CIESP OESTE - Janeiro/Fevereiro de 2010

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editorial

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE Rua Pio XI, 500 – Alto da Lapa CEP 05060-000 – São Paulo – SP Tel. (11) 2894-9606 Email: atendimento@ciespoeste.org.br Site: www.ciespoeste.org.br Diretor Titular Fábio Paulo Ferreira Vice - Diretores João Henrique Martin José Antonio Gregório Conselheiros Titulares Carlos José Silva Bittencourt Hélio de Jesus Thomas Barbosa Duckworth Rodolfo Inácio Vieira Filho Sebastião Aparecido Alves de Carvalho Odila Sene Guandalini César Rabay Chehab Romolo Ciuffo Edson Amati Hélio Mauser Carlos Begliomini Accácio de Jesus Pedro Amati Jorge Luiz Izar Givaldo de Oliveira Pinto Junior Paulo Antonini Alcebíades de Mendonça Athayde Marco Antonio Afonso da Mota Conselheiros Suplentes Boaventura Florentim Sérgio Vezzani Blanca Margarita Toro de Sasso César Valentin Zanchet Urbano José Ferreira José Antonio Urea José Rubens Radomysler Delfim da Silva Ferreiro Ronaldo Amâncio Góz Gerente CIESP Oeste Laura Gonçalves Revista Ciesp Oeste Projeto, Edição e Comercialização: Página Editora Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: paginaeditorial@uol.com.br. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Kátia Fortes, Leandra Sant`Anna, Priscila Saviello e Thiago Alan Neiva. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

Janeiro/Fevereiro •2010

Luz sob a neblina

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estrada que começamos a trilhar em 2010 já apresenta alguns cruzamentos perigosos, que indicam que precisaremos respeitar o farol amarelo e passar com a máxima atenção. Um deles é

o tema de nossa matéria de capa – o início da cobrança do FAP – Fator Acidentário de Prevenção. Como a entrada em vigor da lei que determina a incidência do fator foi adiada por diversas vezes pelo Governo, muitos de nós simplesmente nos esquecemos dela e acabamos sendo pegos agora de calças curtas, sem termos o devido conhecimento de suas reais implicações. O fato é que, para não sermos lesados com o pagamento de mais um imposto, precisamos agir como aqueles ases motoristas, descobrindo as brechas para uma ultrapassagem arrojada, porém segura. A diretoria da Distrital Oeste viu na parceria com especialistas na área de direito tributário e trabalhista a melhor forma de buscar informação confiável para nortear as ações de nossos associados em relação ao assunto. A equipe da Benício Advogados estará conosco, apresentando palestras e prestando consultoria sobre a cobrança do FAP. O conselho que ouvi da Drª Vanessa Cardone, sócia do escritório, é “prevenir é o melhor remédio”. No que diz respeito ao FAP, o ditado se aplica da seguinte forma: prepare-se reunindo a maior quantidade possível de dados relativos a afastamentos de seus funcionários por acidentes ou doenças e faça um plano detalhado de prevenção/redução de acidentes em sua empresa. Com isso, é possível até conseguir a impugnação na Justiça do pagamento desse tributo. Com a troca de idéias entre todos – especialistas, indústria, trabalhadores e o Governo -, conseguiremos vislumbrar uma luz no fim do túnel para cada um.

Fábio Paulo Ferreira Diretor-Titular CIESP Oeste CIESP OESTE • 3


capa

Sem acidentes? Em fevereiro passa a ser cobrado o FAP - Fator Acidentário de Prevenção -, que prevê redução de impostos para empresas que investirem na saúde e segurança dos funcionários. Mas, para obter a vantagem, boa parte dos empresários terá de entrar na Justiça.

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epois de inúmeros falsos alarmes, o Governo finalmente começou a fazer cumprir a antiga Lei 10.666, de 2003 – já esquecida por muitos – que cria o FAP – Fator Acidentário de Prevenção. Como está no papel, esta seria uma boa notícia para os empresários: a empresa investe em prevenção de acidentes e na saúde dos funcionários e ganha desconto na contribuição ao RAT – Riscos Ambientais de Trabalho -, imposto sobre o qual o fator passará a incidir. Troca mais do que justa! “Mas, na verdade, a coisa não será tão simples nem tão justa assim”, diz o diretor titular da Distrital Oeste, Fábio Ferreira. Isso porque, em primeiro lugar, as empresas e tampouco a Previdência se prepararam para cumprir a Lei. O outro motivo é que, de uns tempos para cá, o Ministério da Previdência têm feito alterações sistemáticas nos chamados códigos CID - Classificação Internacional de Doença -, passando a rotular como acidente de trabalho vários casos de afastamento antes tidos como doença laboral, o que dificulta a obtenção de uma alíquota baixa do FAP e a consequente concessão do desconto. 4 • CIESP OESTE

