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Especial Mulher - Saúde
Balneário Camboriú, 2 de março de 2013
Reprodução
Mulheres:
bonito mesmo é se cuidar Textos Fernanda Schneider
lguém já disse por aí que elegante é uma mulher bem cuidada. Na unidade, por dentro e por fora. É possível se fortalecer com recursos simples, como a alimentação e a atividade física, cuidar do corpo, se preservar.
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Mas não basta. É preciso cuidar do espírito, encontrando alguma prática que melhor lhe caiba, é preciso pedir ajuda quando necessário. Antes de querer abraçar o mundo, precisa aprender abraçar a si mesma! Alongue-se, tire uns minutos por dia para respirar...
Seja amiga da sua pele
Parar e se reequilibrar faz toda a diferença Fotos Divulgação
A naturopata Thelma Cristina Santos(E), que utiliza em consultório técnicas curativas como massagem, shiatsu, reiki, entre outras, enfatiza que mesmo mulheres que a procuram para obter mudanças estéticas, escondem algum desequilíbrio interno que se reflete no corpo. As terapias naturais harmonizam o corpo físico e emocional, a fim de restabelecer o equilíbrio e potencializar os tratamentos convencionais de saúde e estética. “A importância de parar e se reequilibrar faz toda a dife-
rença. Eu só posso ser melhor para o outro se eu estiver bem comigo mesma”, diz Thelma. Ela destaca a importância do alongamento, mesmo que seja durante o banho, em poucos minutos. “Parar pelo menos por cinco minutos, duas vezes por dia, se interiorizar, respirar mais pausadamente e trazer a atenção para o momento presente sentindo cada parte do corpo, se observando para desacelerar e retomar melhor e mais consciente para as atividades do dia...”
O envelhecimento da pele é processo natural da vida, decorre de fatores genéticos e fisiológicos, que diminuem a espessura da pele e resulta na perda da elasticidade. Porém a falta de cuidados acentua esse processo e pode deixar marcas muito feias, que vão além das rugas normais que surgem com o passar dos anos. A dermatologista Daniela Zanardi(foto) explica que fatores externos como o hábito de fumar, o estresse e a má alimentação contribuem para o envelhecimento precoce, o chamado ‘envelhecimento extrínseco’, mas o sol é sem dúvida o maior agressor para a pele. “A radiação ultravioleta diminui a imunidade da pele e aumenta a degeneração do colágeno e das fibras elásticas, provocando flacidez, rugas e manchas indesejáveis e ocorre de forma mais intensa na face, pescoço e mãos, que estão constantemente
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expostas”, diz a médica. Para se prevenir do envelhecimento precoce e também das doenças cancerígenas: protetor solar, mesmo em dias nublados, no mínimo fator 30 e que protejam dos raios UVA e UVB. O que consumimos também reflete diretamente na qualidade da nossa pele. Vários alimentos são antioxidantes e retardam o envelhecimento das células. Os mais importantes são a vitamina C (frutas cítricas), vitamina E (em óleos vegetais, selênio, castanha do pará) vitamina A (vegetais alaranjados, como a cenoura; licopeno, presente no tomate. “O Goji berry, tipo de fruta vermelha é o mais novo queridinho entre os alimentos rejuvenescedores, pois possui uma combinação única de flavonóides e vitaminas, tendo alto poder antioxidante”, aponta Daniela.
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Faça da alimentação uma aliada ao seu bem estar Fotos Divulgação
A luta com a balança é uma constante na vida das mulheres, especialmente porque depois dos 30 anos de idade, perde-se massa corporal e também é muito mais difícil de perder peso. Difícil, mas não impossível. “Raramente identificamos o principal culpado: nossas próprias escolhas de alimentos”, salienta a nutricionista Débora Guimarães. Ela lembra que o indicado é que a mulher procure orientação específica para emagrecer, mas algumas dicas servem para todas: “Jamais passe mais de 3 horas sem comer, porque o metabolismo baixa, o apetite aumenta, ficamos mais lentos e cresce a retenção de hídrica e produção de gordura”. Débora orienta que seja feita uma dieta com
mais proteínas, que ajudam a estimular o metabolismo e incentivar a lipólise (quebra do tecido gorduroso para geração de energia) e a termogênese (uso da energia armazenada para geração de calor). Outra dica, já conhecida, mas freqüentemente esquecida, é evitar carboidratos refinados e preferir sempre os integrais. “Tudo que for rico em glicose ou em amido irá aumentar a liberação de insulina e quanto mais insulina, maior a resistência que seu organismo vai criando a ela, ao mesmo tempo em que aumentam depósitos de gordura, apetite, cansaço, inflamação e retenção de líquidos”. Para a nutricionista Marcela Risi Descio(foto), especializada em nutrição funcional, algumas dicas alimentares quando
seguidas à risca, trazem excelentes resultados. Para desintoxicar o organismo, vale ingerir algas, frutas, verduras, legumes e raízes diariamente, a começar pelo suco verde de manhã (bater no liqüidificador - água de côco + folha de couve orgânico + abacaxi + gengibre). “Como entramos em contato com toxinas provenientes da alimentação e do ambiente, devemos ingerir alimentos detoxificantes diariamente. Mas é bom fazer uma ‘faxina’ no organismo, sempre que exagerarmos, seja na alimentação ou na bebida”, diz Marcela. Para dar energia e levar como lanche no trabalho, frutas oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas), são boas aliadas. O ideal é consumir um tipo diferente por dia. Marcela lembra que tão nocivo quanto o açúcar, a farinha branca, leite e derivados e industrializados, está o plástico. “Ele libera toxinas nocivas ao organismo, por isso prefira sempre potes de vidro e inox para armazenar os alimentos”. Outra dica é preferir sempre frutas e verduras orgânicas, já que o agrotóxico é muito nocivo ao organismo. Ao chegar em casa depois de um dia cansativo, estão entre as melhores opções para acalmar, os chás de melissa, passiflora e camomila. Outra alternativa é fazer uma água saborizada com gengibre, que possui ação de limpeza e também é curativo.
