o Ruth Cardoso, ninguém faz obrigação prá ninguém, é uma situação de referência”.

Educação “Foram nove unidades escolares entregues em todos os cantos da cidade, totalizando 70 novas salas de aula em três anos. Isso é referência para o Estado. Temos escolas no interior, levamos internet e biblioteca para os alunos da área rural. No transporte escolar foram quatro ônibus comprados, fora a aplicação do Piso como determinado pelo Governo”.

“Ainda encontramos alguns problemas com relação às vagas nas creches, apesar de termos abertas mais de 1,5 mil vagas. Devido às melhorias que temos feito e com qualidade no ensino municipal, o aluno de Camboriú não quer mais estudar na escola do Estado, ele quer estudar conosco, então acaba acontecendo o problema da falta de salas de aula”.

Esporte “Criamos a Fundação de Esportes. Temos hoje mais de 2 mil crianças em diversas modalidades, como futsal, futebol e artes marciais. A cidade hoje se destaca na região com títulos. Fora a conquista do Camboriú FC na elite do futebol catarinense”.

Camboriú, cidade rica em belezas naturais, onde o desenvolvimento econÔmico se faz presente a cada ano.

Extração e Comércio de Areia, Terraplenagem, Demolições “Não importa o tamanho de sua obra estamos sempre prontos para atendê-los!” Rod. Antônio Heil km 20 - Brilhante Itajaí Av. Santa Catarina, n.º 1020 - Camboriú

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“Mesmo com cinco áreas de lazer que foram construídas, precisamos investir ainda em algumas áreas como no Areias e Tabuleiro. Mas nesses locais ainda não fizemos por falta de terreno. O interior também precisa”.


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Da colonização ao fenômeno do turismo Por Isaque Borba Corrêa, historiador camboriuense

A colonização da cidade de Camboriú começou depois de 1812 com Balthazar Pinto Corrêa. Em 26 de setembro de 1826, Balthazar Pinto Corrêa, natural da Paróquia de Santiago de Pianni, Freguesia de Lamego, no norte de Portugal, casou e veio morar aqui. Era comum limpar o terreno, morar, para depois de pelo menos três anos de lavor, requerer o terreno através de um instrumento à época chamado de sesmaria. Nada mais, nada menos que o atual processo denominado de usucapião. Inicialmente veio morar no Canto da Praia, muito oportunamente chamado de Vila dos Pioneiros. Era um lugar estratégico entre Itajaí e Porto Belo.

Balthazar requereu sesmaria ao Governo Provisório da Província. A página 29 v do Livro das Sesmarias de 1815 a 1823, traz uma notícia interessante, histórica e curiosa para nós camboriuenses. Considerando que o provimento da sesmaria anterior ao Balthazar na página 29 foi assinada por D. João VI podemos concluir que a carta de sesmaria, deferida por Dom Pedro I, foi o primeiro despacho de sesmaria que o novo Imperador Brasileiro assinou. Pelo texto, temos certeza de que Balthazar Pinto Corrêa veio mesmo para Camboriú com objetivo de fundar uma colônia. Sua Majestade Imperial o Senhor Dom Pedro Primeiro, autoriza Balthazar Pinto Corrêa, a “fundar no districto algua vila”.

Daniele Sisnandes

Mais tarde Balthazar mudou-se para a Barra e iniciou ali um povoamento, que segundo o historiador José Boiteux, deu o nome de Bom Sucesso, devido ao êxito que logrou na sua expedição. Por volta de 1856, o local cresceu bastante para os padrões da época. O então governador João José Coutinho determinou ao seu “Capitão de Engenheiros” – espécie de secretário de planejamento do Estado, que percorresse as cidades catarinenses, que naqueles tempos não eram mais que cinco ou seis, para que as planejasse. O engenheiro chegou à cidade provavelmente no final de março de 1851, pois dia 1º de abril desse ano, ele escreveu o seu relatório. Veja o texto:

“O �l � �m� � n � � �rda � �, � � � � � � � �it� l�ng�, � m�i� �i�í � � � a�e�s�, e� �e�i� � � �n � � no� � � �po� � � �voso� . C�n �ud�, � �us� �p � � � � � � � � � �h�r� � �nto�, � �nd� � � �h� �r�nc� � � � �iã� � � � � � � � � � � �b�nd�nad� � es �rad� a �u� �, �es � � � p�nt� � � � � �id� � �udad� p�r� � b�nd� d� m� � (� � ��it�) p�� �n � � � � � � � �e� �ist�, � � �ec �� �e� � � � �h�� loc� �ida � �. N� b� �xad� d� m� �r�, ��nt� � P�nt� da� L�r� � �� �ra�, c� ��� � Ri� C� �b� �� �, c�� l�r��r� � � 35 �raça� � � �nd� � � 7 p� �mo�, � � �m� �é�i�. O � � � � �rs� n � �eg� � � � � � �it�-� � � �m� �é�u � . A B� �r� nã� � bo� � s� � �r�nc� na� �lta� m� �é� . A � �b�rcaçã� � � � nã� � �m�nd� � m�i� � � 4 �é� �’ á�u � . O A�r�i� � d� F�e��e�i� � � B�� Su�e�s�, h� � �rt � � � �p� � �iad�, � � � p�uca� casa�, nã� �x �e� � � 8, � fi c� ��nt� � es �rad� � � b� �r� d� Ri�. A c� � �l� � � � � � � est� e� �fi cad� est� �es� �m� � �n � � c �locad� . P�r� � � � � x �r� � s � � �� � � b� �r�nc � � �r�n� � � �s� � � �n � � a� �i�, � � es �rad� fi c�nd� tã� �r�� �m� da� � � � �, � � � nã� h� e�paç � p�r� � � f�� � � �m� bo� �raç�, h� � �nd� n � �nt�nt� �u �ra� p�nta� m�i� a �e�uada� � � � f�r� � �e� � ��zada�, t�nt� � � � �ica� �u�nt� p�� i� �l� �e�, � � � o� � � �e�i� � �ra � �it� � �n � � p�r� � � � � � � � nã� f�r� � �es � �na�, �n � �� o� �u�i� �p�nt� �� � c�m� � m�i� � �r� � �iad� a� � � � � �p�ntad� � �l� T� � �n � � Cost� .

PSDB de Camboriú saúda todos os munícipes pela passagem dos 128 anos

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O incentivo para o interior

Influência da república

Pode-se notar no texto que o engenheiro sugere que o lugar é pequeno para se manter ali uma cidade e ele sugere com franqueza, que a sede da cidade se mude para outro lugar melhor. Um conselho de um homem desse nível, para uma localidade de gente simples, num tempo de total obscuridade, jamais passaria em branco.

Já na última década do século XIX a pressão para a mudança da cidade foi insuportável. Enquanto vigesse o regime monárquico, o Padre João Rodrigues de Almeida, seguraria literalmente “A BARRA” no osso do peito. Com o advento da república, ele perdeu força política. O padre João era a maior autoridade religiosa e, portanto, política, de toda a região, tanto, que mais tarde tornou-se presidente da Câmara de Itajaí.

Com o passar do tempo a idéia começou a recrudescer no povo. Os “latifúndios” eram muito valorizados no país e área de terra com dimensões adequadas só no interior. Com a expulsão dos índios da região, o povo foi adentrando aos poucos para o interior do município. Assim que os nativos abandonaram o interior, os principais agricultores de Camboriú foram adentrando cada vez mais. O bairro Macacos foi nesse tempo o maior e mais importante bairro do município. Caetés, Braço, Limeira e até mesmo o Rio Pequeno e João da Costa, dispararam em termos habitacionais, populacionais, deixando a Barra muito atrás na importância. Lugares próximos à praia nessa época não tinha valor nenhum. Numa época onde o turismo não tinha a menor importância e ninguém tomava banho de mar, o morador da beira da praia era hostilizado. Era vergonhoso morar à beira-mar. Eram lugares extremamente pobres, onde habitavam somente os pescadores, a classe mais baixa na pirâmide social.

Talvez por essa resistência à mudança da sede por parte dos partidários da monarquia, o Município de Camboriú foi destaque em favor da campanha republicana. No dia 1º de maio de 1887, Camboriú foi o primeiro município do Estado a proclamar a república no estado e foi um dos primeiros do Brasil. A revolução republicana era a pedra angular da campanha da mudança da sede. Todos os principais empresários do ramo agrícola e outros comerciantes tomaram parte na mudança da sede. Eles providenciaram a mudança de sua residência para o interior. Era chique ter uma residência – a sede da fazenda. Camboriú sempre foi um dos municípios de ponta no Estado. No século XIX foi pujante na agricultura. No século XX, a cidade de Camboriú sofreu alguns tropeços em seu desenvolvimento haja vista a falta de visão global da situação econômica do país. Os governantes de Camboriú, no seu conhecimento tacanho acerca dessa tal

visão econômica, não perceberam a “chegada” da indústria do turismo. Apesar de que a Praia de Camboriú, já vinha sendo um grande pólo de desenvolvimento do turismo de “banho de mar” a sede do município não percebeu isso. Mesmo tendo sido criada uma taxa de turismo em 1963, e que representou 43% do orçamento, eles não perceberam a importância da indústria do turismo. Até então o turista era visto como uma pessoa “non grata” pela administração. Era uma pessoa geralmente rica, exigente em acomodações, estrada, infraestrutura de hospedagem, abastecimento de água e em contrapartida “não deixava nada de lucro”. Chegavam a dizer que a praia era um câncer para administração.