“Devido às implicações da incidência do FAP e as dúvidas surgidas, o CIESP Oeste vem pesquisando o assunto para auxiliar os associados a tomar as providências necessárias para não se prejudicar com mais essa cobrança”, explica Fábio Ferreira. Segundo ele, a forma de as empresas escaparem de pagar mais imposto é: • Munir-se de informação; • Ter à mão um planejamento estratégico para prevenção e redução de acidentes e um levantamento detalhado de todos os afastamentos e benefícios concedidos nos últimos cinco anos, acidentários ou não, juntamente com seus respectivos controles junto à Previdência Social; • Contar com a ajuda de uma consultoria jurídica. O fato é que essa lei é polêmica e merece atenção especial das empresas. Por isso, o CIESP Oeste fechou uma parceria com um escritório de advocacia especializado no assunto, o Benício Advogados. O escritório vai realizar palestras sobre o FAP e


Advogados. “Sugerimos que todos o leiam com a máxima atenção”, aconselha Ferreira. Mais informações sobre o trabalho de consultoria jurídica relacionada ao FAP podem ser obtidas entrando em contato com o CIESP Oeste, pelo telefone: (11) 2894-9606 ou email: atendimento@ciespoeste.org.br

Fotos: Tiago De Carli

prestar serviços aos associados em questões legais relacionadas ao imposto. As primeiras palestras devem acontecer já em fevereiro. Como forma de ajudar os associados a compreender melhor o assunto, publicamos a seguir um artigo assinado pela Dra. Vanessa Cardone, sócia da Benício

Fábio Ferreira, do CIESP Oeste, alerta que as empresas devem buscar orientação e fazer um planejamento para não se prejudicarem com a cobrança do FAP.

Entenda a linguagem do FAP FAP – Fator Acidentário de Prevenção: faz parte das mudanças introduzidas na legislação previdenciária, em 2007, sendo um indicador do desempenho das empresas em segurança e saúde. Prevê alíquotas diferenciadas do RAT (antigo SAT) para as empresas que investem e as que não investem em segurança e saúde dos trabalhadores.

NTEP – Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário: relação estatístico-epidemiológica que se estabelece entre o código de doença CID - Classificação Internacional de Doença - e o setor de atividade CNAE - Código Nacional de Atividades Econômicas - com base na série histórica dos benefícios concedidos pelo INSS (2000-2004).

RAT – Riscos Ambientais do Trabalho: equivale a um percentual de 1, 2 ou 3% aplicado sobre a folha de pagamento dos trabalhadores das entidades, destinado ao financiamento dos auxílios-doença acidentários, aposentadorias por invalidez ou morte, causadas por acidente de trabalho. Substitui o antigo SAT.

CNAE – Classificação Nacional da Atividade Econômica: instrumento de identificação das unidades produtivas do País, uniformizado segundo padrões internacionais da ONU. Tem como meta a qualidade das informações dos cadastros usados pela administração pública nas decisões e ações na área econômico-tributária.

SAP – Seguro de Acidente do Trabalho: contribuição com natureza de tributo que as empresas pagam para custear benefícios do INSS oriundos de acidente de trabalho ou doença ocupacional.

Lei 10.666/2003 – Dispõe, entre outros, sobre a concessão da aposentadoria especial ao cooperado de cooperativa de trabalho ou de produção.

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Fator Acidentário de Prevenção (FAP) e seus reflexos nas empresas

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Vanessa Cardone, da Benício Advogados: parceria entre entidade e escritório auxiliará associados a tirar dúvidas sobre as implicações do FAP.

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Fator Acidentário de Prevenção - FAP, apesar da antiga previsão - Lei 10.666/2003, tem causado enorme preocupação às empresas, mormente se considerarmos que, após inúmeras prorrogações, sua aplicação finalmente dar-seá este ano, a partir de fevereiro. Além do reenquadramento dos graus de risco para fins de contribuição ao RAT (Riscos Ambientais do Trabalho) antigo SAT (Seguro Acidente do Trabalho), cuja alíquota é variável (1% - grau de risco leve, 2% - grau de risco médio ou 3% - grau de risco grave) de acordo com a sua atividade econômica preponderante e conforme a Relação de Atividades Preponderantes e Correspondentes Graus de Risco, elaborada com base na CNAE (Código Nacional da Atividade Econômica), prevista no Anexo V do Regulamento da Previdência Social (Decreto nº 3.048/1999),

