Daqui Perdizes - Edição 282 - Junho de 2021

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EXPEDIENTE

comer e beber

Marca Nominativa no INPI Nº 820.184.896

www. d a quipe rdize s .c o m.br www. d aquipo mpe ia.c o m.br Redação e Publicidade Página Editora R. Marco Aurélio, 780, Vila Romana CEP 05048-000 Telefone 3874-5533 Diretor Ubirajara de Oliveira Reportagem Gerson Azevedo Telefone 3874-5533 redacao@daquiperdizes.com.br

24 comunidade 8 MEIO AMBIENTE Moradores de Perdizes reduzem lixo orgânico.

cultura e lazer 14 SERVIÇO Método ensina como você pode turbinar seu cérebro.

comer e beber 24 CHOCOLATE Marca tradicional cria relação afetiva com a clientela.

Projeto Gráfico Hiro Okita Editoração Eletrônica e Criação Thiago Álan William Gois Publicidade Anita Linetzky e Silvana Baia Telefones: 97133-1808 / 97133-1806 / 97317-6882 vendas@daquiperdizes.com.br Impressão Mar Mar Gráfica e Editora Av. Marechal Rondon, 1020 - Osasco Telefone 3652-5244 Impresso 12 mil exemplares Site - Visitas 30.800/mês Site - Pageviews 113.890/mês Foto da capa Divulgação





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gente

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Solução para o

resíduo orgânico O projeto Composteira da Vila uniu 22 moradores de uma vila de casas em Perdizes. A meta é reduzir ao máximo o descarte de lixo orgânico. Todos ganham com isso, a começar pelo meio ambiente. Caio Lazaneo, é um desses moradores e participou ativamente da elaboração do projeto Composteira da Vila. O morador é cineasta e professor universitário de cinema e audiovisual em duas faculdades: São Judas Tadeu e Faculdade das Américas, que tem um campus aqui na zona Oeste. Ele é se entusiasma quando o assunto é reciclagem e compostagem,

quando se fala em reciclagem. “Sempre fiz reciclagem e eu e a família temos um pequeno minhocário. Mas agora com a composteira que instalamos na vila, todos os moradores podem participar ativamente. Ele explica que a ideia da composteira surgiu em um bate papo com os vizinhos que também têm essa preocupação com resíduos e meio ambiente. “Fomos atrás de


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uma empresa especializada em equipamentos para compostagem mas o orçamento apresentado por eles, consideramos alto e foi descartado”, explica. Caio e os vizinhos não desistiram e foram pesquisando alternativas viáveis e mais baratas através de grupos de internet. Essa garimpagem deu frutos e Caio conta que teve a grata surpresa de ter um retorno do professor Germano Güttler, da Universidade do Estado de Santa Catarina, um especialista no assunto e que é coordenador do Projeto Lixo Orgânico Zero Lages. “Foi fundamental a participação do professor Güttler em nosso desejo da composteira. Ele tem muito conhecimento e especilização em lixo zero. O professor Güttler se ofereceu para passar todas as informações e nos ajudar. Como pagamento apenas pediu para que fizéssemos a divulgação do conceito das composteiras”, lembra. “Nosso objetivo é criar uma comunidade onde todos saibam tratar os resíduos de maneira correta e isso envolve toda a família. É uma forma de não enviar mais resíduos aos aterros sanitários que estão no limite. Afinal, nem todo lixo é lixo. É um sonho coletivo que colocamos em prática. Lixo orgânico em uma composteira vira adubo e pode servir para nossos jardins e outras finalidades. Demos o nome ao projeto de Compostagem da Vila”, diz Caio. Destaca que a participação das crianças é fundamental. “Aqui, no nosso condomínio, as crianças são responsáveis em

Todo morador recebeu seu balde de 5 litros

fazer a coleta de folhas que posteriormente serão trituradas e vão abastecer as composteiras. É um ciclo perfeito. E como disse o professor Güttler, ‘não há meio termo, ou seremos problema ou solução’. Aqui optamos por ser a solução. Optamos pela segunda é claro”, afirma. As composteiras estão no acesso do condomínio e foram construídas seguindo todas as normas técnicas. Caio conta que teve a colaboração da irmã arquiteta e de outros parceiros. “Desta maneira, o custo final ficou 30% mais barato do que o orçamento da empresa que consultamos. Para cada casa, custou R$ 180 e conseguimos parcelar esse valor para ficar mais acessível”. A composteira foi inaugurada em abril e teve uma live com a participação do professor Germano Güttler. O resultado da compostagem ainda não foi coletado. “Esperamos fazer isso em julho”, avisa. A estimativa de Caio e seus vizinhos é


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Cada composteira pode receber 840 litros de resíduos orgânicos.