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Por fim: mantenha a sua auto estima em alta Para ser uma mulher equilibrada, é preciso fazer as pazes consigo mesma, com a idade, se perdoar e nutrir o espírito. “Ainda somos centralizadoras, ainda não aprendemos a dizer ‘não, agora não dá, hoje não posso”, diz a psicóloga Elaine Pavesi Raymundi(foto). Para ela, o processo do envelhecimento tem causado muitas dores às mulheres que acreditam na juventude eterna e quando isso gera angústia excessiva, é sinal de que a auto estima está abalada. “Alimentar a fé em si mesma, a saúde física, emocional, mental e espiritual, torna a aparência mais bela e feliz. Quem se ama, se cuida naturalmente, ri, brinca, releva, pega leve com seus erros e com os do outro, escolhe dizer sim ou não. E mais importante, não permite que outro ultrapasse os limites, invadindo seu território. A mulher que se ama, ao invés de culpa, sente responsabilidade pelo que faz ou deixa de fazer e até onde o outro pode ir na sua vida. Tem poder sobre suas escolhas. E faz isso com gentileza e elegância”.
Mulher,
Queremos parabenizá-la nesta data tão especial. Você que traz a vida e força com sensibilidade e delicadeza. Que o seu valor seja reconhecido todos os dias e que sempre possamos comemorar novas conquistas por igualdade de direitos. Vereador Pedro Francez Balneário Camboriú
08 de Março Dia Internacional da Mulher
Mulher Com seu jeito especial de ser, você é exemplo de amor, perseverança, coragem, determinação e inteligência.
Parabéns para o seu dia
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TPM: acabe com ela Arquivo JP3
Segundo estimativa do Ministério da Saúde, a tensão pré menstrual atinge 70% das mulheres brasileiras. Até pouco tempo atrás, TPM era tratada como ‘besteira’, especialmente pelos homens. Reconhecida como uma disfunção grave, em alguns casos chega a durar 15 dias e pode trazer severos danos ao cotidiano. O gine-
cologista Delmo Dumke(foto) diz que a TPM é uma das causas que mais leva as pacientes a procurar ajuda. “A qualidade de vida é muito importante, com alimentação adequada e atividade física compatível com o período do mês. Existem vários tipos de medicação, mas precisa ser avaliado, porque também existem vários tipos de TPM”, aponta. Ele ressalta que uma alternativa eficaz é passar um longo período sem menstruar, através do uso de pílula contínua ou DIU hormonal, mas é fundamental que a mulher busque o recurso através de orientação médica. A nutricionista Débora Guimarães observa que alguns alimentos, como sal, açúcar, cafeína, leite, laticínios e álcool, devem ser reduzidos para auxiliar na diminuição de retenção de líquidos, irritabilidade e cólicas neste período. “A ingestão de carboidratos leva a uma cascata de reações, resultando em um aumento na síntese de serotonina e na melhora do humor. Mas é importante lembrar que se deve priorizar o consumo de carboidratos integrais, pois os simples têm sido associado com edema, fadiga e distúrbios de humor”, indica Débora.
Pesquisa norte-americana revelou essa semana que o consumo de alimentos com alto teor de ferro também podem ajudar no combate à TPM. Os mais citados foram feijão, lentilha e espinafre.
Menopausa: peça ajuda nessa hora A menopausa, fase em que se encerra os ciclos menstrual e ovulatório, costuma ocorrer entre os 48 e 52 anos e para maioria das mulheres provoca alterações como calorões, sudorese, diminuição da libido, ansiedade, osteoporose e problemas cardíacos. “É uma fase em que a mulher enfrenta outros problemas, como os filhos indo morar fora de casa, o corpo já não ser o mesmo da juventude e isso tudo pode levar até à depressão em alguns casos, por isso é muito importante a paciente conversar com o marido para que ele também participe do tratamento e entenda a alterações do corpo feminino”, enfatiza Delmo Dumke. Atividade física adequada, boa alimentação e aproveitar o sol da manhã, também ajuda muito no processo.
