SENAI
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editorial
Distrital Oeste CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE Rua Pio XI, 500 – Alto da Lapa CEP 05060-000 – São Paulo – SP Tel. (11) 2894-9606 Email: atendimento@ciespoeste.org.br Site: www.ciespoeste.org.br Diretor Titular Fábio Paulo Ferreira Vice - Diretores João Henrique Martin José Antonio Gregório Conselheiros Titulares Carlos José Silva Bittencourt Hélio de Jesus Thomas Barbosa Duckworth Rodolfo Inácio Vieira Filho Sebastião Aparecido Alves de Carvalho Odila Sene Guandalini César Rabay Chehab Romolo Ciuffo Edson Amati Hélio Mauser Carlos Begliomini Accácio de Jesus Pedro Amati Jorge Luiz Izar Givaldo de Oliveira Pinto Junior Paulo Antonini Alcebíades de Mendonça Athayde Marco Antonio Afonso da Mota Conselheiros Suplentes Boaventura Florentim Sérgio Vezzani Blanca Margarita Toro de Sasso César Valentin Zanchet Urbano José Ferreira José Antonio Urea José Rubens Radomysler Delfim da Silva Ferreiro Ronaldo Amâncio Góz Gerente CIESP Oeste Laura Gonçalves Revista Ciesp Oeste Projeto, Edição e Comercialização: Página Editora Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: paginaeditorial@uol.com.br. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Eduardo Fiora e Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Alexandre Virgílio, Julia Braga e Tiago De Carli. Produção de anúncios: Alcir Gomes. Publicidade: Marisa Pernicone, Patrícia Segura, Rosana Braccialli. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.
Vencer a crise O preocupante cenário econômico global traz enormes desafios ao empresariado nacional. A grave crise, que de Wall Street se espalhou pelos mercados internacionais, chega também ao Brasil com reflexos imediatos na economia nacional. Tudo indica que o País tem todas as condições de superar esse delicado momento, dada à conjuntura macro-econômicas favorável. Mas uma das condições para que isso ocorra, de acordo com vários analistas econômicos, é a capacidade do empresariado de continuar investindo, deixando de lado a cômoda posição de se retrair diante do cenário adverso deste momento. No recente Congresso da Pequena e Média Indústria, iniciativa do sistema FIESP-CIESP, essa mensagem foi colocada de forma bastante clara e contundente. A Distrital Oeste do CIESP entende o recado dos especialistas e se prepara para novas conquistas em 2009, sempre pensando no fortalecimento da indústria regional, sobretudo aquela de pequeno e médio porte. Prova disso são os esforços da Distrital em trazer para os seus associados novas e modernas formas de comunicação, como a TV CIESP Oeste, cujo objetivo é mesclar informações sobre o CIESP, suas atividades e os eventos que promove com entretenimento, como previsão do tempo e dicas culturais. Outro exemplo da crença da Distrital de que a indústria regional tem fôlego para superar a crise é o Portal de Negócios, lançado recentemente e que já apresenta resultados significativos. A indústria da Região Oeste fará a sua parte. Esperamos que o governo e o sistema financeiro nacional tenham, de fato, condições de garantir ao empresário o crédito necessário para investimentos e financiamentos das exportações. Fábio Paulo Ferreira Diretor-Titular CIESP Oeste CIESP OESTE • 3
negócios
Na velocidade da Internet Lançado no final do outubro, Portal de Negócios do CIESP OESTE supera expectativas e se confirma como ferramenta fácil e ágil para associados e conveniados interessados em comprarem e
Foto: ulia Braga
venderem produtos e serviços usando a plataforma internet
Sistema E-byte facilita a negociação entre compradores e fornecedores e teve ótima aceitação entre os associados do CIESP Oeste, com a adesão de 100 empresas
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Pouco mais de um mês após ser lançado, em 25 de outubro, o Portal de Negócios do CIESP Oeste já supera as expectativas iniciais em relação ao interesse despertado nos associados e conveniados. Eles perceberam de imediato as vantagens de utilizar o E-byte – nome dado ao portal – como ferramenta para comprar e vender seus produtos por meio da Internet. “Nossa expectativa, neste primeiro momento, era de que 10% do total de associados aderisse, mas, de pronto, a adesão já foi de 30%”, diz Ricardo de Souza Stefanone, diretor comercial da eOrbital Telecom, em-