deixar de descartar 8 toneladas de lixo orgânico por ano, avaliam. “Calculando que cada pessoa gera, em média, 1,3 quilos diário, ao menos 50% é resíduo orgânico e nossa composteira recebe cerca de 23,4 quilo por dia e portanto 700 quilos de resíduo por unidade. Estamos tirando esse volume de resíduo do serviço de coleta municipal sem incentivo ou receber nada em troca. Espero que outras pessoas possam seguir essa cultura. Sonho morar em uma cidade que se faça isso e possa distribuir para a comunidade em geral, o adubo produzido para alimentar parques, hortas comunitárias, creches...” Ao contrário do se diz, a composteira quando bem cuidada não emite cheiro ruim ou desagradável e também não atrai roedores ou outros insetos como baratas e moscas. “A nossa tem cheiro de terra. Quando cheira mal é porque falta circulação de ar”, explica Caio, “aqui, temos uma boa relação de matéria úmida e por isso não emite cheiro. Elas ficam cobertas e em lugar abrigado. O composto também serve de repelente de insetos”. São duas unidades que ficam próximas

do portão de acesso do condomínio. “Cada uma delas tem a capacidade de receber cerca de 840 litros. Temos duas porque precisamos fazer um rodízio entre elas.” Para fazer a manutenção, Caio diz que é simples e não toma muito tempo. “Eu tenho prática porque faço compostagem há cinco anos. São cerca de 15 minutos de trabalho por semana. Aqui temos moradores mais envolvidos e para facilitar nosso trabalho até compramos uma trituradora de folhas. Para cada residência distribuímos um balde com capacidade para 5 litros que recolhem em casa e depois depositam na composteira. Pelo benefício, acho que dá pouco trabalho”, diz o morador. Essa ação comunitária já rendeu muita curiosidade e o condomínio recebe muitas visitas de gente que quer conhecer o sistema. Eles pretendem fazer uma horta comunitária em breve e usar o adubo orgânico das composteiras, é claro. (GA) Instagram @compostagemdavilasp

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CURSO

Método Supera de ginástica cerebral Ginástica cerebral fundamenta-se na aplicação de práticas pedagógicas interdisciplinares do aprendizado, que instigam habilidades diversas do cérebro, provocando uma neuroplasticidade cerebral contínua e progressiva em todas as idades. O método Supera não aplica matérias curriculares. Essa abordagem de treino cognitivo foi criada por Antônio Carlos Guarini Perpetuo, professor do ITA, para suprir uma dificuldade de aprendizado do seu filho. A princípio, utilizou o ábaco, uma ferramenta

milenar de cálculos matemáticos. Para sua satisfação percebeu mudanças em várias habilidades do seu filho. Entusiasmado com o resultado uniu-se a outros profissionais da área pedagógica e da neurociência para criar um programa de treino

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cultura e lazer

Maria Antonia, da unidade Perdizes


CURSO

cognitivo, com grande sucesso visto que está atuando no mercado há mais de 14 anos. Outras ferramentas desenvolvidas são as apostilas de exercícios cognitivos e desafiadores, jogos, neuróbicas, tangram, dinâmicas e jogos da plataforma supera online fazem parte dos roteiros de treino cognitivo proposto pelo método. Atualmente, o método está presente em mais de 350 franquias no Brasil. Todas as unidades seguem o mesmo padrão pedagógico, comercial e gestacional. No entanto, percebe-se a adequação necessária para atender o perfil comportamental de determinada região. Dentre essas franquias, está Maria Antônia de Moraes, gestora da Unidade Supera Perdizes em São Paulo, que apostou no método após vivenciá-lo como aluna por um período. Hoje atua há mais de quatro anos na região e está preparada e amparada com uma equipe pedagógica continuamente treinada e capacitada pelo franqueador, além de, a equipe possuir uma bagagem de formação na área de licenciatura Biológica, Engenharia, Neurociências e Neurologia Experimental. Educadores por amor à profissão e, que acreditam no método. Quando estimulado de forma adequada, e com acompanhamento de um profissional especializado, o cérebro ativa suas conexões sinápticas e melhora suas funções. A ginástica cerebral já é reconhecida por neurologistas e recomendada para idosos que querem se manter ativos e retardar o aparecimento de sintomas de doenças como Alzheimer.

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A unidade Supera de Perdizes

Exercitar o cérebro é fundamental para preservar a memória, uma das funções que mais orientam o ser humano na sua vida cotidiana. As atividades que estimulam as conexões neuronais mantêm o cérebro bem conectado e saudável, garantindo um desempenho efetivo da memória e do pensamento. Para Maria Antônia de Moraes, o importante é fugir de estereótipos e estimular o cérebro, sempre que possível. “Nosso cérebro é o órgão mais importante do nosso corpo e o mais negligenciado. Quando estimulado muitas habilidades cognitivas, como: concentração, memória entre outras são desenvolvidas permitindo resultados de performance mais consistentes em todos os contextos. Não existe cérebro preguiçoso. Independentemente da idade, é possível sempre chegar mais longe”, conclui a empresária. Agende sua aula online ou presencial e diga como se sente ao praticar essa metodologia. (GA) Supera Perdizes Rua Tavares Bastos, 392, Perdizes Telefone 3803-8690 e 96629-0046 (Whats) @superaperdizes Facebook.com/Método SUPERA Perdizes










