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editorial
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE Rua Pio XI, 500 – Alto da Lapa CEP 05060-000 – São Paulo – SP Tel. (11) 2894-9606 Email: atendimento@ciespoeste.org.br Site: www.ciespoeste.org.br Diretor Titular Fábio Paulo Ferreira Vice - Diretores João Henrique Martin José Antonio Gregório Conselheiros Titulares Carlos José Silva Bittencourt Hélio de Jesus Thomas Barbosa Duckworth Rodolfo Inácio Vieira Filho Sebastião Aparecido Alves de Carvalho Odila Sene Guandalini César Rabay Chehab Romolo Ciuffo Edson Amati Hélio Mauser Carlos Begliomini Accácio de Jesus Pedro Amati Jorge Luiz Izar Givaldo de Oliveira Pinto Junior Paulo Antonini Alcebíades de Mendonça Athayde Marco Antonio Afonso da Mota Conselheiros Suplentes Boaventura Florentim Sérgio Vezzani Blanca Margarita Toro de Sasso César Valentin Zanchet Urbano José Ferreira José Antonio Urea José Rubens Radomysler Delfim da Silva Ferreiro Ronaldo Amâncio Góz Gerente CIESP Oeste Laura Gonçalves
O valor da informação
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este bimestre setembro-outubro, a Revista CIESP Oeste completa dois anos de circulação num formato que se mostrou bem sucedido em seu objetivo: fomentar negócios, fortalecendo,
assim, novas e importantes parcerias entre os associados da entidade. Informação de qualidade, estímulo ao debate de idéias, opiniões balizadas, análises criteriosas, incentivo e respaldo a ações de responsabilidade social e ambiental são as marcas registradas desta publicação. A circulação dirigida de três mil exemplares dissemina esse imensurável valor agregado trazendo uma conseqüência imediata da qual nos orgulhamos e fazemos questão de dividir com nossos leitores, associados e parceiros: hoje, a Revista CIESP Oeste é reconhecida como um produto de altíssima qualidade gráfica e editorial dentro do próprio sistema corporativo das indústrias do Estado de São Paulo, a rede Fiesp-Ciesp Antenada na frenética dinâmica da indústria regional e nas exigências do mundo global, a revista, ao projetar seu terceiro ano, reforça o compromisso de continuar trazendo bimestralmente informações de qualidade a seus leitores, em particular os associados e parceiros da Distrital Oeste do Ciesp. Afinal, numa sociedade cada vez mais globalizada, fator que acirra a competitividade, a informação se transformou em um bem de grande valor, num insumo imprescindível para a tomada de decisões no contexto das corporações, sejam elas grandes grupos transnacionais ou mesmo uma pequena empresa local. E por falar em valores, cabe aqui um registro a mais, lembrando a impor-
Revista Ciesp Oeste Projeto, Edição e Comercialização: Página Editora Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: paginaeditorial@uol.com.br. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Eduardo Fiora e Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Letícia Lovo, Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Kátia Fortes, Leandra Sant’Anna e Thiago Alan Neiva. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.
Setembro/Outubro •2010
tância da educação quando se fala em sociedades desenvolvidas ou em países emergentes. E neste contexto saudamos os 30 anos do Sesi Leopoldina, onde educar significa a construção de autonomia pessoal, além de estimular o senso crítico e a construção de sólidos valores morais.
Fábio Paulo Ferreira Diretor-Titular CIESP Oeste CIESP OESTE • 3
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Referência regional Unidade do SESI na Vila Leopoldina completa 30 anos de importantes serviços prestados não apenas a industriários e dependentes mas também às comunidades locais, numa integração plena com as principais entidades do bairro e da região da Lapa.
“L
Construção de uma nova piscina reforça a filosofia do SESI em incentivar práticas que unem ensino de qualidade e práticas esportivas visando preprar atletas olímpicos.