presa que desenvolveu o portal em parceria com a AS Computadores. Do total de mais de 300 associados do CIESP Oeste, cerca de 100 já fizeram a adesão ao E-Byte. Essas empresas estão realizando, no mínimo, duas cotações semanais pelo sistema. E o que é melhor – do ponto de vista de tornar a ferramenta cada vez mais interessante – estão levando seus fornecedores a se cadastrarem no portal. “Apenas três empresas associadas foram responsáveis por trazer para o E-Byte quase 150 fornecedores”, comemora Stefanone. Muitas delas, segundo o diretor comercial,
Foto: Tiago De Carli
Fábio Ferreira, diretor -geral do CIESP OESTE recebeu associados e conveniados no lançamento do portal de negócios, a nova ferramenta de trabalho da Distrital
estão procurando a eOrbital para propor que elas próprias assumam os custos para cadastrar seus fornecedores. “Isso demonstra o interesse que o portal tem despertado nos associados”, diz. O E-Byte oferece a compradores e fornecedores soluções completas para facilitar, de um lado, as cotações de preço no momento da compra e, de outro, a exposição das ofertas e facilidades de pagamento para a aquisição dos produtos e serviços disponíveis. “O intuito é obter uma redução de custos, fazendo transações com agilidade e segurança”, diz o diretor da eOrbital. Facilidades de compra e venda Para quem compra pelo sistema, uma das maiores vantagens é a facilidade e transparência. O comprador divulga as especificações e quantidades dos produtos que deseja adquirir, podendo direcionar a lista a todos os fornecedores cadastrados ou apenas àqueles com quem tem interesse em trabalhar. Poderá visualizar as cotações recebidas por diversos parâmetros, como menor preço ou prazo de pagamento. Se não estiver satisfeito com o resultado obtido, tem a opção de convidar os fornecedores a participar de um leilão on-line, no
qual os preços são abertos. Já os fornecedores têm a chance de aumentar potencialmente suas vendas, pois contam com um cadastro de empresas com forte potencial comprador. O sistema disponibiliza informativos de grupos de compradores específicos para cada segmento fornecedor e possibilita o acompanhamento de toda a movimentação dos produtos negociados. O sistema E-Byte também funciona integrado ao ERP das empresas cadastradas, envia relatórios diversos de compra e venda e possibilita a importação de dados sobre fornecedores e produtos. Quem se cadastrar no sistema poderá contar com outros serviços, como confecção de websites, loja virtual e desenvolvimento de softwares. “Procuramos oferecer uma ferramenta simples, ágil e prática, que possa ser usada até por aqueles que não possuem muita afinidade com novas tecnologias”, reforça Stefanone. “O objetivo é gerar interatividade entre os associados, conveniados e seus fornecedores, para que todos tirem o maior proveito possível do sistema”. Para acessar o portal, basta digitar diretamente o endereço www. ebyte.com.br. ou entrar no site do CIESP Oeste – www.ciespoeste.org. br – e clicar no ícone do E-Byte. CIESP OESTE • 5
associados
Toque afinado Com notas que misturam tradição e alta tecnologia, a Weril, um dos maiores fabricantes de instrumentos musicais do País, constrói uma história com 100 anos de qualidade e consolida sua marca no mercado interno e internacional.
Uma das mais tradicionais fabricantes de instrumentos musicais do Brasil, a Weril integra a lista de empresas bem sucedidas fundadas no País por imigrantes europeus que, depois de prosperarem por aqui, deixaram como legado uma marca reconhecida no mundo todo, inclusive em sua terra de origem. Foi assim
com o austríaco Pedro Weingrill, que chegou ao Brasil em 1897 com o sonho de difundir a música produzindo instrumentos de qualidade a preços acessíveis. Weingrill começou a transformar seu projeto em realidade 12 anos depois, quando em 1909 fundou a Pedro Weingrill Instrumentos Musicais, em São Paulo. Hoje, sob o comando dos bisnetos do fundador, a Weril (o nome original teve de ser abrasileirado durante a Segunda Guerra, na década de 40) é referência em instrumentos musicais não só no Brasil, mas nos Estados Unidos e Europa, incluindo a Áustria. Sucesso internacional
O empresário Roberto Weingrill Júnior destaca os cuidados em relação à qualidade dos instrumentos, fator que leva a empresa a competir no mercado internacional
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Em 2000, o trombone da Weril recebeu as melhores notas em uma avaliação realizada durante o Encontro Internacional de Trombones, promovido pela Universidade do North, no Texas (EUA). O teste avaliou os instrumentos de acordo com 10 quesitos e foi executado por 33 músicos profissionais de renome
Fotos: Julia Braga
envolve mais de 1.000 peças e leva cerca de 30 horas. Esse tempo é quase quatro vezes maior do que o da linha de montagem final de um carro Pólo, da Volkswagen, concluída em oito horas.