Ruptura definitiva O Distrito de Praia iniciou uma campanha para a emancipação. Havia uma fronteira natural espetacular que era o Rio Camboriú, o que deixaria Camboriú servida das praias agrestes. Mas como Praia não valia nada e o Rio Camboriú como divisa deixaria de fora o Colégio Agrícola, isso não interessava aos camboriuenses. Fizeram com que apenas uma estreita faixa de areia de praia servisse de berço para o novo município. Os praianos já acostumados com a Praia, não reclamaram muito. Para azar do município sede, o turismo de praia explode em todo mundo. A faixa litorânea passa a se supervalorizar. Em contrapartida as regiões agrícolas sofrem o maior êxodo rural

da história. A mecanização do agronegócio deixa muita gente sem o que fazer nas zonas agrícolas, e eles migram para as cidades industriais. Com Camboriú não foi diferente e o interior foi esvaziado numa velocidade tão incrível que quando Camboriú percebeu, já não era mais um município agrícola. Derivou então para a exploração das pedras: calcário, mármore e granito. Enquanto isso, a faixa litorânea cresce absurdamente e absorve tudo pela frente em termos de desenvolvimento. Se a praia crescia e o interior diminuía, não fazia sentido deixar lá algumas instituições. Até o sisudo fórum da cidade sai de lá para praia. O golpe de misericórdia veio com a abertura do novo traçado da BR, tirando o tráfego de dentro do centro de Camboriú. De um dia para o outro a cidade amanheceu morta. Imagine tirar a rodovia Jorge Lacerda de dentro da cidade de Ilhota. É triste de se ver que até o orçamento da cidade deixou de ser um calhamaço de papel, para ser um paupérrimo papel pardo de embrulho, escrito manualmente com meia dúzia de papeis escritos dentro. Tão magrinho que dá dó.

A volta por cima Camboriú ressurge como uma tremenda força no turismo rural, o que pode realavancar a economia da cidade, porém a cultura de que o urbanismo é bom permanece, e com isso, querem a todo custo levar o urbanismo para lá. Asfalto, calçamentos tremiliquentos, loteamentos gigantes-

cos, estão aos poucos minando a zona rural de Camboriú. Ora, turismo rural é rural, tem que permanecer rural, sob pena de deixar de ser rural pra ser urbano. Eu nasci no Canto da Praia ao lado do Marambaia. A escritura da casa do meu pai, diz que é zona rural de Camboriú. Em menos de 40 anos deixou de ser rural para ser hiperurbano. Você não acha que isso pode acontecer em Camboriú nos próximos 40 anos, se não houver uma política de restrição ao concreto? Mais uma vez, a nossa geração por falta de visão futura pode botar a perder a última jóia do cofre, que é o turismo rural. Se Camboriú perder essa relíquia pode iniciar um favelamento na sua zona rural. O interior é uma relíquia rural e deve ser preservada, sob a pena de matar a galinha dos ovos de ouro. Prédios têm em qualquer lugar e qualquer imbecil sabe fazer; porém paisagens, cachoeiras, árvores, ninguém sabe. Com um simples deslocamento da sede da Vila para mais perto da Praia, para o bairro Tabuleiro, por exemplo, teria evitado a cisão. A cisão promoveu um espírito bairrístico e de animosidade entre pessoas de ambas comunidades. Hoje, passados quase 50 anos, muitas dessas mágoas amenizaram. E uma geração inteira que não participou desse episódio, está livre dessa cicatriz e pode inclusive voltar a pensar na reunificação das cidades. O turismo de praia com o rural tornaria ambas ainda mais fortes.


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O impulso inegável do desenvolvimento Divulgação Camboriú

Foco no turismo rural e no incentivo às indústrias é prioridade

Turismo Outro foco tem sido o turismo rural. Além da unificação dos 14 equipamentos turísticos de Camboriú em prol da consolidação do roteiro em comum, a Secretaria aposta em divulgação. Para isso, foram confeccionados 15 mil guias com todos os equipamentos, endereços, fotos e mapas.

N

este momento pujante do desenvolvimento imobiliário em Camboriú, a prefeitura busca caminhos para fomentar também a economia local. A criação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo teve papel determinante e as ações da pasta só revelam a importância do planejamento. O secretário do Desenvolvimento, Matias Fidelis conta que entre as prioridades está um mapeamento do potencial econômico de Camboriú. “Fizemos um levantamento de todas as empresas que estão registradas na cidade e descobrimos que são mais de três mil”, revelou. Depois de pronto, o relatório servirá de base para orientação de futuros investidores, como

Fazenda Top da Mata, um dos 14 equipamentos turísticos que compõem o roteiro rural da cidade.

uma forma de consultoria, indicando os locais mais propícios para determinado tipo de empresa, onde há necessidade e falta de concorrência.

tem sido intenso pelo potencial nesse setor, haja vista os 211km2 de área do município, a maioria disponível, já que são ocupados apenas 35km2.

nisso, levamos os empresários para visitar parques industriais e aconselhamos a construção daqueles que tinha terreno lá”, contou.