reproduzida nas tabelas 1 e 2 do Anexo I da Instrução RFB (Receita Federal do Brasil) nº 971/2009, o Governo Federal promoverá o funcionamento do FAP, que atuará como um dosador tributário entre as empresas concorrentes na CNAE, fazendo com que estas recebam até 50% de redução da alíquota do RAT ou sejam oneradas em até 100% . Na verdade trata-se da instituição de um fator multiplicador sobre a alíquota, 1, 2 ou 3%, correspondente ao enquadramento da empresa na classe do Código Nacional da Atividade Econômica – CNAE, preponderante. Esse multiplicador deve flutuar, considerando-se a gravidade, freqüência e custo, por definição legal, dos benefícios concedidos pela Previdência. Ao que tudo indica as razões para a criação e aplicação do FAP deramse pela necessidade de se conferir aos empregadores uma redução tributária


como vantagem competitiva, com ganhos de imagem mercadológica quanto à segurança e saúde do trabalhador e responsabilidade social. Nesta esteira de pensamento, aquelas empresas que investirem em prevenção e reduzirem acidentes do trabalho serão beneficiadas com a redução da carga tributária e as que demandarem um grande número de benefícios concedidos pelo INSS, além de se onerarem, poderão ser reenquadradas nas alíquotas de contribuição ao RAT. Foram criadas regras para aferição do FAP, definidas a partir de critérios objetivos entre o segmento econômico a que pertence a empresa e os fatores de risco para o trabalhador, direta ou indiretamente relacionados à sua atividade, cujo componente de freqüência denomina-se Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP. Contudo, mesmo antes de sua efetiva aplicação, as empresas já vinham sofrendo com reenquadramentos de benefícios concedidos a seus funcionários, anteriormente afastados como beneficiários previdenciários, transformando-os em beneficiários acidentários, os quais também serviram de base para o cômputo do FAP e seus reflexos. Referidos reenquadramentos devem ser objeto de impugnações administrativas específicas, bem como de eventuais medidas judiciais, a fim de evitar-se que as empresas sejam oneradas posteriormente. Significa dizer que as empresas com mais acidentes e acidentes mais graves em uma determinada subclasse

CNAE passarão a contribuir com um valor maior, enquanto as empresas com menor acidentalidade terão uma redução no valor de contribuição, conforme exemplo abaixo: Se considerarmos uma pessoa jurídica cuja atividade teve o RAT aumentado de 1% para 3% e que ainda sofreu a aplicação de um FAP na proporção de 1,5826, ter-se-á em essência o aumento da carga tributária a seguir demonstrado, considerando-se uma folha de pagamento mensal de R$ 1.000.000,00. (Veja a tabela abaixo) A periodicidade de cálculo do FAP será anual e ao menos uma vez a cada dois anos, para fins de revisão de enquadramento do grau de risco no RAT. Neste contexto vale ressaltar, a primeira discussão judicial envolvendo preliminarmente o RAT, relativa ao direito do empregador de apurá-lo de forma individualizada, ou seja, de acordo com a atividade preponderante de cada estabelecimento e não da pessoa jurídica. Outra discussão acerca do RAT refere-se à legalidade ou a metodologia de aplicação da previsão constante Até Dez/09

Contribuição Patronal Terceiros RAT RAT ajustado pelo FAP

20% 5,80% 1% -

do art. 22, §3º, da Lei nº 8.212/91, que outorga ao Ministério da Previdência Social a possibilidade de alterar, com base nas estatísticas de acidentes do trabalho, apuradas em inspeção, o enquadramento de empresas no RAT. No que tange especificamente ao FAP, além das impugnações administrativas relativas aos NTEP´s, as empresas também poderão valer-se da via judicial, posto que, vários são os argumentos que maculam a legalidade de sua aplicação, entre eles o da ofensa ao princípio da legalidade e a subversão do modelo de custeio. Além das medidas reativas acima, também sugere-se um planejamento estratégico de prevenção/redução acidentária, bem como um levantamento detalhado de todos os afastamentos e benefícios concedidos nos últimos cinco anos, acidentários ou não, e, seus respectivos controles junto à Previdência Social. Prevenir ainda é o remédio. Vanessa Cardone Sócia do Benício Advogados Associados e Professora da Escola Superior de Advocacia da OAB/SP e da PUC/SP A partir de Jan/2010 AUMENTO % MÊS 20% 5,80% 3% 4,7478% (3% *1,5826)

TOTAL 27% 30,55% 13,98%

Até Dez/09 A partir de Jan/2010

Folha de Pagamento Mensal 1.000.000,00 268.000,00 Folha de Pagamento Anual 13.000.000,00 3.484.000,00

DIFERENÇA

305.478,00

37.478,00

3.971.214,00

487.214,00

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entrevista

Mãos de ouro Modelo dentro do sistema SESI, o CAT “Gastão Vidigal” é referência para a população da Zona Oeste de São Paulo em termos de educação, esporte e cultura. À frente de toda essa estrutura está o braço forte de Leni Bertolla, que há sete anos dirige a unidade.

Foto: Arquivo JG

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Leni Bertolla coordena o maior complexo do sistema SESI, por onde circulam 10 mil pessoas semanalmente e que possui 23 mil associados e 300 funcionários.

