Natal 2012

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Especial de Natal

Balneário Camboriú, 2012


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Personalize seu Natal É hora de descobrir como fazer o Natal ficar mais com a sua cara: nada de repetir ações automaticamente, só porque “sempre foi assim”. Como você comemora? Por que você comemora? O que você come? Como escolhe o que vai para a mesa? Esses alimentos combinam com o calor? Como você se sente antes, durante e depois do Natal? Você cozinha? Qual sua marca registrada? Já ensinou uma receita a alguém? E já aprendeu uma receita com alguém? De que histórias você se lembra? E os presentes, você compra? Como faz suas escolhas? Já confeccionou alguma coisa para dar a alguém? Quanto de você tem na sua oferta? Você descansa ou segue sempre na correria? Você reavalia suas ações, seu estilo de vida? Como você lida com as lembranças, felizes e tristes? E o bem, anda praticando? Em datas especiais ou na vida cotidiana? Você se enfeita? Enfeita ao seu redor? Como confraterniza? E você doa? Quanto? Você se doa? Todos esses são questionamentos pertinentes à data. Faça um feliz e consistente Natal!

e x p e d i e n t e Caderno Natal, uma publicação do Jornal Página3 Balneário Camboriú, dezembro 2012 Também disponível na internet: www.pagina3.com.br

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1. Descubra sua ceia ideal

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Fotos Reprodução

culinária sempre foi sinônimo de entrega. Elaborar um prato, dispor do tempo e da atenção necessárias para fazer algo bom, que alimente, nutra, acalente e desperte o prazer - em si próprio e no outro. Cozinhar é um ato de amor, é doação, e acredita-se que o sentimento do cozinheiro perpassa o palpável e é mais um ingrediente da lista: influenciará significativamente o resultado. Apesar de muitas pessoas manterem a tradição de certos alimentos no Natal, não há regras, e cada um deveria adequar a comemoração ao seu estilo de vida. O clima é outro importante item a ser levado em consideração, muito calor pede pratos leves, que facilitem a digestão e esfriem o corpo, e não aumentem demais a temperatura. Confira algumas dicas simples para balancear sua ceia: » Aposte nas cores: quanto mais colorido o prato, mais

nutrientes você está ingerindo, além do alimento ficar vistoso e atrativo. » Limão é um ótimo tempero para as saladas, evite os molhos cremosos que têm muita gordura. » Iogurte natural também pode ser servido com a salada ou como patê para acompanhar torradinhas. É leve e saudável e pode ser temperado com ervas aromáticas, como orégano ou alecrim, ou com salsinha, cebolinha, pepino picado... » Abuse de folhas, vegetais e frutas, eles ajudam a saciar a fome e não engordam.

» Prefira as carnes magras, mas de qualquer forma não exagere para não sobrecarregar a digestão. » Faça a combinação básica de um tipo de carboidrato, um tipo de proteína, e capriche nos acompanhamentos leves, como frutas secas e saladas. » Mastigue devagar.

» Não misture bebidas alcólicas, nem exagere nos refrigerantes ou outros artificiais. » Sucos refrescantes, como a mistura de limão, gengibre e hortelã, são uma ótima pedida para o clima quente. Chás gelados também são uma opção saudável. Não adoce.

» Consuma bastante água. » Não pule refeições, durante o dia alimente-se normalmente. » Evite muito sal, que desidrata o organismo que já está suscetível ao calor. » Sorvetes e sobremesas cremosas têm muita gordura, dê preferência às que são feitas à base de frutas.


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2. Ensine uma receita

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outro ato de amor, ensinar, compartilhar, oferecer o conhecimento a alguém. Há toques pessoais em cada receita e são eles que vão dar a identidade ao prato, deixá-lo único. Vale para qualquer coisa: pães, bolachas, saladas, pratos quentes, pratos frios, aperitivos, sobremesas, bolos, bebidas, acompanhamentos. O que vale aqui é a intenção de estar passando algo “seu” adiante.

Ingredientes: Boa vontade, disposição, paciência, criatividade. Modo de fazer: Escolha algo familiar, uma especialidade, e convide alguém para “lhe fazer companhia” na cozinha. Sutilmente descreva o preparo, mostrando as etapas, pedindo a participação. Crianças são ótimas aprendizes, -e acredite- adultos também. A naturalidade é para não deixar com cara de “tarefa”, há pessoas com grande rejeição quando a coisa ganha status de obrigação. Deixe uma cópia da receita -escrita à mão de preferência- com seu ajudante. Parabéns, você acabou de se instalar numa memória e está compartilhando seu jeito de ser. Rendimento: Dizem que o que se dá, recebe em dobro. Nota: essa receita é uma sugestão e não uma regra; descubra a sua melhor maneira de ensinar.

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Eu curiosamente não sei nem fazer arroz, mas aprendi na adolescência um mousse de chocolate, que faço desde então... São sempre duas receitas, aprendi assim... Ingredientes: 6 ovos, 2 latas de creme de leite, 2 barras de chocolate meio amargo e 12 colheres de açúcar. Modo de fazer: bata as claras em neve, depois em outro recipiente bata as gemas com as 12 colheres de açúcar, -o segredo do meu é usar a batedeira nesses dois momentos-, depois misture as claras em neve com a gemada feita, acrescente o creme de leite sem soro, batendo à mão e por último derreta no microondas as barras de chocolate por 2 minutos, e agregue ao mousse. Para finalizar pode raspar um pouco de chocolate em cima e levar ao congelador por quatro horas. Delicie-se depois! Tem a irmã de um ex namorado meu que é chef e uns dois anos atrás nos encontramos e ela disse que tem no caderno de receitas dela “mousse de chocolate da Tchutcha”. Falou que essa receita remetia imediatamente a mim e à nossa adolescência... Achei muito legal. Genevieve Bernardoni.