embro-me de quando saia da escola, no SESI Vila Leopoldina. Eu estava na 6ª série, ano de 1980. Ao sair pelos portões verdes da escola eu ia caminhando pela Rua Carlos Weber em direção à Rua Guaipá. Eu passava pelas instalações do Café Pelé e depois ia ao lado do muro da velha fábrica, desativada. Depois eu continuava pela Carlos Weber até em frente à fábrica de violões Gianinni. Aos sábados costumava lavar o carro do meu pai na frente de
casa, isso sem contar com o futebol na Rua Columbus, todas as tardes de domingo (com duas pedras de cada lado servindo como gol)”. O texto acima de autoria de Flávio Fernandes foi escrito em abril de 2010 e publicado no site São Paulo Minha Cidade(www.saopaulominhacidade.com.br) mantido pela SPTuris (empresa municipal). A Vila Leopoldina descrita por esse cidadão paulistano em grande parte não mais existe. De tais reminiscências, o cenário urbano atual conserva o traçado das vias e apenas uma estrutura: a sede do Centro de Atividades Gastão Vidigal (CAT) pertencente à rede estrutural do Serviço Social da Indústria do Estado de São Paulo (SESI-SP).
Fotos: Divulgação
Serviços com excelência
Festa dos 30 anos do SESI Leopoldina reuniu estudantes de diversas séries e contou com a exibição de vários shows e atividades de caráter cultural. 4 • CIESP OESTE
Inaugurado em 1980, o CAT Gastão Vidigal, mais conhecido como SESI Leopoldina, completou no mês de agosto trinta anos de atividades orgulhando-se do seu passado, ao mesmo tempo em que projeta metas ambiciosas a serem cumpridas a partir de 2011. Considerado referência da rede estadual por deter
todos os programas institucionais da entidade voltados a crianças, jovens e adultos, a unidade da Rua Carlos Weber oferece cerca de 15 horas diárias de serviços, atendimentos e programação para 23 mil usuários, entre eles alunos da Educação Infantil, Ensino Médio e Ensino Fundamental, que se beneficiam dos mais de 40 serviços nas áreas de educação, saúde, alimentação, cultura, esportes e lazer. Mais do que uma instituição voltada para trabalhadores da indústria e seus dependentes, o SESI Leopoldina é hoje uma entidade que se integra totalmente com as comunidades do bairro e do entorno (Lapa, City Lapa e Vila Romana). “Fomos descobertos em todas as nossas áreas de atuação”, afirma a diretora do CAT Gastão Vidigal, Leni Bertolla. “Deixamos de ser reconhecidos apenas pela qualidade do ensino
Leni Bertolla e Fábio Ferreira com alunos que se destacaram, recentemente, em Olimpíadas do Conhecimento, sendo premiados com mdealhas e troféu.
que oferecemos para nos tornarmos referência em outras áreas como nutrição e alimentação saudável, esporte e cultura”, acrescenta Leni. Parcerias consolidadas A diretora hoje colhe os frutos de um trabalho iniciado nove anos atrás, voltado tanto para o público interno quanto usuários externos. Em 2001, o Sesi já estava consolidado na região e, gradativamente, passou a ampliar a
oferta de serviços. Ao mesmo tempo em que se empenhava na modernização da unidade Leopoldina e no ajuste de uma fina sintonia com as demais referências regionais da indústria (CIESP Oeste e Escola SENAI Mariano Ferraz), Leni decidiu assumir uma missão paralela: consolidar o Sesi na vida comunitária da região, iniciando um diálogo com tradicionais instituições como Associação Comercial de São Paulo (Distrital Lapa), Ordem dos Advogados do Brasil (Subsecção Lapa), Rotarys Club, Correios (diretoria Metropolitana), Ceagesp, entre outras. “Deu certo. Hoje interagimos com todas essas entidades e participamos ativamente das manifestações e eventos comunitários”, afirma a diretora. Educação e esportes
Alunos da unidade Leopoldina estudam num ambiente que possibilita interação completa com inúrmeras ações nas áreas do esporte, cultura e lazer.
Desde o primeiro semestre deste ano, a unidade Leopoldina conta com uma nova estrutura na parte educacional. Com a desativação da escola do Sumaré, o SESI da Rua Carlos Weber recebeu mais 650 alunos, totalizando, cerca de 2 mil estudantes parte deles em período integral. As obras de ampliação e reestruturação da unidade consumiram investiCIESP OESTE • 5
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mentos superiores a R$ 12 milhões. Para 2011, pais e alunos contarão com maior segurança no embarque e desembarque, uma vez que essas duas operações deixarão de ser feitas na parte externa do edifício do Sesi e serão transferidas para um pátio de estacionamento interno. A reforma do estacionamento é apenas uma das obras que serão entregues no próximo ano. “Vamos inaugurar uma nova e moderna piscina (semiolímpica), o que dará melhores condições de treinamento aos nossos jovens atletas. Alguns já se destacam como Vitor Garcia, de 15 anos, recordista brasileiro dos 100 metros medley”, afirma a diretora. Ainda na parte esportiva, o SESI Leopoldina, receberá novo piso em sua quadra poliesportiva, onde a equipe profissional de vôlei, com craques da seleção brasileira, manda seus jogos. “É um piso de alta tecnologia, com sistema de amortecedores. Teremos um equipamento inédito no Brasil e que será adotado nas Olimpíadas do Rio de Janeiro”, explica Leni.