GASTRONOMIA

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comer e beber

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Doces novidades O chocolate é um dos atrativos da nova loja da Kopenhagen inaugurada neste mês por uma empresária que acredita que a vida pode ser mais doce. A marca Kopenhagen é muito conhecida pela qualidade de seus produtos. Língua de Gato, Nhá Benta, Chumbinho e outras delícias fazem parte da vida de muitos paulistanos e não é de hoje. Tudo começou em 1928 quando o casal de imigrantes da Letônia, Anna e David Kopenhagen, iniciou a produção de marzipan, doce feito com a mistura de amêndoa e açúcar, um clássico da confeitaria europeia, que caiu no gosto dos paulistanos. Daí em diante, a marca cresceu e outros produtos foram criados.


GASTRONOMIA

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E a relação emocional entre clientes e a marca também seguiu o mesmo ritmo. Dessa doce relação, muitas histórias foram traçadas. A empresária Valeria Soria tem uma relação comercial com a Kopenhagen desde 1989 quando inaugurou a sua primeira loja. “Desde então sempre estive ligada à marca. Tenho atualmente duas lojas, uma na rua Cardoso de Almeida e a nova na avenida Professor Alfonso Bovero, que inaugurei em meados de maio”, conta. Valeria lembra que a Kopenhagen sempre criou uma relação afetiva com os clientes. “Conheço gente que se conheceu em uma loja da marca. Outras pediram e foram pedidas em casamento. E até conheço quem compra as lajotinhas em busca de uma doce reconciliação”, são algumas das histórias que presenciou em sua loja da Cardoso de Almeida. “Lojas como as da Kopenhagen”, segundo Valeria, “são lugares onde as pessoas buscam um momento para relaxar e desfrutar de um café bem tirado, comer um chocolate, refletir e se permitir um momento gostoso. Aqui a gente só lida com alegria e sei que fazemos parte da vida de nossos clientes”, afirma. A empresária informa que chegou a ter lojas da Kopenhagen em shoppings e que passou adiante. “Por conta da pandemia o hábito das pessoas mudou e decidi diminuir o ritmo e me concentrar nas lojas do bairro, onde moro desde 2005.” diz.

Um chocolate para aquecer

Entre os diferenciais da Kopenhagen, Valeria destaca que além dos clássicos e tradicionais produtos como a Nhá Benta, a Língua de Gato, para citar alguns, “o cliente tem muitas opções tanto para saborear na loja como levar para casa ou presentear. A marca, por sua vez, sempre lança novos produtos e promove campanhas especiais em datas importantes como o Dia das Mães, Dia dos Namorados, Natal, Páscoa, para citar algumas delas”. Em uma loja Kopenhagen, o cliente tem uma grande variedade de produtos. Tem a linha especial para crianças, onde o gato de pelúcia, mascote da marca, encanta não só aos pequenos. A linha Soul Good, por sua vez, foi pensada para pessoas que têm restrição à lactose e glúten e tem zero adição de açúcar. Há também chocolates com 70% de cacau. Tomar um café a qualquer hora na loja, segundo Valeria, “é um hábito de muitos clientes” e ela lembra que o café servido é especialmente produzido para a Kope-


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Valéria (esq) e a equipe da loja da Alfonso Bovero

nhagen. “É um blend feito especialmente para a marca. Há também a opção do cliente levar o café em cápsulas para saborear em casa. São três tipos: intenso, orgânico e equilibrado. Além da qualidade dos produtos, a loja da Kopenhagen tem opções para quem quer presentear com chocolates. Valeria lembra que na loja há muitas opções. “Desde as embalagens de língua de gato, as de Nhá Benta com recheio de marshmallow, de maracujá e morango e cobertos com chocolate, e as embalagens de bombons trufados entre outros”. Valeria lembra que estão seguindo rigi-

damente os protocolos de higiene recomendados pelas autoridades, ou seja, uso de máscaras, álcool 70 graus para higienização das mãos, distanciamento físico. “Com a vacinação, aos poucos as pessoas podem retomar suas vidas e esperamos que elas se sintam seguras para saborear um café ou um chocolate com toda segurança”. As lojas abrem de 9 às 20 horas, de segunda a sábado e de 10 às 19h nos domingos e feriados. (GA) Kopenhagen Avenida Alfonso Bovero, 638, Pompeia Telefone 3873-4934 e 96543-0938 (Whats) Rua Cardoso de Almeida, 609, Perdizes Telefone 3673-3939 e 95980-8528 (Whats) www.kopenhagen.com.br








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