A linha de produção dos instrumentos com o selo Weril envolve diversas etapas com processos tipicamente artesanais e outros altamente tecnológicos
Investimento em tecnologia internacional. Enquanto 30 ouviam da platéia, três tocavam com os olhos vendados e vestindo luvas. A consolidação mundial da marca, resume o responsável pela área de Serviços da Weril e um dos bisnetos do fundador, Roberto Weingrill Junior, foi conquistada, principalmente, por dois fatores: “o amor da família pela musica e o investimento constante em tecnologia”. A entrada da empresa no mercado internacional teve início na década de 80, com a participação na maior e mais tradicional feira de instrumentos musicais do mundo que acontece em Frankfurt, na Alemanha. “Nos estruturamos de forma gradual e nos planejamos para estarmos presentes nos cinco continentes e tornarmos a marca Weril uma referência mundial”, diz Roberto. Atualmente instalada em uma
área de 45 mil metros quadrados em Franco da Rocha, na grande São Paulo, a Weril fabrica 20 mil instrumentos de sopro por ano, tendo uma linha que inclui, além dessa modalidade, instrumentos de percussão e pratos de baterias. Se você acha este numero modesto para uma empresa globalizada, vale lembrar que, mesmo com toda a tecnologia adaptada atualmente à produção de instrumentos musicais, sua fabricação ainda é extremamente delicada e envolve um processo artesanal. Para que o produto tenha a qualidade desejada, as partes do corpo do instrumento são montadas manualmente. Já as campanas (por onde sai o som) hoje são produzidas por tornos computadorizados. Para se ter uma idéia da complexidade do processo, a montagem de um saxofone profissional, por exemplo,
Dentro da linha de produção, o controle de qualidade é rígido e realizado em cada uma das etapas de execução. Em uma delas, todas as peças passam por uma cabine de inspeção, onde é verificado se o polimento atinge o nível de perfeição exigido. Depois de prontos, todos os instrumentos são testados por músicos profissionais. Atualmente sob o comando da quarta geração da família – Roberto divide com os primos Arthur Weingrill Netto e Nelson Eduardo Weingrill a direção da empresa – a Weril chega aos 100 anos de olho no futuro. Os herdeiros de Pedro Weingrill estão modernizando ainda mais a linha de produção da empresa. “Criamos a área de Serviços, investindo na compra de equipamentos de última geração, como tornos e fresadoras
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Porta de entrada em Miami
computadorizadas, que deram um salto no aprimoramento dos produtos”, diz Roberto. “Com a nova empresa podemos compartilhar serviços com parceiros que tenham o mesmo nível de exigência de qualidade que o nosso, sem que seja necessário um alto investimento por parte dos nossos clientes. Além disso, eles podem concentrar o foco no seu negócio, o que é muito importante num mercado tão competitivo”. Para comemorar o centenário, a Weril comercializará uma linha profissional Premium com o selo P. Weingrill, que reunirá sofisticação e tradição num só produto. A qualidade dos produtos atrai músicos
Um dos pontos de apoio utilizados pela Weril no exterior foi o Centro de Distribuição montado pela APEX em Miami e utilizado por varias empresas brasileiros com negócios fora do País. O Centro de Miami foi muito importante para a Weril enquanto usuária do local em 2006 e 2007, ganhando, por isso, o Premio APEX Brasil de Excelência em Exportação 2006. “Graças a este local estratégico para a distribuição de nossos produtos, multiplicamos por 1000 o potencial de clientes que poderíamos atingir enquanto utilizávamos do centro”, diz Roberto Weingrill Junior, diretor da área de Serviços da empresa. Segundo ele, a APEX deu toda a estrutura necessária para alavancar as vendas da empresa no exterior. “Foi por meio do
famosos. A empresa já recebeu as visitas do primeiro trombone e primeiro trompete da Sinfônica de Nova Iorque
Projeto Comprador, inclusive, que fechamos negócio com nosso atual distribuidor, uma das melhores empresas do mercado americano. Seu presidente veio ao Brasil, em 2007, a convite da APEX, para dar seu aval ao contrato e constatou que a Weril tinha a qualidade que eles buscavam”.
e de diversos brasileiros apaixonados por música, como, por exemplo, Jô Soares.
Perfil
Foto: Julia Braga
Weril Instrumentos Musicais LTDA. Ano de fundação: 1909 Área das instalações: 45 mil metros quadrados Produção: 20 mil instrumentos de sopro/ano Endereço: R. Miguel Segundo Lerussi, 300, Parque Industrial – Franco da Rocha Telefone: (11) 4443-1301 Site: www.weril.com.br
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carreira
Executivo antes dos 20 Trabalho desenvolvido pela AIESEC, entidade de caráter internacional que promove o desenvolvimento profissional de jovens do mundo todo, conta, no Brasil, com o total apoio do CIESP Oeste.
Foto: Alexandre Virgilio
Juventude encontra na AIESEC a oportunidade de adquirir competências com o objetivo de assumir liderança na vida profissional que se inicia
Jovens estudantes universitários ou recém-formados que apresentam em seus cartões de visita cargos imponentes: Presidente, Diretor de Marketing, Diretor de Relações Externas. É dessa forma – dando à juventude a oportunidade de assumir responsabi-
lidades e buscar resultados antes mesmo de começar sua vida profissional – que a AIESEC, organização global que visa a auxiliar o aprimoramento profissional de quem ainda está cursando a faculdade ou acabou de receber o diploma, vem atuando, há 60 anos, em mais de 100 países. Quem faz parte da entidade é responsável por gerenciá-la, tendo a chance de assumir cargos de liderança dentro da própria organização e fazer uma carreira que pode levá-lo a assumir a presidência da entidade em seu país. O objetivo é adquirir competências para se tornar um líder e, assim, começar a construir um
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Congresso que comemorou os 60 anos da AIESEC foi realizado em São Paulo e reuniu cerca de 700 pessoas que trocaram idéias e experiências
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Fotos: Alexandre Virgilio
futuro profissional brilhante. Os jovens que participam da AIESEC compartilham suas experiências em seminários ao redor do mundo. Em setembro, o congresso que comemorou os 60 anos de atuação da entidade, realizado no Brasil, reuniu mais de 700 participantes, de 106 países. Durante o evento, eles fizeram parte de plenárias, workshops, sessões externas e outras discussões envolvendo o tema sustentabilidade em diversas áreas de atuação: finanças, marketing, tecnologia, administração, entre outras. As atividades foram lideradas por membros e ex-membros da entidade e também por dirigentes das empresas parceiras, como PricewaterhouseCoopers, Microsoft, DHL, Alcatel-Lucent, Artemísia e Eletrolux. Personalidades como a da Senadora Marina Silva e o CEO do Grupo Santander no Brasil, Fábio Barbosa, também estiveram presentes.