O ponto forte, de acordo com os dados, é o comércio, seguido por serviços e indústrias. Indústrias

“Temos um distrito industrial que estava funcionando precariamente. Não tinha calçadas, pavimento, urbanização era deficiente. Trabalhamos

Os incentivos fiscais também existem na ordem de dez anos sem impostos para aquelas indústrias que mostrarem que gerarão renda e emprego.

Ele destaca que desde o início, o trabalho com as fábricas

Entre os planos está a consolidação de Camboriú no Caminho de Santa Paulina com a abertura da via asfaltada de 25km até Brusque. Um city tour também está sendo pensado com bondindinhos (está aguardando liberação do DETER) que trarão turistas de Balneário para conhecer o interior de Camboriú. “Sabemos que esse é o momento, mas ao mesmo tempo em que queremos tudo isso, temos de pensar em mais estrutura para os turistas. Em estrutura no Pico da Pedra, na construção de uma rampa para salto de asa delta, por exemplo”, disse Matias.

Parabéns Camboriú pelos 128 anos de emancipação política. Conte sempre comigo.

Feliz Aniversário

Dado Cherem deputado estadual


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IFC: referência na educação técnica e superior Daniele Sisnandes

Investimentos e novos cursos transformaram a rotina do campus

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Instituto Federal CatarinenseCampus Camboriú, antigo Colégio Agrícola, é um dos expoentes da região na educação técnica e agora se consolida também na oferta de cursos superiores. O campus, revitalizado desde o começo do processo de desvinculação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), iniciado em 2008, não para de crescer. De 600 alunos quando ainda era Colégio Agrícola, o Instituto conta hoje com aproximadamente 1,5 mil estudantes. E de um quadro com 37 docentes, o número saltou para 77.

Segundo a administração, a medida foi necessária para atender os novos cursos. Desde 2011, pelo menos quatro cursos técnicos foram lançados: Hospedagem (integrado ao Ensino Médio), Controle Ambiental (também integrado), Redes de Computadores e Segurança no Trabalho. Entre os superiores, licenciatura em psicologia e bacharelado em Sistemas para Internet completam as novidades. E não é só na oferta de cursos

que o IFC de Camboriú tem crescido. Para quem já teve a oportunidade de conhecer a unidade antes das mudanças, as reformas e novas obras saltam aos olhos. As melhorias vão desde investimentos no novo auditório para 400 pessoas, novos blocos de salas de aula, ampliação e reforma do prédio central, construção de laboratórios, amplo estacionamento, tratamento de dejetos da suinocultura e resíduos do abatedouro e ampliação do acesso

para o Centro de Treinamento Cães-Guia. Entre os projetos futuros está a construção do Restaurante Universitário (pois hoje já são

servidas 400 refeições por dia), construção de uma nova guarita e a inauguração do centro de treinamento de cães-guia ainda este ano.


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Tricolor conquista corações e parceiros

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Entre as maiores vitórias está a cobrança do torcedor

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esde o último o ano, o Camboriú Futebol Clube vem driblando as dificuldades dentro e fora de campo. Após conseguir o tão disputado lugar na elite do futebol catarinense, o Tricolor comemora as conquistas que vem colecionando e o sucesso perante às adversidades. Mas as vitórias não se resumem ao resultado das partidas. Para o presidente do clube, Henrique Coppi no último ano foi tudo “dentro do esperado” e o projeto é permanecer assim. “Acredito que vamos conseguir. A cidade está empolgada, os munícipes estão indo ao campo e as empresas finalmente estão percebendo como o futebol é importante pra nossa região”, comentou.

Ele destaca a boa participação da comunidade nas arquibancadas e comemora até as cobranças feitas além dos estádios, “uma coisa que antes não existia”. O técnico Suca lembra que ao chegar ao time, no meio do Campeonato Catarinense, sabia que a tarefa de comandar o time não seria fácil e teria

Endereço Camboriú Rua Francisco Barreto, 66 Centro - Camboriú - SC

muitos desafios. “Então mudamos algumas coisas que acredito serem essenciais como o ritmo do trabalho, o que nos trouxe um resultado, mas só vou estar sossegado quando estiver totalmente livre do rebaixamento, disse na terça-feira (27). Para ele, o apoio da comunidade camboriuense tem sido

um grande incentivador. “Além disso, temos a prefeita que se mostrou uma pessoa muito participativa e isso é extremamente importante para todos”, ressaltou. Mesmo com o Catarinense em andamento, a diretoria do Camboriú FC já pensa nas próximas pedreiras que vai enfrentar.

“Temos a partir de maio a obrigação do juvenil e juniores e em outubro a Copa Santa Catarina, que acredito que vamos estar nela também. Mas aí teremos sete meses para trabalhar bem essa base e continuar buscando o apoio das empresas locais para fomentar cada vez mais o futebol que representa nossa região nos gramados”, concluiu o presidente do clube.