Sexo seguro, sempre As estatísticas revelam um crescimento assustador nos casos de AIDS entre o público feminino. Só para ter uma noção, na década de 80, quando a doença surgiu no Brasil, o Ministério da Saúde apontava 1 caso da doença nas mulheres para 26 homens. Em 2010: 1 caso por mulher para 1,7 homens. O preservativo protege da AIDS e de
várias outras doenças como o HPV, que pode levar ao câncer de colo útero, a Hepatite C, que leva a cirrose hepática, a clamidia, que pode levar a infertilidade, entre outras. “A forma de prevenção é a famosa frase ‘sexo seguro’, mas muitas vezes adolescentes e adultos se consideram mais
inteligentes e transam sem preservativo”, pontua o ginecologista Delmo Dumke. Inteligência é se cuidar e fazer um check up anual. Diante de qualquer alteração, buscar um médico, porque se tratadas bem no início, a maioria das doenças possui cura ou ficam estagnadas com medicação adequada.
A prevenção é um grande aliado da mulher A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Balneário Camboriú inaugura sede própria na próxima sexta-feira(8), no Dia Internacional da Mulher. A presidente da Rede Dulcinéa Cugnier Lauriano Leme, uma das fundadoras em 2001 e presidente desde 2002, disse que foi proposital, justamente pela importância que a entidade tem na vida de todas as mulheres. Ela funciona à base do voluntariado, em Balneário são 30 mulheres que se dedicam ao trabalho de prevenção, para evitar choques e sofrimentos em diagnósticos, muitas vezes tardios. Nestes 12 anos de Rede Feminina em Balneário passaram por lá mais de 15 mil mulheres, a maioria com menor poder aquisitivo. No ambulatório elas fazem testes para câncer do colo uterino e das mamas. Em ambas as situações em torno de 30 mulheres tiveram diagnóstico positivo e foram encaminhadas para tratamento. “É sempre um choque, porque a mulher terá que enfrentar a doença e muitas vezes, o preconceito do marido, porque ele existe ainda sim”, afirmou Dulcinéa. As próprias mulheres custam a lidar com a situação, porque há sempre essa preocupação de manter os seios bonitos, firmes, “é o cartão postal da mulher, não é”, diz Dulcinéa e, de repente, em alguns casos, é preciso mutilar, tirar, colocar prótese, é bem complicado. A Rede está preparada para diagnósticos positivos, com uma profissional enfermeira e uma psicóloga. “Por isso insistimos tanto na prevenção, uma vez por ano, toda mulher precisa fazer”, recomenda a presidente. Ela própria passou por um susto há 26 anos, quando foi detectado um câncer de colo uterino bem no início. Tratou e nem precisou fazer radio ou quimioterapia. Mas ficou ainda mais vigilante. “Eu vejo a mulher mais consciente nos
Waldemar Cezar
dias atuais, felizmente”, diz ela. A doença e a herança familiar, onde todos gostavam de fazer voluntariado, motivaram Dulcinéa a ser uma das fundadoras da Rede em Balneário. Assumir uma causa dessas não é um trabalho fácil. “Falta reconhecimento e apoio, estamos sempre correndo atrás, fazendo promoções, para angariar fundos e pagar as despesas, que não são poucas e mesmo assim conseguimos construir a nossa tão sonhada sede própria”, disse.
A sede A obra iniciou em 2006 na Rua 2300, 1590. Depois sofreu um embargo judicial por 3 anos, porque um vizinho denunciou estragos no seu imóvel, causados pela construção. Em outubro de 2011 a obra foi liberada e retomada. A mudança da Rua Jamaica, sede alugada, para a Rua 2300, acontecerá após a inauguração. A solenidade festiva vai acontecer às 18h da próxima sexta-feira(8), com a presença de autoridades estaduais e municipais, a presidência nacional da Rede Feminina e representantes das 68 Redes espalhadas por Santa Catarina e comunidade em geral.
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Garimpo Fashion: garotas aprenderam a ganhar dinheiro via internet Uma tem o estilo fofo e romântico, a outra é moderna e super cool. O que Bárbara Zanello(D) e Jaque Scissar (E)têm em comum? Ambas amam moda e montaram lojas virtuais de seus garimpos pelos brechós do Estado. A mania de comprar roupas de brechós é comum na Europa e Estados Unidos, mas no Brasil está começando a ter aceitação. Em São Paulo já virou febre e diversos brechós são referência de lojas de estilo para os paulistas, como o famoso “BLuxo” e o “A La Garçonne”, que tem endereço fixo mas também vendem suas peças pela internet. A vantagem de comprar em brechós, além do preço, é que se pode encontrar peças que não se acha mais em lojas, com o acabamento que só se encontra em peças antigas e que não é mais produzido pelas indústrias. O garimpo nos brechós é apreciado por jovens que gostam de moda principalmente, por serem peças únicas que as tornam ainda mais especiais e exclusivas.“Afinal, quem não gosta de achar peças incríveis por um preço abaixo do mercado?”, brinca Jaque. O “Garimpário” (www.garimpario.com.br) é fruto da paixão por brechós de Jaque Scissar e seu sócio Renato Kormives, ambos de Florianópolis. Segundo ela a loja começou há 9 meses e está fazendo sucesso.