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Natal é um tempo de alegria, festas, champagne, Papai Noel e panetones! Existem inúmeras receitas de panetone espalhadas por livros de receitas e sites na internet. Eu sinceramente não sei qual delas é a original, mas sei com certeza que originalmente o panetone era preparado a partir de uma fermentação natural especial, que confere a ele aquele gostinho super especial, um gostinho que a indústria alimentícia tratou de transformar em química e colocar em seus “panetones”, que de panetone de verdade não têm nada! Você já leu o rótulo de um panetone industrializado? Dei uma espiada no site de uma marca bem conhecida e o que vi ali não me agradou em nada… Farinha enriquecida, açúcar (não fala em quantidades e me deu até medo pensar…), gordura vegetal, estabilizantes, corantes, aromatizantes, conservadores etc. Esses ingredientes não parecem nada apetitosos para mim. Eu nunca gostei de aulas de química, comer química então, pior ainda!!! A minha mãe uma época tentou fazer panetone em casa, mal sabia ela… ensinaram que o “segredo” do panetone perfeito era uma pastinha comprada de uma fulana que morava do outro lado da cidade. Aromatizante e flavorizante puro, a gente abria o tal potinho e se inebriava

Há anos que faz muito sucesso nos nossos Natais. Ingredientes: 5 a 6 bananas bem maduras; 1/2 xícara de mel; 3 colheres (sopa) de azeite de manteiga ou óleo de coco, e mais um pouco para untar; 1 colher (sopa) de extrato natural de baunilha; 1 1/2 xícara de farinha de trigo integral; 1 1/2 colher (chá) de fermento em pó; 1/4 de colher (chá) de sal; 1 + 1 colher (sopa) de canela em pó; 1/2 de xícara de nozes ou pecans crocantes picadas; 1/2 de xícara de uvas passas; 1/3 de xícara de damascos picados; 1/2 xícara de ameixa seca; 1/3 de xícara de amêndoas.

com cheiro de panetone!!! O resto da receita era quase a de um bolo comum, acrescido de frutas secas e/ou cristalizadas. Essa minha receita de panetone não se parece exatamente com um original e também não usa a fermentação natural que eu tanto recomendo para grãos e farinhas – nessa época em que a desenvolvi ainda não tinha essa informação. Mas ela é toda preparada com ingredientes frescos e saborosos, muito mais saudáveis!

Modo de Preparo: Pré-aqueça o forno e unte levemente uma travessa; Amasse as bananas e misture com o mel, o azeite e o extrato de baunilha; Adicione as passas, os damascos e as ameixas; Em outro recipiente, misture bem a farinha de trigo, o fermento, 1 colher de canela e o sal. Adicione as nozes; Misture bem todos os ingredientes e passe para o refratário untado; Salpique com a outra colher de sopa de canela; Asse por cerca de 40-45 minutos; Na hora de servir, morno ou à temperatura ambiente, enfeite com as amêndoas. Para a Páscoa você pode usar esta mesma receita, usando uma assadeira no formato de colomba pascal. Pat Feldman, do site Crianças na Cozinha


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Passo sempre o Natal lá em Concórdia, na roça, onde amo demais... Minha familia fala assim... “Se a Marta não vier não tem peru”... Porque há uns 20 anos sou sempre eu que faço.... queria ser lembrada por fazer bolachas pintadas... mas lá sou lembrada pelo peru. Como eu não sou fã daquele tempero dele, faço de um jeito Marta sabe, bem simples.... Fui aperfeiçoando, a cada ano acrescentava algo que eu achava na horta da mãe, até chegar a esse que faço, sei lá..nos últimos 10 anos... E todos gostam. É assim: lavo muito pra tirar aquele tempero dele, e deixo ele de um dia para outro submerso em água, pimenta, vinagre, suco de laranja, sal e todas as ervas que encontro lá na horta de mãe. Depois coloco no forno por umas 6 horas, em fogo médio, embrulhado no papel alumínio com muitas ervas, pimenta, pimentão, laranja descascada cortada em rodelas, mel, suco de laranja... Dentro dele também coloco isso tudo, porque não faço o recheio, na hora de servir tiro isso tudo, vai à mesa só ele. Fica meio agridoce e não lembra em nada aquele gosto do peru... É crocante por fora e por dentro bem macio. Sirvo com algumas frutas, farrofa, arroz... e claro, a cuca da mãe... Marta Brancher Palhano


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3. Aprenda a aprender

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ambém é ato de amor se colocar humildemente na posição de aprendiz. Se você está acostumado a ensinar, inverter os papéis é um bom exercício e que gera bons resultados: você vai ensinar melhor quando aprender a aprender, porque está se colocando no lugar do outro. Pode ser comida, mas vale para qualquer coisa, desde que você esteja claramente na posição de quem recebe, escuta e se interessa pelo novo conhecimento.

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Ingredientes: 1 côco ralado 1/2 quilo de açúcar 15 gemas 200 grs de manteiga Modo de fazer: Colocar as gemas no côco ralado, fazer uma calda grossa com o açúcar e a manteiga; depois de frio colocar no côco que já está à espera com as gemas; colocar em formas untadas com manteiga ou Karo. Vai ao forno quente até dourar. Bom apetite e um Feliz Natal, recebendo muita luz para um ano cheio de paz e amor.

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Caroline Cezar

A cozinha sempre foi pra mim a melhor parte da casa. É um espaço de troca, de diálogo. Lembro desde pequena de ficar perambulando em volta de quem pilotava o fogão, claro, sempre tirando uma lasquinha. Acabavam me arrumando uma função, o que prolongava minha estadia no recinto. Muito curiosa, enchia de perguntas, queria mexer, ver como é. Às vezes, pra quem ensina, fica meio chato, mas é sempre bom possibilitar esse acesso às crianças, porque é uma vivência muito rica, que realmente fica na memória. Lembro de encher muitos canudinhos de carne moída, pintar bolachinhas de Natal, pincelar gema nos croissants, lamber colher de brigadeiro, fazer dentadura de melancia, tudo na barra da saia da minha mãe, das minhas avós, minhas tias. Depois de velha, continuo querendo aprender mais e mais. Esses dias convidamos a Dona Bia, doceira de mão cheia, a fazer o “dia do ovo”, e numa levada só ela ensinou como se faz fios de ovos, papo de anjo e quindim. Foram três dúzias de ovos e uma produção intensa, com três gerações da família aprendendo e conversando sobre ‘causos’ antigos. Esse tipo de iguaria não se encontra mais em qualquer canto. Outra coisa que conheço desde pequenininha é o limão concentrado, que meu avô fazia garrafadas e guardava numa despensa feita à mão e abastada de delícias, nenhuma sequer com rótulo artifical, tudo de casa. Minha mãe segue a tradição e foi recentemente que aprendi na prática, minha filha adora, e é mais uma bagagem dessas que a gente não abandona nunca. A cozinha merece ser compartilhada, dali brotam muitas histórias, e memórias, e o melhor é que elas vêm acompanhadas de aromas, sabores, texturas. Nada se perde, tudo se transforma.