Espétáculos de música erudita fazem parte da programação do Centro Cultural SESI Leopoldina, que ganhará em 2011 um novo teatro com capacidade para 180 pessoas.
Investimento cultural No setor de saúde do trabalho, novos espaços e equipamentos tornarão mais moderno o centro de reabilitação. Na área de infraestrutura (energia) novas cabines primárias serão construídas. Já a parte cultural receberá um teatro com capacidade para 180 pessoas, totalmente equipado para a apresentação de grandes espetáculos. A nova estrutura fortalece ainda mais o Centro Cultural Sesi Vila Leopoldina, que conta com espaço dedicado à cultura contemporânea e direcionado ao público jovem e aos interessados em novas linguagens e experimentações artísticas. O espaço reúne a Biblioteca e Gibiteca SESI, o Cineclube, o Laboratório de Linguagem Eletrônica e áreas ao ar livre, com atividades diversas.
Indústria e esporte Em 1947, nas comemorações do Dia do Trabalho (1º de maio), o Estádio do Pacaembu recebia a primeira edição dos Jogos Esportivos Operários, iniciativa do sistema das indústrias do Estado de São Paulo. Ainda hoje esse espírito esportivo continua vivo com a realização anual dos Jogos Industriários do SESI – JOIS. Trata-se de uma competição dividida em etapas: Municipal, Estadual, Nacional e Internacional. O SESI Leopoldina tradicionalmente é palco da festa de premiação da etapa que reúne empresas (indústrias e outro segmentos como Correios) da Região Oeste e parte da Região Metropolitana. Atletas e equipes vencedores da edição do Jois deste ano receberam medalhas e troféus. 6 • CIESP OESTE
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saúde
Faça seu prato Iniciativa pioneira do SESI, o programa Alimente-se Bem passa por cidades da Região Metropolitana, com grande adesão da população, e chega ao Espaço Cultural Tendal da Lapa, numa parceria com a Subprefeitura.
Foto: Thiago Liberatore
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Pratos saudáveis e de fácil preparo fazem parte do menu de receitas que o SESI divulga em eventos que organizados em várias regiões do Estado de São Paulo.
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epois de ter percorrido com grande sucesso cidades como Caieiras, Francisco Morato e Embu-Guaçu, o programa Alimente-se Bem marca presença em São Paulo. Desta vez o local escolhido foi o Espaço Cultural Tendal da Lapa (Rua Constança, 72), equipamento público da Subprefeitura da Lapa que recebe essa iniciativa coordenada pelo SESI entre os dias 27 de setembro e 25 de outubro. Programa Educativo (gratuito) criado em 1999, o Alimente-se Bem oferece cursos, com aulas teóricas e práticas de culinária, com a proposta de ensinar a população a preparar diversas receitas utilizando total-
mente os alimentos, inclusive cascas, talos e folhas de frutas, legumes e verduras, evitando o desperdício e, conseqüentemente, reduzindo as despesas com alimentação. Para o subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes, receber o Alimente-se Bem é uma oportunidade de reforçar uma outra iniciativa: a Feira de Orgânicos. “Realizamos no Tendal (todas as quartas-feiras , das 9h às 13h), o Espaço da Cultura de Consumo Responsável com a exposição de produtos orgânicos, eventos de incentivo a economia solidária e oficinas”. Ao passar por Caieiras, o Alimente-se Bem teve a adesão de 390 pessoas. “Foi um sucesso. Espero
Venha crescer com a gente.
Foto: Julia Braga
O Shopping Center Lapa está em plena expansão.