Fotos Divulgação
“Vendemos para todo o país e para um público bem diversificado. Por ser online, o foco acaba sendo o público jovem, mas temos clientes de todos os estilos e por isso estamos diver-
sificando cada vez mais.” As peças da loja são garimpadas em brechós ou bazares nas viagens que realizam pelo Brasil. Além disso, também disponibilizam roupas e acessórios de outras pessoas, que podem escolher entre receber pelo que foi vendido ou trocar o valor por outros produtos da loja. Ainda no processo de ampliação do projeto puderam fazer parcerias com marcas para que possam vender no espaço virtual, que é o caso das lingeries disponíveis no site que são da marca Colchetes, criação de duas amigas da dupla: Marcele Paim e Aline Vieira. “Estamos buscando outras marcas independentes que se identifiquem com o nosso trabalho, queremos com isso incentivar a produção local e servir de vitrine para os novos talentos que estão surgindo no mercado”, relata Jaque. Bárbara Zanello tem 24 anos, é formada em Moda na PUC de Jaraguá do Sul e é dona da loja virtual “DressLike a Nerd” (www.dresslikeanerd.com.br) – (traduzindo: Vista-se como um nerd). O negócio começou em fevereiro de 2012, e um ano depois já faz sucesso. “Em comparação ao primeiro mês, pode-se dizer que evoluímos de 10% para 80%”, comenta Bárbara. Ela conta que começou como muitas: tinha um blog onde falava de moda, daí apareceram
consegui patrocínio de algumas marcas e trabalhava com permuta, ou seja, recebia roupas em troca de trabalho. Depois de um tempo percebi que estava acumulando muita coisa sem uso, e resolvi vendê-las para levantar uma grana extra. Após dois bazares realizados na minha casa, percebi que levava jeito e que poderia dar certo, se expandisse as vendas também para fora da cidade, através da internet”, contou. No “DressLike a Nerd” é tudo muito caseiro, as fotos das peças sempre dão a sensação de aconchego, como se você pudesse ver aquelas peças no seu quarto. No Home Office da Bárbara ela usa apenas uma parede branca, uma câmera profissional, os cabides e algumas vezes bandeirinhas feitas de papel para enfeitar, tudo muito simples e ao mesmo tempo sofisticado.
parcerias e o negócio foi evoluindo: “Sempre trabalhei com moda desde a época da faculdade. Meu primeiro trabalho paralelo foi como blogueira em um blog independente. Logo
Segundo ela ser empreendedor em Santa Catarina é difícil. “Toda a minha produção é feita por amigos que se identificam com a proposta. Se fosse para contratar uma empresa terceirizada para fazer, o investimento seria muito mais alto, é tudo muito caro por aqui. Justamente porque é uma zona industrial e tudo é baseado em demanda para grandes empresas”, concluiu.
Também já existem lojas ‘a portas fechadas’ Tudo começa com uma idéia despretensiosa de vender algumas roupas em casa, e logo o negócio fica sério, foi o que aconteceu com Adélia e Ellen Darós, mãe e filha que começaram a “Casa Delas” como uma brincadeira. “Inicialmente era uma loja de fundo de quintal (...) minha mãe vendia para amigas roupas que minha tia confeccionava. A clientela foi crescendo e a loja foi obrigada a se formalizar, e o estilo portas-fechadas permaneceu, pois além da segurança que traz, agrada as clientes, que se sen-
tem em casa”, explica Ellen. As peças estão disponíveis no facebook, a cliente pode marcar hora, pelo número 3366.4357. Já com a “Twins” é um pouco diferente, a loja das gêmeas Odessa e Natascha Michalczuk começou por influência da mãe que, no mesmo local onde hoje é a loja, tinha um showroom de bolsas e sapatos. As duas sempre acompanhavam a mãe em feiras e decidiram ampliar o showroom e abrir a Twins, há 3 anos. A loja é multimarcas e conta com algumas peças de fabricação própria,
funciona na Rua Carola Coelho, 81 na Praia Brava. Já a Zahi aconteceu no encontro de duas estudantes do curso de moda da Univali, Janaina Moi e Bruna Kleiman criaram a marca há 2 anos. O showroom das coleções está em uma sala cedida no prédio onde uma das sócias reside, e onde estão abertas ao público e lojistas. “Como a marca atende a pronta entrega, constantemente novidades podem ser vistas na fanpage ou no blog”, relatam. O ateliê fica na Rua 951 334.
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Estilo das Ruas: individual e encantador Debora Klug
Por Luciana Altmann
“Sempre achei que gostava de moda, mas quando comecei a escrever o blog Um Quê de Estilo, descobri que o que eu gosto e admiro mesmo é o estilo das pessoas, aquilo que diferencia uma pessoa no meio da multidão de pessoas “globalizadas”. Então, saquei que isso não tem nada a ver com a moda e sim, com a forma como cada pessoa comunica a sua identidade e personalidade através do que veste.