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De Camboriú para a América Latina Multinacional do ramo de ração completa 30 anos na cidade

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uem já teve um peixe de aquário ou uma tartaruga, por exemplo, com certeza já ouviu falar da Alcon Pet, uma das líderes na fabricação de ração na América Latina e que completa 30 anos. O que muita gente não sabe, é que a fábrica fica em Camboriú. “Começamos com uma linha de ração para peixes ornamentais, de aquário, que ampliou bastante para outros produtos como controle de cuidados com a água de aquário, medicamentos, condicionadores de água, entre outros”, listou Rodrigo Barreto, do departamento técnico. Atualmente a Alcon continua na frente no setor de ração para animais domésticos que não sejam cães e gatos e conta com uma linha com mais de 200 itens. A indústria, que fica no bairro São Francisco de Assis, só não

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distribui ração para todo o país, como está focada também no mercado estrangeiro, com várias linhas especiais para exportação para países como Argentina, Colômbia e Paraguai. Além disso, a Alcon está investindo constantemente em pesquisas para antever as demandas do mercado. “Temos a Alcon Eco Club, por exemplo, uma linha sem corantes artificiais. Tendemos a busca de alimentos mais naturais, pois é uma forma de agradar o animal, pois eles vêm em forma de biscoito e ao mesmo tempo é um alimento completo”, comentou. Com o mercado em expansão, a empresa só comemora os frutos do trabalho. “Temos concorrência tanto entre os produtos nacionais com entre os importados, mas nessas linhas em que a gente atua, conseguimos estar na frente, mas não é por isso

que vamos nos acomodar, por isso a importância do trabalho da pesquisa”, reforçou. Para dar conta dos negócios, a

Alcon possui hoje uma equipe de 80 funcionários, 20 na parte administrativa e o restante na área de produção. Nesta parte, a maioria do time é composta

por mulheres, pois segundo Rodrigo como o trabalho exige muita manipulação, “precisa ser feito com jeito, o que se adéqua bem ao trabalho feminino”.


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Familiar que se tornou referência

Daniele Sisnandes

A fábrica de velas apostou no mercado de SC e nos artesanais

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ntre os diversos setores na economia de Camboriú, a parte industrial vem se destacando com empresas que já se consolidaram no mercado. A Velas Camboriú, fundada há 25 anos, se mantém na distribuição de produtos para o todo o mercado local e da região, como também por diversas outras partes de Santa Catarina. A proprietária, Carin Elisabeth

da Silva Bezerra, conta que a fábrica foi criada pelos pais, Luciano e Elisabeth, que há um ano tocam um desmembramento da empresa, este, focado no mercado de velas artesanais. “Com o crescimento e agora nossa ampliação do mercado para o Paraná, tivemos que dividir a empresa e agora meu marido e eu administramos a linha de velas comuns e os

meus pais a de velas artesanais”, explicou Carin. Das cores às luminárias com foto ou das velas de cera de abelha às perfumadas de acordo com o gosto do cliente, a linha vem se destacando e ganhando o mercado. “Trabalhamos com casas noturnas e restaurantes como Green Valley e Taj. Usamos produtos especiais, que não dão cheiro

ou fumaça. Ainda por cima, as velas artesanais são totalmente personalizadas. Criamos o produto como o cliente quiser”, afirmou.

Ao todo, são mil itens diferentes na produção, que fica às margens da movimentada Avenida Santa Catarina e a tendência é continuar crescendo.

Na parte das velas comuns, a empresa distribui uma média de 500 caixas de produtos pelo Estado ao mês. Mas as vendas disparam em três épocas do ano com o dia das mães, pais e finados, o auge da comercialização.

“Por ser um mercado concorrido, investimos em reformulações, em marketing, que antes não existia e vamos lançar um site para divulgar melhor nossos produtos”, revelou a proprietária.

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Camboriú Cidade privilegiada pela natureza e por gente hospitaleira, agraciada pela fé. Há 8 anos fazemos parte de sua história e acreditamos em um futuro promissor.

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O sucesso veio de onde ninguém imaginava Daniele Sisnandes

Há mais de 30 anos vender lixo era loucura, hoje traz lucro e virou exemplo

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á 32 anos, quando ninguém mais dava atenção ao que ia para o lixo, o empresário Orlando Dalmolin decidiu ousar. Trocou o emprego de motorista de caminhão do lixo de Balneário Camboriú para fundar uma pequena empresa com a esposa. Hoje, a empresa é referência no país na venda de material reciclável e abastece multinacionais como Gerdau e Votorantin. “Veranistas nos questionavam sobre o destino do lixo e diziam que não devíamos jogar tudo fora, porque aquilo valia dinheiro. Quando come-