Participantes podem escolher o país e a empresa onde pretendem realizar o estágio, uma experiência prática que possibilita crescimento e amadurecimento individual
Lideranças da AIESEC também fazem palestras em escolas e universidades, divulgando o programa de estágio da entidade. Foi o que aconteceu, recentemente, na Faculdade Módulo, na Lapa. O trabalho da AIESEC também inclui programas de intercâmbio profissional no país que o participante escolher. Nesses estágios, remunerados, ele têm a chance de trabalhar em grandes empresas de ponta dos mais variados segmentos, como ING, Inbev e Microsoft, até pequenas e médias empresas locais. Nesse sentido, as empresas filiadas ao CIESP Oeste poderão receber estagiários da entidade e conhecer as formas de envolvimento com os membros da organização no Brasil, colaborando com o programa. “Através de experiências práticas, a AIESEC tem me possibilitado, além do crescimento pessoal, adquirir competências e habilidades exigidas pelo mercado, ampliar a rede de contatos e ser uma profissional atenta as questões globais, o que é fundamental para aqueles que buscam ser líderes aptos a atuarem em um cenário competitivo”, diz Lílian Melo, diretora de Relações Corporativas da AIESEC no Brasil.
Demarcaçõesesoberania
“Apresentação”
Na segunda série da reportagem especial sobre a região
Empresários do CIESP Oeste e CIESP Norte viveram uma experiência ímpar ao aceitarem o convite feito pelo Comando Militar da Amazônia (CMA). Além de serem apresentados à estrutura militar brasileira num território de 5 milhões de quilômetros quadrados (o que equivale a uma Europa inteira, exceto a Rússia), os convidados do general Augusto Heleno Ribeiro, comandante do CMA, tiveram a oportunidade de ouvir as considerações do militar sobre as grandes ameaças à soberania nacional num território cobiçado globalmente. Entre os assuntos abordados pelo general Heleno Ribeiro estava a polêmica questão da demarcação da Serra Raposa do Sol, área do Estado de Roraima, como reserva indígena. Esse acalorado debate também chegou a São Paulo, onde CIESP e FIESP, ao lado de outras tantas entidades corporativas, participaram de um encontro sobre a soberania brasileira na Amazônia no Clube Espéria, que contou com a participação do ex-comandante do CNA, general Luiz Gonzaga Lessa, hoje militar da reserva. Foi a partir desses dois encontros que o CIESP Oeste decidiu pela publicação de encartes especiais em sua revista bimestral.
Amazônica, a Revista CIESP Oeste traz a preocupação dos militares brasileiros em relação às reservas indígenas, demarcadas de forma contínua.
Na recente viagem da comitiva do CIESP Oeste e CIESP Norte à região Amazônica, empresários e convidados tiveram a oportunidade de ouvir do general Augusto Heleno, que está à frente do Comando Militar da Amazônia (CMA), um preocupante relato sobre a questão da soberania brasileira em relação a esse imenso território. As revelações do militar, repetidas posteriormente num se-
minário no Rio de Janeiro, levaram o assunto até a mesa do presidente Lula e repercutiram na imprensa nacional e internacional. Um dos pontos que mereceu explicações por parte do general Heleno foi a questão da demarcação das terras indígenas. Confira, a seguir, uma radiografia dessa situação, onde o CMA e militares da reserva, como general Luiz Gonzaga Shroeder Lessa, se posicionam contra a demarcação de faixas contínuas.
Reservas indígenas ocupam boa parte das terras da Região Amazônica e por força de acordos internacionais assinados pelo Brasil podem, um dia, ganhar soberania própria
As áreas reservadas Basicamente, 12% do território
Foto: Agência Brasil
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especial
brasileiro abriga menos de 400 mil índios. Para os militares que zelam, como general Heleno, ou zelaram, como o general da reserva Lessa, pela soberania da Amazônia, o Brasil aquinhoa bem a sua população indígena. Os números comprovam. No Estado do Amazonas, por exemplo, quase 22% em área geográfica são destinadas a índios. No Pará, 20% do território local foram reservados à população indígena. Em Roraima, o grande foco da polêmica das demarcações, praticamente 58% do território são indígenas. É lá, na porção norte do Estado, que está localizada a reserva Raposa Serra do Sol, uma área de 1,7 milhão de hectares onde vivem 16 mil índios (uma média de um habitante por quilômetro quadrado), na região fronteiriça entre a Venezuela e a Guiana. A área foi reconhecida por Fernando Henrique Cardoso em 1998, e homologada como reserva indígena contínua pelo governo Lula em 2005. A posição da ONU Segundo o general Lessa, a soma das áreas da Raposa Serra do Sol com outras reservas indígenas da Região Amazônica, como a dos ianomâmis e a de São Marcos, resultará em 20 milhões de hectares destinados exclusivamente a comunidades indígenas. É exatamente este gigantesco território o centro das preocupações dos militares no que tange à soberania nacional, conforme o próprio Lessa explica. “ 12 • CIESP OESTE
Em Brasília, os indios lutam no campo político para manter as demacações na área da Raposa Serra do Sol de forma contínua, algo que os militares condenam
A Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada (com o voto do Brasil) pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 13 de setembro de 2007, abre uma nova perspectiva jurídico-política para as comunidades indígenas e se constitui numa grande ameaça à soberania e integridade territorial do Brasil . A longa e polêmica Declaração é um instrumento internacional que modifica a ênfase nos direitos individuais e, pela primeira vez, valoriza os ‘direitos humanos coletivos e atribui às comunidades indígenas a posse do território onde vivem e dos seus recursos naturais, bem como o direito coletivo à autonomia”, afirma o militar da reserva.