Cada pessoa com o seu estilo. Tem a tiazinha que sai “toda-toda” emperiquitada, cheia de laquê no cabelo, cinto combinando com o sapato e a bolsa e fica lindo, muito lindo. Porque ela é fiel ao estilo dela, ela descobriu o que dava certo para ela e pode vir a moda que vier que ela vai estar lá, firme no seu estilo.
Percebi então, que continuo na minha área: a comunicação. Sim, porque a forma de se vestir, nada mais é do que uma forma de se comunicar com o mundo e com as pessoas. Nessa época, no início do ano passado, além de escrever para o blog, eu acompanhava vários blogs de moda nacionais e internacionais e participava de algumas semanas de moda no Brasil. E foi assim que descobri os sites e blogs de streetstyle, ou seja, de estilo das ruas. Essa sim é a moda que eu gosto, porque ela traduz a alma encantadora, espontânea das ruas e das pessoas. Ela é individual e única!
vés do modo de vestir. Então ficou claro, que as pessoas gostam de se arrumar, a vaidade é latente, tanto em jovens como em senhores ou senhoras de idade. Uma vaidade positiva, cheia de auto estima e que deixa a vida mais leve e mais colorida.
Já tem a outra, que usa maquiagem zero, cabelo meio preso meio solto, bem no estilo descabelado, com Havaianas um short e uma camiseta de banda, bem velhinha, e também arrasa. O motivo é o mesmo, o seu estilo! Ela se sente e se acha linda assim e, realmente, é.
A partir daí, surgiu a coluna “Estilo da Ruas” (www.pagina3. com.br/coluna/bcstyle) e pas-
sei a fotografar as pessoas -de todas as faixas etárias- que chamavam a minha atenção atra-
No dia a dia, nos deparamos com mulheres e homens, muito preocupados com as tendências, que ficam presos a um “tem que ter” e “tem que usar” os “hits” do momento. Acho que o legal,
é saber se atualizar, estar ligada no que surge (pouca coisa nova, normalmente releituras e inspirações de algo que já foi) e saber usar esses elementos contemporâneos com aquilo que funciona para você, para o seu tipo físico, com o seu estilo de vida. Quem resolve seguir a moda e as tendências ipsis-literis, acaba ficando sem identidade e nem sempre (quase nunca, aliás) é aquela que é lembrada pelo seu estilo de vestir. Através da coluna, tenho abordado várias pessoas nas ruas e elas sempre gostam, se sentem valorizadas, são receptivas e trocam informações, contam do que gostam, como começaram a se curtir e traduzir isso através da roupa, do cabelo e da maquiagem. Algumas são mais tímidas, outras extrovertidas, mas notei que todas essas pessoas que chamam a atenção, através da roupa e do estilo, têm em comum uma auto estima elevada, se gostam, se sentem bonitas e tem um sorriso no rosto. E sim, elas sempre querem saber quando, como e onde será publicada a foto! Querem ver se saíram bem no retrato, é claro!”
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Blogueiras catarinenses conquistam espaço na mídia Talita Lenzi
As meninas Larissa Canziani(E), Manuela Demonti(C) e Luana Meneguetti(D) além de terem em comum a profissão de blogueira e morar em Balneário Camboriú, são amigas e vem realizando trabalhos por toda a região. Na última semana, as três estavam realizando consultoria na semana de liquidação do Atlântico Shopping, ajudando os clientes a montar produções e dando dicas de biótipo e beleza. Além disso, Manuela Demonti e Luana Meneguetti estão participando da cobertura do concurso Verão Top Model, cuja
final é hoje (2), às 11h40 na Globo. Além disso todas possuem diversas parcerias e trabalhos paralelos ao blog. “É uma delícia, eu adoro” relata Lari. Manuela Demonti é a mais experiente no quesito blog, já possui há quase cinco anos e tem em média de 35 mil visualizações por mês no endereço (www.manumanuelices.com) e começou com uma brincadeira: “Eu tinha o flickr onde compartilhava imagens com as amigas na época, daí criei o blog, onde postava algumas coisas que eu gosto, e quando vi ficou sério”, conta Manu, que como ela
mesma diz, “fugiu” do Direito para trabalhar com moda, hoje além do blog e de todos os projetos paralelos, ela tem uma empresa de consultoria junto com Luana.
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Comprar sem sair de casa gerou a loja Signorina Arquivo Pessoal
Outra que largou a advocacia para trabalhar com moda foi Luana. “Eu era advogada e deixei para fazer a pós em produção de moda e aconteceu o blog, conheci várias pessoas do ramo e assim foi”. Ela já tem o blog (www.luanameneguetti.com. br) há 3 anos e tem em média de 30 a 35 mil visitas por mês. Já Larissa é formada em moda pela Univali, também começou o blog (vintagecroqui.blogspot. com.br) há cerca de 3 anos e tem mais de 20 mil visitas por mês, é apaixonada por tudo o que é “vintage” e adota peças retrôs em suas produções. Também trabalha com identidade visual de blogs além das parcerias e os trabalhos com as amigas: “Além de sermos amigas no particular já trabalhamos juntas algumas vezes e adoramos, é sempre bom trabalhar com quem a gente conhece”.