çamos, era só eu e minha esposa. Tínhamos apenas uma prensa manual, era tudo no braço. Aí com o tempo vimos que dava lucro, e sem concorrência, fomos investindo e ampliando o negócio”, revelou o empresário. Três décadas depois, o Comércio de Sucatas Dalmolin possui 50 funcionários diretos, fora os 200 catadores que revendem os materiais descartáveis e movimentam constantemente o parque industrial de cerca de

10 mil metros quadrados localizado no bairro Tabuleiro. É na sede que todo o material é selecionado, pesado e prensado. Apesar da grande oferta, as variações do mercado acabam interferindo no que fica e no que é cobiçado do parque industrial. “Dependendo da época, alguns produtos nem param no pátio. Agora, o PET está assim. As indústrias não conseguem dar conta, de tantas formas

de reaproveitamento que existem desse material”, revelou Orlando. Por outro lado, o papel praticamente não tem procura e permanece por mais tempo à espera de compradores. “Alguns caminhões que estão passando pela BR-101 chegam a deixar o papel aqui de graça, porque não compensa transportá-lo por aí. O plástico mais firme, aquele de baldes, também está com pouca procura, mas tudo isso varia muito”, completa.

Em todo o caso, o setor só cresce. Orlando comenta que já pensou até em ampliar o parque industrial, mas que não tem mais para onde aumentar. “Tentamos com uma vizinha aqui atrás comprar o terreno para ampliar só um pouco, mas quando sabem que é para nós cobram muito. Camboriú é enorme, mas para nós é essencial que seja aqui perto da BR-101 pela facilidade de acesso”, finalizou o empresário.

Parabéns Camboriú São 128 anos De alegrias, conquistas e Belezas naturais 05 de abril Aniversário de Camboriú Diretório Municipal do PSDB de Camboriú

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Na construção, potencial para os empreendimentos de alto padrão Divulgação

O mercado de luxo também já começou a investir em Camboriú

É

notório que Camboriú se tornou terreno fértil para as construções, muito disso devido ao incentivo do programa Minha Casa Minha Vida, da Caixa. Mas não são só os apartamentos e principalmente casas geminadas que caracterizam as construções. Pela proximidade com Balneário e Itajaí, muitos investidores estão apostando também nas construções de alto padrão. A Incorporadora Thá é uma delas e está lançando o Residencial Reserva Camboriú Yacht & Golf. O empreendimento vai unir grandes lotes, serviços diários, SPA, campo de golfe e até um atracadouro exclusivo

Potencial para embarcações de pequeno e médio porte.

o conceito do Reserva Camboriú”, revelou Alberto

O dono da Thá, Alberto Veiga conta que o empreendimento surgiu para a incorporadora através do próprio proprietário do terreno. “O comandante Gentil nos procurou em 2004 para saber do interesse em comprar o terreno. Ele condicionou a negociação a um projeto diferenciado, de qualidade e que estivesse em harmonia com aquela área única, daí nasceu

A Thá resolveu então ir contra o padrão da construção que estava predominando na cidade. “Poderíamos ter seguido os parâmetros de ocupação da vizinhança e projetado para lá um loteamento com cerca de 1500 pequenos lotes ou mesmo cerca de 300 edifícios de 10 pavimentos, de acordo com o plano diretor vigente”, lembrou Alberto.

O progresso de Camboriú é uma alegria para todos. A Baumetal sente orgulho em fazer parte há 18 anos dessa história.

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Entre as facilidades de um condomínio de luxo, o projeto do Reserva Camboriú prevê ainda uma série de serviços extras, que podem ser contratados de acordo com a necessidade dos moradores como arrumação, limpeza, arejamento da residência, pequenos reparos e consertos, limpeza de piscinas e manutenção de jardim, assessoria esportiva e de lazer e até serviços de Spa.

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Em vez disso, foi criado um projeto com 171 lotes, em que cada um pode chegar a 2 mil metros quadrados. De um terreno de 551 metros quadrados, a área construída não vai passar de 10%. Na parte da infraestrutura, o condomínio terá ruas internas largas, uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) privativa, uma rede de fibra óptica e cabeamento subterrâneo da rede elétrica.

“A cidade de Camboriú está totalmente ligada a Balneário, assim como ocorre com Itajaí. As três cidades hoje e cada vez mais, funcionam como se fossem três regiões de uma única grande cidade perto de 500.000 habitantes. O crescimento imobiliário, dentro da vocação regional, sem dúvida seguirá forte em Camboriú. Há muito mais espaço e facilidades para seu desenvolvimento”, concluiu Alberto.


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“Camboriú nos acolheu”

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Adriel Douglas

pós acabar de receber a notícia que o Green Valley havia sido considerado o 2º melhor clube do mundo, o empresário Eduardo Phillips, um dos sócios do grupo Maria’s falou ao Página 3 sobre as casas e sobre o papel de Camboriú nessa história. Confira.