Especialistas do Sesi oferecem dicas e orientações gratuitas à população garantindo o sucesso de um programa que tem atraído a atenção do público em geral
que o programa volte aqui até o final do ano, pois 200 pessoas ficaram na vila de espera”, diz o prefeito de Caieiras Roberto Hamamoto. Receitas didáticas O resultado positivo destacado por Hamamoto é fruto da parceria firmada (no segundo semestre 2005) com as prefeituras das cidades que compõem a Distrital Oeste do CIESP (Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato e Zona Oeste da Capital). “Chegamos a capacitar centenas de merendeiras na Região Metropolitana”, lembra o diretor titular do CIESP, Fábio Ferreira. Segundo ele, as prefeituras estimam uma economia de R$ 1 milhão na compra de alimentos, valendo-se das receitas do Alimentese Bem “Além de comprar frutas e legumes da época, as merendeiras aprenderam a aproveitar melhor os alimentos”, acrescenta Ferreira.
Receitas como panqueca de aveia com soja, carne havaiana, arroz natalino, salada de batatas com cascas de laranja e gelado de café são apenas alguns exemplos dos pratos criados pela equipe do SESI. Os cursos do programa Alimente-se Bem são totalmente gratuitos e têm duração de 10 horas, divididas em 4 aulas de 2h30 cada, sendo uma por semana, onde os alunos aprendem a preparar 12 receitas. Além disso, os participantes recebem noções sobre os alimentos e suas funções, planejamento de compras, reconhecimento dos alimentos e cuidados no armazenamento, higiene e aproveitamento integral dos alimentos e sobras. Os cursos são realizados em 42 Cozinhas Didáticas, instaladas nos Centros de Atividades do SESISP ou nas instalações de empresas ou entidades interessadas em receber essa iniciativa.
Inaugurado há mais de 40 anos na zona oeste de São Paulo, em área de referência no varejo e crescimento imobiliário de alto padrão, o Shopping Center Lapa reforça a sua vocação de sucesso, com a renovação das suas instalações e o lançamento de uma nova ala. Esta é uma excelente oportunidade para empreendedores, que acreditam em trabalho sério e de resultado. Venha conhecer os espaços disponíveis!
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entrevista
Sem rupturas O empresário Rafael Cervone Netto, presidente da Technotex Ltda. e do Sindicato da Indústria Têxtil do Estado de São Paulo (Sinditêxtil-SP), assume interinamente a presidência do CIESP e tem como objetivo completar a estratégia definida na última convenção da entidade.
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Foto: Vitor Salgado
om o desligamento do expresidente Paulo Skaf, candidato ao governo de São Paulo, o CIESP será comandado por Rafael Cervone Netto, que nesta entrevista destaca que a bandeira da entidade - de construir um ambiente favorável, oportuno e competitivo para as indústrias de todo o País - continuará sendo o foco de seu trabalho.
Rafael Cervone Netto assumiu a presidência do CIESP no último dia 1/6. À frente da FIESP ficou Benjamin Steinbruch, diretor-presidente da CSN e do grupo Vicunha.
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Quais as principais iniciativas que serão tocadas pela nova gestão? Completaremos o plano definido na última convenção de trabalho, que tem como focos a inovação como fator de competitividade e a atuação da entidade como agente de transformação local e regional. Vamos continuar agindo de forma integrada com diversas instituições focadas na inovação e com os poderes públicos, universidades, centros de pesquisa e agências de desenvolvimento de todas as regiões do Estado. Nos próximos meses, a meta é continuar atuando como agente facilitador, agilizando processos que impactam diretamente a indústria e o desenvolvimento regional. É por isso que estamos
agregando ao CIESP serviços importantes como os da Junta Comercial, Cetesb, Câmara de Arbitragem e BNDES, entre outros. Em sua opinião, qual o maior desafio frente a uma entidade de peso como o CIESP? Estar à frente de uma entidade com a liderança e a representatividade que o CIESP conquistou é um grande desafio, por isso considero estes dois itens como meus principais legados ao assumir o cargo de presidente. Quais os principais temas de discussão que serão levados ao governo e poder legislativo, tendo em vista as próximas eleições? A interação da entidade com governos e parceiros visa buscar soluções para superar os desafios da indústria e da economia brasileira na ampliação da competitividade, mantendo o País na rota de crescimento econômico. Temos contribuído com a FIESP na discussão de temas como a carga tributária, capacitação de mão de obra, efeitos do câmbio e mercado externo, além da distribuição de energia e gás para a indústria, entre outros.
informe
Competir tem jeito? Numa sociedade cada vez mais globalizada o empresariado que aposta no Brasil continua sendo extremamente penalizado por conta de uma política oficial ditada por burocratas que, fechados em seus gabintes, estão muito distantes da realidade empreendedora.