Fotos Caroline Cezar


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4. Confeccione presentes

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sse é um tema amplo e o que vale é usar a criatividade. A internet é uma forte aliada para você colocar a mão na massa e presentear com algo único as pessoas que você gosta. Desde pequenas lembranças, a móveis e objetos de decoração, é possível aprender passo a passo e com materiais reutilizáveis e baratos os segredos do fazer à mão. É como cozinhar: você está se colocando ali, personalizando seu agrado. Dessa maneira você pode presentear mais pessoas, estender sua lembrança, sem gastar absurdos nem percorrer lojas lotadas. E é uma via de duas mãos: você estará se dando um tempo, já que o artesanato é uma espécie de terapia.

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Um presente personalíssimo e para toda a vida. Basta comprar um álbum de fotos e encapar, fazendo uma colagem com papéis, tecidos, figuras e o que a imaginação sugerir. Escolha algumas imagens (a maioria hoje são digitais, mas é só mandar imprimir em papel fotográfico em uma loja especializada). Elas podem seguir um tema, uma sequência cronológica, contar uma história, é interessante criar uma narrativa. Você pode alternar as fotos com poesias, frases, comentários. Uma boa dica é incluir fotos antigas, bilhetes, cartas:

P e r s o n a l i z a n d o A idéia do álbum de fotos dá margem para muitas outras. Você pode ampliar uma fotografia e presentear a pessoa com um quadro, ou uma sequência de imagens, que às vezes valem mais que mil palavras. Porta-retratos também são uma boa idéia, que com uma foto significativa, triplicam de valor.

todo mundo guarda coisas do tipo, e dar novo uso, vai despertar memórias. Uma caixinha

para guardar o álbum sofistica a lembrança, que todo mundo gostaria de receber.

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Desejamos a todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo, que Deus proporcione muito amor, saúde, paz e felicidades. Estes são os sinceros votos da equipe Lenz & Cia.

LENZ & CIA FÁBRICA DE PLACAS Balneário Camboriú: Rua 2.350, nº 1.287 - Tel: 47 3367.3542 Camboriú: Rua Hercílio Zuchi, nº 159 - Tel: 47 3365.5166 Itajaí: Av. Sete de Setembro, nº 695 - Tel: 47 3349.4935 Itapema: Rua 216, nº 177 - Tel: 47 3268.4870 Balneário Piçarras: Rod. SC 414, nº 56 - Tel: 47 3347.1106

Livros de receitas podem ir acompanhados de uma cestinha de ingredientes do doce preferido da amiga. Pode ser até um livro vazio, com ape-

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nas essa receita e espaço para ela completar a obra! Livros de poesia podem ganhar flores secas entre as páginas. Uma página do livro de poesia pode virar outro presente, emoldurado e envelhecido vira um belo quadro. Um punhado de areia dentro de um vidro pode acompanhar aquela foto do verão passado. Vale até mesmo, presente “usado”. Aquele disco que é seu, e sua amiga adora... Nada como algo pessoal num mundo impessoal e instantâneo...


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As luminárias de latinhas são fáceis de fazer e dão um toque todo especial a um ambiente. Você precisa de latas vazias (as de atum são perfeitas, mas você pode misturar diferentes formatos); velas para rechaud; barbante de cizal; cabide; grampos de roupa de madeira; retalhos de tecidos (ou papel para scrapbook); e cola quente (o aplicador facilita muito o trabalho). Recorte tecidos da largura das latas e fixe-os com a cola quente. Faça o mesmo com os grampos de roupa -que também podem ser pintados, se você preferir. Passe o cizal em volta da lata e faça um laço. Com a outra ponta você liga ela ao cabide. A imagem sugere dispor as latas em diferentes alturas, mas você pode fazer o desenho que quiser. Use a criatividade para embalar o presente -você pode inventar um “manual de instruções”, ou até mesmo deixe pendurado na parede, com um cartão de felicitações. É agrado na certa.


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Doces de frutas, geléias, fios de ovos, papos de anjo, biscoitinhos, pimentas, temperos caseiros, são boas opções para presentear. Se você não sabe ou não quer cozinhar, deve conhecer uma vizinha ou avó que tenha esse dom e pode ajudar nessa etapa. A graça desse presente é ser feito à mão, com amor. Depois basta escolher vidrinhos e decorar: vale carimbos, tintas, tecidos, fitas, tanto no vidro quanto nas tampas. Não esqueça de amarrar um cartão com dedicatória e a data de fabricação do produto, nesse calor há ingredientes que necessitam refrigeração ou que não duram muito tempo. É uma boa alternativa para presentear várias pessoas, de maneira simples, acessível, útil e atenciosa.

Geléia da Lisi

Essa receita é simples, muito fácil de fazer, e o melhor é que tira aproveitamento máximo da fruta. Ingredientes: Cascas de abacaxi ou pêssego; água; açúcar cristal. Modo de fazer: Escove muito bem as cascas e coloque para cozinhar, deixando ferver bem. Tampe e reserve, de um dia para o outro. Então coe o líquido e coloque para cada copo de suco, meio copo de açúcar. Leve ao fogo e deixe ferver por um bom tempo; quando começar a ficar espumosa, fique por perto para não engrossar demais o caldo. Para descobrir o ponto basta pingar um pouco de geléia num prato inclinado, se escorrer lentamente pode desligar, pois quando esfria ela endurece um pouco mais.