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A designer de interiores Suziane Schneider Tidra(foto) usou a própria experiência de consumidora virtual para criar sua loja Signorina Acessórios (www. signorinafashion.com.br) há quase três meses. “Sempre gostei de mexer na internet, pesquisar, nos últimos 8 anos comecei a comprar roupas, sapatos, computador, tevê, gosto de comprar sem sair de casa e às vezes, coisas diferentes, que não se encontra nas lojas tradicionais”, afirmou. Foi assim que ela comprou e
depois vendeu no Mercado Livre as famosas Melissas, diferentes, antigas, fora de linha e as coleções de revistas em quadrinhos. “Sempre tive idéia de abrir uma loja na internet, pensava em várias coisas, gosto de moda, então optei por roupas, sapatos e acessórios, que são o forte da Signorina”, acrescentou Suzi. Entre os acessórios tem cintos, brincos, anéis, pulseiras, gargantilhas e os grandes colares(como o modelo que está usando na foto). O segredo do negócio? “Não dá para comprar só o que você gosta, importante é acompanhar a tendência. Parto do princípio de que se eu usaria, alguém irá comprar e tem dado certo”, disse. Todos os produtos estão identificados, com foto e preço. “Não compro nada na internet sem foto, só a descrição não basta”, resumiu Suzi, dizendo que acredita que a loja virtual é um mercado em forte expansão. Tanto que já está planejando novidades: uma linha mais artesanal de acessórios e artigos de decoração.
8 de março Dia Internacional da
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EN QUE TE
Especial Mulher - Opinião
Depois de todos os avanços que a mulher conquistou no século 20, já tem quem ache que aconteceu uma sobrecarga, ser mulher, ser esposa, ser mãe, ser dona de casa, trabalhar fora e dentro de casa, com pouco tempo para manter-se saudável, em forma e bonita.
Como você vê a mulher neste século 21?
Textos e Fotos Talita Lenzi
“Acho que a mulher anda sobrecarregada sim, acho que a visão de que a mulher não podia trabalhar mudou bastante, mas a visão machista de que o homem tem que ajudar em casa também não mudou, as mulheres lutavam por direitos iguais, elas conseguiram trabalhar, votar mas em muitas casas os homens ainda não ajudam. Mas em um todo a mulher do século 21 está mais livre sim e independente, sobrecarregada, mas feliz.” Elisa Kalil, 19, Secretária e massagista
“Neste século a mulher chegou a um ponto que precisa de uma jornada dupla, precisa ter dois trabalhos, não dá pra sobreviver só com um emprego ou só com um trabalho, começo às 8h da manhã e vou até às 20h, mas é legal, eu consigo conciliar tudo e sou muito feliz por isso. Tem dias que a gente tá muito cansada, mas a gente precisa, depende disso, pra mim vale a pena mesmo, é gratificante.”
“Nesse século, a mulher alcançou muita coisa que tinha objetivo e que muitas não tiveram oportunidade e, às vezes, coragem pra falar e dizer o que pensam e o que sentiam, e apesar de as mulheres estarem bem sobrecarregadas, pois muitas têm uma jornada dupla de trabalho hoje em dia ela está muito mais feliz do que no século passado, pois ela era muito submissa e não conseguia realizar os sonhos dela, a maioria já partiu frustrada por não ter conseguido realizar seus sonhos, em virtude que a sociedade não dava oportunidade.” Anita Angela Oldoni Pessi, 58, Costureira
Rosi Correa Moreira, 50, Funcionária Pública e fiscal de estacionamento
“Não há dúvida de que as incumbências da mulher a deixam sobrecarregada em seus afazeres, em trabalhos domésticos e tudo mais, porém a valorização que ela conquistou por sua participação na sociedade compensa todos os esforços e é muito gratificante.” Siomara Duarte, 61, Professora
Especial Mulher - Opinião “Agora a mulher está bem mais independente, antes nós éramos mais submissas, os tempos mudaram, a mulher está tomando o lugar do homem na sociedade e pra mulher é uma honra né? Nós ficamos honradas de ter essa responsabilidade.”
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“Eu nasci no final do século 20 e fui criada sem ter essa diferença entre homem e mulher e agora com 29 anos eu percebo que mulher gosta dos afazeres da casa, além de trabalhar, estudar e tudo mais. A mulher acaba tendo mais afazeres do que o homem, ela é mãe, é dona de casa, trabalha... Mas apesar disso ela sabe dar conta muito bem de todas as responsabilidades.Agora no século 21, apesar de todos os avanços e modernidades acho que a mulher retrocedeu nessa questão do culto ao corpo, acho que esse é o maior problema com a mulher, ela se aceitar do jeito que é, e não correr atrás de qualquer coisa para estar melhor, mais bonita. Essa ditadura está muito forte hoje, e eu vejo que esse é o maior problema neste século. O resto a gente dá conta, e está muito melhor que antigamente, a gente trabalha, dá a cara para bater, mas realmente o maior problema pra mim, é a ditadura da beleza e a futilidade.”