Já fiz ginástica por muito tempo aqui no SESI Leopoldina e agora faço fisioterapia no Serviço de Reabilitação. É um complexo de primeiro mundo, com todos os recursos modernos e um atendimento diferenciado” – Conceição Oliveira, usuária.

Minha filha estudava no Sumaré e agora vem para cá. Vim conhecer a escola e adorei, tudo é muito limpo e bem organizado e ela vai poder usar a piscina e todo o ginásio” – Leonilda Azevedo, mãe de aluna.

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eni Bertolla é uma dessas executivas que conseguem falar ao telefone, responder um email, passar uma ordem e, até, dar uma entrevista, tudo ao mesmo tempo. Quando está “em seu território”, uma área de 35 mil metros quadrados que abriga o centro educacional, esportivo e de lazer do SESI Leopoldina, seus olhos estão sempre atentos aos mínimos detalhes. “O SESI é a minha casa e tudo o que faço aqui faço por prazer”, afirma ela. Seus principais desafios no CAT “Gastão Vidigal” são finalizar sua adaptação às normas ISO e reestruturar o centro educacional para receber alunos vindos da unidade Sumaré, que está sendo desativada. Como está sendo o processo de adaptação da unidade às normas ISO? É um trabalho complexo, pois o CAT concentra várias atividades: escola, complexo esportivo, inclusive com um conjunto aquático, e áreas destinadas à saúde e à cultura. Já concluímos a implantação das ISO e estamos iniciando o processo de adaptação à ISO 14.000. Iniciamos

também uma ampla reforma em toda a unidade, que será finalizada em 2012. O propósito é tornar as instalações ainda mais adequadas e modernas, além de permitir, já este ano, o ingresso de mais 1.000 alunos em nosso centro educacional. O centro educacional oferecerá maior número de vagas? Vamos trabalhar com o dobro de crianças, que recebem aqui educação de qualidade: estudam em período integral, contam com laboratórios modernos e podem usufruir do centro esportivo. Além disso, no ensino médio os nossos alunos têm a possibilidade de fazer cursos profissionalizantes articulados com escolas do SENAI da região, em especial a “Mariano Ferraz”. O CAT “Gastão Vidigal” é modelo entre as unidades do SESI. Como se chegou a isso? Isso é conseqüência de um trabalho árduo e profissional de toda a equipe. Dou muito valor a cada funcionário que tenho e também ao apoio que recebo de nossa Direção, do SENAI e do CIESP da região.


saúde

De bem com a vida O Serviço de Reabilitação do SESI, que funciona na unidade da Vila Leopoldina, oferece os mais variados tipos de recursos médicos para que o trabalhador da indústria e a população da região fiquem em dia com o corpo e a mente.

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Foto: Tiago De Carli

aposentada Maria Simões Casagrande sai de sua casa, em Pirituba, e vai até a Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, só para fazer terapia ocupacional no Serviço de Reabilitação do SESI. O tratamento já dura mais de quatro meses, com sessões três vezes por semana. “Eu fraturei um dedo da mão e, depois de ficar com

Reeducação postural nas diversas atividades do dia, inclusive na hora do sono, é um dos tipos de tratamento oferecidos pelo Serviço de Reabilitação do SESI Leopoldina.

gesso, precisava recuperar os movimentos”, lembra ela. “Fiz fisioterapia em outro lugar, mas foi com o tratamento no SESI que consegui melhorar, pois aqui tem pessoal competente e equipamentos adequados”. Maria Simões é um dos 350 pacientes – entre adultos e crianças - que utiliza o Serviço de Reabilitação todos os meses para fazer os mais diversos tipos de tratamento, de hidroterapia a fonoaudiologia e terapia ocupacional. “Procuramos tratar do paciente como um todo. Não cuidamos apenas da dor física, mas do lado psicológico também”, explica a médica supervisora Yumi Kaneko. Para ajudar no tratamento, os pacientes podem participar de diversas atividades extras, como coral e terapias manuais, como artesanato. O custo do tratamento é simbólico e qualquer um pode usufruir dos recursos do serviço, basta entrar em contato com o CAT “Gastão Vidigal” – Rua Carlos Weber, 835 – Vila Leopoldina – SP – Tel.: (11) 3833-1082 – Email: reabilitacaoleo@sesisp.org.br. CIESP OESTE • 9


serviço

“Nos conformes” Com o objetivo de ajudar os associados a implantar melhorias ambientais e solucionar problemas com licenças e adaptações às normas ISO, a Distrital Oeste cria Pacote de Conformidade Ambiental, que prepara a indústria para atuar de acordo com as regras de sustentabilidade.