Potinhos decorados Reutilize vidros de todos os tamanhos, dependendo que quanto doce fizer e de quantos quer presentear. Para fixar o tecido à tampa uma boa pedida é a cola de pano, porque às vezes só a amarração ou um elástico não segura. Uma boa idéia é enfeitar a barra do tecido com brilhos (purpurina colada, por exemplo) ou uma pequena renda.

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Oferecer uma mudinha é uma maneira de incentivar o plantio e inspirar cuidados. Pode ser de flor, de árvore, um mix de temperinhos... só é importante você conhecer o espaço de quem vai receber e adequar o presente: um canteiro pequeno ou grande? Com pouco sol ou muito sol? Vai ficar dentro de apartamento ou num quintal espaçoso? Exige muita dedicação ou quase nada? Há plantas para todas as opções, e se você não conhece muito bem, peça ajuda. O Parque Ecológico, no Bairro dos Municípios, distribui mudas gratuitamente, e sempre tem alguém para orientar. Para “embalar” você pode criar vasinhos com latas, usar canecas, vasos originais, garrafas pets cortadas ou qualquer outro recipiente. Não esqueça de fazer furos para a planta “respirar”. Um “manual de instruções”, escrito à mão e do seu jeito, vai ajudar os jardineiros de primeira viagem e dar um significado todo especial ao mimo. Nesse manual inclua informações sobre a planta, dicas de utilização (se for tempero), quantas vezes deve ser molhada, e coisas do gênero. O u t r a s

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Camiseta customizada

Garrafas

Vale-passeio

Cabides

Utilize botões, apliques em tecidos, lantejoulas, fitilhos, canetas para tecidos ou outros acessórios para customizar camisetas. Além de ser uma peça única, pode ficar com a cara de quem vai ganhar e de quem vai presentear.

Garrafa bonita é presente pronto. Pode continuar servindo como garrafa; transformar em vasos -você já pode presentear com as flores dentro; castiçais -procure uma vela bem bonita; enfeites - enchendo com areia, conchas, ou outra coisa que sua imaginação sugerir.

Um simples cartão com uma cesta de frutas bem caprichada pode ser um convite para um vale-piquenique; ou um kit praia -protetor e boné- pode oferecer um “dia nas dunas”. Até ingresso pro cinema vale, o que importa é a criatividade na forma de convidar...

Encapar cabides transformam a peça! Experimente utilizar tecidos de diferentes estampas, um conjunto com quatro ou cinco é ótima pedida para presentear. É simples de fazer, basta recortar tirinhas compridas de retalhos, passar cola quente e ir enrolando até fechar todo espaço. Fitas podem dar um toque especial.


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5. Descanse

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os últimos meses do ano parece que uma correria generalizada toma conta das pessoas, e todo mundo se esforça e se agita para “dar conta de tudo”. Dar conta de terminar o trabalho, dar conta de arrumar a casa, dar conta de comprar presentes, dar conta de terminar a lista que se propôs para o ano. O calor do verão também ajuda nesse movimento “para fora”, e como consequência comemos demais, bebemos demais, damos atenção de menos – a tudo que temos que fazer, ao outro e principalmente a nós mesmos. Sempre que possível descanse. Não se trata de passar o dia na cama, mas sentar em silêncio por poucos minutos e respirar, lenta e profundamente. Descansar a mente. Caminhar em um local tranquilo; esquecer o celular; observar o mar; desligar a tevê; tomar um banho demorado; vale qualquer coisa que coloque no momento presente e dê um freio na correria. Descansar fortalece o sistema imunológico e transforma a vida.

Mexa-se

Tire os sapatos

Ritual de limpeza

Deite leve

Sono restaurador

Faça exercícios físicos diariamente para “desanuviar” a mente. Não precisa ser de alta intensidade; principalmente antes de dormir dê preferência para caminhadas leves, natação, ou até mesmo jardinagem. São maneiras de diminuir o ritmo de forma saudável. Alongamentos também são excelentes nesse sentido.

Tente andar descalço, pelo menos por alguns minutos todos os dias, de preferência na grama ou na areia. Descanse os pés em água morna com sais de banho e sal comum por alguns minutos para relaxar, alterne água quente e fria. Massageie os pés após o banho e deixe eles mais elevados que o corpo para descansar.

Encare o banho como um ritual de purificação. Vale reduzir a luz do ambiente, ouvir uma música suave, e utilizar sabonetes líquidos, sais e aromatizantes naturais. Enquanto a água cai imagine todas as preocupações descendo pelo ralo. Hidrate-se com cremes, aproveitando para fazer uma auto-massagem. Acredite, funciona.

Nunca se deite com o estômago cheio. Se comeu demais, tome um chá digestivo e espere um pouco para descansar. Mas o ideal é que vá reduzindo a quantidade de alimentos quando cai a noite e evite cafeína ou outros estimulantes. Uma fruta, um chá, uma bebida morna, são boas pedidas.

A qualidade do sono importa mais que a quantidade. Higienize corpo e mente antes de dormir. Deixe para o outro dia o que ficou pendente. Foque a mente em pensamentos saudáveis, agradecimentos, imagens de tranquilidade. Evite televisão e música alta. Durma sempre no mesmo horário.


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6. Reavalie

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descanso da mente vai proporcionar que você olhe, com mais tranquilidade, para suas ações. Como você tem se comportado? Como estão seus hábitos? De que jeito se instalou sua rotina? Parece bobo, mas dificilmente conseguimos enxergar “de fora” como temos andado. É como quando uma tia distante vê a criança e diz “como você cresceu”! Você não vê esse crescimento debaixo do seu nariz, mas ela que está longe, enxerga com clareza as mudanças que ocorreram. Reavaliar é sair do automático, é ter discernimento para entender o que está bom, o que precisa ser mudado, se algo está mal resolvido e o que quer realmente da vida.