Foto: Tiago De Carli
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Osvaldo Vicini, gerente geral da JotaeMe Fitafer, avalia questões que interferem diretamente na competitividade das empresas instaladas em território nacional.
s indústrias localizadas no Brasil estão passando nos últimos anos por situações difíceis, seja pelas descabidas práticas arrecadadoras perpetuadas por poderes governamentais, pela ausência de ações para um processo de desenvolvimento integrado, e ainda pelas insanas medidas tomadas pelos burocratas desprovidos de conhecimento do mundo real dos negócios salutares, porém sentados nas cadeiras governamentais e com canetas prontas para penalizar o sistema produtivo brasileiro. É de solar saber que a competitividade da concorrência externa é puramente preço, não são atribuídos as indústrias locais ausência de qualidade, de atendimento ou ainda falta de tecnologia. Recentemente um empresário comentou-me de que havia calculado o preço para certo produto chinês entregue no Brasil e constatou que o preço ofertado pelo produto chinês não cobria os custos da matéria prima, o que caracteriza uma prática de dumping. É neste clima que ouço de uma série de indústrias multinacionais, instaladas no Brasil , manifestarem seu desagrado pelos níveis de preços praticados pela cadeia de fornecedores
locais, e diariamente substituindo estes por fontes de abastecimento externa, que os suportam na manutenção da competitividade através de preços extremamente inferiores aos locais. A completa falta de vontade nas esferas governamentais em relação a uma possível reforma do extorsivo sistema tributário nacional e ainda a manipulação de preços locais por parte de empresas que suprem determinados commodities, contribuem neste clima horrendo que estamos dia após dia mergulhando. É lamentável constatar de que nossa competitividade é prejudicada, não pela tecnologia que dispomos em nossas indústrias, nem pela capacidade dos colaboradores em desenvolver produtos em atestado de arte, mas sim, por políticas e decisões distantes do cenário empreendedor das indústrias.
Serviço JotaeMe Fitafer Endereço: Rua Miguel Segundo Lerussi, 53 – Parque Industrial Franco da Rocha – SP Telefone: (11) 4443-1100 Site: www.jmfitafer.com.br
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evento
Negócios à mesa CIESP Oeste participa de evento multissetorial em São Paulo, onde mais de 30 empresas âncoras nacionais e internacionais tiveram a oportunidade de se relacionar com fornecedores e prestadores de serviços em diferentes segmentos.
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Fotos: Eduardo Fiora
erca de 200 empresas, entre fornecedores e âncoras, reuniram-se em São Paulo, no final de agosto, para mais uma Rodada de Negócios do CIESP. Nesta edição, importantes novidades: três empresas estrangeiras, o Exército brasileiro como comprador e a Aeronáutica, como observadora. Foram realizadas cerca de 2.500 reuniões entre os participantes, o que proporcionou entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões em negócios futuros.
Carmem Entenza, do Playcenter, e Fábio Ferreira durante a Rodada realizado no Clube Homs, que colocou a empresa em contato com vários fornecedores. 12 • CIESP OESTE
O CIESP Oeste participou do encontro levando como âncoras o Exército Brasileiro e o Playcenter. Resultados expressivos O objetivo de encontros desse tipo é dar oportunidade aos associados de fazer contatos com um grande número de fornecedores e novos parceiros. Na Rodada de Negócios a empresa âncora indica um ou mais profissionais na área de compras para participar do evento, destacando os produtos ou serviços que tem interesse em obter propostas. “Com base nestes dados, é organizada uma agenda de entrevistas (com duração de 10 minutos cada) com interessados em fazer negócios com as empresas âncoras”, explica Fábio Ferreira, diretor titular do CIESP Oeste, lembrando que a negociação é feita pelas partes interessadas. “A demanda por produtos que nos interessam é grande. O Exército, como toda organização, tem seu problema de logística e busca redução de custos, principalmente aqueles relacionados à manutenção”, afirmou o coronel Cleber Lopes Camargo, que representa o Comando Logístico do Exército em Brasília.