Foto: Arquivo JG

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Guilherme Arb de Oliveira, diretor de Meio Ambiente da Distrital: “O pacote tem um preço reduzido e compreende todos os itens para garantir a sustentabilidade da empresa”.

esde que foi criado, há um ano, o Departamento de Meio Ambiente do CIESP Oeste tem recebido uma “chuva” de associados preocupados em resolver problemas relacionados à falta de licenças e obtenção de certificados ISO e ambientais. A dificuldade em atender a esses requisitos é o alto custo de todo o processo. “Isso levou a Distrital a estudar uma forma de oferecer aos associados, a um baixo preço, todos os serviços necessários para que eles produzam de forma limpa e sustentável”, diz o diretor de Meio Ambiente do CIESP Oeste, Guilherme Arb de Oliveira. A solução encontrada foi a criação do Pacote de Conformidade Ambiental, por meio do qual será possível obter, de um taco só

e no prazo de um ano, as certificações ISO 9.000 e 14.000, licenças ambientais – prévia, de instalação e operação – e o CADRI. Além disso, ao aderir ao pacote, a empresa contará com profissionais especializados que formarão um auditor interno e darão treinamento a todos os funcionários. A elaboração do pacote foi possível porque a diretoria tem um bom trânsito junto aos órgãos ambientais e certificadores e, com isso, conseguiu fechar várias parcerias, entre elas com a CETESB e com a entidade responsável pela emissão das ISO. Para aderir ao pacote, os associados podem entrar em contato com a Distrital pelo telefone (11) 2894-9606 ou pelo email meioambiente@ciespoeste.org.br

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associado

Com a mão na mala Seria mais fácil apostar na importação, mas a Israco seguiu o caminho inverso e ganhou mercado investindo na produção e no desenvolvimento de tecnologia de ponta e na formação de mão-de-obra especializada para produzir malas, mochilas e outros artigos de viagem.

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o segmento de malas de viagem, ainda são poucas as empresas nacionais que se arriscam a investir em uma linha de montagem e colocam a etiqueta Made in Brazil em seus produtos. Aventurar-se num setor assim tão específico, no qual para se produzir é necessário trabalhar com matéria prima de alta qualidade e desenvolver ou adaptar quase todo o maquinário utilizado, não vale o sacrifício para a grande maioria de quem atua na área. Por isso, a maior parte das malas, mochilas, sacolas e outros artigos para viagem disponíveis nas lojas do País ainda é importada. Os produtos da marca Lansay – voltados ao público A e B – são exceções. Totalmente desenvolvidos no Brasil, são fabricados aqui pela Israco, empresa fundada há 11 anos pela família Levy. Além da marca Lansay no seguimento de viagens, a Israco detém a marca Fico, composta por uma linha de mochilas escolares infantis, mochilas para jovens e produtos para laptops. Com mais 12 • CIESP OESTE

de 50 anos de know-how na área, os Levy resolveram encarar o desafio de seguir na contramão do mercado por um simples motivo: sempre acreditaram no valor da indústria como pólo gerador de emprego e fator de desenvolvimento para o País. “Com certeza teríamos menos dor de cabeça se optássemos por desativar nossa fábrica e passássemos a importar. Isso poderia reduzir consideravelmente nossos custos, principalmente com encargos trabalhistas. Mas temos consciência do que representamos para todos aqueles que dependem do nosso negócio e isso é um incentivo para continuarmos em frente”, diz Cláudio Leon Levy, diretor comercial da Israco. Segmento peculiar Com uma fábrica localizada em uma área de 10 mil metros na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, a Israco emprega 140 funcionários e produz mil peças por dia. Para que cada mala, sacola ou mochila seja confeccionada,


Fotos: Tiago De Carli

Cláudio Leon Levy, diretor comercial, afirma que qualidade é fundamental no segmento de malas, por isso a empresa investe em desenvolvimento e tecnologia.

no entanto, é necessária uma movimentação diária de mais de 50 mil itens na linha de montagem. Como se trata de um segmento bastante peculiar, praticamente não existe mão-de-obra especializada. Os funcionários são treinados passo a passo para entender o processo como um todo e, assim, poder atuar de forma eficiente tanto na linha de montagem quanto na área comercial. Para garantir a qualidade dos produtos o investimento em pesquisa e desenvolvimento também é fundamental. Os executivos da Israco viajam constantemente a várias partes do mundo com o objetivo de estudar novos processos e materiais que possam ser adaptados à linha de produção da empresa. A maior parte da matéria prima usada nos produtos Lansay é importada, já que é difícil encontrar no País material específico para a confecção de malas. Embora a maior parte dos produtos seja fabricada aqui, a Israco também comercializa alguns artigos importados. Para que seus produtos

cheguem ao consumidor final a empresa aposta em uma vasta gama de revendedores. Só na Grande São Paulo a linha própria é encontrada em mais de 250 lojas. Cada revendedor é convidado a conhecer a fábrica e recebe um atendimento no ponto de venda, sendo treinado por uma equipe de promotores para esclarecer qualquer dúvida dos consumidores sobre os produtos Israco. Difusão da marca Recentemente, a empresa decidiu focar também na difusão da marca. Para tanto, inaugurou, em novembro do ano passado, a primeira loja conceito Lansay Travel Store , voltada especificamente para itens de viagem, localizada no bairro de Higienópolis, em São Paulo. “O objetivo não é concorrer com nossos revendedores, mas ficar mais próximos dos consumidores, para que eles conheçam melhor nossos produtos”, explica Cláudio Levy. Outra preocupação da Israco é com o pós-venda. Toda revenCIESP OESTE • 13