Uma boa maneira de avaliar suas ações é aderir à prática da meditação, que nada mais é do que um treino para você conseguir se enxergar “de fora”. Meditar não se trata de interromper os pensamentos, e sim de aprender a não se identificar com eles. A natureza da mente é pensar, então quando você se senta, de olhos fechados, é natural que pense em muitas coisas -e às vezes esse fluxo até aumenta, porque você se põe mais atento. Com a respiração profunda e uma posição que deixe livre a circulação de energia, você consegue, aos poucos, ir olhando para esses pensamentos sem

reagir ou se entreter demais com eles. Veja algumas dicas baseadas nos livros Guia de Meditação e Yoga Prático, do professor Pedro Kupfer: » Comece devagar, de cinco a dez minutos diários no início são suficientes para iniciar na prática. Vá aumentando o tempo de acordo com sua adaptação. » Procure meditar todos os dias, no mesmo horário e em um local tranquilo, onde não será interrompido. Para iniciantes, pequenos ruídos já podem tirar o foco da prática. » Sente numa posição confortável, com as costas eretas. Inspire

profundamente. Mantenha a cabeça na vertical. Boca e olhos fechados. Tome consciência do corpo todo. Observe-se na posição em que você está sentado. Permaneça consciente da posição. » Consciência no ásana e no efeito que ele tem no seu corpo: firmeza, quietude e estabilidade. Faça uma rotação da consciência por cada uma das partes do corpo: cabeça, pescoço, ombros, braços, mãos, tronco, costas, tórax, abdômen, pernas e pés. Localize tensões que possa haver em alguma articulação, músculo ou parte do corpo. » Ajuste a posição de maneira

que você não precise mais se mexer. As costas eretas, mas sem rigidez. Fique totalmente confortável. Consciência total no corpo. Verifique se está realmente livre de tensões. » Tome consciência das experiências físicas do seu corpo: solidez, dor ou prazer, calor ou frio, e outras coisas que possam alterar o estado de atentividade ou afetar o corpo. Permaneça absolutamente estável. » Respire e expire pelo nariz, profundamente, de forma a acalmar cada vez mais a mente. Se você tem dificuldade para se concentrar, faça uma contagem, ou pense nas frases “ar que

entra” quando inspira, “ar que sai”, quando expira. » Algumas pessoas meditam entoando mantras, ou apenas o om, até mentalmente funciona. Outras preferem imaginar lugares calmos, ou paisagens. São diferentes ferramentas que levam ao mesmo estado. » No início, praticar com instrução de alguém mais experiente pode facilitar o foco. De qualquer forma é a disciplina e a persistência que vão proporcionar aprofundar a experiência e perceber os efeitos da prática no cotidiano.




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7. Relembre

8. Pratique o bem

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á pessoas que ficam sensíveis em datas como Natais e aniversários, sentem saudade dos que já foram, tristeza por não estarem juntos. Permita-se. A lembrança pode ser um hábito saudável, pode ser “manipulada”, de forma que se ressaltem os pontos positivos do tempo que foi compartilhado. Não é questão de criar falsa imagem, apenas alimentar os sentimentos benéficos. As cenas engraçadas são ótimas nesse sentido, descontraem e trazem de volta o melhor de cada um. Mas atenção, é preciso respeito ao sentimento alheio, cada um tem o seu tempo. Tristeza não é ruim, “quando estamos tristes estamos crescendo”, dizia Saramago. É bom equilibrar os sentimentos e deixar fluir.

professora de yoga Rô Pacheco, que é espírita praticante, comenta que são necessárias ao menos 30 boas ações – diárias- para melhorar um pouco nossa estadia nesse mundo. Não entenda por boa ação cozinhar sopa para 300 pessoas e distribuir nas ruas. Não precisa ser algo dispendioso, nem grandioso, nem impactante. É o trabalho de formiguinha, o bom dia ao porteiro, a cortesia no trânsito, a ajuda à mulher que empurra o carrinho, um simples sorriso despretensioso, o perguntar se está tudo bem, o se interessar pela resposta, a disposição para ouvir a criança, o respirar para estar presente, a honestidade no trato, tudo isso contribui para fazer um mundo melhor.

Fotos Divulgação


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9. Enfeite

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ma casa enfeitada têm vida. Não precisa ser demais, às vezes uma flor dentro de uma garrafa plástica inunda um ambiente de vida. Nesse quesito também vale a criatividade, velas, palhas, laços, plantas –secas ou vivas, símbolos. O importante é que tenham significado para você e que proporcionem um bem estar. O resto é detalhe.

Há formas bem simples de enfeitar a mesa, e se você investir no branco e em outras cores claras, dificilmente vai errar! Pequenos detalhes dão o toque especial, na foto os lacinhos nos guardanapos e as ervas nos potes, mas vale usar de criatividade. Capriche nas louças e na disposição e pronto, você tem uma mesa de festa impecável.

Aqui as cadeiras brancas ganharam fitas grossas, com ramalhetes artificiais e pinhas; você pode usar a idéia como base e fazer do seu jeito: fitas coloridas também ficam bonitas e quebram um pouco o padrão das cores tradicionais. Maravilhosas as peras brilhantes não são? Fácil de fazer e dão um charme todo especial à mesa. Um varalzinho de enfeites também fica charmoso, aqui usaram uma corda bem rústica, que ganha um efeito todo especial com os enfeites delicados.


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No sentido horário, começando pelas maçãs, que foram levemente cavadas para receberem as velas; as forminhas de metal em formato de estrelas penduradas por barbantes viram enfeites graciosos; galhos de árvore com glitter, uma beleza só; e as garrafas de diferentes formatos, que com velas simples enchem a mesa de graça.