êxitos, buscando alcançar como seu próximo e decisivo objetivo a transformação da Declaração em Convenção, também aprovada pela ONU. As modificações introduzidas pelo Congresso Nacional no Artigo 5º da Constituição Federal, por intermédio da Emenda Constitucional nº45/2004, não deixam margem a dúvidas do que se trama e de que está em marcha um vil golpe contra a unidade nacional amparado pelo parágrafo 3º que afirma: ‘Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais” .
A defesa do governo Nações indígenas independentes O Ministério das Relações Exteriores rebate Lessa sustentando que a referida Declaração não tem força de lei. Mas o general acredita que os diplomatas do Itamaraty “não devem desconhecer que está em curso todo um processo, meticulosamente urdido nos últimos 20 anos e que vem logrando expressivos
Para o general Lessa “a transformação da Declaração em Convenção aprovada pela ONU, o que será só uma questão de tempo, e a sua possível homologação pelo nosso Congresso (como o ocorrido com a Convenção 169/OIT) lhe dará força constitucional, conferin-
Fotos: Agência Brasil
do às comunidades indígenas não apenas a discutida autonomia, mas a autodeterminação, com todas as suas conseqüências nos cenários nacional e internacional. Teremos retalhado o Brasil em 227 nações com os seus 180 diferentes idiomas distribuídos pelos troncos tupi e macro-jê. O crime contra o Brasil, a sua soberania e unidade territorial estará perpetrado”. O documento das Nações Unidas salienta, entre outras questões, que “O Estado deve reconhecer a necessidade de desmilitarização das terras e territórios dos povos indígenas”. Ao falar sobre esse item, o general Heleno questiona: “quer dizer que o problema somos nós (militares?)”. A Declaração também deixa expresso que “As nações devem respeitar as formas políticas, sociais e jurídicas de cada povo indígena”. Heleno, neste caso, rebate com o uso de uma fina ironia: “Segundo essa disposição, se um chefe ianomâmi resolver proclamar-se imperador, já que pode escolher o regime político, vamos ter de acatar sua decisão”. O general do CMA é taxativo ao mostrar seu posicionamento: “não vou entrar para a história como o comandante que foi conivente com a perda de parte do território nacional. Para mim, soberania e integridade do patrimônio nacional não têm discussão”. De acordo com o general, o índio também é brasileiro e não deve ser excluído da convivência com outros brasileiros. “Quer dizer que na Liberdade vai ter japonês e não
Na Raposa Serra do Sol, os conflitos entre população indígena e produtores rurais é comum e quase sempre requer intervenção das forças policiais
japonês?”, comentou o oficial do Exército, utilizando como exemplo o bairro paulista de forte presença japonesa. “Como um brasileiro não pode entrar numa terra só porque não é indígena?”, questionou. As demarcações em Roraima Na visão dos militares, Roraima, com a atual política de demarcação de terras está inviabilizado economicamente. Entre áreas reservadas para índios, áreas protegidas pela legislação do meio ambiente e porções do território destinadas às Forças Armadas, estima-se que sobrem apenas 8% do território de Roraima, livres para o desenvolvimento econômico sustentável. Como este Estado vai viver? Esta é a grande pergunta que paira no ar. O general Lessa avalia que o combate mundial, no tocante a movimento indigenista, está sendo travado em Roraima. “Por isso que, nesse Estado, se criou esse absurdo de reserva ianomâmi – maior que Bélgica e Holanda juntas – para nove mil índios. E agora, o presidente Lula acaba de criar Raposa-Serra do
Sol – uma área enorme, também –, cedendo a pressões, sobretudo a pressões internacionais” Lessa, a exemplo de Heleno, não é contra a demarcação, porém não de forma contínua. “O índio não quer isso. Parece que estamos fazendo na Amazônia, como se passasse um círculo em uma área contínua em que digo: o índio não sai para cá e eu não entro para lá. Se um de nós quiser entrar em uma área indígena – somos todos brasileiros –, nenhum de nós entra (assim, civilmente, nenhum de nós entra). E o general, por estar na reserva, fala sem rodeios. “A Funai que não deixa o contato de índio com não-índio e vice-versa. Mas o americano até pode entrar. E ele entra como pesquisador ou então como religioso. Mas aí é outro problema”. Ao olhar esse quadro o general PATROCÍNIO
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especial
Heleno colocou o dedo na ferida num ato que repercutiu nacionalmente: “Roraima está acabando, porque o território indígena é maior que o do estado”. Segundo ele, a política indigenista brasileira está completamente dissociada do processo histórico de colonização do nosso país. “Ela precisa ser revista com urgência. Não estou contra os órgãos que cuidam disso, quero me associar para que a gente possa rever uma política que não deu certo. Quando critico isso, não tenho nenhum interesse político ou econômico ”, disse o general. Em julgamento os dois lados do conflito O Supremo Tribunal Federal
analisa, à luz da Constituição Federal, um dos maiores conflitos rurais da atualidade. De um lado estão etnias indígenas que reúnem 19 mil pessoas em 194 comunidades. Elas reivindicam o uso histórico da área Raposa Serra do Sol. Do outro, produtores rurais alegam que a receita proveniente do cultivo em 5% desse território ocupado pelos índios equivale a 15% do Produto Interno Bruto de Roraima e que, portanto, não podem abrir mão das terras. Na Petição 3388, em julgamento no STF, os produtores alegam que a demarcação da área deve ser refeita excluindo da reserva as áreas produtivas serva.ais vigiada e protegida. Os índios, todavia, lutam pela demarcação da área.