Linha de montagem da Israco movimenta mais de 50 mil itens por dia e fabrica cerca de mil peças entre malas, mochilas e outros itens para viagem.

da tem o apoio da fábrica para a realização de um reparo nos produtos dentro e fora da garantia. A qualidade dos produtos Lansay permitiu que a Israco passasse a explorar também o mercado de brindes corporativos. Hoje 10% do faturamento da empresa vem da venda de malas, sacolas e mochilas a empresas de peso, como a Rede Globo, Bunge, Intel e Basf, que escolhem esses artigos para presentear funcionários e parceiros. Concorrência chinesa Como em nenhum mercado nem tudo são flores, a opção por uma produção própria tem lá seu lado negro. Para a Israco ele se traduz na concorrência desleal por parte de uma série de fabricantes, na maioria chineses, que copiam seus modelos, sem se preocupar com a qualidade, e os colocam no mercado a preços infinitamente mais baixos do que os originais. A situação chegou a um ponto tão sério que a Israco se viu obrigada a entrar em uma briga judicial. A batalha foi 14 • CIESP OESTE

vencida recentemente, quando a empresa ganhou uma ação por concorrência desleal, fato inédito dentro do setor. De acordo com Levy, tão predatória quanto a concorrência desleal é a falta de incentivo à indústria no País. “O Governo e os órgãos competentes , infelizmente, não tem feito quase nada para encorajar o investimento na produção”, afirma. A boa notícia é que tramita no Senado um projeto de lei que isenta os materiais escolares fabricados no Brasil da cobrança de IPI, PIS e Confins. “Quem sabe assim a gente se anime a produzir aqui a nossa linha Fico, que tem como carro-chefe as mochilas escolares”, anima-se Cláudio Levy.

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conveniado

Fração com pizza No Colégio Graphein, localizado há mais de 20 anos em Perdizes, alunos que precisam de métodos de aprendizagem especiais recebem o estímulo necessário para chegar a uma faculdade ou fazer um curso profissionalizante.

O

Foto: Tiago De Carli

s mais de 90 alunos do Colégio Graphein aprendem das mais variadas formas: uma aula de português pode ser dada no ateliê de artes e a cozinha da escola vira e mexe se transforma em pizzaria, onde a turma, enquanto corta – e saboreia - os pedaços de pizza, aprende a trabalhar com fração. As salas de aula também não são tradicionais, podem reunir um grupo formado por crianças e adolescentes para fazer uma mesma atividade. O importante, aí, não é que os alunos tenham a mesma idade, mas que possuam os mesmos interesses e habilidades.

Foto: Divulgação

Metodologia própria

Equipe do Colégio Graphein (acima) trabalha com crianças e jovens com problemas de hiperatividade, dislexia e motores.

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“Desenvolvemos uma metodologia própria para trabalhar com pessoas - sejam crianças pequenas ou adultos - que têm necessidades diferentes devido a problemas motores, neurológicos, de hiperatividade e outros”, explica a psicóloga Nívea Maria de Carvalho Fabrício, uma das diretoras da escola.

Quando um aluno entra no colégio, é feito um sociograma dele e, a partir dessa avaliação, elabora-se um plano de estudos individual, para que ele seja inserido no grupo. “O acompanhamento é constante e o plano reavaliado a cada 15 dias”, diz Nívea. Dessa forma, segundo Nívea, alunos que não conseguiam aprender pelo método tradicional têm uma grande evolução e muitos chegam até a faculdade. O Graphein tem, inclusive, um curso específico que prepara o aluno para ingressar no mercado de trabalho, seguindo os requisitos da Lei de Cotas. “Nossa meta é justamente essa, tornar nossos alunos produtivos e inseri-los na sociedade”, lembra Nívea.

Serviço Colégio Graphein Endereço: Rua Cardoso de Almeida, 586 São Paulo – SP Telefone: (11) 3868-3850 Site: www.graphein.com.br E-mail: graphein@graphein.com.br


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especial

Vento na popa O Programa Nuclear da Marinha, que já recebeu investimentos de mais de um bilhão de dólares em 20 anos, segue a todo vapor com a conclusão de uma usina para conversão de urânio e a construção de uma planta nuclear de geração de energia elétrica no Centro Tecnológico Aramar, em São Paulo.