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lhe em volta, aí onde você está: quantas coisas estão em uso? E quantas mais estão guardadas? Doar é ficar mais leve, é dar nova vida a coisas paradas e esquecidas, é colocar em circulação. Não vale separar as meias rasgadas e as louças trincadas, doe o que você gostaria de ganhar, o que te desperta interesse, mas sabe-se lá por que, está parado há meses. Você pode fazer as doações personalizadas -quando o objeto em questão lhe lembra alguém especificamente- e doar a deus dará, as doações em massa. O importante é que se faça, e se faça sempre: quando doar vira um hábito a vida fui muito mais leve e descomplicada, os pensamentos arejam, criam-se espaços que até então você nem sabia que tinha.

Fotos Divulgação

A Árvore dos Sonhos do Balneário Camboriú Shopping presenteou mil crianças de sete abrigos de Balneário Camboriú, Itajaí e Camboriú. Para participar bastava ‘adotar’ uma das crianças citadas nos cartões, espalhados nas diversas árvores de Natal do shopping e comprar um presente para ela, brinquedo, roupa ou calçado. São todos doadores anônimos que presenteiam pequenos também anônimos. O que importa é o ato de doar sem perguntar. Esta foi a terceira edição da Árvore dos Sonhos que beneficiou as seguintes instituições: Centro de Convivência da Criança e do Adolescente(CCCA), Associação Pró Menor do Lar Padre Jacó e Associação Bom Pastor(Itajaí); PET Casa das Sopas e Associação e Lar Maternal Bom Pastor (Camboriú); Vila Social e Grupo Fraternal Ramatis (Balneário Camboriú).

“O amor cresce com a doação. O amor que damos é o único que mantemos. A única maneira de ter amor é oferecê-lo aos outros.” Elbert Hubbard


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Estatuto do Natal Ernest Sarlet

Art.I : Que a estrela que guiou os Reis Magos para o caminho de Belém, guie-nos também nos caminhos difíceis da vida. Art.II : Que o Natal não seja somente um dia, mas 365 dias. Art.III : Que o Natal seja um nascer de esperança, de fé e de fraternidade. Parágrafo único: Fica decretado que o Natal não é comercial e sim, espiritual. Art.IV: Que as pessoas, ao falarem em crise, lembrem-se de uma manjedoura e uma estrela, que como bússola, apontem para o Norte da Salvação. Art.V: Que no Natal, as pessoas façam como as crianças: dêem-se as mãos e tentem promover a paz. Art.VI: Que haja menos desânimos, desconfianças, desamores, tristezas. E mais confiança no Menino Jesus.

Divulgação

Parágrafo único: Fica decretado que o nascimento de Deus Menino é para todos: pobres e ricos, negros e brancos. Art.VII: Que as pessoas não sigam a corrida consumista de “ter”, mas voltem-se para o “ser”, louvando o Seu Criador. Art.VIII: Que os canhões silenciem, que as bombas fiquem eternamente guardadas nos arsenais, que se ouça os anjos cantarem Glória a Deus no mais alto dos céus. Parágrafo único: Fica decretado que o Menino de Belém deve ser reconhecido por todas as pessoas como Filho de Deus irmão de todos! Art.IX: Que o Natal não seja somente um momento de festas, presentes. Art.X: Que o Natal dê a todos um coração puro, livre, alegre, cheio de fé e de amor. Art.XI: Que o Natal seja um corte no egoísmo. Que as pessoas de boa vontade come-

cem a compartilhar, cada um no seu nível, em seu lugar, os bens e conquistas da civilização e cultura da humildade. Art.XII: Que a manjedoura

seja a convergência de todas as coordenadas das ideias, das invenções, das ações e esperanças das pessoas para a concretização da paz universal.

Parágrafo único: Fica decretado que todos devem poder dizer, ao se darem as mãos: FELIZ NATAL !!! Ernest Sarlet foi escritor e professor


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A magia do Natal Desde que foi criado o projeto ‘Brilhos de Natal’, o marceneiro Ademir Guedes Ribeiro, 58, reina como personagem principal. Ele já ‘encarnava’ o personagem em natais em família, em empresas, mas como Papai Noel oficial da cidade, foi uma experiência inusitada e indescritível. “É uma responsabilidade grande alimentar a fantasia, a magia das crianças e não é só delas, os adultos também se emocionam, fazem perguntas, pedidos, os idosos relembram dos seus Natais, quando a figura do Noel não tinha a dimensão que tem hoje. No máximo, algum familiar se fantasiava e era isso, hoje ele é um personagem popular, vai nas escolas, nas empresas, shoppings, nas ruas, é bem diferente. “E os mais velhos relembram dos seus tempos, a magia era a mesma”, diz Ademir. Ele próprio fica emocionado com os pedidos, as histórias que

Fotos Divulgação / SECTUR

ouve nessa época. “Tinha um menino loiro e um negro na fila para falar com o Noel num shopping, isso foi em 2008. O loiro me pediu brinquedos caros, coisas de marca e quando perguntei ao menino negro o que ele queria pedir, ele respondeu, não preciso mais nada, fui adotado, ganhei uma família. Isso mexeu muito, são coisas que a gente nunca mais esquece”, contou. Desde o primeiro dia de dezembro, Papai Noel está em sua Cidade Encantada, onde tem sua Casa, seu Trenó, tudo que ele precisa para encantar as pessoas. Das 17h às 23h ele está a postos, distribuindo alegria, trocando experiência, dando conselhos. Mas o reinado termina segunda-feira(24), às 18h. “A Cidade Encantada fica até janeiro, mas o Papai Noel se despede, até o ano seguinte”.


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Martins Noel, três décadas Noel Fernanda Schneider

Nos últimos 30 anos, quando inicia dezembro, Martins José dos Santos transforma sua estofaria em oficina do Papai Noel. Seus funcionários viram ajudantes do ‘bom velhinho’ e juntos eles reformam, consertam e arrumam brinquedos doados para alegrar crianças pobres de Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Itajaí e Brusque. Ele próprio, auxiliado pela família e amigos, sai para entregar os brinquedos renovados. É um trabalho voluntário. Em dezembro, quando se dedica a consertar velhos brinquedos, sua estofaria para de funcionar. No ano passado foram quase 6 mil doações reformadas e entregues. Este ano não foi diferente. Desde ontem(21) ele está nos bairros distribuindo alegria. “Recebo doações o ano todo e vou consertando, sempre tem um jeito pra dar, o importante é ver a felicidade no rosto destas crianças”, disse Martins Noel. Que o exemplo deste Martins Noel sirva para todos nós.