JP3 - Como você avalia hoje a escolha que fizeram de construir o clube em Camboriú? EP - Nosso envolvimento com entretenimento, em Camboriú, é de longa data, tem 17 anos, através do festejado e renovado Rancho Maria’s. Após um longo estudo, que durou praticamente dois anos, concluímos que o lugar certo era, justamente, ao lado de onde nós já estávamos. Ali conseguimos estar próximos às cidades mais movimentadas e ainda desfrutar de belezas naturais, em meio à mata. Então nossa intuição, em conjunto com o estudo, estava certa. Camboriú tornou-se o lugar ideal. JP3 - Você acredita que o GV ajudou a mostrar ao mundo a cidade que Camboriú é? EP - Camboriú sempre teve muitos potenciais, como o turismo rural, Gideões, entre outros. É claro que desde a inauguração do

Green Valley a cidade vem se evidenciado cada vez mais, pois estamos conseguindo trazer várias pessoas do mundo todo. Fazemos questão de frisar que nosso clube fica em Camboriú, porque é um município que nos acolheu, que faz parte da nossa história e que hoje é o berço do 2º Melhor Clube do Mundo. JP3 - Hoje vocês têm mais do que um super clube, é uma marca. Fala um pouco do caminho que foi para conquistar isso. EP - O caminho foi percorrido com muito trabalho e dedicação. Desde a concepção do Green Valley nossa ideia era oferecer uma coisa que ainda não existia. Embora o ritmo eletrônico estivesse em ascensão, o público vinha se sofisticando e era também crescente a necessidade de novidades. Acho que o fato de o Green Valley ser ligado à natureza também deu uma cara particular ao clube.

JP3 - Como fazem para nortear o caminho que vão seguir, as reformas que vão fazer, as atrações que vão tocar? EP - Esse caminho quem nos dá é o publico. Toda adaptação da casa, toda atração contratada, tudo o que programamos e executamos é pra atender um público que espera cada vez mais do Green Valley e que em troca nos dá o posto de detentores da “melhor plateia do mundo” segundo alguns grandes DJs da cena. O jeito Green Valley de fazer a música eletrônica também tem muitas referências internacionais

que, aliadas ao jeito caloroso dos brasileiros, acabou gerando este estilo particular. JP3 - O que Camboriú e o mundo podem esperar do Green Valley no futuro? EP - Um dos principais planos para a casa é sempre nos manter vivos e entre os melhores para o público. Nossa tour com decoração própria é uma das coisas que temos muita vontade de implantar pelo Brasil, mas no momento estamos com um projeto de um super festival eletrônico em nossa região no mês do aniversário do Green Valley, mais especi-

ficamente nos dias 16 e 17 de novembro. JP3 – Algo mais que gostaria de deixar registrado? EP - Gostaria de agradecer ao Página 3 pelo convite desta entrevista e reconhecimento da importância de um clube como o Green Valley para a cidade e região. Com relação aos negócios da noite e da cidade, o que fica claro é que nossa região está se profissionalizando cada vez mais e quem ganha com isso é o público que recebe em troca entretenimento com qualidade.

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Que o progresso sempre se faça presente em sua história. Parabéns Camboriú pelos 128 anos.


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Na música eles encontram a esperança

Fotos Daniele Sisnandes

Latarte dá show nos palcos e como exemplo de prevenção contra evasão e a criminalidade

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á seis anos, o Grupo Socioeducacional e Cultural LATARTE realiza um trabalho que une preocupação social, educação e arte no bairro Monte Alegre, em Camboriú. São 150 alunos de baixa renda, entre seis e 17 anos, que recebem gratuitamente no contraturno escolar hip hop, violão, expressão corporal e é claro, percussão. Um dos pontos altos são as aulas de apoio escolar, onde os jovens fazem as tarefas das escolas, supervisionados por monitores. “O aluno só pode tocar depois de ter passado pela hora de estudo”, lembrou uma das

coordenadoras e fundadoras, Rose Maria Figueiredo. Existem ainda 38 jovens na lista de espera, mas devido às restrições financeiras, ainda não há previsão de abertura de novas vagas. Pelo contrário, desde o ano passado, o orçamento do projeto foi reduzido. Hoje com convênio do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e porte de empresas parceiras, o LATARTE só consegue cobrir cerca de 80 crianças. Todo o restante (fora despesas como energia, telefone e mais três profissionais) está sendo

patrocinado pela empresa Hiddroart, uma grande apoiadora do projeto desde o início. “É um projeto muito caro porque não conseguimos voluntários que fiquem por muito tempo além das cotas que precisam cumprir para fins acadêmicos. Por isso, temos que trabalhar com equipe especializada e isto custa caro”, esclareceu Rose. Ela explica que além dos profissionais, precisa de mais recursos para bancar alimentação, material pedagógico e

os instrumentos alternativos. “Ganhamos muitas latas, mas como têm vida útil curta, acabamos tendo que comprar”, salientou. Rose explica que fez as contas e percebeu que cada aluno custa ao programa R$ 3,44 por dia, cerca de R$ 103,00 por mês. Assim, criou, com a outra coordenadora, Iara C. Garzon, a campanha “Adote essa Ideia”. A agência Inteligência Marketing já prepara gratuitamente todo o material de divulgação e Página 3 também adotou a

iniciativa e vai colaborar com a divulgação. “A intenção é tentarmos despertar nas empresas o engajamento através da responsabilidade social, para que elas adotem um aluno e permitam essa chance a esses meninos e meninas que muitas vezes não têm outra alternativa. Temos que encarar o projeto como uma forma de prevenir, porque depois que um desses jovens é levado pela vida do crime, recuperá-lo é caro demais ou quase impossível”, finalizou.