O órgão de defesa do País esteve, recentemente, em feira organizada pelo CIESP em São Bernardo. “Aquela participação foi bastante útil. Na oportunidade, conhecemos novos materiais que não sabíamos que poderiam ser utilizados pelo Exército”, disse major Luis Carlos Ferreira, que representa o 21º Depósito de Suprimentos da instituição, cuja base está no bairro da Vila Anastácio (região da Subprefeitura da Lapa) Encarregada da área de suprimentos do Playcenter, Carmem Entenza também considerou positiva a participação da empresa no evento. “Temos grandes demandas em áreas como alimentação e ma-
Coronel Cleber Lopes Camargo e major Luis Carlos Ferreira aceitaram o convite feito ao Exército pelo diretor do Ciesp, Fábio Ferreira, e participaram do evento.
nutenção. Essa Rodada de Negócios nos possibilita a formação de uma network”, afirma Carmem. Mesmo com a rodada em andamento, algumas empresas que não se inscreveram compareceram para tentar agendar reuniões. Na abertura do evento, o presidente em exercício do CIESP, Rafael Cervone, ressaltou o progresso que as rodadas alcançaram em todo o Estado de São Paulo. “São experiências gratificantes, que foram
impulsionadas no momento da crise mundial iniciada em 2008. O CIESP viu neste modelo uma oportunidade de apoiar empresas associadas na superação dos problemas decorrentes da turbulência econômica”, destacou. O evento trouxe novidades para quem está acostumado a negociar apenas com companhias nacionais: três empresas estrangeiras - uma argentina e duas colombianas - se reuniram com fornecedores brasileiros.
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associado
A ordem é reciclar Com sede em Franco da Rocha, o grupo Gerplás pode ser considerado modelo de empresa cuja produção fabril protege o meio ambiente ao reaproveitar, diariamente, material residual descartado pelo setor da indústria plástica nacional, transformando-o em novos produtos.
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e ao findar da primeira década do século XXI, cresce cada vez mais a pressão da sociedade sobre as empresas, de modo que elas atuem de forma a respeitar o meio ambiente, há quem tenha abraçado essa causa desde sua entrada no mercado. É o caso do Grupo Gerplás presente desde 1988 no segmento de embalagens plásticas flexíveis, produzidas a partir de matéria-prima reciclada. Com sede em Franco da Rocha, Região Metropolitana de São
Paulo, o grupo é formado pelas empresas Gerplás e Helenpark (fundada em 2005) e produz sacolas, sacos de lixos e bobinas plásticas (usadas para embalar frutas e legumes nos supermercados). As duas empresas situam-se em um parque industrial de 5 mil metros quadrados, desenvolvendo trabalhos que vão desde a recuperação de aparas plásticas, transformação do polietileno para beneficiamento, produção de sacos e sacolas de alta e baixa densidade até a produção de embalagens flexíveis impressas.
Fotos: Tiago De Carli
Espírito empreendedor
Mara Romero explica que o Grupo Gerplás trabalha com práticas industriais totalmente seguras, o que favorece ainda mais a preservação do meio ambiente. 14 • CIESP OESTE
A história da Gerplás é mais um caso bem sucedido daquele operário que, apostando no seu talento e aproveitando oportunidades do momento, decidiu entrar para o mundo do empreendedorismo. Foi isso que aconteceu com Gerson Romero, que após ter trabalhado como ajustador mecânico e frequentado cursos técnicos no SENAI partiu para o mundo de negócios, fundando a Gerplás “Contribuímos para a preservação ambiental a partir da recuperação
de materiais plásticos, que se transformam em matéria-prima para a realização de novos produtos”, afirma Mara Romero, diretora da empresa, que junto com Gerson responde pelos negócios do grupo que hoje se consolida no mercado interno brasileiro com clientes em várias cidades do Brasil. Alta qualidade Diariamente, o Grupo Gerplás recebe caminhões lotados de aparas industriais plásticas que após uma seleção manual são encaminhadas para processos altamente mecanizados. “Compramos materiais descartados por empresas de São Paulo e de outros Estados (Paraná e Santa Catarina)”, explica Mara Romero. As aparas, uma vez processadas, transformam-se em granulado plástico (a partir de uma etapa de moagem). O granulado, então, passa por um processo de extrusão, onde ganha a forma desejada. A extrusão consiste na fabricação de um semi-manufaturado contínuo de plástico ou elastômero. Trata-se
Processo de extrusão é uma das etapas do ciclo que transforma materiais plásticos descartados pelas indústrias em novos produtos como sacolas e sacos de lixo.