Vera Lúcia Henning, 57, Panfleteira
“A mulher realmente está bem mais independente neste século, nós somos guerreiras de fato, pois um homem não faz o que nós fazemos, dar conta da casa, do trabalho e dos filhos, não tem essa capacidade que nós temos e adquirimos com a graça de Deus.”
Balneário Camboriú, 2 de março de 2013
Mirian Coelho Severino, 29, Jornalista e empresária
“Hoje em dia a mulher está, com certeza, muito mais independente dos homens, não precisam nem de homem para fazer filho, que dirá para se sustentar. Ela está também muito mais segura de si.” Kátia Santos, 48, Empresária
Maria de Fátima Bernardo Valmorbida, 53, Secretária e representante comercial
“Eu acho que as mulheres conquistaram claro muitas coisas, com o trabalho, carga horária maior, com o trabalho nas empresas, em casa, com o marido, com os filhos, assumiu um monte de responsabilidades. Mas ainda há desigualdade, pois muitas vezes os salários nem são os mesmos, elas ocupam as mesmas funções, muitas vezes trabalham mais e ganham metade do que os homens ganham. Para mim a independência muitas vezes chega a incomodar os homens, mas nós conseguimos e apesar de ter muito trabalho é muito gratificante, as mulheres estão dominando o mercado de trabalho, até em construções. Só falta o reconhecimento salarial em certas áreas.” Arlete Granza, 38, Empresária
“Acho que a independência da mulher também trouxe algumas desvantagens, nós temos menos tempo para família, para os filhos, para o marido, para se cuidar, para academia. Por exemplo eu desejava ter passado mais tempo com a minha filha, não pude pois estava trabalhando sempre. A gente passa a ser a provedora né? Pois passa a ter mais independência, que é um preço que nós pagamos. Hoje eu não sei viver de outra maneira, não saberia mais ser dependente.” Cleusa Regina Castilhas, 54, Farmacêutica e proprietária
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Belas na passarela
Desde criança Túlio Cordeiro(foto) gostava de assistir concursos de beleza e desfiles de moda. Foi manequim, fotografou em São Paulo, mas ainda adolescente assustou-se com a agitação dos paulistanos e voltou para Balneário Camboriú. Naquele mesmo ano, 1983, começou a ministrar cursos de modelos e fundou sua agência, Crazy´s Models, uma das mais tradicionais de SC. “Não conheço outra agência que tenha três décadas de atividade sem parar”, diz. Ele é professor de passarela, maquiador, coordenador do concurso Miss SC, jorna-
A arte de fotografar mulheres
lista e colunista. É promotor de eventos ligados à beleza, experiência com mulheres bonitas não falta no seu currículo. “É um pouco complicado, porque mexe com o ego e a vaidade e na minha agência, trabalho com crianças, adolescentes e homens também, mas o forte sempre foram as mulheres”, diz. “Quando elas chegam para modelar, normalmente estão por volta dos 15 anos, é cedo ainda, então muitas começam e param porque descobrem que não é aquilo que elas queriam. Outras trabalham na profissão, viajam muito, até para o exterior, mas a maioria chega por indicação de amigos, familiares, as mães vêm junto, a agência é um ambiente familiar e eu faço questão disso”, contou Túlio. Outras que passaram pelo curso de modelagem, entram para o mundo dos concursos de beleza, o que também não é nada fácil, porque a concorrência é muito forte. “É bacana trabalhar com mulheres bonitas, agradável, é um glamour, eu sempre tive muita humildade para lidar com elas, considero a profissão difícil, embora sempre tenha tido muito mais acertos e sucesso do que problemas”, disse Túlio.
Eduardo Gomes
Eduardo Gomes é fotógrafo e professor do curso de tecnologia em fotografia da Univali, começou na profissão em 1994. Hoje ele diz que ao fotografar uma mulher, o gratificante mesmo é quando ela gosta e aprova suas fotos. Com quase 20 anos de experiência em fotografia Eduardo conta que desde o começo já fotografava mulheres. “Comecei com 14 anos a fotografar, inicialmente eram mais fotos de crianças em estúdio, mas minhas primeiras experiências na profissão foram com mulheres mais novas, eu fotografava muito bailes de debutante, o que era bem comum aqui no Vale do Itajaí, aí algum tempo depois comecei a fotografar mulheres em book, em ensaios, já fotografei até miss Santa Catarina”, relata o fotógrafo. Segundo ele fotografar mulher não é difícil, mas engraçado, pois mulher é muito autocrítica “ela está sempre se policiando, para não aparecer uma “gordurinha” extra, uma celulite, enfim. Claro que o fotógrafo está sempre buscando o melhor ângulo para retratar uma mulher, está sempre buscando a melhor pose, a melhor luz, o que há de mais bonito para ela se gostar”. E é preciso muito profissionalismo na hora de fotografar uma mulher. Segundo Eduardo a discrição e a cautela são essenciais para não se deixar envolver pela atmosfera e o clima de fetiche que fica no ar quando se está fotografando, “é tudo uma questão de profissionalismo, não pode se deixar levar pelo contato do olhar da modelo com a lente do fotógrafo”. Para ele muitas vezes acaba sendo mais fácil fotografar mulheres comuns que gostem de fotografia e conheçam seu corpo, seus melhores ângulos que acabam se destacando mais do que modelos iniciantes, por exemplo. Na foto, Gabriela Maia, no foco de Eduardo Gomes.