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em janeiro de 2009”
As ameaças externas. Militares da ativa e reserva falam sobre as pressões internacionais sobre a Amazônia e denunciam a cobiça das grandes nações, a ação sem controle de ONGs estrangeiras na região, e os problemas do contrabando e narcotráfico. Tudo isso num cenário onde o Estado se faz ausente e com efetivos militares que precisam ser reforçados.
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Mergulho na realidade A visita da comitiva do CIESP Oeste e CIESP Norte à selva Amazônica permitiu o contato com populações indígenas, uma forma didática de conhecer a realidade local. Saindo de Manaus, o avião do Comando Militar do Amazonas cruzou os céus da região e penetrou 2 mil quilômetros selva adentro, quase fronteira com a vizinha Venezuela. Um dos destinos foi o Pelotão Especial de Fronteira de Maturacá (AM), no sopé do Pico da Neblina, o ponto culminante do Brasil, com 3.014 m de altura. Os pelotões especiais de fronteira são uma espécie de vanguarda avançada do Comando Militar da Amazônia (CMA), compostos em média por 50 soldados e oficiais. De Maturacá, a comitiva seguiu para o município de São Gabriel da Cachoeira,
“Na próxima edição,
uma cidade onde a presença do Exército é fundamental para as comunidades indígenas locais. Por lá, os serviços básicos como educação, saúde, segurança e logística de transportes são mantidos pelos militares. Cerca de 90% dos 23 mil habitantes do município tem origem indígena. A maior parte das terras da região é considerada área de reserva. No contato com a realidade da população local, a comitiva de empresários e convidados pôde perceber índios já aculturados pela presença do branco e atraídos pelo trabalho de ONGs, algo que, segundo o CMA, precisaria ser controlado pelo governo federal.
SÃO PAULO Rua Miguel Segundo Lerussi, 53 Parque Industrial Franco da Rocha - São Paulo CEP 07851-970 Fone: (55 xx 11) 4443-1100 Fax: (55 xx 11) 4443-2627 susana. fernandes@jmfitafer.com.br www.jmfitafer.com.br AMAZÔNIA Rua Evaristo Faustino, 25 Colônia Santo Antonio Manaus - AM
senai
Celeiro de talentos Com cursos nas mais variadas áreas de atuação, o SENAI forma mão-de-obra para a indústria desde a década de 40, oferecendo desde o aprendizado profissional básico até
Foto: Tiago De Carli
pós-graduação
Norton Pereira, diretor da Escola Mariano Ferraz ressalta que a excelência do sistema SENAI é reconhecida tanto no Brasil quanto em diversos países
De olho na expansão do mercado automobilístico no Brasil a japonesa Suzuki está de volta ao País e se estrutura para montar aqui uma rede nacional de concessionárias. Para formar e capacitar a equipe que trabalhará nas oficinas de assistência técnica das revendas, a montadora acaba de fechar uma parceria com a Escola SENAI “Mariano Ferraz”, uma das mais modernas e bem aparelhadas unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, localizada na Vila Leopoldina, em São Paulo. Pelo acordo, a Suzuki transferirá sua tecnologia para a escola e os alunos dos cursos do SENAI voltados
para a área automotiva terão prioridade na contratação pela montadora. A “Mariano Ferraz” tem acordos semelhantes com diversas empresas da área automobilística e de outros setores, como metal-mecânica, eletrônica e de automação, por exemplo. Das 87 escolas SENAI em todo o País saem para o mercado profissionais altamente capacitados. “Em muitos casos, antes de terminar o curso eles já recebem propostas de empresas para trabalhar”, diz Norton Pereira, diretor da unidade “Mariano Ferraz”. O SENAI também mantém convênios com indústrias para a contratação de estagiários, nos mes-
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mos moldes do CIEE e Nube. Com uma diferença: oferece esse serviço gratuitamente, enquanto os outros cobram uma taxa mensal. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial foi criado em 1942 tendo como objetivos organizar, para todas as indústrias, a formação sistemática de novos operários, o aperfeiçoamento dos operários já existentes e aumentar o nível de cultura geral no setor. O SENAI atua hoje em duas frentes básicas: educação e tecnologia. Dentro do primeiro segmento, oferece cursos de aprendizagem industrial (para alunos com ensino fundamental completo); cursos técnicos (que exigem ensino médio completo); cursos superiores de tecnologia e formação continuada, este último como opção de ser ministrado in company. As duas primeiras mo-
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Foto: Fernando Szabo