de um processamento que ocorre em extrusoras, equipamento constituído basicamente de um tubo contendo um parafuso rosqueado. O plástico em grânulos é alimentado na parte traseira do tubo, sendo conduzido para a parte frontal do tubo pela rosca em rotação. O material formatado é então cortado e separado em lotes prontos para serem comercializados. “Contamos com equipamentos e
máquinas de tecnologia avançada capazes de proporcionar produtos de grande qualidade e que atendem as principais necessidades em embalagens flexíveis”, afirma a diretora da Gerplás. O grupo fundado por Gerson Romero conta, ainda, com frota própria de caminhões e com diversos parceiros de logística planejada. “Com isso garantimos a entrega dos pedidos no prazo estabelecido”, acrescenta Mara.
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meio ambiente
Informar é preciso Subcomitê da Bacia Hidrográfica Pinheiros-Pirapora quer ajustar sintonia fina com a sociedade e começa a definir seu Plano de Comunicação avaliando problemas, elegendo público-alvo e definido estratégias comunicativas.
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Foto: Letícia Lovo
sede do CIESP Oeste abriu as portas do seu auditório, no final de agosto, para mais uma reunião do Subcomitê da Bacia Hidrográfica PinheirosPirapora, organismo que abrange os municípios de Jandira, Pirapora do Bom Jesus, Carapicuíba, Osasco, Santana de Parnaíba, Itapevi, Barueri e São Paulo. Participaram do evento cerca de 30 pessoas entre membros do Subcomitê, jornalistas e facilitadores. Desta vez, o encontro foi centra-
Oficina promovida pelo colegiado do Subcomite abordou a importância do Plano de Comunicação para as ações de conservação e preservação dos recursos hídricos da região. 16 • CIESP OESTE
do numa dinâmica oficina destinada a elaborar as bases do Plano de Comunicação do Subcomitê. O encontro identificou com clareza o público receptor das ações de comunicação que foram definidas ao longo da oficina. Estratégias O público-alvo foi divido em interno (colegiado) e externo: mídia local; administradores e técnicos das prefeituras, técnicos do estado e sociedade civil organizada da sub-bacia. Para difundir as iniciativas do Subcomitê Pinheiros Pirapora foram definidas algumas ferramentas de comunicação, entre elas avisos de pauta para a mídia local, organização de visitas monitoradas. A elaboração final será das jornalistas Rosi Cheque e Vivianne Amaral, ambas da Sinapse, que farão uma matriz de integração das informações levantadas para contribuições do colegiado do Subcomitê. Uma vez finalizado, o Plano de Comunicação deverá orientar as ações de comunicação desenvolvidas pelo Subcomitê Pinheiros-Pirapora nos próximos dois anos.
conveniado
Foco no cliente Nome forte e tradicional no mercado paulistano há mais de 50 anos, a Giardinni Optical aposta numa relação empresa-cliente que deixa de lado o tratamento frio e impessoal para oferecer completa assessoria para quem compra armações e lentes.
Foto: Divulgação
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Anna Paula De Maria segue lições que aprendeu com o seu pai, Carmo De Maria, e coloca o grupo Giardinni Optical entre as melhores empresas do setor.
abe aquela ótica cujo atendimento lembra mais uma rede de fast- food do que uma empresa especializada na venda de armações e lentes? Esqueça tudo isso, pois o dinamismo de uma cidade tão agitada como São Paulo não impede a prestação de serviços focados não mais na simples relação compra e venda, mas sim numa assessoria profissional oferecida para o cliente. Esse é o perfil da Giardinni Optical, fundada em 1957 pelo empresário Carmo De Maria. “Unimos sofisticação e estilo, baseado na harmonização dos contrastes da nossa cidade”, afirma Anna Paula De Maria, diretora da empresa. Sem perder a preocupação com o atendimento, Carmo De Maria repas-
sou para seus filhos a filosofia inicial, baseada no bom atendimento, produtos de qualidade e preços justos. Hoje, o grupo Giardinni Optical conta com cinco lojas e trabalha com as melhores grifes do mercado mundial. “Associados do Ciesp Oeste têm descontos de 15%”, afirma Anna Paula De Maria.