O zelador Marcelo Vargas, 30, interpreta há 3 anos o personagem do ‘bom velhinho’. Ele aparece em escolas, empresas e residências e conta que é muito fácil entrar no clima natalino. Na pele do Noel ele aproveita para dar conselhos e se emociona com os pequenos. “Alguns choram, têm medo, os menorzinhos, mas os mais crescidos fazem de conta que acreditam e entram no clima, é muito legal”, contou. Ele reconhece, no entanto, que para ele, o clima natalino é também uma oportunidade de reforço salarial. “É bom pelos dois motivos”, concluiu.

Divulgação

Mergulho no clima

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Todo dia deveria ser dia de Natal... Festa de emoções Reprodução

Todos os dias deveríamos acordar com aquele sentimento de solidariedade, de bons votos, de bons e belos pensamentos... Todos os dias nosso coração e mente deveria enviar às pessoas, desejos sinceros de paz, de harmonia, de ternura e amor... Todos os dias deviam ser dias de alegres expectativas, de olhares sorridentes e repletos da cor verde da esperança. Todos os dias deveríamos ver em nossos próximos aquele sentimento de necessária e insubstituível presença em nossas vidas! Todos os dias deviam ser dias de Natal... Cada dia devia representar ser festa de amizade, de companhia permanente, de certeza plena da atenção de uns pelos outros... Todos os dias deviam trazer ao nosso coração a certeza de que necessitamos de quem conosco caminha pelo dia a dia e por esta razão, nunca, em momento algum, nos sentirmos desamparados e solitários.

O clima do Natal deveria permanecer para sempre! Viveríamos desarmados de sentimentos negativos, de angustias e preocupações, pois a violência não existiria, o ódio, as ofensas e a indiferença não teriam espaço nem lugar... Todo dia deveria ser dia de Natal... Não diga que isso é impossível! Não diga que isso é utopia! Um novo mundo é possível basta que sonhemos juntos, que comecemos cada um fazendo a sua parte! As pequenas gentilezas, os pequenos gestos de amor, de cuidado, de atenção são o início de um tempo permanente de Natal... Eu posso iniciar o processo... Eu posso dar o primeiro passo, eu posso, eu quero, eu vou! Está iniciada a campanha “Natal todo dia!” Diga que você também vai aderir! FELIZ DIA DE NATAL 365 DIAS DO ANO! Dalys M. Geiser

Fotos Divulgação

Alunos, familiares e funcionários da APAE Balneário Camboriú se reuniram para comemorar o encerramento do ano em uma festa de Natal, no último dia 12, em sua sede. “Os alunos fizeram apresentações de dança, de uma peça de teatro e duas alunas cantaram, deixando a emoção tomar conta de todos... depois chegou o Bom Velhinho e a magia do Natal entrou em nossos corações”, descreveu a diretora da Apae Sandra Luchtenberg.

O Papai Noel entregou lembrancinhas para todos os alunos, posou para fotos com eles e depois todos confraternizaram em um jantar, oferecido pela diretoria. “Agradecemos em especial a presidente Margid Rinnert Buckstegge pela iniciativa, aos pais e alunos que proporcionaram uma noite de muita paz nestes tempos de violência que todos estamos vivenciando”, concluiu a diretora.


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Agradecendo quem fortalece A presidente da Associação de Pais e Amigos do Autistado Litoral de SC (AMA Litoral) Cátia Franzoi organizou o tradicional encontro natalino, sábado(8), na igreja luterana Martin Luther, onde alunos, familiares, profissionais e colaboradores confraternizaram. Na ocasião os 43 alunos realizaram apresentações musicais (foto) e emocionaram a todos. “Terminamos mais um ano agradecidos e cientes de que cumprimos nosso dever de bem atender às nossas crianças, famílias e colaboradores no sentido da seriedade do nosso trabalho”, disse Cátia, em sua mensagem, agradecendo nominalmente as pessoas que sempre estão ao lado da instituição, seja como voluntário, seja como doador. “Vocês tem feito a diferença”, direcionou Cátia aos apoiadores. Desde outubro, quando mudou-se para nova sede, no centro da cidade, a AMA Litoral pôde aumentar o número de alunos, de 25 para 43. “Para 2013, este número crescerá para 54”, anunciou a presidente Cátia.

Divulgação


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Buscando proteção Waldemar Cezar

Feitas de heras, pinheiros, corações, bombons, flores e até rolhas, as guirlandas decoram as portas e a cada ano ganham mais espaço. Para alguns elas representam proteção, para outros saúde, para cristãos elas anunciam a época do Advento, um tempo de preparação que compreende os quatro domingos antes do Natal. É um preparo espiritual para a chegada do menino Jesus. A guirlanda enfeitada com laços vermelhas tem quatro velas, a cada domingo, mais uma ganha luz. No último domingo, as quatro velas estão acesas. A celebração com a coroa de Advento é muito comum entre famílias cristãs e nas igrejas. Na foto maior, a guirlanda da Casa Mayer, especializada em vinhos, sugestivamente confeccionada com rolhas.


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Ação social entre amigos

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Clima propício para o bem Divulgação

Por iniciativa própria, o jornalista Maurício dos Santos, 24 anos promove há dois anos o Natal Solidário, em que arrecada presentes para filhos de catadores de material reciclado. As doações são direcionadas para crianças e adolescentes até 15 anos.