Laboratórios do SENAI, equipados com alta tecnologia, podem ser contratados por empresas para realização de diferentes tipos de testes
Reunião do Conselho No dia 30 de outubro, a Diretoria e Conselho Diretor do CIESP Oeste esteve mais uma vez reunido para balanço de ações realizadas pela atual gestão. O local da reunião foi a Escola Mariano Ferraz do SENAI, na Vila Leopoldina (Rua Jaguaré Mirim). Breves painéis temáticos mostraram a dinâmica da Distrital Oeste em diferentes áreas: Feira de Negócios, Comitê de Meio Ambiente, Congresso da Micro e Pequena Empresa, entre outras. O encontro serviu para que o diretor
dalidades são gratuitas e as demais têm mensalidades a custos bem reduzidos em relação à média do mercado. As áreas abrangidas pelos cursos são as mais variadas, englobando desde mecânica até construção civil, eletroeletrônica e vestuário. Entre os serviços técnicos e tecnológicos, as escolas fornecem treinamento, desenvolvimento de
da Mariano Ferraz, Norton Pereira, apresentasse a escola aos empresários, que ao lado do diretor geral do CIESP Oeste Fábio Ferreira, visitaram as dependências da instituição e conheceram detalhes do sistema SENAI. “Foi positivo trazer para dentro da Mariano Ferraz essa reunião de diretoria”, afirma Fábio Ferreira. “Apostamos nesse diálogo para aproximar as empresas dos serviços prestados pelo SENAI”, acrescenta o diretor titular do CIESP Oeste, que promete repetir a experiência.
projetos e produtos e assessoria/consultoria para melhoria de processos. Além das unidades espalhadas por todo o País, o SENAI mantém 65 escolas móveis, oficinas volantes nas quais são realizadas programações de formação continuada, de curta duração, destinadas a atender às necessidades imediatas e específicas de formação de mão-de-obra.
educação
Um “bloco” pelo Brasil Com o apoio do sistema FIESP/CIESP, o Grupo Lego lança campanha para construir um País melhor por meio de ações educacionais envolvendo atividades lúdicas,
Foto: Alexandre Virgilio
além da interação com a robótica.
Fábio Ferreira e Kjeld Kristiansen, neto do fundador do Grupo Lego no lançamento do projeto “Bloco-a-bloco”, na sede da FIESP na avenida Paulista
Soluções de Crédito
Um grande bandeira do Brasil formada por “blocos” de Lego assinados por lideranças de 200 entidades – entre elas representantes da FIESP e CIESP – está rodando o País. Ela simboliza o empenho de várias empresas e da sociedade em geral em tornar o Brasil um lugar melhor para se viver por meio do estímulo à educação. Essa iniciativa da Lego Education, divisão de educação do Grupo Lego, prevê a doação de 5 milhões de peças Lego – a maior já feita pelo grupo dinamarquês no mundo – que serão destinadas a 250 instituições do terceiro setor, beneficiando mais de 5 mil crianças e ado-
lescentes do País. Todos eles farão trabalhos utilizando a metodologia educacional da Lego Education, baseada em material de robótica. O CIESP Oeste indicou duas entidades sem fins lucrativos da região para receberem peças Lego. “Queremos, com o projeto, estimular as crianças brasileiras, encorajando-as a contribuir para que o País tenha um futuro cada vez mais promissor”, enfatizou Kjeld Kirk Kristiansen, neto do fundador do Grupo Lego, que esteve no Brasil especialmente para o lançamento da campanha “Bloco a Bloco – Construindo o Brasil que queremos”.
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convênio
O sorriso da indústria Especializada em soluções completas na área odontológica para empresas de todos os portes, a Dentemix, parceira
Em breve, quem visitar a sede da distrital Oeste, no Alto da Lapa, terá uma opção a mais além de ler revista enquanto espera pelo início de uma reunião. Poderá assistir, em uma tv de plasma, a notícias e informações sobre a entidade. A TV CIESP Oeste, como já foi batizada, terá um conteúdo voltado para tornar ainda mais estreita a relação entre a distrital e seus associados e conveniados e trazer informações para os visitantes que procuram a entidade mas ainda não conhecem a fundo seu trabalho. “Será um canal de informação e entretenimento”, explica Fábio Paulo Ferreira, diretor-titular da distrital Oeste. O projeto está sendo desenvolvido pela YMidia Digital Solutions, especializada em tvs interativas. O objetivo e mesclar informações sobre o CIESP, suas atividades e os eventos que promove com entretenimento, como previsão do tempo e dicas culturais. A princípio, a tv funcionará apenas dentro da distrital Oeste, mas o objetivo, segundo Ferreira, é estender o canal para outros pontos, como as demais distritais da entidade e táxis. “Quanto mais gente conhecer o nosso trabalho, melhor”, diz o diretor-titular.