Fotos: Arquivo e MKT. CIESP Oeste

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O Centro Tecnológico da Marinha desenvolveu tecnologia capaz de fazer o Brasil tornar-se autosuficiente na fabricação de combustível nuclear.

té o final do primeiro semestre deste ano, a Marinha do Brasil deve finalizar a construção de uma usina para realizar, em escala industrial, o processo de conversão de urânio. Essa é a peça que falta para que o País domine por completo o chamado ciclo do combustível nuclear. O próximo passo para completar o Programa Nuclear da Marinha (PNM) será dado em 2014, data prevista para a conclusão das obras do Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica (LABGENE). O laboratório será, na verdade, uma planta nuclear completa, com um reator capaz de gerar energia elétrica suficiente para iluminar uma cidade de 20 mil habitantes. Funcionará também como um protótipo em

terra do sistema de propulsão naval que permitirá ao Brasil construir seu submarino nuclear, projeto que está sendo desenvolvido por meio de uma parceria com o governo francês. O cérebro de toda essa tecnologia, que faz o País figurar na lista das sete economias do mundo capazes de aplicar comercialmente o urânio enriquecido - ao lado dos Estados Unidos, França, Rússia, Grã Bretanha, Alemanha, Japão e Holanda - é o Centro de Desenvolvimento da Marinha (Aramar), uma área de 8 milhões de metros quadrados, localizada na cidade de Iperó, Interior de São Paulo, criada em 1986 para centralizar os estudos da Marinha na área nuclear. O CTM foi visitado, no final do ano passado,

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Empresários do CIESP Oeste puderam conhecer os detalhes do Programa Nuclear da Marinha durante visita ao Centro Tecnológico Aramar, em Iperó (SP).

por um grupo de empresários do CIESP Oeste, que participam de um programa, desenvolvido pela Distrital, cujo objetivo é colocar a indústria em contato com as diversas áreas responsáveis pelo desenvolvimento de tecnologia no País, possibilitando a troca de informações e a criação de parcerias. “A energia nuclear ainda é vista com ressalvas por muita gente, mas seus benefícios são enormes”, afirma o comandante Amaury Miranda, responsável pelo CTM. “A energia nuclear é uma fonte firme e limpa, não emite gás poluente para a atmosfera e utiliza em sua construção um número reduzido de materiais se comparada à energia solar e eólica, além de produzir pequena quantidade de rejeitos e não

necessitar dos grandes reservatórios das hidroelétricas”. Outro ponto positivo dessa fonte de energia é sua incrível potência: uma pastilha de urânio enriquecido a 3,5%, usada como combustível em um reator nuclear, produz tanta energia quanto três barris de petróleo ou uma tonelada de carvão. Para a Marinha, a vantagem de possuir em sua frota um submarino de propulsão nuclear é a alta autonomia de suas turbinas. O submarino nuclear não precisa voltar à superfície para reabastecer, ao contrário de um com motor normal, que precisa subir constantemente para recarregar as baterias. Mas o investimento no programa nuclear não tem como foco apenas viabilizar a construção de um navio ultra moderno.

Segundo o comandante Miranda, o propósito de dominar essa tecnologia é fazer com que ela seja utilizada para os mais variados fins. Um exemplo é que, após conseguir desenvolver, no final dos anos 80, um sistema de ultracentrifugação para a separação de urânio dos mais modernos já conhecidos, que funciona com um rotor que gira levitando por efeito eletromagnético, a Marinha passou fornecer cascatas de enriquecimento de urânio para produção do combustível que abastece as usinas Angra I e II. Ele destaca também a capacidade do PNM de gerar efeito de arrasto, ou seja, a descoberta de novas aplicações a partir dos processos desenvolvidos para uso da Marinha. A blindagem baseada em composto de boro, material de alta resistência utilizado nas varetas de controle da fissão em reatores nucleares, é uma delas. “Como resultado desse esforço nacional, o Brasil hoje é capaz de fabricar o próprio combustível nuclear, sem nenhuma dependência externa, e tem conhecimento para projetar e construir plantas nucleares que custam, no mercado internacional, acima de três bilhões de dólares cada”, destaca.