A mulher é um efeito deslumbrante da natureza. Arthur Schopenhauer
CRECI 8635
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Elas no pedal: esporte, amizade e aventura Elas reunidas: no centro, Marisa Terezinha Pereira e no canto direito, Sandra Bazan
Além desse projeto, ainda há opção de pedalar todas as terças e quintas. Às 19h30 os grupos se reúnem em frente à Ciclo Sports, na Quarta Avenida, nº 1410, sendo que a terça-feira é para os iniciantes e a quinta-feira para os experientes. Sandra Bazan, 40, é ciclista há
oito. Atualmente ela se recupera de uma fratura no pé, que, como ela faz questão de explicar, nada teve a ver com o ciclismo. Sandra é comerciante, proprietária de um café, e diz conseguir conciliar muito bem as atividades. “Dou prioridade ao meu trabalho e minha família, mas o esporte vem logo em seguida. O ciclismo é algo que ao mesmo tempo em que me exercito, ainda interajo com outras pessoas e com a natureza”, diz. Ela frisa que acaba criando uma sensibilidade maior, algo como troca de energia. “É uma sensação de liberdade que poucos esportes te dão”. Sandra define o “Elas no Pedal” como um “grupo de Luluzinhas diferente”. Marisa Terezinha Pereira, 59, é empresária do ramo de moda
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Um espaço só para elas
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Cerca de 20 mulheres participam do ‘Elas no pedal’, um passeio organizado pela Associação de Ciclismo de Balneário Camboriú e Camboriú(ACBC) toda última quarta-feira do mês. O presidente da Associação Henrique Wendhausen diz que é uma maneira de incentivar as mulheres para uma atividade física, porque a maioria se sente insegura para pedalar sozinha. Homens até são permitidos, mas como coadjuvantes apenas.
Balneário Camboriú, 2 de março de 2013
praia, em Ilhota e BC. Ela tem o ciclismo como um estímulo do dia-a-dia, um lazer que ajuda na vida diária. “É como uma mola propulsora, para desestressar, dar mais rendimento, a vida fica mais alegre, estimulante”, diz. Otília May, a Neguinha, é autônoma. Tem 52 anos e faz artesanato. Para ela, é muito comum deixar o carro de lado e usar a bicicleta, inclusive para resolver quaisquer assuntos em Itajaí, e até visitar a mãe em Brusque. “É a melhor coisa do mundo”. As três vão participar de um evento na Europa, entre final de maio e início de junho. Elas irão percorrer cerca de 500 km na “Via Claudia Augusta”, que começa na Alemanha, passa pela Áustria, Suíça e termina na Itália.
Há 21 anos foi criado no Texas, nos Estados Unidos, um novo conceito de 30 minutos de exercícios num ambiente específico para mulheres. O idealizador desse projeto é o americano Gary Heavin que, três anos após abrir a primeira academia, batizada de “Curves”, começou a espalhar franquias pelo mundo. Em nove anos já eram mais de oito mil clubes, o que os levou para o Livro dos Recordes como “A maior franquia fitness do mundo”. Há cinco anos Balneário ganhou uma destas unidades, que oferece, além de exercícios, informação nutricional às mulheres. Fábia Werlang Gois, 36, começou como aluna em junho de 2012 e, em novembro do mesmo ano, assumiu a franquia. As cerca de 120 frequentadoras são de todas as idades. “Eu sou uma das provas que o procedimento funciona. Nossa metodologia é primeiro saúde e bem-estar, a estética é consequência”, diz.
Aliados Para participar do circuito, alguns aliados como motivação e alimentação saudável são indispensáveis. Claudia Grag-
Reprodução
nani Stella, 52, é aluna desde 2009 e diz que encontrou todo o estímulo necessário. “Estar num lugar só para mulheres ajudou a despertar o meu lado mais feminino e agora me sinto mais plena”. Fabíola Nobre, 46, é adepta do circuito há pouco mais de um ano e adora o fato de estar num ambiente moldado para o corpo feminino. “Posso não ter o frescor dos meus 20 anos, mas tenho a beleza dos 46. Idade não é parâmetro de beleza, pois o que importa é que em cada fase de nossas vidas estejamos belas e felizes, independente da idade que temos”, diz.
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