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ortodontia até estética e fonoaudiologia
Se você é dono de indústria e ainda não fez uma pesquisa para saber quais os principais problemas que afetam seus funcionários, vai se surpreender com os resultados. Segundo pesquisas, a saúde bucal aparece como o terceiro maior problema dentro das empresas. Ter um sorriso bonito e saudável é, hoje em dia, fator cada vez mais importante na vida profissional de todos nós. Exatamente para aproveitar esse grande nicho, a Detemix Assistência Odontológica, localizada em Perdizes, especializou-se em soluções para indústrias. “Fizemos um extenso trabalho de pesquisa para levantar as necessidades dos empresários e funcionários do setor e, então, montamos uma grade de serviços específicos para atender essa área”, explica a diretora da clínica, Cassiana Brito Nogueira. Conveniada do CIESP Oeste há três anos, a Dentemix tem planos para empresas de todos os portes e possui equipamentos da mais alta tecnologia. Antes de fechar um contrato, é feita uma avaliação das necessidades da empresa. Caso seja viável, monta-
Foto: Julia Braga
Na tela da TV
do CIESP, oferece aos associados desde serviços de
Dra. Cassiana Nogueira: “Em nossos diagnósticos para cada indústria, tudo é feito para que o funcionário vá trabalhar sossegado”
se um consultório dentro da própria indústria. Os funcionários contam com atendimento domiciliar, em caso de emergência, e podem incluir no plano até cinco dependentes, mesmo sem grau de parentesco direto.
Serviço Dentemix Rua Itapicuru, 779 – Perdizes – SP Tel.: (11) 3862-6162 Site: www.dentemix.com.br
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Fotos: Bruno Boer
aconteceu
RODADA
BELEZA PURA
Dia 23 de outubro, 35 empresas dos mais diversos setores estiveram reunidas no Centro de Eventos de Alphaville, em Barueri, participando de mais uma Rodada de Negócios promovida pelas distritais Oeste, Cotia e Castelo do CIESP. Durante o evento, as empresas compradoras agendaram horários para receber os vendedores, que, por sua vez, se inscreviam para ter a oportunidade de apresentar seus produtos e serviços a quem lhes interessasse. Ao todo, foram realizadas 16 rodadas de negócios, das 14 às 18 horas.
Dia 2 de outubro a sede do CIESP Oeste transformou-se em um verdadeiro instituto de beleza. Com a ajuda de consultoras da Natura, mais de 40 convidadas aprenderam truques de maquiagem. Foi dessa forma que a entidade comemorou o Dia da Secretária: enaltecendo a beleza da mulher brasileira.
Foto: Tiago De Carli
JUBILEU Fábio Ferreira, acompanhado da esposa, prestigiou a festa de gala dos 50 anos da JotaeMe Fitafer, realizada no Clube Monte Líbano, em São Paulo, feliz por testemunhar os 50 anos de uma empresa familiar que tem como um dos seus diretores seu amigo e associado João Henrique Martin (D).
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artigo
A pequena empresa As micro e pequenas empresas são uma realidade cada vez mais presente na economia brasileira, e têm merecido tratamento diferenciado por conta do crescimento do setor. Prova disso é a criação, por parte do Governo do Estado, da Agência de Fomento do Estado de São Paulo (AFESP), instituição com capital ativo inicial de R$ 1 bilhão, destinada a alavancar as atividades do empresariado paulista. Penso que o trabalho da Agência será decisivo na captação de recursos junto
“E a partir do
momento em que a Agência disponibilizar os recursos aos empresários, terá cumprido sua principal missão...”
a organismos de crédito como BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e de fontes externas como Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Japan Bank for International Cooperation (JBIC). E a partir do momento em que a Agência disponibilizar os recursos aos empresários, terá cumprido sua principal missão: incentivar novos talentos do mercado empresarial, ajudar àqueles que já estão no mercado, mas precisam de estímulo para crescer ainda mais; gerar emprego, renda, e consequentemente, promover o desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo. Em junho do ano passado, apresentei na Assembléia Legislativa um projeto de resolução sugerindo que elas possam ser contratadas com exclusividade pela Assembléia, em processos de licitação que não ultrapassem R$ 80 mil. Minha iniciativa teve como base a Lei Complementar Federal 123/6, que instituiu um novo estatuto para as empresas assim enquadradas pela legislação federal, que entre outros benefícios prevê a diminuição da burocracia e da carga fiscal. Meu projeto de resolução prevê, ainda, que as licitações que excedam o valor de R$ 80 mil e que sejam de natureza divisível (em um processo de licitação total, as partes que o compõem podem ser contratadas individualmente), a Assembléia Legislativa deverá destinar no mínimo 15% e no máximo 25% do objeto da contratação para microempresas e empresas de pequeno porte.
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Bruno Covas, é deputado estadual pelo PSDB/SP. Na Assembléia Legislativa é presidente da Comissão de Finanças e Orçamento.
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