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Foto: Arquivo JG

Aconteceu

Foto: Tiago De Carli

SEMANA DA TECNOLOGIA FÓRUM CAIEIRAS 2021 A prefeitura e a comunidade do município de Caieiras, que pertence à área da Distrital Oeste do CIESP, estão trabalhando em conjunto na preparação de uma agenda de ações para promover o desenvolvimento da cidade nos próximos 11 anos. O primeiro fórum de discussão aconteceu no início de dezembro e teve como objetivo apresentar os grupos de trabalho que vão atuar nas principais áreas a serem trabalhadas, entre elas segurança, transporte, saúde, emprego e renda e educação. O site do fórum é www.caieiras2021.com.br n

A Escola SENAI “Mariano Ferraz” realizou em novembro a 2ª Semana da Tecnologia, durante a qual os alunos da escola e representantes da indústria participaram de diversas palestras e puderam conhecer equipamentos e softwares inovadores aplicados nas áreas de saúde. “O objetivo é integrar alunos, empresas e a comunidade discutindo e apresentando soluções de interesse comum”, explica o diretor da unidade, Norton Pereira. n

Giardinni Optical, uma trajetória de sucesso A família De Maria conta três gerações. Esta tradição, aliada às novas tecnologias do mercado óptico, evolui para uma empresa que se modernizou sem esquecer a qualidade do atendimento, não só no momento da compra, mas também no acompanhamento pósvenda. Tudo começou com Carmo De Maria, que em 1948, aos 13 anos, já trabalhava na loja do tio Cateno, na Rua Barão do Itapetininga, ponto nobre do centro de São Paulo, nos anos 50. Em 1957 adquiriu a óptica e, em 1972, mudou para a Rua General Jardim, Na Vila Buarque. Na década de 70, frequentavam a região artistas e políticos que se tornaram clientes fiéis da Ótica Irajá, como foi batizada, proporcionando o combustível necessário à consolidação da empresa e à ampliação da rede de ópticas. Em 1982 foi inaugurada outra loja, a óptica De Maria na Rua Major Sertório e, em 1996, a terceira unidade, Giardinni Óptical, na Rua Sabará, em Higienópolis e a quarta em outubro de 2.008 na Rua Carlos Weber na Vila Leopoldina. 20 • CIESP OESTE

Carmo De Maria ainda comanda Anna Paula De Maria a primeira unidade, enquanto a filha Anna Paula pilota as demais lojas, em que metade das vendas vem do segmento infanto-juvenil. Carmo lembra que quando começou só existiam as armações pesadas. “Não havia variedade de produtos e preocupação com estética”. Hoje o grupo comercializa as principais grifes do mercado e acessórios como armações de silicone, pediátricas, óculos esportivos com grau e oclusores (tampões) laváveis e em cores diferentes, os dois últimos trazidos ao mercado brasileiro com pioneirismo. “Nossa maior preocupação é com a saúde ocular de nossos clientes, principalmente crianças. A escolha de um profissional capacitado e que tenha um atendimento personalizado é muito importante”, sugere Anna Paula De Maria. Veja vídeo na DAQUI TV: www.daquitv.com.br

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O país do presente

O

ano de 2009 deverá ser lembrado como um momento de incerteza e temor no mundo. Mas, para os brasileiros, deve ser lembrado como

um momento de superação. Hoje, passada a turbulência, tenho fé no futuro. A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP) estiveram, ao longo de todo o ano passado, trabalhando para ajudar o País a

Foto: Divulgação

artigo

A sociedade deve aproveitar o momento atual e trabalhar para levar o Brasil à condição definitiva de País desenvolvido.”

minimizar os impactos da crise. Logo no início do ano, criamos o Comitê de Acompanhamento da Crise, que sugeriu ao Governo Federal um pacote de medidas para combater a desfavorável conjuntura econômica. Com ele, a sociedade obteve a redução da TJLP e dos juros para financiamento de máquinas e equipamentos, entre outros pontos, ajudando a manter e gerar empregos. Já no início da turbulência, estimulamos o diálogo e entendimento entre empresários e trabalhadores para evitar demissões. Isso resultou em acordos que mantiveram muitos empregos nos vários segmentos da produção. Foi, também, aberta a possibilidade para os trabalhadores fazerem cursos do SENAI-SP, promovendo a atualização de conhecimento e o aumento de capacitação. Outro importante tema de 2009 foi a conferência climática em Copenhague. Mais uma vez, a FIESP, antecipando-se ao fato, criou n o Comitê de Mudanças Climáticas, que foi à COP-15 levando estudos e uma posição definida, com propostas de proteção ao Meio Ambiente sem prejuízo do desenvolvimento econômico. Estas são apenas algumas ações que, certamente, contribuíram para o Brasil ser o primeiro país a sair da crise. E este é um bom momento para investir mais em educação, saúde, segurança, infraestrutura, pesquisa e inovação. Este deve ser um compromisso também da sociedade. Na FIESP, por exemplo, temos investido de modo substantivo no ensino, cultura e saúde, por meio do SESI, hoje com mais de 250 mil alunos. E na formação profissional do SENAI, com mais de um milhão de matrículas anuais. O Brasil tem todas as oportunidades para crescer de maneira sustentável, dando o passo definitivo para ascender à condição de país desenvolvido. 26 • CIESP OESTE

Paulo Skaf Empresário, é presidente da federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP / CIESP).


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