Esporte, solidariedade e respeito Kadiz aposta nas regras e no futebol para alimentar sonhos

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que muitos veriam apenas como um filão promissor para os lucros, o proprietário da escolinha de futebol Kadiz, Altair Kadiz, encara como uma questão social. A escolinha situada no bairro Tabuleiro desde 2005 trabalha hoje com 300 garotos de cinco a 15 anos. Cem deles são alunos pagantes, 100 são carentes e recebem bolsa integral e outros 100, também bolsistas, chegam ao futebol encaminhados pelo Conselho Tutelar, em caso de algum tipo de vulnerabilidade social que possam estar submetidos. “Nosso objetivo é formar cidadãos, o atleta é consequência”, declarou Altair. Ele revela que além dos alunos que podem pagar, conta com

parceiros e com a prefeitura de Camboriú. “Muitos pagantes acham a iniciativa excepcional. Acaba sendo uma espécie de integração social, porque eles não sabem quem é ou não bolsista, são todos iguais e com as competições em outras cidades, acabam precisando um dos outros, diferente de outros esportes como natação, por exemplo”, comentou. E realmente a igualdade predomina dentro e fora do campo. Nas dependências da Kadiz, os alunos, todos uniformiza-

dos, portanto sem diferenciação de classe social, encontram no esporte o respeito mútuo e acima de tudo disciplina. Altair destaca que essa é uma máxima na escola. E além das regras no futebol, muito disso se dá pelas normas e pela concentração do xadrez. Enquanto um grupo está em campo, outro está, sob monitoria, focada nos tabuleiros. “É uma forma de melhorar o poder de concentração e ajuda até na escola, pois desenvolve o raciocínio”, disse.

Fora dali o trabalho continua como a parceria com empresas que oferece aos alunos carentes tratamento odontológico, no “Abrace um sorriso”. Nas competições, a escola também se destaca, colecionando títulos dentro e fora de Camboriú. “É interessante que os alunos bolsistas acabam se destacando muito no futebol e formam cerca de 80% das escalações para as competições. Acredito que isso acontece porque muitos deles só têm o futebol como oportunidade e dão

tudo de si. Além dos títulos que a Kadiz conquista, isso tudo tem haver com inclusão social”, destacou. Altair lembra da importância de antever uma situação de conflito. “Hoje o que fazemos é uma prevenção. Para o Estado um preso custa R$ 3 mil, para nós, um aluno custa R$ 65. Quando os governos perceberem isso e se voltarem para a prevenção, oferecendo atividades e esporte para esses meninos, vamos prevenir o incerto”, finalizou


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Festa Rural movimenta a cidade Extensa programação comemorativa nessa semana

Fotos Divulgação

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eve início na quinta-feira (29) a quarta edição da Festa Rural de Camboriú. O evento, que segue até amanhã (1º) na arena montada em frente à Igreja Matriz, no centro da cidade, marca os 128 anos do município. Neste sábado (31), a festa começa já durante o dia, às 15h, com recreação para as crianças e com o rodeio mirim. A equipe de Cesar Paraná comanda o rodeio show a partir das 21h. Em seguida, haverá show nacional com Israel Lucero, dupla Fonseca & Thiago e o cantor Felipe Ponte. A noite de domingo (1º) será de rodeio, seguido de grandes shows nacionais do estilo sertanejo com Edson & Hudson, Gian & Gio-

vani, além do grupo Tchê Garotos. As festividades continuam na quarta-feira (4), com Santa Missa, às 19h, na Praça das Figueiras. A Câmara de Vereadores promove sessão

solene, às 19h30, na Escola Anita Ganancini, Monte Alegre. Às 21h30, haverá corte do bolo na Praça das Figueiras e à meia noite haverá show pirotécnico. No dia 5, aniversário da

cidade, não há atividades previstas. Na sexta-feira (6) acontece o tradicional Teatro de Páscoa, no Ginásio Irineu Bornhausen, às 20h30. Sábado (7), será

realizado o Baile Municipal para convidados no Maria’s. Para fechar a programação no dia 8 acontece Casamento Coletivo às 16h no Ginásio e Encontro dos Violeiros, às 20h30, na Praça.


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