Serviço Giardinni Optical Endereços: Rua Carlos Weber, 276, loja 1 Vila Leopoldina – Telefone: (11) 4432-0021 Rua João Ramalho, 1255 Perdizes – Telefone: (11) 3862-3930 Outras lojas na Vila Buarque e Higienópolis. Site: www.giardinnioptical.com.br
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aconteceu
Foto: Thiago Liberatore
Homenagem Accácio de Jesus, completará, no dia 15 de dezembro, 67 anos de serviços prestados à Companhia Melhoramentos, empresa filiada ao sistema do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) desde 1928, motivo mais do que justo para render-lhe grande homenagem. n
Comunidade A Distrital Oeste apoiou iniciativa da Igreja Videira (neopentecostal), cuja sede fica na Rua Tito, na Lapa, fretando um ônibus que seguiu até um sítio, na região de Mairiporã, onde o pastor Alexandre Armelim organizou um retiro. n
Foto: Divulgação
Dimas de Melo Pimenta II, presidente da Dimep, líder nacional no mercado de produtos para controle de acesso, segurança e ponto, fechou acordo com o CIESP Oeste, de modo a facilitar o cumprimento, por parte das empresas filiadas à instituição, da portaria 1510/09. Por essa lei, empresas que adotam o ponto eletrônico são obrigadas a substituirem as máquinas existentes por outras que contam com emissão de ticket. Associados da Distrital Oeste terão direito a uma bonificação de 17% na compra dos novos dispositivos fabricados pela Dimep. n
Rotary Lapa O diretor-titular do CIESP OESTE, Fábio Ferreira, recebeu em nome da entidade o reconhecimento do Rotary Club São Paulo Lapa pelo apoio dado à revista Lapa Rotária, 2010. A placa homenageando a Distrital Oeste foi entregue pelo presidente do Rotary Lapa, Neville Mordini. n
Ação Lapa O CIESP Oeste, a exemplo do que ocorreu em 2009, participará do mutirão Ação Lapa, iniciativa comunitária no âmbito da inclusão social e responsabilidade ambiental. Este ano, o mutirão (várias ações programadas simultaneamente em bairros da Subprefeitura a da Lapa) acontece no dia 23 de outubro. n 20 • CIESP OESTE
Foto: Divulgação
Foto: Julia Braga
Foto: Letícia Lovo
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ia 10 de setembro, em sua fazenda florestal Levantina, município de Camanducaia, Minas Gerais, a Melhoramentos
assinalou a passagem dos 120 anos de sua fundação. Essa festividade seguiu-se à presença festiva da Editora Melhoramentos na 21ª Bienal
Foto: Divulgação
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A Companhia rejuvenesceu enfatizando o manejo de florestas.”
Internacional do Livro de São Paulo. Ambos os eventos destacaram três fases importantes da vida da empresa. O histórico, que remonta a 1890, cobre o inteiro cumprimento da missão para a qual foi criada em obediência a propósito do governo republicano então instalado: fazer o Brasil alcançar e rapidamente níveis de tecnologia e produção de modernidades iguais aos melhores do mundo. A Melhoramentos respondeu ao apelo nacionalista e fez-se pioneira em material escolar, primeiros cuidados com o ambiente, florestas plantadas, assistência social aos colaboradores e muitos outros pontos. O segundo período foi o da confirmação vocacional da empresa nos ramos gráfico, florestal, na introdução de modernidades com novos papéis, inclusive o higiênico, a serpentina carnavalesca e o festejado primado na produção de celulose em momento em que, por motivo da política mundial, o país não poderia importá-la. A fase assinalada por terceiro e atual foi a da Melhoramentos enfrentando novos tempos. Na área editorial, depois do lançamento de produtos para IPhone, IPad, o primeiro dicionário eletrônico do país assinale-se a difusão da editoria digital. Em 2009, a Companhia rejuvenesceu enfatizando, além da atividade editorial, o plantio e o manejo de florestas, visando a produção de pasta de alto rendimento, conforme reclamos da atualidade, a compatibilização de sua área territorial disponível com as solicitações de espaço feitos pelas zonas periféricas, onde mantém instalações. A assimilação dos 120 anos foi, portanto demonstração de efetivada participação melhoramentina no desenvolvimento do país e a asseveração de que continuam válidos os propósitos que a fundamentaram em 12 de setembro de 1890. 22 • CIESP OESTE
Alfried Plöger Diretor Conselheiro da Companhia Melhoramentos
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