Uma ação que começou como uma brincadeira entre amigos já entra no terceiro ano de arrecadação de presentes para crianças carentes do Distrito do Monte Alegre, em Camboriú. Jocinei Silva, um dos idealizadores, explica que são aceitos presentes simples, tipo R$ 1,99, pois a intenção é fazer uma ação simbólica e não deixar a data passar em branco. “Temos fé em Deus que esta ação só irá aumentar com o passar dos anos e com a ajuda de muitos amigos e pessoas que como nós, só querem o bem do seu semelhante”. A iniciativa conta com apoio da Perfab, de Balneário, local onde podem ser entregues os donativos ate segunda-feira. Neste final de semana, quem tiver doações pode entrar em contato pelos telefones 9211-6486/9103-7080/9908-8483.

No ano passado ele conseguiu reunir cerca de 300 presentes, entre brinquedos e livros. Ele comemora as doações que já vem recebendo para o Natal 2012 e informa que interessados em ajudar ainda podem doar até o dia 25. Quem quiser colaborar pode entrar em contato pelo telefone: 99892701. Se for necessário, ele busca as doações.

É tempo de acreditar no amor.

Boas Festas. Feliz Natal.


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Celebrando o Natal Fotos Ottokar Hagemann

teza e a alegria. Vamos abrir a porta de nossa vida, a porta de nosso coração para a visita de Jesus. Deus visitou o mundo através de Seu Filho Jesus Cristo. Deus não é um Deus distante e oculto, mas próximo, que se tornou humano para viver em nosso meio e se revelou como Deus amoroso, pronto para acolher quem a Ele busca. É isto que 2,2 bilhões de cristãos celebram mundo afora. Interessante é analisar os atributos que o profeta Isaías dá a Jesus: seu nome é Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz. Pinheiro interativo da igreja luterana: cada família confeccionou um coração. Ficou lindo! Valdim Utech

O dia 25 de dezembro já era uma data utilizada por povos com outras crenças para celebrar o dia do deus sol (o primeiro registro é de 274 a.C, na época do Imperador Romano Aureliano). A fixação oficial desta data de 25 de dezembro, como nascimento de Cristo, foi determinada pelo papa Júlio I (280-352 d.C.) no ano de 350 d.C. Como a igreja não conseguia eliminar aquelas comemorações, resolveu cristianizar o Dia do Nascimento do Sol Inconquistável (nome da festa comemorada por diferentes povos em adoração ao seu deus sol) para celebrar a festa do nascimento de Jesus

Cristo, o verdadeiro Sol da Justiça. O Natal ou o dia 25 de dezembro nunca foi uma data exclusiva dos cristãos; sempre existiram outras comemorações nesta data e nem tudo, ou quase nada, está relacionado com o nascimento de Jesus Cristo. Desde Papai Noel até duende, renas voadoras, bruxas, etc. Frases como: Natal é paz, Natal é esperança, Natal é um mundo melhor são slogans que querem dizer alguma coisa, mas não dizem quase nada. A visita de Jesus ao nosso mundo produziu a diferença entre a morte e a vida, entre o caos e a esperança, entre a tris-

Natal é festa, como diz o ditado popular. É festa em família, em comunidade, festa entre amigos e amigas. Mas é certo que o Natal está fundamentado na cruz. Sem a estrutura da cruz que a sustenta, não há nada. Sem a cruz de Jesus, não há natal, nem meninos e meninas felizes. Sem a Cruz de Jesus Cristo, Natal é só uma bonita festa humana. O que sustenta o Natal cristão é a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Cruz de Jesus é perdão, reconciliação, cuidado, fortaleza, esperança, vida e libertação. Parece estranho falar de cruz no Natal? Pois não é! A fé cristã precisa da integralidade do projeto Deus. Pastor Valdim Utech é pastor da Igreja Luterana Martin Luther


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Em outros tempos... Marlise Schneider cezar

Na minha infância, o Papai Noel não era popular como nos dias de hoje. Lembro da figura dele em enfeites, nas embalagens dos chocolates que ganhávamos, mas raramente o personagem frequentava as casas, lojas e escolas, como hoje. O mais importante na época, era o presépio, todos ajudavam a fazer, inclusive as crianças. A mãe se encarregava de enfeitar a árvore com bolas coloridas de vidro muito fino (quebravam facilmente), estrelas de papel lindamente confeccionadas pela minha vó e minha mãe e muitas velas em pequenos castiçais, que eram presos nos galhos do pinheiro. Não havia pisca-pisca, nenhum tipo de luzinhas em metro. Havia cordas prateadas brilhantes que finalizavam a decoração. Depois era hora do presépio. A primeira coisa era ‘construir rochas’ para abrigar o local do nascimento de Jesus. Aquele papel grosso de sacos de cimento era aberto (usava-se a parte de dentro) que era marron e cobria-se com ‘grude’(cola feita à base de polvilho e água quente). Antes que secasse, colocava-se estrategicamente cinzas do fogão à lenha, erva de chimarrão, pedacinhos de vidro que davam o brilho, barba-de-pau, musgos e até um pouco de pó de café. Deixava

secar até o dia seguinte. Então o papel estava duro e moldava-se cavernas naquela ‘rocha’. Depois a estrebaria, construída pelo meu pai com gravetos, a manjedoura, com muita palha. Depois eram construídos campos verdes, com mudas de grama, de verdade. Ali ficavam os animais do presépio. Os caminhos que os Reis Magos percorriam eram feitos com serragem e areia. Tinha um lago também, ou feito com água mesmo ou com pedaços de espelho e ali ficavam patos e peixes. Havia muitas árvores (mudas miúdas), cuidadosamente preparadas para a ocasião. Dentro da estrebaria havia uma estrela luminosa. À noite ela brilhava. No pinheiro somente as velas acesas. Era muito lindo. Não tenho fotos, mas o registro está vivo em minha memória. E gosto de contar sempre essas histórias para meus netos Davi, Pedro e Sara. Nos últimos anos, estamos ‘construindo’ o nosso presépio daquele jeito. Esse ano a Sara, 6 anos, participou pela primeira vez. Quando falei em preparar o ‘grude’ para construir uma rocha, ela fez duas perguntas com cara de espanto: ‘grude é uma cola tenaz que se faz no fogo?” e “rochas não foram criadas por Deus?” Ganhei o Natal. Marlise Schneider Cezar é jornalista.

Reprodução


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